Centro Panamericano de Fiebre Aftosa PANAFTOSA OPS/OMS. Organización Panamericana de la Salud SAÚDE PÚBLICA VETERINARIA OPS/OMS
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- Adriana Gorjão Barreiro
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1 SAÚDE PÚBLICA VETERINARIA OPS/OMS
2 Centro Pan-Americano de Febre Aftosa P A N A F T O S A - S A Ú D E P Ú B L I C A V E T E R I N Á R I A 41º CONBRAVET Gramado RS Febre Aftosa - O status sanitário e seus impactos comerciais, oportunidades e desafios Dr. Júlio César Augusto Pompei PANAFTOSA OPAS/OMS
3 Perspectivas de Produção Animal O Continente Americano é e será, por suas vantagens comparativas e competitivas, o maior produtor e exportador mundial de proteína animal. (também é o maior exportador de proteína vegetal).
4 Vantagens do Continente Americano Água Terras Clima Luz solar Gente para trabalhar
5 Disponibilidade de água e terra
6 Potencial do Brasil Países com população > 100 milhões Rússia Bangladesh Países com área > 4 milhões de Km 2 Austrália Canadá EUA BRASIL China Índia Nigéria Japão México Paquistão Indonésia França Alemanha Coréia do Sul Espanha Itália Holanda Reino Unido Centro Panamericano de Fiebre Aftosa Países com PIB > US$ 500 bilhões
7 Competitividade Internacional O Brasil tem um rebanho bovino de cerca de 210 milhões de cabeças, em contínuo crescimento e tem apresentado avanços nos índices de produtividade. O custo de produção do bovino brasileiro se situa dentre os mais baixos do mundo, o que traz uma grande vantagem competitiva. Fonte: ABIEC
8 Demanda mundial por proteína animal Aumento da População Mundial (1,5% ao ano); Aumento da Economia (3,0% ao ano); Países em desenvolvimento com maior crescimento (ex BRIC); Aumento da demanda por proteína animal.
9 Consumo Mundial de Carnes
10 Desafios e Riscos A maior demanda mundial por carnes, aumenta a movimentação de animais, seus produtos e subprodutos; Aumenta consequentemente o risco sanitário.
11 Desafios e Riscos Riscos sanitários? restrição ao comércio de carnes BARREIRAS SANITÁRIAS
12 Desafios e Riscos Por que as BARREIRAS SANITÁRIAS? $$$$$$$$$$$$$$
13 Estimated Cost Economic Impact of Selected Diseases $50bn $40bn SARS China, Hong Kong, Singapore, Canada, $50bn+ $30bn Foot & Mouth UK $30bn $20bn $10bn BSE, UK $10-13bn Source: Bio-Era. Courtesy of Dr. Will Hueston, Center for Animal Health and Food Safety, UM Centro Panamericano de Fiebre Aftosa Foot & Mouth Taiwan, $5-8bn Swine Flu, Netherlands $2.3bn BSE, Canada $1.5bn Avian Flu, Asia US, Canada $10bn Nipah, Malaysia BSE, Lyme disease $ m Japan Avian Flu, EU US, $2.5bn 1.5bn $500m 1992 de 1993 la Salud BSE, US $3.5bn 2004
14 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
15 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
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23 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
24 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
25 FOCO DE FEBRE AFTOSA NO MATO GROSSO DO SUL BRASIL
26 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
27 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
28 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
29 Centro Panamericano de Fiebre Aftosa
30 Mercados da Carne Brasileira 2005
31 Mercados da Carne Brasileira Mercados com Restrições Comerciais Centro Panamericano de Fiebre Aftosa NCM: 0201, 0202, , 1601,
32 Criação da Organização Mundial do Comércio - OMC General Agreement on Tariffs and Trade GATT (1949 a 1994) Redução de tarifas e eliminação de quotas Vulnerabilidade Necessidade de barreiras não-tarifárias Criação da OMC e do Acordo SPS (Criada em 1994 início em 01/1995)
33 Criação da Organização Mundial do Comércio - OMC A atuação da OMC pauta-se por princípios que buscam o livre comércio e também a igualdade entre os países. Países que fazem parte da OMC
34 Objetivos do Acordo SPS O Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS tem como um dos objetivos garantir que as medidas sanitárias e fitossanitárias, elaborados pelos países membros da OMC não se transformem em obstáculos desnecessários ao comércio.
35 Objetivos do Acordo SPS - Proteger a vida animal e vegetal dentro do território do país membro dos riscos surgidos da entrada, contaminação e disseminação de pestes, doenças, organismos contaminados ou causadores de doenças; - Proteger a vida e a saúde do ser humano e dos rebanhos animais dentro do território do país membro de riscos surgidos de aditivos, contaminantes, toxinas ou organismos causadores de doenças em alimentos, bebidas ou rações; Centro Panamericano de Fiebre Aftosa Fonte: Inmetro
36 Núcleo do Acordo SPS Justificação Científica e Suficiência de Evidências Medidas baseadas em evidências científicas Devem ser restritivas apenas o suficiente para a proteção dos objetivos legítimos Só devem ser mantidas sob suficientes evidências científicas, a não ser quando ainda não existam (exceção 5.7) Análise de Riscos As medidas devem basear-se em análise de risco referenciada por diretrizes das Organizações Internacionais reconhecidas pelo Acordo
37 Núcleo do Acordo SPS Artigo 6 do Acordo SPS Os membros reconhecerão, em particular, os conceitos de zonas livres de pragas ou enfermidades e zonas de escassa prevalência de pragas ou enfermidades. A determinação de tais zonas se baseará em fatores como a situação geográfica, os ecossistemas, a vigilância epidemiológica e a eficácia dos controles sanitários ou fitossanitários. Deverão seguir os critérios elaborados pelas organizações internacionais competentes.
38 Organizações Internacionais reconhecias como competentes pelo Acordo SPS Saúde Animal Organização Mundial de Saúde Animal Sanidade Vegetal International Plant Protection Convention Centro Panamericano de Fiebre Aftosa Segurança Alimentar
39 MAPA - SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO AGRONEGÓCIO DEPARTAMENTO DE NEGOCIAÇÕES SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS NEGOCIAÇÕES SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS NEGOCIAÇÕES NA OMC ACORDOS REGIONAIS E BILATERAIS África, América, Ásia e Oceania Europa e MERCOSUL ASSUNTOS DO CODEX ALIMENTARIUS ASSUNTOS ZOOSSANITÁRIOS ASSUNTOS FITOSSANITÁRIOS
40 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL
41 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL Países Membros da OIE :
42 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Em seu capítulo 5.3. Procedimentos da OIE quanto ao Acordo SPS da OMC; No que se refere à Saúde Animal, o Acordo SPS designa a OIE como o Organismo Internacional competente para a elaboração e promoção de normas e recomendações internacionais aplicáveis ao comércio de animais vivos e produtos de origem animal.
43 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Capítulo 5.3. Procedimentos da OIE quanto ao Acordo SPS da OMC; Equivalência das Medidas Sanitárias; Avaliação de Risco; Princípios para determinação de Equivalência das Medidas Sanitárias; Passos para determinação da Equivalência; Estabelecimento de zona ou compartimento; Solução de Divergências.
44 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Capítulo 8.7. FEBRE AFTOSA Artigo País livre de Febre Aftosa sem vacinação; Artigo País livre de Febre Aftosa com vacinação; Artigo Zona livre de Febre Aftosa sem vacinação; Artigo Zona livre de Febre Aftosa com vacinação;
45 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Capítulo 8.7. FEBRE AFTOSA Artigo Compartimento livre de Febre Aftosa; Artigo País infectado ou zona infectada pelo vírus da Febre Aftosa;
46 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE
47 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Capítulo 8.7. FEBRE AFTOSA Artigo Recomendações para importações procedentes de país ou zona livre de febre aftosa que não aplica-se a vacinação ou compartimentos livres da enfermidade; Artigo Recomendações para as importações procedentes de países ou zonas livres de febre aftosa onde aplica-se a vacinação.
48 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Capítulo 8.7. FEBRE AFTOSA Artigo Recomendações para importações procedentes de país ou zona infectadas pela febre aftosa; Artigos Outras Recomendações quanto às importações: Sêmen, embriões, até os artigos a que tratam das carnes e de leite e produtos lácteos.
49 CODIGO ZOOSANITÁRIO OIE Capítulo 8.7. FEBRE AFTOSA Carnes Certificado Veterinário Internacional Artigo Carnes procedentes de Países ou zonas sem vacinação ou compartimentos livres (animais suscetíveis); Artigo Carnes procedentes de Países ou zonas com vacinação (bovinos e bubalinos). Mesmas recomendações, porém no artigo exclusão de patas, cabeças e vísceras.
50 Situação da América do Sul F Aftosa Acima de 95% da população bovina está em país ou zona com status internacional livre de febre aftosa com ou sem vacinação; Nos últimos 32 meses não se tem notificado focos da enfermidade; Na grande maioria dos países ou zonas não se detectam casos clínicos de febre aftosa a mais de 10 anos; Essa situação produz uma drástica diminuição do risco de transmissão de febre aftosa via comercialização de produtos de animais suscetíveis à febre aftosa, sempre acatando - se as recomendações e normas da OIE.
51 Potencial do Brasil 06/08/2014 Carne sobe 125% no exterior em nove anos, e Brasil tira proveito A esperada mudança de patamar para os preços da carne, discutida em um congresso em Buenos Aires há quatro anos, chegou mais cedo do que se previa.
52 Potencial do Brasil 04/08/2014 Líder em exportação de carne bovina O Brasil se manteve no primeiro semestre do ano na liderança no mercado de carne bovina
53 Não temos dificuldades??? Como ficam as exigências quanto às zonas livres com e livres sem vacinação??? Os países observam as recomendações da OIE??? Os países atendem os Acordos SPS da OMC???
54 Não temos dificuldades??? Publicação OMC : Exemplo caso Argentina e Japão: Reconhecimento de zonas livres sem vacinação da Argentina (Todo país é livre, seja sem vacinação ou com vacinação). O pedido da Argentina já tem 10 anos (2004) e...
55 Não temos dificuldades??? Publicação OMC : Exemplo caso Argentina e Japão:...até o momento o Japão ainda está fazendo análise de risco e solicitando informações. Que teria que cumprir 12 passos para realizar o reconhecimento e no momento está no...3º passo.
56 Fortalecimento do Agronegócio Brasileiro A conquista e manutenção da confiança de mercados importadores; Equivalência de sistemas de controle sanitário; Produção de acordo com os padrões sanitários internacionais.
57 Fortalecimento do Agronegócio Brasileiro Serviço Veterinário Oficial : A transparência de procedimentos, o conhecimento técnico e científico da área, o atendimento às normas e procedimentos internacionais, respalda a inserção da produção de carnes do Agronegócio Brasileiro em mais de 150 países.
58 Fortalecimento do Agronegócio Brasileiro Próximos passos do PNEFA: Porque vacina-se? Porque existe uma percepção de risco!!! E onde ele está??? Qual o real risco dos vizinhos? Quais áreas deve retirar-se a vacinação? Quando? Quais Estratégias? Quais Ferramentas? Há quanto tempo nossos produtores e técnicos dos setores oficiais e privados não observam a ocorrência de foco de febre aftosa? Qual o risco da Não percepção do risco?
59 Fortalecimento do Agronegócio Brasileiro Outros palestrantes irão debater sobre esses tópicos. Mas com certeza, muito trabalho pela frente... Para todos!!!
60 OBRIGADO! Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
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