TOXIDROMES AGUDAS. halogenados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TOXIDROMES AGUDAS. halogenados"

Transcrição

1 TOXIDROMES AGUDAS gases irritantes gases asfixiantes colinérgicos corrosivos hidrocarbonetos altamente hidrosolúveis medianamente hidrosolúveis pouco hidrossolúveis simples químicos ou sistêmicos pesticidas agentes neurotóxicos gerais halogenados

2 TOXIDROME 1 - Gases irritantes altamente hidrossolúveis S Amônia (NH3) Ác. Clorídrico (HCl) Formaldeído (HCHO) Dióxido de enxôfre (SO2) Inalação Efeito tóxico irritante e corrosivo local, por imediata dissolução aquosa nas mucosas expostas e vias aéreas superiores, com inflamação, edema e corrosão de membranas. Não atinge vias aéreas inferiores. Airway

3 TOXIDROME 2 - Gases irritantes moderadamente hidrossolúveis S Cloro (Cl2) Inalação Efeito tóxico irritante e corrosivo local, por dissolução aquosa nas mucosas expostas e vias aéreas superiores e inferiores, com inflamação, edema e corrosão de membranas. Atinge vias aéreas inferiores. Airway Breathing

4 TOXIDROME 3 - Gases irritantes pouco hidrossolúveis S Fosgênio (COCl2) Dióxico de nitrogênio (NO2 ) Inalação Efeito tóxico irritante e corrosivo local, por lenta dissolução aquosa nas membranas alvéolo-capilares expostas, com retardado processo inflamatório e edema pulmonar não cardiogênico. Breathing

5 TOXIDROME 4 - Gases asfixiantes simples S Dióxidode carbono (CO2) Metano (CH4) Propano(CH3CH2CH3) Inalação Deslocamento do oxigênio constituinte norma e proporcional da atmosfera do ambiente, com redução da oferta aos pulmões Cardiovascular Disabilidade neurológica

6 TOXIDROME 5 - Gases asfixiantes químicos ou sistêmicos S Monóxidode carbono (CO) Sulfeto de hidrogênio (H2S) Cianeto de hidrogênio (HCN) Isobutil-nitrito [(CH3)2CHCH2NO2) Inalação Interferência com o transporte do oxigênio e/ou sua utilização pelos tecidos Cardiovascular Disabilidade neurológica

7 TOXIDROME 6 Pesticidas Colinérgicos S Inseticidas carbamatos Pesticidas organofosforados Pele e membranas mucosas Acumulação excessiva de acetilcolina no nível dos receptores colinérgicos neurológicos centrais e periféricos de ambos tipos (muscarínicos e nicotínicos), em decorrência da queda de ação da acetilcolinesterase tecidual Disabilidade neurológica

8 TOXIDROME 7 Agentes Colinérgicos neurotóxicos S Agentes neurotóxicos Inalação, pele e membranas mucosas Acumulação excessiva de acetilcolina no nível dos receptores colinérgicos neurológicos centrais e periféricos de ambos tipos (muscarínicos e nicotínicos), em decorrência da queda de ação da acetilcolinesterase tecidual Disabilidade neurológica

9 TOXIDROME 8 Corrosivos S Ácidos em geral. Ácido fluorídrico e fosfórico Bases (hidróxidos de potássio, sódio e amônia) Inalação, pele e membranas mucosas Efeito tóxico irritante e corrosivo local decorrente da ação sobre os tecidos Airway Cardiovascular

10 TOXIDROME S 9 Hidrocarbonetos em geral e halogenados Propano, ciclohexano, naftas, gasolina Tolueno, benzeno, Clorofórmio, halotano, tetracloroetileno, percloroetano Inalação de gases e vapores Inalação pode causar sonolência ao ponto de narcose (depressão profunda de SNC estupor ou coma), irritabilidade cardíaca decorrente de sensibilização das fibras às catecolaminas endógenas (epinefrina e norepinifrina) Cardiovascular Disabilidade neurológica

11 Intoxicação por pesticidas colinérgicos organofosforados carbamatos Têm como fundamento a atividade da acetilcolina como neurotransmissor, abrindo os canais de sódio nas membranas: Gânglios autonômicos Terminações parassimpáticas pós-gangionares Terminações simpáticas pós-gangionares glandulares Placas motoras esqueléticas Acetilcolinatransferase x acetilcoa x acetilcolinesterase (hidrólise) Receptores nicotínicos (gânglios autonômicos S e PS, suprarrenais, junções neuromusculares) Receptores muscarínicos (parassimpáticos músculos lisos e glândulas) Estimulação vagal diminui FC, DC, PA e secreções aumenta peristalse e relaxa esfícteres

12 Localização anatômica dos receptores muscarínicos e nicotínicos Sistema Nervoso Periférico Sistema Neuro endócrino Sistema Nervoso Central Gânglio Autonômico Simpático Nicotínico Parassim pático Nicotínico Junção Neuro muscular Junção efetora Parasimpática Medula da Suprarenal Nicotínico Muscarinico Nicotinico Nicotínico e Muscarínico

13 Sinais e sintomas na intoxicação por inibidores da colinesterase Sistema Nervoso Periférico Muscarínicos Diarréia Urinação Miose Bradicardia, Broncorréia, Broncoespasmo Emesis Lacrimejamento Salivação, Secreção, Sudorese Nicotínicos Midríase Taquicardia Weakness Hipertensão Hiperglicemia Fasciculação Sistema Nervoso Central Confusão Convulsão Coma

14 Intoxicação por pesticidas colinérgicos Efeitos periféricos muscarínicos (mnemônico SLUDGE) Salivação Lacrimejamento Urina Defecação Gastroenterite - Emesis Efeitos periféricos nicotínicos (mnemônico MTWHF) MidrÍase Taquicardia Weakness Hipertensão Fasciculação Sinais e sintomas Respiratórios Cardiovasculares Neurológicos Pele e mucosas Gastrointestinais Hepáticos Genitourinários Atendimento Imediato Airway oxigênio/secreções Breathing coma?ventilando? Cardiovascular monitorar FC e PA Disability (neuro) consciência e convulsões* Exposure descontaminar * Glicemia e oxigenação + Benzodiazepínicos + Antídotos

15 Intoxicação por pesticidas colinérgicos Inibidores da acetilcolinesterase geram maior ação da acetilcolina na estimulação das placas motoras e são empregados no tratamento da miastenia gravis e na interrupção das anestesias gerais que necessitaram bloqueio motor extensivo; os organofosforados e os carbamatos inibem a acetilcolinesterase, com efeitos do mesmo tipo e magnitude, porém os carbamatos inibem de forma reversível; A atropina (antídoto não específico) bloqueia os receptores colinérgicos, regredindo as manifestações muscarínicas do excesso de acetilcolina. Tem pouco efeito sobre os receptores autonômicos pós gangionares e nas placas motoras. Aumenta a FC, a velocidade AV, faz brocodilatação, diminui as secreções e a motilidade gastrointestinal; Antídoto específico é a PRALIDOXIMA.

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar Colinérgicos Sinapses Colinérgicas e Receptores 1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Receptores muscarínicos

Leia mais

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos Colinérgicos Sinapses Colinérgicas e Receptores 1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia 2) Neurônio pós ganglionar

Leia mais

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Prof. Dr. Gildomar

Leia mais

Farmacologia Autonômica colinérgica

Farmacologia Autonômica colinérgica Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia Autonômica colinérgica Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DIVISÃO DO SN SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO MIDRIASE E MIOSE clic Quem não tem colírio, usa óculos escuros... Raul Seixas http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/ma Salivação MEDO, PANICO, TERROR Reação de urgência

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina Universidade Federal do Ceará Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia Humana Você levanta subitamente de manhã, acordado pelo despertador. Sua cabeça que estava no mesmo nível

Leia mais

A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos

A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos As diferentes respostas a esses agentes são influenciadas

Leia mais

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto A habilidade mais marcante do sistema nervoso baseiam-se nas interações entre os neurônios conectados. O grande número de neurônios e interações entre estas

Leia mais

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO Prof. Dr. Oswaldo José Gola SISTEMA NERVOSO AUTONOMO - Sistema responsável pelo controle das funções viscerais como pressão arterial,

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1 Principais alterações genéricas da função cardiorespiratória na resposta aguda ao esforço aeróbio Exercício Físico Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROF. PEDRO OLIVEIRA HISTÓRICO FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA * CLAUDE BERNARD (1813 1878) ANATOMIA * WALTER GASKELL (1847 1925) * JOHN LANGLEY (1852

Leia mais

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Agentes químicos: definição e classificação Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Definição Substâncias que reagem quimicamente com o organismo humano provocando lesões mediatas

Leia mais

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Agentes químicos: definição e classificação Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Definição Substâncias que reagem quimicamente com o organismo humano provocando lesões mediatas

Leia mais

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo U N I T XI Textbook of Medical Physiology, 11th edition Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Slides by David J. Dzielak, Ph.D. GUYTON & HALL Organização do Sistema Nervoso Autônomo Sistema motor dos órgãos

Leia mais

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues INTOXICAÇÕES EXÓGENAS

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues INTOXICAÇÕES EXÓGENAS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues INTOXICAÇÕES EXÓGENAS 1 CONCEITO Intoxicação é o prejuízo causado em sistemas orgânicos (nervoso, respiratório, cardiovascular, etc.) devido à absorção de alguma

Leia mais

Intoxicações Exógenas

Intoxicações Exógenas Intoxicações Exógenas Dr. José Sabino de Oliveira josesabinodeoliveira@gmail.com Definição Intoxicações exógenas agudas podem ser definidas como as consequências clínicas e/ou bioquímicas devido a exposição

Leia mais

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais.

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central Sidney Sato, MSC Encéfalo Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. 1 Áreas de Brodmann Obs: Áreas 1,2,3 : área

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO . Em situação de desnutrição proteica severa, a pressão osmótica do plasma sanguíneo fica abaixo do normal e, consequentemente, ocorrera acúmulo de líquido intersticial nos tecidos periféricos do organismo

Leia mais

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? Controle Nervoso do Movimento Muscular Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 SNC Encéfalo Medula espinhal Encéfalo - Divisão anatômica Cérebro Cerebelo Tronco encefálico 2 Condução: Vias ascendentes

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA INFORMATIVA: NOTIFICAÇÃO DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA POR AGROTÓXICOS NO SINAN O Brasil atualmente é o maior consumidor mundial de agrotóxicos,

Leia mais

TECIDO NERVOSO (parte 2)

TECIDO NERVOSO (parte 2) TECIDO NERVOSO (parte 2) Profª Patrícia Mendes Disciplina: Histologia Geral e Embriologia Curso: Medicina Veterinária www.faculdadevertice.com.br Propagação do impulso nervoso A membrana do axônio permite

Leia mais

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes ! (MPA)! Introdução! Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento! Reduzir o estresse! Promover analgesia e miorrelaxamento! Potencializar fármacos indutores anestésicos! Minimizar os

Leia mais

Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho

Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho Neurotoxicologia Local de ação e tipo de lesões causadas nas intoxicações por substâncias

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Autônomo Profa. Aline ourão CONCEITOS CHAVE acetilcolina e acetilcolinesterase receptores colinérgicos: muscarínicos e nicotínicos fármacos: anticolinérgicos, anticolinesterásicos e anticolinérgicos

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo I Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo Organização e função 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático

Leia mais

inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural

inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural Substância neurotóxica? inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural Neurotoxicidade? a capacidade de algumas substâncias de induzir efeitos

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO FÁRMACOS QUE ATUAM NOS SISTEMAS NERVOSOS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO FÁRMACOS QUE ATUAM NOS SISTEMAS NERVOSOS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 1 FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO FÁRMACOS QUE ATUAM NOS SISTEMAS NERVOSOS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO Prof. Dr. Eric Schmidt Rondon Campo Grande, 2011 2 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ANATOMOFISIOLOGIA...

Leia mais

AUTORES: Solange Alves Canavieiras Gigliola Marcos Bernardo de Lima; Ednilza Pereira Farias Dias

AUTORES: Solange Alves Canavieiras Gigliola Marcos Bernardo de Lima; Ednilza Pereira Farias Dias TÍTULO: COMPARAÇÃO ENTRE OS AGENTES TÓXICOS ENVOLVIDOS NAS INTOXICAÇÕES POR RATICIDAS NOTIFICADOS AO CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DA PARAÍBA (CEATOX/PB) E A SINTOMATOLOGIA DESENVOLVIDA AUTORES: Solange

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo I Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo Organização e função 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático

Leia mais

SISTEMA MOTOR VISCERAL

SISTEMA MOTOR VISCERAL SISTEMA MOTOR VISCERAL SOMÁTICO Aferente ou Sensorial Sistema Nervoso VISCERAL Eferente ou Motora Sistema Nervoso Autônomo Divisão Simpática Divisão Parassimpática Divisão Entérica Órgãos Viscerais Gerais

Leia mais

Sistema Nervoso Parassimpático. = Sistema Nervoso Colinergico

Sistema Nervoso Parassimpático. = Sistema Nervoso Colinergico Sistema Nervoso Parassimpático = Sistema Nervoso Colinergico Neurotransmissor SNP H 3 C CH 2 CH 2 NMe 3 Acetilcolina (Act) Conduz a efeitos opostos ao do sistema nervoso simpático: Relaxamento do músculo

Leia mais

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica UNIP Disciplina: Farmacologia Geral Professora: Michelle Garcia Discacciati Aula 3: SNA Farmacologia da Transmissão adrenérgica ATENÇÃO ALUNO: esta transparência é apenas um roteiro para ser dado em aula.

Leia mais

1. Aspectos anátomo-funcionais do SNA 2. Histórico 3. Definição 4. Síntese e Liberação da ACh

1. Aspectos anátomo-funcionais do SNA 2. Histórico 3. Definição 4. Síntese e Liberação da ACh DROGAS COLINÉRGICAS E ANTICOLINÉRGICAS 1. Aspectos anátomo-funcionais do SNA 2. Histórico 3. Definição 4. Síntese e Liberação da ACh 5. Classificação - Tipo de Receptor - Mecanismo de Ação das Drogas 6.

Leia mais

Fisiologia da motilidade

Fisiologia da motilidade Fisiologia da motilidade Acoplamento excitação-contração Pedro Augusto CM Fernandes 2017 Dep. Fisiologia. Sala 317 E-mail:pacmf@usp.br Junção neuromuscular Junção neuromuscular Neurônio induz contração

Leia mais

Exercícios de Coordenação Nervosa

Exercícios de Coordenação Nervosa Exercícios de Coordenação Nervosa 1. Observe a estrutura do neurônio abaixo e marque a alternativa correta: Esquema simplificado de um neurônio a) A estrutura indicada pelo número 1 é o axônio. b) A estrutura

Leia mais

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 SNC Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos,

Leia mais

Bloqueadores Neuromusculares Despolarizantes. Profa. Dra. Eliana Marisa Ganem Depto. Anestesiologia FMB UNESP

Bloqueadores Neuromusculares Despolarizantes. Profa. Dra. Eliana Marisa Ganem Depto. Anestesiologia FMB UNESP Bloqueadores Neuromusculares Despolarizantes Profa. Dra. Eliana Marisa Ganem Depto. Anestesiologia FMB UNESP BNM Compostos Amônio Quaternário mimetizam nitrogênio quaternário da Ach (cargas

Leia mais

Intoxicações Exógenas

Intoxicações Exógenas Curso de Especialização em Emergência e Terapia Intensiva Intoxicações Exógenas Recife, 23 de agosto de 2013 Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Objetivos da Aula Identificar a Epidemiologia das intoxicações

Leia mais

CASOS CLÍNICOS. TOXICOLOGIA CARBAMATOS R1 Renata R2 Maysa Profa Palmira Profa Alessandra

CASOS CLÍNICOS. TOXICOLOGIA CARBAMATOS R1 Renata R2 Maysa Profa Palmira Profa Alessandra CASOS CLÍNICOS TOXICOLOGIA CARBAMATOS R1 Renata R2 Maysa Profa Palmira Profa Alessandra CASO 1 ATENDIMENTO POR TELEFONE Data: 30/03/14 18:00h ID: Paciente, sexo feminino, 63 anos, de Ituverava. HMA: Paciente

Leia mais

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera POLUIÇÃO DO AR A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera da Terra há bilhões de anos Pela presença

Leia mais

Sistema Respiratório. Superior. Língua. Inferior

Sistema Respiratório. Superior. Língua. Inferior Sistema Respiratório Língua Superior Inferior Funções 1. Troca de gases entre a atmosfera e o sangue. 2. Regulação homeostática do ph corporal 3. Proteção contra substâncias irritantes e patógenos 4. Vocalização

Leia mais

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Jonas Alves de Araujo Junior Graduação: Universidade Estadual de Londrina- UEL Aprimoramento: Faculdade de Medicina de Botucatu-

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia I. Giana Blume Corssac

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia I. Giana Blume Corssac 2017 CURSO DE EXTENSÃO Neurofisiologia I Giana Blume Corssac Tópicos da aula: Bioeletrogênese Potenciais de membrana Transmissão sináptica Sinapses Neurotransmissores Sistema nervoso autônomo Bioeletrogênese

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : SISTEMA AUTÔNOMO 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático SNParassimpático SNEntérico

Leia mais

Sistema Nervoso Somático ou voluntário

Sistema Nervoso Somático ou voluntário Sistema Nervoso periférico Divisão e organização Constituintes Função Prof. A.Carlos Centro de Imagens e Física Médica - FMRP Aferente Nervos, raízes e gânglios da raiz dorsal SNP Somático Sistema nervoso

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE EFETORES SNP MOTOR SNP SENSORIAL. SNC Encéfalo Medula espinhal

SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE EFETORES SNP MOTOR SNP SENSORIAL. SNC Encéfalo Medula espinhal Sistemanervoso SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE SNS SNA Receptorese neurônios somáticose dos sentidos especiais Receptorese neurônios sensorias autonômicos SNC Encéfalo Medula espinhal

Leia mais

TOXICOLOGIA: histórico. Toxicologia Moderna ( )

TOXICOLOGIA: histórico. Toxicologia Moderna ( ) TOXICOLOGIA: histórico Toxicologia Moderna (1900 - ) Evolução do faturamento líquido da industria química no Brasil (1995-2006) Evolução da produção da industria química no Brasil (1990-2006) Produção

Leia mais

ENVENENAMENTO POR CARBAMATO: RELATO DE CASO Wellison Nóbrega de Oliveira 1 Erick Xavier da Silva 2 Janaina Ribeiro de Sousa 3

ENVENENAMENTO POR CARBAMATO: RELATO DE CASO Wellison Nóbrega de Oliveira 1 Erick Xavier da Silva 2 Janaina Ribeiro de Sousa 3 Derecho y Cambio Social ENVENENAMENTO POR CARBAMATO: RELATO DE CASO Wellison Nóbrega de Oliveira 1 Erick Xavier da Silva 2 Janaina Ribeiro de Sousa 3 Fecha de publicación: 01/04/2014 RESUMO O Carbofurano

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Central Periférico Autônomo Somático Simpático Parassimpático Ação integradora sobre a homeostase corporal. Respiração

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

Sistema nervoso autonómico

Sistema nervoso autonómico Sistema nervoso autonómico SNS vs SNP O SN simpático prepara o corpo para a acção, o SN parassimpático regula o repouso e as funções vegetativas. Ambos os sistemas exercem um controlo fisiológico contínuo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Departamento / Setor Departamento de Ciências Fisiológicas Nome da Disciplina FISIOLOGIA HUMANA E

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CANAIS IÔNICOS E BOMBAS CONDUÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS (SINÁPSES QUÍMICAS E ELÉTRICAS) SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por células altamente especializadas, os neurônios transmitem mensagens elétricas interligando os centros nervosos aos órgãos-

Leia mais

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue.

Leia mais

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Coordenação Nervosa Cap. 10 Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula

Leia mais

13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor

13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor Movimento 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor 1 Movimento Componentes Celulares e Funcionamento do Sistema Nervoso 2 O Sistema nervoso desempenha importantes funções, como controlar funções orgânicas

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tecido nervoso Principal tecido do sistema nervoso Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO Profa. Msc. Ângela Cristina Ito DIÁLOGO ABERTO Thiago, Lucas e Gustavo

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia O Músculo Estriado Esquelético Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia O Músculo Estriado Esquelético Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda Aspectos físicos do envelhecimento Profa. Dra. Bruna Oneda Controle autonômico do coração Sistema cardiovascular Aumento da massa cardíaca na ordem de 1g a 1,5g ao ano Aumento da espessura do ventrículo

Leia mais

Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC

Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC ANESTÉSICOS LOCAIS 1- CONCEITO 2- O MECANISMO

Leia mais

Sete anestésicos inalatórios atualmente utilizados: óxido nitroso, halotano, metoxiflurano, enflurano, isoflurano, desflurano e sevoflurano.

Sete anestésicos inalatórios atualmente utilizados: óxido nitroso, halotano, metoxiflurano, enflurano, isoflurano, desflurano e sevoflurano. Óxido nitroso, clorofórmio e éter: primeiros anestésicos utilizados em anestesia geral; Sete anestésicos inalatórios atualmente utilizados: óxido nitroso, halotano, metoxiflurano, enflurano, isoflurano,

Leia mais

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Climatização Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Contaminantes Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Profa. Dra. Giani Cavalcante

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Profa. Dra. Giani Cavalcante FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Profa. Dra. Giani Cavalcante ASPECTOS ANÁTOMO- FUNCIONAIS DO SNA FÁRMACOS COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS DEFINIÇÕES COLINÉRGICOS Drogas que mimetizam os efeitos

Leia mais

Toxicologia. Armando Meyer NESC/UFRJ

Toxicologia. Armando Meyer NESC/UFRJ Toxicologia Armando Meyer NESC/UFRJ TOXICOLOGIA TODA SUBSTÂNCIA QUÍMICA É TÓXICA! TODA SUBSTÂNCIA QUÍMICA É CAPAZ DE PRODUZIR UM EFEITO ADVERSO TOXICOLOGIA Era do Iluminismo Paracelsus (1493-1541) Considerado

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

Endereço da Empresa: Av. Roberto Simonsen, 1459 Poço Fundo Paulínia SP. Telefone: ( 19 ) Fax: ( 19 )

Endereço da Empresa: Av. Roberto Simonsen, 1459 Poço Fundo Paulínia SP. Telefone: ( 19 ) Fax: ( 19 ) 1. Identificação do Produto e da Empresa: Nome do Produto: Nome da Empresa: Tagma Brasil Ltda. Endereço da Empresa: Av. Roberto Simonsen, 1459 Poço Fundo Paulínia SP. Telefone: ( 19 ) 3874-7000 Fax: (

Leia mais

Sistema Nervoso. BIOLOGIA YES, WE CAN! Prof. Thiago Moraes Lima

Sistema Nervoso. BIOLOGIA YES, WE CAN! Prof. Thiago Moraes Lima BIOLOGIA YES, WE CAN! Prof. Thiago Moraes Lima 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

Farmacologia do SNA parassimpático I Soraia K P Costa - Sala 326 ICB-I/USP

Farmacologia do SNA parassimpático I Soraia K P Costa - Sala 326 ICB-I/USP Farmacologia do SNA parassimpático I Soraia K P Costa skcosta@usp.br - Sala 326 ICB-I/USP Objetivos da aula 1. Casos clínicos 2. Introdução/Revisão Estimulantes de receptores e Inibidores Colinesterase

Leia mais

FORMULÁRIO I - Roteiro de Atividades Didáticas, Teóricas e Práticas/1ºsem.2018

FORMULÁRIO I - Roteiro de Atividades Didáticas, Teóricas e Práticas/1ºsem.2018 FORMULÁRIO I - Roteiro de Atividades Didáticas, eóricas e Práticas/1ºsem.2018 DISCIPLINA: Fisiologia CÓDIGO: RCG2020 DIA DO DIA DA HORÁRIO MÊS SEMANA Início Final URMA 26/02 2ª feira 19h 21:45h odos 27/02

Leia mais

PARATION PARATHION. Numero CAS: Numero NIOSH: RTECS TF4550. Numero ONU: Composicao: Descricao: Propriedades Fisico-Quimicas:

PARATION PARATHION. Numero CAS: Numero NIOSH: RTECS TF4550. Numero ONU: Composicao: Descricao: Propriedades Fisico-Quimicas: PARATION PARATHION Sinonimia: 0,0? DIETIL 0? (p? NITROFENIL) FOSFOROTIOATO; ETIL PARATION; ÁCIDO FOSFOROTIÓICO; 0, 0? DIETIL 0? p? NITROFENIL; ÉSTER 0,0? DIETIL 0 (p? NITROFENIL) TIOFOSFATO; DIETIL PARATION;

Leia mais

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Sistema nervoso - II Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Nervo olfatório Nervo óptico Nervo oculomotor, troclear e abducente Nervo trigêmeo Nervo facial Nervo vestíbulo-coclear Nervo

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Diferenças entre SNMotor e SNAutônomo: a) função: controla funções involuntárias mediadas pela atividade de fibras musculares

Leia mais

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Neurônios Conduzem informações através de sinais elétricos Movimentos de íons através da membrana celular Correntes iônicas codificam

Leia mais

Segurança nas Ações de Saúde. Toxicologia

Segurança nas Ações de Saúde. Toxicologia Toxicologia É a ciência que estuda os efeitos adversos produzidos pela interação de agentes químicos com sistemas biológicos. O objetivo básico é prevenir, diagnosticar e tratar as intoxicações provocadas

Leia mais

PÓS-COLHEITA GRAOLIN 500 EC LINHA. Marca Comercial: Registro no MAPA: Ingrediente Ativo (Nome Comum): Ingrediente Ativo (Nome Químico): Nº CAS:

PÓS-COLHEITA GRAOLIN 500 EC LINHA. Marca Comercial: Registro no MAPA: Ingrediente Ativo (Nome Comum): Ingrediente Ativo (Nome Químico): Nº CAS: GRAOLIN 500 EC LINHA PÓS-COLHEITA AGORA SEUS GRÃOS ARMAZENADOS ESTARÃO MAIS PROTEGIDOS Marca Comercial: Graolin 500 EC Registro no MAPA: 0515 Ingrediente Ativo (Nome Comum): Pirimifós-Metílico (Pirimiphos-Methyl)

Leia mais

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e FARMACODINÂMICA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Princípio básicob A droga deve se ligar a um constituinte celular (proteína - alvo) para produzir uma resposta farmacológica. Proteínas alvos para ligação

Leia mais

INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO

INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO Transmissões nervosas em insetos Células nervosas neurônios com 2 filamentos Axônio Filamento longo que conduz os impulsos nervosos para fora da célula. Dendrito

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

SISTEMA NERVOSO. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS SISTEMA NERVOSO Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS SISTEMA NERVOSO encéfalo Sistema nervoso central (SNC) medula espinal nervos Sistema nervoso periférico (SNP) gânglios SISTEMA NERVOSO TECIDO NERVOSO

Leia mais

Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 Divisão funcional do SN SNC Encéfalo Medula espinhal 2 Composição do sistema nervoso central HEMISFÉRIOS CEREBRAIS O Encéfalo

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS AULA 4 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Liso Fibras menores Revestimento de órgãos: Trato gastrointestinal Vasos sanguíneos

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA 3 o TRIMESTRE DE 2015

PROVA DE BIOLOGIA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROVA DE BIOLOGIA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROFa. FLÁVIA CARLETE NOME Nº 8º ANO A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É terminantemente proibido o uso de corretor. Respostas com corretor serão

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência Urgência e Emergência CHOQUE Choque Um estado de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Dica: Em TODOS os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e, consequentemente, um

Leia mais

Organização do Sistema Nervoso e Sinapses. Fonte:

Organização do Sistema Nervoso e Sinapses. Fonte: Organização do Sistema Nervoso e Sinapses Fonte: http://supercerebro.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/08/shutterstock_3478497.jpg Introdução O sistema nervoso (SN) e o sistema endócrino são responsáveis

Leia mais

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria Arterial Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria arterial Por quê a Gasometria se temos o Oxímetro de pulso e Capnógrafo? Gasometria Arterial

Leia mais

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO SISTEMA NERVOSO REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO Sistema nervoso x Sistema hormonal Interpretar estímulos e gerar respostas Percepção das variações do meio (interno e externo) Homeostase = equilíbrio Tecido nervoso

Leia mais

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo;

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo; CONCEITOS PRELIMINARES Remédio; Medicamentos; Medicação; Fármaco; Droga; Eventos Adversos de Medicamentos (EAM). EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM Associado ou não à um dano ao paciente. É o caminho

Leia mais

Identificar a causa (exaustão de auto, gás, aerossóis) Remoção da cena Manter vias aéreas abertas Suporte básico de vida Ligar para o CCI Chamar

Identificar a causa (exaustão de auto, gás, aerossóis) Remoção da cena Manter vias aéreas abertas Suporte básico de vida Ligar para o CCI Chamar tóxico ou veneno Qualquer substância nociva que, quando introduzida no organismo, provoca alterações em um ou mais sistemas INTOXICAÇÕES E ENVENAMENTOS Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência fisiológicos

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SNA Via motora autônoma neurovegetativa nível subcortical simpática e parassimpática SNA SNA opera por reflexos viscerais sinais sensitivos de partes do corpo enviam impulsos ao

Leia mais

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas

Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas Coração Vasos sanguíneos: artérias veias capilares Sangue: plasma elementos figurados: Hemácias Leucócitos plaquetas Localização Localizado no tórax na região do mediastino limitado pelos pulmões nas laterais

Leia mais

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: FISIOLOGIA GERAL Código da Disciplina: NDC108 Curso: Odontologia Período de oferta da disciplina: 2 o P. Faculdade

Leia mais

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO Digestão Intracelular e Extracelular Digestão Exclusivamente Intracelular Protozoários e esponjas Digestão Extracelular e Intracelular Moluscos bivalves, celenterados e platelmintes Anatomia Funcional

Leia mais

Sistema Nervoso Cap. 13. Prof. Tatiana Setembro / 2016

Sistema Nervoso Cap. 13. Prof. Tatiana Setembro / 2016 Sistema Nervoso Cap. 13 Prof. Tatiana Setembro / 2016 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula

Leia mais

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a determinação da solubilidade de compostos orgânicos através de um estudo sequencial com solventes situando

Leia mais