OS ATOS ILOCUTÓRIOS DO BAH

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS ATOS ILOCUTÓRIOS DO BAH"

Transcrição

1 OS ATOS ILOCUTÓRIOS DO BAH Gabrielle Perotto de Souza da Rosa Patricia de Andrade Neves Patrícia Martins Valente RESUMO: O presente trabalho pretende analisar as diferentes entonações e interpretações da interjeição usada no Rio Grande do Sul o Bah embasando-se na teoria dos Atos de Fala, de Austin e também nos estudos de Searle. Os nativos do estado utilizam-se de forma muito recorrente desta interjeição, mas ela não tem somente um significado, pode ser dada a inúmeras interpretações. E sem precisar explicar o que significa, somente emitindo a interjeição, a comunicação entre locutor e ouvinte se faz eficiente, de forma que uma simples palavra consiga resumir a emoção sentida e expressada no momento. Serão utilizados exemplos que demonstrem algumas situações em que a interjeição bah é utilizada por seus interlocutores, mas é importante afirmar que as possiblidades não são esgotadas nesse artigo. PALAVRAS-CHAVE: Atos ilocutórios. Atos de Fala. Bah. 1. Introdução A filosofia da linguagem é uma das principais áreas da filosofia contemporânea. É essa corrente que é a responsável pelos estudos dos fenômenos linguísticos e como a linguagem interage com o mundo. As teorias de Austin e Searle sobre Os Atos de fala ajudam os falantes da língua a entenderem um pouco mais sua complexidade e a perceberem o quão profundas são as reflexões sobre a faculdade da linguagem. Austin (1990) descreve os atos de falam como atos comunicativos que apresentam diversos níveis, sendo os de maior relevância: o ato locutivo, o ato ilocutivo e o ato perlocutivo. Para Koch (2010) ao proferirmos um enunciado, esse tem uma determinada força que produzirá um determinado efeito no interlocutor, inclusive efeitos que o locutor não teria imaginado. As peculiaridades da linguagem estão em todo lugar, toda cultura, toda língua. Cada uma possui detalhes que somente os conhecedores daquela língua podem perceber. E, no Rio Grande do Sul, também há uma peculiaridade interessante na língua: além de palavras corriqueiras como tchê, guri e outras características do léxico local, usa-se demasiadamente uma interjeição, conhecida por ser a redução de barbaridade: o bah. Percebe-se que os gaúchos se utilizam de sua tão usual interjeição bah com diversas entonações, e os ouvintes e também usuários da interjeição compreendem fielmente o que, Texto completo de trabalho apresentado na Sessão 4 Quarta-feira, 11 de maio de 2016, 16:30-18:00 Bloco B: Sala 217 do Eixo Temático Estudos Pragmáticos IV do 4. Encontro da Rede Sul Letras, promovido pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem no Campus da Grande Florianópolis da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) em Palhoça (SC). Estudante de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do RS - PUCRS. Mestre em linguística. Docente de língua portuguesa na rede pública estadual e municipal. gabiperotto@gmail.com. Estudante de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do RS - PUCRS. Titulação maior do autor. andradeneves.patricia@gmail.com Estudante de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do RS - PUCRS. Mestre em linguística. Docente de língua portuguesa na rede pública municipal de POA. E- mail do autor. 443

2 naquele momento, aquele bah quis expressar. Então, baseado nas teorias de Searle e Austin, este breve estudo pretende analisar alguns dos diversos atos ilocutivos que o bah pode expressar. 2. Atos de fala Quando dizer é fazer John Austin foi o precursor da Teoria dos Atos de Fala, que depois foi seguida por John Searle. Em Quando dizer é fazer, de Austin (1990), tem-se desenvolvida a ideia dos enunciados performativos, aqueles que ao serem enunciados executam juntamente uma ação, como é o caso de prometer, apostar, desafiar. Para um proferimento performativo ser feliz (dar certo, ser aplicável) certas sentenças devem ser verdadeiras. E uma declaração implica a verdade de outra declaração. Austin fala que o proferimento performativo explícito são verbos como eu batizo, aposto, prometo, dou. O proferimento performativo é pessoal, contém verbos na 1ª pessoa, ou impessoal (voz passiva). O modo e o tempo falham como critérios absolutos, mas a preferência é o presente na voz ativa. Austin (1990) propõe a existência de três atos que circunscrevem o enunciado: locutório, ilocutório e perlocutório. O ato locutório, ou locucionário diz respeito ao que efetivamente é dito/enunciado, com sentido, aquilo que toma corpo na língua, que usa sons, gestos, entonação. O ato ilocutório, ou ilocucionário, está no campo psicológico, isto é, diz respeito ao que se quis dizer com o que se disse ou, em outras palavras, com as intenções do falante. Finalmente, o ato perlocutório ou perlocucionário está no campo da interação e diz respeito ao efeito de sentido provocado no ouvinte/receptor. Austin (1990), em sua obra Quando dizer é fazer, fala que nem todas sentenças são declarações e que toda declaração deve ser verificável. Então, as declarações não-verificáveis são pseudo-declarações, que não descrevem nem relatam, pois não são verdadeiras nem falsas. O proferimento da sentença é a realização da ação, porque quando se profere, tem-se a intenção de cumprir. Caso não seja cumprido, não está relacionado ao proferimento, mas ao ato em si. Os casos que não dão certo são más aplicações, são violações, pois não há procedimentos inapropriados ou defeituosos. Austin (1990) afirma que atos não são verdadeiros ou falsos, mas podem ser felizes (happy) quando realizados com sucesso, ou infelizes (unhappy) quando não realizados com sucesso. Ele explica que uma promessa, por exemplo, não é verdadeira nem falsa, mas pode ser feita de má fé, isto é, uma pessoa pode prometer algo sem ter a intenção de cumprir. Se a pessoa promete algo e não cumpre, não se diz que ela fez uma promessa falsa, mas que essa pessoa não cumpre com sua palavra, que ela não é confiável ou que suas promessas são vazias. Austin, quando apresenta os Atos de Fala, quer mostrar que é possível existir uma estruturação dentro da linguagem, além de apresentar que para ele as palavras são muito mais do que apenas sentenças que poderiam ser consideradas verdadeiras ou falsas. Há algumas proposições que não podem ser consideradas verdadeiras e nem falsas, entretanto existem e têm seu significado. Ao pronunciar algumas proposições, não se está apenas descrevendo as ações; ao contrário, ao dizer algumas palavras, está se realizando as ações, ou seja, algumas ações, para que sejam executadas, precisam que algumas frases sejam pronunciadas. As reflexões de Austin contribuíram muito para os estudos da pragmática, ou seja, o uso da língua. E contribuem também para este estudo, para o que se propõe. Na próxima seção, ver-se-á o que o sucessor de Austin, Searle, tem a contribuir para os atos de fala. 444

3 3. Os atos de fala Searle Austin procurava entender os Atos de Fala como uma totalidade, e essa diferença só foi reparada quando Searle observou os Atos de Fala de maneira separada. Para ele, os Atos de Fala continham uma complexidade maior que a observada por Austin. Por isso, quando Searle apresentou sua teoria, ele introduziu elementos que buscaram preencher as lacunas deixadas pelo seu antecessor. O filósofo Searle vai defender que há uma série de situações que fazem com que o ato ocorra sem a necessidade do uso do verbo performativo. Assim, ele faz mais uma divisão dentro do estudo dos Atos de Fala: Searle vai identificar a existência de Atos de Fala diretos e Atos de Fala indiretos, uma grande mudança em relação à teoria de Austin. Os atos de falas indiretos que Searle propõe na sua obra são aqueles que possuem uma força ilocucionária, obtida de maneira indireta por um meio de outro ato. Ou seja, dentro de uma mesma frase, dentro de um mesmo ato de fala, pode-se obter duas ou mais interpretações, pois nos atos de fala indiretos existe oculto um conjunto de interpretações que podem ser obtidos pelo conteúdo de uma mesma frase. Entretanto, dependendo do contexto em que a frase é dita, a mesma fala pode ter variadas interpretações ou apenas uma. Searle (1981) fala que há diferença entre dizer algo, querer dizer algo e dizer algo sem querer dizer. Falar é uma forma de comportamento regida por regras. Tanto regras gramaticais, de estrutura da língua, regras semânticas, para dizer algo com sentido; como regras sociais - se aquilo que é dito é adequado para o local e momento ou não. Searle (1981) afirma que O que dizemos significa mais do que realmente dizemos. Poucas vezes algo é dito sem a intenção de que o ouvinte entenda e realize a ação que não foi dita explicitamente, mas nas entrelinhas. A esposa, para o marido, se queixa que está sem roupas para o inverno. A intenção dela não é somente se queixar, mas que o marido compre roupas novas para ela. O chefe comenta com o funcionário que está precisando de um copo de café. Ele espera que o funcionário vá buscar um copo de café para ele. Nesses casos, Searle (1981) denomina de "secundários" os atos de perguntar, constatar, etc. e de "primário" o ato de pedir. No entanto, do ponto de vista da interpretação, pode-se dizer que o valor de pergunta e constatação é "literal", e o valor de pedido, "derivado". Por este viés, Searle está afirmando que existem atos concretos de fala, em que a pessoa fala o que realmente quis dizer, mas também existem os proferimento em que o locutor não teve aquela intenção, ou tinha outra intenção por trás de seu discurso. É baseado nessa teoria que, a seguir, segue-se a análise da interjeição bah, propósito deste trabalho. 4. O bah no comercial da cerveja Polar Antes da análise, será realizada uma rápida descrição do comercial: dois amigos estão em um bar, bebendo a cerveja Polar (que se orgulha de ser produzida no Sul, e utiliza-se desta característica em suas propagandas televisivas). Na conversa, o primeiro bah é pronunciado com entonação estendida e em conjunto entre os dois amigos, enquanto se olham e esfregam as mãos. Seguindo, um dos amigos pega a garrafa de cerveja para lhes servir, e derrama a cerveja fora do copo do outro. O segundo pronuncia um bah de reprovação, também gesticulando com as mãos. O primeiro faz uma cara de arrependimento e eles brindam com um bah em alto e bom som, e de duração mais curta que o primeiro. Assim que eles brindam, entra no bar uma mulher vestindo shorts e blusa decotada comum em comerciais de cerveja, os amigos se entreolham e ecoam em uníssono um bah de satisfação e surpresa. Mas ao passar por eles, ela vai em direção de seu 445

4 namorado, um homem grande e forte, e os amigos pronunciam um bah com duração estendida, em concordância, expressando decepção, melhor transcrito como beh. A interpretação dada a essas interjeições utilizadas podem ser inúmeras, porém, o interlocutor as reconhece e as entende, sem precisar de explicação. Mas quais são os atos ilocutórios do bah do comercial? O primeiro, através da expressão facial, agregado ao movimento das mãos e ao bah estendido, mostra uma expressão de satisfação, resultado de ver a cerveja à sua frente, como se dissessem: espetacular. O segundo bah, como já dito, mostra reprovação de um amigo pela atitude do outro, fazendo com esse bah uma repreensão, como se dissesse: Como tu fazes uma coisa dessas?. O terceiro, agora no momento de saborear a tão aguardada cerveja, expressa alegria imensa: Que maravilha, não tem coisa melhor. No quarto, eles cobiçam a mulher que está entrando no bar e, com uma interjeição expressando extrema satisfação, é como se aquela imagem completasse o momento em que eles estão vivendo de beber a melhor cerveja. Por fim, na quinta vez que a expressão aparece, eles demonstram sua total decepção ao ver que a moça não está disponível, e que o bah utilizado é como se dissessem: sem chance. No livro Dicionário de Porto-Alegrês, o professor Luís Augusto Fisher traz uma definição de bah: Bá Muitas vezes escrito bah, significa tanto aprovação quanto desaprovação; já se disse que é uma redução de barbaridade (...). Muito usado como fala de aprovação enfática a algo feito ou dito: Mas bá quer dizer tu tens toda a razão, pode crer, é isso aí. (FISCHER, p.40) No verbete retirado do dicionário, acima, o autor afirma ser a palavra em questão utilizada para aprovação ou desaprovação, então ela depende exclusivamente do contexto, do uso, para ser compreendida. Com o atual uso constante da escrita através de mensagens de texto nos telefones celulares, o bah necessita muito mais do contexto do que quando é utilizado na fala, pois nesse formato não se pode ver a expressão do locutor, nem a entonação que ele utiliza ao pronunciar a palavra. Muitas vezes, a compreensão do bah também se dá pelas palavras que contextualizam a expressão. Se o bah é utilizado como resposta a algum pedido, significa que a pessoa que o pronuncia já está dizendo que não poderá realizar o pedido, principalmente se ela utilizar um olha só acompanhando o bah, que provavelmente terá uma entonação mais curta. Se o bah for de duração estendida e vier acompanhado de tu nem sabe, significa que o locutor que contar algo curioso ao interlocutor, quase como uma fofoca. Enfim, há diversas formas de pronunciar esta palavra tão rica de significados, e sua compreensão é dada através do contexto e relação entre os interlocutores. E as teorias de Searle e Austin sobre os atos ilocutórios ajudam a compreender esses fenômenos dados à pragmática. Considerações Finais A repercussão da interjeição bah por todo o Rio Grande do Sul é interessante e compreensível quando se pensa em sua múltipla utilidade e interpretação. E esse fenômeno, que envolve além da pronúncia a sua compreensão por parte dos interlocutores, foi pensada pelos filósofos da linguagem há algum tempo atrás. Com as teorias desenvolvidas por Austin e Searle, a Teoria dos Atos de Fala ajuda a compreender como uma interjeição pode ser pronunciada de forma tão variada e ser interpretada por seus interlocutores de forma tão ampla e ainda assim ser eficaz. Embasada nessa teoria, analisou-se brevemente os diversos atos ilocutórios que compreendem a pronúncia do bah, utilizando-se de exemplos práticos do dia a dia e de um vídeo 446

5 de uma propaganda comercial local. Também, utilizando-se da definição do verbete no dicionário de Porto Alegrês, pode-se constatar que a palavra é dada a significados dicotômicos, de aprovação ou reprovação, mas nem por isso é menos compreendida entre os seus usuários. Para finalizar o estudo, conclui-se que é necessária a inserção do contexto na utilização da interjeição, assim como o conjunto que acompanha sua pronúncia contribui bastante para sua compreensão: gestos e entonações são primordiais para desvendar suas múltiplas interpretações. Referências AUSTIN, J. L., Quando Dizer é Fazer. Trad. Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, Comercial Polar disponível em: acesso em 21/06/2015. FISCHER. L. A. Dicionário de Porto-Alegrês. 10 ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios, KOCH, Ingedore Villaça. A Inter ação pela linguagem. São Paulo: Contexto,

Relatório Final de Pesquisa PIBIC

Relatório Final de Pesquisa PIBIC PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Relatório Final de Pesquisa PIBIC Nome do Bolsista: Renato Luiz Atanazio Ferreira Matrícula: 0911459 Orientador: Prof. Ludovic

Leia mais

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 14.08-16.08.2017 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA

A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA 247 de 665 A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA Polliana Teixeira Alves (UESB) Vera Pacheco (UESB) Alcione Santos (UESB) RESUMO Nas mais variadas situações de comunicação, nas quais se realizam os atos

Leia mais

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 17.08.2015 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático

Leia mais

O SIGNIFICADO COMO USO: UM ESTUDO COMPARATIVO DAS NOÇÕES DE JOGOS DE LINGUAGEM E DE ATOS DE FALA EM WITTGENSTEIN E SEARLE

O SIGNIFICADO COMO USO: UM ESTUDO COMPARATIVO DAS NOÇÕES DE JOGOS DE LINGUAGEM E DE ATOS DE FALA EM WITTGENSTEIN E SEARLE Departamento de Filosofia O SIGNIFICADO COMO USO: UM ESTUDO COMPARATIVO DAS NOÇÕES DE JOGOS DE LINGUAGEM E DE ATOS DE FALA EM WITTGENSTEIN E SEARLE Aluno: Renato Luiz Atanazio Ferreira Professor: Ludovic

Leia mais

10.º ano Maria Serafina Roque

10.º ano Maria Serafina Roque 10.º ano 2011-2012 Maria Serafina Roque As palavras e a linguagem têm um enorme poder nas nossas vidas, uma vez que, quando comunicamos, interagimos com os outros. Na maior parte das situações comunicativas,

Leia mais

Revisão para o simulado

Revisão para o simulado Revisão para o simulado LÍNGUA PORTUGUESA Patrícia Lopes São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Variedade linguística

Leia mais

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado 15 1 Introdução O presente trabalho tem como tema o uso de modalidades expressas pelo subjuntivo e pelo infinitivo em orações completivas no português padrão distenso falado no Brasil, ou seja, no português

Leia mais

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira COMUNICAÇÃO LINGUAGEM LÍNGUA FALA ESCRITA DISCURSO Forma de linguagem escrita (texto) ou falada (conversação no seu contexto social, político ou cultural).

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos A PRAGMÁTICA DE J. L. AUSTIN Rosa Maria Nechi Verceze (USP e PUC-SP) rosa_nechi@hotmail.com Austin contribui para os estudos da pragmática postulando a ideia de que a linguagem deve ser vista na sua essência

Leia mais

O que é Comunicação?

O que é Comunicação? A Importância da O que é Comunicação? É transmitir ideias, sentimentos ou experiências de uma ou mais pessoas para outra, ou outras. A comunicação se estabelece quando o emissor leva a mensagem até o receptor

Leia mais

AULA 2. Texto e Textualização. Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º

AULA 2. Texto e Textualização. Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º AULA 2 Texto e Textualização Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º daniel.almeida@unifal-mg.edu.br O QUE É TEXTO? Para Costa Val, texto = discurso. É uma ocorrência linguística falada ou escrita,

Leia mais

ATENÇÃO! Material retirado da Internet, que eu considero de fonte segura e confiável. Os endereços estão no fim de cada assunto. INTRODUÇÃO À SINTAXE Frase Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo

Leia mais

TEORIA DOS ATOS DE FALA. BERTUCCI, R. (2016) - Semântica e Pragmática Atos de fala e princípio de cooperação 1

TEORIA DOS ATOS DE FALA. BERTUCCI, R. (2016) - Semântica e Pragmática Atos de fala e princípio de cooperação 1 TEORIA DOS ATOS DE FALA BERTUCCI, R. (2016) - Semântica e Pragmática Atos de fala e princípio de cooperação 1 Condições de verdade Sentenças declarativas: (1) O João saiu da sala. A sentença é V sse: João

Leia mais

Por que o dicionário é importante na escola?

Por que o dicionário é importante na escola? Introdução Por que o dicionário é importante na escola? O dicionário é uma obra didática e, como tal, serve para ensinar. Ensina o significado das palavras, sua origem, seu uso, sua grafia. É uma obra

Leia mais

CADERNOS DO CNLF, VOL. XII, Nº 10 LEITURA E ORALIDADE

CADERNOS DO CNLF, VOL. XII, Nº 10 LEITURA E ORALIDADE LEITURA E ORALIDADE ANÁLISE DOS ATOS DE FALA NAS TIRAS DE MAFALDA 13 Mônica Lopes Smiderle de Oliveira (UFES) monicasmiderle@yahoo.com.br AUSTIN E SEARLE: A TEORIA DOS ATOS DE FALA Pelo que mostra Levinson

Leia mais

Qual Garoto? : A Utilização da Ambiguidade no Anúncio Publicitário 1. Cleiton Marx CARDOSO. Lucas MEDES

Qual Garoto? : A Utilização da Ambiguidade no Anúncio Publicitário 1. Cleiton Marx CARDOSO. Lucas MEDES Qual Garoto? : A Utilização da Ambiguidade no Anúncio Publicitário 1 2 Cleiton Marx CARDOSO 3 Lucas MEDES 4 Leonardo Pereira MENEZES Centro Universitário FAG, Toledo, PR Resumo O presente trabalho busca

Leia mais

Língua Falada e Língua Escrita

Língua Falada e Língua Escrita Língua Falada e Língua Escrita Língua Falada é a linguagem que usamos para nos comunicar, pronunciada pela boca, muitas vezes de modo informal, sem muitas regras e com algumas gírias; muito diferente da

Leia mais

Aula 6 GERATIVISMO. MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p

Aula 6 GERATIVISMO. MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p Aula 6 GERATIVISMO MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p. 113-126 Prof. Cecília Toledo- cissa.valle@hotmail.com Linguística Gerativa Gerativismo Gramática Gerativa

Leia mais

Grice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções.

Grice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções. Grice: querer dizer Referências: Grice, Paul, Meaning, in Studies in the Way of Words, Cambridge (Mas.), Harvard University Press, 1989, pp 213-223. Schiffer, Stephen, Meaning, Oxford, Oxford University

Leia mais

Linguagem, Teoria do Discurso e Regras

Linguagem, Teoria do Discurso e Regras Linguagem, Teoria do Discurso e Regras FMP FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO LINGUAGEM, TEORIA DO DISCURSO E REGRAS DA ARGUMENTAÇÃO PRÁTICA OS JOGOS DE LINGUAGEM (SPRACHSPIELEN)

Leia mais

elementos da comunicação

elementos da comunicação elementos da comunicação Observe o seguinte esquema, criado pelo linguista Jakobson A comunicação está associada à lin guagem e in teração, de form a que representa a transmissão de mensagens entre um

Leia mais

Vamos além do significado da sentença (sua verdade ou falsidade, por exemplo).

Vamos além do significado da sentença (sua verdade ou falsidade, por exemplo). Grice: proferimentos guardam intenções. Vamos além do significado da sentença (sua verdade ou falsidade, por exemplo). Princípio de cooperação pacto entre falantes para inferir algo além da sentença; falantes

Leia mais

FRANCÊS (GRUPO 320) Ano letivo 2016/ 17 ENSINO SECUNDÁRIO. Agrupamento de Escolas de Arraiolos. EB 2,3 / Sec Cunha Rivara

FRANCÊS (GRUPO 320) Ano letivo 2016/ 17 ENSINO SECUNDÁRIO. Agrupamento de Escolas de Arraiolos. EB 2,3 / Sec Cunha Rivara Agrupamento de Escolas de Arraiolos EB 2,3 / Sec Cunha Rivara Ano letivo 2016/ 17 FRANCÊS (GRUPO 320) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ENSINO SECUNDÁRIO A delegada de grupo: Isabel Madeira Página 1 de 15 INDICE

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (2.º ano/ 1.º ciclo)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (2.º ano/ 1.º ciclo) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (2.º ano/ 1.º ciclo) 2018-2019 DOMÍNIOS PONDERAÇ ÃO COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS ALUNOS Compreensão: ORALIDADE

Leia mais

Searle: Intencionalidade

Searle: Intencionalidade Searle: Intencionalidade Referências: Searle, John, The background of meaning, in Searle, J., Kiefer, F., and Bierwisch, M. (eds.), Speech Act Theory and Pragmatics, Dordrecht, Reidel, 1980, pp 221-232.

Leia mais

Informação-Prova de Equivalência à Frequência

Informação-Prova de Equivalência à Frequência Informação-Prova de Equivalência à Frequência 1.º Ciclo do Ensino Básico Prova de Equivalência à Frequência de Inglês Prova Escrita e Oral (ter como referência ao Desp. Normativo n.º 1 A/ 2017, de 10 de

Leia mais

I N F O R M A Ç Ã O P R O V A D E E Q U I V A L Ê N C I A À F R E Q U Ê N C I A

I N F O R M A Ç Ã O P R O V A D E E Q U I V A L Ê N C I A À F R E Q U Ê N C I A I N F O R M A Ç Ã O P R O V A D E E Q U I V A L Ê N C I A À F R E Q U Ê N C I A CICLO 1.º CICLO DISCIPLINA INGLÊS CÓDIGO 45 ANO DE ESCOLARIDADE 4.º TIPO DE PROVA DURAÇÃO DA PROVA/EXAME TOLERÂNCIA DA PROVA/EXAME

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro PARA ALÉM DA FRASE Ex.: Aluga-se quartos FRASE mensagem significado TEXTO/ discurso sentido ENUNCIADO Traços de condições

Leia mais

I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM NO CARIRI DE 21 a 23 DE NOVEMBRO DE 2012 ISSN 2318-8391

I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM NO CARIRI DE 21 a 23 DE NOVEMBRO DE 2012 ISSN 2318-8391 A VIOLAÇÃO DAS MÁXIMAS CONVERSACIONAIS Thaís Nunes de Brito(URCA) Ana Gleysce Moura Brito(URCA) Newton de Castro Pontes(URCA) Resumo: Este artigo tem como objetivo evidenciar a violação das Máximas Conversacionais

Leia mais

Informação Prova de Equivalência à Frequência 9º Ano

Informação Prova de Equivalência à Frequência 9º Ano Informação Prova de Equivalência à Frequência 9º Ano Prova Final de 3º Ciclo DISCIPLINA ESPANHOL PROVA 15 2017 O presente documento dá a conhecer os seguintes aspetos relativos à prova: Objeto de avaliação;

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Ano Letivo 2015/2016 ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Avaliação em regime Não Presencial)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Ano Letivo 2015/2016 ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Avaliação em regime Não Presencial) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Ano Letivo 2015/2016 ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Avaliação em regime Não Presencial) DISCIPLINA - Espanhol (Iniciação) - Formação Geral 10º

Leia mais

Pressuposição: fato lingüístico ou pragmático?

Pressuposição: fato lingüístico ou pragmático? Pressuposição: fato lingüístico ou pragmático? Verônica de Fátima Camargo Soares Mestranda em Estudos Linguísticos da Universidade Federal do Espírito Santo vcamargosoares@hotmail.com Resumo Neste artigo

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós Prova de Equivalência à Frequência - INGLÊS - Prova Código 21 2016 9º Ano do Ensino Básico 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características do exame de equivalência à frequência na disciplina

Leia mais

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Sande Ano Letivo 2017/2018. Perfil de Aprendizagens Específicas Inglês 1º ciclo

Agrupamento de Escolas de Sande Ano Letivo 2017/2018. Perfil de Aprendizagens Específicas Inglês 1º ciclo Agrupamento de Escolas de Sande Ano Letivo 2017/2018 Perfil de Aprendizagens Específicas Inglês 1º ciclo (ponto 2, artigo 7º, despacho normativo nº1- F/2016) Em final de ano letivo o/a aluno/a será capaz

Leia mais

A COMUNICAÇÃO HUMANA

A COMUNICAÇÃO HUMANA A COMUNICAÇÃO HUMANA 2 DEFINIÇÃO É uma série dinâmica e contínua de eventos nos quais uma intenção é criada e transmitida. Para que a comunicação seja efetiva, o significado aprendido pela pessoa que houve,

Leia mais

Teoria da Comunicação. Professor Marlos Pires Gonçalves

Teoria da Comunicação. Professor Marlos Pires Gonçalves Teoria da Comunicação Professor Marlos Pires Gonçalves O processo da comunicação Em todo ato de comunicação estão envolvidos vários elementos : 1. Emissor ou remetente: é aquele que codifica e envia a

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SEBASTIÃO DA GAMA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SEBASTIÃO DA GAMA INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Prova escrita e oral 2019 Prova 358. 12.º Ano de Escolaridade O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência à frequência

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA II ESPANHOL / FRANCÊS 3º CICLO 80% A- Domínio linguístico comunicativo (80%)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA II ESPANHOL / FRANCÊS 3º CICLO 80% A- Domínio linguístico comunicativo (80%) A- Domínio linguístico comunicativo (80%) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA II ESPANHOL / FRANCÊS 3º CICLO COMPETÊNCIAS INSTRUMENTOS PERCENTAGEM 1. COMPREENDER (Quadro 1 e 2) 1.1. Compreensão

Leia mais

A AUTORIDADE DE PRIMEIRA PESSOA, NO TEMPO PRESENTE: A ESCUTA E A INTERPRETAÇÃO DA ESCUTA

A AUTORIDADE DE PRIMEIRA PESSOA, NO TEMPO PRESENTE: A ESCUTA E A INTERPRETAÇÃO DA ESCUTA A AUTORIDADE DE PRIMEIRA PESSOA, NO TEMPO PRESENTE: A ESCUTA E A INTERPRETAÇÃO DA ESCUTA Mariluze Ferreira de Andrade e Silva Laboratório de Lógica e Epistemologia DFIME - UFSJ Resumo: Propomos investigar

Leia mais

É uma interação presencial, cara a cara, com um examinador( a ) oficial IELTS. Ele( a ) estará gravando a interação para melhor avaliação posterior.

É uma interação presencial, cara a cara, com um examinador( a ) oficial IELTS. Ele( a ) estará gravando a interação para melhor avaliação posterior. O Básico O teste de Speaking... Dura de 11 a 15 minutos. É uma interação presencial, cara a cara, com um examinador( a ) oficial IELTS. Ele( a ) estará gravando a interação para melhor avaliação posterior.

Leia mais

Minha palavra é meu penhor 1 : a teoria dos atos de fala e a relação entre linguagem e referência

Minha palavra é meu penhor 1 : a teoria dos atos de fala e a relação entre linguagem e referência Crátilo: Revista de Estudos Linguísticos e Literários. Patos de Minas: UNIPAM, (3):157 166, 2010 ISSN 1984 0705 Minha palavra é meu penhor 1 : a teoria dos atos de fala e a relação entre linguagem e referência

Leia mais

Roteiro. Lembre- se... todas as informações disponibilizadas no Bioletim se tornam de domínio público de acordo com o creative commons.

Roteiro. Lembre- se... todas as informações disponibilizadas no Bioletim se tornam de domínio público de acordo com o creative commons. Esse formulário vai ajudar você a começar a escrever um artigo de divulgação científica. Ele é pensado para ajudar o autor a estruturar as informações de forma que o leitor leigo possa ter acesso facilitado

Leia mais

Introdução. 1. Objeto de avaliação. 2. Caracterização da prova INGLÊS º Ano de Escolaridade

Introdução. 1. Objeto de avaliação. 2. Caracterização da prova INGLÊS º Ano de Escolaridade NFORMAÇÃO-PROVA NGLÊS 208 Código 2 9.º Ano de Escolaridade ntrodução O presente documento divulga informação relativa à prova de Equivalência à Frequência (Leitura, Compreensão da leitura e Produção Escrita),

Leia mais

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de

Leia mais

REVISÃO PARA O TESTE. Professora Camilla

REVISÃO PARA O TESTE. Professora Camilla REVISÃO PARA O TESTE Professora Camilla HISTÓRIAS EM QUADRINHO (HQ) Características: Gênero textual narrativo: narra uma história vivida por personagens situados no tempo e no espaço. Usam palavras escritas

Leia mais

Linguagem não é só comunicação / Sírio Possenti. Caro Professor:

Linguagem não é só comunicação / Sírio Possenti. Caro Professor: 1 Caro Professor: Essas atividades pós-exibição são a quinta e a sexta, de um conjunto de 7 propostas, que têm por base o primeiro episódio do programa de áudio Quem ri seus males espanta. As atividades

Leia mais

O que a mídia não falou sobre o caso Marielle? Ter, 20 de Março de :02

O que a mídia não falou sobre o caso Marielle? Ter, 20 de Março de :02 Para sabermos mais sobre a cobertura dos meios de comunicação diante da execução da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do motorista Anderson Gomes, no centro do Rio de Janeiro, entrevistamos a professora

Leia mais

CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE Revista Palavra e Vida Sugestões Didáticas - 3º Trimestre/2013. Maximinizar as potencialidades do nosso aluno.

CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE Revista Palavra e Vida Sugestões Didáticas - 3º Trimestre/2013. Maximinizar as potencialidades do nosso aluno. ENSINAR É... CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE Revista Palavra e Vida Sugestões Didáticas - 3º Trimestre/2013 Maximinizar as potencialidades do nosso aluno. LIÇÃO 4 JOSUÉ CONDUZINDO O POVO A SANTIFICAÇÃO Base

Leia mais

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM (conceitos)

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM (conceitos) Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Curso Superior de Tecnologia em Marketing/Processos Gerenciais UC: Comunicação e Expressão COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM (conceitos) A comunicação verbal baseia-se na interação

Leia mais

ESCOLA BÁSICA DE MAFRA

ESCOLA BÁSICA DE MAFRA Língua Estrangeira I- Inglês 5ºANO Oral / Listening Compreender sons, entoações e ritmos da língua. Leitura / Reading Compreender palavras, conceitos simples e frases isoladas. Compreender palavras, frases

Leia mais

Interações Discursivas: conflitos necessários à construção do conhecimento em comunidades virtuais de aprendizagem

Interações Discursivas: conflitos necessários à construção do conhecimento em comunidades virtuais de aprendizagem Interações Discursivas: conflitos necessários à construção do conhecimento em comunidades virtuais de aprendizagem Cláudia Zank Lourenço Basso Liliana Maria Passerino Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

CADA PAÍS TEM UMA LÍNGUA DE SINAIS PRÓPRIA E A LIBRAS É A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

CADA PAÍS TEM UMA LÍNGUA DE SINAIS PRÓPRIA E A LIBRAS É A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS CADA PAÍS TEM UMA LÍNGUA DE SINAIS PRÓPRIA E A LIBRAS É A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Desse modo, a língua de sinais não é uma língua universal, pois adquire características diferentes em cada país e,

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONTINUAÇÃO CÓDIGO 356

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONTINUAÇÃO CÓDIGO 356 Enquadramento Legal: Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho Prova 356 2018 Ensino Secundário INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONTINUAÇÃO CÓDIGO 356 Realizam

Leia mais

TesteseTrabalhos 50% Média de Testes e Trabalhos a multiplicar por 0.50

TesteseTrabalhos 50% Média de Testes e Trabalhos a multiplicar por 0.50 TesteseTrabalhos 50% Média de Testes e Trabalhos a multiplicar por 0.50 Compreensão Oral 5% Escrita 5% Oral 5% Escrita 5% O aluno identifica um número limitado de palavras e de frases simples em instruções,

Leia mais

O valor polifônico de ainda no discurso

O valor polifônico de ainda no discurso Anais do CELSUL 2008 O valor polifônico de ainda no discurso Alessandra da Silveira Bez 1, Paula Dreyer Ortmann 2 1 Faculdade de Letras Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) 2 Faculdade

Leia mais

ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1

ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1 147 de 368 ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1 Marian Oliveira * (UESB/UNICAMP) RESUMO trataremos da relação entre síndrome de down e situação dialógica. foram coletados dados de fala de dois

Leia mais

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE LÍNGUAS. Critérios de Avaliação. Componente Específica 80%

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE LÍNGUAS. Critérios de Avaliação. Componente Específica 80% ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MELGAÇO DEPARTAMENTO CURRICULAR DE LÍNGUAS Critérios de Avaliação Francês 3. Ciclo 7. Ano Nível de Desempenho A1.2 (QECRL) Componente Específica 80% Testes e Trabalhos 50%

Leia mais

Língua, Linguagem e Variação

Língua, Linguagem e Variação Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados

Leia mais

Leia as tirinhas abaixo e responda:

Leia as tirinhas abaixo e responda: Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 6ª série: Professor: Marcelo (Ensino Fundamental) Disciplina: Português Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: No Anhanguera

Leia mais

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA - PGD

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA - PGD UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELISA DE A. MAIA - CAMEAM DEPARTAMENTO DE LETRAS DL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS PPGL Curso de Mestrado Acadêmico

Leia mais

VOCÊ ESTÁ REALMENTE EVOLUINDO NO INGLÊS PARA NEGÓCIOS?

VOCÊ ESTÁ REALMENTE EVOLUINDO NO INGLÊS PARA NEGÓCIOS? VOCÊ ESTÁ REALMENTE EVOLUINDO NO INGLÊS PARA NEGÓCIOS? Você sente que está patinando em seu conhecimento de inglês? Essa sensação é bastante comum. Na verdade, no começo do curso sentimos que estamos tendo

Leia mais

Linguagem e comunicação interpessoal

Linguagem e comunicação interpessoal Linguagem e comunicação interpessoal Aspectos pragmáticos uso da linguagem Aspectos contextuais Significado social do sentido Elementos não verbais da comunicação COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Design de Comunicação,

Leia mais

LINGUAGEM E AFASIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM EM UM ESTUDO DE CASO 1

LINGUAGEM E AFASIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM EM UM ESTUDO DE CASO 1 159 de 368 LINGUAGEM E AFASIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM EM UM ESTUDO DE CASO 1 Tauana Nunes Paixão (Uesb) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (Uesb) RESUMO Neste trabalho, apresentamos alguns

Leia mais

A linguagem sob o prisma da Pragmática da Comunicação: análise de campanhas publicitárias de vestibulares 1

A linguagem sob o prisma da Pragmática da Comunicação: análise de campanhas publicitárias de vestibulares 1 A linguagem sob o prisma da Pragmática da Comunicação: análise de campanhas publicitárias de vestibulares 1 Aline Josiane SCHUSTER 2 Daniela POLLA 3 Elias José MENGARDA 4 Universidade Federal de Santa

Leia mais

AVALIAÇÃO: Instrumentos/ Pesos DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA ATIVIDADES/ RECURSOS TEMPO / CALENDARIZAÇÃO OBJETIVOS

AVALIAÇÃO: Instrumentos/ Pesos DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA ATIVIDADES/ RECURSOS TEMPO / CALENDARIZAÇÃO OBJETIVOS DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA OBJETIVOS ATIVIDADES/ RECURSOS AVALIAÇÃO: Instrumentos/ Pesos TEMPO / CALENDARIZAÇÃO 1.Domínio Intercultural; Domínio intercultural: Entender o desenvolvimento da educação e da cultura

Leia mais

Informação-Prova de Equivalência à Frequência

Informação-Prova de Equivalência à Frequência Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães Informação-Prova de Equivalência à Frequência Exame de Equivalência à Frequência Espanhol 11º Ano Nível de Iniciação Prova 375 2017 Ensino Secundário I Introdução

Leia mais

Grelha de Avaliação Oral (a preencher pelo professor)

Grelha de Avaliação Oral (a preencher pelo professor) 1 Grelha de Avaliação Oral (a preencher pelo professor) Compreende as instruções do professor Compreende enunciados orais simples Compreende enunciados orais complexos Escuta atentamente COMPREENSÃO O

Leia mais

Curso: 1ºciclo Disciplina: Inglês Ano(s): 4º

Curso: 1ºciclo Disciplina: Inglês Ano(s): 4º Domínios Objetivos Instrumentos de avaliação Peso Domínio Intercultural Compreensão / Listening Interação Leitura / Reading e Escrita / Writing - Conhecer-se a si e ao outro. - Conhecer o dia a dia na

Leia mais

Contato pós-venda com o cliente

Contato pós-venda com o cliente Contato pós-venda com o cliente 1. Contato pós-venda O que é? O contato feito no momento pós-venda tem como objetivo principal fidelizar o cliente. É uma maneira de mostrar ao público que compra os produtos

Leia mais

POLÍGRAFO PARA USO EXCLUSIVO PARA A DISCIPLINA TEORIA DO TEXTO TURMA B 2018 TEXTO E CONTEXTO O QUE É TEXTO

POLÍGRAFO PARA USO EXCLUSIVO PARA A DISCIPLINA TEORIA DO TEXTO TURMA B 2018 TEXTO E CONTEXTO O QUE É TEXTO POLÍGRAFO PARA USO EXCLUSIVO PARA A DISCIPLINA TEORIA DO TEXTO TURMA B 2018 TEXTO E CONTEXTO O QUE É TEXTO Para compreendermos melhor o fenômeno da produção de textos escritos, importa entender previamente

Leia mais

Semântica e Gramática Gerativa Aula 1

Semântica e Gramática Gerativa Aula 1 Semântica e Gramática Gerativa Aula 1 ferreira10@gmail.com USP, 15 de Agosto de 2012 Significado, Verdade e Mundo (1) Está chovendo em Paris. Que tipo de conhecimento se espera de uma pessoa que sabe o

Leia mais

Principais Diferenças entre Ser ou Parecer Confiante e Credível

Principais Diferenças entre Ser ou Parecer Confiante e Credível Principais Diferenças entre Ser ou Parecer Confiante e Credível Para ser confiante e credível, o que realmente sabemos conta menos do que aquilo que o público pensa que tu sabes. Como mostrar ao nosso

Leia mais

Estado da Arte: Na Prática Aula 1

Estado da Arte: Na Prática Aula 1 Estado da Arte: Na Prática Aula 1 Então se você ainda não viu o vídeo em que eu explico o que é essa ferramenta, não se esqueça de conferir. YouTube Video Com essa sequência eu vou mostrar, passo a passo,

Leia mais

REPRESENTAÇÕES EM RELAÇÃO À FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE: ALGUMAS REFLEXÕES DOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

REPRESENTAÇÕES EM RELAÇÃO À FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE: ALGUMAS REFLEXÕES DOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA REPRESENTAÇÕES EM RELAÇÃO À FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE: ALGUMAS REFLEXÕES DOS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Verginia Batista Resumo O presente artigo intitulado

Leia mais

Expectativas de Aprendizagem dos Cursos oferecidos pelo INCO

Expectativas de Aprendizagem dos Cursos oferecidos pelo INCO Level 1 Ao final do Nível 1, você será capaz de: Usar linguagem de sala de aula Apresentar-se em diferentes registros Formular e responder perguntas de forma simples Compreender e usar expressões do dia-a-dia

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO ESPANHOL 2019

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO ESPANHOL 2019 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO ESPANHOL 2019 Prova 15 5 páginas 9º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de Julho) Introdução O presente documento divulga

Leia mais

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS EIXO TEMÁTICO COMPETÊNCIAS ESPERADAS Variedades lingüísticas; Diálogo; Turnos. Gênero

Leia mais

Estudos sobre linguagem e Filosofia da Mente segundo John Searle

Estudos sobre linguagem e Filosofia da Mente segundo John Searle Estudos sobre linguagem e Filosofia da Mente segundo John Searle Studies on language and Philosophy of Mind according to John Searle Bruna M. Lemes Duarte 1 Resumo: Neste artigo apresentaremos os pressupostos

Leia mais

Filosofia (aula 7) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 7) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 7) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Linguagem Existe entre o poder da palavra e a disposição da alma a mesma relação entre a disposição dos remédios e a natureza do corpo. Alguns

Leia mais

publicidade contemporânea através de análise fílmica de campanha da cerveja Polar Dupla Grenal

publicidade contemporânea através de análise fílmica de campanha da cerveja Polar Dupla Grenal publicidade contemporânea através de análise fílmica de campanha da cerveja Polar Dupla Grenal Augusto Rodrigues Parada 2 Resumo - - - Após a decupagem das cenas e dos roteiros dos comerciais da campanha

Leia mais

ESPANHOL INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova º Ciclo do Ensino Básico AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA

ESPANHOL INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova º Ciclo do Ensino Básico AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ESPANHOL Prova 15 2014 Tipo de prova: Escrita / Oral 1ª e 2ª Fases 3º Ciclo do Ensino Básico O presente documento

Leia mais

HOMILÉTICA FUNDAMENTOS - PEREPAROS 1 FUNDAMENTOS 1.1 PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES BÍBLICOS O SERMÃO TEMÁTICO DEFINIÇÃO

HOMILÉTICA FUNDAMENTOS - PEREPAROS 1 FUNDAMENTOS 1.1 PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES BÍBLICOS O SERMÃO TEMÁTICO DEFINIÇÃO Jörg Garbers HOMILÉTICA FUNDAMENTOS - PEREPAROS 1 FUNDAMENTOS 1.1 PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES BÍBLICOS 1 1.1.1 O SERMÃO TEMÁTICO 1.1.1.1 DEFINIÇÃO "Sermão temático é aquele cujas divisões principais derivam

Leia mais

FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1

FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 171 de 368 FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 Aline Maria dos Santos * (UESC) Maria D Ajuda Alomba Ribeiro ** (UESC) RESUMO essa pesquisa tem por objetivo analisar

Leia mais

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e MORFOSSINTAXE Quando analisamos a que classe gramatical pertencem as palavras de determinada frase, estamos realizando sua análise morfológica. A morfologia é a parte da gramática que estuda a classificação,

Leia mais

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS Por Claudio Alves BENASSI omo vimos anteriormente, em relação ao uso que o sujeito com C surdez faz da modalidade escrita do surdo, o recurso didático Números Semânticos

Leia mais

METÁFORAS. Capítulo II Construindo Histórias Terapêuticas Maria Teresa Soares Eutrópio

METÁFORAS. Capítulo II Construindo Histórias Terapêuticas Maria Teresa Soares Eutrópio METÁFORAS Capítulo II Construindo Histórias Terapêuticas Maria Teresa Soares Eutrópio Para falar de histórias terapêuticas precisamos primeiro falar sobre metáforas. - Metáforas. O que são metáforas? -

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Código: ENF - 302 Pré-requisito: Nenhum Período Letivo:

Leia mais

FRANCÊS LE II Abril de Prova

FRANCÊS LE II Abril de Prova INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS LE II Abril de 2015 Prova 16 2015 3.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho) O presente documento divulga informação relativa

Leia mais

USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR

USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR 463 de 663 USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR Milca Cerqueira Etinger Silva 142 (UESB) Gilsileide Cristina Barros Lima

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: língua Apinayé, sintaxe, educação escolar indígena.

PALAVRAS-CHAVE: língua Apinayé, sintaxe, educação escolar indígena. ASPECTOS SINTÁTICOS DA LÍNGUA APINAYÉ Loureane Rocha de SOUZA 1 Francisco Edviges ALBUQUERQUE 2 1 Aluna do curso de Licenciatura em Letras; Universidade Federal do Tocantins, campus de Araguaína; e- mail:

Leia mais

UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DOS ATOS DE FALA: AUSTIN & SEARLE

UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DOS ATOS DE FALA: AUSTIN & SEARLE 179 UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DOS ATOS DE FALA: AUSTIN & SEARLE COSTA, Fabiana Claudia Viana 1 RESUMO: Esse trabalho apresentará uma breve reflexão sobre a teoria dos Atos de Fala, apresentada e discutida

Leia mais

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA 1. Introdução Necessidade de descrição do par dialógico pergunta-resposta (P- R): elementos cruciais da interação humana Análise tipológica do par P-R quanto

Leia mais

Hey! Se você está vendo esse material é porque, provavelmente, você vai ser um dos speakers no TomorrowX.

Hey! Se você está vendo esse material é porque, provavelmente, você vai ser um dos speakers no TomorrowX. Hey! Se você está vendo esse material é porque, provavelmente, você vai ser um dos speakers no TomorrowX. A primeira coisa que você deve saber é que tudo que está aqui é autoral, portanto, não é certo

Leia mais

Resolução de conflitos e como lidar com pessoas difíceis. Miguel Cavalcanti AgroTalento

Resolução de conflitos e como lidar com pessoas difíceis. Miguel Cavalcanti AgroTalento Resolução de conflitos e como lidar com pessoas difíceis Miguel Cavalcanti AgroTalento Parabéns!! :-) Você não está aqui por acaso Desafio: não seja um aluno, seja um professor Sugestão Pegue um caderno

Leia mais

Há um problema com a teoria dos atos de fala de Austin? 1 Is there a problem with Austin's theory of speech acts?

Há um problema com a teoria dos atos de fala de Austin? 1 Is there a problem with Austin's theory of speech acts? Há um problema com a teoria dos atos de fala de Austin? 1 Is there a problem with Austin's theory of speech acts? Adriano Nunes de Freitas (mestrando UFSM Santa Maria-RS) salsichacondor@gmail.com Orientador:

Leia mais

IMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS

IMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS IMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS PROGRAMA DA AULA 1. Semântica vs. Pragmática 2. Implicações 3. Acarretamento 4. Pressuposições 1. SEMÂNTICA VS. PRAGMÁTICA (1) Qual é o objeto de estudo da Semântica?

Leia mais

Questionário histórico-linguístico. (Versão 2.0, 2012; Tradutora da versão em português: Ceriz Bicalho Costa)

Questionário histórico-linguístico. (Versão 2.0, 2012; Tradutora da versão em português: Ceriz Bicalho Costa) Questionário histórico-linguístico (Versão 2.0, 2012; Tradutora da versão em português: Ceriz Bicalho Costa) Acesse http://cogsci.psu.edu/ para uso e citação on-line Por favor, forneça seu dados abaixo

Leia mais

Ano Letivo: 2014 / 2015 Ano de Escolaridade: 1º

Ano Letivo: 2014 / 2015 Ano de Escolaridade: 1º 1.º CEB Agrupamento de Escolas Ano Letivo: 2014 / 2015 Ano de Escolaridade: 1º Saber escutar para reproduzir pequenas mensagens e Compreensão do oral Leitura Escrita para cumprir ordens e pedidos Prestar

Leia mais