OS ATOS DE FALA INDIRETOS EM CONTEXTOS SOCIOINTERACIONAIS DE ÂMBITO FAMILIAR
|
|
- Vitória Martinho Caldeira
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 OS ATOS DE FALA INDIRETOS EM CONTEXTOS SOCIOINTERACIONAIS DE ÂMBITO FAMILIAR Márcio Lázaro Almeida da Silva RESUMO: O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise de algumas situações sociointeracionais em ambientes familiares numa perspectiva da Teoria dos Atos de Fala, desenvolvida inicialmente por Austin (1962) e debatida, posteriormente, por outros filósofos, entre os quais o de maior proeminência é Searle (1969). Para isso, consideramos a taxonomia dos atos ilocucionários de Searle (1969) como aspecto relevante para a obtenção das informações pragmáticas. Os resultados alcançados mostram que nas situações de interação estudadas, os atos de fala indiretos se caracterizam como Diretivos, pois a intenção do falante é levar o ouvinte a fazer algo que aquele deseja. ABSTRACT: This paper aims at evaluating some social and interactional situation in the familiar ambits according to the framework of the Theory of Speech Acts, initially developed by Austin (1962) and treated afterwards by other philosophers, been Searle (1969) the most prominent. In this analysis, we have considered Searle s speech acts taxonomy as an important aspect to obtain pragmatic information. The results show that indirect speech acts are characterized as Directives in the situations of interaction studied, because the speaker s intention is make hearer do what that one wishes. Palavras-chave: Pragmática, Atos de Fala. Keywords: Pragmatics, Speech Acts. 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivos Gerais O objetivo deste trabalho é apresentar uma a- nálise das situações sociointeracionais em ambientes familiares numa perspectiva da Teoria dos Atos de Fala, desenvolvida inicialmente por Austin (1962) e debatida, posteriormente, por outros filósofos, entre os quais o de maior proeminência é Searle (1969). No item 2, faremos uma revisão bibliográfica de aspectos gerais da Lingüística Pragmática e da Teoria dos Atos de Fala com base nas perspectivas de Austin (1962) e Searle (1969). Faremos ainda uma breve consideração acerca dos atos de fala indiretos, que foram discutidos extensivamente por Searle (1975) e estão minimamente explicitados em Searle (1995). O objetivo deste item é fornecer ao leitor alguns conceitos operacionais básicos da Lingüística Pragmática, espe- Este artigo foi produzido a partir da monografia intitulada Os atos de fala indiretos nos contextos sociointeracionais de âmbito familiar, que serviu como pré-requisito para obtenção de grau na disciplina Introdução à Pragmática cursada no Programa de Pós-graduação em Lingüística da Faculdade de Letras da UFRJ. Deixo expressos meus agradecimentos à Prof a Dr a Lílian Vieira Ferrari pela orientação prestada nessa disciplina. Mestre em Lingüística pela UFRJ; Professor do Curso de Letras do Centro Universitário Augusto Motta UNISUAM. 23
2 cialmente no que diz respeito à taxonomia dos atos ilocucionários. O item 3 de nosso trabalho destina-se a apresentar uma análise dos atos de fala indiretos retirados de discursos emitidos em situações interacionais ocorridas no âmbito familiar dos dois grupos (duas famílias) que serviram de base para a coleta dos dados. Procuramos estabelecer, na medida do possível, uma explicação para os atos de fala indiretos emitidos nesses contextos familiares à luz da Teoria dos Atos de Fala. Finalmente, apresentamos, no item 4, as conclusões gerais alcançadas através das análises desenvolvidas Metodologia Aplicada Na análise que pretendemos conduzir, será considerada como aspecto relevante para a obtenção das informações pragmáticas a taxonomia dos atos ilocucionários feita por Searle (1969), pois, segundo ele, o aparato teórico utilizado para explicar os atos de fala indiretos deve incluir, além das informações de base compartilhadas e de certos princípios gerais de conversação, uma teoria dos atos de fala. Os dados analisados foram coletados de conversas travadas em ambientes familiares. Com o intuito de não estender muito nosso trabalho, coletamos dados de 2 (duas) famílias apenas. A primeira é formada por 6 (seis) integrantes, quais sejam: o pai (Bal), a mãe (Iar), o filho (Mar), a filha (Luc) e a avó (Ade), mãe de Iar. Além dessas pessoas, em algumas situações aparecem falas de outra interlocutora: (Ros), nora de Iar; A segunda família é formada por 4 (quatro) integrantes, a saber, o pai (Flo), a mãe (Tan), a filha mais velha (Lai) e a filha mais nova (Tai), além de outros dois interlocutores: (Ana) vizinha de Tan; e (Kat), amiga da vizinha de Tan. Para a coleta dos dados, foram utilizados dois artifícios, pois o primeiro não foi suficiente para a coleta de um número de dados suficiente: 1º) gravação de conversas de ambas as famílias, feita com um gravador estereofônico AIWA, modelo recente, registrando-se as informações em fita cassete BASF A/60 perfazendo um total de 5 horas de conversação para cada família; 2º) observação visual e auditiva das conversas e simultânea transcrição, durante a convivência do pesquisador com as duas famílias por um final de semana. Com a segunda pesquisa, pudemos ampliar os dados de modo que pudéssemos exemplificar, ao máximo, os atos ilocucionários e verificar, com maior legitimidade, os aspectos gerais dos atos de fala indiretos. 2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 2.1. A Lingüística Pragmática A Pragmática é um ramo da lingüística cujo objetivo é o de integrar o papel dos usuários da língua, da mesma forma como as situações em que a linguagem é empregada, ao estudo da linguagem humana. Assim, como aponta Dubois (1973), alguns dos interesses que podem ser a- pontados no escopo teórico da Pragmática são: o estudo das motivações psicológicas do falante, o estudo das reações que os interlocutores têm nos contextos sociointeracionais, as pressuposições que se pode tirar de certas emissões, as implicaturas conversacionais e outros. Levinson (1983:1) afirma que o uso moderno do termo pragmática deve ser atribuído ao filósofo Charles Morris, que distinguiu, em 1938, no texto intitulado Foundations of the Theory of Signs, três campos de investigação distintos dentro da Semiótica. De um lado, ele apresenta a Sintaxe com o objetivo particular de estudar a relação formal que um signo tem com outro. De outro lado, vemos apresentada a Semântica, como o estudo das relações entre os signos e os objetos para os quais esses signos são aplicados. E, vemos, de outro lado, a Pragmática, entendida como o estudo da relação dos signos com seus intérpretes. O desenvolvimento de uma teoria pragmática é sustentado por um grande número de motivações. Levinson (1983) aponta que, além de outras, uma das motivações mais importantes seja a possibilidade de simplificação da Semântica. Acredita-se que a pragmática possa simplificar a teoria semântica, pois os fenômenos dessa teoria podem ser tratados com uma explanação pragmática. No que diz respeito à análise do discurso, a abordagem pragmática para o estudo do uso da linguagem faz-se imprescindível. Isso ocorre por- 24
3 (1) Augustus Rio de Janeiro Vol. 09 N. 19 Jul./Dez Semestral que muitos aspectos da linguagem não recebem muita atenção e, muitas vezes, um tratamento a- dequado nas descrições lingüísticas que levam em consideração apenas teorias como a Sintaxe e a Semântica. Brown & Yule (1983) afirmam que a análise do discurso deve tomar por base o contexto em que o discurso ocorre, pois vemos muitos elementos que necessitam da informação contextual para sua interpretação, como é o caso das formas dêiticas que uma língua apresenta. Existe um conjunto de termos que pode ser u- sado para a análise pragmática do discurso. A- chamos ser importante apresentar alguns desses termos, porque os julgamos úteis para uma análise da conversação. Brown & Yule (1983) descrevem quatro termos que estão, aqui, explicitados. O primeiro deles é referência, entendida em função da relação entre a linguagem e o mundo. Segundo Lyons (1968), a referência é o relacionamento que se dá entre as palavras e as coisas, o que pode ser entendido assumindo-se que as palavras referem-se a coisas. Lyons (1977) afirma que é o falante quem faz a referência através do uso de expressões apropriadas, isto é, ele emprega a expressão com referência pelo ato de referir-se. Outro termo útil para a análise da conversação está relacionado à pressuposição. Segundo Stalnaker (1978, p. 321), pressuposição é tudo aquilo tomado pelo falante como a base comum de participantes na conversação. De uma forma geral, podemos dizer que a pressuposição é a informação que não está claramente exposta no e- nunciado, mas que o falante apresenta como evidente. A título de exemplificação, citemos o enunciado O pai de Pedro é careca. Nele, temos como pressuposição o fato de Pedro ter um pai. Um terceiro termo é implicatura, que foi usado por Grice (1975) para designar o que o falante pode sugerir ou significar diferentemente do que ele realmente diz. Grice (1975) menciona a Implicatura Conversacional, determinada pelo significado das palavras em uso. Assim, em um enunciado como Todos os homens são mortais, e assumindo-se a veracidade desse enunciado, pode-se afirmar que a proposição João é mortal é implicada por ela, isto é, está contida nela. O quarto e último termo diz respeito à inferência, que é entendida, em Lógica, como operação intelectual pela qual se passa de uma asserção considerada verdadeira para uma outra asserção por meio de um sistema de regras que tornam esta segunda asserção também verdadeira. Dentre os vários tipos de empreendimentos que podem ser feitos no escopo da Pragmática, está a Teoria dos Atos de Fala. Alguns filósofos da linguagem têm se detido na análise e na descrição dos atos de fala, procurando apresentar uma taxonomia que dê conta dos tipos de emissão feitos pelos falantes. No próximo subitem, trataremos dessa teoria como intuito de situar o leitor com alguns conceitos básicos, que serão úteis em nossa análise A Teoria dos Atos de Fala (Os Atos Ilocucionários) Searle (1969) afirma que falar é executar atos de acordo com regras. Numa tentativa de comprovar essa hipótese e explicar a fala, ele procura estabelecer algumas das regras que são usadas na execução da fala e algumas condições para a execução de tipos de fala particulares. Preliminarmente, Searle (1969) faz uma distinção entre a a- firmação, interrogação, ordem e desejo com base em quatro simples sentenças, que foram extraídas de seu trabalho e colocadas em (1): a. Sam smokes habitually. (1) b. Does Sam smoke habitually? c. Sam, smoke habitually! d. Would that Sam smoked habitually. Para explicar, descrever e caracterizar essas emissões, Searle (1969) aponta para o fato de que quem emite essas sentenças está emitindo algo formado por palavras do inglês. Mas essa caracterização não é suficiente, pois podemos verificar que, na sentença (a), o falante faz uma afirmação; na sentença (b), uma interrogação; em (c) é dada uma ordem; e em (d), é expresso um desejo. A- lém disso, ao emitir essas sentenças, o falante faz referência a certos elementos do mundo biossocial, quais sejam: ao sujeito Sam e ao predicado relacionado a esse sujeito. Searle (1969) separa as noções de referência e predicação das noções de atos de fala completos, como afirmar, questionar, ordenar etc. Ele justifica essa separação com base no fato de que a mesma referência e predicação podem ocorrer na execução de diferentes atos de fala completos. 25
4 A partir dessas reflexões, Searle (1969) apresenta os seguintes resultados, que, inclusive, ajudam a entender a noção de atos de fala completos. Com base nos exemplos de (1), ele afirma que o falante executa três tipos distintos de atos de fala, a saber: 1) atos de emissão, que caracterizam a e- missão de palavras (morfemas e sentenças); 2) atos proposicionais, que são os atos de referir e predicar; e 3) atos ilocucionários, que são os atos de a- firmar, ordenar, comandar, prometer e outros. Segundo Austin (1962), ilocucionário é o ato de fala que realiza ou tende a realizar a ação nomeada. Assim, a frase Prometo não recomeçar mais realiza ao mesmo tempo o ato de prometer. Entre os verbos ilocucionários, podemos ressaltar os verbos performativos, que são aqueles cuja enunciação realiza a ação que eles exprimem e que descrevem certa ação do sujeito que fala. Eu digo, eu prometo, eu juro são verbos performativos porque, ao enunciá-los, se pratica a ação de dizer, de prometer, de jurar (cf. DUBOIS, 1973, p. 464). Abreu (1999) apresenta a noção de ato ilocucionário como a intenção que o falante tem ao emitir uma sentença. Essa noção será de grande importância para nosso estudo sobre os atos de fala indiretos. Um exemplo para essa noção pode ser observado em (2): Exemplo de ato de fala indireto Contexto: O patrão olha para a faxineira que está na sala de estar e diz: (2) O cinzeiro está cheio. Intenção: Dar ordens à faxineira de esvaziar e limpar o cinzeiro Classificação dos Atos Ilocucionários segundo Austin (1962) Segundo a taxonomia de Austin (1962), os atos ilocucionários podem ser classificados como em (3), de acordo com sua força ilocucionária: Vereditivos Exercitivos Compromissivos Comportativos Expositivos (3) QUADRO ANALÍTICO DA TAXONOMIA DE AUSTIN PARA OS ATOS ILOCUCIONÁRIOS Classificação Definição Exemplos Fonte: SEARLE, 1995, p Consistem na pronúncia de um veredito, oficial ou não-oficial. Consistem em proferir uma decisão favorável ou desfavorável a uma certa linha de ação ou advogá-la. Consiste em comprometer o falante com uma certa linha de ação. Inclui a noção de reação ao comportamento e à sorte de outras pessoas, e a noção de atitude e expressão de atitude diante da conduta passada ou iminente de alguém. Usados em atos de exposição que envolvem a explanação de concepções, a condução de argumentos e o esclarecimento de usos e referências. Inocentar, calcular, descrever, analisar, estimar etc. Ordenar, mandas, suplicar, instruir, recomendar, aconselhar, rogar etc. Prometer, jurar, fazer voto, empenhar, garantir etc. Desculpar-se, agradecer, deplorar, compadecer-se, congratular, felicitar, aplaudir, criticar, amaldiçoar etc. Afirmar, negar, enfatizar, ilustrar, responder, relatar, aceitar, descrever, classificar, identificar etc Classificação dos Atos Ilocucionários segundo Searle (1975; 1995) Searle (1975; 1995), com o propósito de avaliar a classificação de Austin para determinar seus aspectos adequados e inadequados, propõe uma outra classificação para os atos ilocucionários em certas categorias ou tipos básicos. Segundo sua taxonomia, os atos ilocucionários podem ser classificados como em (4): 26
5 (4) QUADRO ANALÍTICO DA TAXONOMIA DE SEARLE PARA OS ATOS ILOCUCIONÁRIOS Classificação Definição Exemplos Assertivos Consiste em comprometer o falante com o fato de algo ser o caso, com a verdade da proposição expressa. Os membros dessa classe são avaliáveis em verdadeiro ou falso. Gabar-se, reclamar, concluir, deduzir etc. Diretivos Compromissivos Expressivos Declarativos Seu propósito ilocucionário consiste no fato de que são tentativas do falante de levar o ouvinte a fazer algo Ato cujo propósito é convencer o falante com alguma linha futura de ação. O propósito é expressar um estado psicológico, especificado na condição de sinceridade, a respeito de um estado de coisas, especificado no conteúdo proposicional. A realização bem-sucedida de um de seus membros produz a correspondência entre o conteúdo proposicional e o mundo. Pedir, convidar, mandar, rezar, rogar, permitir, aconselhar, afrontar, desafiar, contestar etc. Não foram listados exemplos. Agradecer, congratular, desculpar-se, dar pêsames, deplorar, dar as boas vindas etc. Sem exemplos. Fonte: Searle, 1995: Os atos de fala indiretos Muitas vezes, nas sentenças emitidas pelo falante, percebemos que o foco não está direcionado para o seu significado exato e literal, mas para a intenção que tem o falante no momento da emissão, ou seja, o intuito de causar um efeito ilocucionário do ouvinte. Como aponta Searle (1995), a significação da emissão do falante e a significação da sentença podem divergir em vários aspectos nas situações em que o falante faz alusão, insinuação, ironia e metáforas. Em alguns casos, o falante, ao emitir uma sentença, tem por objetivo significar o que está sendo dito e, ao mesmo tempo, significar uma outra elocução com conteúdo proposicional diferente. O enunciado em (5) exemplifica este caso: (5) Você sabe o telefone da Taís? Queria falar com ela hoje. Nessa sentença, o que o falante pretende fazer (sua intenção) é pedir uma informação, e não simplesmente verificar se o interlocutor tem ou não conhecimento sobre o número do telefone. Os a- tos de fala indiretos são, portanto, aqueles em que um ato ilocucionário é realizado indiretamente através da realização de um outro. Como bem enfatiza Searle (1995, p. 48), para o exemplo em (5), o importante é enfatizar que se pretende que a emissão seja um pedido; isto é, o falante tem a intenção de produzir no ouvinte o conhecimento de que um pedido lhe foi feito, e tem a intenção de produzir esse conhecimento levando o ouvinte a reconhecer sua intenção de produzi-lo. Outra questão levantada pelo autor 27
6 é saber como é possível para o falante dizer uma coisa, querer significá-la, mas também querer significar algo mais. E já que a significação consiste, em parte, na intenção de produzir no ouvinte a compreensão, grande parte desse problema é saber como é possível para o ouvinte compreender o ato de fala indireto quando a sentença que ouve e compreende significa algo mais (cf. SEARLE, 1995, p. 48). Acreditamos que, ao ouvir uma emissão, o ouvinte é capaz de perceber a intenção do falante em função do seu conhecimento de mundo, que Abreu (1999) chama de repertório. Para a análise dos nossos dados, que se empreenderá no próximo item, adotaremos a hipótese de Searle (1995: 50), segundo a qual, em atos de fala indiretos, o falante comunica ao ouvinte mais do que realmente diz, contando com a informação de base, lingüística e não-lingüística, que compartilhariam, e também com as capacidades gerais de racionalidade e inferência que teria o ouvinte, ou seja, o aparato necessário para explicar a parte indireta dos atos de fala indiretos inclui uma teoria dos atos de fala, alguns princípios gerais de conversação cooperativa e a informação fatual prévia compartilhada pelo falante e pelo ouvinte para fazer inferências. 3. OS ATOS DE FALA NAS SITUAÇÕES INTERACIONAIS DE ÂMBITO FAMILIAR ANÁLISE DO CORPUS ADOTADO A partir dos pressupostos teóricos vistos no item anterior, apresentamos nossa análise sobre os atos de fala indiretos ocorridos nas situações interacionais de âmbito familiar, com base no seguinte aparato. Primeiramente, representaremos a sentença emitida pelo(a) falante. Em seguida, colocaremos o significado literal que será marcado por aspas ( ). Depois, vamos expor o significado não-literal, ou seja, a intenção do falante, que será também marcada por aspas. E, finalmente, o ato de fala envolvido na emissão da sentença. A. 1º) Sentença emitida: ( ) mas eu fico meio entalada. Balbino, eu tô entalada. 2º) Significado literal: a mulher fica engasgada com a comida 3º) Significado não-literal: Deixa um pouco de refrigerante para depois que eu tiver terminado de almoçar. (Pedido) (leva o ouvinte a fazer algo) B. 1º) Sentença emitida: Lu, tem laranja na geladeira. 2º) Significado literal: há laranja na geladeira 3º) Significado não-literal: A laranja que está na geladeira pode ser usada para fazer uso (Pedido) (leva o ouvinte a fazer algo) C. 1º) Sentença emitida: Olha, essas varize tão acabando comigo. Vê só como ela ta. É o dia inteiro com dor. 2º) Significado literal: Estou com varizes na perna e elas causam muita dor. 3º) Significado não-literal: Deixe eu sentar para descansar minhas pernas? (Pedido) D. 1º) Sentença emitida: Lúcia, eu quero ver o filme. 2º) Significado literal: o falante deseja assistir ao filme 3º) Significado não-literal: Poderia sair da frente da TV? (Pedido) E. 1º) Sentença emitida: É, tá chegando o Natal, vovô. 2º) Significado literal: O Natal está chegando. 3º) Significado não-literal: Compra algo para dar de presente ao seu neto. (Pedido) F. 1º) Sentença emitida: Eu não quero ficar velha não. 2º) Significado literal: Não desejo envelhecer. 3º) Significado não-literal: Se eu ficar velha, posso ficar como você, uma pessoa chata. 4º) Ato de fala: Assertivo (com intenção de crítica). 28
7 G. 1º) Sentença emitida: A gente tem muita conta pra pagar ainda do aniversário da Lúcia. 2º) Significado literal: Há muitas contas para serem pagas ainda 3º) Significado não-literal: Se você sair do emprego, será difícil de pagar as contas. (Pedido/ordem) H. 1º) Sentença emitida: Tanta gente da minha i- dade, 18 anos, já tem carro, já dirige, que o pai dá, sabe? 2º) Significado literal: Há muitas pessoas as idade dele que já têm carro. 3º) Significado não-literal: Pede-se ao pai que lhe compre um carro. (Pedido) I. 1º) Sentença emitida: Daqui a pouquinho vai começar um filmaço na TV 2º) Significado literal: Passará um filme na TV muito bom. 3º) Significado não-literal: Contesta com uma negação J. 1º) Sentença emitida: Iaiá, amanhã vai fazer um calor e a piscina tá tão suja. 2º) Significado literal: A piscina está suja e fará calor. 3º) Significado não-literal: Pedido para que ela lave a piscina. L. 1º) Sentença emitida: Laís, a porta do seu guarda roupa não está mais fechando. 2º) Significado literal: O guarda-roupa está cheio. 3º) Significado não-literal: Aconselha-se que vá cuidar da roupa. M. 1º) Sentença emitida: Esse pano da blusa não passa direito! 2º) Significado literal: A blusa não ficou bem passada. 3º) Significado não-literal: Pedido para que ela passe de novo. N. 1º) Sentença emitida: Aí, não é brincadeira não, mas já tem uns cinco fim de semana que eu não saio de casa. 2º) Significado literal: há muito tempo que a falante não sai com os amigos. 3º) Significado não-literal: Pedido aos pais para que possa sair de casa. 4. CONCLUSÕES A partir da análise dos dados, podemos chegar às seguintes conclusões: 1º) Os atos de fala indiretos se caracterizam, na maior parte das vezes, pelo menos no escopo dos nossos dados, como sendo Diretivos, pois percebemos que a intenção do falante está relacionada a uma tentativa de levar o ouvinte a fazer algo que aquele deseja. Percebemos que, nesses atos de fala, os verbos que melhor representam a intenção do falante (o sentido nãoliteral) são os que pertencem ao grupo dos Diretivos, em especial os verbos pedir, aconselhar, afrontar e contestar; 2º) No único contexto de Interação que se evidenciou, o ato de fala é Assertivo (cf. F); percebemos claramente a intenção de produzir a correspondência entre o conteúdo proposicional e o mundo; 3º) O ouvinte, ao captar a emissão do falante, percebe claramente a sua intenção. Esta afirmação pode ser justificada com base na maior parte dos dados, pois, neles, vemos que o ouvinte dá uma resposta positiva ou negativa logo após o falante ter emitido o ato de fala indireto; 4º) Percebemos ainda que, quando a intenção do falante não é captada pelo ouvinte ou por falta de entendimento ou por não querer fazer-se entendido, há um choque entre as pessoas que estão interagindo naquele contexto. Isto pode ser justificado pela situação 3 da família 1. 29
8 REFERÊNCIAS ABREU, A. S. Curso de Redação. São Paulo: Ática, AUSTIN, J. L. (1962). How to do Things with Words. Oxford: Clarendon Press, BROWN, G. & YULE, G. (1983). Discourse Analysis. Cambridge University Press, DUBOIS, J. et alii (1973). Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, GRICE, H. P. Logic and Conversation. In: COLE, P. & MORGAN, J. (ed.) Syntax and Semantics 3: Speech Acts. New York: Academic Press, LEVINSON, S. Pragmatics. Cambridge: Cambridge University Press, LYONS, J. Semantics. Cambridge: Cambridge University Press, Introduction to Theoretical Linguistics. Cambridge: Cambridge University Press, MORRIS, C. W. Foundations of the Theory of Signs. The Hague: Mouton, SEARLE, J. R. Speech Acts. Cambridge: Cambridge University Press, A Taxonomy of Illocutionary Acts. In: GUNDER- SON, K. (ed.) Language, Mind and Knowledge: Minnesota Studies in the Philosophy of Science. University of Minnesota Press, Expressão e Significado: Estudos da Teoria dos Atos de Fala. São Paulo: Martins Fontes, STALNAKER, R. C. Assertion. In: COLE, P. (ed.). Linguistics Pragmatics. Cambridge: Cambridge University Press,
NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo
NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 14.08-16.08.2017 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático
Leia maisNOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo
NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 17.08.2015 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático
Leia maisGrice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções.
Grice: querer dizer Referências: Grice, Paul, Meaning, in Studies in the Way of Words, Cambridge (Mas.), Harvard University Press, 1989, pp 213-223. Schiffer, Stephen, Meaning, Oxford, Oxford University
Leia maisPRAGMÁTICA ILOCUCIONÁRIA E SIGNIFICAÇÃO Lucrécio Araújo de Sá Júnior 1
PRAGMÁTICA ILOCUCIONÁRIA E SIGNIFICAÇÃO Lucrécio Araújo de Sá Júnior 1 Resumo: Durante o período clássico, filósofos e gramáticos desenvolveram uma teoria ideacional do significado de acordo com as sentenças
Leia maisCOMANDOS VEICULADOS NO LIVRO DIDÁTICO: A SOBERANIA DO ATO DIRETIVO
COMANDOS VEICULADOS NO LIVRO DIDÁTICO: A SOBERANIA DO ATO DIRETIVO Jorge dos Santos Cruz i Jaqueline dos Santos Nascimento ii Simone dos Santos Fernandes iii Leilane Ramos da Silva iv EIXO TEMÁTICO: Estudos
Leia mais10.º ano Maria Serafina Roque
10.º ano 2011-2012 Maria Serafina Roque As palavras e a linguagem têm um enorme poder nas nossas vidas, uma vez que, quando comunicamos, interagimos com os outros. Na maior parte das situações comunicativas,
Leia maisDesenvolcimentos recentes
Invitado especial Desenvolcimentos recentes na teoria dos atos de fala DANILO MACONDES DE SOUSA FILHO Resumen Este artigo examina alguns dos principais desenvolvimentos recentes na Teoria dos Atos de Fala,
Leia maisRELAÇÕES%DE%PRESSUPOSIÇÃO%E%ACARRETAMENTO%NA%COMPREENSÃO% DE%TEXTOS% PRESUPPOSITION%AND%ENTAILMENT%RELATIONS%IN%TEXT% COMPREHENSION%
RELAÇÕESDEPRESSUPOSIÇÃOEACARRETAMENTONACOMPREENSÃO DETEXTOS PRESUPPOSITIONANDENTAILMENTRELATIONSINTEXT COMPREHENSION KarinaHufdosReis 1 RESUMO: Partindo das definições de pressuposição e acarretamento,
Leia maisGuião 1 Anexo (v1.0) 2. Do léxico à frase 2.1. Classes de palavras e critérios para a sua identificação
F a c u l d a d e d e L e t r a s d a U n i v e r s i d a d e d e L i s b o a D e p a r t a m e n t o d e L i n g u í s t i c a G e r a l e R o m â n i c a E s t r u t u r a d a s F r a s e s e m P o r
Leia maisLinguagem, Teoria do Discurso e Regras
Linguagem, Teoria do Discurso e Regras FMP FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO LINGUAGEM, TEORIA DO DISCURSO E REGRAS DA ARGUMENTAÇÃO PRÁTICA OS JOGOS DE LINGUAGEM (SPRACHSPIELEN)
Leia maisIMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS
IMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS PROGRAMA DA AULA 1. Semântica vs. Pragmática 2. Implicações 3. Acarretamento 4. Pressuposições 1. SEMÂNTICA VS. PRAGMÁTICA (1) Qual é o objeto de estudo da Semântica?
Leia maisO que é uma convenção? (Lewis) Uma regularidade R na acção ou na acção e na crença é uma convenção numa população P se e somente se:
Convenções Referências Burge, Tyler, On knowledge and convention, The Philosophical Review, 84 (2), 1975, pp 249-255. Chomsky, Noam, Rules and Representations, Oxford, Blackwell, 1980. Davidson, Donald,
Leia maisPor uma Visão Performativa da Pragmática: Significado e Ação
Por uma Visão Performativa da Pragmática: Significado e Ação In Defense of a Performative View of Pragmatics: Meaning and Action I wrote what I saw. I took no action even an opinion is a kind of action.
Leia maisCírculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
A PRAGMÁTICA DE J. L. AUSTIN Rosa Maria Nechi Verceze (USP e PUC-SP) rosa_nechi@hotmail.com Austin contribui para os estudos da pragmática postulando a ideia de que a linguagem deve ser vista na sua essência
Leia maisA RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA
247 de 665 A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA Polliana Teixeira Alves (UESB) Vera Pacheco (UESB) Alcione Santos (UESB) RESUMO Nas mais variadas situações de comunicação, nas quais se realizam os atos
Leia maisA Teoria dos Atos de Fala como concepção pragmática de linguagem 1 Speech Act Theory as a pragmatic view on language
Filosofia Unisinos 7(3):217-230, set/dez 2006 2006 by Unisinos A Teoria dos Atos de Fala como concepção pragmática de linguagem 1 Speech Act Theory as a pragmatic view on language Danilo Marcondes de Souza
Leia maisMetáfora. Companion to the Philosophy of Language, Oxford, Blackwell, 1998, pp
Metáfora Referências: Aristóteles, Retórica, Lisboa, INCM, 2005. Black, Max, More about metaphor, in Ortony, Andrew (ed.), Metaphor and Thought (2 nd ed.), Cambridge, Cambridge University Press, 1993,
Leia maisI SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM NO CARIRI DE 21 a 23 DE NOVEMBRO DE 2012 ISSN 2318-8391
A VIOLAÇÃO DAS MÁXIMAS CONVERSACIONAIS Thaís Nunes de Brito(URCA) Ana Gleysce Moura Brito(URCA) Newton de Castro Pontes(URCA) Resumo: Este artigo tem como objetivo evidenciar a violação das Máximas Conversacionais
Leia maisCOMANDOS EM CENA: O ESTATUTO DO DIRETIVO NO LIVRO DIDÁTICO DE LP 11
Vol.16 - Números 1/2-2014 225 COMANDOS EM CENA: O ESTATUTO DO DIRETIVO NO LIVRO DIDÁTICO DE LP 11 COMMANDS IN SCENE: THE STATUTE OF DIRECTIVE IN THE PORTUGUESE LANGUAGE BOOK 2 Resumo Leilane Ramos da Silva
Leia maisExpressões e enunciados
Lógica para Ciência da Computação I Lógica Matemática Texto 2 Expressões e enunciados Sumário 1 Expressões e enunciados 2 1.1 Observações................................ 2 1.2 Exercício resolvido............................
Leia maisHabermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (3) e (4)
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (3) e (4) Referência: HABERMAS, Jürgen. Intermediate reflections: social action, purposive activity, and communication. In: HABERMAS, Jürgen.
Leia maisSearle: Intencionalidade
Searle: Intencionalidade Referências: Searle, John, The background of meaning, in Searle, J., Kiefer, F., and Bierwisch, M. (eds.), Speech Act Theory and Pragmatics, Dordrecht, Reidel, 1980, pp 221-232.
Leia maisVamos além do significado da sentença (sua verdade ou falsidade, por exemplo).
Grice: proferimentos guardam intenções. Vamos além do significado da sentença (sua verdade ou falsidade, por exemplo). Princípio de cooperação pacto entre falantes para inferir algo além da sentença; falantes
Leia maisPensamento e Linguagem: observações a partir de Donald Davidson. No nosso dia a dia nos comunicamos uns com os outros com sucesso na
Pensamento e Linguagem: observações a partir de Donald Davidson Marcelo Fischborn 1 No nosso dia a dia nos comunicamos uns com os outros com sucesso na maior parte das vezes. Pergunto a alguém que horas
Leia maisDIÁLOGO E SIGNIFICAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE POTÊNCIAS COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NEGATIVO DE ESTUDANTES DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
SECCIÓN ANÁLISIS DEL DISCURSO MATEMÁTICO ESCOLAR DIÁLOGO E SIGNIFICAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE POTÊNCIAS COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NEGATIVO DE ESTUDANTES DO º ANO DO ENSINO MÉDIO Maria Helena Palma de Oliveira,
Leia maisRelatório Final de Pesquisa PIBIC
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Relatório Final de Pesquisa PIBIC Nome do Bolsista: Renato Luiz Atanazio Ferreira Matrícula: 0911459 Orientador: Prof. Ludovic
Leia maisOrganização da informação e do conhecimento regulatório sob o enfoque neo-institucionalista
Organização da informação e do conhecimento regulatório sob o enfoque neo-institucionalista João Alberto Lima joaolima@acm.org Faculdade de Direito Universidade de Brasília 21/03/2016 Tópicos Organização
Leia maisPesquisadores e suas contribuições para a teoria da polidez
Aula 07: Teoria do discurso Pesquisadores e suas contribuições para a teoria da polidez Vamos conhecer três pesquisadores e suas contribuições para a teoria da polidez. Elvin Goffman Seu trabalho foi de
Leia maisCOMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4
COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4 Índice 1. Significado...3 1.1. Contexto... 3 1.2. Intertextualidade... 3 1.2.1. Tipos de intertextualidade... 3 1.3. Sentido... 4 1.4. Tipos de Significado... 4 1.4.1. Significado
Leia maisACARRETAMENTO PRESSUPOSIÇÃO IMPLICATURA
Inferências ACARRETAMENTO PRESSUPOSIÇÃO IMPLICATURA 1 Acarretamento Hiponímia e hiperonímia (1) Ronia é a gata da Susan. I. Susan tem um felino. II. Susan tem um animal. III. Susan tem um ser vivo em casa.
Leia maisIntrodução à Lógica Proposicional Sintaxe
Bacharelado em Ciência e Tecnologia BC&T Introdução à Lógica Proposicional Sintaxe PASSOS PARA O ESTUDO DE LÓGICA Prof a Maria das Graças Marietto graca.marietto@ufabc.edu.br 2 ESTUDO DE LÓGICA O estudo
Leia maisPressuposição Antecedentes históricos
A suposta natureza pressuposicional dos performativos Pressuposição Antecedentes históricos Luiz Arthur Pagani 1 1 Frege sentido sem referência (acomodação) [1, p. 137]: A sentença Ulisses profundamente
Leia maisLógica Computacional
Lógica Computacional Frases Quantificadas Quantificadores e Variáveis Fórmulas Bem Formadas: Sintaxe e Semântica Formas Aristotélicas 21 Outubro 2013 Lógica Computacional 1 Frases Quantificadas - Existem
Leia maisTEORIA DOS ATOS DE FALA. BERTUCCI, R. (2016) - Semântica e Pragmática Atos de fala e princípio de cooperação 1
TEORIA DOS ATOS DE FALA BERTUCCI, R. (2016) - Semântica e Pragmática Atos de fala e princípio de cooperação 1 Condições de verdade Sentenças declarativas: (1) O João saiu da sala. A sentença é V sse: João
Leia maisCADERNOS DO CNLF, VOL. XII, Nº 10 LEITURA E ORALIDADE
LEITURA E ORALIDADE ANÁLISE DOS ATOS DE FALA NAS TIRAS DE MAFALDA 13 Mônica Lopes Smiderle de Oliveira (UFES) monicasmiderle@yahoo.com.br AUSTIN E SEARLE: A TEORIA DOS ATOS DE FALA Pelo que mostra Levinson
Leia maisVARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Página 93 de 510 VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Rodrigo Barreto de Sousa (UESB) Elisângela Gonçalves (PPGLin/UESB) RESUMO É previsto que, no
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIEIRA DE ARAÚJO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIEIRA DE ARAÚJO ESCOLA B/S VIEIRA DE ARAÚJO - VIEIRA DO MINHO INFORMAÇÃO PROVA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Disciplina: Inglês (cód. 367) 1ª e 2ª Fases Ensino Secundário Ano
Leia maisDAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI
DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS Por Claudio Alves BENASSI omo vimos anteriormente, em relação ao uso que o sujeito com C surdez faz da modalidade escrita do surdo, o recurso didático Números Semânticos
Leia maisPARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira
PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira Universidade Federal do ABC (UFABC) Modalidade: Comunicação científica Resumo O uso de
Leia maisIntencionalidade como possibilidade teórica de análise do processo. para a Libras
Intencionalidade como possibilidade teórica de análise do processo tradutório rio da Língua L Portuguesa para a Libras Autores: Marcelo Wagner de Lima e Souza Mestrando em Linguística PUC Minas Rayane
Leia maisNHENHENHÉM DE GRICE SOBRE A IRONIA
NHENHENHÉM DE GRICE SOBRE A IRONIA Jair Antônio de Oliveira Professor de Comunicação Social da UFPR Resumo: As implicaturas conservacionais propostas por H. P. GRICE cons tituem um exemplo paradigmático
Leia maisA INTENÇÃO SUBJACENTE AOS ATOS DE FALA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA MESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM FILOSOFIA A INTENÇÃO SUBJACENTE AOS ATOS DE FALA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Leia maisFundamentos de Lógica e Algoritmos. Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana. Prof. Dr. Bruno Moreno
Fundamentos de Lógica e Algoritmos Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana Prof. Dr. Bruno Moreno bruno.moreno@ifrn.edu.br Você está viajando e o pneu do seu carro fura! 2 Quais são os passos para se trocar
Leia maisESPANHOL INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova º Ciclo do Ensino Básico AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ESPANHOL Prova 15 2014 Tipo de prova: Escrita / Oral 1ª e 2ª Fases 3º Ciclo do Ensino Básico O presente documento
Leia maisO Projeto de TCC. Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi. (com contribuições do Clodis e Adriana)
O Projeto de TCC Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi (com contribuições do Clodis e Adriana) O Projeto de Pesquisa Título Apesar de ser o primeiro item a ser lido em um projeto, o título também pode
Leia mais1 Introdução. 1 CÂMARA JR., J.M, Estrutura da língua portuguesa, p Ibid. p. 88.
1 Introdução A categoria tempo é um dos pontos mais complexos dos estudos em língua portuguesa. Por se tratar de um campo que envolve, sobretudo, conceitos igualmente complexos como semântica e interpretação
Leia maisAulas de Inglês para Executivos.
Aulas de Inglês para Executivos info@acelanguageschool.com.br Bem-vindo à Ace Aulas de Inglês para Executivos. Ace Language School é uma escola de Inglês com sede em São Paulo, Brasil. Somos especialistas
Leia maisAula 8 Desenvolvimento da linguagem: a aquisição de nomes e verbos
Aula 8 Desenvolvimento da linguagem: a aquisição de nomes e verbos Pablo Faria HL422A Linguagem e Pensamento: teoria e prática Módulo 1: Aquisição da Linguagem IEL/UNICAMP 26 de setembro de 2016 SUMÁRIO
Leia maisANÁLISE DO SIGNIFICADO EM SENTENÇAS DO PORTUGUÊS NA PERSPECTIVA DOS TEÓRICOS DA INTENÇÃO COMUNICATIVA
ANÁLISE DO SIGNIFICADO EM SENTENÇAS DO PORTUGUÊS NA PERSPECTIVA DOS TEÓRICOS DA INTENÇÃO COMUNICATIVA Welton Rodrigues Santos (IF Baiano/PUC-Minas) weltonsantos83@gmail.com RESUMO Uma das divergências
Leia maisOntologia da Linguagem
Ontologia da Linguagem Fundamentos para a competência conversacional Maria de Fátima Ramos Brandão 09/2015 1 1 A LINGUAGEM é AÇÃO A linguagem não só descreve as coisas como também faz com que se sucedam
Leia maisEnsino Secundário. Prova OBJETO DA AVALIAÇÃO
Informação - Prova de Equivalência à Frequência Inglês (de acordo com a Portaria nº243/2012, de 10 de agosto, com alterações introduzidas pela Declaração de Retificação nº 51/2012 de 21 de setembro) Prova
Leia maisOrganização textual. M.H.M.Mateus et.al. Gramática da Língua Portuguesa pp
Organização textual M.H.M.Mateus et.al. Gramática da Língua Portuguesa pp. 87-123 ÍNDICE PROPRIEDADES TEXTUAIS: TEXTUALIDADE, ACEITABILIDADE, SITUACIONALIDADE, INTERTEXTUALIDADE, INFORMATIVIDADE, CONECTIVICADE
Leia maisAlgumas considerações sobre a primeira pessoa segundo a filosofia intermediária de Wittgenstein
Algumas considerações sobre a primeira pessoa segundo a filosofia intermediária de Wittgenstein NOME DO AUTOR: Priscilla da Veiga BORGES; André da Silva PORTO. UNIDADE ACADÊMICA: Universidade Federal de
Leia maisExpandindo o Vocabulário. Tópicos Adicionais. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto. 12 de junho de 2019
Material Teórico - Módulo de INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Expandindo o Vocabulário Tópicos Adicionais Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto 12 de junho de 2019
Leia maisLógica Dedutiva e Falácias
Lógica Dedutiva e Falácias Aula 3 Prof. André Martins Lógica A Lógica é o ramo do conhecimento humano que estuda as formas pelas quais se pode construir um argumento correto. O que seria um raciocínio
Leia maisUMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DOS ATOS DE FALA: AUSTIN & SEARLE
179 UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DOS ATOS DE FALA: AUSTIN & SEARLE COSTA, Fabiana Claudia Viana 1 RESUMO: Esse trabalho apresentará uma breve reflexão sobre a teoria dos Atos de Fala, apresentada e discutida
Leia maisBREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.
1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)
Leia maisA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO
A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO SILVIA FERNANDES DE OLIVEIRA 1 INTRODUÇÃO Este projeto pretende enfocar a especificidade da construção do sistema da escrita como processo cognitivo.
Leia maisIntrodução à Logica Computacional. Aula: Lógica Proposicional - Sintaxe e Representação
Introdução à Logica Computacional Aula: Lógica Proposicional - Sintaxe e Representação Agenda Resolução de exercício da aula 1 Definições Proposição simples Conectivos Proposição composta Sintaxe Exercício
Leia maisExpectativas de Aprendizagem dos Cursos oferecidos pelo INCO
Level 1 Ao final do Nível 1, você será capaz de: Usar linguagem de sala de aula Apresentar-se em diferentes registros Formular e responder perguntas de forma simples Compreender e usar expressões do dia-a-dia
Leia maisCRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO
CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Inglês - Prova Escrita e Prova Oral Prova 367 2018 11º Ano de Escolaridade (Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de Julho) O presente
Leia maisSubjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil.
Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil. Context: In this conversation André talks to his friend Nathanael, who has lived in Brazil
Leia maisOferta de optativas área de Linguística e Língua Portuguesa
Código HL 133 Análise do Discurso I quarta: 10:30h às 12:30h; sexta: 10:30h às 12:30h Gesualda dos Santos Rasia A concepção de texto em perspectiva discursiva. A mobilização do aparato teórico-metodológico
Leia mais3º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril)
INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Nível 5 2016 Prova 21 / 2016 1ª e 2ª Fase 3º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril) O presente documento divulga informação
Leia maisReferência: HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa (tomo I). Tradução Manuel
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (5) e (6) Referência: HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa (tomo I). Tradução Manuel Jiménez Redondo. Madrid, Taurus, 1987. pp.
Leia maisDEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO 2016.2 CÓDIGO DA DISCIPLINA: LLV9108 equivalente a LSB7303 DISCIPLINA: Semântica e Pragmática HORAS/AULA SEMANAL: 4 horas/aula TOTAL DE
Leia maisLinguística CORRENTES MODERNAS DA LINGUÍSTICA (PARTE I) Profª. Sandra Moreira
Linguística CORRENTES MODERNAS DA LINGUÍSTICA (PARTE I) Profª. Sandra Moreira Conteúdo Programático O Funcionalismo As Funções da Linguagem de Roman Jakobson A Linguística Sistêmica de Michael Halliday
Leia maisAltos da Serra - Capítulo Altos da Serra. Novela de Fernando de Oliveira. Escrita por Fernando de Oliveira. Personagens deste Capítulo
Altos da Serra - Capítulo 09 1 Altos da Serra Novela de Fernando de Oliveira Escrita por Fernando de Oliveira Personagens deste Capítulo Altos da Serra - Capítulo 09 2 CENA 01. DELEGACIA INT. / NOITE Sargento
Leia maisAula 00. Raciocínio Analítico para FUNPRESP. Raciocínio Analítico Professor: Guilherme Neves. Prof.
Aula 00 Raciocínio Analítico Professor: Guilherme Neves www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Raciocínio Analítico para FUNPRESP Apresentação... 3 Modelos de questões resolvidas Raciocínio
Leia maisConsiderações finais
Considerações finais Ana Carolina Sperança-Criscuolo SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SPERANÇA-CRISCUOLO, AC. Considerações finais. In: Funcionalismo e cognitismo na sintaxe do português: uma
Leia maisVocê não precisa decorar nada
Que aprender inglês é importante e vai mudar a sua vida você já sabe, mas como aprender inglês e como fazer isso por conta própria? Nós separamos abaixo algumas dicas inéditas e que sem dúvida vão fazer
Leia maisOutros Argumentos Informais. Professor Mário Hozano
Outros Argumentos Informais Professor Mário Hozano Na aula anterior... Argumento é um raciocínio lógico composto por proposições (premissas e conclusões) a conclusão é consequência lógica das premissas
Leia maisAula DISCURSO E PRAGMÁTICA II INTENÇÃO RECONHECÍVEL E MANOBRAS ESTILÍSTICAS ESTAÇÃO GRICE / OSWALD DUCROT
Aula DISCURSO E PRAGMÁTICA II INTENÇÃO RECONHECÍVEL E MANOBRAS ESTILÍSTICAS ESTAÇÃO GRICE / OSWALD DUCROT META Apresentar um modo pragmático de compreender os sentidos da linguagem considerando relações
Leia maisOMUNICAÇÃO DIGITAL E PRAGMÁTICA DOS EMOJS. na Larissa Adorno Maciotto Oliveira rnanda Teixeira Avelar
OMUNICAÇÃO DIGITAL E PRAGMÁTICA DOS EMOJS na Larissa Adorno Maciotto Oliveira ornomarciotto@gmail.com rnanda Teixeira Avelar 2509@hotmail.com Letras Debate FALE- UFMG Setembro, 2016 Emoticons (emotion+icon)
Leia maisInformação-Prova de Equivalência à Frequência
Informação-Prova de Equivalência à Frequência 3º Ciclo do Ensino Básico Prova de Equivalência à Frequência de Espanhol LEII código 15 (Despacho Normativo nº4 - A/2018) Ano letivo 2017/2018 PROVA ESCRITA
Leia maisDO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE. Por Claudio Alves BENASSI
1 DO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE Por Claudio Alves BENASSI D uarte, pesquisador da linguística da Língua Brasileira de Sinais, dá uma importante contribuição para o avanço
Leia maisAustin: dizer é fazer
Austin: dizer é fazer Referências: Austin, John L., How to do Things with Words, Oxford, Oxford University Press, 1975. Rodrigues, Adriano, A Partitura Invisível, Lisboa, Colibri, 2001. Searle, John, Speech
Leia maisPRAGMÁTICA ILOCUCIONAL: CONCEITOS, PROBLEMÁTICA,CONTRIBUIÇÕES
PRAGMÁTICA ILOCUCIONAL: CONCEITOS, PROBLEMÁTICA,CONTRIBUIÇÕES META Apresentar a Teoria dos Atos de Fala como contribuição efetiva aos estudos que tomam a linguagem como forma de ação, a partir do destaque
Leia maisOS ATOS ILOCUTÓRIOS DO BAH
OS ATOS ILOCUTÓRIOS DO BAH Gabrielle Perotto de Souza da Rosa Patricia de Andrade Neves Patrícia Martins Valente RESUMO: O presente trabalho pretende analisar as diferentes entonações e interpretações
Leia maisArapiraca Alagoas, 02 à 06 de outubro de 2017
TÍTULO DO RESUMO EXPANDIDO [centralizado, letras maiúsculas, fonte Times New Roman, tamanho 12, negrito] (linha sem texto) Nome Completo do (a) Autor (a) 1 Nome Completo do (a) Coautor (a) 2 (caso tenha)
Leia maisPROF. FÁBIO CAMPOS ARTIGO CIENTÍFICO
PROF. FÁBIO CAMPOS ARTIGO CIENTÍFICO ARTIGO CIENTÍFICO DE ACORDO COM ABNT Pode ser definido como a publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados
Leia maisAvaliar o comportamento das crianças DEL no que concerne ao valor dado à informação de pessoa em Dmax e no afixo verbal;
164 9 Conclusão Este estudo focalizou a aquisição de pessoa como traço formal no Português Brasileiro (PB) com o objetivo de caracterizar a manifestação de pessoa no curso normal do desenvolvimento lingüístico
Leia maisORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA
73 de 119 ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA Marivone Borges de Araújo Batista* (UESB) (UESC) Gessilene Silveira Kanthack** (UESC) RESUMO: Partindo da análise
Leia maisCompetência de Uso de Língua para o 11º ano Interpretação (Ler) e Produção (Escrever) e Competência Sociocultural.
Informação - Prova de Equivalência à Frequência INGLÊS Prova 367 Prova 2018 11º Ano Ensino Secundário (Nível 6/8) Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho. 1.INTRODUÇÂO O presente documento visa divulgar
Leia maisInformação-Prova de Equivalência à Frequência
Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães Chaves Informação-Prova de Equivalência à Frequência Exame de Equivalência à Frequência Espanhol LE II Prova 15 2017 3.º Ciclo do Ensino Básico I Introdução O
Leia maisO Tom na fala: estratégias prosódicas
O Tom na fala: estratégias prosódicas Marígia Ana de Moura Aguiar marigia.aguiar@gmail.com Agradeço a contribuição de meus alunos e companheiros do Grupo de Prosódia da UNICAP na construção desta apresentação.
Leia maisEstudos sobre linguagem e Filosofia da Mente segundo John Searle
Estudos sobre linguagem e Filosofia da Mente segundo John Searle Studies on language and Philosophy of Mind according to John Searle Bruna M. Lemes Duarte 1 Resumo: Neste artigo apresentaremos os pressupostos
Leia maisconstituímos o mundo, mais especificamente, é a relação de referência, entendida como remissão das palavras às coisas que estabelece uma íntima
1 Introdução Esta tese aborda o tema da relação entre mundo e linguagem na filosofia de Nelson Goodman ou, para usar o seu vocabulário, entre mundo e versões de mundo. Mais especificamente pretendemos
Leia maisA linguagem sob o prisma da Pragmática da Comunicação: análise de campanhas publicitárias de vestibulares 1
A linguagem sob o prisma da Pragmática da Comunicação: análise de campanhas publicitárias de vestibulares 1 Aline Josiane SCHUSTER 2 Daniela POLLA 3 Elias José MENGARDA 4 Universidade Federal de Santa
Leia maisREVISÃO: ACARRETAMENTO E PRESSUPOSIÇÃO
Maria Leonor dos Santos Mariana Escarpinete Miquéias Vitorino REVISÃO: ACARRETAMENTO E PRESSUPOSIÇÃO Semântica da Língua Portuguesa 2010.2 Acarretamento Ocorre quando, num par de sentenças, a verdade da
Leia maisEnsino Secundário. Informação Prova de Equivalência à Frequência. INGLÊS (Nível de Continuação) Prova Línguas estrangeiras
Ensino Secundário Cursos Científico-Humanísticos Informação Prova de Equivalência à Frequência Línguas estrangeiras INGLÊS (Nível de Continuação) Prova 358 2018 12º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º
Leia maisNão sou o melhor, sei disso, mas faço o melhor que posso!! RANILDO LOPES
Lógica Matemática e Computacional Não sou o melhor, sei disso, mas faço o melhor que posso!! RANILDO LOPES 2. Conceitos Preliminares 2.1. Sentença, Verdade e Proposição Cálculo Proposicional Como primeira
Leia maisIX SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS 21 e 22 de setembro de 2017
Página 383 de 492 SEMÂNTICA E SEMÂNTICAS: COMO TEORIAS DIVERSAS DA SIGINIFICAÇÃO ANALISAM/INTERPRETAM UM TEXTO LITERÁRIO DE CORDEL Sheila Ferreira dos Santos (UESB/PPGLIN) Jorge Viana Santos (UESB) RESUMO
Leia maisEstímulos Discriminativos. Psicologia Comportamental. Discriminação vem da história. Controle de Estímulos
Psicologia Comportamental MSc. lucianaverneque@gmail.com UnB UNIP IBAC Estímulos Discriminativos Aparência Humor Status Fisiológicos Físicos Históricos Propensão a ação Quadros Carros Músicas Ambiente
Leia maisLinguagem como Interlocução em Portos de Passagem
Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português
Leia maisProfessora: Jéssica Nayra Sayão de Paula
Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula Conceitos básicos e importantes a serem fixados: 1- Sincronia e Diacronia; 2- Língua e Fala 3- Significante e Significado 4- Paradigma e Sintagma 5- Fonética e
Leia maisA TRAJETÓRIA DA PRAGMÁTICA NOS ESTUDOS DA LINGUAGEM
A TRAJETÓRIA DA PRAGMÁTICA NOS ESTUDOS DA LINGUAGEM Evandro Santana 1 Maria de Fátima Mendes Dutra 2 RESUMO Procura traçar os caminhos que levaram ao desenvolvimento da pragmática dentro dos estudos lingüísticos.
Leia mais