PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PISCICULTURA: UM ESTUDO DE CASO EM MINAS GERAIS

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1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PISCICULTURA: UM ESTUDO DE CASO EM MINAS GERAIS Giovanni Resende de Oliveira Mestrando em Zootecnia da Universidade Federal de Lavras. R. Bagé, 75, Carlos Prates, Belo Horizonte-MG, CEP: CPF: Luiz Marcelo Antonialli Doutor em Administração. Professor Assistente do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras. R. Prof. Waldemar Novaes, 95, Centro, Lavras-MG, CEP: lmantonialli@uol.com.br CPF: Priscila Vieira Rosa Logato Doutora em Zootecnia. Professora Adjunta do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras. R. Delfino de Souza, 699, Centro, Lavras-MG, CEP: priscila@ufla.br CPF: Stella Jacyszyn Bachega Mestranda em Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos R. Episcopal, 2542, apto 14, Centro, São Carlos SP, CEP: stella_bachega@yahoo.com.br CPF: Thiago Archangelo Freato Doutorando em Zootecnia da Universidade Federal de Lavras R. Mamante Vitorino, 221, Bairro Aquenta Sol, Lavras M.G., CEP: arcfreato@yahoo.com.br CPF: Área temática: Administração Rural e Gestão do Agronegócio Forma de apresentação: Sessão sem debatedor

2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PISCICULTURA: UM ESTUDO DE CASO EM MINAS GERAIS Resumo: O objetivo do presente trabalho foi analisar o processo de elaboração do planejamento estratégico para a piscicultura da Fazenda Retiro, pequena empresa rural localizada em Nepomuceno-MG. Quanto a metodologia, trata-se de uma pesquisa qualitativa, especificamente um estudo de caso, na qual os dados foram coletados por meio do método da pesquisa-ação envolvendo a ação conjunta entre o proprietário e pesquisadores. Avaliou-se a estratégia vigente, definindo-se a missão da empresa. Efetuou-se o diagnóstico do ambiente empresarial, identificando-se internamente os principais pontos fortes e fracos e, externamente, as principais ameaças e oportunidades a qual a empresa está exposta. Dessa forma, foi possível estabelecer o perfil estratégico que a empresa deverá seguir, detalhando-se os objetivos e metas a serem seguidas para o período de 2003 a As ações estratégicas foram detalhadas, estabelecendo-se prazos e etapas de implementação, identificou-se as barreiras a superar, os responsáveis pelas ações e os recursos necessários. Sugere-se, contudo, que as ações propostas sejam reavaliadas anualmente na tentativa de adequá-las às mudanças ambientais. PALAVRAS-CHAVE: Planejamento Estratégico, Piscicultura, Empresa rural.

3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PISCICULTURA: UM ESTUDO DE CASO EM MINAS GERAIS 1. INTRODUÇÃO Atualmente, produzir alimentos está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil, principalmente, no que diz respeito ao gerenciamento. Com isso, os pequenos empresários rurais são forçados a ampliarem sua capacitação e habilidades gerenciais na tentativa de aumentarem a competitividade dos negócios. A interação constante com o ambiente tornou-se a chave para o sucesso das organizações. Assim, cabe aos gestores considerar as mudanças e o dinamismo do ambiente para formular estratégias que criem novas vantagens competitivas e sustentem as já conquistadas. Quando há consciência desta abordagem sistêmica é que o planejamento estratégico ganha importância nas empresas como uma ferramenta pode auxiliar na caminhada pela sobrevivência neste ambiente tão competitivo. Esta é a maneira pela qual as empresas bem sucedidas planejam suas ações visando o alcance de seus objetivos (Bachega e Antonialli, 2004). Toda empresa possui implícita ou explicitamente: missão, objetivos, metas e estratégias. Na escolha das estratégias mistura-se o pensamento lógico com a intuição (não como algo sobrenatural) e sim quanto a capacidade de explorar as potencialidades e experiências. Contudo, as decisões estratégicas não devem ser tomadas apenas baseadas na vocação ou experiência, mas sim com base em uma reflexão teórica e prática para que obtenha resultados desejáveis. Dessa forma, surge a necessidade da elaboração do planejamento estratégico. O planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um conjunto de decisões a serem tomadas pelo administrador para uma situação na qual o futuro tende a ser diferente do passado. O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões tomadas no presente. Para um bom planejamento é de fundamental importância verificar o ambiente interno e externo da empresa, verificando os pontos fortes e fracos, além das possíveis oportunidades e ameaças. Considerando-se o ambiente das empresas (interno e externo), pode-se observar que há variações que podem oscilar de estável a previsível e, por outro lado, de turbulento a imprevisível. Tal realidade torna o processo de elaboração do planejamento estratégico uma tarefa difícil. A constante análise do ambiente externo é de grande valia, pois possibilita uma prévia identificação de possíveis mudanças que podem ser potencialmente prejudiciais para o negócio, principalmente, quando não houver os ajustes necessários. Nesse sentido, recomenda-se que, o primeiro passo para a formulação da estratégia consiste na identificação das tendências do ambiente e no reconhecimento das suas implicações para o negócio para os quais se planeja. Em seguida, deve-se analisar, de forma dinâmica, as condições de cada segmento do mercado-alvo. Desta forma, é possível ter uma visão mais clara do posicionamento dos negócios da empresa e dos desafios a serem rompidos. De acordo com Adilson de Souza, ex-presidente da Associação Brasileira de Aquicultura - ABRAQ ( ), o Brasil detém excepcionais condições de clima, solo, recursos hídricos e tantos outros que são favoráveis e necessários à produção de pescado, por meio da aquacultura. Aliado a isso, o país tem 5,3 milhões de hectares de águas doces represadas em açudes e reservatórios construídos para a geração de energia hidroelétrica ou abastecimento urbano. Outro fator favorável é o litoral, com mais de 8 mil Km de costa com vastas áreas com potencial para a maricultura que poderão ser explorados de forma adequada e sustentável. Esses recursos conferem ao Brasil o maior potencial no mundo para produção

4 de pescado por meio da aquacultura. Entretanto, na atualidade, não bastam essas vantagens comparativas para alavancar uma atividade econômica, mas sim, o uso produtivo, inteligente, racional e competitivo desses recursos. De acordo com Ceccareli, Senhorini e Volpato (2000), essas condições favoráveis aliadas a carência alimentar da maioria dos brasileiros torna a exploração desse potencial praticamente uma exigência social. Devido à persistente depleção dos estoques naturais de pescado a cada ano, com reduções de aproximadamente 1% nos volumes capturados pela pesca extrativa nas últimas décadas, a aquacultura surge como a supridora mais confiável da demanda mundial de pescado, estimada em mais de 20 milhões de toneladas até 2010 (FAO, 1997). Considera-se como aquacultura o cultivo de qualquer organismo aquático de interesse comercial, enquanto que a piscicultura se refere exclusivamente ao cultivo de peixes. A piscicultura destinada a produzir alimentos para o homem é conhecida em todo o mundo e apresenta condições de sobra para competir com outras atividades agropecuárias mais tradicionais em termos de segurança alimentar, produtividade e rentabilidade. Tal afirmativa deve-se a alguns fatores: os tanques para a criação podem ser instalados nas áreas que não serão aproveitados para outras atividades agrícolas; os peixes podem ser alimentados com sub-produtos agrícolas e industriais não aproveitados por outros animais; apresentam alta produtividade por hectare/ano, além disso, trata-se de um alimento de alto valor nutricional. Diversas são as modalidades de piscicultura: ornamentação, alimentação, matéria-prima e sub-produtos (couros, formulação de rações), trabalhos de pesquisa, povoamento e repovoamento. Entretanto, para esse trabalho, o foco foi a produção de peixes para abastecimento de pesque-pagues. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi analisar o processo de elaboração do planejamento estratégico para a piscicultura da Fazenda Retiro, pequena empresa rural localizada em Nepomuceno-MG. Apesar de a empresa rural estudada apresentar relativa eficiência na área técnica e administrativa, o planejamento estratégico não era uma ferramenta utilizada no gerenciamento. Tal fato também foi detectado por Bachega e Antonialli (2004), em estudo que focalizou a piscicultura de outra pequena empresa rural. Nesse sentido, a elaboração do planejamento estratégico na Fazenda Retiro teve como principal justificativa o desafio de sensibilizar o proprietário sobre a importância e utilidade dessa ferramenta gerencial, na tentativa de subsidiar as decisões de longo prazo e ampliar as vantagens competitivas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A decisão, segundo Ansoff (1990), é um problema geral das atividades da empresa que consiste em configurar e dirigir o processo de conversão de recursos de maneira a otimizar a consecução dos objetivos, acrescenta o autor que neste processo caracterizam-se três categorias (ou níveis) de decisões: estratégicas, administrativas e operacionais; sendo estas interdependentes e complementares. As decisões estratégicas, segundo Fischmann e Almeida (1991), diz respeito ao caminho que a organização como um todo deverá seguir, e só recentemente tem merecido maior atenção dos administradores, que procuram desenvolver técnicas para facilitar o trabalho de conduzir a organização na melhor direção. Para os autores, a administração estratégica é o processo de tornar a organização capaz de integrar as decisões administrativas e operacionais com as estratégicas, procurando dar ao mesmo tempo maior eficiência e eficácia à organização. De acordo com Antonialli (1997), a preocupação com o conceito de estratégia e de administração estratégica vem levando as empresas à retomada de perguntas essenciais sobre

5 a missão e os objetivos empresariais: o que somos?, o que queremos ser?, e mais ainda, fundamentalmente, a pergunta sobre como passar do que somos para o que queremos ser?. Estratégia, conforme Day (1999), é a ação simultânea de busca por uma vantagem competitiva sobre as empresas rivais e redução das vantagens atuais. Porter (1989) advoga que para compreender a vantagem competitiva de uma empresa, deve-se observar cada atividade que esta desempenha no projeto, na produção, no marketing, na entrega e no suporte de seu produto. Assim, uma empresa adquire vantagem competitiva quando executa de forma melhor e mais barata do que seus concorrentes essas atividades de importância estratégica. As fontes de vantagem competitiva podem ser as seguintes: proporcionar ao cliente um serviço superior, obter custos mais baixos que os concorrentes, possuir o produto mais bem feito do mercado, patentear tecnologia, ter características e estilos mais atraentes para o comprador, reputação e nome de marca bem conhecido, proporcionar aos compradores um valor maior pelo dinheiro, estar em uma localização geográfica mais convincente, e menor tempo de desenvolvimento e teste de novos produtos (Thompson Jr. e Strickland III, 2002). Gaj (1990) defende a importância de se explicitar as estratégias das empresas, pois desta forma é que as organizações poderão analisar se o caminho escolhido será útil, se trará vantagens, se provocará ou ajudará a obter sucesso nas relações competitivas e na relação com o mercado. Nesta lógica, Santos (1992: p.19), afirma que o planejamento estratégico das empresas é uma das poucas ferramentas que os administradores podem utilizar para otimizar sua gestão. Planejamento estratégico, segundo Kotler (1991), é o processo administrativo de desenvolver e manter uma adaptação estratégica entre a organização e suas oportunidades de mudança mercadológica. Este processo é realizado com o desenvolvimento de uma missão clara da empresa, objetivo e metas, estratégia de crescimento, e planejamento do portfólio do produto. Para Ackoff (1976), o planejamento estratégico caracteriza-se por ser um processo de longo prazo, que lida com decisões de efeitos duradouros que sejam difíceis de modificar; as decisões estratégicas são aquelas que mais afetam as atividades da organização, pois dizem respeito tanto a formulação de objetivos quanto à escolha dos meios para atingi-los; o planejamento estratégico se orienta, portanto, para os meios e para os fins. Fischmann e Almeida (1991) definem o planejamento estratégico como uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos. Já o planejamento tático (orçamento), é um planejamento de curto prazo, predominantemente quantitativo, abrangendo decisões administrativas e operações, visando à eficiência da organização. De acordo com Montenegro (1988), planejar estrategicamente significa atacar três espaços complementares: a) definir um problema de unidade coletiva que possa garantir o trato de informações com o sigilo e a objetividade necessários; b) apostar num cenário possível com atenção cuidadosa no fator tecnológico emergente, provocador de mudanças estruturais fortes; finalmente, c) analisar as estruturas (empresarial, gerencial e informacional) de modo a adequá-las aos desafios do cenário a ser buscado. Muitas empresas possuem estratégias implícitas às suas rotinas. Nesse sentido, Oliveira (1991) afirma que o planejamento estratégico é uma das etapas, seguido do desenvolvimento estratégico e do controle estratégico. Para Oliveira (2001), o planejamento estratégico, normalmente, é de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação dos objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a sua consecução, levando em conta as

6 condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. Também considera-se as premissas básicas que a empresa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória. Segundo Fischmann e Almeida (1991), a divisão das atividades do planejamento estratégico e sua implementação em etapas tem sua importância didática para o entendimento do processo e para facilitar a realização e o acompanhamento do cronograma. A seqüência de etapas não é algo rígido, variando tanto entre autores como entre organizações; embora o planejamento estratégico seja feito com um horizonte longo de tempo, ele deve ser refeito todos os anos para incluir as alterações que acontecerem no ambiente. Os autores propõem a seguinte seqüência para realizar o planejamento estratégico e implementá-lo: Seqüência de elaboração do planejamento estratégico: 1) AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA VIGENTE: Qual é o caminho que a organização vem seguindo? Qual é a sua função? 2) AVALIAÇÃO DO AMBIENTE: Conscientização das oportunidades e ameaças e dos pontos fortes e fracos para o cumprimento da missão. 3) ESTABELECIMENTO DO PERFIL ESTRATÉGICO: Propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. 4) QUANTIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS: Viabilidade dos objetivos traçados. 5) FINALIZAÇÃO: Resumo do Plano Estratégico em um pequeno documento. Seqüência da implementação (colocá-lo na prática): 6) DIVULGAÇÃO: Transmitir aos elementos de decisão da empresa, o que se espera na sua alçada de atuação. 7) PREPARAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO: Treinamento, plano de incentivos, mudanças de estrutura, desenvolvimento de sistemas de informações. 8) INTEGRAÇÃO COM O PLANO TÁTICO: Colocar no orçamento as idéias do Planejamento Estratégico, integrando as decisões administrativas e operacionais com as estratégicas. 9) ACOMPANHAMENTO: Avaliar e controlar a implementação, para assegurar o cumprimento da estratégia estabelecida; se não for possível o cumprimento, alterar a estratégia. Advogam Fischmann e Almeida (1991) que, para uma organização que já tenha o plano estratégico, a última etapa é semelhante a primeira, pois em ambas estaremos refletindo sobre o caminho que a organização vem seguindo, mas na primeira etapa estaremos preparando-nos para a realização de um plano e na última estaremos verificando os acertos e as falhas da implementação ou da estratégia em relação a os objetivos pretendidos. As etapas de um plano são flexíveis, de forma que sempre haverá a possibilidade de ser revisto; para que as revisões não tornem o plano inacabável, é preciso estabelecer uma data limite, que normalmente coincide com o início do orçamento. A implementação, para Fischmann (1987), é inerente a administração; constitui-se em etapa na qual se dá, ou não, a conversão do planejado em realidade; como tal, apresenta-se usualmente como um momento de tensão, uma vez que em geral nossas aspirações suplantam nossas capacidades e disponibilidades de recursos; essa tensão torna-se maior sempre que as aspirações, traduzidas em planos, voltam-se para a introdução de inovações que representam mudanças organizacionais relevantes.

7 3. METODOLOGIA A presente pesquisa é do tipo qualitativa, especificamente um estudo de caso, na qual os dados foram coletados por meio do método da pesquisa-ação, envolvendo a ação conjunta entre o proprietário da empresa e os pesquisadores. Para Martins (1994) a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Segundo Thiollent (1996), a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Este método foi escolhido pela sua praticidade, tornando-se mais fácil integrar a teoria à realidade, como alguns autores mesmo citam, além do que, ainda segundo autores, esse método de pesquisa trata mais dos problemas na prática, sem se basear somente na teoria. Spink (1978) afirma que a pesquisa-ação enquanto pesquisa, está mais orientada para o problema do que para a hipótese, pois a teoria pode sugerir áreas para a coleta de dados e dirigir a sua interpretação, mas à medida que a pesquisa é realizada com o espírito aberto à investigação e não como instrumento verificador de fatos já esperados, aumentam as probabilidades de haver maior interação entre os dados e a teoria. Para o autor, este método de pesquisa freqüentemente assume aspectos interdisciplinares, sendo mais flexível do que aquele observacional ou de laboratório, implicando ainda que a ocorrência de um evento imprevisto não é entrave, mas parte intrínseca da pesquisa. A pesquisa-ação apresenta-se como uma proposta de pesquisa de natureza cíclica, qualitativa e participativa (Thiollent, 1996). Almeida (1996) ressalta a importância e aplicação da pesquisa-ação em administração e desenvolve uma revisão sobre a aplicação deste método de pesquisa. Os dados foram coletados durante o mês de maio de 2003, diretamente com o proprietário da Fazenda Retiro, pequena empresa rural localizada no município de Nepomuceno (região Sul de Minas Gerais), utilizando-se como roteiro o modelo de planejamento estratégico proposto por Almeida (1994), adaptado para o caso estudado. 4. BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA ESTUDADA A Fazenda Retiro, empresa familiar, juridicamente classificada como Firma Individual, está localizada a 12 Km do município de Nepomuceno - MG, região Sul de Minas Gerais, com área de 50 hectares (ha). Na 2 a geração de sucessores, o atual proprietário (Getúlio Baratti Lima), administra a empresa desde Naquela época, quando assumiu a fazenda, a atividade principal era o cultivo de milho e feijão nas áreas mais férteis e criação de gado de corte na área restante. Em 1989, o proprietário decidiu implantar um pesque-pague, já que havia razoável disponibilidade de água, proximidade da cidade e não havia nenhum outro empreendimento daquele tipo há cerca de 10 km de distância do referido município. Inicialmente, construiu-se um tanque com cerca de 200 m 2 de lâmina d água e, em seguida, outros dois com 150 m 2, totalizando 500 m 2.

8 A empresa possui apenas um empregado registrado, o qual reside na propriedade com seu pai. Na época da despesca e outros manejos que necessitam de maior número de pessoas, a empresa emprega cerca de 5 trabalhadores em regime temporário, denominados diaristas. Após alguns anos, o pesque-pague foi desativado e foram construídos novos viveiros, estes destinados à engorda de peixes para a venda no varejo e suprimento do novo pesquepague, denominado Santa Cruz - Pesca e Lazer. Atualmente, dos 50 hectares de área total da fazenda, 1,6 ha estão sendo destinados à piscicultura e, o restante, tem sido utilizado para o cultivo de milho e café. A principal espécie de peixe produzida pela empresa é a tilápia (Oreochromis niloticus). O proprietário está ciente de que há necessidade da adoção de novas técnicas de manejo em sua piscicultura, a qual apresenta baixos índices de produtividade e alto custo de produção. A empresa vem atuando desde 1989 na produção de peixes, mas só recentemente, com a implantação de um pesque-pague mais próximo da cidade (2 Km de Nepomuceno) que possibilitou a venda dos peixes com preços melhores, fato que se vislumbrou boas perspectivas que justificaram o aumento da produção e a busca de maior eficiência. Apesar de o proprietário apresentar boa visão empreendedora, o mesmo ainda não conta com assistência técnica tanto na área de produção animal quanto na área administrativa (financeira, comercial e marketing). Nesse sentido, a Fazenda Retiro é considerada um empreendimento de pequeno porte até o momento, devido à sua tímida produção anual não estar de acordo com a sua capacidade produtiva. Dessa forma, o peixe produzido tem como principal canal de escoamento o Pesque-pague Santa Cruz, o qual é freqüentado por moradores da própria região, de cidades vizinhas e eventuais turistas. 5. ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EMPRESA ESTUDADA 5.1 Avaliação da estratégia vigente Ao considerar a disponibilidade de fatores favoráveis para a produção de peixes (água de boa qualidade, fatores climáticos, tipo de solo, topografia, localização estratégica da empresa e a própria experiência do proprietário na atividade rural), chegou-se a conclusão de que a missão da Fazenda Retiro é dedicar-se às atividades de piscicultura e pesque-pague. Especificamente, no caso da piscicultura, existem dois negócios: o abastecimento do pesque-pague e a venda para casas de carnes da região. Com relação ao pesque-pague tem-se duas alternativas: a venda do peixe com valor agregado devido à diversão propiciada pela pesca de vara e a venda direta para aqueles que desejarem levar maior volume de peixes. O pesque-pague apresenta outra oportunidade de negócios não associada diretamente ao peixe, que é aquela obtida através das vendas de bebidas e porções no barzinho. A localização das fazendas é interessante no que diz respeito ao mercado consumidor, devido à proximidade de cidades de porte maior como Três Pontas, Varginha e Lavras, todas elas com potencial de consumo de peixes de boa qualidade e procedência, frescos ou processados (filés, postas, entre outros). Neste sentido, segundo o proprietário, a missão da empresa está alinhada à vocação que é a piscicultura. O negócio principal envolve o pesque-pague, entretanto, também tem o objetivo de ofertar o excedente para o mercado consumidor sob a forma de produtos frescos e/ou processados. Para viabilizar tal objetivo, torna-se necessário aumentar a produtividade por meio da adoção de manejos mais apropriados às características e condições da fazenda.

9 5.2 Avaliação do ambiente A análise do ambiente interno da piscicultura da Fazenda Retiro, forneceu subsídios para o conhecimento dos pontos fortes e fracos da atividade. Deve-se, nesse sentido, comparar o desempenho da empresa com outras do mesmo ramo de atividade para se verificar quais aspectos que podem ser considerados como pontos fortes ou fracos. Os parâmetros que podem ser úteis para uma comparação de credibilidade, são os índices zootécnicos e econômicos da atividade. Comparando-se alguns desses índices zootécnicos e econômicos da Fazenda Retiro, como produtividade, duração do ciclo de cultivo e custo de produção, com os valores médios encontrados na literatura (Kubitza, 2000; Ostrensky & Boeger, 1998, Moreira et al., 2001), observou-se que os índices da Fazenda Retiro são insatisfatórios em quase todos os parâmetros analisados, levando a conclusão de que a empresa não possui boa eficiência na produção. Entretanto, é importante frisar que tal comparação torna-se inadequada, devido às diferenças de clima, solo, topografia, padrão genético dos peixes, manejo, nutrição, sanidade, qualidade e quantidade de água, instalações, assistência técnica, entre outros. Com o objetivo de encontrar uma forma mais confiável de identificar os pontos fortes e fracos da piscicultura da Fazenda Retiro, realizou-se outra comparação, desta vez, considerando uma fazenda concorrente da mesma região, denominada Fazenda da Olaria, que apresenta em sua atividade características muito parecidas com a empresa estudada. A partir desta nova comparação, conforme demonstrado no Anexo 1. Dessa forma, os principais pontos fortes da Fazenda Retiro são: distância dos clientes, vias de acesso e localização. Por outro lado, os pontos fracos são: produção de peixes, duração média do ciclo (meses), densidade de povoamento, capacidade técnica dos empregados, qualidade do produto, capital de giro, preço médio de venda e custo de produção dos peixes. Pelo exposto, fica evidente que há predominância de pontos fracos da piscicultura da Fazenda Retiro em relação a Fazenda Olaria. A análise do ambiente externo consta no Anexo 2, onde efetuou-se o levantamento dos aspectos políticos, mercadológicos e instituições de apoio ligados à piscicultura. Na opinião do proprietário da Fazenda Retiro, as principais ameaças à sua piscicultura são: - mercado interno e regional fraco devido a idéia de que os peixes tem gosto de barro, também, devido a falta de hábito da população em consumir carne de peixe; - falta de organização dos piscicultores da região em associações ou sindicatos, o que promoveria maior poder de barganha frente aos fornecedores e compradores; - possibilidade ou tendência no futuro de pagamento ou imposto pelo uso da água; - falta de apoio e assistência de órgãos municipais, estaduais e federais para melhoria da eficiência produtiva e comercialização; - burocracia na legalização do negócio. Por outro lado, as principais oportunidades são: - proximidade à Universidade Federal de Lavras (UFLA), importante centro de ensino, pesquisa e extensão em Ciências Agrárias; - a empresa está localizada na região Sul de Minas, região mineira na qual se verifica maior poder aquisitivo da população comparado-se com outras regiões de Minas Gerais; - agregação de valor através de processamento do peixe e marketing dos benefícios do produto; - assistência técnica disponível e de boa qualidade; - possibilidade de implantação de frigorífico na região, fato que garantiria a compra constante de peixes com melhor preço; - abertura de novos canais de mercado (exportação).

10 5.3 Estabelecimento do perfil estratégico Com o objetivo de tornar a piscicultura mais eficiente e competitiva nos aspectos de produção e comercialização, fez-se a análise do ambiente interno (identificação dos pontos fortes e fracos), e a análise do ambiente externo (possíveis oportunidades e ameaças), fato que permitiu traçar os objetivos e metas a serem alcançadas até o ano Segundo o proprietário da Fazenda Retiro, o objetivo da piscicultura é aumentar a produção de peixes aliada a uma maior eficiência técnica e econômica (menores custos de produção e melhor aproveitamento da capacidade produtiva). Dessa forma será possível obter um produto de melhor produtividade e qualidade do produto. Para tal, será necessário um estudo de demanda de mercado para determinar a forma com a qual o produto deverá ser ofertado, bem como sua quantidade, além de uma total transparência da empresa quanto ao modo de produção sustentável, socialmente e ecologicamente corretos. Segundo depoimento do proprietário da empresa, o objetivo da empresa, considerado como grande desafio estratégico, é aumentar e estabilizar a produção de peixes em cerca de 8,0 toneladas/ano até o ano de Para isso, a meta é aumentar em 4,5 a atual produção de 3,5 toneladas/ano. Tal desafio somente será possível com a adoção de técnicas de manejo mais compatíveis com as condições bióticas e abióticas peculiares da espécie cultivada, do local e da atividade (desde a estocagem até a despesca e processamento). Para atingir esse objetivo maior, foram traçados outros objetivos que refletem as ações estratégicas a serem perseguidas. Na prática, os objetivos estratégicos refletem as ações necessárias para potencializar os pontos fortes e minimizar os pontos fracos da atividade. Por outro lado, busca-se evitar as ameaças e, na medida do possível, aproveitar as oportunidades vislumbradas. Nesse sentido, os objetivos estratégicos a serem perseguidos pela empresa para aumentar a competitividade da piscicultura são: - aumento gradual da produção de peixes até atingir 8,0 toneladas/ano em dezembro de 2006 (objetivo maior); - levantamento do custo de produção, antes da implementação das ações, para servir de base de comparação; - análise econômica e financeira da piscicultura; - correção do problema de infiltração excessiva dos viveiros; - correção do ph dos solos do fundo dos tanques e taludes dos viveiros através de calagem; - adubação orgânica e inorgânica, considerando disponibilidade de esterco de vaca; - recepção dos alevinos em berçários para propiciar proteção contra os predadores; - repicagem e transferência dos alevinos para os viveiros de engorda, considerando as densidades adequadas, tamanho, localização e abastecimento dos viveiros; - monitoramento da qualidade e quantidade de água; - manejo alimentar de acordo com a fase de vida do peixe, condições da água e época do ano; - escalonamento da produção a fim de atender a demanda do pesque-pague, evitando assim a ociosidade dos viveiros e gasto desnecessário de ração; - levantamento do custo de produção após a implementação das ações estratégicas; - avaliação econômica e financeira (viabilidade).

11 5.4 Quantificação dos objetivos Os objetivos estratégicos propostos na etapa anterior são apresentados de forma quantitativa em metas que deverão ser alcançadas ao longo do período que envolve o ano em curso e os 3 anos seguintes, conforme demonstrado na Tabela 1. Tabela 1: Objetivos e metas da piscicultura da Fazenda Retiro DESCRIÇÃO DOS OBJETIVOS PARÂMETRO META 2003 META 2004 META 2005 META 2006 Cálculo inicial do custo de produção Reais/ano 240,00 Avaliação econômica e financeira Reais/ano 240,00 inicial Infiltração de água nos viveiros Reais/ano 200,00 Calagem dos tanques e viveiros Reais/ano 400,00 100,00 70,00 50,00 Adubação dos viveiros Reais/ano 60,00 60,00 60,00 60,00 Instalação de berçários Reais/ano 300,00 Repicagem e transferência Reais/ano 100,00 Monitoramento da água Reais/ano 150,00 Melhoria do manejo alimentar Reais/ano Variável Escalonamento da produção Reais/ano Variável Cálculo final do custo de produção Reais/ano 240,00 Avaliação econômica e financeira final Reais/ano 240,00 Aumento da produção de peixes toneladas/ano 5,0 6,0 7,0 8,0 Fonte: Dados da Pesquisa 5.5 Estabelecimento de ações para futura implementação do planejamento estratégico Para facilitar a implementação das ações estratégicas, é preciso que os objetivos e metas sejam transformados em ações práticas que reflitam esta determinação. Para tanto, seguiu-se o modelo proposto por Almeida (1994), sendo que cada ação estratégica proposta na Tabela 1 foi detalhada, fixando-se prazos e etapas de implementação, identificando-se as possíveis barreiras a superar, elegendo-se os responsáveis pela implementação, finalmente, estipulandose os recursos necessários. Ação Proposta: Cálculo inicial do custo de produção do quilo de peixe antes da implementação das ações estratégicas - Descrição: para se ter uma idéia de qual é eficiência econômica atual da empresa, é imprescindível o conhecimento dos custos de produção referente aos ciclos produtivos anteriores à implementação das ações estratégicas propostas. Para tal será feita uma coleta de dados e tomadas de preços para se quantificar saber o custo com a implantação da piscicultura e o próprio custo operacional da produção dos peixes. - Prazo de execução: 2 meses. - Etapas de implementação: fazer a coleta de dados em visita à propriedade e entrevista com o proprietário. Realizar tomada de preços para posterior cálculo dos custos. - Barreiras a superar: subjetividade na alocação de alguns custos fixos. - Responsável principal: Giovanni - Co-responsável: Thiago - Recursos necessários: R$ 240,00

12 Ação Proposta: Avaliação econômica e financeira inicial da piscicultura da empresa - Descrição: O conhecimento da atual eficiência econômica e financeira da empresa através dos seus índices é imprescindível para que o empresário tome conhecimento dos custos líquidos e totais dos produtos, despesas de comercialização, margem de contribuição, entre outros. Além disso, tais informações irão possibilitar a formação do preço de venda e a determinação do ponto de equilíbrio operacional, que são ferramentas chave para uma boa administração financeira da empresa. - Prazo de execução: 2 meses - Etapas de implementação: levantar os dados e calcular os índices financeiros para posterior análise e interpretação. - Barreiras a superar: conhecimento da real demanda de mercado e outros concorrentes como subsídio para a tomada de decisões, quanto ao preço de venda e quantidade a ser produzida. - Responsável principal: Giovanni. - Co-responsável: Thiago. - Recursos necessários: R$ 240,00. Ação Proposta: Diminuição da infiltração excessiva dos viveiros - Descrição: considerando que a vazão da água utilizada para o abastecimento dos 1,3 hectares de viveiros é de 6,5 litros/segundo/hectare, sendo que o recomendado pelos técnicos é de 10 litros, observa-se um grande risco da ocorrência de falta de água para o abastecimento dos viveiros, principalmente, na época seca. Além deste fato, os viveiros apresentam infiltração de água excessiva, o que vem a agravar esta situação. - Prazo de execução: maio a junho / Etapas de implementação: a ação corretiva se dará com o esvaziamento e secagem total dos viveiros (mínimo de 15 dias) e ainda, se necessário, a compactação do fundo e dos taludes. - Barreiras a superar: mecanização. - Responsável principal: Getúlio. - Co-responsável: Márcio. - Recursos necessários: mão-de-obra do próprio empregado (custo fixo) + R$200,00 (6 horas de trator). Ação Proposta: Correção do ph dos tanques e viveiros através de aplicação de calcário (calagem) - Descrição: a correção do solo dos tanques e viveiros através da calagem é de extrema importância para que o baixo ph do solo não cause redução do ph da água, o que influencia negativamente no desempenho dos peixes quando se tem ph < 6,0. - Prazo de execução: julho/2004 e manutenção periódica. - Etapas de implementação: fazer a análise do solo dos viveiros para constatação do tipo de solo e ph, principalmente. De acordo com o tipo de solo e ph, fazer a aplicação do calcário (varia em torno de 2,0 a 6,0 toneladas/ha de calcário) distribuindo-o sob a superfície do viveiro e incorporando-o. - Barreiras a superar: financeiros (recursos próprios) e monitoramento. - Responsável principal: Geraldo. - Co-responsável: Márcio. - Recursos necessários: R$ 400,00 inicialmente e R$220,00 para manutenção nos próximos três anos.

13 Ação Proposta: Adubação orgânica e inorgânica dos viveiros - Descrição: a adubação dos viveiros é responsável pelo aumento da produção primária (plâncton) que serve de alimento para peixes planctófagos como a tilápia (principal espécie cultivada). Essa prática permite a redução das quantidades de ração para os peixes, principalmente quando os mesmos estão na fase inicial de vida. - Prazo de execução: processo constante. - Etapas de implementação: adquirir adubo orgânico de fonte conhecida, mais próxima possível e com baixo custo. Aplicar quinzenalmente o adubo, evitando a aplicação de mais de 50 Kg de esterco seco/hectare/dia. Quando a temperatura estiver abaixo dos 20 o C ou a turbidez estiver muito alta reduzir ou paralisar a adubação. - Barreiras a superar: bom senso no manejo. - Responsável principal: Márcio - Co-responsável: Geraldo - Recursos necessários: o adubo orgânico será fornecido, sem ônus, pelo irmão do proprietário, enquanto que para a compra do adubo químico serão necessários aproximadamente R$ 240,00 para o período. Ação Proposta: Recepção dos alevinos em berçários - Descrição: a recepção dos alevinos em berçários garante a proteção contra os predadores presentes (aves) e facilita a despesca e transferência dos alevinos para os outros viveiros. - Prazo de execução: setembro/ Etapas de implementação: montar os berçários no viveiro n o 1. - Barreiras a superar: compra das telas e bom senso no manejo. - Responsável principal: Márcio. - Co-responsável: Geraldo - Recursos necessários: R$300,00. Ação Proposta: Repicagem e transferência dos alevinos para os viveiros de engorda - Descrição: a repicagem permite a obtenção de peixes prontos para abate com maior uniformidade (tamanho e peso), aspectos importantes para o processamento e comercialização. Além disso, também diminui a competição intra-específica entre os peixes por alimento, o que permite a melhoria na conversão alimentar dos mesmos. - Prazo de execução: processo constante. - Etapas de implementação: quando completar 2 meses de estocagem, os alevinos são despescados, quantificados com o uso de peneiras padronizadas e transferidos para os demais viveiros, com densidades de 2 a 4 tilápias/m 2. - Barreiras a superar: bom senso no manejo. - Responsável principal: Márcio. - Co-responsável: Geraldo - Recursos necessários: R$100,00. Ação Proposta: Monitoramento da qualidade e quantidade de água. - Descrição: a qualidade e quantidade de água é de extrema importância para o sucesso da piscicultura. - Prazo de execução: processo constante. - Etapas de implementação: utilizando-se de kit de análise de água (de piscina ou o constituído de oxímetro e phmetro), disco de Sechi e balde, fazer o monitoramento da quantidade de O 2, ph, condutividade elétrica, temperatura, turbidez e vazão,

14 respectivamente. O ideal é que esse monitoramento seja feito diariamente, até que se tenha uma boa idéia das amplitudes (variações) que ocorrem durante o ano. - Barreiras a superar: bom senso no manejo. - Responsável principal: Márcio. - Co-responsável: Geraldo - Recursos necessários: R$150,00. Ação Proposta: Melhoria do manejo alimentar - Descrição: a alimentação é o item responsável por cerca de 60 a 70% do custo de produção dos peixes. Por esse motivo, deve-se dar merecida atenção a esta ação estratégica. - Prazo de execução: processo constante. - Etapas de implementação: utilizar rações extrusadas compatíveis com a fase de vida dos peixes (diferentes teores de proteína bruta e granulometrias, principalmente). A freqüência de arraçoamento deverá ser de 5 vezes/dia, sendo que nas épocas mais frias diminuir ou cessar o fornecimento de ração. - Barreiras a superar: bom senso no manejo. - Responsável principal: Márcio - Co-responsável: Geraldo - Recursos necessários: Incluso nos custos variáveis. Ação Proposta: Escalonamento da produção - Descrição: a demanda de peixes pelo pesque-pague é desuniforme e inconstante, o que causa a ociosidade de alguns viveiros e, por estarem prontos para abate deixam de receber os alevinos. Além disso, deve-se considerar o pior desempenho (má conversão alimentar) daquelas tilápias que já atingiram entre pesos acima de 800 gramas, o que gera maior gasto com ração. Outro problema é aquele advindo do excessivo manejo de despesca nesses viveiros, o que pode deprimir o desempenho e causar até a morte dos peixes, devido ao stress e suspensão de sólidos. - Prazo de execução: processo constante. - Etapas de implementação: planejar as datas das estocagens de forma a permitir que esses peixes, quando prontos para abate, sejam despescados também em intervalos regulares. - Barreiras a superar: bom senso no manejo, número de viveiros e chegada de alevinos. - Responsável principal: Geraldo. - Co-responsável: Márcio. - Recursos necessários: Incluso nos custos variáveis. Ação Proposta: Cálculo final do custo de produção do quilo do peixe após implementação das ações estratégicas. - Descrição: para se ter uma idéia de qual é eficiência econômica da empresa ao final da implementação das ações estratégicas propostas, torna-se imprescindível o conhecimento do custo de produção referente aos ciclos produtivos no período de 2003 a Dessa forma, será possível comparar a eficácia da implementação prática de tais ações. - Prazo de execução: dezembro/ Etapas de implementação: será feita uma consulta aos arquivos de dados onde espera-se ter todas as informações necessárias para realização dos cálculos. - Barreiras a superar: subjetividade na alocação de alguns custos fixos. - Responsável principal: Rogério. - Co-responsável: Giovanni.

15 - Recursos necessários: R$ 240,00. Ação Proposta: Avaliação econômica e financeira final da piscicultura da empresa - Descrição: o conhecimento da eficiência econômica e financeira da empresa após a implementação das ações estratégicas propostas refletirá se houve a confirmação das metas e objetivos almejados no início do processo. A partir dessa análise, a empresa irá vislumbrar novos cenários e oportunidades, os quais serão responsáveis pela manutenção da empresa no seu ramo de negócio com boa eficiência e rentabilidade. - Prazo de execução: dezembro/ Etapas de implementação: utilização dos dados disponíveis para o cálculo dos índices financeiros e sua interpretação. - Barreiras a superar: conhecimento da real demanda de mercado e outros concorrentes como subsídio para a tomada decisões, quanto ao preço de venda e quantidade a ser produzida. - Responsável principal: Rogério. - Co-responsável: Giovanni. - Recursos necessários: R$240, CONSIDERAÇÕES FINAIS O proprietário da Fazenda Retiro mostrou-se receptivo e apresentou grande interesse na elaboração e utilização do planejamento estratégico como ferramenta gerencial para a piscicultura de sua empresa rural. A elaboração do planejamento estratégico promoveu a reflexão sobre o posicionamento do negócio no mercado e sua relação com os demais agentes da cadeia produtiva. Tal fato proporcionou avanços significativos na visão empresarial do proprietário pois evidenciou novas idéias e novos caminhos a serem percorridos para a atividade. Exemplo disso, foi o fato constatado que muitas dos objetivos propostos poderão ser atingidos sem maiores ônus, visto que apenas a adoção de novas práticas de manejo e a adequação das existentes, poderão aumentar significativamente a eficiência produtiva da piscicultura da empresa estudada. Deve-se ressaltar que a principal limitação do trabalho foi que algumas informações relacionadas ao concorrente e mercado foram estimadas, devido as dificuldades de obtenção. Entretanto, deve-se salientar que o planejamento estratégico é apenas uma ferramenta de apoio a decisão, por isso, não substitui outras de igual importância no processo produtivo e administrativo. Recomenda-se, contudo, que os envolvidos diretamente no empreendimento, façam reavaliações e reformulações anuais dos objetivos e metas propostas, comparando-se o planejado com o executado. Tal precaução visa adequar o planejamento estratégico as mudanças ambientais. Dessa forma, o planejamento estratégico terá credibilidade como ferramenta gerencial de longo prazo. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACKOFF, R. L. Planejamento empresarial. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1976.

16 ALMEIDA, M. I. R. de. Desenvolvimento de um modelo de planejamento estratégico para grupos de pequenas empresas p. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade de São Paulo, São Paulo. ALMEIDA, M. I. R. de. Reflexões sobre a utilização da pesquisa-ação em uma tese de doutorado e em uma pesquisa. In: Seminários em Administração. 1, Anais... FEA/USP, São Paulo, ANSOFF, H. I. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, ANTONIALLI, L. M. Planejamento estratégico: um caso prático em uma pequena empresa rural que atua em pecuária leiteira. In: Seminários em Administração. 2, Anais... FEA/USP, São Paulo, BACHEGA, S. J. ; ANTONIALLI, L. M. Planejamento estratégico: o caso de uma pequena empresa rural que atua na produção e processamento de tilápias. In: Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. 42, Anais... SOBER, Cuiabá, CECCARELI, P. S.; SENHORINI, J. A.; VOLPATO, G. Dicas em piscicultura: perguntas & respostas. Botucatu: Santana Gráfica Editora, p. DAY, G. S. Manutenção da vantagem competitiva: criação e sustentação das vantagens em ambientes dinâmicos. In: DAY, G. S.; REIBSTEIN, D. J. A dinâmica da estratégia competitiva. Rio de janeiro: Campus, p FISCHMANN, A. A. Implementação de estratégias: identificação e análise de problemas p. Tese (Livre Docência) - Universidade de São Paulo, São Paulo. FISCHMANN, A. A. ; ALMEIDA, M. I. R. de. Planejamento estratégico na prática. São Paulo, Atlas, 1991, 164 p. GAJ, L. Tornando a administração estratégica possível. São Paulo: Mc Graw-Hill, p. KOTLER, P. Strategic planning and the marketing process. In: PFEIFFER, J. W. Strategic planning: selected readings. San Diego, California: Pfeiffer & Company, p KUBITZA, F. Tilápia: tecnologia e planejamento na produção comercial. Jundiaí-SP p. MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo, Atlas, 1994, 116p. MONTENEGRO, E. de F. Gerenciando em ambiente de mudança. São Paulo: McGraw Hill, MOREIRA, H.L.M.; VARGAS, L.; RIBEIRO, R.P; ZIMMERMANN, S. Fundamentos da Moderna Aqüicultura. Canoas: Ed. ULBRA, p.

17 OLIVEIRA, D. de P. R. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, p. OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, p. OSTRENSKY, A.; BOEGER, W. Piscicultura: fundamentos e técnicas de manejo. Guaíba, Editora Agropecuária, p. PORTER, M. E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, p. SANTOS, L. A. A. dos. Planejamento e gestão estratégica nas empresas. São Paulo: Atlas, p. SPINK, P. Pesquisa-ação e a análise de problemas sociais e organizacionais complexos. Revista de Psicologia. v.5, n.1, THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez p. THOMPSON JR, A. A.; STRICKLAND III, A. J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, p. ANEO 1: Análise do ambiente interno comparando índices da piscicultura da Fazenda Retiro com a Fazenda da Olaria (concorrente regional com características semelhantes). PARÂMETROS FAZENDA RETIRO FAZENDA DA OLARIA Produção de peixes (toneladas/ano) 3,5* (pior) 15,0* (melhor) Padrão genético Igual Igual Duração média do ciclo (meses) 7 (Pior)* 6 (Melhor)* Densidade de povoamento (peixes/m 2 ) 2-3 (Pior)* 5 (Melhor)* Capacidade técnica dos empregados Pior Melhor Qualidade do produto Pior Melhor Visão empresarial dos proprietários Igual Igual Capacidade administrativa Igual Igual Capital de giro Pior Melhor Distância fornecedores insumos Igual Igual Distância clientes Melhor Pior Características do local Igual Igual Vias de acesso Melhor Pior Localização Melhor Pior Rede elétrica Igual Igual Principal canal de escoamento Pesque-pague (Igual) Pesque-pague (Igual) Preço médio de venda (kg) R$5,00* (Pior) R$6,00* (Melhor) Custo de produção dos peixes (kg) R$3,60 (Pior) R$2,20* (Melhor) Fonte: Dados da Pesquisa *Informações prestadas pelos proprietários.

18 ANEO 2: Análise do ambiente externo (piscicultura) ASPECTOS POLÍTICOS AMEAÇA OPORTUNIDADE Política agrícola Valor mão-de-obra Linhas de crédito rural Legislação fiscal e tributária Taxa de inflação e juros ASPECTOS MERCADOLÓGICOS Comercialização (preço dos peixes) Concorrentes nacionais Concorrentes internacionais Fornecedores de insumos Intermediários Agregação de valor ao produto (peixes) Localização (Sul de Minas Gerais) Cliente final Abertura de novos canais (exportação) INSTITUIÇÕES DE APOIO Sindicato de produtores Universidade Federal de Lavras (UFLA) Assistência técnica Fonte: Dados da Pesquisa

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