Tetania da. Lactação e das. Pastagens
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- Milton Natal Pinhal
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1 Tetania da Lactação e das Pastagens
2 Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular no alimento (Ca e K) Sintomas Clínicos: inquietude, tremores musculares, excitação, salivação, nistágmo, espasmos musculares tônicoclônicos, convulsão e opistótono.
3 Distribuição do magnésio no organismo 0,05% do organismo animal é composto de Mg 60% está nos ossos 25-28% está nos músculos 7-8% está nos outros tecidos 1-2% está no líquido extracelular
4 Distribuição do magnésio no organismo Mg dos ossos Pode ser mobilizado nos animais jovens. É indisponível nos animais adultos Mg dos tecidos moles intracelular 36 mg/dl líquido intersticial: 2,4 mg/dl É difícil estimar o conteúdo de Mg em um animal pois o plasma, onde normalmente ele é medido, contém apenas 1% do Mg do organismo.
5 Funções do Magnésio Intracelular Suas ações estendem-se sobre os principais processos metabólicos. Contração muscular, metabolismo das gorduras, carboidratos e proteínas, fosforilação oxidativa, metabolismo dos ácidos nucléicos, divisão celular, resposta imune, funcionamento e estabilização das membranas, etc.
6 Funções do Magnésio Extracelular 1) Formação óssea normal Confere resistência a hidroxiapatita ossos dentes 2) Produção e decomposição da ACETILCOLINA liberação da acetilcolina na fenda sináptica aumentada diminuida destruição da acetilcolina pela acetilcolinesterase retardada Mg ++ Ca ++ Ca ++ Ca ++ Mg ++ Mg ++
7 Absorção e Excreção Absorção Diminuem a absorção de Mg excesso de gordura cálcio sulfatos fosfatos excesso NH4 ruminal Ácido fítico Ácido oxálico Potássio K Relação: > 22 (Ca+ Mg) (diminui absorção de Mg)
8 Magnésio Sérico - Regulação A regulação da concentração sérica de Mg é diretamente dependente da quantidade de sua ingestão diária. Absorção intestinal excreção renal Não existe regulação hormonal primária
9 Sintomas Clínicos Tetania da lactação Aguda vacas tornam-se anoréticas e isoladas, alertas e hiperexcitáveis; orelhas bem eretas, bastante móveis; fasciculação muscular, incoordenação; episódios violentos de convulsões tônico-clônicas e opistótono; nistagmo, mastigação exagerada e salivação; hipertermia leve, de 40 a 40,5C; morte por insuficiência pulmonar aguda de 30 a 60 minutos; boa resposta ao tratamento.
10 Sintomas Clínicos Tetania da lactação Sub-aguda curso da doença de 3 a 4 dias; inapetência, com defecação freqüente e tremores musculares; tetania de posteriores e cauda; ataxia e convulsões; pode haver recuperação espontânea, ou progressão para decúbito crônica muitos animais afetados baixo nível de Mg sérico sem sinais clìnicos declínio da produção leiteira.
11 Sintomas Clínicos Tetania dos transportes Sintomas usualmente 24horas após o estresse (3 a 4 dias) O estresse mais comum é o transporte. Pode ocorrer por vacinação, mudança de alimentação, clima adverso, etc. A sintomatologia é semelhante à tetania da lactação na fase aguda
12 Diagnóstico Diferencial raiva encefalites virais e bacterianas acetonemia nervosa coccidiose nervosa hipocalcemia intoxicação por chumbo ou arsênico tétano intoxicação por estricnina
13 Patologia Clínica O Mg sérico normal é de 1,7 a 3 mg/dl. A tetania só ocorre em nível abaixo de 1,2 mg/dl. Os casos clínicos apresentam média de 0,5 mg/dl. As manifestações clínicas estão relacionadas mais diretamente aos níveis de Mg do líquido cefaloraquidiano. Quando menor que 1,25 mg/dl, tem-se tetania e convulsão. Pode-se encontrar hipocalcemia concomitante (5 a 8 mg/dl), ocorrendo em 50 a 75 % dos casos. Baixos níveis de Mg urinário, menos que 2,5 mg/100 ml. Necessidade de tratamento rápido diagnóstico sintomático e histórico
14 Epidemiologia vacas estabuladas que voltam ao pasto pasto de primavera em fase inicial de crescimento morbidade altamente variável, até 12 % doença do rebanho influência climática no aparecimento da doença alta mortalidade pastos adubados com N e K pastos com menos de 0,2 % de Mg na matéria seca mais comum até 2 meses após o parto 24 a 48h após transporte, até 3 dias após.
15 Tratamento 1- solução mista Ca: 25 % borogluconato de Ca (500ml I.V.) Mg: 5% hipofosfito de Mg 2- Mais solução de sulfato de Mg a 20% subcutânea a 300 ml
16 Tratamento evitar soluções contendo K monitorar a função cardíaca durante a aplicação expectativa de melhora em 3 a 5 horas não elevar o nível sérico de Mg acima de 5 mg/dl recidivas são frequentes, até 6 horas após; é imprescindível a suplementação oral. 60 g de óxido de Mg por 5 a 6 dias.
17 Prevenção e controle não existe estoque orgânico de Mg; suplementação diária para animais sob risco ou correção das pastagens; durante o período de risco moderado administrar 30g de óxido Mg/dia; Sob risco severo, até 60 g de óxido Mg/dia; adubação das pastagens com Mg evitar excesso de Mg reduz a disponibilidade do P;
18 Prevenção e controle reduzir adubação com K. Manter K/(Ca+Mg) < 22; abrigar os animais nos locais de clima frio; sal mineral com boa quantidade de Mg Uso racional do pasto, fazer pastejo de rebrota com animais de menor risco.
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