PREVENÇÃO DE INFECCÇÃO ASSOCIADA A CATETER VENOSO CENTRAL / CVC. Data Versão/Revisões Descrição Autor
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- Carla Garrido de Sá
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1 1 de 9 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial FP, MTS, SRPT 1 Objetivo: Prevenir infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central () e óbitos a ele relacionado,através da implantação de 5 intervenções designada como pacote do 2 Abrangência: Unidade de Terapia Intensiva 3 Referências Normativas: Não há 4 Descrição : Indicação: Verificação da pressão venosa central; Administração de medicamentos irritantes ou vesicantes; Administração de soluções com hiperosmolaridade (nutrição parenteral); Administração de drogas vasoativas; Dificuldade de acesso periférico.
2 2 de 9 A enfermagem deverá separar os seguintes materiais: - Clorexidina alcoólica - Clorexidina degermante - Kit de passagem de cateter venoso central ( CME) - 1 avental - 3 campos cirúrgicos - 1 par de luva estéril - 2 gorros ( 1 para o médico, 1 para o auxilair) - 2 máscaras ( 1 para o médico, 1 para o auxiliar) - 1 escova para higienização das mãos - Kit passagem cateter central na farmácia ( cateter, agulha,seringa, fio de sutura...) Pacote Baseado na campanha 5 milhões de vida e no guindeline do Center Disease Control ans Prevention (CDC) de prevenção de infecção de cateteres, a passagem do cateter deve seguir os itens abaixo: A-Higienização das mãos; B-Precaução de barreira máxima; C-Antissepsia da pele com clorexidina; D-Seleção do melhor local para passagem do ; E- Revisão diária da necessidade de permanência do, retirando os que não têm mais indicação de permanência A- Higienização das mãos: Antes e após a palpação do sítio de inserção; Antes e após a manipulação do ; Quando as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas; Antes e após procedimentos invasivos; Entre pacientes; Antes da colocação das luvas e após a retirada das mesmas; Após usar o banheiro.
3 3 de 9 B- Precaução de barreira máxima: Consiste no uso de gorro, máscara, avental estéril e luvas estéreis; Para o paciente: campo estéril duplo com mínima área descoberta para passagem do e Antissepsia da pele com clorexidina: C- Antissepsia da pele com clorexidina: Preparo da pele com clorexidina degermante 2% posteriormente, alcoólica a 0,5%; Aplicar por pelo menos 30 segundos; Esperar secar a solução pelo menos 2 min. antes de passar o ; D- Seleção do melhor sítio de inserção do : Controverso entre os diferentes estudos; Evitar: v. femural (em adultos); Preferência: v. subclávia ( não tunelados); Sempre considerar outras complicações não infecciosas na escolha do sítio; Medidas:
4 4 de 9 E - Revisão diária da necessidade do e pronta remoção quando o mesmo não for necessário: O tempo de permanência do cateter venoso central é variável e deverá levar em consideração a necessidade de infusão por veia central,sendo que quanto maior o tempo de permanência maior o risco de complicações.portanto, o cateter venoso central deverá ser retirado assim que terminar sua indicação médica. Não há periodicidade de troca de para prevenção de ICS relacionada a ; Necessidade de retirada quando não houver mais indicação, diminuindo o risco de infecção. Medidas:- Revisão diária da necessidade do (durante a visita multidisciplinar); Anotação da data de passagem do ; Observações: 1- Nas 24 horas iniciais após a punção central,usar curativo oclusivo com gaze pelo risco de sangramento ou solução de continuidade. Após 24 horas é recomendado trocar o curativo de gaze por curativo com filme pla stico,com troca programada para 5 a 7 dias. 2- Usar técnica asséptica para manipulação dos cateteres e conexões( higienizar com swab álcool 70 %) 5-Fluxograma:
5 5 de 9 Unidade de Terapia Intensiva - Hipovolemia refratára - Hipotensão grave - Monitorização hemodinâmica intensiva ( PVC) - Uso de drogas vasoativas - Nutrição Parenteral - Drogas parenteral - Punção periférica de difícil acesso Indicação Terapia Intravenosa Critérios de elegibilidade - Idade maior ou igual 18 anos -Tempo de cateter maior ou igual a 48 horas e menor ou igual a 09 dias - Pacientes que não estejam em cuidados paliativos - Pacientes submetidos a passagem de na UTI ou Centro Cirúrgico - Cateter de curta permanência - Ausência de Infecção de Corrente sanguínea associada a Escolha do sítio Rx antes do início da infusão Inserção - Higienização das mãos - Precauções Máximas de Barreiras - Antissepsia com clorexidina Sinais Clínicos: - Febre - Calafrios - Oligúria ( débito < 20 ml/h - Hipotensão( PA sistólica < 90 mm/hg) -Hiperemia Local -Sangramento - Dor Monitoramento Retirada do dispositivo Troca de curativo Revisão diária (Tempo menor ou igual há 09 dias Center of Disease Control and Prevention Descrição das responsabilidades:
6 6 de 9 Médico: Indica procedimento com base nos critérios de indicação; Insere o cateter de acordo com protocolo de prevenção de IPCS; Avalia diariamente a necessidade de permanência do cateter. Enfermagem: Prepara material para passagem do cateter central; Auxilia médico durante a passagem; Enfermeiro: - Gerencia o cumprimento do protocolo de inserção do cateter,no momento da passagem - Monitora diariamente a troca de curativo, aspecto do local de inserção e avaliação do médico em relação a necessidade de permanência do cateter. 7- Monitoramento:
7 7 de 9 Taxa de adesão a higienização das mãos de passagem de Cateter Venoso Central em que a higienização das mãos foi realizada pelo executor e auxiliar (x 100) / de passagem de cateter venoso central nos pacientes eleitos ao protocolo. Taxa de adesão às Precauções de Barreiras:- de passagem de Cateter Venoso Central em que foram adotadas todas as precauções de barreiras ( x 100)/ de passagem de Cateter Venoso Central em pacientes eleitos ao protocolo. Taxa de adesão à antissepsia com clorexidina: de passagem de Cateter Venoso Central em que a técnica de antissepsia foi realizada adequadamente ( x 100)/ de passagem de cateter venoso central nos pacientes eleitos ao protocolo. Taxa de adesão do acompanhamento diário do curativo: de pacientes com curativos avaliados diariamente (x 100)/ de pacientes em risco e eleitos ao protocolo. Taxa de adesão à revisão diária do cateter venoso central: de pacientes com cateter venoso central avaliados diariamente até sua retirada,quanto a indicação x 100/ de pacientes em risco e eleitos ao protocolo. Taxa de densidade de Infecção de Corrente Sanguínea relacionada a Cateter Venoso Central: de pacientes com infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venosos central eleitos ao protocolo/ de pacientes com cateter dia Taxa de efetividade do protocolo de prevenção de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central: nº de pacientes eleitos ao
8 8 de 9 protocolo que não tiveram infecção (x 100)/ nº de pacientes eleitos ao protocolo de infecção de corrente sanguínea. 8- Documentos de apoio e registros - Planilha de gerenciamento do protocolo de prevenção de Infecção de corrente sanguínea por cateter venoso central- Inserção e Manutenção.
9 9 de 9 9- Assinaturas Sandra R.P. Tsukada Elaboração Chefia Médica da UTI Enfª Coord. UTI Médica do SCIH Diretor Clínico Diretor Técnico Gerência Enfermagem Aprovação Sandra R.P. Tsukada Chefia Médica da UTI Enfª Coord. UTI Médica do SCIH Elaine Barroso Enfª do SCIH Gestão da Qualidade Gerente de Monitoramento Sandra R. P.Tsukada Enfª Coord. UTI Elaine Barroso Enfª do SCIH
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