Guia de Terapia Nutricional Enteral

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1 Guia de Terapia Nutricional Enteral 1a Edição - Fevereiro/2017

2 2 Expediente Dr. Geraldo Alckmin Governador do Estado de São Paulo Prof. Dr. David Everson Uip Secretário de Estado da Saúde Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Prof. Dr. José Otávio Costa Auler Jr. Presidente do Conselho Deliberativo Profa. Dra. Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá Diretora Clínica Coordenação Adriana Servilha Gandolfo Mitsue Isosaki Eng. Antonio José Rodrigues Pereira Superintendente Dra. Elizabeth de Faria Chefia de Gabinete Dan Linetzky Waitzberg (Aprovação pela CTN) Equipe Técnica de Trabalho Adriana Servilha Gandolfo Ana Claudia da Silva Ana Paula Alves da Silva Artur Figueiredo Delgado Débora Pereira dos Santos Denise Evazian Gislaine Aparecida Ozório Helenice Moreira da Costa Liliane Kopel Lis Proença Vieira Mariana Hollanda Mitsue Isosaki Olga Miyuki Sato Patrícia Zamberlan dos Santos Rosana Aparecida de F. Lopes Rosiris Roco Alonso Silmara Passos Muniz Sonia Lieko Okubo Sônia Maria Lopes de S. Sanches Trecco Sonia Maria Sagesse Loureiro Stefany Datovo Prado Thaís Manoel Bispo S. Bispo Vanessa da Cunha Oliveira Veruska Magalhães Scabim Vinicius Somolanji Trevisani Vitor Modesto Rosa Zulmira Maria Lobato Eixo Temático Sustentabilidade Econômica Assistencial (Grupo Nutrição Hopitalar) Adriana Servilha Gandolfo Elizabeth de Faria Joscelino de Oliveira Luciana P. Martins Marcelo Chehade Mariana Hollanda Siglas HCFMUSP Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo NPG Núcleo de Planejamento e Gestão CTN Comitê de Terapia Nutricional Mitsue Isosaki Nadia Brito Rosiris Alonso Wania Mollo Baia CANUT Comitê Assistencial Técnico-Científico e Administrativo em Nutrição CONUCLI Câmara Técnica de Nutrição Clínica SEGAL Câmara Técnica de Segurança Alimentar Elaboração: Comitê Assistencial, Técnico-Científico e Administrativo em Nutrição (CANUT) Aprovação: Comitê de Terapia Nutricional (CTN)

3 Apresentação Introdução Atendimento Assistencial Indicações Terapia Nutricional - Indicação de Terapia Nutricional Neonatologia (0-28 dias) - Indicação de Terapia Nutricional Pediatria - Indicação de Terapia Nutricional Adulto e Idoso Aditivo de Leite Humano e Fórmulas Infantis - Utilização de Aditivo de Leite Humano - Indicação de Fómula Infantil Hipercalórica (lactente a termo de 1 a 12 meses) Fórmulas Enterais Pediatra - Indicação de Dieta Enteral Padrão - Pediatria 1 a 10 anos - Nutrição Enteral Pediátrica Modificada - Fórmula Extensamente Hidrolizada e Fórmula a Base de Aminoácidos Adulto e Idoso - Nutrição Enteral Polimérica Padrão - Adulto e Idoso - Nutrição Enteral Modificada - Polimérica Adulto e Idoso - Nutrição Enteral Modificada - Oligomérica Adulto e Idoso Indicadores (Fichas Técnicas) Taxa de triagem nutricional Pediatria Adulto e Idoso Taxa de Aceitação de Complemento Oral Taxa de Dieta Infundida em relação à prescrita em pacientes em Terapia Nutricional Enteral Taxa de Pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% das necessidades nutricionais Pediatria Adulto e Idoso Taxa de Auditoria dos Registros em Prontuário Taxa de Efetividade do Atendimento Nutricional Pediatria Adulto e Idoso Bibliografia

4 O Guia de Terapia nutricional enteral foi elaborado com o objetivo de padronizar condutas no Complexo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), que esperamos seja útil não só para os profissionais dessa renomada instituição, mas também para os de todo o país. O Comitê Assistencial Técnico-Científico e Administrativo em Nutrição (CA- NUT) do HCFMUSP, com duas Câmaras técnicas (Nutrição clínica e Segurança alimentar), a partir de sua criação e contando com a equipe de nutricionistas responsáveis das nove Unidades de Nutrição e Dietética do Complexo HCFMUSP, vem trabalhando em parceria e na busca da melhoria contínua da assistência prestada aos pacientes. Em consonância às diretrizes emanadas pela alta administração do HCFMUSP, em 2016, criou-se o Grupo de trabalho multidisciplinar e interinstitucional de Nutrição Hospitalar como parte do Eixo de Sustentabilidade Econômica Assistencial. Uma das frentes de trabalho do grupo foi a revisão e a padronização de protocolos de indicação de terapia nutricional enteral para adultos e crianças cujo resultado é apresentado nesta primeira edição do Guia. O Guia é composto de introdução, atendimento nutricional, indicações de terapia nutricional e de fórmulas enterais, indicadores com fichas técnicas e bibliografia. Esperamos que esta publicação contribua para o aperfeiçoamento de todos os profissionais que têm a nobre missão de prestar cuidados aos pacientes com a qualidade preconizada.

5 Os Protocolos de indicação de Terapia Nutricional visam garantir, aos pacientes em risco de desnutrição ou desnutridos, uma adequada assistência nutricional ao padronizar condutas e reduzir variações inapropriadas na prática clínica, garantindo assim um atendimento de qualidade. A Terapia Nutricional pode ser parenteral e enteral, sendo que a enteral pode ser por via oral ou por meio de cateter de acesso ao sistema digestório. As fórmulas para a terapia nutricional podem ser preparadas à base de alimentos e/ou produtos alimentícios (fómulas nutricionais com alimentos) ou produtos em pó ou líquido compostos por macronutrientes aptos para administração por via oral ou por meio de sonda de acesso ao sistema digestório (fómulas nutricionais industrializadas). Critérios de Inclusão São incluídos nos protocolos apresentados os pacientes pediátricos com alto ou médio risco nutricional, bem como os pacientes adultos e idosos internados que foram triados e identificados com Risco Nutricional (RN) por meio da ferramenta de triagem Nutritional Risk Screening 2002 para adultos (NRS, 2002) e STRONG kids- nutritional risk screening tool in hospitalized children para crianças. Critérios de Exclusão Pacientes em cuidados paliativos, quando em fase final de vida definidos pelo médico responsável ou pela equipe, não necessitam seguir este protocolo, uma vez que as terapias nutricionais agressivas não são efetivas para esses casos. Objetivo Definir os processos decisórios para oferecer a terapia nutricional adequada ao paciente internado de acordo com as suas condições clínicas e necessidades nutricionais.

6 A triagem nutricional deverá ser realizada em até 24h. Para todos os pacientes deverá ser realizada uma avaliação nutricional completa em até 72h da internação. A reavaliação nutricional deve ser realizada 7 (sete) dias após a primeira avaliação. Na evolução do atendimento devem ser verificadas a aceitação alimentar, o acompanhamento da infusão da TN, o alcance das metas calórico-proteicas e as intercorrências que deverão ser registradas em prontuário do paciente. A verificação da aceitação alimentar (Figura 1, 2 e 3) deve ser realizada duas a três vezes na semana para os pacientes adultos e idosos em risco nutricional e em crianças com médio e alto risco nutricional A avaliação qualitativa deverá ser anotada em prontuário, considerando a porcentagem de consumo das refeições. Para adultos e idosos, deve-se considerar o consumo do desjejum, almoço e jantar, e para crianças todas as refeições de acordo com os critérios: Excelente: consumiu TUDO = 100%, Bom: consumiu MAIS DA METADE = 75%, Regular: consumiu METADE = 50%, Ruim: consumiu MENOS DA METADE = 25%, Péssimo: se não consumiu NADA = 0%.

7 Figura 1 - Avaliação da Aceitação Alimentar do Lactente Nome: Leito: Andar: Desjejum Mamadeira Pão/Biscoito Papa Fruta ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Almoço Papa Principal Papa Fruta Mamadeira ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Jantar Lanche da tarde Mamadeira Pão/Biscoito Papa Principal Papa Fruta Mamadeira ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Lanche noturno Mamadeira Pão/Biscoito ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Avaliação da aceitação alimentar: ( ) Mais de metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Mamadeiras noturnas ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%)

8 8 Atendimento Assistencial Figura 2 - Avaliação da Aceitação Alimentar - Pediatria Nome: Leito: Andar: Desjejum Leite/Iogurte Pão/Biscoito Fruta ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Almoço Arroz Feijão Carne/Ovo Legumes/Saladas Sobremesa ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Jantar Lanche da tarde Leite/Iogurte Pão/Biscoito Arroz Feijão Carne/Ovo Legumes/Saladas Sobremesa ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Lanche noturno Leite/Iogurte Pão/Biscoito ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Avaliação da aceitação alimentar: ( ) Mais de metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Complemento Oral 1 a Unidade/dia 2 a Unidade/dia 3 a Unidade/dia ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%)

9 Guia de Terapia Nutricional 9 Figura 3 - Avaliação da Aceitação Alimentar - Adulto e Idoso Nome: Leito: Andar: Desjejum Leite/Iogurte Pão/Biscoito Fruta ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Almoço Arroz Feijão Carne/Ovo Legumes/Saladas Sobremesa ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Jantar Arroz Feijão Carne/Ovo Legumes/Saladas Sobremesa ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%) Complemento Oral Avaliação da aceitação alimentar: ( ) Mais de metade (75%) 1 a Unidade/dia 2 a Unidade/dia 3 a Unidade/dia ( ) Menos da metade (25%) ( ) Mais da metade (75%) ( ) Menos da metade (25%)

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11 Terapia Nutricional Indicação de Terapia Nutricional Neonatologia (0-28 dias) TGI Funcionante Avaliar trato gastrointestinal Não funcionante Idade Gestacional Sadio Termo Doente ou Pequeno para idade gestacional (PIG) Avaliar idade gestacional Pré-termo > 34 semanas < 34 semanas Terapia Nutricional TN por sonda e ou via oral TN por sonda e ou via oral TN por sonda Necessidades Nutricionais Normal Avaliar as necessidades nutricionais Aumentada Restrição de Volume Não Avaliar restrição de volume Sim Ganho de peso Adequado Avaliar ganho de peso Inadequado Conduta Avaliação da Terapia Nutricional Conduta 2 Leite materno/ humano ou fórmula infantil padrão ou especializada Sim Manter a TN até que aceitação alimentar por via oral (VO) for >75% das necessidades calórico proteicas Leite materno/ humano aditivado ou fórmula infantil hipercalórica Avaliar em 3 dias a TN foi capaz de suprir as necessidades calórico proteicas Leite materno/ humano aditivado ou não ou fórmula para pré-termo não Associar TNP Funcionante Nutrição parenteral central (em até 24h) Associar NE (via naso ou oro gástrica/enteral) ou direta VO. *Manter NP até que a NE e/ou direta VO supra de 75% das necessidades ou 100 kcal/kg/dia Reavaliar trato gastrointestinal Não Funcionante Manter Nutrição Parenteral Central Trato Conduta Gastrointestinal Conduta 2

12 12 Indicações Terapia Nutricional Indicação de Terapia Nutricional - Pediatria Triagem Nutricional Alimentação habitual Baixo risco Avaliar risco nutricional Alto e médio risco TGI Funcionante Avaliar trato gastrointestinal Não funcionante Risco Nutricional Médio risco Alto risco Avaliação Nutricional Eutrófico Antropometria desnutrido Necessidades Nutricionais Avaliar ingestão >75% <75% por 3 a 5 dias 2 semana Avaliar período de utilização > 2 semana Nutrição Parenteral Conduta Terapia Nutricional Conduta 2 Alimentação habitual Sim TNO/ TNE Avaliar se, em 3, TN foi capaz de suprir as necessidades calórico-proteicas Manter a TN até que aceitação alimentar por via oral (VO) contemple >75% das necessidades não Avaliar associação com Nutrição Parenteral (NP) nutrição parenteral periférica Funcionante Reavaliar trato gastrointestinal Associar NE ou dieta VO * Manter NP até que a NE e/ ou dieta VO supra 75% das necessidades nutrição parenteral central Não funcionante Manter Nutrição Parenteral Trato Conduta Gastrointestinal Conduta 2

13 Guia de Terapia Nutricional 13 Terapia Nutricional Indicação de Terapia Nutricional - Adulto e Idoso Triagem Nutricional Em Risco Avaliar risco nutricional Sem Risco Reavaliar em 7 dias Atingir necessidade calórico-proteicas por meio da alimentação habitual Trato Gastrointestinal Funcionante Avaliar risco nutricional Não funcionante Reavaliar em 7 dias Necessidades Nutricionais <75% por 3 a 5 dias Avaliar aceitação alimentar <60% por 3 a 5 dias 1 semana Avaliar período de utilização* > 1 semana Nutrição Parenteral Conduta 2 Nutrição Conduta Enteral Sim TNO Manter a TNE até que a aceitação alimentar por via oral (VO) contemple > 60% das necessidades Verificar algoritmo Terapia Nutricional Enteral (TNE) Avaliar se em 5 dias* a TNE foi capaz de suprir as necessidades calórico-proteicas TNE Não Avaliar quadro clínico para associação de TNE Nutrição parenteral periférica Funcionante Reavaliar trato gastrointestinal Associar TNE ou dieta VO *Manter NP até que TNE e/ou dieta VO supra > 60% das necessidades Nutrição parenteral central Não funcionante Manter TNP Conduta Trato Gastrointestinal Conduta 2 *Pacientes críticos de alto risco (NRS 5, NUTRIC 6 - ASPEN, 2016), pacientes desnutridos em pós-operatório de grandes cirurgias avaliar em menos de 5 dias a associação/introdução de TNP suplementar.

14 14 Indicações Aditivo de Leite Humano Utilização de Aditivo de Leite Humano Conduta Volume Ganho de Peso Necessidades Recém Nascido Nutricionais Termo (baixo peso e ou doente) Normal Leite Materno ou humano Avaliar necessidades Nutricionais Idade Gestacional Adequado Pré-termo/ muito baixo peso >32 semanas <32 semanas Aumentada <100ml/kg/dia Avaliar ganho de peso Avaliar volume ofertado Inadequado >100ml/kg/dia Leite Materno ou humano aditivado

15 Guia de Terapia Nutricional 15 Fórmulas Infantis Indicação de Fómula Infantil Hipercalórica (Lactente a Termo de 1 a 12 meses) Necessidades Nutricionais Aumentada Avaliar necessidades nutricionais Normal Alimentação habitual Restrição de Volume Sim Avaliar restrição de volume Não Alimentação habitual Aceitação alimentar Inadequado Ganho de Peso Adequado Alimentação habitual Conduta Fómula padrão polimérica hipercalórica (1 kcal/ml) normoproteica sem fibras

16 16 Indicações Fórmulas Enterais Indicação de Dieta Enteral Padrão - Pediatria 1 a 10 anos Estado Nutricional Sim Desnutrição Não Atingir necessidades proteico calóricas por meio de alimentação habitual Necessidades Nutricionais Normal Avaliar necessidades nutricionais Aumentada Conduta Fibras Sim Fórmula padrão polimérica normocalórica/ normoproteica sem fibras Avaliar restrição de fibras Não Fórmula padrão polimérica normocalórica/ normoproteica com fibras Sim Fórmula padrão polimérica hipercalórica (1,5kcal/mL)/normoprote ica sem fibras Avaliar restrição de fibras Não Fórmula padrão polimérica hipercalórica (1,5kcal/mL)/normoprote ica com fibras

17 Guia de Terapia Nutricional 17 Fórmulas Enterais Nutrição Enteral Pediátrica Modificada - Fórmula Extensamente Hidrolizada e Fórmula a Base de Aminoácidos Tolerância e absorção comprometida? Sim Não Verificar algoritmo Nutrição Enteral Padrão Fórmula extensamente hidrolisada Presença de melena, distensão, vômito ou diarreia persistente? Sim Não Fórmula extensamente hidrolisada Avaliar fórmula a base de aminoácidos livres

18 18 Indicações Fórmulas Enterais Nutrição Enteral Polimérica Padrão - Adulto e Idoso Necessidades nutricionais calóricas Necessidades nutricionais proteicas Fibras Conduta Sim Fórmula padrão polimérica hipercalórica/monoproteica sem fibras Ajustar o volume da dieta enteral às necessidades calóricas do paciente Sim Atinge necessidades proteicas? Avaliar restrição de fibras Não Fórmula padrão polimérica hipercalórica/monoproteica com fibras Avaliar associação de módulo de proteínas Não Fórmula padrão polimérica hipercalórica/hiperproteica sem fibras Se necessário associar módulo de fibras

19 Guia de Terapia Nutricional 19 Fórmulas Enterais Nutrição Enteral Modificada - Polimérica Adulto e Idoso Glicemia Alta Avaliar variabilidade glicêmica (protocolo institucional Normal Verificar algoritmo Nutrição Enteral Polimétrica Padrão Encefalopatia III e IV Verificar grau de encefalopatia I e II Verificar algoritmo Nutrição Enteral Polimétrica Padrão Função Renal Não dialítico TFG <30, K e P Dialítico Verificar algoritmo Nutrição Enteral Polimétrica Padrão Lesão por pressão Grau III, IV e indeterminado Lesão por pressão Grau I e II Verificar algoritmo Nutrição Enteral Polimétrica Padrão Porte da cirurgia Grande (cirurgias eletivas elencadas porte III, IV e superior Lesão por pressão Verificar algoritmo Nutrição Enteral Polimétrica Padrão Pequeno (porte I, II e III que não grande porte Ingestão e absorção Não Avaliar comprometimento de tolerância e absorção Sim Conduta Fórmula modificada para Diabetes Fórmula modificada para insuficiência Hepática Fórmula modificada para insuficiência Renal Crônica não diabética Fórmula Hiperproteica hipercalórica Fórmula modificada imonunomoduladora Fórmula modificada oligomérica

20 20 Indicações Fórmulas Enterais Nutrição Enteral Modificada - Oligométrica Adulto e Idoso Não Avaliar comprometimento de tolerancia e absorção Sim *Presença de resíduos gástricos (> 250 ml persistente após procinéticos), distensão abdominal, vômitos, diarreia pesistente* Verificar algoritmo Nutrição Enteral Polimérica Padrão Sucesso Fómula modificada oligométrica Mínimo 20 ml/h Acompanhar administração após 6h de infusão Presença de resíduos gástricos (> 250 ml persistente após procinéticos), distensão abdominal, vômitos, diarreia pesistente* Insucesso Manter infusão contínua e progredir a cada 24h até metanutricional Avaliar CNE pós pilórica Sucesso Insucesso Atingiu a meta nutricional em 5 dias? Sim Não Avaliar quardo clínico para associar TNP Manter infusão contínua Avaliar transição para dieta polimétricas em fibras quando oportuno

21 Guia de Terapia Nutricional 21

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23 Indicador: Taxa de Triagem Nutricional - Pediatria Descrição: relação percentual entre número de pacientes triados em até 24 horas de internação sobre o total de internações no mês Importância: identificar o risco de desnutrição em pacientes hospitalizados em até 24 horas da internação Parâmetros/recomendações: STRONG kids- nutritional risk screening tool in hospitalized children (HULST,2010) Fórmula Nº de pacientes triados em até 24h de internação Nº total de internações no mês x100 Definição dos termos utilizados no indicador Nº de pacientes triados em até 24h de internação: nº de pacientes avaliados em até 24 de internação segundo o parâmetro Nº total de internações no mês: nº de internações ocorridas no mês Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: prontuário do paciente e sistema de informações médico-hospitalares Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 80% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: ISOSAKI et al., 2015 Código: código do Indicador no sistema MV

24 24 Indicadores Indicador: Taxa de Triagem Nutricional - Adulto e Idoso Descrição: relação percentual entre número de pacientes triados em até 24 horas de internação sobre o total de internações no mês Importância: identificar o risco de desnutrição em pacientes hospitalizados em até 24 horas da internação Parâmetros/recomendações: nutritional Risk Screening 2002 (NRS, 2002) Fórmula Nº de pacientes triados em até 24h de internação Nº total de internações no mês x100 Definição dos termos utilizados no indicador Nº de pacientes triados em até 24h de internação: nº de pacientes avaliados em até 24 de internação segundo o parâmetro Nº total de internações no mês: nº de internações ocorridas no mês Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: prontuário do paciente e Sistema de Informações médico-hospitalares Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 80% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: ISOSAKI et al., 2015 Código: código do Indicador no sistema MV

25 Guia de Terapia Nutricional 25 Indicador: Taxa de Aceitação de Complemento Oral Descrição: representa a porcentagem pacientes em terapia nutricional oral (TNO) que aceitaram 70% do complemento ofertado. Importância: Avaliar a aceitação do complemento oral Parâmetros/recomendações: N/A Fórmula Nº de pacientes que aceitaram 70% do complemento Nº total de pacientes com TNO x100 Definição dos termos utilizados no indicador Nº de pacientes que aceitaram 70% de complemento oral: pacientes que aceitaram em média 70% do complemento oral ofertado Nº de pacientes com TNO: pacientes que recebem complemento oral Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: paciente ou acompanhante Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 100% Definição de meta: N/A Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: Verotti et al., 2015 Código: código do Indicador no sistema MV

26 26 Indicadores Indicador: Taxa de Dieta Infundida em relação à prescrita em pacientes em Terapia Nutricional Enteral (TNE) Descrição: Relação percentual entre o volume de nutrição enteral infundida em relação ao volume prescrito. Importância: Avaliar a adequação da TNE efetivamente administrada, em relação à dieta prescrita em pacientes em TNE Parâmetros/recomendações: N/A Fórmula Volume de dieta infundida Volume de dieta prescrita x100 Definição dos termos utilizados no indicador Volume de dieta infundida: volume de dieta enteral infundida, no período de 24 horas, verificada em prontuário Volume de dieta prescrita: Volume de dieta solicitada na prescrição médica do paciente Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: prontuário do paciente Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 80% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: N/A Código: código do Indicador no sistema MV

27 Guia de Terapia Nutricional 27 Indicador: Taxa de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% das necessidades nutricionais em até 3 dias Descrição: Relação percentual entre o número de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% das necessidades nutricionais em até 3 dias e o número total de pacientes com TNE e/ou TPN no período. Importância: Monitorar o tempo que pacientes levam para atingir adequação das necessidades calórico e/ou proteica Parâmetros/recomendações: N/A Fórmula Nº de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% de adequação das necessidades calórico e/ou protéica x100 Nº total de pacientes com TNE e/ou TNP Definição dos termos utilizados no indicador Nº de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% de adequação das necessidades calórico e/ou protéica em até 3 dias: número de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% de adequação de suas necessidades calóricas e protéicas em até 3 dias Nº total de pacientes com TNE e/ou TNP: número total de pacientes com TNE ou TNP no período Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: prontuário do paciente Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 100% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: adaptado de ISOSAKI et al.,2015 Código: código do Indicador no sistema MV

28 28 Indicadores Indicador: Taxa de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% das necessidades nutricionais em até 5 dias Descrição: Relação percentual entre o número de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% das necessidades nutricionais em até 5 dias e o número total de pacientes com TNE e/ou TPN no período. Importância: Monitorar o tempo que pacientes levam para atingir adequação das necessidades calórico e/ou proteica Parâmetros/recomendações: N/A Fórmula Nº de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% de adequação das necessidades calórico e/ou protéica Nº total de pacientes com TNE e/ou TNP Definição dos termos utilizados no indicador Nº de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% de adequação das necessidades calórico e/ou protéica em até 5 dias: número de pacientes com TNE e/ou TNP que atingiram 80% de adequação de suas necessidades calóricas e protéicas em até 5 dias Nº total de pacientes com TNE e/ou TNP: número total de pacientes com TNE ou TNP no período Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: Prontuário do paciente Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 100% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: adaptado de ISOSAKI et al., 2015 Código: código do Indicador no sistema MV x100

29 Guia de Terapia Nutricional 29 Indicador: Taxa de Auditoria dos Registros em Prontuário Descrição: relação percentual entre o número de prontuários com registro em conformidade e o total de prontuários avaliados no período Importância: Monitorar o cumprimento dos protocolos. Parâmetros/recomendações: N/A Fórmula N de prontuários com registros em conformidade Nº total de prontuários avaliados x100 Definição dos termos utilizados no indicador N de prontuários com registros em conformidade: Número de prontuários com registros em conformidade quanto: indicação de TNE e TNO; indicação das fórmulas padronizadas; realização de triagem nutricional; avaliação da aceitação alimentar; alcance de 80% da necessidades calórica/proteica em 5 dias e intervenções realizadas Nº total de prontuários avaliados: Número total de prontuários avaliados Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: Prontuário do paciente Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 100% Definição de meta: N/A Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: N/A Código: código do Indicador no sistema MV

30 30 Indicadores Indicador: Taxa de Efetividade do Atendimento Nutricional - Pediatria Descrição: Relação percentual entre o número de pacientes com TNE e/ou TNO que apresentaram melhora ou manutenção do estado nutricional em determinado período e o número total de pacientes atendidos no período. Importância: Monitorar a evolução do estado nutricional de pacientes em TNE e TNO Parâmetros/recomendações: Circunferência do braço. Fórmula N de pacientes com melhora ou manutenção do estado nutricional em determinado período N º total de pacientes atendidos no período x100 Definição dos termos utilizados no indicador N de pacientes com melhora ou manutenção do estado nutricional em determinado período: Número de pacientes que melhoraram ou mantiveram a condição nutricional no período determinado, considerando: Prematuros (menores de 1 ano) Melhora: ganho ponderal conforme trimestre: - 1º trimestre 15 a 30g/dia - 2º trimestre 20g/dia - 3º trimestre 15g/dia - 4º trimestre 10g/dia Piora: Manutenção, perda ou ganho de peso abaixo do esperado Recém Nascido a termo e lactentes até 1 ano Melhora: aumento maior ou igual a 0,5 no escore z de peso/idade; Manutenção: escore sem alteração ou com redução ou aumento inferior a 0,5; Piora: redução maior ou igual a 0,5 no escore z de peso/idade.

31 Guia de Terapia Nutricional 31 Todos pacientes pediátricos a partir de 1 ano Melhora: progressão na faixa do percentil* de CB; quando abaixo do P5 considerar qualquer aumento do valor absoluto da CB e quando acima de P90 considerar qualquer redução do valor absoluto da CB; Manutenção: Sem alteração na faixa de percentil*; Piora: regressão na faixa do percentil* de CB; quando abaixo do P5 considerar qualquer redução do valor absoluto da CB e quando acima de P90 considerar qualquer aumento do valor absoluto da CB. *considerar faixa de percentil os intervalos: >p5 e p10; >p10 e p25; >p25 e p50; >p50 e p75; >p75 e p90 Nº total de pacientes atendidos: Número total de pacientes atendidos no período, exceto os óbitos e pacientes com apenas 1 avaliação nutricional Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: Prontuário do paciente; sistema informatizado. Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: 80% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: N/A Código: código do Indicador no sistema MV

32 32 Indicadores Indicador: Taxa de Efetividade do Atendimento Nutricional - Adulto e Idoso Descrição: Relação percentual entre o número de pacientes com TNE e/ou TNO que apresentaram melhora ou manutenção do estado nutricional em determinado período e o número total de pacientes atendidos no período. Importância: Monitorar a evolução do estado nutricional de pacientes em TNE e TNO Parâmetros/recomendações: ASG (Avaliação Subjetiva Global Detsky 1987) ou pela alteração no percentil de circunferência do braço quando a primeira opção não for possível. Fórmula N de pacientes com melhora ou manutenção do estado nutricional em determinado período x100 N º total de pacientes atendidos no período Definição dos termos utilizados no indicador N de pacientes com melhora ou manutenção do estado nutricional em determinado período: Número de pacientes que melhoraram ou mantiveram a condição nutricional no período determinado, considerando: Melhora: - Gravemente desnutrido (ASG C) para Moderadamente desnutrido (ASG B) ou Bem nutrido (ASG A) - Moderadamente desnutrido (ASG B) para Bem nutrido (ASG A) - Progressão na faixa do percentil * de CB; quando abaixo do P5 considerar qualquer aumento do valor absoluto da CB e quando acima de P90 considerar qualquer redução do valor absoluto da CB; Manutenção: Sem alteração na classificação da ASG ou na faixa de percentil* da CB; Piora: - Bem nutrido (ASG A) para Gravemente (ASG C) ou Moderadamente (ASG B) desnutrido - Moderadamente desnutrido (ASG B) para Gravemente desnutrido (ASG C) - Regressão na faixa do percentil* de CB; quando abaixo do P5 considerar qualquer redução do valor absoluto da CB e quando acima de P90 considerar qualquer aumento do valor absoluto da CB.

33 Guia de Terapia Nutricional 33 *Considerar faixa de percentil os intervalos: >p5 e p10; >p10 e p25; >p25 e p50; >p50 e p75; >p75 e p90. O intervalo entre as avaliações deve ser mensal para pacientes internados comparando a primeira e última medida do mês e nos pacientes ambulatoriais comparando-se a primeira e última medida entre as consultas. Nº total de pacientes atendidos: Número total de pacientes atendidos no período, exceto os óbitos e pacientes com apenas 1 avaliação nutricional Grupo: assistencial Subgrupo: N/A Fonte da informação: Prontuário do paciente; sistema informatizado. Prazo de Disponibilização: 20 dias Meta corporativa: > 80% Definição de meta: literatura Observação: N/A Periodicidade: mensal Unidade de medida: percentual (%) Direção: diretamente proporcional Referências: N/A Código: código do Indicador no sistema MV Nota: Não existe na literatura científica indicador comprovado para medição da efetividade do atendimento nutricional. Os parâmetros citados são baseados na experiência prática dos nutricionistas do HCFMUSP.

34 Aquilina A; Bisson R, Brennan J, Carricato M. Guidelines for the administration of enteral and parenteral nutrition in paediatrics. SickKids. 3rd ed. Toronto, Ontario, Canada: The Hospital for Sick Kids; [ASPEN] J Bauer. Guidelines for the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. J. Parenter Enteral Nutr : 2002;26(Suppl1):1SA-138SA. [ASPEN] Mcclave SA; Martindale RG; Vanek VW; McCarthy M; Roberts P; Taylor B. Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). J. Parenter Enteral Nutr. 2009;33(3): [ASPEN] Brown RO & Compher C. American Society for Parenteral and Enteral Nutrition Board of Director. A.S.P.E.N. Clinical Guidelines: Nutrition Support in Adult Acute and Chronic Renal Failure. J. Parenter Enteral Nutr.2010;34(4): [ASPEN] Mcclave SA; Taylor BE; Martindale RG; Warren MM; Johnson DR; Braunschweig C. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support therapy in the adult critically ill patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). J. Parenter Enteral Nutr. 2016; 40(2): BRASIL. Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção a Saúde/ Consulta Pública Nº 10 - Minuta de Portaria que estabelece diretrizes para a organização da Terapia Nutricional na Rede de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde - SUS e dá outras providencias, Detsky AS; Mclaughlin JR; Baker JP; Johnston N; Whittaker S; Mendelson RA. What is subjective global assessment of nutritional status? J. Parenter Enteral Nutr.1987; 11(1): [DITEN] Jatene FB & Bernardo WM. Projeto Diretrizes, v. IX. São Paulo: Associação Médica Brasileira, Gargasza. Neonatal and pediatric parenteral nutrition. AACN Adv Crit Care: 2012; 23:

35 Hulst JM, Zwart H, Hop WC, Joosten KFM. Dutch national survey to test the STRONG kids nutritional risk screening tool in hospitalized children. Clin Nutr: 2010;29(1):106. Isosaki M; Gandolfo AS; Jorge AL; Castanheira FA; Bittar OJN. Indicadores de Nutrição Hospitalar. São Paulo: Ed. Atheneu, Kondrup J; Rasmussen HH; Hamberg O; Stanga Z. Nutritional risk screening (NRS 2002): a new method based on an analysis of controlled clinical trials. ClinNutr. 22(3):321-36, NutritionDay. Avaliable: (Acesso 18 out. 2016). Pessini L & Bertachini L. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Loyola; Skipper A. Dietitian s handbook of enteral and parenteral nutrition. 3rd ed. Sudbury, United States: Jones and Bartlett Publishers.Inc; [SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA]. Temas de Nutrição em Pediatria. Fascículo 2, [SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA]. Avaliação Nutricional da Criança e do Adolescente: Manual de Orientação, Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, p. Verotti CCG; Torrinhas RSM de M; Corona LP; Waitzberg DL. Design of quality indicators for oral nutritional therapy. Nutr Hosp. 2015; 31: Vilstru PH; Amodio P; Bajaj J; Cordoba J. Hepatic Encephalopathy in Chronic Liver Disease: 2014 Practice Guideline by American Association for the Study of Liver Diseases. Journal of Hepatology, Werneck MAF; Faria HP; Campos KFC. Protocolo de cuidados à saúde e de organização do serviço. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed, 2009.

36 Secretaria de Estado da Saúde

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