Hidrodinâmica Arrasto Resistivo
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- Cristiana Barreto Stachinski
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1 Hidrodinâmica
2 Hidrodinâmica Estudo dos corpos em movimento na água ou em fluídos em movimento. Na natação a hidrodinâmica oferece conhecimentos para a aplicação dos elementos de propulsão e resistência, para análise de mecânica dos nados.
3 Hidrodinâmica Estudos do movimento relativo: Quando os nadadores deslocam-se por meio da água, exercem forças contra a água que fazem com que o meio em movimento. Algumas destas forças promovem a propulsão do corpo para a frente e outras o retêm. FORÇA DO NADADOR CONTRA A ÁGUA X FORÇA DA ÁGUA CONTRA O NADADOR
4 Hidrodinâmica Arrasto Resistivo A água exerce um efeito retardador profundo nos objetos que se deslocam por meio dela. FORÇA PROPULSIVA ARRASTO RESISTIVO = PROPULSÃO FINAL Três categorias de arrasto: Arrasto de Forma, Arrasto de Onda, Arrasto Friccional
5 Hidrodinâmica Arrasto de Forma 1. Arrasto de forma: Causado pelo porte e pela forma dos corpos dos nadadores em seu deslocamento propulsivo na água. Podemos minimizar este por meio do: Alinhamento horizontal: Melhorando movimento de perna colocando corpo na posição mais possível. Alinhamento lateral: Evitar balançar as pernas para lateral, para isso não cruzar braços a frente da cabeça e realizar rolamento dos ombros.
6 Hidrodinâmica Arrasto de Forma Rolamento do corpo nos nados crawl e costas: Colocam braços em melhor posição para força propulsiva. Permite pernadas diagonais que estabilizam o tronco. Minimiza os movimentos laterais do tronco e pernas.
7 Hidrodinâmica Arrasto de Onda 2. Arrasto de onda: Causado pelas ondas que são geradas pelos nadadores, são turbulências de superfície. É aumentada em piscinas e raias inadequadas. A mais comum é a onda de proa que faz pressão contra o deslocamento do nadador.
8 Hidrodinâmica Arrasto de Onda Melhor técnica de movimento: Pouca elevação da cabeça Movimentação de entrada do membro superior na água sem arrastar ou bater na água.
9 Hidrodinâmica Arrasto Friccional 3. Arrasto Friccional: Causado pela fricção entre a pele dos nadadores e as moléculas de água. Superfícies lisas causam menor fricção que as ásperas. Superfícies lisas: Raspagem de pelos (menor fricção ou maior sensibilidade cinestésica??) Tecido com baixa fricção.
10 Hidrodinâmica Arrasto Friccional a
11 Hidrodinâmica Arrasto Friccional 1972 Final dos
12 Hidrodinâmica Arrasto Friccional LZR Racer 2008 X-Glide Arena Poliuretano Demora de 20 a 40 minutos menos 6% de atrito Reduz 20% do atrito 2009 para vestir com ajuda.
13 Hidrodinâmica Fluxo Laminar e Fluxo Turbulento Fluxo Laminar: A água consiste de moléculas de hidrogênio e oxigênio que tendem a flutuar em correntes regulares e contínuas, que são compactas umas sobre as outras, recebendo o nome de fluxo laminar. Fluxo Turbulento: Um objeto sólido interrompe o fluxo e contínuo de água tornando-a turbulenta.
14 Papel dos MMSS na propulsão da natação Os membros superiores são os principais responsáveis pela propulsão nos nados crawl, costas e borboletas. Apenas movimentando os membros superiores a maioria dos nadadores atingem 90% de sua velocidade máxima. Termos utilizados: Agarre ou apoio, tracção e empurrada ou varredura.
15 Papel dos MMSS na propulsão da natação Fases da Braçada (Movimentos dos MMSS) Fase Aérea: Recuperação (reposicionamento) rápida, utilizando pouco gasto energético, sem aumentar as forças resistidas.
16 Papel dos MMSS na propulsão da natação Fases da Braçada (Movimentos dos MMSS) Fase Submersa: Realiza a propulsão, satisfazer os princípios hidrodinâmicos e fornecer vantagem mecânica para a ação dos músculos
17 Papel dos MMII na propulsão da natação No nado crawl, costas e borboleta os membros inferiores são importantes agentes na sustentação (flutuação e equilíbrio) adequada do corpo e auxiliam na propulsão. No nado peito os membros inferiores tem principal função de propulsores e auxiliam na sustentação.
18 Papel dos MMII na propulsão da natação Fase da pernada: Propulsão: Satisfazer princípios hidrodinâmicos e fornecer vantagem mecânica para ação dos músculos. Recuperação: Retorno a posição inicial, com pouco gasto calórico e sem aumentar as forças resistidas.
19 Papel do Tronco na propulsão da natação A posição correta do tronco (corpo) é fundamental na propulsão: O mais horizontal possível Melhor posição para ação eficaz da pernada Ondulação do corpo nos nados borboleta e peito
20 Capacidades Motoras na Atividade Aquática Capacidade Coordenativa: Terminologia: São capacidades determinadas sobre tudo pelo processo de controle dos movimentos e devem ser regulamentados. Estas capacitam o atleta para ações motoras em situações previsíveis e imprevisíveis (adaptação) e para rápido aprendizado e domínio de movimentos. Funções: Base para a capacidade de aprendizado sensorial e motor; permite que o movimento seja executado com economia (energética) e precisão; facilidade no aprendizado de novas técnicas esportivas e correção de movimentos já automatizados.
21 Capacidades Motoras na Atividade Aquática Capacidade Coordenativa Componentes das Capacidades Coordenativas 1. Capacidade de Diferenciação 2. Capacidade de Equilíbrio 3. Capacidade de Orientação 4. Capacidade de Ritmo 5. Capacidade de Adaptação a Variação
22 Capacidades Motoras na Atividade Aquática 1. Capacidade de diferenciação: Obter uma coordenação harmônica em todos os membros em movimento, o que pode ser verificado por uma maior exatidão e economia de movimentos. 2. Capacidade de Equilíbrio: Manutenção do equilíbrio durante uma atividade ou recuperação do mesmo após uma atividade que o ameace.
23 Capacidades Motoras na Atividade Aquática 3. Capacidade de Orientação: Determinação e mudança de posição ou de um movimento de um corpo no espaço e no tempo, com relação a um campo de ação ou a um objeto em ação. 4. Capacidade de Ritmo: Adaptar-se a um ritmo dado, interioriza-lo e reproduzi-lo em movimento 5. Capacidade de Adaptação a variação: De adaptar-se a uma nova situação durante um movimento devido a uma nova percepção do meio ou condições externas, de modo a completar o movimento de outra forma.
24 Fases para a Coordenação Motora 1º Sensibilidade Proprioceptiva: Desenvolvimento da sensibilidade A precisão dos movimentos é controlada do exterior - espelho, visão direta Aprende a tratar informações que lhe são fornecidas pelas articulações e pelos músculos para conhecer sua posição.
25 Fases para a Coordenação Motora 2º Fase Sensibilidade Sinestésica Sem recursos externos (olhar, correção) percebe sua posição e suas ações graças a imagem interna que ele tem de sua disposição segmentar. Ele é capaz de efetuar movimentos complexos, com os olhos fechados, interiorizando o que ele realiza, referindo-se as informações que chegam das articulações e de seus músculos.
26 Fases para a Coordenação Motora Questões que devem ser solucionadas para o movimento perfeito: O QUE? O que eu desloco? ONDE? Que caminho no espaço? COMO? Com que velocidade, que energia e em quanto tempo?
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