Administração de Pequena e Média Empresas (PME s)
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- Milena Alcaide Terra
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1 Administração de Pequena e Média Empresas (PME s) Profª. Larissa Estela Berehulka Balan Leal larissabbl@hotmail.com
2 Conteúdo Programático Constituição de uma pequena ou média empresa. Políticas e diretrizes da empresa. Constituição da empresa como unidade gerencial básica. Planejamento e raciocínio estratégico. Mensuração e controle dos resultados e aplicação do estudo na prática.
3 Bibliografia Básica LONGENECKER, Justin G. ; MOORE, Carlos W.; J.WILLIAM, Petty. Administração de Pequenas Empresas. 13 ed.são Paulo:Cengage, CERTO, Samuel C. Administração Estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2. ed. São Paulo: Makron Books, BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, LEMES JÚNIOR, Antonio Barbosa. Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p.
4 Bibliografia Complementar HITT, Michel A.; IRELAND, R. Duarte; HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson, TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração Financeira da Pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, CARNEIRO, Jorge M.T.; SAITO, Cláudio Sunao; AZEVEDO, Hélio Moreira de; CARVALHO, Luiz Celso Silva de. Formação e Administração de Preços. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração por projetos. São Paulo: Makron Books, BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2007.
5 Livre Leitura O Segredo de Luisa Porque não pensei nisso antes? A arte da Guerra A Boa Sorte
6 Formas de Avaliação PROVA!!!!!! PARTICIPAÇÃO EM SALA ESTUDO DE CASOS TRABALHOS SEMINÁRIOS
7 COMBINANDO AS REGRAS!!!
8 Celulares Tolerância para atrasos Saídas Entrega de trabalhos Faltas
9 PACIÊNCIA E PERSISTÊNCIA (vídeo: de porta em porta)
10 Falando de Empreendedorismo...
11 A tríade: EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDOR EMPRESA
12 EMPREENDEDORISMO
13 O surgimento do empreendedorismo Novas configurações das relações de trabalho Avanços tecnológicos redução de postos de trabalho Uma política de desenvolvimento econômico.
14 CONCEITO Segundo Fischer, Nodari e Feger (2008, p.41) o verbo empreender deriva do latim imprehendere ou impraehendere, e significa deliberar-se a praticar, propor-se, tentar realizar tarefa ou executar um determinado plano ou ação.
15 CONCEITO Segundo Hisrich e Peters (p.29, 2004): Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal.
16 NÚMEROS DO BRASIL
17 GEM GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR Atualmente no Brasil, de acordo com o GEM (2010) a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) está em 17,5% que é a maior já registrada desde (18 a 64 anos) Levando em conta uma população adulta no país em torno de 120 milhões de pessoas, esse valor representa 21,1 milhões de brasileiros empreendendo no ano passado. Nos países do BRIC, o Brasil tem a população mais empreendedora, com 17,5% de empreendedores em estágio inicial, a China teve 14,4%, a Rússia 3,9%, enquanto a Índia não participou da pesquisa nos últimos 2 (dois) anos. Sendo que, em 2008, a TEA da Índia foi de 11,5%..
18 Necessidade x Oportunidade Diante de tal perspectiva o GEM salienta o empreendedorismo por oportunidade é mais benéfico para a economia do país quando comparado ao o empreendedorismo por necessidade, a proporção entre estes dois fatores em 2010 foi de 2,1 empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade.
19 Necessidade x Oportunidade Diante de tal perspectiva o GEM salienta o empreendedorismo por oportunidade é mais benéfico para a economia do país quando comparado ao o empreendedorismo por necessidade, a proporção entre estes dois fatores em 2010 foi de 2,1 empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade.
20 Empreendedor por Necessidade Empreendedor por Oportunidade nível menor de renda mensal (1 a 3 salários mínimos) nível menor de escolaridade (5 a 11 anos) renda mensal maior (36% até 3 salários mínimos; 34% de 3 a 6 salários) nível educacional maior, sendo que a proporção de jovens nesse grupo que estão cursando ou já terminaram o ensino superior é de 25%. (GEM, 2008)
21 Jovem empreendedor: Indivíduo entre 18 e 24 anos 3ªposição no ranking do empreendedorismo jovem (25%). Em 2003 o percentual era de 19%
22 Jovem empreendedor: Países como Brasil, Egito e Irã possuem alto nível de empreendedorismo jovem O baixo índice de empreendedores jovens em países mais desenvolvidos.
23 Mulheres Empreendedoras: No GEM (2009) observa-se dos empreendedores brasileiros, 53% são mulheres e 47% homens. Conforme a metodologia usada pela GEM (2009), além do Brasil, apenas Guatemala e Tonga registraram taxas de empreendedorismo por mulheres mais elevadas que as taxas de empreendedorismo por homens. Na pesquisa de 2010, os índices apresentam 50,7% homens e 49,3% mulheres.
24 Mulheres Empreendedoras: 35% dos lares brasileiros são sustentados por mulheres; As mulheres ocupam 42% das vagas no mercado de trabalho; Recebem em média 35% a menos de salário do que homens Levam mais tempo para serem promovidas. (PALADINO, 2010)
25 O EMPREENDEDOR
26 Quem é o empreendedor? Cantillon (1730) O empreendedor é uma pessoa empregada por conta própria de qualquer tipo. Empreendedores compram a um preço certo no presente e vendem a um preço incerto no futuro. Um empreendedor é uma pessoa que suporta a incerteza. Adam Smith (1776) Empreendedores são agentes económicos que transformam procura em oferta, com ganho de margens de lucro. Jean Baptiste Say (1816) O empreendedor é o agente que une todos os meios de produção, e encontra nos valores do produto, o reembolso total do capital empregue, o valor dos ordenados, o interesse, o aluguer pago, bem como os lucros que lhe pertencem. Fonte: adaptado de Rosário (2007, p. 10).
27 Quem é o empreendedor? McClelland também destaca a necessidade de realização e atitudes como intuição e criatividade como inerentes ao comportamento empreendedor. Segundo o autor, essa necessidade de realização é o que motiva o empreendedor a se provocar, traçar objetivos mais desafiantes, sempre com a preocupação de chegar ao melhor resultado, e quando o alcança, atinge também, por conseqüência, o sucesso empresarial (FILION, 1999).
28 Quem é o empreendedor? McClelland também destaca a necessidade de realização e atitudes como intuição e criatividade como inerentes ao comportamento empreendedor. Segundo o autor, essa necessidade de realização é o que motiva o empreendedor a se provocar, traçar objetivos mais desafiantes, sempre com a preocupação de chegar ao melhor resultado, e quando o alcança, atinge também, por conseqüência, o sucesso empresarial (FILION, 1999).
29 Só quem abre uma empresa é um empreendedor?
30 Novos padrões de empreendedorismo Um novo olhar e abertura de espaços das empresas Intraempreendedores A inquietação/energia canalizada para questões de ordem social Empreendedores Sociais ou Coletivas
31 Perfil Comportamental Para Bernardi (2006) se destacam no perfil característico e típico do emprendedor: - senso de oportunidade, - dominância, - agressividade e energia para realizar, - autoconfiança, - otimismo, - dinamismo, - independência, - persistência, - flexibilidade e resistência a frustrações, - criatividade, - propensão a riscos, - liderança carismática, - habilidade de equilibrar sonho e realização, - habilidade de relacionamento.
32 Motivações para Empreender Realização pessoal Qualidade de vida Implementação de novas idéias Independência Fuga da rotina profissional Maiores responsabilidades e risco Prova de capacidade Maior ganho Necessidade de um emprego Bernardi (2006)
33 A EMPRESA
34 As PME s Segundo dados do SEBRAE, em 2003 houve um grande aumento das micro, pequenas e médias empresas, totalizando 99,35% do total de empresas existentes no Brasil, sendo responsável por 60% da mão-de-obra ocupada no país. As micro e pequenas empresas brasileiras são as dinamizadoras do mercado, promovendo o desenvolvimento econômico do país por meio de suas operações e também pela geração de empregos.
35 As PME s As PMEs possuem características próprias, que as separam do grupo das grandes empresas. Deitos (2002) afirma que as pequenas empresas possuem diferentes formas de organização, quanto ao seu relacionamento com clientes, fornecedores, instituições governamentais e demais atores do seu entorno.
36 Características de PME s Suas principais características de acordo com Cotec (1999, apud DEITOS, 2002) são: Baixo grau de diversificação produtiva; Rapidez de resposta; Proximidade do mercado e do cliente; Flexibilidade e adaptabilidade à mudanças do entorno; Estrutura organizacional simples; Limitação de recursos humanos; Ausência de burocracia interna; Produção para mercados locais e especializados; Limitação de recursos financeiros.
37 Características de PME s No Brasil cerca de 67% dos trabalhadores atua em micros, pequenos e médios negócios e estes tipos de empresa representam 44% do PIB (RAMOS, 2001).
38 Quanto a mortalidade de PME s Porém pesquisas do SEBRAE demonstram altas taxas de mortalidade nos primeiros 5 anos de constituição das empresas brasileiras, sendo estas afetadas por problemas de capacidade gerencial, capital e acesso a novas tecnologias, mas sendo traço marcante principalmente a questão relacionada a capacidade gerencial. Para Souza (2000) o sucesso ou sobrevivência de uma empresa depende, fundamentalmente, do comportamento e das características pessoais que marcam os empresários inovadores. Características como a formação e capacitação de seus atores, não só no aspecto técnico mas voltados à criatividade e auto-realização, emergem como aspectos fundamentais de empreendedorismo e sendo decisivos para o futuro da organização.
39 Pesquisa sobre MORTALIDADE DAS EMPRESAS Principais Resultados Fonte: Sebrae
40 Dados relevantes 49,4% encerram atividades com até 02 anos de existência 56,4% com até 03 anos 59,9% não sobrevivem além dos 04 anos
41 Quais Setores? 1 Comércio 2 - Serviços
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46 Porém pesquisas do SEBRAE demonstram altas taxas de mortalidade nos primeiros 5 anos de constituição das empresas brasileiras, sendo estas afetadas por problemas de capacidade gerencial, capital e acesso a novas tecnologias, mas sendo traço marcante principalmente a questão relacionada a capacidade gerencial. Para Souza (2000) o sucesso ou sobrevivência de uma empresa depende, fundamentalmente, do comportamento e das características pessoais que marcam os empresários inovadores. Características como a formação e capacitação de seus atores, não só no aspecto técnico mas voltados à criatividade e auto-realização, emergem como aspectos fundamentais de empreendedorismo e sendo decisivos para o futuro da organização.
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