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1 Sumário Prefácio 11 Introdução 15 1 Problematização 21 2 Modos de presença O conceito empírico de presença Ciberespaço e presença virtual Tecnologias da presença 37 3 Presença, ação e espaço público 51 4 Liberdade, agir em conjunto e pertencimento: elementos da presençaação de um sujeito em rede ou de um sujeito isolado? Redes e sujeitos O sujeito isolado da Modernidade 78 5 Como se apresenta a EAD Primeiras experiências sistematizadas de educação a distância Encurtando ou alargando distâncias: a EAD no Brasil Para além da trajetória da EAD no país As políticas públicas de EAD A universidade na rede Os sentidos da presença na educação a distância 139 Referências 149

2 Prefácio Um discurso teórico extraordinariamente otimista acompanhou a rápida evolução da educação a distância no país, anunciando, sobretudo no que respeita ao ensino superior, a proximidade deste futuro radioso que as promessas iluministas tanto haviam anunciado, mas se mostraram incapazes de realizar. Talvez o maior mérito destas formulações que, em sua ampla maioria, eram direta ou indiretamente inspiradas nas convicções de Pierre Lévy tenha sido o de fornecer atualidade a alguns antigos ideais da Modernidade, dos quais, decerto, não queremos jamais nos separar e que comprometem a prática de formação humana com a permanente criação de condições de autonomia, de participação, de vida colaborativa. Contudo, entendida como drástica ruptura com o passado conservador e individualista, esta nova bandeira pedagógica parece ter esquecido muito rapidamente algumas das lições que a mesma Modernidade nos havia legado. E a primeira delas, sem dúvida, a de que o homem novo da revolução deveria, ainda, ser pacientemente engendrado, não resultando de um milagre ali, realizado em solo político e, aqui, viabilizado pela via do desenvolvimento tecnológico. Em outras palavras, a nova humanidade não seria o resultado de uma ação voluntarista, de uma ruptura exemplar, mas de um esforço continuado e muito exigente de autocrítica e de autoalteração. Entrar no tempo humano sempre foi uma exigência muito difícil para as revoluções, que tiram sua energia do sonho da imediatez, do milagre tornado possível, da superação das determinações que tempo e espaço, estas duas implacáveis balizas da existência humana, insistem em fazer pesar sobre nós. Mas há pelo menos uma segunda lição a ser tirada de nossas próprias experiências históricas. Mais sutil, ela encontra ainda mais dificuldades para se impor, em que pesem os inegáveis testemunhos de uma atualidade fraturada, particularmente evidente na violência de nosso cotidiano. Nomeei aqui a necessidade de 11

3 superação da dualidade corpo/alma que dominou os esquemas mentais da cultura ocidental, tornando possível a ilusão desencarnada do milagre iluminista. Retomemos, pois: como seriam possíveis a autonomia, a participação, a vida colaborativa sem, justamente, aquilo que nos ancora no aqui-e-agora sem o limite da corporeidade que define a possibilidade de que haja autonomia e não isolamento completo, participação e não dissolução da parte no todo, vida colaborativa e não pura repetição do mesmo? De modo que a crítica da dualidade corpo/alma realiza, a uma só vez, as duas lições mais importantes da Modernidade, obrigando o discurso triunfalista da EAD a enfim confrontar-se a seus limites e às exigências que são as suas. É neste contexto que a iniciativa de Catherine Darbo se fez para nós, já há alguns anos, especialmente inspiradora: antes de se pronunciar como modos de presença e ação e, como tal, inspirar nossas reflexões sobre o humano e sobre a EAD, tratou-se de examinar modos de ação e de presença, expressões que buscavam contornar e evitar noções excessivamente etnocêntricas de indivíduo, de pessoa, de sujeito, de interioridade versus exterioridade, de eu versus outro. Estabelecendo a necessidade de toda uma reconsideração destas categorias estabelecidas, a proposta da autora pretendia lançar mão de análises antropológicas da distância, de amplitude, de interação e de relação para entender os modos pelos quais as diferentes culturas forjam suas formas de humanidade por meio de seus modos de ação e presença. 1 Desde o início, pois, presença e ação se deram como termos destinados a questionar uma antropologia inspiradora, mas evidentemente limitada. Eis como, ali onde a presença era definida como permanência e imobilidade, ela pôde ser pensada como movimento, como possibilidade de iniciar algo novo 2, como fazer emergir a diferença, ao invés da simples conservação. 1 Darbo, Catherine. Poser une question: analyses comparées d un mode d action et de présence. Colloque en deçà du sujet. Analyses comparées des modes d action et de présence. Paris: Centre Louis Gernet/CNRS, Cf. Arendt, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária,

4 A conservação é natural artifício do vivente em geral, mas o que dizer da alteridade, só ela própria do humano? Entendida como diferença, a presença passa a se dizer, não sob o modo de um estado, mas como uma atividade a atividade, justamente, de convocação daquilo que faz ser a presença, ou de presentificação. 3 Como é, pois, possível identificar a formação humana com a produção da presença, ou qual o sentido de identificar a educação à construção da presença, à produção de modos de presença? A resposta, é claro, depende do significado mais profundo que fornecemos ao existir. Se, como queriam os antigos, ser é afetar e se deixar afetar, nada se faz sem o corpo, lugar por excelência em que se realizam as afecções. Mas, como afetar e se deixar afetar a distância isto é, sem a mediação do que o corpo humano se habitou a comunicar: a experiência encarnada dos sentidos, do aqui-e-agora, da dor e do alívio, do carinho e da aspereza, do ruído e do conforto, do sabor amargo ou doce? Diferentemente das máquinas, que só conhecem os modos do on e do off, o humano tem diversas formas e modalidades de estar presente; mas, em nenhuma hipótese, podem elas justificar uma separação radical entre corpo e alma, entre espírito e materialidade, entre sujeito transcendental e imanência dos sentidos. Nós somos um, unidade hilemórfica, sentido que tem necessariamente como apoio, a um só tempo, soma e psique, corpo e alma, sensibilidade e intelecção. Ao contrário do que a antiga tradição pregava, é a ausência desta união que realiza, no humano, o menos-ser, e não o contrário. De forma que se interrogar sobre os modos de presença e de ação é, mais uma vez, retomar a questão sobre o humano, ali mesmo onde sua existência se encarna. E, na educação a distância, sob o modo, predominante, do desafio de presentificação. É esta a temática que Karla Estelita Godoy decidiu enfrentar. Tratar a presença como ação eis aí um desafio não apenas para as nossas formas instituídas de considerar o humano, mas para o trabalho acadêmico que visa fornecer as bases para uma 3 Gumbrecht, Hans Ulrich. A produção da presença. O que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto/Ed. PUC-Rio,

5 atividade de interrogação permanente. Existir, dir-se-ia, então, é produzir-se ininterruptamente como presença. É convocar modos de ser a cada vez específicos, é fazer-se modalidades diferentes de práxis, da práxis humana. É, pois, em face deste desafio que a presente obra deve ser julgada, e sua contribuição, na continuidade de tantas pistas reveladoras, apreciada. Rompendo com o discurso idealizado da EAD, tem-se aqui, finalmente, a possibilidade de aceitar enfrentar os desafios que a nova modalidade impõe, para estabelecer-se não como mágica e ilusória ruptura, mas, talvez, finalmente, como consciência de que o que há de novo é a possibilidade fornecida de vencer os antigos obstáculos e de desmascarar as velhas mistificações. Como a que se realiza, para começar, como certeza de que o homem novo não é decorrência automática dos desenvolvimentos da técnica, ou implicação direta e necessária de novas possibilidades comunicativas, mas uma árdua e necessária conquista de formas de significar estes avanços como oportunidades alvissareiras para a formação humana. Inventadas as novas modalidades, cabe-nos, hoje, apropriá-las, fornecendo-lhes o destino que só a nós, humanos, com nosso poder de criação, é dado construir livremente. Lílian do Valle 4 4 Lílian do Valle é professora titular de Filosofia da Educação da Uerj e autora, entre outros, de Enigmas da educação (Belo Horizonte: Autêntica, 2001) e, com Estrella Bohadana, Sobre presença e distância. Reflexões filosóficas sobre a educação a distância. In: Mill, Daniel; Maciel, Cristiano. Educação a distância: elementos para pensar o ensino-aprendizagem contemporâneo. Cuiabá: EdUfmt, p

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