Estratégias Nutricionais na Alta Hospitalar e em Casa: Dificuldades e Soluções Ambulatório. Nut. Maria Emilia Fabre
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- Débora Carlos Tuschinski
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1 Estratégias Nutricionais na Alta Hospitalar e em Casa: Dificuldades e Soluções Ambulatório Nut. Maria Emilia Fabre
2 Recursos Financeiros 4% 96% SUS Convênios
3 Consultório de Nutrição
4 Acesso ao Ambulatório de Nutrição Atendimento por livre demanda; Pacientes Ca cabeça e pescoço e TGI: desde consulta de 1ª vez; Demais pacientes: conforme encaminhamento médico/equipe/alta hospitalar; Retorno conforme determinado pelo nutricionista ou necessidade paciente.
5 ALTA HOSPITALAR HOSP. CEPON AMBULATÓRIO Cirurgia/QT/RT AMBULATÓRIO NUTRIÇÃO AMBULATÓRIO CUIDADOS PALIATIVOS VINDOS DE CASA AMBULATÓRIO INTERCORRÊNCIAS ONCOLÓGICAS
6 Atendimento Ambulatorial RESOLUÇÃO CFN N 380/2005
7 Atendimento Ambulatorial: Janeiro a Junho/2017 Atendimento por profissional Preconizado CEPON Nº pacientes/dia Pacientes de 1ª vez 4 4 Retornos Fonte: Planilha atendimentos
8 Serviço de Nutrição Assistência nutricional: Avaliação nutricional: ASG - PPP adaptada: Antropometria História perda peso Anamnese alimentar: Recordatório ingestão habitual Cálculo estimativo das necessidades nutricionais Diagnóstico nutricional Conduta: Aconselhamento nutricional e/ou plano de TNO/TNE
9 Prontuário Eletrônico Rápido Prático Disponibilidade para equipe Banco de dados
10 Ambulatório de Nutrição Terapia Nutricional: Prescrição de Terapia Nutricional Oral ou Enteral; Fornecimento de suplementos orais, dieta enteral, frascos, equipos, seringas.
11 Prontuário Eletrônico do Paciente
12 O que dizem as diretrizes
13 Que pacientes devem ser acompanhados em ambulatório? Todos os pacientes que apresentem risco nutricional ou desnutrição ou sequelas do tratamento. CNNO, 2015.
14 Recomendações para Triagem/Avaliação Nutricional No momento da internação e no ambulatório: CNNO 2015 NRS-2002 ASG-PPP ou ASG ESPEN 2016 NRS-2002 MUST MST MAN
15 Resumo das condutas consensuadas para requerimentos energéticos do paciente Pré e pós-cirúrgico Pré-operatório Kcal/Kg/Dia Ganho e Manutenção de peso 30 a 35 Pós operatório ou na sepse 20 a 25 Quimioterapia e radioterapia Adultos Kcal/Kg/Dia Obeso Manutenção de peso Ganho de peso CNNO, 2015.
16 Quais as recomendações proteicas e hídricas? Pré e pós-cirúrgico Adultos Gramas/Kg/dia Com estresse moderado 1,2 1,5 Com estresse grave 1,5 2,0 Pré e pós-cirúrgico Adultos 30ml/Kg/dia ou 1,5 a 2,5 litros/dia Quimioterapia e radioterapia Adultos Gramas/Kg/dia Sem complicações 1,0 1,2 Com estresse moderado 1,2 1,5 Com estresse grave e repleção proteica 1,5 2,0 Quimioterapia e Radioterapia Adultos 30 a 35ml/Kg/dia ou 1,0ml/kcal CNNO, 2015.
17 Quem são os candidatos à TN? Recomendamos intervenção nutricional para aumentar ingestão oral em pacientes com câncer que são capazes de comer, mas estão desnutridos ou em risco de desnutrição. Isto inclui aconselhamento dietético, tratamento de sintomas que prejudiquem a ingestão de alimentos e a utilização de suplementos nutricionais. Recomendação: forte TN para pacientes recebendo tratamento oncológico que estão desnutridos ou que serão incapazes de ingerir/absorver nutrientes por um período prolongado de tempo( 7 a 14 dias). Quando detectado Risco Nutricional ou Desnutrição. B A TN está indicada para pacientes recebendo tratamento oncológico ativo, com inadequada ingestão oral. C
18 Apesar de óbvia, terapia nutricional é subutilizada NutriDia Pacientes em terapia nutricional (% do total) Suplementos Nutrição enteral Nutrição parenteral 1% # pacientes Total de pacientes: 749
19 Seguindo tratamento: da alta hospitalar para casa Manter a continuidade do cuidado fora do hospital Evitar desnutrição e reinternação Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. Associação Brasileira de Nutrição, 2014.
20 Seguindo tratamento: da alta hospitalar para casa Ações propostas a nível ambulatorial: Avaliação e diagnóstico nutricional Aconselhamento nutricional individualizado com base no diagnóstico, na situação socioeconômica, estresse e situação psicológica do paciente; Acompanhamento de acordo com a evolução, sanar dúvidas junto ao paciente e reforço das orientações; Registro do atendimento no sistema; Programação de retorno ou alta da nutrição Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. Associação Brasileira de Nutrição, 2014.
21 Seguindo tratamento: da alta hospitalar para casa As expectativas do paciente devem ser consideradas; Fatores que estimulem ou dificultem o progresso devem ser identificados; Decisão entre continuar ou interromper o acompanhamento pode ser necessária; A alta do paciente deve ser programada. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. Associação Brasileira de Nutrição, 2014.
22 Avaliação através de Indicadores Triagem risco nutricional na 1ª consulta nutricional Número de pacientes em risco ou desnutridos em TN Nº de pctes ambulatoriais com triagem de RN na 1ª consulta Nº de pctes ambulatoriais de 1ª consulta X100 Meta 100% Meta 100% Nº de pctes em risco ou desnutridos com prescrição de TN Nº de pctes em risco ou desnutridos X100 Definir o percentual de triagem de risco nutricional na primeira consulta ambulatorial Avaliar o percentual de pacientes com risco nutricional ou desnutrição em terapia nutricional enteral ou oral.
23 Avaliação através de Indicadores Triagem risco nutricional na 1ª consulta nutricional Número de pacientes em risco ou desnutridos em TN X X100 Meta 100% Meta 100% ( 98%) Definir o percentual de triagem de risco nutricional na primeira consulta ambulatorial Avaliar o percentual de pacientes com risco nutricional ou desnutrição em terapia nutricional enteral ou oral.
24 Avaliação através de Indicadores Orientação Nutricional Pós Alta Hospitalar Frequência de prescrição nutricional dietética na alta hospitalar de pacientes em TN Nº de pctes ambulatoriais com orientação pós-alta hospitalar Nº de pctes ambulatoriais pós alta hospitalar X100 Nº de pctes com prescrição nutricional à alta hospitalar Nº de pctes de TN em alta hospitalar X100 Meta > 90% Meta 100% Definir o percentual de pacientes de TN que são orientados por escrito no ambulatório de nutrição Controle da prescrição nutricional dietética no momento de alta hospitalar de pacientes em TN
25 Alta Hospitalar: Junho/2017 Orientação Nutricional Pós Alta Hospitalar Frequência de prescrição nutricional dietética na alta hospitalar de pacientes em TN X X100 Meta > 90% (72%) Meta 100% Definir o percentual de pacientes de TN que são orientados por escrito no ambulatório de nutrição Controle da prescrição nutricional dietética no momento de alta hospitalar de pacientes em TN
26 Dificuldades e Soluções
27 Atendimento Ambulatorial: Janeiro a Junho/2017 GRUPOS DE DIAGNÓTICOS ORIENTAÇÃO COM SUPORTE ORIENTAÇÃO ORAL % ENTERAL % SEM SUPORTE % CABEÇA E PESCOÇO ,42% ,18% ,40% 791 COLO UTERO ,97% 1 0,66% 34 22,37% 152 COLON, RETO, JUNÇÃO RETOSSIGMOIDIANA ,09% 1 0,22% 88 19,69% 447 ANUS E CANAL ANAL 12 70,59% 0 0,00% 5 29,41% 17 ESOFAGO ,41% ,29% 41 11,29% 363 ESTOMAGO ,93% 20 6,69% 40 13,38% 299 FIGADO E VIAS BILIARES 53 74,65% 3 4,23% 15 21,13% 71 LINFOMA / LEUCEMIA 49 71,01% 4 5,80% 16 23,19% 69 MAMA ,86% 0 0,00% ,14% 350 OVARIO 41 71,93% 0 0,00% 16 28,07% 57 PELE 23 65,71% 2 5,71% 10 28,57% 35 PROSTATA 91 65,94% 4 2,90% 43 31,16% 138 PULMAO ,11% 4 1,70% 31 13,19% 235 SIST. NERVOSO CENTRAL 16 76,19% 3 14,29% 2 9,52% 21 TESTICULOS 6 60,00% 0 0,00% 4 40,00% 10 TRAQUEIA, BRONQUIOS E PULMOES 15 65,22% 2 8,70% 6 26,09% 23 URETER E PELVE 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 OUTROS ,64% 9 3,05% 54 18,31% 295 TOTAL ,91% % % 3549 TOTAL
28 Dificuldades Recursos/ Reembolso; Avaliação da aceitação TNO/TNE em domicílio (aceitação do sabor, posologia recomendada) Avaliação do impacto da TN domiciliar Limitação dos suplementos específicos: não temos tudo Avaliação do custo-efetividade Outros
29 Tabela Custo direto com TN e QT Jan Jun 2017 Meses QT (R$) TN (R$) % TN em relação à QT Janeiro ,6 Fevereiro ,3 Março ,9 Abril ,0 Maio ,2 Junho ,4 Total ,0
30 Soluções Construção horizontal: facilidade para chegada ao consultório; Atendimento sob demanda; Disponibilidade de produtos nutricionais e insumos de nutrição enteral Autonomia na indicação e prescrição da TN Existência e seguimento de protocolos de dispensação para uso racional dos recursos. Aconselhamento nutricional individualizado.
31 Soluções Conhecimento dos principais guidelines e consensos na área Reuniões científicas internas mensais para atualização EMTN integrada e comprometida Reconhecimento pela equipe médica da importância da TN no câncer
32 Eficiente abordagem nutricional ambulatorial Identificação precoce através de Avaliação Nutricional Definição do plano de TN e Intervenção precoce Monitorização do paciente Revisão dos objetivos Ajustes de TN ao longo do tratamento
33 As recomendações não são uma receita de bolo! O desafio está em adaptar ao paciente que está na sua frente
34
35 OBRIGADA!
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