1. Aspectos anátomo-funcionais do SNA 2. Histórico 3. Definição 4. Síntese e Liberação da ACh
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- Thomaz Barata da Rocha
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1 DROGAS COLINÉRGICAS E ANTICOLINÉRGICAS
2 1. Aspectos anátomo-funcionais do SNA 2. Histórico 3. Definição 4. Síntese e Liberação da ACh 5. Classificação - Tipo de Receptor - Mecanismo de Ação das Drogas 6. Drogas Colinérgicas e Anticolinérgicas
3 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
4 NeuroBiol/SNA.jpg
5 SNA - Divisão Anatômica S N C S N P C T L S S N S Ó R G Ã O E F E T O R
6 SNPerif. - Receptores e Neurotransmissore S N C ACh Rec. Musc ACh SNP ACh ACh Rec. Nicot SNS Nor Rec. Adren (, ) Rec. Musc ACh ACh Rec. Nicot SE Somático ACh Rec. Nicot
7 HISTÓRICO Descoberta fisiológica da ACh: glândulas supra-renais Reid Hunt: PA colina Taveau e Hunt: ACh vezes mais ativa na diminuição da PA Dale: receptores colinérgicos
8 : digilander.iol.it/fungocenter/ il d i l it/f t / fungocenter/amanita1.htm Amanita muscaria : Nicotiana_tabacum.html Nicotiana tabacum
9 COLINÉRGICOS Drogas que mimetizam os efeitos da ACh ANTICOLINÉRGICOS Drogas que antagonizam os efeitos da ACh
10 SÍNTESE E LIBERAÇÃO DA ACETILCOLINA
11 colina Transportador de colina Síntese da Acetilcolina AcCoa CAT CoA Transportador Acetilcolina ACh colina ACh ACh exocitose ACh
12 PA despolarização Ca 2+ Sinapse Colinérgica- Ca 2+ Liberação da ACh Ca ACh (+) ACh exocitose
13 Destino da ACh Acetilcolina exocitose ACh Colina + acetato Rec. Musc. AChE Coração TGI Glânds ACh ACh Rec. Musc. Rec. Nicot.
14 RECEPTORES COLINÉRGICOS
15 SUBTIPOS DE RECEPTORES MUSCARÍNICOS
16 Ações da Acetilcolina ACh Receptores Muscarínicos M 1 M 1 G q SNC Estômago ACh ACh ACh PLC DAG IP 3 Ca 2+ Excitação Secreção HCl
17 Ações da Acetilcolina M 2 Receptores Muscarínicos M 2 M 2 Coração Pré-sinapse ACh Gi AC AMP c ACh ACh ACh (-) Ca 2+ cond.k + Hiperpolarização Inibição neural Inibição cardíaca
18 Ações da Acetilcolina ACh ACh ACh Receptores Muscarínicos M 3 Glândulas M 3 Músc. Liso Cél. endotelial G q PLC ACh IP 3 DAG Ca 2+ Secreção Contração Síntese NO
19 RECEPTOR TECIDO RESPOSTAS MECANISMOS MOLECULARES M 1 GÂNGLIOS AUTÔNOMOS SNC DESPOLARIZAÇÃO IP 3 /DAG Ca 2+ DESPOLARIZAÇÃO M 2 CORAÇÃO DURAÇÃO DE AÇÃO VELOCIDADE DE CONDUÇÃO AMP c K + FORÇA CONTRÀTIL M 3 MÚSCULO LISO GLÂNDULAS SECRETORAS CONTRAÇÂO SECREÇÂO IP 3 /DAG Ca 2+ M 4 AMP c K + M 2+ 5 IP 3 /DAG Ca
20 CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS COLINÉRGICOS: 1) DIRETOS - muscarinícos - nicotínicos 2) INDIRETOS - anticolinesterásicos ANTICOLINÉRGICOS: 1) DIRETOS - antimuscarínicos
21 COLINÉRGICOS DIRETOS
22 AGONISTAS MUSCARÍNICOS 1) Ésteres de colina: - acetilcolina - metacolina - betanecol -carbacol 2) Alcalóides: - pilocarpina 2) Alcalóides: pilocarpina - muscarina
23 ACETILCOLINA E ÉSTERES DE COLINA
24 RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE ACETILCOLINA O CH 3 CH 3 C O CH 2 CH 2 N CH 3 + GRUPO ÉSTER CH 3 GRUPO AMÔNIO GRUPO AMÔNIO QUATERNÁRIO
25 Acetilcolina O CH 3 H 3 C C O N+ CH 3 CH 3 Grupo éster Grupo amônio quaternário hidrólise pela colinesterase grupos substituintes afinidade por receptores nicotínicos
26 0 CH 3 + CH 3 C O CH CH 2 N CH 3 CH 3 METILCOLINA CH 3 NH 2 O CH 3 + C O CH 2 CH 2 N CH 3 CARBACOL CH 3 O CH 3 NH 2 C O CH CH 2 N CH 3 + CH 3 CH 3 BETANECOL
27 ALCALÓIDES
28 RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE H 5 C 2 CH CH CH 2 C N CH 3 O C CH 2 HC CH O PILOCARPINA N CH O H 2 C C COCH 3 H 2 C CH 2 N ARECOLINA CH 3 HO CH CH 2 + H 3 C CH CH CH 2 N O MUSCARINA CH 3 CH 3 CH 3
29 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS VASODILATAÇÃO EFEITO CRONOTRÓPICO NEGATIVO EFEITO DROMOTRÓPICO NEGATIVO EFEITO INOTRÓPICO NEGATIVO AUMENTO DO TONO AUMENTO DA PERISTALSE AUMENTO DAS SECREÇÕES AUMENTO DA PERISTALSE CONTRAÇÃO DO MÚSCULO DETRUSOR DA BEXIGA AUMENTO DA PRESSÃO MICCIONAL
30 Principais Efeitos Agonistas Muscarínicos Miose e cont. músculo ciliar PIO, lacrimejamento Bradicardia, FC, vasodilatação PA Broncoconstrição, secreções Contração musculatura lisa visceral (intestino, bexiga), peristaltismo, secreções
31 Usos Clínicos Agonistas Muscarínicos Glaucoma Pilocarpina (amina 3 ária ) Esvaziamento vesical Carbacol, Betanecol
32
33 Efeitos Colaterais Agonistas Muscarínicos PA Bradicardia Cólicas do TGI secreção glandular
34 COLINÉRGICOS INDIRETOS
35 COLINÉRGICOS INDIRETOS Anti-colinesterásicos reversíveis : - edrofônio - carbamatos (fisiostigmina, neostigmina,...) irreversíveis : - organofosforados inseticidas (diflos, ecotiofato, paration,...) gases bélicos (sarin, soman, tabun, VX,...)
36 ANTICOLINESTERÁSICOS REVERSÍVEIS: 1) Curta Duração - Edrofônio 2) Média Duração - Carbamatos IRREVERSÍVEIS: inseticidas organofosforados (diflos; ecotiofato)
37 MECANISMO DE HIDRÓLISE DA AchE AChE Ex.: Acetilcolina His Local esterático N N Local aniônico HO COO - acetato Ser Glu colina Local esterático
38 MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTICOLINESTERÁSICOS REVERSÍVEIS Grupo carbamil Ex.: fisostigmina (derivado carbamato) HO COO - Ser Local esterático Glu Local aniônico
39 MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTICOLINESTERÁSICOS IRREVERSÍVEIS P Ex.: Diflos (organofosforado) HO Ser Local esterático fosforiladof
40 Mecanismo de recuperação da AChE pela pralidoxima i +
41 Principais Efeitos Anticolinesterásicos Miose e cont. músculo ciliar PIO, lacrimejamento FC, força, vasodilatação PA Broncoconstrição, secreções Contração musculatura lisa visceral (intestino, bexiga), peristaltismo, secreções
42 Principais Efeitos Anticolinesterásicos - SNC Excitação inicial; convulsão; depressão inconsciência - JNM Fasciculações; tensão de tremor paralisia parada respiratória - Gânglios Estimulação bloqueio
43 Usos Clínicos Anticolinesterásicos Glaucoma fisiostigmina / ecotiofato Anestesia neostigmina (reversão de bloqueador neuromuscular) Miastenia gravis ( receptores JNM, fraqueza muscular, falência da transmissão NM) edrofônio / neostigmina / piridostigmina Veterinária ectoparasiticidas e antihelmínticos organofosforados
44 Exemplos de Organofosforados -Tabun; Sarin; Soman; Agente VX Gases dos Nervos -DFP(Diisopropil fosfofluoridato) / Diflos Potente inativador irreversível; Inalação e absorção pela pele ; SNC - Paration Inseticida agrícola Envenenamentos acidentais Absorção pelas mucosas e pele - Malation Inseticida de rápida detoxicação Pulverizações aéreas
45 Intoxicação por Organofosforados - Causa: Exposição à inseticidas Gases bélicos - Efeitos: bradicardia intensa hipotensão dificuldades respiratórias sudorese salivação miose micção e diarréia incont. Cólicas excitação, convulsão, fasciculações e parada respiratória
46 Intoxicação por Organofosforados Procedimentos: - Ventilação artificial i - Procedimento farmacológico: antagonista muscarínico - Recuperação da enzima com pralidoxima - Reforço adrenérgico - Anticonvulsivante
47 ANTICOLINÉRGICOS DIRETOS
48 HISTÓRICO Idade Média: Envenenamento Mein: Isolamento da atropina Bezold e Bloebaum: Bloqueio dos efeitos cardíacos Heidenhain: Inibição da secreção salivar
49 FONTES Atropa belladonna Datura stramonium Hyoscyamus niger Scopolia carniolica
50 ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 1) Alcalóides (atropina, escopolamina) 2) Antagonista com estrutura quaternária (Ipratrópio, tiotrópio) 3) Antagonistas com estrutura de amina terciária (tropicamida e ciclopentolato) 4) Antagonistas seletivos (pirenzepina)
51 ANTICOLINÉRGICOS DIRETOS Antagonistas muscarínicos : Atropina (Atropa belladonna) Hioscina = escopolamina Pirenzepina Tropicamida aminas 3 árias Ciclopentolato Benztropina Ipratrópio amina 4 ária
52 RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE N CH 3 O CH 2 OH O C CH N CH 3 ATROPINA O O CH 2 OH O C CH ESCOPOLAMINA
53 MECANISMO DE AÇÃO ATROPINA
54 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS TAQUICARDIA SONOLÊNCIA AMNÉSIA EUFORIA MIDRÍASE CICLOPLEGIA BRONCODILATAÇÃO INIBIÇÃO DA MOTILIDADE GASTRINTESTINAL RESSECAMENTO DA BOCA E PELE
55 Principais Efeitos Antagonistas Muscarínico Midríase (dilatação das pupilas) Cicloplegia (paralisia da acomodação) Taquicardia Broncodilatação, secreções Relaxamento musculatura lisa visceral (intestino, bexiga), peristaltismo, secreções
56 Uso Clínico Antagonistas Muscarínicos Dilatação da pupila tropicamida, ciclopentolato Tratamento de bradicardia sinusal atropina Asma ipratrópio Pré anestesia atropina, hioscina
57 Uso Clínico Antagonistas Muscarínicos secreção ácida gástrica pirenzepina ep Relaxamento musculatura lisa hioscina, diciclomina cinetose cinetose hioscina Parkinsonismo benztropina
58 Efeitos colaterais Antagonistas Muscarínicos PIO e ciclopegia Retenção urinária e constipação Taquicardia Inibição das secreções
59 Taquicardia temperatura corporal Boca seca Intoxicação por Atropa belladona Midríase e visão embaçada Constipação e retenção urinária SNC excitação, irritabilidade, hiperatividade, convulsão alucinações e delírio coma Morte por parada respiratória
60 Tratamento Impedir absorção intestinal Fisiostigmina (doses repetidas a cada 2 horas) Diazepam (sedação e controle das convulsões) Ventilação artificial Compressas com gelo ou álcool
61 ANTICOLINÉRGICOS INDIRETOS
62 Drogas que interferem e e com a Síntese e Liberação de Ach AcCoa CAT CoA colina ACh Hemicolínio (-) colina (-) vesamicol ACh ACh ACh (-) Toxina botulínica
63 Receptor nicotínico (Ach)
64 Nicotiana tabacum Curandeiros indígenas - enaltecer seus poderes Jean Nicot - cura de úlcera na perna Jean Nicot - Enxaqueca da Rainha Maria Catarina de Médicis Batizada de Nicotiana em homenagem a Jean Nicot Sobrenome tem duas origens Trinidad Tobagum - terras descobertas por Colombo Tabacum - Instrumento utilizado por nativos para aspirar fumaça
65 Estimulantes ganglionares Nicotina Sistema cardiovascular Vasoconstrição, taquicardia e PA SNC estimula CNS (euforia) Eti Estimula vômito Aminoácidos excitatórios (prazer)
66 Estimulantes ganglionares Nicotina TGI gânglios parassimpáticos motilidade Diarréia ½ vida após inalação 2 hs
67 Glândulas Olhos simpático Mm ciliar parassimpático Iris parassimpático parassimpático simpático bexiga parassimpático TGI parassimpático
68 Efeitos Bloqueadores Ganglionares OLHOS CORAÇÃO ciclopegia midríase taquicardia TGI ARTERÍOLAS GLs. SALIVAR SUDORÍPARA BEXIGA Motilidade e Secreções Vasodilatação e hipotensão (postural) Xerostomia ANHIDROSE Retenção urinária
69 Como foi visto, essa é uma parte da Farmacologia muito vasta e de importância fundamental, tanto clinicamente i quanto na área da pesquisa, onde estudos muito atuais tem focado seu emprego ego em doenças como o o Alzheimer, dentre outras.
1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar
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