Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tetania da. Lactação e das. Pastagens"

Transcrição

1 Tetania da Lactação e das Pastagens

2 Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular no alimento (Ca e K) Sintomas Clínicos: inquietude, tremores musculares, excitação, salivação, nistágmo, espasmos musculares tônicoclônicos, convulsão e opistótono.

3 Distribuição do magnésio no organismo 0,05% do organismo animal é composto de Mg 60% está nos ossos 25-28% está nos músculos 7-8% está nos outros tecidos 1-2% está no líquido extracelular

4 Distribuição do magnésio no organismo Mg dos ossos Pode ser mobilizado nos animais jovens. É indisponível nos animais adultos Mg dos tecidos moles intracelular 36 mg/dl líquido intersticial: 2,4 mg/dl É difícil estimar o conteúdo de Mg em um animal pois o plasma, onde normalmente ele é medido, contém apenas 1% do Mg do organismo.

5 Funções do Magnésio Intracelular Suas ações estendem-se sobre os principais processos metabólicos. Contração muscular, metabolismo das gorduras, carboidratos e proteínas, fosforilação oxidativa, metabolismo dos ácidos nucléicos, divisão celular, resposta imune, funcionamento e estabilização das membranas, etc.

6 Funções do Magnésio Extracelular 1) Formação óssea normal Confere resistência a hidroxiapatita ossos dentes 2) Produção e decomposição da ACETILCOLINA liberação da acetilcolina na fenda sináptica aumentada diminuida destruição da acetilcolina pela acetilcolinesterase retardada Mg ++ Ca ++ Ca ++ Ca ++ Mg ++ Mg ++

7 Absorção e Excreção Absorção Diminuem a absorção de Mg excesso de gordura cálcio sulfatos fosfatos excesso NH4 ruminal Ácido fítico Ácido oxálico Potássio K Relação: > 22 (Ca+ Mg) (diminui absorção de Mg)

8 Magnésio Sérico - Regulação A regulação da concentração sérica de Mg é diretamente dependente da quantidade de sua ingestão diária. Absorção intestinal excreção renal Não existe regulação hormonal primária

9 Sintomas Clínicos Tetania da lactação Aguda vacas tornam-se anoréticas e isoladas, alertas e hiperexcitáveis; orelhas bem eretas, bastante móveis; fasciculação muscular, incoordenação; episódios violentos de convulsões tônico-clônicas e opistótono; nistagmo, mastigação exagerada e salivação; hipertermia leve, de 40 a 40,5C; morte por insuficiência pulmonar aguda de 30 a 60 minutos; boa resposta ao tratamento.

10 Sintomas Clínicos Tetania da lactação Sub-aguda curso da doença de 3 a 4 dias; inapetência, com defecação freqüente e tremores musculares; tetania de posteriores e cauda; ataxia e convulsões; pode haver recuperação espontânea, ou progressão para decúbito crônica muitos animais afetados baixo nível de Mg sérico sem sinais clìnicos declínio da produção leiteira.

11 Sintomas Clínicos Tetania dos transportes Sintomas usualmente 24horas após o estresse (3 a 4 dias) O estresse mais comum é o transporte. Pode ocorrer por vacinação, mudança de alimentação, clima adverso, etc. A sintomatologia é semelhante à tetania da lactação na fase aguda

12 Diagnóstico Diferencial raiva encefalites virais e bacterianas acetonemia nervosa coccidiose nervosa hipocalcemia intoxicação por chumbo ou arsênico tétano intoxicação por estricnina

13 Patologia Clínica O Mg sérico normal é de 1,7 a 3 mg/dl. A tetania só ocorre em nível abaixo de 1,2 mg/dl. Os casos clínicos apresentam média de 0,5 mg/dl. As manifestações clínicas estão relacionadas mais diretamente aos níveis de Mg do líquido cefaloraquidiano. Quando menor que 1,25 mg/dl, tem-se tetania e convulsão. Pode-se encontrar hipocalcemia concomitante (5 a 8 mg/dl), ocorrendo em 50 a 75 % dos casos. Baixos níveis de Mg urinário, menos que 2,5 mg/100 ml. Necessidade de tratamento rápido diagnóstico sintomático e histórico

14 Epidemiologia vacas estabuladas que voltam ao pasto pasto de primavera em fase inicial de crescimento morbidade altamente variável, até 12 % doença do rebanho influência climática no aparecimento da doença alta mortalidade pastos adubados com N e K pastos com menos de 0,2 % de Mg na matéria seca mais comum até 2 meses após o parto 24 a 48h após transporte, até 3 dias após.

15 Tratamento 1- solução mista Ca: 25 % borogluconato de Ca (500ml I.V.) Mg: 5% hipofosfito de Mg 2- Mais solução de sulfato de Mg a 20% subcutânea a 300 ml

16 Tratamento evitar soluções contendo K monitorar a função cardíaca durante a aplicação expectativa de melhora em 3 a 5 horas não elevar o nível sérico de Mg acima de 5 mg/dl recidivas são frequentes, até 6 horas após; é imprescindível a suplementação oral. 60 g de óxido de Mg por 5 a 6 dias.

17 Prevenção e controle não existe estoque orgânico de Mg; suplementação diária para animais sob risco ou correção das pastagens; durante o período de risco moderado administrar 30g de óxido Mg/dia; Sob risco severo, até 60 g de óxido Mg/dia; adubação das pastagens com Mg evitar excesso de Mg reduz a disponibilidade do P;

18 Prevenção e controle reduzir adubação com K. Manter K/(Ca+Mg) < 22; abrigar os animais nos locais de clima frio; sal mineral com boa quantidade de Mg Uso racional do pasto, fazer pastejo de rebrota com animais de menor risco.

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Regulação dos eletrólitos Homeostase do potássio Intracellular ADP ATP P Extracellular Hipocalemia: baixo Repolarização mais lenta do potencial de membrana. - Fraqueza

Leia mais

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Impact Factor: 1,75 Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Fósforo Função estrutural em tecidos Metabolismo de células Rigidez óssea Equilíbrio ácido-base DNA e RNA Algumas definições

Leia mais

ossos 99% membrana celular ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) estrutura óssea

ossos 99% membrana celular ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) estrutura óssea Cálcio funções estrutura óssea ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) contração muscular coagulação sanguinea atividade enzimática excitação nervosa liberação de hormônios permeabilidade

Leia mais

Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa

Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.brnupeec 2014 Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa

Leia mais

DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM BOVINOS LEITEIROS

DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM BOVINOS LEITEIROS Universidade Federal de Pelotas Programa de pós-graduação em Biotecnologia Transtornos clínicos-metabólicos ligados á nutrição de ruminantes DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM BOVINOS LEITEIROS Mozer M. de Ávila

Leia mais

Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato

Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Profa. Letícia Lotufo Distribuição de cálcio Intracelular: 10-7 M Livre: 0,2 mg Pode aumentar de 10 a 100x Potencial de ação Contração Motilidade

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS Lourdes Caruccio Hirschmann Julho, 2016 Transtornos relacionados ao metabolismo

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição.

Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição. Universidade Federal De Pelotas Faculdade De Veterinária Departamento De Clínicas Veterinária Núcleo De Pesquisa, Ensino E Extensão Em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Camila Pizoni FI: 2,550 Introdução

Leia mais

Hipocalcemia da vaca leiteira

Hipocalcemia da vaca leiteira Hipocalcemia da vaca leiteira Sinonímias paresia obstétrica ou do parto febre vitular hipocalcemia da parturiente Afecção caracterizada por Hipocalcemia fraqueza muscular geral paralisia flácida colapso

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Pelotas, outubro de 2013 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Uma avaliação do efeito da idade e do período periparto no metabolismo ósseo em vacas leiteiras

Leia mais

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Eletrólitos na Nutrição Parenteral Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da

Leia mais

MACROELEMENTOS PARA CÃES E GATOS

MACROELEMENTOS PARA CÃES E GATOS MACROELEMENTOS PARA CÃES E GATOS Nutrição e Alimentação de Cães e Gatos Prof. Dr. Aulus Cavalieri Carciofi Doutoranda Fernanda Sanches Mendonça ELEMENTOS ESSENCIAIS Cães e gatos necessitam de 12 elementos

Leia mais

Magnésio: deficiência em bovinos 1

Magnésio: deficiência em bovinos 1 Magnésio: deficiência em bovinos 1 Introdução O magnésio foi apenas reconhecido como elemento por Joseph Black de Edinburgh, Inglaterra em 1755. Este foi isolado por Sir Humpry Davy em 1808, através da

Leia mais

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site:

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: www.sei-cesucol.edu.br e-mail: sei-cesu@vsp.com.br FACULDADE

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

AS MOLÉCULAS DA VIDA. COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS

AS MOLÉCULAS DA VIDA. COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS AS MOLÉCULAS DA VIDA COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS CERCA DE TRINTA ELEMENTOS CONSTITUEM AS CÉLULAS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS.

Leia mais

MOBILIZAÇÃO E DEPOSIÇÃO DE FÓSFORO CORPORAL E SUA IMPORTÂNCIA NA RESISTÊNCIA OSMÓTICA DE ERITRÓCITOS EM VACAS LEITEIRAS

MOBILIZAÇÃO E DEPOSIÇÃO DE FÓSFORO CORPORAL E SUA IMPORTÂNCIA NA RESISTÊNCIA OSMÓTICA DE ERITRÓCITOS EM VACAS LEITEIRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec MOBILIZAÇÃO E DEPOSIÇÃO DE FÓSFORO CORPORAL E SUA IMPORTÂNCIA NA RESISTÊNCIA

Leia mais

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 HIPOTALAMO Neuronios do hipotalamo sintetizam TRH (hormonio tireotrofico) Sistema portahipotalamico hipofisario TRH estimula a sintese e secreacao de TSH (hormonio

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO Efeito da suplementação oral de sais de cálcio no pósparto de vacas leiteiras e seu efeito na incidência

Leia mais

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores relacionados a absorção e/ou utilização do Ca ++ elementar;

Leia mais

SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015

SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO

Leia mais

Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra e Mauri Mazurek Orientação: Bárbara Scherer

Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra e Mauri Mazurek Orientação: Bárbara Scherer Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

CÁLCIO Função: Sintomas de deficiência: Sintomas de excesso: CLORO Função: Sintomas de deficiência: Sintomas de excesso: COBALTO Função:

CÁLCIO Função: Sintomas de deficiência: Sintomas de excesso: CLORO Função: Sintomas de deficiência: Sintomas de excesso: COBALTO Função: CÁLCIO Função: Transforma o tecido mole em tecido ósseo, o processo é chamado ossificação. O tecido ósseo atua como reserva de cálcio. Necessário para manter a permeabilidade normal das células. Sintomas

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide

Fisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Fisiologia do Sistema Endócrino Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br

Leia mais

8 SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA MINERAL EM BOVINOS E OS MINERAIS ESSENCIAIS A SAÚDE DO REBANHO

8 SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA MINERAL EM BOVINOS E OS MINERAIS ESSENCIAIS A SAÚDE DO REBANHO 8 SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA MINERAL EM BOVINOS E OS MINERAIS ESSENCIAIS A SAÚDE DO REBANHO O portal do agroconhecimento INTRODUÇÃO Uma das mais importantes limitações nutricionais nas regiões tropicais é

Leia mais

Muito Além do peso. Nosso corpo é dividido basicamente em 4 componentes que podemos medir, onde cada um

Muito Além do peso. Nosso corpo é dividido basicamente em 4 componentes que podemos medir, onde cada um Pierre Maestri / Muito Além do Peso / 2 Muito Além do peso Nosso corpo é dividido basicamente em 4 componentes que podemos medir, onde cada um deles tem um papel fundamental em nosso corpo. Classificamos

Leia mais

Macroelementos. para cães e gatos. Aulus Carciofi

Macroelementos. para cães e gatos. Aulus Carciofi Macroelementos para cães e gatos Elementos essenciais Cães e gatos necessitam de 12 elementos Necessidades: Macroelemetos g ou fração de g por 1.000kcal EM ou por kg MS Ca, P, Mg, Na, K e Cl S deve estar

Leia mais

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares

Leia mais

Efeitos da Hipocalcemia Subclínica sobre a Imunidade de Vacas Leiteiras

Efeitos da Hipocalcemia Subclínica sobre a Imunidade de Vacas Leiteiras UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE CLINÍCAS VETERINÁRIAS NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA Painel temático Efeitos da Hipocalcemia Subclínica sobre a Imunidade de Vacas Leiteiras

Leia mais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais M.S. 6.6969.0023.001-6 NERVITON MEGA Ômega 3 + 13 Vitaminas + 8 Minerais NERVITON MEGA é um produto inovador no Brasil, pois possui em sua fórmula o óleo de peixe ( ÔMEGA 3 ) e diversas vitaminas e minerais

Leia mais

MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES

MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES Guilherme Voss Josiane Feijó Pelotas, 26 de janeiro de 2015 1 Tese:

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. lise Tumoral na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. lise Tumoral na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de lise Tumoral na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência

Leia mais

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto HNT 130 Nutrição normal Funções, metabolismo, necessidades e recomendações dietéticas Organismo humano adulto 20 a 28g 60% 26% 14% Vísceras e fluidos corpóreos Funções Cofator em diversas reações enzimáticas

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA GLICÓLISE Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Glicose e glicólise Via Ebden-Meyerhof ou Glicólise A glicólise,

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR. Água, Sais Minerais, Glicídios e Lipídios. Biologia Frente A Laís Oya

BIOLOGIA MOLECULAR. Água, Sais Minerais, Glicídios e Lipídios. Biologia Frente A Laís Oya BIOLOGIA MOLECULAR Água, Sais Minerais, Glicídios e Lipídios Biologia Frente A Laís Oya E-mail: laisfernandabio@gmail.com Composição dos seres vivos: 99% da massa corporal dos seres vivos é composta por

Leia mais

AZ Vit. Ficha técnica. Suplemento Vitamínico Mineral. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10.

AZ Vit. Ficha técnica. Suplemento Vitamínico Mineral. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10. Ficha técnica AZ Vit Suplemento Vitamínico Mineral REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS: 7898171287350 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO

Leia mais

Macroelementos. para cães e gatos. Aulus Carciofi

Macroelementos. para cães e gatos. Aulus Carciofi Macroelementos para cães e gatos Elementos essenciais Cães e gatos necessitam de 12 elementos Necessidades: Macroelemetos g ou fração de g por 1.000kcal EM ou por kg MS Ca, P, Mg, Na, K e Cl S deve estar

Leia mais

UP! A-Z Force Homme. Informação Nutricional. Suplemento vitamínico e mineral de A a Z 60 cápsulas de 500mg

UP! A-Z Force Homme. Informação Nutricional. Suplemento vitamínico e mineral de A a Z 60 cápsulas de 500mg UP! A-Z Force Homme Suplemento vitamínico e mineral de A a Z Suplemento vitamínico e mineral em cápsulas desenvolvido para atender as particularidades nutricionais do homem, a fim de potencializar a fisiologia

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA. 1. Identificação: 2. Ementa: 3. Objetivo Geral:

PLANO DE DISCIPLINA. 1. Identificação: 2. Ementa: 3. Objetivo Geral: PLANO DE DISCIPLINA 1. Identificação: Departamento: Ciências Básicas (FCB) Disciplina: Fisiologia Humana Cód.: FCB00006 Período Ministrado / Semestre / Ano / Turma: 2 0 / 1ºS/2010/F1 Responsável: Prof.

Leia mais

Biópsia muscular em equinos

Biópsia muscular em equinos RELAÇÕES ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES HISTOQUÍMICAS E FISIOLÓGICAS DOS TIPOS DE MIOFIBRAS Biópsia muscular em equinos DUBOWITZ et al.(1972) PETER et al. (1972) BURKE et al. (1971) TIPO I: ativ. baixa de miosina

Leia mais

MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico

MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico Ficha técnica MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico REGISTRO: Isento de registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287244 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Desequilíbrios de Cálcio, Fósforo e Magnésio 1

Desequilíbrios de Cálcio, Fósforo e Magnésio 1 Uso de Provas de Campo e Laboratório Clínico em Doenças Metabólicas e Ruminais dos Bovinos Desequilíbrios de Cálcio, Fósforo e Magnésio 1 Jan Bouda Gerardo F. Quiroz-Rocha Félix H. D. González Paresia

Leia mais

Fisiologia da motilidade

Fisiologia da motilidade Fisiologia da motilidade Acoplamento excitação-contração Pedro Augusto CM Fernandes 2017 Dep. Fisiologia. Sala 317 E-mail:pacmf@usp.br Junção neuromuscular Junção neuromuscular Neurônio induz contração

Leia mais

Metabolismo da Glicose. Glicose, metabolismo e enfermidades relacionadas. Metabolismo da Glicose. Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

Metabolismo da Glicose. Glicose, metabolismo e enfermidades relacionadas. Metabolismo da Glicose. Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Glicose, metabolismo e enfermidades relacionadas Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Metabolismo da Glicose CHOs Polissacarídeos Dissacarídeos (MAL, SAC, LAC) Monossacarídeos (Glic, Frut, Galact, Mano e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE DOM PEDRITO CURSO ZOOTECNIA. Aula - Período seco

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE DOM PEDRITO CURSO ZOOTECNIA. Aula - Período seco UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE DOM PEDRITO CURSO ZOOTECNIA Aula - Período seco Prof. Luciane Rumpel Segabinazzi Bovinocultura de Leite II 1º sem. 2016 Secagem da vaca 1. O que é o secar a vaca??

Leia mais

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo energético: vias metabólicas de fornecimento de energia

Leia mais

INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA. Bioquímica Celular Prof. Júnior

INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA. Bioquímica Celular Prof. Júnior INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA Histórico INTRODUÇÃO 1665: Robert Hooke Compartimentos (Células) 1840: Theodor Schwann Teoria Celular 1. Todos os organismos são constituídos de uma ou mais células 2.

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Pelotas, 11 de novembro de 2015 Carlos Loures Pires Josiane de Oliveira Feijó Escolha do artigo Cálcio Homeostase Hormônios

Leia mais

Classificação das Vitaminas

Classificação das Vitaminas Vitaminas Vitaminas As vitaminas são encontradas em plantas, sementes, grãos, frutas (produz vitaminas durante a fotossíntese) e carne de animais que consumiram esses alimentos. Classificação das Vitaminas

Leia mais

Trabalho sobre o Mineral cálcio

Trabalho sobre o Mineral cálcio Trabalho sobre o Mineral cálcio GRUPO: AMANDA ISABELA GUARI TENÓRIO GIULLIANA GONÇALVES DE OLIVEIRA JULIA BIAGI VERONEZ LUANA DA SILVA DIAS YASMIN CHAGAS BELO Aspectos gerais dos minerais na alimentação

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos A química da vida Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: A Química da Vida I Conceitos fundamentais; II Componentes químicos da célula; III Compostos inorgânicos;

Leia mais

GAMA 1xDIA. Maio 2016

GAMA 1xDIA. Maio 2016 GAMA 1xDIA Maio 2016 GAMA 1xDIA MULTI Fórmula tudo-em-um. Contém nutrientes que contribuem para a redução do cansaço e da fadiga. Contém 40 nutrientes essenciais. Sem glúten. Adequado para vegetarianos.

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia O Músculo Estriado Esquelético Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento ALBUMINA Proteína do ovo como suplemento INTRODUÇÃO Composto 100% natural, obtido da pasteurização e da secagem instantânea da clara de ovo, sem qualquer tipo de conservantes. A proteína é o elemento fundamental

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia O Músculo Estriado Esquelético Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular

Leia mais

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE NO ORGANISMO HUMANO REGULAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO HIDROGENIÓNICA - IMPORTÂNCIA

Leia mais

Sumário detalhado. Fundamentos S. Silbernagl e F. Lang 2. Temperatura, Energia S. Silbernagl 24. Sangue S. Silbernagl 32

Sumário detalhado. Fundamentos S. Silbernagl e F. Lang 2. Temperatura, Energia S. Silbernagl 24. Sangue S. Silbernagl 32 Sumário detalhado 1 Fundamentos S. Silbernagl e F. Lang 2 Crescimento e adaptação celulares 2 Anormalidades da transmissão de sinal intracelular 6 Transdução de sinal 10 Morte celular necrótica 12 Morte

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Liso Fibras menores Revestimento de órgãos: Trato gastrointestinal Vasos sanguíneos

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE DISCIPLINA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE DISCIPLINA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: FISIOLOGIA GRADE: MATRIZ CURRICULAR: BACHARELADO E LICENCIATURA RESOLUÇÃO CEPEC Nº

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR. ALIMENTAÇÃO É o ato de se nutrir por meio dos alimentos. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Planejada com alimentos de todos os grupos. Preferir os alimentos

Leia mais

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A energia que precisamos para realização de processos celulares,

Leia mais

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Multidisciplinar 1/22 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Antonio Ferriani Branco 2/22»» Quelato metal aminoácido são minerais que são ligados com um ou até três aminoácidos

Leia mais

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio Problemas nutricionais associados à hábitos alimentares inadequados: Dislipdemias / Anemia / Obesidade

Leia mais

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Multidisciplinar 1/23 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Antonio Ferriani Branco 2/23 Urolitíase Razão Ca: P da dieta < 1 Estresse: Animais transportados: distúrbios alimentares,

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 17 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO CALZIUM 240/60/60 mg/ml solução para perfusão para equídeos, bovinos, ovinos, caprinos e suínos. 2. COMPOSIÇÃO

Leia mais

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Prof. Dr. Gildomar

Leia mais

HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO. Prof. Dr. Rodolfo C. A. Berber Médico Veterinário, MSc. PhD UFMT- Sinop

HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO. Prof. Dr. Rodolfo C. A. Berber Médico Veterinário, MSc. PhD UFMT- Sinop HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO Prof. Dr. Rodolfo C. A. Berber Médico Veterinário, MSc. PhD UFMT- Sinop Retroalimentação negativa Estímulo Estressor Alça longa Alça curta Hipotálamo (CRH) (+) Hipófise (ACTH)

Leia mais

25/05/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke

25/05/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke Pode ser definida como o conjunto de processos que vão da ingestão do alimento, sua digestão, até sua assimilação pelas células. Os tipos

Leia mais

Introdução ao estudo de neurofisiologia

Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia

Leia mais

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Neonato 75% Adulto 66% Idoso 60% 40% Intracelular 20% Extracelular

Leia mais

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação:

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação: Página: 1/5 1.INTRODUÇÃO: As múltiplas alterações fisiológicas e intervenções terapêuticas a que são submetidos os pacientes criticamente enfermos, propiciam o surgimento de distúrbios no equilíbrio eletrolítico

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

CALSAN carbonato de cálcio

CALSAN carbonato de cálcio CALSAN carbonato de cálcio MODELO DE TEXTO DE BULA Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos mastigáveis. Embalagem com 30 comprimidos. USO ADULTO E PEDIÁTRICO Composição Cada comprimido mastigável

Leia mais

Efeito sinérgico do Mg e P

Efeito sinérgico do Mg e P Efeito sinérgico do Mg e P O Mg e um carregador do P, ou seja, contribui para a entrada de P na planta; Motivo: papel do Mg nas reações de fosforilação. Consequência: Aumenta a eficiência da absorção do

Leia mais

INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA HUMANA CMF-1

INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA HUMANA CMF-1 INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA HUMANA CMF-1 Professores: Clarissa, Lillian, Lucinda e Ricardo O QUE É FISIOLOGIA HUMANA? Estudo do funcionamento dos órgãos e sistemas que constituem o organismo humano. ANATOMIA

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO USO DE DRENCH DURANTE O PERIPARTO DE VACAS LEITEIRAS

IMPORTÂNCIA DO USO DE DRENCH DURANTE O PERIPARTO DE VACAS LEITEIRAS Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária IMPORTÂNCIA DO USO DE DRENCH DURANTE O PERIPARTO DE VACAS LEITEIRAS Taynara Moreira Machado Orientação:

Leia mais

Glândulas endócrinas:

Glândulas endócrinas: SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas

Leia mais

2º trimestre Biologia Sala de estudos Data: Agosto/2015 Ensino Médio 1º ano classe: Profª Elisete Nome: nº

2º trimestre Biologia Sala de estudos Data: Agosto/2015 Ensino Médio 1º ano classe: Profª Elisete Nome: nº 2º trimestre Biologia Sala de estudos Data: Agosto/2015 Ensino Médio 1º ano classe: Profª Elisete Nome: nº Valor: 10 Nota:.. Conteúdo: A química da vida 1) A principal substância INORGÂNICA que encontramos

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO . Em situação de desnutrição proteica severa, a pressão osmótica do plasma sanguíneo fica abaixo do normal e, consequentemente, ocorrera acúmulo de líquido intersticial nos tecidos periféricos do organismo

Leia mais

MAGNÉSIO LIVRO DIGITAL UM MINERAL ESSENCIAL À VIDA

MAGNÉSIO LIVRO DIGITAL UM MINERAL ESSENCIAL À VIDA MAGNÉSIO LIVRO DIGITAL UM MINERAL ESSENCIAL À VIDA MAGNÉSIO - UM MINERAL ESSENCIAL À VIDA O magnésio (denominado de Mg na tabela periódica) é um mineral essencial para a saúde, talvez o mais importante

Leia mais

CONTRAÇÃO MUSCULAR. Letícia Lotufo. Estrutura. Função. Fonte: Malvin et al., Concepts in humam Physiology

CONTRAÇÃO MUSCULAR. Letícia Lotufo. Estrutura. Função. Fonte: Malvin et al., Concepts in humam Physiology CONTRAÇÃO MUSCULAR Fibra muscular lisa Núcleo Estrias Fibra muscular cardíaca Núcleo Letícia Lotufo Discos Intercalares Músculo Tipos de músculo Estrutura Função Esquelético Cardíaco Liso Célula cilíndrica

Leia mais

ALLFORT (polivitamínico + polimineral)

ALLFORT (polivitamínico + polimineral) ALLFORT (polivitamínico + polimineral) União Química Farmacêutica Nacional S.A ALLFORT polivitamínico + polimineral IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO : embalagem contendo 30 comprimidos.

Leia mais

Contração e Excitação do Músculo Liso

Contração e Excitação do Músculo Liso Contração e Excitação do Músculo Liso Qual a função do musculo liso? O músculo liso encontra-se nas paredes de vários órgãos e tubos do organismo, incluindo vasos sanguíneos, tracto gastrointestinal, bexiga,

Leia mais

Descubra a comida que mais se adapta ao seu gato: KITTEN ALL CATS

Descubra a comida que mais se adapta ao seu gato: KITTEN ALL CATS Concept for Life oferece ao seu gato uma ração seca especialmente desenvolvida para satisfazer as suas necessidades nutricionais especificas. O conceito nutricional, desenvolvido cientificamente, por detrás

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Qual é a Menor Unidade Viva? Célula Qual é a Menor Unidade Viva? Tecidos Órgãos Aparelhos Sistemas Célula Células Tecidos Órgãos Sistemas ou Aparelhos Sistemas ou

Leia mais

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 03 DE 2016 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 03 DE 2016 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV UNIVERSIDADE DE RIO VERDE UniRV NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 03 DE 2016 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV O Reitor da UniRV, no uso de suas atribuições legais, na forma do que dispõe

Leia mais

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS Tiroxina Epinefrina (adrenalina) Glucagon Insulina Hormônios esteroides: Cortisol (Suprarenal) Progesterona Testosterona Estradiol Aldosterona

Leia mais

FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO

FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO FISIOLOGIA Fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos =estudo) A fisiologia: - estuda as funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos.

Leia mais

Patologia Geral. Calcificação Patológica. Carlos Cas3lho de Barros Augusto Schneider. h;p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/

Patologia Geral. Calcificação Patológica. Carlos Cas3lho de Barros Augusto Schneider. h;p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Patologia Geral Calcificação Patológica Carlos Cas3lho de Barros Augusto Schneider h;p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Cálcio indivíduo adulto 1 a 2 kg 99% no esqueleto e dentes na forma de hidróxico

Leia mais

O AMENDOIM E SEUS BENEFÍCIOS

O AMENDOIM E SEUS BENEFÍCIOS Ciclo de Palestras 2014/2 O AMENDOIM E SEUS BENEFÍCIOS Luciana Mouta de Oliveira O AMENDOIM O amendoim é uma semente oleaginosa de uma planta da família Fabaceae, a Arachis hypogaea L.. é uma planta originária

Leia mais