ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos
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- Neusa Judite Aveiro Andrade
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1 ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos
2 A nutrição parenteral (NP) é o método de fornecer nutrientes ao corpo através de uma IV. Os nutrientes são uma mistura complexa contendo proteínas, carboidratos, gorduras, eletrólitos, vitaminas, minerais residuais e água estéril em um único recipiente. As metas da nutrição parenteral são melhorar o estado nutricional, estabelecer um balanço nitrogenado positivo, manter a massa muscular, promover a manutenção ou ganho de peso e estimular o processo de cicatrização.
3 Estabelecimento do Balanço Nitrogenado Positivo A maioria dos líquidos IV não fornece calorias nem proteínas suficientes para satisfazer as necessidades diárias do corpo. Soluções de nutrição parenteral podem proporcionar quantidade suficiente de calorias e nitrogênio para atender às necessidades nutricionais diárias. O paciente com febre, traumatismo, queimaduras, cirurgias de grande porte ou doença hipermetabólica requer calorias diárias adicionais. Quando a glicose altamente concentrada é administrada, as necessidades calóricas são satisfeitas e o corpo usa os aminoácidos para síntese proteica em vez de usá-los como fonte de energia.
4 Além disso, eletrólitos, como cálcio, fósforo, magnésio e cloreto de sódio, são adicionados à solução para manter o equilíbrio eletrolítico e transportar glicose e aminoácidos através das membranas celulares. O volume de líquido necessário para fornecer essas calorias perifericamente pode ultrapassar tolerância a líquidos. Para proporcionar calorias necessárias em volume menor, é necessário aumentar a concentração de nutriente e usar via de administração que dilua rapidamente nutrientes aos níveis apropriados da tolerância do organismo. Veias de grosso calibre e alto fluxo (como subclávia ou cava superior) = é o local preferido.
5 RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014: Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre a Atuação da Equipe de Enfermagem em Terapia Nutricional. Via de acesso Nutrição Parenteral NP pode ser administrada por via periférica ou central conforme a osmolaridade da solução. Periférica: indicada para soluções com osmolaridade até 900mOsm/L Central: indicada para soluções que tem osmolaridade >700 mosm/l. Utiliza-se veia central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, tais como: veias subclávias e jugulares. Está contraindicada a femoral pelo risco de infecção.
6 Compete ao Enfermeiro: a) Proceder a punção venosa periférica de cateter intravenoso de teflon ou poliuretano, ou cateter periférico central (PICC), desde que habilitado e/ou capacitado para o procedimento de acordo com a Resolução COFEN Nº 260/2001. b) Participar com medica da inserção cateter venoso central. c) Assegurar a manutenção e permeabilidade da via de administração da Nutrição Parenteral. d) Receber a solução parenteral da farmácia e assegurar a sua conservação até a completa administração. e) Proceder à inspeção visual da solução parenteral antes de sua infusão.
7 f) Avaliar e assegurar instalação da solução parenteral observar informações rótulo, confrontando com prescrição. g) Assegurar que qualquer outra droga, solução ou nutrientes prescritos, não sejam infundidos na mesma via de administração da solução parenteral, sem a autorização formal da equipe Multiprofissional de Nutrição Parenteral. h) Prescrever os cuidados de enfermagem hospitalar, ambulatorial e domiciliar. i) Detectar, registrar e comunicar intercorrências. j) Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e a evolução do paciente, quanto aos dados antropométricos, peso, sinais vitais, balanço hídrico, glicemia, tolerância digestiva entre outros.
8 Compete ao Técnico de Enfermagem: ALIMENTAÇÃO PARENTERAL a) Participar de treinamento, conforme programas estabelecidos, garantindo a capacitação e atualização referente às boas praticas da Terapia Nutricional; b) Promover cuidados gerais ao paciente de acordo com a prescrição de enfermagem ou protocolo pré-estabelecido; c) Comunicar ao Enfermeiro qualquer intercorrência advinda da TNP; d) Proceder o registro das ações efetuadas, no prontuário do paciente, de forma clara, precisa e pontual.
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