PREPARAR O EXAME PORTUGUÊS. 12.º ano Ensino Secundário Graça Magalhães Madalena Dine

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1 PORTUGUÊS PREPARAR O EXAME 12.º ano Ensino Secundário Graça Magalhães Madalena Dine NOTA PRÉVIA Em Preparar o Exame de Português de 12.º ano, os alunos encontrarão um suporte que lhes permitirá estudar, relembrar, esclarecer e aprofundar toda a matéria, segundo o Programa e Metas Curriculares de Português Ensino Secundário. A organização deste livro obedece à relevância programática dos objetivos gerais e dos conteúdos programáticos exigidos neste grau de ensino e que serão testados no Exame Nacional. A Educação Literária analisa as obras incluídas no Programa e oferece informação, criteriosamente selecionada e organizada, de acordo com as exigências específicas dos conteúdos programáticos, privilegiando a visão diacrónica da Literatura Portuguesa, na sua longa existência histórica, na sua pluralidade e riqueza criativa de autores de dimensão universal. Os outros géneros textuais são explicados e exemplificados, privilegiando-se a análise e a produção de textos de caráter expositivo e argumentativo. A Gramática procura esclarecer toda a matéria discriminada no programa do ensino secundário, seguindo o Dicionário Terminológico. Os Exames-tipo, e os respetivos cenários de resposta, incentivam os alunos à sua resolução, de forma a familiarizarem-se com o tipo de questões colocadas nos Exames. O nível dos conhecimentos e dos exercícios apresentados neste livro pretende adequar-se às expectativas mais exigentes dos alunos do 12.º ano que querem investir com seriedade na preparação dos Exames. As Autoras

2 4 ÍNDICE GÉNEROS LITERÁRIOS Género lírico 7 Texto lírico 7 Género narrativo 8 Texto épico 8 Texto narrativo 8 Texto descritivo 9 Género dramático 9 Texto dramático 9 Tragédia clássica 10 I EDUCAÇÃO LITERÁRIA 10. ANO POESIA TROVADORESCA 12 Cantigas de amigo. Cantigas de amor. Cantigas de escárnio e maldizer 12 Contextualização histórico-literária 12 Espaços medievais, protagonistas e circunstâncias 14 Representações de afetos e emoções 15 Os géneros poéticos 16 Linguagem, estilo e estrutura 20 FERNÃO LOPES 27 Crónica de D. João I 27 A prosa medieval 27 As crónicas de Fernão Lopes 28 Contexto histórico da Crónica de D. João I 30 Afirmação da consciência coletiva 30 Atores (individuais e coletivos) 31 A arte narrativa de Fernão Lopes 32 Análise dos capítulos 11, 115 e 148 da Primeira Parte 33 GIL VICENTE 37 Farsa de Inês Pereira 38 Estrutura externa 39 Caracterização das personagens 39 Relações entre as personagens 41 Representação do quotidiano 42 Dimensão satírica 42 Linguagem e estilo; Recursos expressivos 43 Auto da Feira 44 Estrutura externa 44 Estrutura interna 46 Caracterização das personagens 46 Relação entre as personagens 47 Representação do quotidiano 48 Representação alegórica e dimensão religiosa 48 Linguagem e estilo; Recursos expressivos 49 LUÍS DE CAMÕES 50 Rimas: Redondilhas. Sonetos Contextualização histórico-literária 50 Representação da amada 52 Representação da Natureza 53 Experiência amorosa e reflexão sobre o amor 54 Reflexão sobre a vida pessoal 54 Tema do desconcerto 55 Tema da mudança 56 Linguagem, estilo e estrutura 56 LUÍS DE CAMÕES 59 Os Lusíadas 59 Imaginário épico 61 Reflexões do poeta 63 Linguagem, estilo e estrutura 63 HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA 66 «As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)» 66 II EDUCAÇÃO LITERÁRIA 11. ANO PADRE ANTÓNIO VIEIRA 70 «Sermão de Santo António. Pregado na cidade de S. Luís do Maranhão, ano de 1654» 70 Contextualização histórico-literária 70 Objetivos da eloquência (docere, delectare, movere) 72 Intenção persuasiva e exemplaridade 73 Crítica social e alegoria 75 Linguagem, estilo e estrutura 75 ALMEIDA GARRETT 80 Contextualização histórico-literária 80 Frei Luís de Sousa 83 Dimensão patriótica e sua expressão simbólica 83 Sebastianismo: História e ficção 84 Recorte das personagens principais 85 Dimensão trágica 87 Linguagem, estilo e estrutura 88 ALMEIDA GARRETT 91 Viagens na Minha Terra (capítulos I, V, VIII, X, XIII, XX, XLIV, XLIX) 91 Deambulação geográfica e sentimento nacional 98 Representação da Natureza 99 Dimensão reflexiva e crítica 101 Personagens românticas (narrador, Carlos e Joaninha) 103 Linguagem, estilo e estrutura 104

3 ÍNDICE 5 ALEXANDRE HERCULANO 110 Lendas e Narrativas, «A Abóbada» 112 Imaginação histórica e sentimento nacional 114 Relações entre personagens 115 Características do herói romântico 116 Linguagem, estilo e estrutura 117 CAMILO CASTELO BRANCO 119 Amor de Perdição (Introdução, capítulos I, IV, X e XIX, Conclusão) 119 Sugestão biográfica (Simão e narrador) e construção do herói romântico 123 A obra como crónica da mudança social 124 As personagens e suas relações 125 O amor-paixão 127 Linguagem, estilo e estrutura 128 EÇA DE QUEIRÓS 131 Contextualização histórico-literária 131 Os Maias 134 Visão global da obra e estruturação título e subtítulo 134 Representação de espaços sociais e crítica de costumes 137 Espaços: valor simbólico e emotivo 139 Representações do sentimento e da paixão 139 Características trágicas dos protagonistas 140 Linguagem, estilo e estrutura 142 A Ilustre Casa de Ramires 147 Caracterização das personagens e complexidade do protagonista 150 O microcosmos da aldeia como representação de uma sociedade em mutação 153 O espaço e o seu valor simbólico 154 História e ficção: reescrita do passado e construção do presente 156 Linguagem, estilo e estrutura 158 ANTERO DE QUENTAL 162 Sonetos Completos 162 A angústia existencial 163 Configurações do Ideal 165 Linguagem, estilo e estrutura 166 CESÁRIO VERDE 168 Cânticos do Realismo (O Livro de Cesário Verde) 168 Representação da cidade e dos tipos sociais 169 Deambulação e imaginação: o observador acidental 171 Perceção sensorial e transfiguração poética do real 173 Imaginário épico 175 Linguagem, estilo e estrutura 178 III EDUCAÇÃO LITERÁRIA 12. ANO FERNANDO PESSOA 182 Contextualização histórico-literária 182 POESIA DO ORTÓNIMO 192 Resumo de conteúdos 201 O fingimento artístico 201 A dor de pensar 201 Sonho e realidade 202 A nostalgia da infância 202 Linguagem, estilo e estrutura 203 A POESIA DOS HETERÓNIMOS 204 A questão da heteronímia 204 Alberto Caeiro 210 O poeta «bucólico» 213 Ricardo Reis 216 O poeta «clássico» 218 Álvaro de Campos 221 O poeta da modernidade 223 Resumo de conteúdos 233 O fingimento artístico 233 Reflexão existencial 236 O imaginário épico (Álvaro de Campos) 237 Linguagem, estilo e estrutura 239 BERNARDO SOARES, LIVRO DO DESASSOSSEGO 241 Resumo de conteúdos 249 O imaginário urbano 250 O quotidiano 251 Deambulação e sonho: o observador acidental 251 Perceção e transfiguração poética do real 253 Linguagem, estilo e estrutura 253 MENSAGEM 255 Resumo de conteúdos 271 O Sebastianismo 271 O imaginário épico 273 Exaltação patriótica 274 Linguagem, estilo e estrutura 275 CONTOS 281 MANUEL DA FONSECA, «SEMPRE É UMA COMPANHIA» 282 Resumo de conteúdos 287 Solidão e convivialidade 287 Caracterização das personagens. Relação entre elas 287 Caracterização do espaço: físico, psicológico e sociopolítico 287 Importância das peripécias inicial e final 288 Linguagem, estilo e estrutura 288

4 6 ÍNDICE MARIA JUDITE DE CARVALHO, «GEORGE» 289 Resumo de conteúdos 293 As três idades da vida 293 O diálogo entre realidade, memória e imaginação 293 Metamorfoses da figura feminina 294 A complexidade da natureza humana 294 Linguagem, estilo e estrutura 294 MÁRIO DE CARVALHO, «FAMÍLIAS DESAVINDAS» 295 Resumo de conteúdos 298 História pessoal e história social: as duas famílias 298 Valor simbólico dos marcos históricos referidos 298 A dimensão irónica do conto 298 A importância dos episódios e da peripécia final 299 Linguagem, estilo e estrutura 299 POETAS CONTEMPORÂNEOS 301 Miguel Torga, Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Alexandre O Neill, António Ramos Rosa, Herberto Helder, Ruy Belo, Manuel Alegre, Luiza Neto Jorge, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral Poetas contemporâneos 307 Resumo de conteúdos 319 Representações do contemporâneo e tradição literária 321 Figurações do poeta e arte poética 322 Linguagem, estilo e estrutura 322 JOSÉ SARAMAGO 323 O Ano da Morte de Ricardo Reis 329 Resumo de conteúdos 347 Representações do século XX 348 Deambulação geográfica e viagem literária 349 Representações do amor 350 Intertextualidade: José Saramago, leitor de Luís de Camões, Cesário Verde e Fernando Pessoa 350 Linguagem, estilo e estrutura 352 Memorial do Convento 353 Resumo de conteúdos 367 O título e as linhas de ação 367 Caracterização das personagens. Relação entre elas 368 Tempo histórico e tempo da narrativa 369 Visão crítica 371 Dimensão simbólica 372 Linguagem e estilo 373 IV OUTROS GÉNEROS TEXTUAIS LEITURA 378 Artigo de divulgação científica 378 Discurso político 380 Relato de viagem 383 Diário 386 Memórias 387 LEITURA E ESCRITA 388 Síntese 388 Exposição sobre um tema 391 Apreciação crítica 393 Texto de opinião 395 Textos argumentativos e expositivo-argumentativos 399 V GRAMÁTICA O Português: génese, variação e mudança 402 Principais etapas da formação e da evolução do português 402 Fonética e fonologia 403 Etimologia 404 Geografia do português no mundo 404 Sintaxe 405 Grupos frásicos 405 Funções sintáticas 406 A frase complexa 409 Lexicologia Estruturas lexicais 413 Arcaísmos e neologismos 413 Processos irregulares de formação de palavras 413 Semântica Valor temporal 414 Valor aspetual 415 Valor modal 416 Discurso, pragmática e linguística textual 417 Texto e textualidade 417 Dêixis 422 Recursos estético-estilísticos 423 Figuras de retórica e tropos 423 Noções de versificação 428 Verso 428 Estrofe 428 Rima 429 CENÁRIOS DE RESPOSTA 430 VI EXAMES-TIPO EXAME-TIPO EXAME-TIPO CENÁRIOS DE RESPOSTA 448

5 200 III EDUCAÇÃO LITERÁRIA 12.º ANO A NOSTALGIA DA INFÂNCIA Quando as crianças brincam E eu as ouço brincar, Qualquer coisa em minha alma Começa a se alegrar. E toda aquela infância Que não tive me vem, Numa onda de alegria Que não foi de ninguém. Se quem fui é enigma E quem serei visão, Quem sou ao menos sinta Isto no coração. Fernando Pessoa, Poesia e não datada [edição de Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas e Madalena Dine], Lisboa, Assírio & Alvim, Pobre velha música! Não sei por que agrado, Enche-se de lágrimas Meu olhar parado. Recordo outro ouvir-te. Não sei se te ouvi Nessa minha infância Que me lembra em ti. Com que ânsia tão raiva Quero aquele outrora! E eu era feliz? Não sei: Fui-o outrora agora. Fernando Pessoa, Poesia [edição de Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas e Madalena Dine], Lisboa, Assírio & Alvim, 2005 Compreensão e análise Os dois poemas ilustram o relevo e as características que a temática da infância possui na poesia pessoana ortónima. Em ambos, a memória da infância é despertada por um estímulo sensorial exterior apreendido através da audição: «eu as ouço brincar»; «música [ ] ouvir-te». A interiorização da sensação exterior conduz à autoanálise e à reflexão, produzindo diferentes emoções, em consonância com as características do estímulo ouvido. Assim, no primeiro poema, o som das crianças a brincar gera alegria («Qualquer coisa em minha alma / Começa a se alegrar.»), enquanto que, no segundo, a «Pobre velha música» desperta, apesar do «agrado», «tristeza» («Enche-se de lágrimas / Meu olhar parado.»). Num e noutro caso, existe a evocação de uma infância mítica, que provoca uma profunda nostalgia e se reveste de um caráter onírico, dado que se evoca, não a infância real, mas a memória (re)construtiva que dela se tem, sendo a infância identificada com um tempo de felicidade não inteiramente inteligível, apenas pressentida. A reflexão introspetiva do «eu» articula as diferentes dimensões temporais e revela a dualidade entre o pensar e o sentir. No primeiro poema, as referências «fui» (passado), «sou» (presente) e «serei» (futuro) inscrevem-se numa linha contínua marcada pelo desconhecimento, interrompida somente pelo sentir («sinta»). No segundo poema, a nostalgia caracteriza-se pela violência do desejo («Com que ânsia tão raiva») e as dimensões temporais intersecionam-se («Recordo outro ouvir-te») e fundem-se («Fui-o outrora agora.»). A convergência do passado e do presente não equivale a uma complementaridade, pois, tal como no primeiro poema, existe desconhecimento relativamente aos efetivos sentimentos da infância (uma «onda de alegria / Que não foi de ninguém.»; «E eu era feliz? / Não sei.»). A temática da nostalgia da infância desenvolve-se em conjugação com traços fundamentais da poesia ortónima: a dor de pensar, as antinomias pensar / sentir, razão / coração, consciência / inconsciência expressas por um discurso que explora a antítese e o paradoxo, a escrita poética como análise autorreflexiva das sensações interiores despertadas por uma sensação proveniente do real exterior. Formalmente, os poemas são idênticos, apresentando características típicas da poesia de Pessoa ele-mesmo: utilização do verso curto, da rima cruzada e da quadra.

6 FERNANDO PESSOA POESIA DO ORTÓNIMO 201 Resumo de conteúdos A poesia ortónima pessoana, uma das várias partes constituintes de um enorme universo, define-se por traços que a autonomizam de outros conjuntos de um mesmo criador e revela a original simbiose da tradição e da vanguarda. Pessoa é um escritor tradicional porque nele existe o sentido da História, a consciência de que, na arte, existe a presença do passado no presente, isto é, «o sentido do intemporal como do temporal», tornando-o este sentido histórico «agudamente consciente da sua própria contemporaneidade» 5. Pessoa é igualmente um escritor de vanguarda porque nele existe também o «sentido polémico essencial» que a define e que «visa duma maneira geral todas as situações estéticas bloqueadas, esclerosadas, sufocantes» 6. A coexistência da tradição e da vanguarda é uma das mais específicas e interessantes características do Modernismo Português, movimento tutelado e teorizado por Pessoa nas suas diferentes manifestações. Facilmente identificada com a tradição lírica portuguesa, pelas suas características formais, a poesia de Pessoa ele-mesmo é extraordinariamente moderna e, tendo sido escrita no primeiro terço do século XX, anunciou tendências que só mais tarde seriam desenvolvidas, como o sentido do absurdo e o existencialismo, por exemplo. Este é um dos traços fundamentais da poesia ortónima: a expressão lírica simples e musical de uma visão analítica e interpretativa de si e do mundo radicalmente nova, tendo um caráter filosófico, na medida em que perscruta, interroga e inquieta. O FINGIMENTO ARTÍSTICO Pessoa inscreve na sua poesia a reflexão sobre a própria poesia. Autopsicografia e Isto apresentam uma poética do fingimento, oposta a uma poética da sinceridade, dado que a poesia, sendo realizada com palavras, num processo racional, é uma operação intelectual. A poética do fingimento opõe-se a uma poética tradicional, sentimental e romântica (representada pelo «coração»): o «eu» poético não coincide com o «eu» do autor, nem é necessariamente uma sua projeção. A criação artística desenvolve-se mediante um processo intelectual que converte a matéria original emoções, sentimentos, sensações em ideias e conceitos, ou seja, existe uma objetivação da subjetividade, de modo a que esta possa ser trabalhada esteticamente. Afirmar que «O poeta é um fingidor», para lá da vertente provocatória e paródica, é afirmar uma arte poética que assume a necessária componente intelectual de qualquer construção mental. «Fingir» significa na sua origem latina (Fingĕre) modelar na argila, dar forma a qualquer substância plástica, dar feição a, reproduzir os traços de, representar, imaginar, fingir, inventar. «Fingir» poeticamente não é mentir, é, verdadeiramente, trabalhar pelo intelecto a matéria da poesia na sua dupla realidade, a da inspiração e a da expressão. O poeta tem de se despersonalizar, de sair de si enquanto criatura biográfica, e recriar a matéria sentida, vivida ou sonhada, procedendo à intelectualização dos sentimentos. A oposição entre sinceridade e fingimento é, pois, uma falsa oposição, dado que cada uma das atitudes se inscreve num diferente patamar, o da existência e o da criação, sendo, então, o poeta sincero quando finge. A DOR DE PENSAR A poesia ortónima pessoana caracteriza-se por uma permanente atitude de autoanálise e reflexão que radica numa sensação de estranheza do «eu» relativamente a si mesmo; daí, também, o fingimento artístico, até porque, segundo Pessoa, «fingir é conhecer-se». A perscrutação do «eu» e a atitude autorreflexiva são frequentemente provocadas por estímulos sensoriais exteriores: a contemplação da água, a audição da música, a reação à chuva desencadeiam o sentido de fragmentação do «eu» e a consequente busca de autoconhecimento. 5 T. S. Eliot, citado por Ana Hatherly, «Êxtase e Herança Breve Introdução ao Futurismo Português», in O Espaço Crítico do Simbolismo à Vanguarda, Lisboa, Caminho, 1979, p Adrian Morino, ibidem, p. 55.

7 396 IV OUTROS GÉNEROS TEXTUAIS pontuais, eles não são, nem serão ainda por largos anos não sei se alguma vez chegarão a sê-lo lugares decisivos de criação de cultura. Servem estes esclarecimentos para sublinhar que, do meu ponto de vista, a informação ou, mais genericamente, os media não é nem o obstáculo número um ao desenvolvimento de uma cultura de paz, nem o seu fator principal. É, sem dúvida, um condicionante de peso. Mas é também e sobretudo um instrumento que os pacíficos e os não violentos (os amantes da paz) podem e devem utilizar em ordem a reforçar os valores e as práticas da cultura da paz. 5.º PARÁGRAFO conclusão síntese da caracterização da questão abordada e expressão da opinião pessoal. Jorge Wemans, «Informação e Cultura da Paz», in Para uma Cultura da Paz [organização de José Manuel Pureza], Coimbra, Quarteto Editora, 2001 Exemplo B A expectativa da Era da Informação A expectativa da Era da Informação representa o desencadear de uma capacidade produtiva jamais vista, através do poder da mente. Penso, logo produzo. Com isto, teremos tempo disponível para fazer experiências com a espiritualidade e o ensejo de nos reconciliarmos com a natureza, sem sacrificar o bem-estar material dos nossos filhos. O sonho do Iluminismo, de que a razão e a ciência resolveriam os problemas da humanidade, está ao nosso alcance. Todavia, há um enorme desajuste entre o nosso sobredesenvolvimento tecnológico e o nosso subdesenvolvimento social. A nossa economia, sociedade e cultura são construídas sob interesses, valores, instituições e sistemas de representação que, em termos gerais, limitam a criatividade coletiva, confiscam a colheita da tecnologia de informação e desviam a nossa energia para o confronto autodestrutivo. Esta situação não é definitiva. Não há mal eterno na natureza humana. Não existe nada que não possa ser mudado pela ação coletiva consciente e intencional, munida de informação e apoiada pela legitimidade. Se as pessoas forem esclarecidas, ativas e se comunicarem em todo o mundo; se as empresas assumirem as suas responsabilidades sociais; se os meios de comunicação se tornarem os mensageiros, e não a mensagem; se os atores políticos reagirem contra a descrença e restaurarem a fé na democracia; se a cultura for reconstruída a partir da experiência; se a humanidade sentir a solidariedade da espécie em todo o globo; se consolidarmos a entreajuda geracional, vivendo em harmonia com a natureza; se partirmos para a exploração do nosso ser interior, fazendo as pazes connosco próprios; se E, se tudo isto for possibilitado pela nossa decisão bem informada consciente e compartilhada, enquanto é tempo, talvez possamos finalmente ser capazes de viver e deixar viver, amar e ser amados. Manuel Castels, O Fim do Milénio, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003 [texto com adaptações] TÍTULO indicação do assunto que vai ser tratado. 1.º PARÁGRAFO introdução apresentação da perspetiva adotada e das premissas iniciais. 2.º PARÁGRAFO Primeira parte do desenvolvimento apresentação de um argumento e sua explicação, que contraria as premissas iniciais. 3.º PARÁGRAFO Segunda parte do desenvolvimento desenvolvimento de uma contra- -argumentação relativamente ao 1.º parágrafo; enumeração de argumentos que confirmam as premissas iniciais (argumentação cumulativa). 4.º PARÁGRAFO conclusão argumento final e opinião pessoal. Nota: Os marcadores discursivos/conectores, que possibilitam a continuidade e a progressão do discurso, encontram-se sombreados.

8 LEITURA E ESCRITA 397 Exemplo C Estruturação e plano de desenvolvimento de uma dissertação ASSUNTO Ser livre é dizer não? PLANO Introdução As manifestações da liberdade assumem, muitas vezes, a forma de contestação e, até, de oposição violenta. Deveremos, por isso, considerar que a liberdade se reduz a essas manifestações e que não pode existir a não ser sob a forma da recusa sistemática? Desenvolvimento Primeira parte A liberdade como recusa e como manifestação de independência A definição comum da liberdade associa-a frequentemente ao desejo de «voar com as próprias asas» e de «fazer aquilo que se quer» ou ainda à recusa dos constrangimentos impostos por qualquer tipo de ordem. Assim, a liberdade seria a experimentação de uma vontade que tenta afirmar-se por oposição a todas as outras e que testa, com a sua manifestação de recusa, a extensão do seu próprio poder. Segunda parte A liberdade não pode ser confundida com arbitrariedade A oposição, a recusa, o «não» sistemático são máscaras frequentes do capricho, da surdez perante o outro ou até da violência. Reduzir a significação da liberdade a uma única dimensão, a de oposição, é torná-la indistinguível do seu contrário, o que se torna contrário à razão. Caberá, então, ao estado de direito garantir a cada um o uso regrado da sua liberdade, de modo a que ela se possa harmonizar com o uso que os outros fazem dela? Terceira parte A verdadeira liberdade constrói-se a si mesma A confusão entre a liberdade e o desregramento (o abuso da liberdade) condena-nos à violência, contudo, por outro lado, a submissão à lei não é suficiente para fazer de nós homens livres. A liberdade supõe direitos e deveres, ela é um exercício de soberania, mas implica também a conquista de novos direitos, o que passa, muitas vezes, pela contestação da ordem estabelecida. Conclusão A negação que toda a recusa envolve não é em si mesma condenável. Com efeito, ela pode ser posta ao serviço de um projeto emancipador ou, simplesmente, exprimir forças de vida às quais o direito à existência tem sido negado.

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