Questões Prova ANAMT Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo FCMSC/SP

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1 Questões Prova ANAMT 2013 Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo FCMSC/SP

2 Questão 33 Alternativa C

3 Monitorização Avaliação sistemática, contínua ou repetitiva, da exposição à agentes tóxicos, relacionada à saúde de trabalhadores e desenvolvida para implantar medidas corretivas sempre que se façam necessárias.

4 Monitorização biológica da exposição ocupacional Indicador biológico da exposição (IBE): todo e qualquer agente tóxico inalterado e/ou seu metabólito, observados em amostras do organismo do trabalhador exposto, assim como qualquer alteração bioquímica cuja determinação nos fluidos biológicos, tecidos, ar exalado, avalie a intensidade da exposição ocupacional Indicadores de absorção/dose interna: todo e qualquer agente tóxico inalterado e/ou seu metabólito, observados em amostras do organismo do trabalhador exposto Indicadores de Efeito: efeitos biológicos não adversos, que apresentam correlação com a dose interna.

5 Lauwerys, 1991 Substância no ambiente de trabalho Absorção Distribuição (sangue e tecidos) Biotransformação Monitorização ambiental (exposição externa) Monitorização biológica de exposição (dose interna) Metab. ativos Metab. inativos Excreção Ligação a Ligação a sítios críticos sítios não críticos Reparação Produtos de degradação Efeitos não não tóxicos Efeitos adversos (precoces e reversíveis) Lesões pré-clínicas clínicas Monitorização biológica de efeitos (precoces e reversíveis) Vigilância da saúde (dano à saúde)

6 INTENSIDADE DA RESPOSTA I ADEQUADA II ACEITÁVEL III EXCESSIVA IV PERIGOSA LESÕES BIOQUÍMICAS V LETAL MORTE LESÕES BIOQUÍMICAS SINTOMAS CLÍNICOS IRREVERSÍVEIS ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS REVERSÍVEIS SINTOMAS CLÍNICOS REVERSÍVEIS AUSÊNCIA DE SINTOMAS CLÍNICOS LTB HOMEOSTASIA LT INTOXICAÇÃO INTENSIDADE DA EXPOSIÇÃO ESQUEMA DA CORRELAÇÃO EXPOSIÇÃO/ ABSORÇÃO/ EFEITO NOCIVO

7 Questão 41 (alternativa D) Alternativa D

8 Anexo XI da NR 15 Atividades e Operações Insalubres 1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro n.o 1 deste Anexo. 2. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória. 3. "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

9 Questões 18, 29 e 44

10 PRAGUICIDAS Conceitos PRAGA = coisa importuna, designação comum dada aos insetos e moléstias que atacam as plantas e os animais, ou seja, considera-se como praga tudo aquilo que incomoda; PRAGUICIDA (defensivo agrícola, agrotóxico, pesticida) = substância ou mistura de substâncias destinadas a prevenir a ação ou destruir direta ou indiretamente insetos, ácaros, roedores, fungos, nematóides, ervas daninhas, bactérias, e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à lavoura, à pecuária, seus produtos e outras matérias-primas alimentares. (Ministério da Agricultura).

11 PRAGUICIDAS Classificação inseticidas herbicidas fungicidas raticidas desfolhantes dessecantes repelentes Outros.

12 Inseticidas Organofosforados Inseticidas inibidores da acetilcolinesterase; Uso agrícola, doméstico e veterinário; 200 inseticidas no mercado.

13 Organofosforados Classificação derivados do ácido fosfórico (diclorvós, mevinfós e monocrotofós)

14 Organofosforados Classificação derivados do ácido tiofosfórico (paration, diazinon e fenitrotion)

15 Organofosforados Classificação derivados do ácido ditiofosfórico (malation, dimetoato, trition e tiometon)

16 Organofosforados Classificação derivados do ácido tionofosfórico (dipterex)

17 alta lipossolubilidade; Organofosforados Características alta toxicidade aguda; baixa persistência nos meios biótico e abiótico.

18 Organofosforados Toxicocinética absorção: bem absorvidos por todas as vias (oral, dérmica, respiratória) por sua lipossolubilidade; Absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na pele; Biotransformação hepática e eliminada na urina (48 horas), e uma pequena parte vai se localizar nas sinapses de terminações nervosas.

19 BIOTRANSFORMAÇÃO (RICHARDSON, 1995) CLORPIRIFOS C H 3 C H 2 O C H 3 C H 2 O C H 3 C H 2 O C H 3 C H 2 O S P dietil thiofosfato O H + Cl H O S P Cl O N Cl Cl P450 enzima de inactivar N Cl Cl 3,5,6- Tricloropiridinol P450 enzima de activar [O] C H 3 C H 2 O C H 3 C H 2 O O P C H 3 C H 2 O C H 3 C H 2 O dietil fosfato Cl O P O CLORPIRIFOS OXON H 2 O + O H Cl N H O Cl Cl A-esterase enzima de inactivar N Cl Cl 3,5,6- Tricloropiridinol

20 Organofosforados Toxicodinâmica inibição "irreversível" da enzima acetilcolinesterase (AchE).

21 sítio aniônico sítio esterásico acetilcolinesterase NO H 3 C - N + - CH 2 - CH 2 -O - C = O (CH 3 ) 2 acetilcolina + H 2 O CH 3 H 3 C - N - CH 2 - CH 2 OH + HO - C = O (CH 3 ) 2 CH 3 colina ácido acético OH rev. N O irrev. X - P = O X P O OR 1 OR 2 R 1 O OR 2 O enzima fosforilada P = O + Hx R 1 0 OR 2 CH 3 N H C = = NO O P R 1 O OR 2

22 Organofosforados Efeito tóxico síndrome muscarínica: aumento do tônus intestinal, náusea, vômito, diarréia, incontinência urinária, broncoespasmo, miose, bradicardia, aumento de secreção brônquica, lacrimejamento, sudorese; síndrome nicotínica: tremores, espasmos, fasciculações, paralisias, fraqueza muscular, taquicardia, palidez, hiperglicemia, hipertensão; efeitos sobre o SNC: ansiedade, cefaléia, tonturas, ataxia, convulsões, tremores, depressão respiratória, coma; outros efeitos: neurites periférica (manifestação tardia).

23 Organofosforados Diagnóstico Laboratorial determinação da atividade da enzima acetilcolinesterase Tratamento antidotal: pralidoxima (Contrathion ) sintomático: sulfato de atropina

24 CARBAMATOS Derivados do ácido carbâmico (carbaril e propoxur - Baygon )

25 CARBAMATOS Apresentam toxicocinética e toxicodinâmica semelhante aos organofosforados, porém, a inibição da acetilcolinesterase é considerada reversível, uma vez que a ligação carbamato-enzima é pouco estável; O uso de pralidoxima é contra-indicado nos casos de intoxicação por inseticidas carbamatos. O tratamento consiste apenas na utilização de atropina.

26 PIRETRINAS E PIRETRÓIDES São derivados das piretrinas naturais, sendo considerados bastante "seguros" do ponto de vista humano, e portanto, muito utilizado em formulações domésticas. Sendo ésteres, degradam-se rapidamente no ambiente. Apresentam potencial alergênico. Exemplos: aletrina, deltametrina, decametrina, etc.

27 PIRETRINAS E PIRETRÓIDES Toxicocinética Absorvidos por Via Oral e pequena quantidade por via dérmica; Amplamente distribuído por todo o organismo; Alta lipossolubulidade e proteína transportadora no cérebro favorecem a entrada de piretróide no cérebro; Biotransformação: oxidação e hidrólise e eliminados pelos rins.

28 PIRETRINAS E PIRETRÓIDES Toxicodinâmica Tóxicos seletivos do canal de sódio prolongam a corrente de sódio no potencial de ação Tipo I afetam os canais de sódio em membranas de células nervosas, causando descargas neuronais repetidas; Tipo II maior atraso na inativação do canal de sódio persistente despolarização da membrana; Inibem o GABA; Estimulam o canal de cloro.

29 PIRETRINAS E PIRETRÓIDES Quadro Clínico: Toxicodinâmica Pele: eritema, vesículas, parestesias. Via digestiva: dor epigástrica, náuseas, vômitos; Via sistêmica: sonolência, cefaléia, anorexia e fraqueza, fasciculações periféricas; Inalação: coriza, congestão nasal, epirros, broncoespasmo e rinite.

30 PIRETRINAS E PIRETRÓIDES Tratamento Não há antídoto; Observação por 6 horas; Controle das convulsões; Lavagem gástrica até 2 horas após a ingestão.

31 Transmissão do Impulso Nervoso Organoclorados Piretróides Organofosforados e Carbamatos 31

32 Inseticidas Organoclorados 1 Inseticidas sintetizados muito persistentes uso restricto a partir da década de 70; Biopersistência receptores endócrinos (estrogênio e androgênicos); Compostos diferem entre si na toxicocinética mas apresentam similaridade nos sinais e sintomas clínicos em humanos.

33 a) Classificação Inseticidas Organoclorados DDT (diclorodifeniltricloretano) e seus derivados Cânceres, morte pássaros, danos SNC

34 Inseticidas Organoclorados HCH (hexaclorocicloexano)/ BHC e seus homólogos

35 Inseticidas Organoclorados derivados do policlorociclodieno (clordano, aldrin, dieldrin, heptacloro, endrin e endossulfan)

36 Inseticidas Organoclorados derivados do policlorotetipeno (toxafeno ou canfeno clorado)

37 alta lipossolubilidade; Organoclorados Características alta persistência nos meios biótico e abiótico;

38 Organoclorados Toxicocinética absorção: facilmente absorvidos por todas as vias pode ser modificada pelo veículo, presença de gorduras e pelo estado físico; Volatilidade: limitada partículas podem ser inaladas; distribuição: ligação a lipoproteínas 98%; e armazenamento no tecido adiposo (vários anos) DDT deposita-se em todos os tecidos (medula óssea, fígado, rins, coração, SNC e tecido adiposo) Leite materno e tecido fetal.

39 Organoclorados Toxicocinética biotransformação: lenta pelas enzimas microssomais hepáticas; são indutores enzimáticos; Principais mecanismos de biotransformação: descloração, oxidação e conuugação; eliminação: lenta, principalmente pelas vias biliar e uriária.

40 Organoclorados Toxicodinâmica alteram a troca de íons Na+/ K+ na membrana do axônio, interferindo na transmissão do impulso nervoso; Distúrbios no transporte de Cálcio ou na atividade de Ca, Mg ATPase; alteram a concentração de norepinefrina e outros neurotransmissores; carcinogênese discutida. DDT membrana axonal prolongando a abertura dos canais de sódio; Lindano, o toxafeno e o ciclodienos inibição do fluxo nos canais de cloro regulados pelo GABA.

41 Organoclorados Efeito tóxico Estado de hiperexcitabildade no SNC; Convulsão; Cefaléia, Tremores; Parestesias (lingual, face, pescoço);

42 Organoclorados Efeito tóxico agudos: distúrbios gastrintestinais (vômito, diarréia, mal-estar), irritabilidade, apreensão, excitabilidade, distúrbios de marcha, fasciculações musculares; crônicos: anorexia, perda de peso, mal-estar geral, algias diversas, transpiraçao excessiva, reflexos alterados.

43 Sintomáticos; Organoclorados Tratamento Observação no mínimo de 12 horas após a exposição; Controle dos sinais vitais e controle das convulsões; Lavagem gástrica após 2 horas da exposição e Carvão ativado.

44 DDT

45 DDT ocasionar câncer em seres humanos e interfere com a vida animal, causando, por exemplo, o aumento de mortalidade entre os pássaros.

46 HERBICIDAS Passaram a ter uma maior importância nos últimos 20 anos, pois a mão-de-obra para o controle mecânico de ervas daninhas tornou-se escassa e dispendiosa; Podem ser seletivos ou totais, sistêmicos ou de contato, foliares ou de solo; Os sais inorgânicos de As, Cu, Fe foram usados até mais ou menos 1970, quando constatou-se sua alta persistência. Atualmente, são utilizados principalmente compostos orgânicos das seguintes classes:

47 HERBICIDAS derivados dos ácidos fenoxialifáticos 2, 4 D 2,4,5-T

48 Derivados fenólicos HERBICIDAS

49 HERBICIDAS compostos bipiridiliônicos (paraquat e diquat) Paraquat Diquat

50 HERBICIDAS a mistura técnica contendo 2,4-D e 2,4,5-T conhecida por "agente laranja" apresenta como contaminante uma dioxina (TCDD 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-pdioxina), a qual é considerada responsável pelos efeitos carcinogênicos e teratogênicos do produto técnico; o composto bipiridiliônico paraquat é responsável por um grande número de intoxicações intencionais, agindo por lipoperoxidação pulmonar.

51

52

53 Paraquat

54 Paraquat 1,1'-dimetil-4,4'-bipiridina-dicloreto Hidrossolúvel Herbicida o composto bipiridiliônico paraquat é responsável por um grande número de intoxicações intencionais, agindo por lipoperoxidação pulmonar.

55 HERBICIDA PARAQUAT Comercializado sob a forma líquida- 20 a 40% - desde vermelho até o verde Ingestão proposital ou acidental do produto; Acrescidos de odor desagradável e subtâncias eméticas potentes; Uso restringido pelo governo de vários países.

56 HERBICIDA PARAQUAT Toxicocinética Pouco absrovido pela via digestiva (menos que 30%), inalatória ou através da pele íntegra; Apesar de pequena taxa de absorção atinge rapidamente altos níveis séricos; Não se liga a proteínas plasmáticas; Distribui amplamente em todo o organismo rins, pulmões e músculos.

57 HERBICIDA PARAQUAT Toxicocinética Músculo: reservatório liberado lentamente plasma e urina após semanas ou meses de ingestão; Atravessa barreira placentária; ½ vida é longa mais de 24 horas.

58 HERBICIDA PARAQUAT Toxicodinâmica Efeitos cáusticos: lesão após exposição oral, cutânea, respiratória; Mecanismo de ação não elucidado; Lesões nos rins, coração, fígado, pâncreas e músculos processos de óxido redução NADPH e do citocromo P450-redutase (reação de óxido-redução) formação de radicais livres.

59 HERBICIDA PARAQUAT Toxidinâmica Radical instável transfere um elétron para o Oxigênio molecular formando radical superóxido espécie reativa; Radicais peróxidos reagem com outros formando peróxido de hidrogênio e o oxigênio molecular espontâneamente ou na presença de superóxido dismutase; H2O2 naturalmente inativado pela catalase e glutationa peroxidase, mas quando esgotados maior potencial de ação tóxica;

60 HERBICIDA PARAQUAT Toxidinâmica Radical superóxido + H2O2 -- Radical hidroxila Radical hidroxila interage com proteínas ou com as cadeias lipídicas das membranas biológicas iniciando lipoperoxidadção danificando membrana celular.

61 HERBICIDA PARAQUAT Quadro clínico Depende da via de exposição do produto; Trabalhador agrícola ressecamento, descamação, dermatite, unhas com deformações; Gotículas do produto com a via respiratória superiores hemorragia nasal, inflamação, tosse e dor torácica.

62 HERBICIDA PARAQUAT Quadro clínico Ingestão: dor e queimação na boca, garganta e abdome após o efeito corrosivo nas mucosas. Diarréia; Fígado casos moderados e graves destruição dos hepatócitos - icterícias 24 horas; Rins hematúria, proteinúria, oligúria.

63 HERBICIDA PARAQUAT Quadro clínico Alterações pulmonares 2 a 4 dias após a ingestão tosse, dispnéia, Diminuição sat de O2, creptação em base e cianose periférica. Morte insuficiência respiratória excessiva choque falência de múltiplos órgãos.

64 HERBICIDA PARAQUAT Tratamento Não existe antídoto; Manutenção de funções vitais; Não é recomendado o uso de O2 quando não houver hipoxemia altas [O2] aumentam os danos de paraquat; Pcte insuficiência respiratória ventilação mecânica; Lavar pele com água sabão; Uso de carvão ativado

65 Mecanismo de ação paraquat

66 Inseticidas Organoclorados 1 Inseticidas sintetizados muito persistentes uso restricto a partir da década de 70; Biopersistência receptores endócrinos (estrogênio e androgênicos); Compostos diferem entre si na toxicocinética mas apresentam similaridade nos sinais e sintomas clínicos em humanos.

67 a) Classificação Inseticidas Organoclorados DDT (diclorodifeniltricloretano) e seus derivados Cânceres, morte pássaros, danos SNC

68 Inseticidas Organoclorados HCH (hexaclorocicloexano)/ BHC e seus homólogos

69 Inseticidas Organoclorados derivados do policlorociclodieno (clordano, aldrin, dieldrin, heptacloro, endrin e endossulfan)

70 Inseticidas Organoclorados derivados do policlorotetipeno (toxafeno ou canfeno clorado)

71 alta lipossolubilidade; Organoclorados Características baixa toxicidade aguda (relativo a organofosforados); alta persistência nos meios biótico e abiótico;

72 Organoclorados Toxicocinética absorção: facilmente absorvidos por todas as vias pode ser modificada pelo veículo, presença de gorduras e pelo estado físico; Volatilidade: limitada partículas podem ser inaladas; distribuição: ligação a lipoproteínas 98%; e armazenamento no tecido adiposo (vários anos) DDT deposita-se em todos os tecidos (medula óssea, fígado, rins, coração, SNC e tecido adiposo) Leite materno e tecido fetal.

73 Organoclorados Toxicocinética biotransformação: lenta pelas enzimas microssomais hepáticas; são indutores enzimáticos; Principais mecanismos de biotransformação: descloração, oxidação e conuugação; eliminação: lenta, principalmente pelas vias biliar e uriária.

74 Organoclorados Toxicodinâmica alteram a troca de íons Na+/ K+ na membrana do axônio, interferindo na transmissão do impulso nervoso; Distúrbios no transporte de Cálcio ou na atividade de Ca, Mg ATPase; alteram a concentração de norepinefrina e outros neurotransmissores; carcinogênese discutida. DDT membrana axonal prolongando a abertura dos canais de sódio; Lindano, o toxafeno e o ciclodienos inibição do fluxo nos canais de cloro regulados pelo GABA.

75 Organoclorados Efeito tóxico Estado de hiperexcitabildade no SNC; Convulsão; Cefaléia, Tremores; Parestesias (lingual, face, pescoço);

76 Organoclorados Efeito tóxico agudos: distúrbios gastrintestinais (vômito, diarréia, mal-estar), irritabilidade, apreensão, excitabilidade, distúrbios de marcha, fasciculações musculares; crônicos: anorexia, perda de peso, mal-estar geral, algias diversas, transpiraçao excessiva, reflexos alterados.

77 Sintomáticos; Organoclorados Tratamento Observação no mínimo de 12 horas após a exposição; Controle dos sinais vitais e controle das convulsões; Lavagem gástrica após 2 horas da exposição e Carvão ativado.

78 DDT

79 DDT ocasionar câncer em seres humanos e interfere com a vida animal, causando, por exemplo, o aumento de mortalidade entre os pássaros.

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