SIMILARIDADE E ESCALA EM ENSAIOS DE VENTILAÇÃO EM TÚNEL DE VENTO

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1 SIMILARIDADE E ESCALA EM ENSAIOS DE VENTILAÇÃO EM TÚNEL DE VENTO Daniel Cóstola (1); Márcia P. Alucci () David Etheridge (3) (1) Faculdade de Arquitetura e Urbaniso FAU USP (daniel_costola@uol.co.br) () Faculdade de Arquitetura e Urbaniso FAU USP (arcialu@us.br) LABAUT / FAU-USP Rua do Lago, , São Paulo, SP Fone: (3) School of Build Environent (SBE) The University of Nottingha, (David.Etheridge@nottingha.ac.uk ) RESUMO O resente artigo aresenta ua revisão da teoria utilizada na execução de ensaios co odelos e escala e túnel de vento, no que diz reseito à extraolação, ara o edifício e taanho natural, dos resultados obtidos nos exerientos. Três casos são aresentados searadaente: escoaentos externos, escoaentos no enveloe do odelo se fontes de calor internas, e or fi odelos co fontes internas de calor subetidos a ação do vento. As técnicas de edição disoníveis são descritas breveente. Os resultados obtidos e u exelo de alicação são aresentados, ara u odelo co escoaentos externo e no enveloe do odelo, se fontes de calor interna. O trabalho conclui que os estudos co odelos de cantos vivos são viáveis, enquanto foras orgânicas aresenta aiores dificuldades ara a obtenção da siilaridade. Nos casos de odelos co cantos vivos, a indeendência dos resultados e relação ao valor do núero de Re deve ser obtida. ABSTRACT This work resents the basic theory about siilarity in wind tunnels exerients for natural ventilation study. The aer is divided in three classes of exerients: external flows, in the building enveloe without internal heat sources, and in the building enveloe with internal heat sources. Measureents techniques are briefly resented. The theory is alied in a study case, for the external flow and enveloe flow without internal heat sources. The ain conclusion is that shar edged odels are easily studied when coared to sooth shae odels. For shar edged odels, the Reynolds indeendency ust be obtained for reliable results. 1. INTRODUÇÃO Te sido sugerido que o CFD irá gradualente substituir os odelos físicos coo ferraenta de rojeto, as o CFD te seus rórios robleas e assi, haverá sere a deanda or exerientos co odelos físicos (ETHERIDGE & SANDBERG, 1996) (tradução do autor, assi coo as deais neste artigo). A afiração anterior é a questão central de ua discussão cou e escolas de arquitetura e reflete o recente desenvolviento e oularização dos rograas de CFD. Hoje é ossível roduzir e oucas horas resultados bastante sofisticados e visualente iactantes utilizando coutadores essoais e softwares de CFD co interfaces siles

2 Nos últios cinqüenta anos, a tecnologia utilizada na construção e oeração de túneis de vento eraneceu raticaente a esa. Contudo, os custos e a colexidade na utilização dos túneis iedira a sua oularização. Diante deste cenário, este trabalho se roõe a suarizar o rocediento básico ara utilização do túnel de vento ara estudos de ventilação interna, de fora a diinuir a distância entre o arquiteto e a teoria necessária ara extraolação dos resultados obtidos e túnel de vento. Isto se faz necessário, ois as siulações de CFD e os exerientos e túnel de vento são ferraentas coleentares no estudo de ventilação. É iortante salientar que outros asectos relevantes ara a realização de ensaios e túnel de vento não são abordados neste trabalho, tais coo a obstrução causada elo odelo, a extenção do entorno a odelar, o trataento dado aos eleentos do relevo, os erfis de caada liite do vento édio e das roriedades estatísticas da turbulência.. TEORIA DA SIMILARIDADE A função da análise diensional é verificar a existência de siilaridade, ou seja deterinar se é ossível estender os resultados obtidos e u exeriento ou odelo teórico, ara u outro caso no qual as variáveis seja as esas, as os valores or elas assuidos seja diferentes. Por exelo, estender os resultados obtidos e u exeriento co u odelo e escala ara o rotótio (o edifício real), ou estender os resultados de u odelo teórico ara ua gaa de outros casos que coartilha as esas variáveis e roriedades. A idéia básica or trás das técnicas (de siilaridade) são, todavia, filosóficas e sua natureza (ETHERIDGE & SANDBERG,1996). A questão da análise diensional não é ua era relação entre valores, as deterinar quando duas situações são regidas elas esas regras, ara então oderos extraolar os resultados de ua ara a outra. Infelizente, não existe uitos estudos co odelos e escala real (AYNSLEY, 1977). A cautela no uso de dados obtidos e condições diferentes das reais se deve ao fato de que o coortaento de alguns escoaentos é bastante diferente do que suoria o senso cou. Na figura 1, veos à esquerda u cilindro de diâetro D exosto a u vento de 5/s, e à direita seu odelo e escala 1:10 (K=10) exosto a u vento de 0,5/s. Pode-se ver que o escoaento ao redor do cilindro não é o eso. A deseito das diensões e da velocidade seguire a esa roorção, os dois casos não te siilaridade, e as conclusões de u exeriento não ode ser estendidas ara o outro. Dois fenôenos são siilares se odeos reconhecer u deles co base no outro, e se as relações internas entre as artes, forças, roriedades dos ateriais se antiver e abos os casos. Alé da siilaridade geoétrica, existe outros tios de siilaridade que u exeriento de ventilação e túnel de vento deve considera: a siilaridade dinâica e a siilaridade térica, que não são lineares, o que exlica os diferentes escoaentos na figura anterior. Fonte: BATCHELOR (000) Figura 1. Escoaento ao redor de cilindros. Modificação do original

3 A análise diensional é o noe dado a u conjunto de teorias e rocedientos que se roõe a deonstrar a fora coo diferentes variáveis atua e conjunto no eso fenôeno, sendo assi fundaental ara a análise de exerientos e escala. O teorea ais usado na análise diensional é o de Buckingha Pi (MUNSON et al, 1997). Este teorea nos diz que, se u conjunto de variáveis é diensionalente hoogêneo, a relação funcional entre estas variáveis ode ser reduzida a núeros adiensionais. U núero adiensional é u arranjo de variáveis onde todas as diensões se cancela, logo o núero não te diensão ne unidade. Para que os resultados do odelo ossa ser estendidos ao rotótio é necessário que as relações entre as artes se antenha as esas. Ua vez que os núeros adiensionais que retrata as relações entre as artes são definidos ara u caso e análise, deve-se garantir que o valor assuido or estes núeros seja igual, tanto no odelo quanto no rotótio. A vantage no uso de núeros adiensionais é a sua caacidade de exriir relações colexas entre diferentes variáveis e u ou alguns teros. Definir corretaente os teros adiensionais é fundaental ara o sucesso da análise diensional. O teorea de Buckingha Pi define os assos que deve ser seguidos ara definir os teros adiensionais de u roblea. MUNSON et al (1997) e ETHERIDGE (s.d.) traze diversos exelos de utilização do teorea de Buckingha Pi..1 Escoaentos externos Tradicionalente, estudos e túnel de vento são realizados ara avaliar o escoaento externo ao redor de odelos selados se janelas ou outras aberturas. Nestes testes é estudada a ventilação urbana e a distribuição de ressão nas fachadas dos edifícios. Utilizando estas distribuições de ressão, alguns odelos teóricos redize as taxas de renovação de ar no interior do edifício, ara o vento e aberturas de rojeto. O rieiro asso ara utilizar o teorea de Buckingha Pi na análise de escoaentos externos é listar as variáveis que interfere no escoaento ao redor de u edifício: fora do coro, taanho (digaos ua altura L, e etros), velocidade do fluido antes de chegar ao edificio, edida na altura do eso (U, e /s), assa esecífica do fluido (ρ, e kg/ 3 ), e a viscosidade dinâica do fluido (µ, e N.s/). A fora do rotótio e do odelo deve obviaente ser as esas. Assi, ode-se dizer que a siilaridade é função de L, U, ρ, µ. Das variáveis listadas acia, a viscosidade é, se dúvida, a ais exótica aos arquitetos. A viscosidade é a roriedade dos fluidos que nos erite a aderência entre o fluído e os sólidos, assi coo entre as oléculas do fluido, sendo deterinante na fora coo o ar interage co o edifício e as aberturas. Pela alicação do teorea de Buckingha Pi, é ossível deterinar que u único adiensional é caaz de retratar a relação entre as variáveis L,U,ρ, µ. Ua fora ossível deste adiensional é o chaado núero de Reynolds (Re): LU Re = [Eq. 01] O núero de Re exressa a relação entre as forças de inércia no fluido (L.u.ρ) e as forças viscosas (µ). Quando se faz u exeriento e escala, a relação entre estas forças deve ser antida ara que tenhaos siilaridade dinâica, assi Re =Re, onde reresenta o rotótio e, o odelo. Re = Re [Eq. 0]

4 L U LU = [Eq. 03] No caso do uso de u túnel de vento noral (não ressurizado e se controle de teeratura) ode-se considerar a viscosidade dinâica e a assa esecífica iguais no rotótio e no odelo. Abas as variáveis deende da teeratura e ressão, ortanto as condições de teste deve ser anotadas ara osterior correção, caso necessário. Assi, a relação ode ser reduzida a: L U = L U [Eq. 04] Se u fator de escala geoétrica K (1:K)for adotado, a relação entre L e L ode ser exressa or: Substituindo na equação anterior: L = KL [Eq. 05] KL U = L KU = U U [Eq. 06] [Eq. 07] Coo se ode ver, o fator de escala geoétrica ultilica a velocidade do rotótio (ao vento que incide no edifício real) ara que se tenha a velocidade necessária no exeriento co o odelo e escala reduzida. Assi, quanto enor o odelo, aior a velocidade necessária no túnel de vento ara que tenhaos siilaridade dinâica. Para exelificar o uso desta relação será analisado a seguir o caso de u rotótio de altura 35, exosto a u vento de 5/s, a ser siulado nos túneis de vento do SBE University of Nottingha e do Túnel de Vento de Caada Liite do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo). A altura áxia do odelo no túnel da SBE deve ser 0,35, devido às diensões da seção transversal da seção de ensaio e u obtrução áxia de 5%. Então a escala áxia ara o odelo é 1:100 (K=100), confore descrito abaixo: L = KL 35 = K0,35 K = 100 Para que se obtenha siilaridade dinâica entre o odelo e o rotótio, se K=100, então a velocidade no odelo deve ser: KU = U = 500 / s O eso rotótio no túnel do IPT oderia ser odelado co altura de 1,5, K=8 e U =140/s. Coo se ode ver, as velocidades são bastante elevadas. A razão ara este auento é a necessidade de anter o equilíbrio de forças, tanto no rotótio quanto no odelo. As forças viscosas, reresentadas or µ e Re, são as esas e abos os casos ois não disoos de ar co roriedades e escala reduzida. Diante disto, as forças de inércia deve ser antidas co a esa agnitude e abos os casos. A força de inércia é a tendência do fluxo de anter o eso oviento a deseito da resença do coro. No caso do rotótio teos ua dada assa de ar que incide sobre o coro a ua dada velocidade, exercendo assi ua força. Quando se reduz as diensões do coro, no caso do odelo e escala, a quantidade de ar incidindo no coro assa a ser uito enor, e assi a força de

5 inércia assa a ser uito enor tabé. Coo a força viscosa se anteve constante, ela assa a ser uito ais forte que a força de inércia. Isto exlica orque na Figura 1 o fluxo consegue contornar o cilindro enor a viscosidade obriga o fluxo a contornar o cilindro equeno já que a inércia é equena. No caso do cilindro grande, a inércia é ais forte que a viscosidade, criando assi a zona de recirculação na arte osterior do cilindro. Assi, ara anter o equilíbrio entre forças de inércia e forças viscosas, é necessário auentar a velocidade do fluido que incide no odelo e escala. Infelizente, as velocidades necessárias não ode ser atingidas no caso dos túneis do IPT e da SBE. A deseito da iortância das discussões sobre siilaridade e Re, e alguns casos esta discussão não se alica, e a siilaridade acontece naturalente. Isto ocorre orque deterinadas geoetrias reduze o ael das forças viscosas tornando o escoaento indeendente do núero de Reynolds, confore descrito a seguir. A Figura 1 ostra u escoaento ao redor de u cilindro, co diferentes núeros de Re. No rieiro caso, o fluido está totalente aderido ao cilindro, eurrando a arte da frente, e uxando a arte de trás. No segundo caso, o gradiente de ressão na região do escoaento róxia à suerfície do cilindro é uito grande, as forças de inércia doina o escoaento e a artícula fluida é descolada da arede do cilindro antes de terinar de contorná-lo, confore aresentado e detalhe na Figura. Se houvesse ua abertura na arte de trás deste edifício cilíndrico, a esa terá deseenhos totalente diferentes ara cada valor de Re. Fonte: AYNSLEY (1977) Figura Searação da caada liite O onto de searação (ou descolaento) do escoaento é ua questão central na análise de fluxos e coros iersos, coo é o caso dos edifícios, e este é e geral função de Re. Poré, e edifícios ou aberturas de cantos vivos a searação é definida aenas ela geoetria, e tende a ocorrer sere nos esos ontos, indeendente de Re. A aresta saliente neste caso, fixa a osição de searação da caada liite ara todos os núeros de Reynolds, e a variação do núero de Reynolds afeta ouco BATCHELOR (000). Isto quer dizer que eleentos fluidos que estivere inicialente no eso onto nos dois sisteas (rotótio e e escala) irão seguir as esas trajetórias ETHERIDGE D.W., SANDBERG M. (1996). Nestes casos é necessário atingir u Re ínio, chaado crítico, e a artir deste valor a siilaridade está garantida. A existência de Re crítico se deve, eso nas foras co cantos vivos, de ua certa deendência caso Re seja uito baixo. Assi, e odelos co arestas e cantos vivos deve-se roceder a ua série de ensaios co diferentes Re (odificando a velocidade do escoaento no túnel or exelo) de fora a checar se o resultado (coeficiente de ressão, ensaio de erosão ou outro valor que se deseje estudar) eranece constante. Desta fora a siilaridade do escoaento está garantida. É iortante deterinar as roriedades do ar durante o ensaio or eio da teeratura do ar, e da ressão atosférica, (MUNSON et al, 1997) de fora a reduzir a incerteza no cálculo de Re (INMETRO, 1998)

6 Quando o edifício te fora orgânica (se cantos vivos), a siilaridade dinâica deve ser atingida. Caso não seja ossível atingir as grandes velocidades necessárias, existe técnicas ara forçar a searação e dado onto osicionando equenas fitas ou equenos obstáculos ao fluxo na suerfície do odelo. Estas técnicas estão associadas a grandes incertezas, e deve necessariaente ser validadas co exerientos e escala real (RAE et al, 1984).. Escoaentos no enveloe do odelo subetidos a ação do vento e se fontes de calor internas E túnel de vento, os exerientos de ventilação no enveloe do edifício trata da obtenção exeriental das taxas de renovação de ar no interior do eso. O odelo e escala deve ter as esas aberturas do rotótio, as o interior do edifício é odelado de aneira silificada, se óveis, biobos e outros eleentos. Isto orque se entende que estes eleentos afete aenas a distribuição de ar no inteiro do recinto, se odificar a taxa de renovação de ar no recinto. Neste caso a siilaridade do escoaento externo deve ser obtida, confore descrito no ite.1. Alé da siilaridade do escoaento externo, a siilaridade das aberturas (janelas, ortas e afins) deve ser obtida. (CAREY, 005) Definir u núero de Reynolds da abertura: Re A Dh. U A.ρ = [Eq. 08] µ Onde a diensão característica D h () é definida or D h =4.A/P 0, sendo A ( ) a área da abertura e P 0 () o eríetro da abertura; a velocidade de referência U A (/s) é dada or U A = q/a, onde q é a vazão ela abertura e 3 /s. Assi coo nos escoaentos externos, as aberturas de cantos vivos aresenta indeendência de Re A. O coortaento da abertura ode ser avaliado elo seu coeficiente de descarga C z : Onde é a diferença de ressão (e Pa) entre a face externa e interna da abertura. [Eq. 09] Pela coaração de Cz ara diferentes Re A é ossível deterinar se a abertura é indeendente de Re A, e or consequencia a siilaridade foi obtida. Aberturas co uitos detalhes, coo venezianas e telas, assi coo aberturas longas, coo chainés, e geral não aresenta indeendência de Re A, sendo de difícil utilização e ensaios e túnel de vento..3 Escoaentos no enveloe do odelo subetidos a ação do vento e co fontes de calor internas Assi coo descrito no ite., os ensaios ara deterinação das taxa de ventilação no enveloe do edifício desconsidera as articularidades internas do edifício. Assi sendo, tabé são negligenciadas as teeraturas das suerfícies internas, sendo estas substituídas or ua única fonte de calor interna quando se deseja estudar ventilação or efeito chainé. Nestes casos, é cou utilizar u ventilador no interior do odelo ara garantir condições unifores e todo seu interior, ua vez que a estratificação térica é desconsiderada. Alé da siilaridade no escoaento externo e nas aberturas, é necessário garantir que as forças do vento e do efeito chainé reroduza as relações encontradas no edifício real (CAREY, 005). Da esa fora que Re é o arâetro de siilaridade ara escoaentos or ação dos ventos, o núero de Arquiedes (Ar) é o arâetro ara escoaentos or ação cobinada dos ventos e do efeito chainé:

7 g. L. ρ Ar = ρu [Eq.10] g. L. ρ Onde g á a aceleração da gravidade, L é a diensão característica (a altura do edifício or exelo), ρ é a diferença de densidade entre os ar no interior e no exterior do odelo devido a diferença de teeratura. E Ar, o tero g.l. ρ aresenta a força do efeito chainé, e ρu a força do vento. Se coaraos os núeros de Arquiedes do rotótio (edifício real) e do odelo teos: g. L ρ U. ρ g =. L. ρ ρu [Eq.11] Se K é a escala do odelo, considerando a aceleração da gravidade constante, e o fluido coo u gás erfeito, te-se: Então: L = K. L ; g =g KL. T L. T T T U = T = TU TU K T U Se a velocidade do vento e a teeratura do ar externo são as esas no rotótio e no odelo, U=U, e T=T: T T = K [Eq.1] Esta relação evidencia u cenário colexo de ser atingido, ois T deveria ser uito elevada e, isto se considerando que a velocidade do vento é baixa, o que só é valido no caso de odelos de cantos vivos. Caso a velocidade do vento no odelo seja alta, o cenário aresenta-se ainda ais colexo. 3. TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO DE AR NO INTERIOR DO MODELO A vazão de ar no interior do odelo é o objetivo final de qualquer estudo de ventilação. Outras variáveis iortantes coo a ressão e teeratura não são abordadas neste ite. Basicaente existe duas técnicas ara deterinar esta vazão: a utilização de gases traçadores, ou osicionaento de aneôetros nas aberturas. O rieiro étodo é baseado na injeção de u gás no odelo e da edição de sua concentração ao longo do teo (AWBI, 1998). As vantagens deste étodo são: 1. a silicidade e raidez, ois aenas u sensor é colocado no interior do odelo, indeendente do núero, tio e osição das aberturas. Caso seja iortante edir o fluxo entre duas artes do odelo, gases distintos deve ser injetados e cada zona, e sua concentração deve ser edida e abas as zonas siultaneaente, o que torna colexo o exeriento.. O sensor não é osicionado na abertura, ortanto ele não afeta o fluxo, 3. As edidas tê incerteza baixa, 4. A calibrage do sensor é siles. As rinciais desvantagens são: 1. Os sensores são frágeis e ossue curta vida útil,. Não é ossível deterinar o ael de cada abertura no fluxo total, 3. É necessário que o ar no interior do odelo seja erfeitaente isturado durante o ensaio, ara que a concentração do gás seja a esa e todo o odelo. Ao utilizar ventiladores ara este fi no interior da aquete, ode-se alterar o fluxo que se deseja edir, 4. E equenos odelos a injeção do gás ode afetar o escoaento. O segundo étodo ara edir a vazão é a utilização de aneôetros na abertura ara deterinar a velocidade do ar, e co base nesta calcular a vazão. O sensor ais utilizado é o aneôetro de fio quente. As vantagens deste étodo são: 1. A vazão de cada janela é conhecida,. Não é necessário e ρ ρ 0 = T 0 T

8 utilizar ventiladores no interior do odelo. As rinciais desvantagens são: 1. Método trabalhoso, ois o sensor deve ser colocado sucessivaente e diversos ontos da abertura.. A resença do sensor afeta o escoaento, 3. Sensores tridiensionais, que seria os aconselháveis, tê incerteza ais alta, 4. O sensor deve ser equeno e relação ao taanho da abertura. O uso de aneôetros a laser contorna alguns destes robleas, as este equiaento ainda é caro e de oeração ais delicada que as sondas de fio quente. A técnica descrita e CHIU (004) é ua alternativa viável e odelos dotados de duas aberturas, sendo ua delas ua chainé. A arte interna da chainé é substituida or u venturi, e o aneôetro de fio quente é osicionado no centro do venturi. Por eio de ua calibração esecífica ara o odelo, a vazão ode ser deterinada co base na leitura do aneôetro. No exelo de alicação está técnica foi utilizada. U asecto iortante de qualquer tio de edição é a checage de eventuais erros. Os exerientos deve ser lanejados e é conveniente reetir alguns deles e dias diferentes, ara checar a reetibilidade dos resultados encontrados. Por fi, a deterinação da incerteza do resultado é ua etaa trabalhosa, as de fundaental iortância. Muitos resultados aarenteente conflitantes ode ser exlicados quando se conhece a incerteza. INMETRO (1998) trata e detalhes do cálculo e exressão da incerteza. 4. EXEMPLO DE APLICAÇÃO No exelo de alicação aqui aresentado foi utilizado o túnel de vento da SBE - School of the Built Environent - u túnel de circuito aberto, caaz de atingir velocidades entre 0,5 a 5 /s (CAREY,005). A seção de testes te aroxiadaente 1,0 x 0,7, e suas aredes laterais estão afastadas da esa giratória de fora a reduzir sua influência sobre odelos de aior diensão, eritindo assi exerientos co obstrução acia de 5%. Os esquisadores e o equiaento ara controle do túnel e edição das variáveis do exeriento fica dentro do túnel, entre a área da seção de testes e o fechaento lateral. Assi, o túnel te duas ortas de entrada, ua e cada lado da seção de ensaio. Esta configuração torna fácil o anuseio dos equiaentos e do odelo e escala, ois não é necessário abrir ou entrar na seção de testes ara ajustar o odelo ou os equiaentos. Figura 3 Modelo e escala utilizado no exelo de alicação A caada liite é roduzida de fora aroxiada ela colocação, co diferentes esaçaentos, de lâinas horizontais aós o trecho de contração. Este túnel foi construído segundo u rojeto adrão do BRE (Building Research Establishent, Reino Unido), e não se roõe a siular edifícios reais sob condições de rugosidade esecíficas, tendo caráter didático. A reetibilidade dos exerientos no túnel da SBE é baixa, ois o osicionaento do odelo e dos sensores é feito anualente. O odelo e escala utilizado ossui duas aberturas, u orifício circular e ua chainé curta, confore figura 3. Ua descrição ais detalhada do odelo é aresentada e COSTOLA (006)

9 Figura 4 Variação do Coeficiente de Pressão e u onto do edifício versus Re No caso do escoaento externo, o exeriento se roôs a deterinar o coeficiente de ressão junto às aberturas, ua vez que este arâetro é essencial à utilização de diversos odelos teóricos ara quantificação da ventilação. Fora utilizados dois transdutores de ressão diferencial (Furness FC044, +/-0 Pa) ara onitorar a ressão junto da abertura circular e da chainé. A figura 4 aresenta os valores de C ara diferentes valores de Re. Nota-se que o odelo não é indeendente de Re, sendo os valores obtidos ara U=5/s (Re=85000) a elhor aroxiação obtida neste exeriento ara os reais valores de C. Figura 5 Coeficiente de Descarga da abertura circular No caso do escoaento no enveloe do odelo, a vazão foi edida segundo a técnica descrita no ite 3, e a diferença de ressão entre as duas faces da abertura foi edida utilizando os esos transdutores Furness FC044. De osse destes arâetros, o valores de ReA e de Cz fora calculados ara cada abertura, e cada u dos ensaios. Os resultados são ostrados na figura 5. Nota-se que o valor crítico de ReA, é 500, e que a aioria dos ontos (entre Re 0 e 500) sofre grande influência da viscosidade do fluido. De fora a reservar a siilaridade, todos os resultados co ReA<500 deve ser desrezados. 5. CONCLUSÕES A siilaridade e exerientos e escala é fundaental ara a obtenção de resultados alicáveis ao edifício real. No caso dos ensaios e túnel de vento, a siilaridade coleta é bastante rara, e grande arte dos exerientos é ossível graças à indeendência do escoaento e relação a Re

10 Nestes casos, a conclusão deste trabalho é que o estudo da ventilação natural or eio de ensaios e túnel de vento é tecnicaente viável e não aresenta aiores colicações e odelos se fontes de calor internas. Contudo, exerientos que não atente ara a deterinação de Re crítico (do edifício e das aberturas) ode levar a erros significativos. Modelos co fora orgânica deve ser estudados co cautela, já que uitas vezes não aresenta indeendência de Re, Ua solução ais disendiosa é o uso de túneis de vento de grande seção e velocidades elevadas. Modelos co fontes de calor internas reresenta u desafio na obtenção da siilaridade, sendo este tio de exeriento uito ais colexo que os deais, e seu estudo é restrito a casos articulares. U asecto não abordado neste trabalho, oré de grande iortância no estudo de ventilação natural são os túneis d água, nos quais alguas das relações se siilaridade aqui descritas ode ser obtidas ais facilente devido às diferenças entre a assa esecífica e viscosidade dinâica da água e do ar. Este tea infelizente está alé do escoo e do esaço disonível. 6. AGRADECIMENTOS Este trabalho foi desenvolvido durante a de esquisa de estrado de Daniel Cóstola, financiada elo CNPQ. A visita à School of Build Environent (SBE) foi financiada ela CAPES, e teve o aoio da SBE. A articiação neste evento foi ossível graças ao auxilio do Roger Perry Meorial Fund. Os autores agradece iensaente o suorte recebido destas instituições. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AWBI, H.B. (1998) Ventilation of buildings London: E & FN Son. AYNSLEY, R. M., MELBOURNE, W. e VICKERY, B. J. (1977) Architectural aerodynaics Alied Science Publishers, London. BATCHELOR (000) An introduction to fluid dynaics Cabridge University Press, Cabridge. BATURIN, V. V. (1976) Fundaentos de Ventilación Industrial Editorial Labor, Barcelona. CAREY,P. (005) Direct wind tunnel odelling of natural ventilation for design uroses PhD Theses, School of the Building Environent, University of Nottingha. CHIU,Yin-Hao (004) Develoent of Unsteady Design Procedures for Natural Ventilation Stacks Nottingha, Tese (Doutorado) - School of the Built Environent, The University of Nottingha. COSTOLA, Daniel (006) Ventilação or Ação do Vento no Edifício: Procedientos ara Quantificação Dissertação de Mestrado. FAU-USP: São Paulo. ETHERIDGE D.W. (s.d.) Lecture Notes S/L. ETHERIDGE D.W., SANDBERG M. (1996) Building Ventilation: theory & easureent Chichester, Jonh Wiles & Sons. INMETRO (1988) Guia ara Exressão da Incerteza de Medição. Inetro, s/l. MUNSON, B., YOUNG, D., OKIISHI, T. (1997) Fundaentos da Mecânica dos Fluidos - Versão SI. Editora Edgard Blucher, São Paulo. RAE JR, W. H. & POPE, A.(1984) Low seed wind tunnel testing John Wiley & Sons, USA, ed

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