Dietoterapia e Vias de Administração de Dietas. Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni
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- Jónatas Casqueira Marreiro
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1 Dietoterapia e Vias de Administração de Dietas Prof. Carlos Alberto C. Ricaldoni carlosalbertoricaldoni@oi.com.br
2 Diagnóstico de Enfermagem
3 Diagnóstico de Enfermagem
4 A terapia nutricional (TN) é um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do usuário por meio da nutrição parenteral e/ou enteral.
5 Nutrição Parenteral A nutrição parenteral (NP) pode ser definida como "solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas".
6 Nutrição Parenteral A composição da NP inclui nutrientes como: aminoácidos, carbo-hidratos, lipídios, vitaminas, minerais, eletrólitos e oligoelementos. A NP requer água (30 a 40 ml/kg/dia), carboidratos (30 a 60 kcal/kg/dia) e aminoácidos (1 a 3 g/kg/dia), dependendo do grau de catabolismo, que também define a quantidade de outros nutrientes, como vitaminas e minerais.
7 Nutrição Parenteral - Indicação Pacientes cuja ingestão é insuficiente para manter um estado anabólico (ex., aqueles com grandes queimaduras, má nutrição, síndrome dai curto) Pacientes incapazes de ingerir alimentos por via oral ou por sonda (ex. aqueles com íleo paralítico, doença de Crohn com obstrução) Pacientes que se recusam a ingerir quantidades adequadas de nutriente (ex., aqueles com anorexia nervosa, pacientes pósoperatórios geriátricos) Pacientes que não devem ser alimentados pela via oral nem por sonda (ex., aqueles com pancreatite aguda ou fístula enterocutânea alta) Pacientes que necessitam de apoio nutricional pré e pósoperatório (após cirurgia intestinal) Brunner, 2013, p. 1333
8 Descrição do procedimento Receba a NP da farmácia, confira o rótulo, observe as condições de transporte, a integridade da embalagem e a homogeneidade da solução Programe a instalação da NP no horário estabelecido pela instituição, conforme a rotina, para evitar armazenamento na geladeira da unidade Retire anéis, pulseiras e relógio Limpe o balcão com água e sabão, fazendo em seguida a desinfecção com álcool a 70% Higienize as mãos Coloque máscara Retire da embalagem a bolsa de NP e confira os dados do rótulo com a prescrição médica Inspecione a bolsa quanto a coloração, separação de fases, presença de corpo estranho ou quaisquer outras anormalidades Retire da embalagem a bolsa de NP e o equipo, colocando-os na bandeja Retire o lacre da bolsa de NP e conecte o equipo/a bureta à bolsa Preencha a câmara de gotejamento e passe a solução através do equipo, retirando o ar da extensão e protegendo a extremidade do equipo
9 Descrição do procedimento Reúna a solução preparada para infusão e leve para o quarto do paciente Explique o procedimento ao paciente e/ou ao acompanhante Verifique a via de infusão recomendada pelo fabricante e as condições do cateter Pince o equipo em uso e interrompa a infusão. Zere o volume e verifique o volume não infundido para posterior anotação no prontuário do paciente Reprograme a bomba, coloque a bolsa nova no suporte e o equipo no circuito, mantendo-o pinçado Calce as luvas de procedimento Faça a desinfecção da conexão do equipo e do cateter com gaze e álcool a 70%
10 Desconecte o equipo anterior, retire a proteção da extremidade do equipo atual e conecte-o ao cateter do acesso venoso Verifique a programação da bomba, abra a pinça do cateter e inicie a infusão Retire as luvas de procedimento Deixe o paciente confortável Recolha o material, mantendo a unidade organizada Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 70% Higienize as mãos Cheque, na prescrição médica, o horário de início da infusão Faça as anotações na folha de anotação de enfermagem do prontuário do paciente.
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12 Nutrição Enteral As NEs têm composição variável para cada paciente e são formuladas a partir do estado clínico, do estado nutricional e da necessidade de reposição protéicocalórica.
13 Nutrição Enteral A NE é administrada através do trato gastrintestinal por meio de sondas oro- ou nasogástrica, oro- ou nasojejunal e oro- ou nasoduodenal, e, ainda, gastrostomia ou jejunostomia com sonda.
14 Nutrição Enteral A administração da NE pode ser classificada por tipo de sistema aberto ou fechado (6A) A NE em sistema aberto requer "manipulação prévia à sua administração, para uso imediato ou atendendo à orientação do fabricante", não excedendo a 12 horas em temperatura ambiente, enquanto a NE em sistema fechado é "industrializada, estéril, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e apropriada para conexão ao equipo de administração" O uso do sistema fechado é indicado para pacientes acamados, situação em que não é necessária a desconexão frequente do equipo
15 Cuidados de Enfermagem em Nutrição Enteral Lavar as mãos com água e sabão sempre antes de tocar na sonda; Não iniciar a administração da dieta se houver dúvida quanto à posição da sonda; Verificar a posição da sonda e a estase antes de administrar a dieta. Estase sendo maior ou igual a 50% do volume da dieta. Não administrar e comunicar o plantonista (dieta intermitente). Dieta continua verificar estase em 4/4 horas; Durante a administração da dieta, a cabeceira do paciente deverá permanecer elevada. Poderão ser usados travesseiros e almofadas (não menos de 3 ). Manter esta posição por 30 a 60 minutos após o término da dieta. Isto previne engasgos e pneumonia aspirativa; Administrar a dieta em aproximadamente 1 hora. Correr em bomba de infusão, evitando cólicas, estufamento, diarréia e reduzindo o risco de contaminação da dieta e posteriormente uma infecção; Atentar e informar sobre os sinais e sintomas de desidratação;
16 Cuidados de Enfermagem em Dieta Enteral Havendo pneumonia de aspiração suspender dieta imediatamente; Trocar diariamente a fixação da sonda com micropore, após o banho do paciente, alterando o local de fixação; Impedir que a SNE seja tracionada durante qualquer procedimento, evitando escoriações, lesões de pele e necrose; Durante o transporte do paciente, não é necessário a interrupção da dieta, desde que o paciente seja transportado com o decúbito elevado; Interromper a dieta durante o banho, lavando a mesma com 20 ml de água filtrada e fechá-la. Manter o decúbito elevado durante o banho; Documentar o tipo e quantidade de alimentação, quantidade de água fornecida e tolerância do paciente ao procedimento; Monitorar os sons respiratórios, peristalse, distensão gástrica, diarréia, ou constipação, ingesta e débito peso diário; Estar atento ao prazo de validade da dieta enteral,
17 Cuidados de Enfermagem em Dieta Enteral Em casos de diarréia suspender a dieta, avaliar equilíbrio hídrico, níveis eletrolíticos, implementar mudanças na fórmula da dieta; Nunca re-introduzir o fio guia da SNE quando esta estiver inserida no paciente na tentativa de desobstrução; Conferir o rótulo: nome do cliente, leito, volume, formulação e via de administração, horário, data e horário de manipulação e data de validade do produto; Observar sinais e sintomas do paciente durante a infusão da dieta; Retirar todo o ar do equipo; Interromper a infusão sempre que abaixar a cabeceira antes do banho, procedimento de aspiração; Trocar equipo de nutrição enteral a cada 24 horas; Em caso de retirada acidental da sonda, esta poderá ser repassada, no mesmo cliente, depois de lavada com água e sabão. Utilizar uma seringa para lavagem interna; Verificar a integridade da sonda: caso apresente sinais como rigidez, rachaduras, furos ou secreções aderidas, deverá ser desprezada;
18 Obrigado
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