UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

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1 UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso sem recurso a qualquer experiência que de ser sempre, qualquer que ela aí tenha, fundada num discurso, permite as locuções que não visam em última instância nada de outro que, esse discurso, o estabelecer. (Lacan, L Etourdit, p. 28) Muitas são as possibilidades de se abordar um tema tão específico e, ao mesmo tempo, tão em aberto quanto este da Demanda e Desejo Entrada em Análise. Faço a opção de começar pela clínica e, desta forma, do particular para uma formalização passível de transmissão. Maria começa sua primeira entrevista dizendo: Sabe, estou lhe procurando porque não suporto mais a minha angústia. A angústia nos ensina Freud, é um sinal. Um sinal de que algo não está funcionando bem. É um sinal de que as garantias que sustentavam o sujeito no mundo perderam esta capacidade. Ao ser questionada sobre possíveis acontecimentos que poderiam estar relacionados com o surgimento desta angústia., Maria respondeu: Está tudo absolutamente normal como sempre foi... com exceção de que vou me casar em breve. Mas quanto a isto já está tudo resolvido. Nem quero tocas neste assunto Aí não tenho problema algum. Mas a minha angústia... está insuportável. Até aqui, eu não contei para ninguém. Eu sempre agüentei tudo sozinha. Só agora é que comentei com uma amiga e ela me passou o seu nome... Michel Silvestre, em seu texto Amanhã, a PSICANÁLSE, nos lembra que há uma diferença entre a queixa e o sofrimento. Maria, por exemplo, sofria mentalmente sem, no 1 Texto apresentado no IV Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, BH, 1993

2 entanto, fazer qualquer queixa, até que o casamento próximo trouxe consigo a questão do sexual e com ela um ponto de incerteza, aí onde ela acreditava saber tudo. O sintoma, sendo a primeira mensagem cifrada, plena de sentido, traz em si o ciframento do gozo, que se apresenta com um ponto sem sentido. Enquanto ciframento, o sintoma implica um endereçamento onde ele se decifra. Assim, de acordo com M. Silvestre, o que temos é: de um lado, um sofrimento que os sujeito pode suportar com heroísmo estóico e sem dizer palavra. De outro, os portadores de sintomas que banham seu ambiente com eles, sem sofrerem eles mesmo absolutamente nada. Na medida em que os dois se conectam na mesma pessoa, isto pode produzir uma demanda de análise. Pode produzir, não quer dizer que produza pois, neste ponto em que o sintoma de Maria claudicou e um-a-mais de sofrimento foi acrescentado, ela formulou uma queixa endereçada a alguém que ela supõe saber como lhe restituir a satisfação perdida. Sim, porque havia uma satisfação no seu sofrimento: Eu venho aqui me disse Maria para que você me ensine como é que eu vou fazer com a minha angústia. Lacan, em seu Seminário XI, nos diz que a única coisa que justifica a nossa intervenção como analista é este mal-a-mais que acontece quando o sintoma claudica. No caso de Maria, que é uma profissional séria, que sempre foi a primeira aluna em todos os cursos que fez e que sempre resolveu todas as suas angústias através do saber que encontrava nos mestres e nos livros, o casamento próximo faz desvelar algo que, ao mesmo tempo, é novo e estranho mas também muito familiar. A este ponto estranho-familiar dizendo da inconsistência do Outro que até então era tudo-saber, Lacan vai chamar de objeto a É exatamente o aparecimento, na cena, deste objeto que se apresenta aí, onde o significante falta, que vemos surgir a angústia como sinal. A angústia, portanto, não é um sintoma. Um sintoma é o que se produz, como significação do Outro, na tentativa de prover este objeto a de um envelope formal. E Maria tenta saber como forma de vestir este vazio com os significantes que o Outro possa produzir com resposta às suas queixas.

3 Mas o saber de Maria falhou. O sintoma constituído que lhe sustentava no mundo claudicou e, por isso, acrescentou-se um sofrimento a mais, propiciando a formulação de uma demanda: Eu não dou mais conta e procuro você porque acredito que você sabe... Maria tenta, neste momento, refazer a fratura que sofreu o envelope formal de seu sintoma, instalando no lugar um sujeito que ela supõe saber. Esta é a hora em que uma escolha se impõe àquele a quem é dirigida esta demanda. A escolha é forçada, sem dúvidas, mas a possibilidade está colocada, e se apresenta em função da radicalidade da distinção entre a queixa e o sofrimento: tratar a queixa, ou colocar em causa o sofrimento. Caso se faça a opção por tratar a queixa, oferecendo respostas ou até mesmo modelo de conduta, a suposição de saber estará sendo investida e, assim, cada traço oferecido servirá apenas para recobrir a causa, na esperança da constituição de um eu fortalecido que venha dar conta do sofrimento. O recurso da topologia do gráfico e das superfícies vai nos auxiliar nesta discussão: Posso representar a situação descrita acima, no gráfico do desejo, pelo andar inferior, onde a busca da significação do Outro para restabelecer a satisfação perdida produzira imagens, que, sendo propicias à identificação, vai fortalecer um eu (mol) que vai poder suportar as significações já pré-estabelecidas. A Banda Circular, com suas bordas, superposta ao círculo descrito do gráfico, vai nos dizer da presença de dois sujeitos em cena. Dois sujeitos barrados e desejantes de sentido, na esperança de que possa ser excluída a questão que traz o sem sentido que habita o seio de toda significação. Ao mesmo tempo, aponta para a impossibilidade de se intervir, pois o que vemos são dois caminhos que são percorridos, sem que haja qualquer mudança de posição, ou seja, a cada volta retorna-se ao mesmo lugar. A outra possibilidade, a única para que uma análise possa acontecer, é a de se sustentar este lugar de endereçamento da demanda como vazio. Esta é uma decisão que implica uma certa renúncia. Uma renúncia de gozo. Isto só se dá no momento em que fazemos operacionalizável o desejo do analista. Este desejo, pode ser definido dizendo que ele se resume a dizer não à demanda, para que se possa saber um pouco mais do desejo. Para que se possa saber um pouco mais disto que são as primeiras relações do sujeito com seus objetos.

4 É verdade que para operacionalizar este desejo torna-se fundamental que o analista tenha caminhado, em sua análise pessoal até o ponto em que se encontra a falta do significante no Outro. Até saber de uma certa opacidade subjetiva que permanece incrustada no Outro como resto da passagem da necessidade pelos desfiladeiros do significante. Saber este, único a operar como verdade. Utilizando então a topologia do gráfico, localizo esta passagem, como sendo a do andar inferior para o andar superior. A demanda endereçada a este lugar Outro se depara com este ponto de opacidade subjetiva, que vai dizer da presença primitiva do desejo do Outro como opaca, como obscura. Isto deixa o sujeito sem recurso, desamparado (Hilflos). Se está aí o fundamento disto, que em análise foi explorado, experimentado, situado como a experiência traumática, é também onde se situa o horizonte do ser para o sujeito. É neste intervalo, nesta hiância de entre dois significantes que se coloca a experiência do desejo.. (Lacan, S. VI). A entrada em jogo do desejo do analista, fazendo passar do andar inferior para o andar superior, modifica totalmente a estrutura que, no andar inferior está representada pela Banda Circular. Acontece que, neste ponto de opacidade subjetiva, uma meia torção vai ocorrer, transformando a Banda Circular em uma banda de Moebius, nos dizendo com sua borda única e seu lado único que, na análise, só há um sujeito em questão: o analisante. Com esta modificação é colocada a questão da existência do sujeito a partir do esvaziamento dos significantes da demanda do Outro. Em outras palavras, é quando o envelope formal do sintoma não mais faz frente ao desamparo (Hilflosigkeit) que o sujeito encontra a dor de existir. Para que esta experiência possa ser levada a cabo é fundamental um silêncio. Um silêncio que é muito mais que um simples calar-se. É o silêncio da falta de palavras que coloca o sujeito num lugar de onde ele não tem outra saída senão construir algo. Quando o sujeito busca um significante que poderia representa-lo o matema da transferência nos diz disto. Ele se depara com uma falta e vai, então, se agarrar a um objeto. Ele vai tentar se articular com esse objeto de alguma maneira. E ele o faz a partir dos restos perceptivos que o constituíram num primeiro momento. São as percepções de sua primeira experiência de satisfação e que nunca sofreram tradução de traços de percepção para traços de memória.

5 Alguns destes traços ficam como restos e são estes restos que colocam para o sujeito a pergunta: Que queres? É a partir destes restos que o sujeito vai construir seu fantasia fundamental. Lacan, em seu Seminário XI, nos diz: Não nos interessa explicar porque sua filha é muda. Trata-se de faze-la falar! Ora, o fantasia é mudo. Construído a partir de dois elementos estranhos entre si: Simbólico e Real, se manifesta no Imaginário, pois ele é a posta em cena dos significantes do sujeito. É, pois, fundamental, que se faça falar o sintoma. Para isto é preciso que o analista se cale como fez Freud diante de suas histéricas. Pois ao calar-se, coloca aí uma pergunta a mais. Bibliografia - Lacan, J. Écrits. Édition du Seull, Paris, 1966; - Lacan, J. L Etourdit in Scillicet nº 4. Éditions du Seuil, Paris, 1973; - Lacan, J. Le Séminaire VI Le désir et son interpretation, Inédito. - Lacan, J. Le Séminaire I Les Quatre Concepts Fondamentaux de la Psychanalyse. Édition du Seuil, Paris, 1973; - Silvestre, M. Demain, La Psychanalyse. Navarin Éditeur, Paris, 1987.

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