Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas

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1 Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas

2 O que significa adaptação ao meio liquídio (aquático): Fase preparatória para aprendizagem seguinte, deve proporcionar relação de proximidade entre a água e o futuro nadador, fazendo este desejá-la, vê-la e senti-la. O primeiro objetivo a ser atingido é a eliminação da rigidez muscular produzida muitas vezes pelo sentimento de medo da água (Rohlfs, 1999). O conceito de adaptação ao meio aquático, usualmente, identifica-se como a 1ªfase da formação do nadador enquanto outros autores denominam esta como fase de aprendizagem. Esta fase de aquisição de habilidades, cujo desenvolvimento possibilitará em fases posteriores alcançar diferentes níveis de prestação (Carvalho, 1994).

3 Problemas desta fase de adaptação ao meio aquático: 1. MEIO HOSTIL PARA LOCOMOÇÃO 2. PERTURBA O CONTROLE MOTOR 3. INCOMODA ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (OLHOS, NARIZ, OUVIDOS E BOCA) 4. MEIO INABITUAL PARA O SER HUMANO Logo, na sua adaptação, devemos respeitar um conjunto de condutas que possam conduzir à concepção de ajustes necessários.

4 A criança entra em um meio aquático e fica sujeito a um conjunto de estímulos ao qual não esta habituado, alterando o seu quadro motor em relação ao meio que passa de terrestre para aquático, desenvolvendo capacidades e respostas a estímulos, temos: - Equilíbrio Vertical Equilíbrio Horizontal Capacidade de deslizar ventralmente e dorsalmente - Respiração específica: Condições habituais: Inspiração ativa e expiração passiva Meio aquático: Novo automatismo Respiração ritmicamente Expiração no meio aquático. - Propulsão: Capacidade de deslocamento com ausência de apoios fixos.

5 Equilíbrio (Flutuação): - Equilíbrio Vertical Equilíbrio Horizontal Capacidade de deslizar ventralmente e dorsalmente Capacidade de manter o corpo, parcialmente na superficie da água. Esta intimamente ligada ao relaxamento muscular que, por sua vez, é associado ao bom estado mental, ausente, portanto, em situações de medo e ansiedade.

6 Respiração: Conteúdo essencial para o conforto no meio aquático, depende de uma adaptação, já que ocorre de modo diferente do habitual. Tanto a boca quanto o nariz encontram o meio aquático como obstáculo. A inspiração é feita pela boca para otimizar a quantidade de ar captada e evitar irritação da mucosa nasal por partículas da água inspiradas com o ar. A expiração feita pela boca e nariz, que terão que vencer a resistência da água. A prática de exercícios específicos deve tornar a respiração regular, portanto, de facíl execução, sendo a automtização atingida em um estágio avançado.

7 Propulsão: Capacidade de locomoção do corpo no meio aquático pela exploração de recursos próprios, e pela ação conjunta de membros superiores e inferiores, sendo essencial para a execução dos nados. A essa unidade são aplicadas as seguintes fases de aprendizagem: Noção de propulsão: Exploradas atividades que lidem com a noção de impulso e progressão isolada ou complementares. Propulsão dos membros inferiores: Nesse estágio são abordadas exercícios tendo em vista ao deslocamento centrado na movimentação. Propulsão dos Membros Superiores: Na qual estes lideram o deslocamento almejado nas diferentes atividades.

8 A adaptação ao meio aquático, é um processo que passa pela integração do sujeito com os fatores do meio que envolvem de modo a facilitar a sua utilização, de acordo com objetivos que se resumem no equilibrar-se, respirar e deslocar-se. Quando um individuo inicia o seu processo de adaptação ao meio aquático, é alvo de um conjunto de transformações ao nível dos órgãos dos sentidos sofrendo algumas alterações: o Alteração no Equilíbrio o Alteração na Visão o Alteração da Audição o Alterações na Respiração o Alterações do Organismo (desde o nível proprioceptivo a regulador)

9 O ser humano não possui a faculdade institiva de nadar desde o ínicio da história, tendo adquirida e essencialmente por fatores sensórios-motores e motores perceptivos muito elaborados. O meio aquático porporciona uma conjunto de atividades que promovem e melhoram as habilidades motoras. Refere ainda que, o equilibrio sofre pertubações causadas pela ausência de apoio plantares, sublinhando que no meio terrestre o equilibrio é vertical é condicionado e determinado pelo contato das superfícies plantares sobre o solo. No meio aquático, essas informações praticamente não existem devido à ausência dos apoios fixos. As crianças ao acolherem uma quantidade suplementares de estímulos sensoriais, desenvolvem a habilidade de processamento de informações o que conduz a resposta ajustada a esse mesmo estímulo.

10 As ações realizadas no meio aquático diferem das ações realizadas no meio terrestre: Meio Terrestre Membros Superiores são responsáveis pelo equilíbrio. Membros Inferiores são responsáveis pela propulsão. Domínio da respiração nasal. Inspiração reflexa. Expiração passiva. Meio Aquático Membros Superiores são responsáveis pela propulsão. Membros Inferiores são responsáveis pelo equilíbrio. Dominação da respiração bucal. Inspiração automática e ritmada. Expiração ativa.

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13 Algumas considerações para uma adaptação ao Meio Aquático eficaz Confiança Não forçar/ obrigar Contato Físico Feedback Positivo Visual Etc Manipulação

14 Estilos de Ensino 1. Instrução Direta 2. Descoberta Guiada

15 Primeiro Contato com a água Tarefa 1- Sentado na borda da piscina com as pernas na água faz lavagem de diferentes partes do corpo: - Mãos, pés, pernas, barriga, braços, nariz, olhos, rosto. 2- Sentado na parede se faz exercícios de coordenação: Mexer as duas pernas alternadamente (salpicar água) Mexer uma perna e depois a outra Mexer as duas em simultâneo Mexer as duas pernas alternadamente mas em profundidade (não salpicar água). 3- Deitado ventral na borda da piscina com as pernas na água, faz movimentos alternados de pernas. 4- Dentro de água com os pés no chão e agarrado à parede, faz saltitos sem molhar a cabeça: Dois pés juntos Um pé.

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17 Entrar na água Equilíbrio vertical com apoio das mãos Equilíbrio vertical sem apoio das mãos Tomada de consiência da impulsão Equilíbrio horizontal com apoio das mãos Equilíbrio horizontal sem apoio das mãos Alteração de equilíbrio (rotações) Equilibrar em funções de ações propulsivas

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19 Molhar a face Imergir e abrir os olhos Expiração com face imersa Expiração ritmada Expiração ritmada, associada à ação alternadas de MMII Ritmo respiratório Controle Respiratório

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21 Com apoio, movimentos alternados dos MMII Sem apoio, movimentos alternados dos MMII Com apoio, movimentos alternados dos MMSS Exploração das capacidades propulsivas As técnicas alternadas.

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