1.2 A Importância da Técnica nas Diferentes Modalidades Desportivas

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1 FATORES DO RENDIMENTO DESPORTIVO * 1 FATOR TÉCNICO DESPORTIVO 1.1 Definição de Técnica Desportiva DJATSCHKOW (1974) define técnica desportiva como "um sistema especializado de ações motoras simultâneas e conseqüentes, orientadas para a cooperação racional das forças internas e externas (que participam no movimento), com o fim, de utilizá-las de forma completa e efetiva para a obtenção de (elevados) rendimentos desportivos". Para ROTHIG (1983) a técnica desportiva é "uma seqüência específica de ações motoras que têm como objetivo solucionar as tarefas exigidas por determinadas situações desportivas". Ao dizer-se que este ou aquele praticante tem uma boa técnica isto significa que a sua forma de resolver uma tarefa colocada por um exercício ou pela competição é: i) Mais precisa, ii) Mais segura e, iii) Mais econômica. Em consonância com o referido MATVEIEV (1986) refere que o "critério mais geral da eficiência de uma técnica desportiva é determinado pela diferença entre o resultado desportivo realmente conseguido e o resultado calculado, que o praticante poderia ter conseguido se utilizasse o máximo das suas possibilidades morfológico-funcionais". 1.2 A Importância da Técnica nas Diferentes Modalidades Desportivas A técnica é para a grande maioria das modalidades desportivas fator importante da sua estrutura de rendimento e para algumas é mesmo o ele preponderante e determinante desse rendimento. Com efeito, esta importância deriva essencialmente da complexidade das habilidades motoras por ela e logo, a técnica tem para cada um delas uma função característica, contexto, CARVALHO (1988) citando DJATSCHKOW distingue quatro graus de modalidades: as modalidades de força explosiva, as modalidades de resistência, as modalidades de exatidão e as modalidades de estrutura complexa. Nas modalidades de resistência, como por exemplo, o meio-fundo e fundo do atletismo, o ciclismo, a natação, o remo, a canoagem, etc., a técnica serve para tomar econômico o processo motor. Nelas o objetivo do treino técnico é o incremento da eficácia dos impulsos que se sucede com diferentes * Disponível on line via:

2 intensidades a fim de evitar desperdícios de energia. Para estas modalidades a técnica tem como função diminuir a fadiga. 1.3 Planejamento da Preparação Técnico Desportiva Iremos seguidamente analisar a preparação técnico-desportiva dos praticantes em função do processo de planejamento plurianual e anual, microciclo e unidade de treino Durante o Processo Plurianual e Anual De um modo geral, segundo MATVEIEV (1986) o processo plurianual da preparação técnica do praticante/jogador pode ser dividido em duas fases principais: a fase da preparação técnica de base e a fase de aperfeiçoamento técnico. A Fase da Preparação Técnica de Base Esta fase inclui o ensino inicial da técnica desportiva da modalidade e uma preparação desportiva convenientemente concebida que possa servir de base para o posterior aperfeiçoamento do praticante graças à acumulação de um rico conjunto de aptidões técnico-desportivas. O ensino, na acepção mais imediata da palavra, manifesta-se mais completamente na primeira fase. Mas continua ainda na segunda fase a ser um dos aspectos de maior importância da preparação desportiva. Apenas se modificam o seu conteúdo concreto e a sua forma. A Fase de Aperfeiçoamento Técnico Na segunda fase da preparação técnica prossegue-se no domínio de novas formas ou variantes da técnica e na sua consolidação e aperfeiçoamento em dependência das exigências de aquisição, conservação e posterior aperfeiçoamento da forma desportiva no âmbito dos grandes ciclos do treino. Um praticante em aperfeiçoamento tem pelo menos três fases de treino técnico em cada cicio (MATVEIEV, 1986): Primeira Fase Coincide de um modo geral, com a primeira metade do período preparatório dos grandes ciclos de treino, quando a preparação do atleta se encontra completamente subordinada à necessidade de criação dos prérequisitos para o estabelecimento da forma desportiva. Em relação à preparação técnica, é esta a fase de "construção" de um modelo de nova técnica das ações competitivas (ou de uma sua variante), de melhoramento dos seus pré-requisitos, do domínio prático e do estudo (ou novo estudo) de determinados exercícios que fazem parte das ações competitivas e da moderação das suas bases coordenativas gerais.

3 Segunda Fase Nesta fase, a preparação técnica orienta-se para o domínio completo das ações competitivas e para a formação de aptidões complexas como componentes da forma desportiva. Regra geral, cobre uma parte considerável da segunda fase do período preparatório dos grandes ciclos do treino (fase preparatória especial). Terceira Fase Nesta fase, a preparação técnica é conduzida no âmbito da preparação imediatamente anterior às provas e orienta-se para o aperfeiçoamento das aptidões adquiridas, para a expansão da respectiva g variantes úteis e para a consecução de um certo grau de "segura relação às condições das principais competições. Esta fase costuma começar na parte final do período preparatório do treino e prol pelo período competitivo. Se este for muito longo, o treino conservará, no essencial, os aspectos que o caracterizam na terceira fase e só se modificará parcialmente, em função das partícula especificas da estrutura do período competitivo. O conteúdo e a forma do treino técnico do praticante sofrem influencia: i) das suas particularidades de assimilação dos procedimentos técnicos em relação à forma desportiva já atingida por este, ii) das peculiaridades da modalidade desportiva praticada, estrutura geral do cicio de treino e, iii) de outros fatores. Assim, se a técnica do praticante num determinado ciclo de treino estiver sujeita a transformações essenciais e a preparação técnica se reduzir, no essencial, a um pequeno aperfeiçoamento de aptidões anteriormente adquiridas, os limites que separam estas desaparecem e a duração das primeiras fases diminui. Quando há necessidade de reestruturar aptidões firmemente formadas e de erros ou insuficiências fortemente enraizadas, pelo contrário, a pi fase tem de ser prolongada com a introdução de uma fase especial "readaptação" (que costuma coincidir com o período de transição treino). 1.4 O Treino Técnico Durante o Microciclo A aprendizagem, aperfeiçoamento e desenvolvimento da técnica desportiva durante o microcicio de treino devem obedecer, em última análise, a um dos seus princípios metodológicos fundamentais: de treino e o repouso. Deste princípio surgem duas questões essenciais: - Determinação do exercício ótimo o qual consubstancia uma estrutura (objetivo, conteúdo, forma e nível de performance), e

4 componentes estruturais fisiológicas (duração, volume, intensidade e freqüência) e técnico-táctica (espaço, tempo, número e complexidade); e, - Determinação do momento ótimo de aplicação de uma nova carga de treino, isto é, a sua aplicação deve decorrer em função dos processos regenerativos correspondentes às unidades de treino anteriores, sendo fundamental que esta ocorra no momento em que existe um nível de organização superior (melhoria do rendimento). 1.5 O Treino da Técnica Desportiva na Unidade de Treino Um dado inegável no treino da técnica desportiva é o fato deste decorrer sob uma forte participação do sistema nervoso central. Com efeito, perante um ou mais exercícios de treino o sistema nervoso fatiga-se mais rapidamente que qualquer outro sistema do corpo humano. Daqui se infere que o primeiro aspecto metodológico a reter no treino da técnica desportiva é que a eficácia dos exercícios que o consubstanciam não é determinado pelo volume das modificações funcionais que provocam fadiga, mas sim pela correção e precisão das formas de coordenação dos movimentos. Neste sentido, numa primeira fase de aprendizagem o número de repetições desses exercícios é relativamente pequeno e limitado no decurso de cada unidade de treino especialmente quando haja o perigo da fixação de erros técnicos que derivam de estados de fadiga. Todas as argumentações teóricas sobre a aprendizagem da técnica desportiva referem a regra de "mais vezes e aos poucos.

5 2 TÉCNICA DE BORBOLETA A técnica de borboleta é uma técnica ventral, simultânea e descontínua. A descontinuidade é uma característica da técnica que está ligada à manutenção, no tempo, da produção e aplicação de forças propulsivas e decorre diretamente da sua simultaneidade. A técnica é simultânea pelo fato de que obrigatoriamente as suas ações segmentares contralaterais terem que ser realizadas ao mesmo tempo, o que faz com que as fases propulsivas sejam seguidas de fases resistivas ou não propulsivas. 2.1 Posição do Corpo O movimento ondulatório do corpo tem, em borboleta, uma função equilibradora fundamental, compensando o efeito das ações segmentares simultâneas e permitindo a manutenção do alinhamento horizontal do corpo. Deve-se tentar manter, ao longo do ciclo gestual, tal como nas outras técnicas, uma posição o mais próxima possível da posição hidrodinâmica fundamental. Durante cada ciclo de braços, a posição do corpo assume fundamentalmente 3 formas: - O corpo tão plano quanto possível durante as fases mais propulsivas da braçada AD, ALI, AA. A força com que é executado o segundo batimento não deve ser tão grande que eleve a bacia acima da superfície. Utiliza-se apenas para impedir que a bacia se afunde quando as mão se deslocam para cima. - Durante a primeira metade da recuperação aérea dos braços, os ombros saem fora de água para conduzir os braços para a frente sem arrastarem na água e a bacia afunda um pouco. E realização da inspiração, obrigando à emersão do rosto, leve o nadador a acentuar elevação dos ombros. - Após a entrada dos braços na água, durante a ALE, a cabeça e os ombros afundam, ao mesmo tempo que o 1º batimento faz com que as ancas percorram um trajeto para cima e para a frente. 2.2 Ação dos Membros Superiores A análise de ação dos membros superiores na técnica de borboleta está dividida em duas fases: - Trajeto motor - Recuperação

6 2.2.1 Trajeto Motor O trajeto motor na técnica de borboleta inicia-se uma vez terminado a recuperação das mãos. Entrada Em borboleta, o trajeto motor apresenta as seguintes fases: - Entrada - Ação lateral exterior (ALE) ou outsweep - Ação descendente (AD) ou downsweep - Ação lateral interior (ALI) ou insweep - Ação ascendente (AA) ou upsweep No momento da entrada na água, os membros superiores devem estar em alinhamento com os ombros ou mesmo, se os níveis de força específica e de flexibilidade do nadador o permitirem, com as mãos quase juntas. Estas entram na água rodadas para fora, perto de 45 graus em relação à superfície. Os cotovelos deverão estar ligeiramente fletidos, de modo a permitir a conservação do momento de inércia. Assim, a extensão do cotovelo imediatamente após a entrada possibilita que as mãos iniciem o seu trajeto exterior numa altura em que os antebraços ainda se estão a deslocar para dentro. Ação Lateral Exterior (ALE) Inicia-se logo a seguir à entrada e consiste no afastamento lateral das mãos até que estas ultrapassem a largura dos ombros. É, fundamentalmente, uma ação preparatória. Através da extensão dos braços e o afastamento das mãos, pretende-se a colocação ótima destas últimas, tendo em vista a eficiência das ações subseqüentes. Ação Descendente (AD) Esta fase inicia-se por uma ligeira rotação interna dos membros superiores que, acompanhada por uma ligeira flexão dos cotovelos, permite uma progressiva alteração da orientação das mãos, passando as superfícies palmares a estar orientadas menos para fora, e mais para baixo e para trás. Ao longo desta fase, as mãos colocam-se para baixo e para fora, num trajeto circular e em aceleração constante. Ação Lateral Interior (ALI) Inicia-se quando as mãos passam pelo plano vertical que desce dos cotovelos. A orientação das mãos é para dentro, para cima e para trás,

7 seguindo um trajeto circular, em aceleração, também para dentro, para cima e um pouco para trás, até estarem, sensivelmente, por baixo dos ombros e perto da linha média do corpo. Esta ação implica uma flexão acentuada do cotovelo (perto dos 90º). A eficácia desta fase é determinada pela posição alta dos cotovelos, na continuação da AD. Por outro lado, a sua amplitude e o trajeto disponível para a aceleração, é função da amplitude da ALE. Esta ação termina no momento do ciclo gestual em que as mãos estão mais próximas uma da outra. Ação Ascendente (AA) Quando os braços se estão a aproximar da linha média do corpo, a direção do seu movimento é gradualmente alterada de interior para exterior, continuando para cima e para trás. A orientação das mãos é, no seu trajeto ascendente, para trás, para fora e para cima. Esta orientação mantém através da gradual descontração dos músculos que atuam no pulso. É a própria pressão da água que induz a flexão dorsal da mão. Esta é a fase mais propulsiva da braçada e termina quando as mãos se aproximam da porção anterior da coxa, onde ocorre o relaxamento total dos músculos atuantes na braçada, que antecede a saída das mãos da água. Quando os cotovelos começam a emergir as superfícies palmares são orientadas para dentro e para cima reduzindo a pressão realizada sobre a água. A partir deste momento as mãos passam a deslocar-se para cima e também para frente, iniciando o que se designa por fase aquática de recuperação Recuperação Os braços saem da água vigorosamente, devido ao impulso final da ação propulsiva, em flexão moderada, com as mãos mantendo a posição se saída (polegares para baixo). Na fase média do trajeto, os braços tomam, em muitos nadadores, uma posição de extensão quase completa (não rígida). O caráter simultâneo das ações segmentares impede a ocorrência de perturbações no alinhamento lateral do corpo. Ao longo desta fase do ciclo gestual, os ombros devem sair da água, permitindo uma recuperação mais alta dos braços, desde que o impulso para a frente seja superior ao ascendente.

8 2.3 Ação dos Membros Inferiores A ação dos membros inferiores em mariposa é estruturalmente semelhante ao batimento de pés da técnica de crol. A utilização simultânea dos dois segmentos, leva a que, no entanto, o efeito de chicotada apareça como que ampliado, propagando-se desde a região lombar e dorsal, permitindo por outro lado uma maior amplitude de execução, através de uma maior flexão do joelho. Esta ação apresenta-se dividida em duas fases: - Ação ascendente (AA) - Ação descendente (AD) Ação Ascendente (AA) Esta fase inicia-se no momento em que as pernas estão em extensão completa e os pés no ponto mais profundo da sua trajetória. A elevação das pernas começa sem que se proceda à flexão dos joelhos. O movimento ascendente dos membros inferiores provoca, como reação, o afundamento da bacia. Quando as pernas estão praticamente alinhadas com o corpo, as coxas são travadas no seu movimento ascendente, continuando os pés a sua trajetória até atingirem a superfície da água. As coxas iniciam imediatamente a sua trajetória no sentido descendente, ao mesmo tempo que ocorre uma flexão passiva do joelho, devido à pressão exercida sobre a água, antes mesmo dos pés atingirem a superfície da água Ação Descendente (AD) A aceleração do movimento descendente das coxas vai se processando ao mesmo tempo que a flexão dos joelhos permite aos pés aparecerem à superfície da água, fato que coincide com o ponto mais fundo da trajetória dos joelhos. Através da extensão da perna sobre a coxa, os pés sofrem, então, uma forte aceleração descendente que termina com um efeito barbatana, ou seja, um impulso terminal explosivo e uma rápida alteração de direção. A ação descendente da perna e do pé provocam, como reação, a elevação da coxa e de bacia, mantendo o alinhamento horizontal do corpo. No início da acção descendente, quando a flexão ao nível do joelho é máxima, os pés sofrem uma flexão plantar e rotação interna. Durante o trajeto descendente, as pontas dos pés convergem, estando os calcanhares separados pela rotação interior dos pés e das pernas. A flexibilidade específica da articulação tíbio-társica constitui, assim, um importante de desempenho neste gesto técnico.

9 2.3.3 Sincronização das Ações dos Membros Superiores / Inferiores Considera-se ideal para a técnica de mariposa uma relação de dois batimentos golfinho para cada ciclo de braços. A AD do primeiro batimento coincide com a entrada dos braços na água e desenvolve-se ao mesmo tempo que ocorre a ALE. Promove o afundamento do ombros e a elevação da bacia, alinhando o corpo após a recuperação aérea dos braços. A AA do primeiro batimento ajuda a baixar a bacia, mantendo-se os membros inferiores numa posição de quase alinhamento com o tronco ao longo da AD e ALI, factor essencial no potenciamento desta acção para fins propulsivos. Permite, por outro lado, a gradual elevação dos ombros, que atingirá o seu pico no fim da AA dos braços e início da recuperação. A AD do segundo batimento coincide com a AA dos braços. Ajuda a manter o corpo alinhado, impedindo o afundamento da bacia. A AA do segundo batimento provoca o afundamento da bacia, facilitando a elevação dos ombros, coincidindo o seu efeito com a fase média da recuperação aérea dos braços Respiração A cabeça começa a elevar-se quando se inicia a AD dos braços. O rosto deve sair da água durante a AA, dos braços, e a primeira metade da recuperação, processando-se então à inspiração. À medida que os braços se aproximam do ponto de entrada da água, a cabeça vai baixando, devendo entrar na água antes das mãos, submergindo completamente, mas mantendose perto da superfície. Ao anteceder o movimento dos braços, a cabeça pode reforçar o movimento dos ombros para frente e para baixo, constituindo um fator de importância na aquisição e manutenção de um ritmo ótimo de execução.

10 2.4 Erros (Causas e conseqüências) mais Comuns na Técnica de Mariposa Posição do Corpo Erros técnicos observados - Movimentos ondulatórios exagerados. - Simetria do movimento ondulatório - Posicionamento oblíquo do tronco relativamente à direcção de nado. - Ombros e cabeça muito profundos durante a entrada das mãos na água. - Extensão cervical exagerada para emersão das vias respiratórias. - Utilização das mãos como apoio para baixo, para elevar a cabeça fora da água para efectuar a respiração. - Tempo de expiração incompleto. - Dedos voltados para baixo durante a fase descendente. - Flexão plantar rígida durante a acção ascendente. - Extensão incompleta do joelho. - Flexão exagerada dos joelhos. - Terminar os tempos descendentes com uma profundidade exagerada. Conseqüências negativas Aumento da resistência frontal. Compromete o deslocamento horizontal em favor de deslocamentos verticais. Compromete a acção propulsiva. Aumento da área de secção transversal. Aumento do arrastamento de pressão. Compromete o alinhamento horizontal. Dificulta a recuperação dos membros superiores e acção propulsiva da última fase da braçada. Aumento do arrastamento de pressão. Contraria o deslocamento de trás para a frente dos ombros. Componente de reacção para cima dos ombros e cabeça, com afundamento natural da bacia e membros inferiores. Compromete a eficácia propulsiva posterior. Compromete a sincronização global da técnica. Compromete a acção propulsiva correspondente. Componente de reacção para baixo afundando a bacia. Compromete a emersão dos ombros e recuperação dos membros superiores. Diminui a capacidade propulsiva da pernada. Aumento do arrastamento de pressão. Compromete a orientação das superfícies propulsivas. Perturba o alinhamento horizontal. Aumento do arrastamento de pressão. Compromete a recuperação dos membros superiores. Causas aparentes Excessiva extensão lombar após a acçãodescendente das pernadas. Falta de acentuação e propagação céfalocaudal. Elevação exagerada da cabeça. Profundidade exagerada do segundo batimento de pernas. Não fixação dos ombros durante a emersão das vias respiratórias. Flexão cervical excessiva durante a entrada dos braços na água. Exagerada extensão cervical da cabeça. Má organização e adaptação respiratória. Má organização e adaptação respiratória. Pés em flexão dorsal. Falta de amplitude articular. Manutenção da orientação do pé durante a acção descendente. Inexistência do movimento de chicote, perna-pé. Falta de movimento natural a partir da articulação coxo-fémural. Excessivo afundamento dos joelhos.

11 - Elevação da cintura pélvica como consequência do 2º tempo descendente da pernada. - Assimetria do batimento de pernas Compromete a emersão dos ombros. Dificulta a recuperação dos membros superiores. Compromete a eficácia propulsiva. Pode provocar desequilíbrios na posição corporal. Excessiva extensão lombar após o tempo descendente da pernada. Batimento de pernas muito superficial. Assimetria na acção ascendente da pernada. Incorrecta estruturação e organização motora Trajeto Motor Erros técnicos observados - Acção lateral exterior da braçada com reduzida amplitude. - Acção lateral exterior da braçada de amplitude exagerada. - Dissimetria espacial da braçada durante a acção lateral exterior da braçada. - Falta de dissociação do pulso relativamente ao antebraço durante a ALE - Cotovelos caídos durante a acção descendente da braçada. - Incorrecta orientação das mãos durante a AD da braçada (horizontais). - Puxar as mãos directamente para dentro em vez de para fora, trás e baixo (trajecto muito linear). - Colocação dos cotovelos num plano horizontal não superior ao que contêm as mãos durante a ALI. - Orientação precoce, para dentro, das superfícies palmares durante a ALI. Conseqüências negativas Compromete a amplitude global da braçada. Compromete a acção propulsiva dos membros superiores. Compromete a orientação do trajecto motor durante a sua fase mais propulsiva, a ALI. Compromete a orientação do trajecto motor durante a AD da braçada. Compromete a correcta orientação da mão preparando uma efectiva acção descendente da braçada. A não estabilização anteroposterior do cotovelo, favorece o arrastamento propulsivo pelo deslocamento para trás dos segmentos propulsivos. Limita a eficácia da acção propulsiva. Componente de reacção vertical superior nos ombros. Exagerar a criação de força propulsiva pelo mecanismo do arrastamento propulsivo. Compromete a eficácia subsequente da ALI. Suprime o potencial propulsivo do membro superior especialmente o antebraço. Diminuição da capacidade propulsiva. Causas aparentes Necessidade de puxar a água directamente para trás, mais do que privilegiar os deslocamentos oblíquos transversais e verticais. Excessiva extensão lombar associada ao timing incorrecto do batimento de pernas (muito tarde). Assimetria durante a recuperação e entrada dos membros superiores. Incorrecta orientação da mão durantea acção lateral exterior. Falta de força nos flexores do antebraço. Falta de rotação interna dos antebraços. Falta de força nos rotadores do cotovelo. Mãos horizontais durante a acção lateral exterior da braçada. Associada à pouca amplitude lateral exterior das mão na fase inicial da braçada. Cotovelo caído na AD da braçada. Orientação das mãos para dentro antes de passarem a vertical dos ombros.

12 - Valorização da componente de deslocamento anteroposterior da mão em detrimento da componente lateral, durante a ALI da braçada. Desestabilização anteroposterior dos segmentos propulsivos. Valorização da força de arrasto propulsivo em desfavor da força ascensional propulsiva. Redução da capacidade propulsiva. Falta de força nos rotadores do cotovelo. Falta de fixação do cotovelo nas partes iniciais do trajecto propulsivo subaquático. - Utilização de um ângulo de ataque muito aberto, empurrando a água directamente para cima na AA. - Trajecto propulsivo subaquático, com os braços muito estendidos verticalmente. - Trajecto propulsivo subaquático com os braços muito flectidos. - Falta de aceleração de algumas fases propulsivas (essencialmente as transversais e oblíquas). Compromete o alinhamento horizontal e aumenta o arrasto. Compromete a acção propulsiva e recuperação dos membros superiores. Compromete a eficácia global da propulsão. Compromete a eficácia propulsiva pela falta das componentes verticais e transversais relativamente ao plano de deslocamento corporal. Compromete a criação de força propulsiva pelo mecanismo da força ascensional. Incorrecta orientação da mão duranteas fases precedentes da braçada. Trajectória incorrecta. Flexão precoce do cotovelo no início da acção subaquática propulsiva. Desconhecimento do mecanismo de criação de força propulsiva pelo mecanismo da força ascensional propulsiva Recuperação Erros técnicos observados - Braços totalmente estendidos na saída. - Mãos voltadas para cima. - Insuficiente elevação dos ombros. - Saída demasiado lateral. Conseqüências negativas Dificulta a rotação externa dos braços, necessária para a orientação incorreta da mão. Componente de reação direcionada para baixo, comprometendo a emersão dos ombros e recuperação dos membros superiores. Compromete a elevação dos braços fora da água. Limita a amplitude da recuperação. Aumento do arrastamento de pressão. Compromete a criação de força propulsiva pela limitação do percurso de aceleração. Compromete a recuperação dos membros superiores. Causas aparentes Aumentar de forma inadequada o percurso de criação de força propulsiva. Falta de rotação externa da mão na última fase da ação vertical ascendente da braçada Falta de potência do 2º tempo descendente da pernada Todos os erros relacionados com o comprometimento da emersão dos ombros e recuperação dos membros superiores. Inexistência da 2ª fase da acção vertical ascendente da braçada. Falta de referências tácteis (terminar com o polegar a tocar na coxa).

13 - Assimetria na saída. Compromete a correcta posição corporal. Desclassificação. - Recuperação assimétrica dos membros superiores. - Recuperação com os braços excessivamente em contacto com a água. - Recuperação com os braços muito estendidos na lateral do eixo de deslocamento do corpo. - Entrada da mão na água, ultrapassando a linha média do corpo. - Entrada com a mão muito afastada do eixo longitudinal, médio, do corpo (entrada precoce). - Entrada da mão em pronação e com o pulso flectido. Riscos de desclassificação. Induz desequilíbrios laterais do corpo. Compromete a eficácia da recuperação. Aumento do arrastamento de pressão. Compromete a sincronização global da técnica. Compromete a colocação correcta das mãos na entrada. Criação de uma componente para fora durante a entrada das mãos na água. Aumento do arrastamento de forma Má percepção do eixo de nado e eixo referencial do equilíbrio dinâmico do corpo. Altera a sincronização global da técnica. Má estruturação espacial, prejudicando a fase de apoio e fase propulsiva subaquática da braçada. Aumento do arrastamento de forma. Má percepção do eixo de nado e eixo corporal. Altera a sincronização global da técnica. Má estruturação espacial, prejudicando a fase de apoio e subaquática propulsiva (suprime a ALE e altera o trajecto motor da acção vertical ascendente). Aumento do arrastamento de forma e de onda. Tendência para a diminuição do tempo anterior de apoio. Tendência de puxar a água com a palma da mão directamente para baixo. Trajecto subaquático propulsivo assimétrico. Saída assimétrica. Emersão reduzida dos ombros durantea saída. Falta de amplitude articular da cintura escapular. Saída demasiado lateral da água. Incorrecta percepção do eixo corporal e dos mecanismos propulsivos. Incorrecta percepção do eixo corporal. Falta de amplitude articular da cintura escapular. Recuperação demasiado lateralizada. Incorrecta colocação do cotovelo e mão durante a fase de recuperação dos braços. Tensão exagerada do membro superior Sincronização das ações dos membros superior, inferior e respiração Erros técnicos observados - Realização de uma pernada por ciclo de braços, suprimindo o segundo tempo descendente. Consequências negativas Reduz a capacidade propulsiva dos membros inferiores. Diminui a elevação dos ombros. Dificulta a recuperação dos membros superiores. Causas aparentes Redução da extensão da acção lateral interior e do tempo de execução, não existindo tempo para a finalização do 2º tempo descendente da pernada.

14 - Realização precoce do segundo tempo descendente, com os braços ainda estendidos à frente. - 1º e 2º batimentos muito fracos. - Ondulação desfasada do ciclo de braços. - Respiração atrasada. - Imersão tardia da cabeça. Técnica deslizante, com descontinuidade da aplicação de força propulsiva. Dificulta a emersão dos ombros e a recuperação dos membros superiores. Compromete a eficácia propulsiva dos membros inferiores. Limita a eficácia propulsiva (1º batimento) e a emersão dos ombros e recuperação dos membros superiores. Compromete a eficácia das acções propulsivas de pernas e de braços. Compromete a ventilação. Dificulta a recuperação dos membros inferiores. Perturba a sincronização global da técnica. Compromete a recuperação e a entrada. Aumento do arrastamento de onda. Demasiado tempo da acção correspondente à entrada e acção lateral exterior da braçada. Timing de execução das diferentes fases do ciclo desajustados (tempo de execução muito curto, execução muitorápida da recuperação dos braços (1º batimento); inexistência da ALI da braçada (2º batimento)). Falta de flexão da articulação coxofemural e efeito de barbatana na pernada. Falta de acentuação e propagação, coordenada, céfalo-caudal. Má adaptação respiratória. Inexistência de uma fase do trajecto subaquático propulsiva, que limita a duração da expiração e consequentemente da inspiração. Falta de flexão cervical da cabeça na 2ª metade da recuperação.

15 3 TÉCNICA DE COSTAS A técnica de costas é uma técnica de nado dorsal, contínua e alternada. Afirma-se ser de propulsão contínua já que as ações motoras dos MI e MS asseguram uma propulsão desta natureza. Vários autores (MAGLISCHO, 1993; VILAS-BOAS, 1997; SANTOS SILVA, 1995; COUNSILMAN, 1977) subdividem a técnica de costas em 5 aspectos que consideram relevantes: - Posição corporal; - Respiração; - Ações propulsivas dos MS; - Ações propulsivas dos MI; - Sincronização entre MS e MI. Caracterizar-se-á mais detalhadamente os aspectos supracitados, tendo como referência alguns autores conhecidos como são o Prof. Doutor João Paulo Vilas Boas e também o investigador Ernest W. Maglischo. 3.1 Posição Corporal Alinhamento Corporal Alguns nadadores de costas, têm dificuldades em manter um bom alinhamento lateral, devido à ação alternada dos membros superiores. Muitos, têm a tendência para afundar a bacia e a elevar em demasia a cabeça, o que provoca uma perturbação do seu alinhamento horizontal. O corpo deve estar na horizontal, perto da superfície da água, com uma ligeira flexão na cintura. Esta flexão impede que o joelho saia fora de água na fase ascendente do batimento de pernas costas. A zona posterior da cabeça, deve apoiar-se na água e a linha da água deve passar debaixo das orelhas. Um bom alinhamento lateral, é aquele que mantém as ancas e as pernas à largura dos ombros, durante toda a rotação sobre o eixo longitudinal. Alguns nadadores, encontram dificuldades em manter um bom alinhamento lateral, na medida em que as oscilações dos braços na recuperação, podem orientar as ancas na mesma direção. A melhor forma de prevenir problemas com o alinhamento lateral, é pedir aos nadadores para que rodem o corpo sobre o eixo longitudinal em harmonia com as ações dos braços Rotação do Corpo A rotação do corpo é muito importante em costas, uma vez que esta é uma técnica alternada. Assim, é muito importante rodar o tronco, na mesma

16 direção do movimento de braços, de forma a prevenir oscilações laterais das pernas e ancas. Uma posição plana e estática na água, enquanto os braços executam o seu movimento irá causar problemas de alinhamento. A rotação em costas deve ser aproximadamente de 45º para cada lado. Deve ser executado da seguinte forma: começar a rodar para a esquerda quando o braço esquerdo se encontra a meio do seu trajeto aéreo, e continuar a rodar até terminar a PAA, batimento de pernas orientado na mesma direção, a rotação para a direita inicia-se na SAD do braço esquerdo e termina na PAA e o batimento de pernas e orientado também na mesma direção. A cabeça não deve rodar em nenhuma direção, deve manter-se sempre fixa Respiração Em costas, a respiração é facilitada, pois não há imersão da cabeça e, consequentemente, não é necessário inspirar ou expirar em momentos específicos do ciclo de braços, como acontece nas outras técnicas. Geralmente, os nadadores de costas, desenvolvem um ritmo respiratório muito próprio. No entanto, alguns treinadores, recomendam que a inspiração seja realizada na recuperação de um braço e a expiração na recuperação do outro braço 3.2 Ação dos Membros Inferiores Os nadadores apresentam uma grande variedade de padrões propulsivos, isto é, interpretam a técnica de acordo com as suas capacidades. Existem 5 fases nas acções dos MS, sendo 4 subaquáticas (primeira acção descendente, primeira acção ascendente, segunda acção descendente e segunda acção ascendente) e 1 aérea (recuperação). É importante salientar que a Segunda acção ascendente tem-se revelado como uma acção propulsiva importante e que anteriormente era considerada o começo da recuperação Entrada Na técnica de costas o MS deve entrar na água por cima, à frente na direção do ombro correspondente. Os MS devem estar em extensão. A primeira parte da mão a entrar na água deverá ser o dedo mínimo, estando, por isso a palma da mão orientada para fora e o braço em rotação interna. Desta forma a mão entra na água deslizando com o mínimo de turbulência.

17 3.2.2 Primeira Acção Descendente(PAD) Primeira ação descendente. A entrada na água é realizada com o braço em completa extensão e com a palma da mão orientada para fora. Após a entrada dirige-se para baixo e para fora, com a mão orientada para baixo, para fora e ligeiramente para trás. Quando a mão está perto do seu ponto mais profundo (45/60 cm), esta executa o agarre rodando para baixo suavemente. Esta fase da braçada não é propulsiva, servindo para posicionar o braço para realizar eficazmente as fases seguintes Primeira acção ascendente (PAA) Primeira acção ascendente. Esta fase inicia-se no agarre e caracteriza-se como sendo a 1ª fase propulsiva. A mão move-se para cima, para dentro e para trás executando um movimento semi-circular. O antebraço começa a flectir sobre o braço e, no final desta fase, atinge a sua máxima flexão, de cerca 90º a 100º. A orientação da mão roda gradualmente de baixo para cima, de forma a obter melhores ângulos de ataque. Alguns nadadores têm uma PAA muito pronunciada. A mão deve estar alinhada com o antebraço e em aceleração constante. A força gerada nesta fase, é muito semelhante à gerada na Acção Lateral Interior de crol, em que ambas correspondem às fases intermédias dos trajectos subaquáticos, e ambas se direccionam para cima e para dentro.

18 3.2.4 Segunda acção descendente (SAD) Segunda acção descendente. Quando a mão atinge o seu ponto mais elevado, o braço desloca-se para baixo, para trás e para fora até atingir a sua máxima extensão. No final, a mão encontra-se aproximadamente a 30 cm de profundidade. Deslocar o braço para fora nesta acção, permite utilizar o antebraço como superfície propulsiva e colocar a mão para uma eventual SAA. A mão deve ser orientada para baixo e no final deve ficar orientada para o fundo da piscina. Os dedos apontam para o lado, permitindo um ângulo de ataque mais eficaz. A velocidade da mão diminui na transição para a SAD e aumenta gradualmente durante a SAD Segunda acção ascendente Segunda acção ascendente. Esta é a última acção propulsiva. A mão move-se para cima, para trás e para dentro com o braço em extensão. A posição da palma da mão é o aspecto mais importante deste movimento. A mão deve estar orientada para cima e para trás, com os dedos a apontar para o fundo da piscina. A velocidade da mão decresce na transição para a SAA e depois aumenta rapidamente até ao final do movimento.

19 3.3 Recuperação Recuperação. A mão sai da água rodando internamente no momento em que termina a acção anterior. A entrada na mão da água do MS oposto, acompanhada da rotação do corpo que esta entrada provoca, facilitam a manutenção fora de água do ombro do braço que executa a recuperação. Todos estes movimentos ajudam a equilibrar a acção desenvolvida pelo braço na segunda fase ascendente, de modo a poder efectuar-se um movimento para cima durante a recuperação com menor esforço e sem alteração do alinhamento horizontal. Ao sair da água, o MS desloca-se para cima e logo para a frente e para baixo para preparar a posição da nova entrada na água. A palma da mão deve estar voltada para dentro durante a primeira parte da recuperação. Quando a mão passa por cima da cabeça realiza uma rotação interna do MS, de forma a permitir uma nova entrada. Tanto a mão como as restantes partes do MS devem estar em extensão durante esta fase. 3.4 Sincronização entre os Membros Superiores Um braço entra na água quando o outro completa a SAD, de forma a manter uma propulsão contínua. Um dos MS deve atingir o seu ponto máximo da fase de recuperação no momento em que o outro MS inicia a segunda acção descendente. Esta sincronização é importante porque permite que o nadador já tenha recuperado e que se encontre preparado para realizar nova rotação Ação dos membros inferiores O batimento de pernas costas é muito semelhante ao batimento de pernas de crawl (batimento alternado de pernas) só que em posição dorsal. O batimento de pernas, tem uma função primordial na manutenção do alinhamento horizontal e lateral do corpo. Os batimentos na diagonal,

20 compensam a rotação sob o eixo longitudinal e, impedem que os movimentos dos braços desloquem o corpo para cima, para baixo e para os lados. Apresentam 3 fases: uma ascendente, outra descendente e mudanças de direção. Fase ascendente Esta fase, corresponde à extensão da perna, e inicia-se coma flexão da coxa sobre a anca, seguida da extensão do joelho e terminando com a flexão parcial dos dedos dos pés.a fase ascendente, inicia-se quando o pé passa as nádegas e atinge o seu ponto mais profundo. A coxa move-se para cima, e a perna e o pé começam a flectir devido à pressão exercida para baixo pela água. A coxa move-se para cima até ultrapassar o nível da anca, e a perna estende-se para cima e na diagonal, devido à rotação do corpo. A flexão das pernas durante esta fase é superior à da fase descendente em crol. Tal, deve-se ao facto do corpo estar em posição dorsal, permitindo assim que a flexão seja maior sem, no entanto, aumentar o arrasto. Esta fase é provavelmente a única que pode ser considerada propulsiva no batimento de pernas costas. Fase descendente Esta fase corresponde à flexão da perna, e inicia-se quando a fase ascendente está perto do fim. A coxa move-se para baixo na diagonal, com o joelho em extensão devido à pressão exercida pela água na face posterior da coxa. Esta fase não é considerada propulsiva, devido ao ângulo de ataque formado não permitir empurrar a água para trás, e sendo assim os nadadores não devem imprimir muita força nesta fase. Mudanças de direção Esta fase é a mais propulsiva da acção dos MI. Tal facto justifica-se pela produção de vórtices em anel, no momento em que se efectua uma inversão do sentido dos segmentos motores. Este vórtice origina uma corrente de fluído que propulsiona, por reacção, o nadador em sentido inverso. Este mecanismo propulsivo é utilizado quando os segmentos mudam subitamente de direcção, devendo as mudanças de direcção ser efectuadas tão rápido quanto possível. Sincronização entre membros superiores e membros inferiores A sincronização entre MS e MI em costas, é muito semelhante à de crol. Normalmente, os nadadores de costas realizam 6 batimentos por ciclo de braços, ou seja, 3 batimentos de pernas costas por cada braço. Exemplificando com o braço esquerdo, temos: - Na PAD, a perna esquerda realiza a fase ascendente e a direita a fase descendente;

21 - Na PAA, a perna esquerda realiza a fase descendente e a direita a fase ascendente; - Na SAD, a perna esquerda realiza novamente a fase ascendente e a direita a fase descendente. 4 ERROS MAIS FREQÜENTES NA TÉCNICA DE COSTAS Apresentaremos os erros mais freqüentes, as suas conseqüências e causas, segundo Chollet (1990): 4.1 Posição do corporal, equilíbrio dinâmico e acção dos MI ERROS OBSERVADOS Cabeça muito levantada Posição de sentado Deficiente alinhamento corporal Oscilações laterais da bacia Rolamento assimétrico dos ombros/tronco Pernas fundas Movimento de pedalagem Elevação do joelho fora de água CONSEQUÊNCIAS Aumento do arrastamento de pressão Afundamento dos MI Aumento da área transversal Aumento do arrastamento de pressão Aumento do arrastamento de pressão Aumento do arrastamento devido à excessiva rotação Movimento ascendente pouco eficaz e resistivo Limita a eficácia propulsiva Amplitude da acção muito reduzida Aumento do arrastamento frontal Limitação da eficácia propulsiva CAUSAS Erro de posição (reflexo de protecção) Deficiente batimento de pernas Orientação incorrecta das mãos Entrada violenta da mão na água Recuperação lateralizante Trajecto lateral da acção subaquática Excessivo varrimento interno durante a acção propulsiva subaquática Exagerada torção do tronco Flexão excessiva da coxa e extensão incompleta dos joelhos Movimento parte da flexão/extensão da perna Acção de batimento limita-se ao joelho Limitação da eficácia Erro de posição

22 Amplitude de batimento exagerada Pés em dorsi-flexão Batimento de pernas irregular Respiração anárquica Aumento do arrastamento de pressão Perturba alinhamento horizontal Maior desgaste energético Descontinuidade de aplicação de força Acções motoras pouco eficazes Incorrecta percepção e fixação do eixo corporal Ângulo de ataque incorrecto (pé) Má adaptação motora Descoordenação das acções de braços e pernas Exagerar a oposição no tempo para ir organizando deforma correcta a estrutura respiratória na técnica global Erros observados, as suas causas e consequências na posição do corporal, no equilíbrio dinâmico e na acção dos MI. 4.2 Ação dos Membros Superiores ERROS OBSERVADOS Saída da mão da água com o braço flectido Saída do ombro depois da saída da mão Entrada da mão muito dentro ou muito fora da linha média do corpo Entrada pelo polegar Entrada com o dorso da mão CONSEQUÊNCIAS Inexistência de transferência de forças intersegmentares entre o fim da AAA e a saída Obstáculo à rotação dos ombros em torno do eixo longitudinal Aumento do arrastamento de forma Desequilíbrio que gera uma reacção da bacia e MI Arrastamento de forma e onda Atrasa a colocação correcta da mão para a ADI Arrastamento de onda Elevação da cinturaescapular CAUSAS Não realização da ADF, com o braço em semi-flexão Mão pouco profunda na ADI do lado contrário Recuperação muito lateral Má percepção do eixo de nado Incorrecta estruturação e percepção corporal Falta de rotação interno do braço e antebraço no momento da entrada

23 Recuperação muito lateralizante Perturba o alinhamento lateral do corpo Saída demasiado lateral Acção descendente muito orientada para baixo Cotovelo caído na ADI Trajecto propulsivo muito lateral e com braços estendidos Reacção de desequilíbrio vertical Acção propulsiva não directamente eficaz Compromete a eficácia das acções propulsivas seguintes Perturbação do alinhamento corporal lateral Movimento sem flexão do pulso Puxar a água directamente para trás após a entrada Falta de profundidade inicial da mão Falta de estabilização anteroposterior do cotovelo Deslocar o MS só para baixo Saltitar dos ombros Eixo de deslocamento subaquático mentalmente mal estruturado Trajecto propulsivo com o braço em flexão exagerada Mão virada para trás e dedos a apontar para cima na ADF Elevação precoce do ombro durante a ADF AAA com a mão muito orientada para cima Má orientação dos músculos do ombro Tendência a que o cotovelo comande a acção subaquática da braçada Remada para baixo perturbando o alinhamento horizontal Menor força ascensional Redução da intensidade das forças criadas Desestabilização da bacia Redução da intensidade da força propulsiva efectiva ao desviar a força aplicada na mão para baixo, diminuindo a eficiência propulsiva Empurra a água directamentepara trás Incorrecta orientação da mão durante a AA Eixo de deslocamento subaquático mentalmente mal estruturado Tentar criar força propulsiva até ao fim do movimento subaquático Falta de rotação interna na mão na fase final do movimento Erros observados, as suas causas e consequências na acção dos MS.

24 4.3 Coordenação entre MS e MI ERROS OBSERVADOS Conjunto das fases propulsivas escamoteadas por um trajecto de braços muito rápido eficazes CONSEQUÊNCIAS Apoios pouco gestual CAUSAS Elevada frequência Conjunto das fases propulsivas escamoteadas por um trajecto de braços muito lento eficazes Apoios pouco Falta de aceleração nas mudanças de direcção dos segmentos propulsivos Recuperação dos MS muito rápida Entrada na água com muita turbulência Compromete a coordenação global da técnica Descoordenação dasacções motoras Recuperação muito lenta dos MS Falta de relaxamento muscular Compromete a coordenação global da técnica Descoordenação dasacções motoras Tempos mortos longos na fase de apoio Ausência temporária de propulsão

25 Erros observados, as suas causas e consequências na coordenação entre MS e MI Trabalho Técnico Membros superiores É importante que os nadadores consigam com estes exercícios, realizar todas as acções propulsivas dos MS de forma mais eficiente bem como a recuperação dos mesmos. Vamos apresentar alguns exercícios técnicos com o fim de melhorar a eficiência de cada uma das acções propulsivas dos MS e da sua recuperação, segundo Maglisho (1993). 1. Realizar a primeira acção descendente, com os dois MS simultâneos ou alternados. Na posição dorsal, com batimentos de pernas costas, MS no prolongamento do corpo, realizar movimentos simultâneos ascendentes (PAA) e descendentes (SAD). Devemos ter em atenção à orientação da mão durante toda a acção. 2. Combinação de elementos da primeira acção ascendente com elementos da segunda acção descendente. Na posição dorsal, com batimentos de pernas costas, MS ao lado do corpo, realizar movimentos simultâneos ascendentes (PAA) e descendentes (SAD). Devemos ter em atenção à orientação da mão durante toda a acção e à flexão do cotovelo durante a PAA e è sua extensão durante a SAD. 3. Para simular a SAD e a SAA, os nadadores devem realizar na posição dorsal, com pull-buoy ou com batimentos de pernas costas, executar com as mãos movimentos descendentes e ascendentes simultâneos junto à anca. Devemos ter em atenção à orientação da mão durante toda a acção. 4. Os 3 exercícios técnicos que descrevemos anteriormente, podem ser combinados num exercício que ajudará o nadador a realizar a transição destes exercícios para o nado completo. Realizar todo o percurso subaquático dos MS, com uma recuperação subaquática. Utilizar um pull-buoy entre as coxas. O exercício pode ser realizado com os MS alternados ou simultâneos. 5. Realizar toda a acção dos MS com um só MS, e com o outro imóvel ao longo do corpo (este MS pode também estar no prolongamento do corpo, ou na perpendicular com o corpo do nadador). Chamar à atenção do nadador para a rotação dos ombros. Os exercícios com um só MS facilitam a concentração do nadador no que está a realizar. 6. O nadador realiza nado completo com um pull-buoy entre as coxas e posteriormente com batimentos de pernas costas. 7. O nadador realiza nado completo, mas com uma excepção. Durante a recuperação deve parar o movimento quando o MS estiver na vertical com o ombro, e aí rodar a para ficar com a palma da mão voltada para fora. A recuperação vertical e a entrada correcta da mão na água são os objectivos deste exercício técnico.

26 8. Este exercício é importante para os nadadores que realizam a recuperação muito baixa e lateral. Este exercício combate: na primeira metade, uma recuperação ascendente e para fora; na segunda metade, uma recuperação descendente e para dentro. Assim, os nadadores devem realizar um nado completo, mas com uma excepção da recuperação. Na primeira metade, realizam uma recuperação ascendente e para dentro; na segunda metade, realizam uma recuperação descendente e para fora assim que o MS passar por cima da cabeça. Membros inferiores É importante que os nadadores consigam com estes exercícios, realizar todas as acções propulsivas dos MI de forma mais eficiente bem como possuir uma posição corporal correcta. Vamos apresentar alguns exercícios técnicos com o fim de melhorar a eficiência de cada uma das acções propulsivas dos MI e a posição corporal do nadador. 1. Realizar batimentos de pernas costas com o corpo de lado, tendo um MS no prolongamento do corpo e no ao logo do corpo. Após um número de batimentos definido pelo professor ou treinador, o nadador deve rodar de lado. Este exercício é um excelente modo de desenvolvimento do batimento de pernas diagonal e da rotação do corpo. 2. Realizar batimentos de pernas costas com os MS ao longo do corpo ou no prolongamento do corpo. É importante para manter uma posição horizontal do corpo. O batimento de pernas costas com os MS ao longo do corpo é mais fácil do que com os MS no prolongamento do corpo. Com os MS ao longo do corpo é muito utilizado nos nadadores mais novos ou naqueles que têm um batimento de pernas fraco. 3. Estes exercícios são importantes para desenvolver a resistência do batimento de pernas costas. Assim, devemos realizar: batimento de pernas costas com um MS ao longo do corpo e outro na vertical; batimento de pernas costas com um MS no prolongamento do corpo e outro na vertical; e batimento de pernas costas com os MS na vertical (perpendicular ao corpo). 4. Para contrariar a pedalagem no batimento de pernas costas, devemos utilizar uma placa segura sobre as coxas. 5. Para treinar os nadadores de costas para não oscilarem a cabeça durante o batimento de pernas costas e depois durante o nado completo, devem realizar batimentos de pernas costas com uma esponja ou com um copo sobre a cabeça evitando que ela caía na água.

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