TEORIA E PRÁTICA DA NATAÇÃO
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- Augusto Amado Vasques
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1 TEORIA E PRÁTICA DA NATAÇÃO TÉCNICAS DOS NADOS 1
2 Defender um determinado estilo ou forma em detrimento de outro: Ex.: mundo seguindo campeões; Poucos campeões possuem o background necessário para explicar a ação mecânica ou fisiológica do treinamento; Não prezar pela tentativa e erro; Batida de pernas para baixo: Propulsão no crawl e golfinhada; Recuperação no costas; Batida de pernas para cima: Propulsão no costas; Recuperação no crawl e golfinhada; Batida de pernas para fora: Primeiro movimento na pernada do nado peito; Batida de perna para dentro: Varredura circular das pernas na pernada de peito. 2
3 Varredura para fora durante a parte submersa da braçada nos nados borboleta e peito. Maglischo, Varredura para baixo durante a parte submersa da braçada nos nados crawl e costas. Maglischo,
4 Varredura para dentro: o segundo movimento utilizado em todos os estilos de competição. Maglischo, Varredura para cima no movimento final nos nados crawl e borboleta. Maglischo,
5 Esforços propulsivos deverão cessar quando as mãos aproximarem das pernas: Aplicação de força nesse momento gera impulso para baixo; Agarre: Ponto da braçada subaquática em que o nadador começa a acelerar o corpo para frente com os braços; Movimentos de entrada e recuperação de braços e pernas: Suaves e homogêneos para reduzir o arrasto; 5
6 Movimentos diagonais são necessários para vencer a inércia; Palmateio: qualquer padrão de movimento de membros que não seja diretamente para trás; Remada: movimentos diretamente para trás, ainda que com componentes laterais e verticais; Arrasto x sustentação: quem contribui mais para as forças propulsivas? Arrasto, logo, a remada produz mais propulsão do que o palmateio; Padrões de velocidade demonstram que os nadadores aceleram o corpo para frente apenas quando seus braços se movimentam para trás; 6
7 Aproveitamento submerso após as viradas: evitar a interferência do efeito marola ; Antebraços e braços desempenham um papel significativo na propulsão dos nados; Paradoxo: nadar mais depressa aumenta o arrasto resistivo; Ombro de nadador: dor crônica resultante da fricção entre a cabeça proximal do úmero e os tecidos moles que circundam a articulação do ombro (tendão supraespinal e do bíceps, ligamento coracoacromial). TÉCNICA DO NADO CRAWL 7
8 Nado crawl Mais rápido dos quatro estilos competitivos; Livre = crawl? Propulsão: ~ 75% MMSS x 25% MMII; Braçada: 5 fases; Ciclos de pernadas. Crawl: braçada Padrão S 1: entrada e deslize; 2: varredura para baixo até o agarre; 3: varredura para dentro; 4: varredura para cima; 5: finalização e recuperação. 8
9 Crawl: braçada Bolhas de ar em torno das mãos e braços: indícios de turbulência e perda de força propulsiva; Prancha: alinhamento dos braços e das mãos; Palmateios; Rolamento do corpo é a origem da propulsão? Crawl: pernada Adejamento: Alternância de movimentos diagonais das pernas; Direções: cima, baixo e componentes laterais; Pernada lateral: Permitir a pernada diagonal que estabiliza o corpo; Minimizar os movimentos laterais do corpo; Pernada com duas ou seis batidas/tempos: X batidas por ciclo de duas braçadas; Consumo de energia das pernadas é desproporcionalmente maior que a propulsão adicional que pode ser produzida por elas. 9
10 Outros exercícios Pernada lateral; Pernada com nadadeiras; Pernada com joelhos estendidos; Pernada subaquática; Nado com um braço; Punhos cerrados; Deslizando o polegar; Variações com ou sem materiais. TÉCNICA DO NADO COSTAS 10
11 Nado costas Crawl de costas; Evoluiu do nado de peito invertido; Inspiração e expiração à vontade; Golfinhada submersa (até 15 m). Padrão S Costas: braçada 1: primeira varredura para baixo; 2: agarre e primeira varredura para cima (pico propulsivo); 3: segunda varredura para baixo (pico propulsivo); 4: segunda varredura para cima; 5: finalização e saída. 11
12 Costas: braçada Bolhas de ar em torno das mãos e braços: indícios de turbulência e perda de força propulsiva; Braço da recuperação deve entrar na água quando o outro braço estiver completando a segunda varredura para baixo; Costas: pernada Adejamento: Sustentação e propulsão: costas x crawl; Alinhamento lateral e horizontal x recuperações e componentes diagonais das varreduras; Pernada lateral: Não apenas na direção vertical; Permitir a pernada diagonal que estabiliza o corpo; Facilitar o rolamento; Minimizar os movimentos laterais do corpo; Pernada com seis batidas: predominante; (6 batidas de perna por ciclo de duas braçadas). 12
13 Erros comuns Corpo não deve estar 100% na horizontal: aumento de eficiência na pernada; Braçada curta ou alongada; Colisão do dorso da mão com a água; Colocação da ponta dos dedos na água antes do braço; Agarre muito raso ou profundo; Orientar demasiadamente a mão para cima durante a segunda varredura para cima; Erros comuns Pedalar com as pernas (levantar demais as coxas); Executar pernadas muito profundas (reduzem a velocidade frontal); Nadar com a cabeça muito alta; Ficar com a cintura excessivamente afundada. 13
14 Outros exercícios Traçar um S imaginário em decúbito lateral; Nado com um braço (e variações); Meia braçada; Braçada submersa; Punhos cerrados; Dois braços simultâneos; Nado na raia; Pernada lateral; Pernada com uma das mãos para fora; Objeto na cabeça; Golfinhadas submersa. TÉCNICA DO NADO BORBOLETA 14
15 Nado borboleta Maior dificuldade ao treinador na formulação de exercícios; Segundo nado mais rápido; Evoluiu do nado de peito no início dos anos 1930: Atletas perceberam que podiam nadar mais rápido recuperando os braços acima da cabeça; Introdução da pernada de golfinho tornou o borboleta distinto oficialmente do peito em 1955; Respiração frontal ou lateral (*cabeça alta submerge o quadril?). Golfinhadas por no máximo 15 metros. Borboleta: braçada 1: entrada e deslize; 2: varredura para fora e agarre; 3: varredura para dentro; 4: varredura para cima; 5: finalização e recuperação. 15
16 Borboleta: pernada Uma golfinhada: uma batida para cima e outra para baixo; Batida para baixo: Chicotada ; Início na flexão dos quadris; Continua com a extensão dos joelhos; Primeira e segunda golfinhadas: Ambas contribuem para a propulsão; Primeira é mais longa que a segunda: quadris ficam mais baixos durante a fase aérea. Erros comuns Trombada das mãos e braços na entrada da braçada; Arrastar os braços na água durante a fase aérea; Recuperar os braços com força excessiva; Muito esforço na varredura para fora (esta fase ainda não gera propulsão); Varredura para cima com força excessiva empurra o corpo para baixo; 16
17 Erros comuns Flexão dorsal do tornozelo somada a baixa capacidade de extensão do tornozelo; Força excessiva na segunda golfinhada; Flexão excessiva dos joelhos; Não sincronização (pernas e braços, respiração); Deslize por um trecho muito longo depois da entrada; Execução da pernada apenas uma vez durante cada ciclo de braçadas. Exercícios Nado com um braço (braço parado estendido acima da cabeça ou junto ao corpo); Nado completo com flutuador; Nado completo com nadadeiras; Nado com um ciclo de braçadas por vez e pausa entre cada ciclo; Pernadas com variações de pegadas na prancha ou sem prancha; Pernada submersa; Golfinhada de costas; Golfinhadas laterais. 17
18 TÉCNICA DO NADO PEITO Nado peito Primeiro nado utilizado em competições; Todos os demais evoluíram a partir dele; Era permitido nadar submersamente até 1950; Uma respiração para cada ciclo de braçada e pernada; Nado mais lento dos quatro estilos; Estilo plano x ondulatório (a partir de 1970). 18
19 Peito: braçada 1: varredura para fora e início do agarre; 2: varredura para dentro; 3: finalização e recuperação. Peito: pernada Pernada em chicotada : varredura para trás diagonal e semicircular das pernas, em que os pés se deslocam para fora, pra trás, para baixo e para dentro até se unirem; Solas dos pés: atuam como remos, pois são as principais superfícies propulsivas; Cinco fases: Recuperação; Agarre; Varredura para fora (*tensão na região medial do joelho); Varredura para dentro; Levantamento e deslize das pernas. 19
20 Erros comuns Movimentar pouco os braços para fora; Movimentar os braços muito para fora; Aplicar muito esforço na varredura para fora; Orientar as mãos para frente; Pressionar as coxas para baixo e para frente, contra a água; Recuperação das pernas com os joelhos demasiadamente afastados; Erros comuns Pés em má posição hidrodinâmica; Pouca flexibilidade para o agarre na pernada; Respirar com muita antecedência; Manter a cabeça acima da água durante a pernada; Propulsão pré filipina demasiadamente longa; Movimentação dos braços e pernas para frente com demasiada força. 20
21 Exercícios Nado com um braço (braço parado estendido acima da cabeça ou junto ao corpo); Braçada com punhos cerrados; Menor número de pernadas para uma distância fixa; Pernada de peito na posição de costas; Pernadas com as mãos para trás; Pernadas com ou sem prancha; Duas braçadas e uma pernada ou vice-versa; Nado submerso. 21
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