Religião e Regulação. Felipe Inácio Zanchet Magalhães

Transcrição

1 Religião e Regulação Felipe Inácio Zanchet Magalhães

2 Religião Gregos Parmênides Ontologia Heráclito Dialético Sócrates Alma Platão Conhecimento Visível e Inteligível Nous Aristóteles Eudaimonia Alma Vegetal Animal Racional Estado Clube de Homens na Grécia Paulo Universalismo Humanidade Soterologia Parusia Poder de contenção Fé, esperança e caridade Agostinho Último antigo e o primeiro moderno

3 Agostinho Confissões Tornei-me uma questão para mim mesmo; A fé é o limite da razão; Amor e o nous de Platão; Hannah Arendt e três momentos de Agostinho: Love and Saint Agustine As origens do totalitarismo A vida do espritito Paulo e o querer

4 Amor, Exegética e Dogma Arendt analisa nessa obra a questão do amor ao próximo. Para o cristão, o mandamento do amor é dirigido simultaneamente a três pessoas: a Deus, a si mesmo e ao próximo. Como coloca a autora, o contato de Agostinho com o cristianismo ocorreu por intermédio de Paulo, seja pelas cartas, seja pelos atos dos evangelistas que com ele conviveram, Lucas e Marcos(Arendt, 1996, p ): Christian one. Furthermore, Christian will never mean more than Pauline, because, as Augustine himself notes in his Confessions, it is primarily from Saint Paul that his life and thought took their bearings, insofar as both were truly religious rather than determined by Neoplatonic Greek influences. Arendt, Hannah. Love and Saint Augustine. A questão então posta aqui é: quão próximo é Agostinho de Paulo e como Arendt demonstra ou não essa questão. O ponto escolhido para medir essa aproximação de Paulo e Agostinho e da visão de Arendt sobre eles é justamente como esta vê em Agostinho o outro, mas não em Paulo e por isso não os aproxima. Há uma justificativa para tanto, Arendt tem a leitura do Paulo pela tradição luterana, do Paulo que se vê Cristo, do Jesus a ele revelado sem uso da tradição cristã como um todo.

5 Milovic assim comenta em sua obra: Política e Metafísica: Eu diria que toda história da filosofia moderna poderia ser pensada como o passo que começa com o racionalismo cartesiano e termina com o idealismo alemão, como possibilidade de pensar a subjetividade constitutiva Mas Agostinho vai colocar os limites do pensamento grego neste ponto. Respondendo a pergunta se existe algo mais nobre do que a mente dotada de razão e sabedoria ele vai responder A meu ver, nada existe, exceto Deus

6 Santo Anselmo e a questão do fundamento ontológico: Salmo 14 (13) Do mestre de canto. Davi. Diz o insensato em seu coração: Deus não existe! Suas ações são corrompidas e abomináveis:ninguém age bem.

7 Nominalismo de Ockham Lutero e a formação do estado Moderno Galileu e a Lógica simbólica Thomas de Aquino e novo Aristotelismo Separação da Teologia e da Filosofia

8 O Deus que sai da razão, volta para ligar o cogito ao extensa, as duas res. Husserl ao inaugurar a fenomenologia começa com Descartes e termina com Agostinho.

9 Razão Pura Os categorias de Aristóteles estão na consciência Conhecer Razão Prática Sistema de crença Bem absoluto e progressão infinita da alma Desejar Faculdade do Julgar Julgamento determinante e reflexionante Técnica e atos contingentes O sublime Sentimento de prazer e desprazer (dor) Subir o particular ao universal

10 Fenomenologia do Espírito A historia e o espirito absoluto Filosofia do Direito O Estado como a moral absoluta do espirito que supera o geral e o particular Husserl, Heidgger e Hannar Arendt Fenomelogia A volta da essência e a refutação do idealismo alemão.

11 Corpus Iuris Canonici deriva da palavra Corpus iuris civili, desde o papa Gregório XIII (1572 a 1585), com o breve cum pro numere de 1/7/1580 ordenou um complição de todas normas da Igreja. O atual código canônico é de 1982 Analisaremos um estudo de caso abaixo, que mostra a relação entre o direito canônico e o direito pátrio, fora a questão do ensino religioso confessional e também a questão da união homoafetiva.