Aula 3 Introdução à Robótica Móvel Cinemática. Laboratório de Robótica Móvel LabRoM. Prof. Dr. Marcelo Becker - SEM EESC USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 3 Introdução à Robótica Móvel Cinemática. Laboratório de Robótica Móvel LabRoM. Prof. Dr. Marcelo Becker - SEM EESC USP"

Transcrição

1 Aula 3 Introdução à Robótica Móvel Cinemática Prof. Assoc. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Laboratório de Robótica Móvel LabRoM

2 Sumário da Aula Introdução Cinemática Manobrabilidade e Workspace Controle Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada EESC-USP M. Becker

3 Introdução Modelagem Cinemática Descrição do comportamento mecânico do robô para poder melhor projetá-lo e controlá-lo. Similar à cinemática de Manipuladores Robóticos. É necessário verificar as similaridades e diferenças entre a modelagem de manipuladores robóticos e robôs móveis. EESC-USP M. Becker

4 Introdução Modelagem Cinemática Espaço de trabalho Para manipuladores, define as posições que podem ser atingidas por seus atuadores em relação à sua posição fixa no ambiente. Para robôs móveis, define as possíveis atitudes que ele pode atingis em seu ambiente. EESC-USP M. Becker

5 Introdução Modelagem Cinemática Controlabilidade Para manipuladores, define o modo pelo qual o acionamento dos motores pode ser empregado para mudar de atitude no espaço de trabalho. Para robôs móveis, define os possíveis caminhos no espaço de trabalho. Deve considerar aspectos de Dinâmica, p.e.: um CG alto restringe o raio de curvatura admissível para se evitar capotamento. EESC-USP M. Becker

6 Introdução Modelagem Cinemática Estimativa de Posição Manipuladores Fixos possuem uma posição no ambiente definida. Desse modo, dados dos sensores fornecem boas estimativas da posição. Robôs móveis movem-se em seu ambiente, logo a posição não pode ser estimada apenas observando os dados dos sensores. São necessários algoritmos dedicados para essa (não trivial) tarefa. EESC-USP M. Becker

7 Introdução Modelagem Cinemática Passos necessários para a Modelagem Cinemática: 1. Adotar uma notação com um sistema de referências global {I} e outro acoplado no Robô Móvel {P}; 2. Empregar um modelo simples de cinemática de locomoção: Locomoção do robô é uma função de sua geometria e dos comportamentos de suas rodas; 3. Limitações cinemáticas do robô são expressas em função das limitações individuais das rodas. EESC-USP M. Becker

8 Introdução Modelagem Cinemática Observa-se então que: O Robô pode mover-se no ambiente: Não há como medir a exata posição dele As posições tem de ser estimadas ao longo do tempo Sujeito a erros (grande desafio...) Robô com rodas entender como o comportamento das rodas influencia o comportamento do robô... EESC-USP M. Becker

9 Introdução Modelagem Cinemática Tem-se: Robô modelado como corpo rígido DoFs internos são desprezados (rodas, juntas, etc.)! Adota-se um ponto P no chassis onde o sistema de coordenadas solidário ao robô é posicionado O robô opera em um plano horizontal definido por um sistema de coordenadas globais {I} T Postura do robô: ξ = [ x y θ ] y r y {I} P x v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

10 Introdução Modelagem Cinemática Matriz de Rotação: Mapeia as transformações ao longo das coordenadas globais {I} e locais do robô {P} Assim: ξ = R( r θ ). ξ y r y {I} cθ sθ R( θ ) = sθ cθ 0 0 P x v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

11 Introdução Modelagem Cinemática Estabelecer a velocidade do robô!ξ = [!x,!y, θ]! T como uma função da velocidade das rodas!ϕ i do ângulo de esterçamento β i, da velocidade de esterçamento!β e dos parâmetros geométricos i do robô y r y {I} x v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

12 Introdução Modelagem Cinemática Cinemática Direta!ξ =!x!y!θ = f (!ϕ 1,...,!ϕ n,β 1,...,β m,! β 1,...,! β m ) Cinemática Inversa: x y = θ f ( ϕ,..., ϕn, β1,..., β 1 m ) y r y {I}? x v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

13 Introdução Cinemática Direta: Dadas as posições dos atuadores, computa-se a posição e orientação do robô no espaço de trabalho Cinemática Inversa: Dadas as posições e orientações do robô no espaço de trabalho, qual deve ser a movimentação dos atuadores para atingila? EESC-USP M. Becker

14 Introdução Modelagem Cinemática Representação da posição do robô: Sistema Inercial {x, y} Sistema Solidário ao Robô {x r, y r } Posição do robô: ξ = [ x y θ ]!ξ r = R(θ)! ξ = R(θ)!x!y!θ Assim, nos 2 sistemas de coordenadas: cθ sθ R( θ ) = sθ cθ 0 0 EESC-USP M. Becker T T y r y {I} P x v(t) x r θ S(t)

15 Introdução Modelagem Cinemática Exemplo: Robô alinhado com o eixo y x r cθ sθ R( θ ) = sθ cθ 0 0!ξ r = R( π 2 )! ξ = !x!y!θ = y r!y!x!θ y {I} P x θ EESC-USP M. Becker

16 Introdução Modelagem Cinemática Exemplo: Robô alinhado com o eixo y y r y {I} y y r {I} P x P x x r x r θ θ!ξ =!ξ = ! ξ r = 5 0 0! ξ r = EESC-USP M. Becker

17 Sumário da Aula Introdução Cinemática Manobrabilidade e Workspace Controle Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada EESC-USP M. Becker

18 Cinemática Modelagem Cinemática Seja o robô: y r y P v(t) x r θ S(t) Como obter:!ξ =!x!y!θ {I} x = f l,r,θ,ϕ 1,ϕ 2 ( )? EESC-USP M. Becker

19 Cinemática Modelagem Cinemática Modelagem da roda: condições de contorno... Movimento em um plano horizontal Contato pontual Rodas não se deformam Rolamento Puro v = 0 no ponto de contato Não há escorregamento Ângulo de esterçamento é ortogonal à superfície do piso Corpos rígidos v(t) y r y {I} x v(t)!ϕr x r θ EESC-USP M. Becker

20 Cinemática Modelagem Cinemática Assim: Determina-se a contribuição de cada roda no sistema de referência local {P}. Obtém-se: ξ r Determina-se a locomoção do robô no sistema de referências global {I} a partir do sistema loca {P}:!ξ = R(θ) 1! ξr Obter o modelo cinemático direto da velocidade do robô:!ξ =!x!y!θ = f l,r,θ,ϕ1,ϕ 2 T ( ) EESC-USP M. Becker

21 Cinemática Exemplo: y r y {I} Dadas as condições de contorno abaixo, determine a velocidade de deslocamento do robô com acionamento diferencial no sistema inercial. P x v(t) x r θ S(t) Posição: x = 2 m y = 3 m θ = π/2 P 2.l r Velocidade: x r. ϕ 1!ϕ 1 = 4 rad / s!ϕ 2 = 2rad / s EESC-USP M. Becker

22 Cinemática Solução do Exemplo 1/5 Movimento no eixo x r. ϕ 2 =0. ϕ 2 P 2.l P 2.l r r x r. ϕ 1 x r. ϕ 1!x r1 = r!ϕ 1 2!x r2 = r!ϕ r!ϕ 2 2!x r = r!ϕ r!ϕ 2 2 EESC-USP M. Becker

23 Cinemática Solução do Exemplo 2/5 Movimento no eixo y r. ϕ 2 P 2.l r x r. ϕ 1 A rotação das rodas não produz movimento no sentido do eixo y r :!y r = 0 EESC-USP M. Becker

24 Cinemática Solução do Exemplo 3/5 Movimento no eixo θ r. ϕ 2 =0. ϕ 2 P 2.l P 2.l r r x r. ϕ 1 x r. ϕ 1 =0 ω 1 = r!ϕ 1 2l ω 2 = r!ϕ 2 2l!θ r = r!ϕ 1 2l + r!ϕ 2 2l EESC-USP M. Becker

25 Cinemática Solução do Exemplo 4/5 Assim: Velocidade no sistema do robô: Inversa da Matriz de Rotação:!ξ r = R( θ ) 1!x r!y r!θ r = = cθ sθ 0 r!ϕ r!ϕ r!ϕ 1 2l r!ϕ 2 2l sθ cθ EESC-USP M. Becker

26 Cinemática Solução do Exemplo 5/5 Assim: Velocidade no sistema global:!ξ = R(θ) 1 ξr! = cθ sθ 0 sθ cθ Numericamente:!x 0 1 0!ξ =!y = 1 0 0!θ r 0 r l!x r!y r!θ r = cθ sθ 0 sθ cθ !x!y!θ = 0 3r r l r!ϕ r!ϕ r!ϕ 1 2l r!ϕ 2 2l EESC-USP M. Becker

27 Cinemática Quais são as restrições existentes? Cada tipo de roda impõe diferentes restrições ao movimento; Modelando as restrições, pode-se combiná-las de modo a compreender o movimento do robô como um todo. Hipóteses: O plano da roda permanece sempre vertical e há apenas 1 ponto de contato com o solo; Não há escorregamento lateral no ponto de contato. EESC-USP M. Becker

28 Cinemática Roda Padrão Fixa y r Movimenta-se sobre seu eixo horizontal. Não tem eixo vertical de rotação. Existe rolamento puro no ponto de contato. α Na direção do plano da roda: α x r k x1 k y1 k θ1 k x1 k y1 k θ1 V robô = V roda! ξ r = r!ϕ EESC-USP M. Becker

29 Cinemática Roda Padrão Fixa k x1 k y1 k θ1! ξ r = r!ϕ! ξ r = R(θ)! ξ y r α s(α + β) c(α + β) lcβ α x r R(θ)! ξ r!ϕ = 0 Na direção do plano da roda: Rolagem pura!! EESC-USP M. Becker

30 Cinemática Roda Padrão Fixa k x1 k y1 k θ1! ξ r = 0 Na direção ortogonal ao plano da roda: y r c(α + β) s(α + β) lsβ α α x r R(θ)! ξ = 0 Na direção ortogonal ao plano da roda. EESC-USP M. Becker

31 Cinemática Roda Padrão Fixa Para α = 0º e β = 0º: se θ = 0º: y r v x r !x!y!θ = 1 0 0!x!y!θ = 0 Não ocorre escorregamento lateral!! EESC-USP M. Becker

32 Cinemática Roda Padrão Esterçável y r Quando comparada à roda padrão fixa, há a adição de um grau de liberdade. A roda gira em torno do eixo vertical que passa pelo centro da roda e o ponto de contato com o chão (β varia com o tempo...). α x r β(t) EESC-USP M. Becker

33 Cinemática Roda Padrão Esterçável Na direção do plano da roda: Rolagem pura!! s(α + β) c(α + β) lcβ R(θ)! ξ r!ϕ = 0 y r c(α + β) s(α + β) lsβ α x r R(θ)! ξ = 0 β(t) Na direção ortogonal ao plano da roda. EESC-USP M. Becker

34 Cinemática Rodas Pivotadas y r Capaz de girar sobre o eixo vertical que não passa pelo ponto de contato com o solo. O corpo rígido AB conecta a roda ao chassis. β e β variam com o tempo... α. x r d β(t) ϕ, r EESC-USP M. Becker

35 Cinemática Rodas Pivotadas y r Configuração altera as restrições quanto ao escorregamento. Força lateral na roda atua no ponto A (chassis). Devido ao off-set a restrição de que o movimento lateral é nulo, não é válida! α x r d β(t) ϕ, r EESC-USP M. Becker

36 Cinemática Rodas Pivotadas s(α + β) c(α + β) lcβ R(θ)! ξ r!ϕ = 0 y r c(α + β) s(α + β) d + lsβ α x r R(θ)! ξ r!ϕ = 0 d β(t) ϕ, r EESC-USP M. Becker

37 Cinemática Rodas Pivotadas y r Todo movimento ortogonal ao plano da roda é compensado com um movimento equivalente e oposto Qualquer movimento lateral é permitido... Provoca movimento do chassis... α x r EESC-USP M. Becker d β(t) ϕ, r Robô com 4 rodas pivotadas é considerado omni-direcional

38 Cinemática Rodas Omni-direcionais (Suecas) y r Não possuem eixo de rotação vertical Possuem 1DoF adicional nas rodas Roda fixa padrão com roletes montados nos perímetros das rodas em um ângulo γ com o plano da roda Dependendo do ângulo γ, os movimentos no eixo principal e o eixo das rodas podem ser acoplados... α x r γ = 0º γ = 45º EESC-USP M. Becker

39 Cinemática Rodas Omni-direcionais (Suecas) s(α + β + γ ) c(α + β + γ ) lc(β + γ ) R(θ)! ξ r!ϕcγ = 0 y r c(α + β + γ ) s(α + β + γ ) ls(β + γ ) α x r γ = 0º γ = 45º R(θ)! ξ r!ϕsγ r sw!ϕ sw = 0 EESC-USP M. Becker

40 Cinemática Rodas Esféricas y r Não apresenta restrições diretas à locomoção Não têm eixo principal de rotação (nenhuma restrição ao rolamento e escorregamento) É omni-direcional e não estabelece restrições à cinemática do chassis. α x r BallBot - CMU EESC-USP M. Becker

41 Cinemática Rodas Esféricas s(α + β) c(α + β) lcβ R(θ)! ξ r!ϕ = 0 y r c(α + β) s(α + β) lsβ R(θ)! ξ = 0 α x r BallBot - CMU EESC-USP M. Becker

42 Cinemática Restrições Cinemáticas Dado um robô com m rodas Cada roda (dependendo do tipo) pode ou não impor alguma restrição cinemática ao movimento do robô. A posição das rodas no chassis do robô deve ser levada em conta para verificar as restrições impostas Dica: atenção com as rodas padrão e esterçáveis! EESC-USP M. Becker

43 Cinemática Restrições Cinemáticas Qual é a manobrabilidade do robô considerando a combinação da diferentes rodas? Fixa Esterçável Supondo que se tem: N = N f + N s β s (t) é o ângulo de esterçamento das Rodas N s β f (t) é o ângulo de orientação das Rodas N f Ambas rodas têm posições rotacionais ϕ f (t) e ϕ s (t) em torno do eixo horizontal que variam em função do tempo: ϕ ( t) ϕ( t) = ϕ ( t) f s EESC-USP M. Becker

44 Cinemática Restrições Cinemáticas Quanto ao Rolamento: J 1 (β s )R(θ)! ξ J 2!ϕ = 0 1 Semelhante às equações obtidas para uma única roda. 2 Ao invés de valores, matrizes são empregadas... J 1 (β s ): matriz com as projeções para todas as rodas de suas locomoções sobre os planos individuais J 2 : matriz diagonal N x N dos raios das rodas J 1 ( β s ) = J 1s EESC-USP M. Becker J 1 f ( β s )

45 Cinemática Restrições Cinemáticas Quanto ao Escorregamento (mov. lateral): C 1 (β s )R(θ)! ξ = 0 ( β C 1f e C 1s : matrizes (N f x 3) e (N s x 3) cujas colunas são os 3 termos k x, k y e k θ para todas as rodas fixas e esterçáveis. C 1 s ) = C1 f C1 ( β s 1 Semelhante às equações obtidas para uma única roda. 2 Ao invés de valores, matrizes são empregadas... s ) EESC-USP M. Becker

46 Cinemática Restrições Cinemáticas Assim: J 1 (β s )R(θ)! ξ J 2!ϕ = 0 C1(β s )R(θ)! ξ = 0 J 1 (β s ) C 1 (β s ) R(θ)! ξ = J 2!ϕ 0 Na forma Matricial EESC-USP M. Becker

47 Cinemática Restrições Cinemáticas Exemplo: Robô Omni-direcional y y r Palm Pilot Robot Kit - CMU {I} CIR x x r EESC-USP M. Becker

48 Sumário da Aula Introdução Cinemática Manobrabilidade e Workspace Controle Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada EESC-USP M. Becker

49 Manobrabilidade Manobrabilidade É uma combinação de: Restrições ao movimento DoFs adicionais obtidos através do esterçamento 3 rodas são suficientes para estabilidade estática Rodas adicionais devem ser sincronizadas Equacionada através das equações anteriores: Grau de Mobilidade (δ m ), Grau de Esterçamento (δ s ) e Manobrabilidade (δ M = δ m + δ s ) EESC-USP M. Becker

50 Manobrabilidade Grau de Mobilidade Para se evitar escorregamento lateral o vetor R(θ)! ξ tem que satisfazer as seguintes condições: C 1 (β s )R(θ)! ξ = 0 C 1 ( β s ) = C1 f C1 ( β s s ) C 1 f R(θ)! ξ = 0 C 1s (β s )R(θ)! ξ = 0 EESC-USP M. Becker

51 Manobrabilidade Grau de Mobilidade Matematicamente: R(θ)! ξ deve pertencer ao espaço nulo da matriz de projeção Ou seja: para um vetor n em N, o espaço nulo de no espaço N é: C ( β 1 s C1 ( β s ). n = 0 Geometricamente: ) C β ( 1 s Centro Instantâneo de Rotação (CIR) ) EESC-USP M. Becker

52 Manobrabilidade Centro Instantâneo de Rotação (CIR) CIR Ângulos de Arckeman CIR Bicicleta EESC-USP M. Becker

53 Manobrabilidade Grau de Mobilidade: A cinemática do chassis do robô é uma função do conjunto de restrições independentes rank(c 1 (β s )) Quanto maior o rank, mais limitada é a mobilidade!! Matematicamente: δ m [ C ( β )] = 3 rank[ C ( β )] = dim N s 1 1 s Sem rodas padrão: rank(c 1 (β s )) = 0 Restrição em todas direções: rank(c 1 (β s )) = 3 0 δ m 3 EESC-USP M. Becker

54 Manobrabilidade Grau de Esterçamento DoF indireto [ ( )] δ = rank β s C1 s s 0 δ s 2 O controle do ângulo de esterçamento impõe uma restrição cinemática, porém aumenta o grau de manobrabilidade! EESC-USP M. Becker

55 Manobrabilidade Grau de Manobrabilidade δ = δ + δ M m s Dois robôs (veículos) com o mesmo δ M não são necessariamente iguais! Pygmalion Acionamento Diferencial Piaggio Triciclo EESC-USP M. Becker

56 Manobrabilidade Grau de Manobrabilidade Para um robô com δ M = 2, o CIR move-se ao longo de uma linha Para um robô com δ M = 3, o CIR pode estar em qualquer lugar no plano Ex.: Robô com acionamento Síncrono δ M = δ m + δ s = = 2 EESC-USP M. Becker

57 Manobrabilidade Exemplo: Acionamento Síncrono EESC-USP M. Becker

58 Manobrabilidade 5 tipos básicos de Configuração de Rodas Omnidirecional Diferencial Omnidirecional Triciclo Duplo Esterçamento EESC-USP M. Becker

59 Workspace Graus de Liberdade Manobrabilidade é equivalente a DoF? Mas, qual o DoF no ambiente? Exemplo: Carros Workspace: área de trabalho Como o robô pode se mover em sua área de trabalho? Differentiable Degrees of Freedom (DDoF): relacionado com a Mobilidade do Robô (δ m ) EESC-USP M. Becker

60 Workspace Graus de Liberdade DoF: habilidade do robô atingir várias posições DDoF: habilidade do robô executar várias trajetórias DDoF δ m DoF Exemplo: Bicicleta: δ M = δ m + δ s = = 2 DDoF = 1 e DoF = 3 Omni-drive: δ M = δ m + δ s = = 2 DDoF = 3 e DoF = 3 EESC-USP M. Becker

61 Workspace Robôs com acionamento Omnidirecional y Rodas fixas (esterçáveis ou não) impõem restrições não-holonômicas. {I} 0 3 1=2 x EESC-USP M. Becker DDoF = 3 DoF = 3

62 Workspace Robôs com Duplo-esterçamento y {I} 5 1=2=3=4 0 0 x DDoF = 3 DoF = 3 EESC-USP M. Becker

63 Sumário da Aula Introdução Cinemática Manobrabilidade e Workspace Controle Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada EESC-USP M. Becker

64 Controle Controle de Movimentação Objetivo: seguir a trajetória descrita pela posição e/ou perfis de velocidade em função do tempo. Não pode-se empregar cinemática inversa em robôs não-holonômicos. Muitos controladores não consideram a dinâmica do sistema pequenas velocidades de locomoção. EESC-USP M. Becker

65 Controle Sistemas Não-holonômicos Equações diferenciais não são integráveis para se obter a posição final. Apenas a medida do S 1 deslocamento de cada roda não é suficiente para obter a posição final. É necessário saber como o movimento foi executado em função do {I} tempo! y S 1e S 1d x 1,y 1 S 2d S 2 S 2e x 2,y 2 x EESC-USP M. Becker

66 Controle Sistemas Não-Holonômicos Interpretação Matemática Robô móvel move-se ao longo da trajetória S(t). A cada instante de tempo a velocidade v(t) é: v( t) = S t = x t y cosθ + sinθ t ds = dx cosθ + dy sinθ y r y {I} P x v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

67 Controle Sistemas Não-Holonômicos Interpretação Matemática A função v(t) é dita integrável (holonômica) se há uma função trajetória S(t) que pode ser descrita apenas por valores de x, y e θ. S ( t) = S( x, y, θ ) y r y {I} P x v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

68 Controle Sistemas Não-Holonômicos Interpretação Matemática Assim: Com: 2 S x y = S ( t) = S( x, y, θ ) Obtém-se para ds: ds S = x dx 2 S ; y x + S y dy 2 S x θ + = S θ dθ 2 S ; θ x y r y {I} 2 S θ y P x = v(t) 2 S y θ x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

69 Controle Sistemas Não-Holonômicos Interpretação Matemática No caso de um robô onde: ds = + dx cosθ dy sinθ Comparando com: Encontra-se: ds = S x S S S = cos θ; = sinθ; = 0 x y θ dx y {I} + y r S y dy P x S + θ dθ v(t) x r θ S(t) EESC-USP M. Becker

70 EESC-USP M. Becker Controle Sistemas Não-Holonômicos Interpretação Matemática Observando a condição para holomicidade: Verifica-se que o 2º e o 3º termo na equação não são satisfeitos!! 0 cos 0 sin = = θ θ e θ θ θ θ = = = y S y S x S x S x y S y x S ; ;

71 Controle Controle em Malha Aberta Trajetória dividida em segmentos definidos em função de seu formato Segmentos de reta Arcos de circunferência Controle: calcular previamente uma trajetória suave baseada em segmentos de reta e arcos de circunferência {I} y x EESC-USP M. Becker

72 Controle Controle em Malha Aberta Desvantagens: Não é uma tarefa fácil obter uma trajetória prédefinida possível; É necessário considerar as limitações e restrições do robô com relação a velocidades e acelerações; Não pode ser empregada em ambientes dinâmicos; Em geral, as trajetórias obtidas não são exatamente suaves. {I} y x EESC-USP M. Becker

73 Controle Controle em Malha Fechada k ij =k(t,e) Deseja-se encontrar uma matriz de controle K: k = k t EESC-USP M. Becker K Para que o controle de v(t) e ω(t) reduza o erro e a zero k k k k xr v( t) = = K. e K. yr ω( t) θr lim e( t) = 0

74 Controle Controle de Posição - Cinemática y g = y Δy y r Δx gol x r x g = x Modelo Cinemático de um Robô com Acionamento Diferencial!x!y!θ = cosθ sinθ v ω EESC-USP M. Becker

75 EESC-USP M. Becker Controle Controle de Posição Cinemática Coordenadas Polares: Sistema: ) ( ), tan 2( 2 2 α θ β θ α ρ + = Δ Δ = + Δ Δ = x y a y x Para α I 1 : (- π / 2, π / 2 ]!ρ!α!β = cosα sinα ρ sinα ρ v ω

76 EESC-USP M. Becker Controle Controle de Posição Cinemática Coordenadas Polares: Sistema: ) ( ), tan 2( 2 2 α θ β θ α ρ + = Δ Δ = + Δ Δ = x y a y x Para α I 2 : (-π,- π / 2 ] ( π / 2, π]!ρ!α!β = cosα sinα ρ sinα ρ v ω

77 Controle Controle de Posição Cinemática Conclusões: A transformação de coordenadas é indefinida para x = y = 0. Nesse ponto o determinante da Matriz Jacobiana da transformação é indefinido. Para α I 1, a orientação do robô móvel aponta para a posição desejada (gol) e para α I 2, a orientação é oposta à direção do gol. EESC-USP M. Becker

78 Controle Controle de Posição Cinemática Conclusões: Definindo-se adequadamente a orientação do robô em sua configuração inicial, sempre é possível ter-se α I 1 para t = 0. Entretanto isso não significa que α I 1 para todo instante t de tempo. EESC-USP M. Becker

79 Controle Controle de Posição Cinemática A Lei de Controle - Exemplo Sendo: v = k ρ ρ ω = k α + k α O sistema de controle em malha fechada:!ρ!α!β = Irá movimentar o robô para: (ρ,α,β)=(0,0,0) EESC-USP M. Becker β β k ρ ρ cosα k ρ sinα k α α k β β k ρ sinα

80 Controle Controle de Posição Cinemática A Lei de Controle - Exemplo Premissas: 1 O sinal de Controle v tem sempre o mesmo sentido (+ ou -); 2 A direção de movimento é mantida positiva ou negativa durante o trajeto 3 A manobra de aproximação final ( estacionar ) é realizada sempre sem inverter o movimento (não há balizas, etc.) EESC-USP M. Becker

81 Controle Controle de Posição Cinemática Trajetória do robô Trajetória do robô Y [mm] X [mm] Y [mm] X [mm] EESC-USP M. Becker

82 Controle Controle de Posição Cinemática Estabilidade!ρ!α =!β O sistema de controle em malha fechada é localmente estável se: k ρ > β α ρ 0 ; k < 0; k k > Prova: para x pq cos x = 1 e sin x = x k ρ ρ cosα k ρ sinα k α α k β β k ρ sinα!ρ!α!β = 0 k ρ (k α k ρ ) k β 0 k ρ 0 ρ α β EESC-USP M. Becker

83 EESC-USP M. Becker Controle Controle de Posição Cinemática Estabilidade Sendo a matriz A: O polinômio característico da matriz A: Tem soluções têm partes reais negativas, pois: = 0 0 ) ( ρ β ρ α ρ k k k k k A ( )( ) β ρ ρ α ρ λ λ λ k k k k k + + ) ( ; ; 0 > > > ρ α β ρ k k k k

84 Controle Controle de Posição Cinemática Estabilidade Para um Controle Robusto de Posição do Robô, é recomendável aplicar uma condição forte de estabilidade que garanta que o robô não alterará sua direção na aproximação final: k ρ ; k < 0; k β α + β > 3 k π k > ρ 0 EESC-USP M. Becker

85 Controle Controle de Posição Cinemática Estabilidade k ρ Assim: α α ; k < 0; k β α + β > 3 k π k > ρ I I 1 2, para t, para t desde queα(0) I desde queα(0) I EESC-USP M. Becker

86 Sumário da Aula Introdução Cinemática Manobrabilidade e Workspace Controle Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada EESC-USP M. Becker

87 Sumário da Aula Introdução Cinemática Manobrabilidade e Workspace Controle Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada EESC-USP M. Becker

88 Bibliografia Recomendada LIVROS Siegwart, R. and Nourbakhsh, I.R., 2004, Introduction to Autonomous Mobile Robots, 1st Edition, MIT Press, ISBN X Sandin, P. E., 2003, Robot Mechanisms and Mechanical Devices Illustrated, McGraw-Hill, ISBN X SITES EESC-USP M. Becker

89 Bibliografia Recomendada NOTAS DE AULA Siegwart, R. (ETHZ - Suíça): Simões, A. S. (UNESP - Brasil): Zufferey, J-C. (EPFL - Suíça): EESC-USP M. Becker

Cinemática de Robôs Móveis

Cinemática de Robôs Móveis Cinemática de Robôs Móveis A cinemática é a área da Física que estuda o movimento dos corpos. Em robótica móvel a cinemática estabelece relações entre o deslocamento (locomoção) do robô e a atuação a ele

Leia mais

Robótica Móvel Locomoção e Controle. Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT

Robótica Móvel Locomoção e Controle. Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT Robótica Móvel Locomoção e Controle Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT AS2ROB1 Fundamentos de Robótica Joinville 04/06/2018 Objetivos desta aula Conceitos básicos de controle de robôs

Leia mais

Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático

Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático 2017 Introdução Modelo Controlador Lei de Controle Resultados Estabilidade Sumário Introdução Modelo Controlador Lei de Controle Resultados Estabilidade

Leia mais

Graus de Liberdade Cadeias Cinemáticas Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada. EESC-USP M. Becker /48

Graus de Liberdade Cadeias Cinemáticas Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada. EESC-USP M. Becker /48 SEM0104 - Aula 2 Graus de Liberdade em Cadeias Cinemáticas Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário da Aula Introdução Graus de Liberdade Cadeias Cinemáticas Exercícios Recomendados Bibliografia

Leia mais

SEM Aula 2 Graus de Liberdade e Cadeias Cinemáticas. Prof. Assoc. Marcelo Becker

SEM Aula 2 Graus de Liberdade e Cadeias Cinemáticas. Prof. Assoc. Marcelo Becker SEM0104 - Aula 2 Graus de Liberdade e Cadeias Cinemáticas Prof. Assoc. Marcelo Becker USP - EESC - SEM LabRoM Sumário da Aula Introdução Graus de Liberdade Cadeias Cinemáticas Exercícios Recomendados Bibliografia

Leia mais

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial CINEMÁTICA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Locomoção. Meios de Locomoção

Locomoção. Meios de Locomoção Locomoção Meios de Locomoção Propriedades da Locomoção Locomoção com Rodas 1 Meios de Locomoção Meios de locomoção terrestre: Rodas: o mais simples meio de locomoção; Esteiras: amplia a área de contato

Leia mais

SEM Aula 2 Graus de Liberdade em Cadeias Cinemáticas. Prof. Dr. Marcelo Becker

SEM Aula 2 Graus de Liberdade em Cadeias Cinemáticas. Prof. Dr. Marcelo Becker SEM0104 - Aula 2 Graus de Liberdade em Cadeias Cinemáticas Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário da Aula Introdução Graus de Liberdade Cadeias Cinemáticas Exercícios Recomendados Bibliografia

Leia mais

Capítulo 9 - Rotação de Corpos Rígidos

Capítulo 9 - Rotação de Corpos Rígidos Aquino Lauri Espíndola 1 1 Departmento de Física Instituto de Ciências Exatas - ICEx, Universidade Federal Fluminense Volta Redonda, RJ 27.213-250 1 de dezembro de 2010 Conteúdo 1 e Aceleração Angular

Leia mais

SEM0 M Aul u a a 1 1 Sínt n e t se s d e d M e M can a i n sm s os s Pro r f. D r.r Ma M r a c r elo Becker SEM - EESC - USP

SEM0 M Aul u a a 1 1 Sínt n e t se s d e d M e M can a i n sm s os s Pro r f. D r.r Ma M r a c r elo Becker SEM - EESC - USP SEM0104 - Aula 11 Síntese de Mecanismos Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário da Aula Introdução Tipos de Síntese Erros de Trajetória Erros Estruturais Síntese de Mecanismos Exemplos Bibliografia

Leia mais

Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME:

Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME: Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder

Leia mais

Mecânica 1. Guia de Estudos P2

Mecânica 1. Guia de Estudos P2 Mecânica 1 Guia de Estudos P2 Conceitos 1. Cinemática do Ponto Material 2. Cinemática dos Sólidos 1. Cinemática do Ponto Material a. Curvas Definição algébrica: A curva parametriza uma função de duas ou

Leia mais

Introdução. Introdução. Introdução. Locomoção. Introdução. Introdução à Robótica Robótica Móvel Locomoção

Introdução. Introdução. Introdução. Locomoção. Introdução. Introdução à Robótica Robótica Móvel Locomoção Introdução Introdução à Robótica Robótica Móvel Prof. Douglas G. Macharet douglas.macharet@dcc.ufmg.br Um robô móvel necessita de mecanismos que o permitam navegar pelo ambiente Projetados de acordo com

Leia mais

Introdução. Introdução. Introdução. Locomoção. Introdução. Introdução à Robótica Robótica Móvel Locomoção

Introdução. Introdução. Introdução. Locomoção. Introdução. Introdução à Robótica Robótica Móvel Locomoção Introdução Introdução à Robótica Robótica Móvel Prof. Douglas G. Macharet douglas.macharet@dcc.ufmg.br Um robô móvel necessita de mecanismos que o permitam navegar pelo ambiente Projetados de acordo com

Leia mais

Escoamento potencial

Escoamento potencial Escoamento potencial J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Escoamento potencial 1 / 26 Sumário 1 Propriedades matemáticas 2 Escoamento potencial bidimensional

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais Álgebra Linear I - Aula 19 1. Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais. 2. Matrizes ortogonais 2 2. 3. Rotações em R 3. Roteiro 1 Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais 1.1 Bases ortogonais Lembre que

Leia mais

Resposta: (A) o traço é positivo (B) o determinante é negativo (C) o determinante é nulo (D) o traço é negativo (E) o traço é nulo.

Resposta: (A) o traço é positivo (B) o determinante é negativo (C) o determinante é nulo (D) o traço é negativo (E) o traço é nulo. MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 201/2018 EIC0010 FÍSICA I 1º ANO, 2º SEMESTRE 12 de junho de 2018 Nome: Duração 2 horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva

Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática Professor: Gustavo Silva 1 Cinemática do Movimento Plano de um Corpo Rígido 1 Movimento de um corpo rígido; 2 Translação; 3 Rotação em torno de um eixo

Leia mais

ROBÓTICA TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

SEM Aula 7 Equacionamento de Mecanismos. Prof. Dr. Marcelo Becker

SEM Aula 7 Equacionamento de Mecanismos. Prof. Dr. Marcelo Becker SEM0104 - Aula 7 Equacionamento de Mecanismos Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário da Aula Notação Complexa Equacionamento de Links Mecanismos Simples Mecanismos Complexos Exemplo Bibliografia

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

CAPÍTULO 5. Considere-se uma matriz de rotação variante no tempo R = R(t). Tendo em vista a ortogonalidade de R, pode-se escrever

CAPÍTULO 5. Considere-se uma matriz de rotação variante no tempo R = R(t). Tendo em vista a ortogonalidade de R, pode-se escrever Capítulo 5 - Cinemática da Velocidade e da Aceleração. O Jacobiano do Manipulador 54 CAPÍTULO 5 CINEMÁTICA DA VELOCIDADE E DA ACELERAÇÃO O JACOBIANO DO MANIPULADOR 5.1 INTRODUÇÃO Nos capítulos anteriores

Leia mais

Áreas de atuação da Biomecânica. Métodos de análise : quantitativo e qualitativo

Áreas de atuação da Biomecânica. Métodos de análise : quantitativo e qualitativo Aula 3: cinemática Relembrando... Áreas de atuação da Biomecânica Métodos de análise : quantitativo e qualitativo Modelos Biomecânicos Aula 3: cinemática Cinemática Análise 2D/ 3D Vetor Operações vetoriais

Leia mais

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal.

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade

Leia mais

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal.

Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Momentos Aerodinâmicos. Atmosfera Padrão. Equações nos eixos do Vento. Dinâmica Longitudinal. Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial p. 1/23

Introdução à Robótica Industrial p. 1/23 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 4 Introdução à Robótica Industrial p. 1/23 Cinemática Direta Dado: variáveis das juntas (ângulos ou deslocamentos) Procurado: posição e orientação

Leia mais

*Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em simplificaaulas.com.

*Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em simplificaaulas.com. MECÂNICA 1 - RESUMO E EXERCÍCIOS* P2 *Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em. CENTRO INSTANTÂNEO DE ROTAÇÃO (CIR) 1 o ) Escolher

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

Aula do cap. 10 Rotação

Aula do cap. 10 Rotação Aula do cap. 10 Rotação Conteúdo da 1ª Parte: Corpos rígidos em rotação; Variáveis angulares; Equações Cinemáticas para aceleração Angular constante; Relação entre Variáveis Lineares e Angulares; Referência:

Leia mais

Mecânica Clássica Curso - Licenciatura em Física EAD. Profº. M.Sc. Marcelo O Donnell Krause ILHÉUS - BA

Mecânica Clássica Curso - Licenciatura em Física EAD. Profº. M.Sc. Marcelo O Donnell Krause ILHÉUS - BA Mecânica Clássica Curso - Licenciatura em Física EAD Profº. M.Sc. Marcelo O Donnell Krause ILHÉUS - BA Aula 1 : Cinemática da partícula Aula 1 : Cinemática da partícula Exemplos Um tubo metálico, retilíneo

Leia mais

Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento

Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep.

Leia mais

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 Robótica Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 5 a Aula Pós Graduação - IECAT Objetivos desta aula Velocidade e Aceleração de corpo rígido. Matrizes de inércia. Bibliografia Capítulos 5

Leia mais

Manufatura assistida por computador

Manufatura assistida por computador Manufatura assistida por computador Cinemática Direta em Manipuladores Robóticos Professor: Mário Luiz Tronco Aluno Doutorado: Luciano Cássio Lulio Engenharia Mecânica Orientação e sistemas de referência

Leia mais

Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento

Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Sistemas de Coordenadas e Equações de Movimento Leonardo Tôrres torres@cpdee.ufmg.br Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep.

Leia mais

Física aplicada à engenharia I

Física aplicada à engenharia I Física aplicada à engenharia I Rotação - I 10.2 As Variáveis da Rotação Um corpo rígido é um corpo que gira com todas as partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Um eixo fixo é um eixo de rotação

Leia mais

Cinemática Inversa de Manipuladores

Cinemática Inversa de Manipuladores Cinemática Inversa de Manipuladores 1998Mario Campos 1 Introdução Cinemática Inversa Como calcular os valores das variáveis de junta que produzirão a posição e orientação desejadas do órgão terminal? 1998Mario

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Mário Prof. Mário Luiz Tronco Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas θ 1 θ 2... θ N Variáveis de junta Variáveis cartesianas

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Parte A 1. Se v é um vetor no plano que está no primeiro quadrante, faz um ângulo de π/3 com o eixo x positivo e tem módulo v = 4, determine suas componentes.

Leia mais

Física para Zootecnia

Física para Zootecnia Física para Zootecnia Rotação - I 10.2 As Variáveis da Rotação Um corpo rígido é um corpo que gira com todas as partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Um eixo fixo é um eixo de rotação cuja posição

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Movimento Circular. 1 Rotação. Aron Maciel

Movimento Circular. 1 Rotação. Aron Maciel Movimento Circular Aron Maciel 1 Rotação Já sabemos como as leis e definições da Física funcionam no movimento retilíneo, agora, vamos investigar situações em que temos objetos rotacionando em torno de

Leia mais

Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011

Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011 Segunda Prova de Física I, Turma MAA+MAI 8h-10h, 30 de novembro de 2011 A vista da prova será feita na 2 a feira 5/12/2011, na sala de aula no horário de 8h-8h30. Primeira Questão No sistema de coordenadas

Leia mais

FIS-14 Lista-01 Novembro/2017

FIS-14 Lista-01 Novembro/2017 FIS-14 Lista-01 Novembro/2017 1. A rotação do braço robótico ocorre em virtude do movimento linear dos cilindros hidráulicos A e B. Se esse movimento faz com que a engrenagem em D gire no sentido horário

Leia mais

XIX Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 13 a 17/08/2012 São Carlos-SP Artigo CREEM2012

XIX Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 13 a 17/08/2012 São Carlos-SP Artigo CREEM2012 PROJETO MECATRÔNICO DE UM ROBÔ MÓVEL COM RODAS (RMR) Alex Rodrigues Fricelli, Guilherme Barboni Paschoal, Júlio Rodrigues Goulart, Lucas Godoi de Oliveira, Rafael Valério Garcia e Roberto Santos Inoue

Leia mais

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura.

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura. 1) Uma barra delgada homogênea de comprimento L e massa M está inicialmente em repouso como mostra a figura. Preso a uma de suas extremidades há um objeto de massa m e dimensões desprezíveis. Um segundo

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016 MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 015/016 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTRE 1 de junho de 016 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica,

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, Fundamentos da tecnologia de robôs A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial,

Leia mais

SEM Controle de Sistemas Robóticos

SEM Controle de Sistemas Robóticos SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Adriano A. G. Siqueira Aula 1 - Revisão de Cinemática, Dinâmica e Propriedades das Matrizes Dinâmicas SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos p. 1/61 Matrizes

Leia mais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas 1 2... N Variáveis de junta Variáveis cartesianas Transformação inversa de coordenadas Transformação

Leia mais

Movimento Circular e Uniforme

Movimento Circular e Uniforme A principal característica desse tipo de movimento é que a partícula ou o corpo no qual estamos considerando tem o módulo da velocidade constante na sua trajetória circular. Exemplos: - Satélites na órbita

Leia mais

Provas de. Cálculo II 02/2008. Professor Rudolf R. Maier

Provas de. Cálculo II 02/2008. Professor Rudolf R. Maier Provas de Cálculo II 0/008 Professor Rudolf R. Maier UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Brasília, 5 de setembro de 008. a prova em CALCULO II ) Determinar as retas normais da curva y = + x que passam pela origem.

Leia mais

TÉCNICAS DE CONTROLE DE ROBÔS MÓVEIS. Baseados apenas no modelo cinemático. A dinâmica a ser controlada é simplesmente o sistema não linear:

TÉCNICAS DE CONTROLE DE ROBÔS MÓVEIS. Baseados apenas no modelo cinemático. A dinâmica a ser controlada é simplesmente o sistema não linear: TÉCNICAS DE CONTROLE DE ROBÔS MÓVEIS Controladores Cinemáticos: Baseados apenas no modelo cinemático. A dinâmica a ser controlada é simplesmente o sistema não linear: q' = q T V.V ou, q' = q T V. V T W.W

Leia mais

x n+1 = 1 2 x n (2 valores) Considere a equação recursiva no modelo de Fisher, Wright e Haldane

x n+1 = 1 2 x n (2 valores) Considere a equação recursiva no modelo de Fisher, Wright e Haldane .9.8.7.6.5.4.3.2.1 1 22/11/211 1 o teste A41N1 - Análise Matemática - BIOQ Nome... N o... 1. (2 valores) Calcule a soma da série 9 1 + 9 1 + 9 1 +... 9 1 + 9 1 + 9 1 + = 9 1 1 + 1 1 + 1 1 + 1 «1 +... =

Leia mais

Introdução. Walter Fetter Lages

Introdução. Walter Fetter Lages Introdução Walter Fetter Lages fetter@ece.ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10051 Dinâmica e Controle

Leia mais

MAT Geometria Diferencial 1 - Lista 1

MAT Geometria Diferencial 1 - Lista 1 MAT0326 - Geometria Diferencial - Lista Monitor: Ivo Terek Couto 9 de outubro de 206 Observação. Assuma que todas as curvas e superfícies são diferenciáveis. Aquecimento Exercício. Seja α : I R R 3 uma

Leia mais

Equacionamento de Links Mecanismos Simples Mecanismos Complexos Bibliografia Recomendada. EESC-USP M. Becker /36

Equacionamento de Links Mecanismos Simples Mecanismos Complexos Bibliografia Recomendada. EESC-USP M. Becker /36 SEM0104 - Aula 7 Equacionamento de Mecanismos Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário da Aula Notação Complexa Equacionamento de Links Mecanismos Simples Mecanismos Complexos Bibliografia Recomendada

Leia mais

VETOR POSIÇÃO 𝑟 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘

VETOR POSIÇÃO 𝑟 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘 VETOR POSIÇÃO r = xi + yj + zk VETOR DESLOCAMENTO Se uma partícula se move de uma posição r 1 para outra r 2 : r = r 2 r 1 r = x 2 x 1 i + y 2 y 1 j + z 2 z 1 k VETORES VELOCIDADE MÉDIA E VELOCIDADE INSTANTÂNEA

Leia mais

Cinemática em 2D e 3D

Cinemática em 2D e 3D Cinemática em 2D e 3D o vetores posição, velocidade e aceleração o movimento com aceleração constante, movimento de projéteis o Cinemática rotacional, movimento circular uniforme Movimento 2D e 3D Localizar

Leia mais

Dinâmica das Máquinas

Dinâmica das Máquinas Dinâmica das Máquinas Restrições cinemáticas Prof. Juliano G. Iossaqui Engenharia Mecânica Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Londrina, 2017 Prof. Juliano G. Iossaqui (UTFPR) Aula 07 Londrina,

Leia mais

Tipos de Mecanismos: Simples e Complexos

Tipos de Mecanismos: Simples e Complexos SEM0104 - Aula 3 Tipos de Mecanismos: Simples e Complexos Prof. Assoc. Marcelo Becker USP - EESC - SEM LabRoM Prof. Dr. Marcelo Becker - SEM EESC USP Pergunta da Aula Passada Quantos GDLs possui o conjunto

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

3 Análise da Estabilidade de Tensão em um Sistema Elétrico de Potência

3 Análise da Estabilidade de Tensão em um Sistema Elétrico de Potência 3 Análise da Estabilidade de Tensão em um Sistema Elétrico de Potência O problema de estabilidade de tensão normalmente ocorre em sistemas muito carregados. Uma perturbação que leva ao colapso de tensão

Leia mais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas 1 2... N Variáveis de junta Variáveis cartesianas Transformação inversa de coordenadas Transformação

Leia mais

Cinemática da partícula fluida

Cinemática da partícula fluida Cinemática da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Cinemática da partícula fluida 1 / 16 Sumário 1 Descrição do movimento 2 Cinemática

Leia mais

Sumário e Objectivos. Mecânica dos Sólidos não Linear Capítulo 2. Lúcia Dinis 2005/2006

Sumário e Objectivos. Mecânica dos Sólidos não Linear Capítulo 2. Lúcia Dinis 2005/2006 Sumário e Objectivos Sumário: Deformações. Sólido Uniaxial. Descrição Lagrangeana e Euleriana. Gradiente de Deformação. Decomposição Polar. Tensores das Deformações de Green e Lagrange. Deformação de Corte.

Leia mais

São apresentadas as seguintes configurações básicas para um manipulador de acordo com os movimentos realizados por suas juntas.

São apresentadas as seguintes configurações básicas para um manipulador de acordo com os movimentos realizados por suas juntas. 4. Classificação dos robôs São apresentadas as seguintes configurações básicas para um manipulador de acordo com os movimentos realizados por suas juntas. 1 - Robô revoluto, antropomórfico ou articulado.

Leia mais

Transformações Geométricas. Transformações Geométricas. Sistemas de Coordenadas. Translação: M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006

Transformações Geométricas. Transformações Geométricas. Sistemas de Coordenadas. Translação: M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006 Transformações Geométricas Transformações Geométricas 2D M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006 Aplicadas aos modelos gráficos para alterar a geometria dos objetos, sem alterar a topologia Porque são necessárias:

Leia mais

MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO MOVIMENTO 3D: REFERENCIAL EM TRANSLAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO À medida que o caminhão da figura ao lado se retira da obra, o trabalhador na plataforma no topo do braço gira o braço para baixo e em

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ESCA PITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃ PAU Avenida Professor Mello Moraes, nº 31. cep 558-9, São Paulo, SP. Telefone: (xx11) 391 5337 Fax: (xx11) 3813 188 MECÂNICA II - PME 3 Primeira Prova de abril de 17

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016 MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 015/016 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTRE 1 de julho de 016 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Velocidade Relativa, Movimento de Projéteis, Movimento Circular

Física. Física Módulo 1 Velocidade Relativa, Movimento de Projéteis, Movimento Circular Física Módulo 1 Velocidade Relativa, Movimento de Projéteis, Movimento Circular Velocidade Relativa Um Gedankenexperiment Imagine-se agora em um avião, a 350 km/h. O destino (a direção) é por conta de

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XZ e dado por: r = (2t 3 + t 2 )i + 3t 2 k

1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XZ e dado por: r = (2t 3 + t 2 )i + 3t 2 k 1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XZ e dado por: r = (2t + t 2 )i + t 2 k onde r é dado em metros e t em segundos. Determine: (a) (1,0) o vetor velocidade instantânea da partícula,

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Terceira Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Terceira Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Terceira Semana Parte A 1. Reparametrize as curvas pelo parâmetro comprimento de arco medido a partir do ponto t = 0 na direção crescente de t. (a) r(t) = ti + (1 3t)j

Leia mais

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá CORPOS RÍGIDOS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Algarismos significativos 0,333 3 alg. sign. 3,155 4 alg. sign. 3 1 alg. sign. 3,0

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ELT434 Robótica Industrial

Programa Analítico de Disciplina ELT434 Robótica Industrial 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Elétrica - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Aula do cap. 16 MHS e Oscilações

Aula do cap. 16 MHS e Oscilações Aula do cap. 16 MHS e Oscilações Movimento harmônico simples (MHS). Equações do MHS soluções, x(t), v(t) e a(t). Relações entre MHS e movimento circular uniforme. Considerações de energia mecânica no movimento

Leia mais

APOIO À FICHA 7. (Alguns) Exemplos das aulas teóricas de (revistos e com solução detalhada).

APOIO À FICHA 7. (Alguns) Exemplos das aulas teóricas de (revistos e com solução detalhada). APOIO À FICHA 7 MAGAIDA BAÍA, DM, IST (Alguns) Exemplos das aulas teóricas de 5-4-219 (revistos e com solução detalhada). 1. Calcule o volume de = {(x, y, z) 3 : x 2 + y 2 + z 2 16, z } esolução: Queremos

Leia mais

Modelo Cinemático Inverso. Prof. Walter Fetter Lages 16 de setembro de 2007

Modelo Cinemático Inverso. Prof. Walter Fetter Lages 16 de setembro de 2007 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica ELE00070-Tópicos Especiais em Controle e Automação I

Leia mais

MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM TRANSLAÇÃO. QUESTÃO ver vídeo 1.1

MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM TRANSLAÇÃO. QUESTÃO ver vídeo 1.1 MOVIMENTO 3D REFERENCIAL AUXILIAR EM TRANSLAÇÃO INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO À medida que o caminhão da figura ao lado se retira da obra, o trabalhador na plataforma no topo do braço comanda o giro do braço

Leia mais

3 Veículos Terrestres

3 Veículos Terrestres 3 Veículos Terrestres Por se tratar de uma das primeiras dissertações do Programa de metrologia com aplicação à área veicular, optou-se pela inclusão neste capítulo de conceitos básicos que serão utilizados

Leia mais

ROBÓTICA PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

EN ESTABILIDADE E CONTRoLE DE AERONAVES II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO. Maria Cecília Zanardi Fernando Madeira

EN ESTABILIDADE E CONTRoLE DE AERONAVES II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO. Maria Cecília Zanardi Fernando Madeira EN 3205 - ESTABILIDADE E CONTRoLE DE AERONAVES II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO Maria Cecília Zanardi Fernando Madeira Estabilidade e Controle de Aeronaves II - MOVIMENTO LONGITUDINAL DO AVIÃO REFERENCIAS:

Leia mais

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2 UERJ/DFNAE Física Geral - Lista 2-2018/2 1. Identifique as forças que atuam sobre os corpos indicados nas figuras. 2. Dois blocos de peso P, são mantidos em equilíbrio em um plano inclinado sem atrito,

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013 GIROSCÓPIO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 12 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Dinâmica F (ext) = M a CM τ (ext) = d L dt L = M r CM v CM + L CM τ (ext) CM = d L

Leia mais

MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1

MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1 MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1 Vânia Luisa Behnen 2, Roberta Goergen 3, Marcia Regina Maboni Hoppen Porsch 4, Mônica Raquel Alves 5, Antonio Carlos Valdiero

Leia mais

3. Movimento curvilíneo

3. Movimento curvilíneo 3. Movimento curvilíneo As fortes acelerações sentidas numa montanha russa não são devidas apenas aos aumentos e diminuições de velocidade, mas são causadas também pelo movimento curvilíneo. A taxa de

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 UFS - PROMAT Disciplina: Geometria Diferencial Professor: Almir Rogério Silva Santos Lista de Exercícios. Seja α : I R 3 uma curva regular. (a) Mostre que α é uma reta se α (t) e α (t) são linearmente

Leia mais

Cap. 9 - Rotação do Corpo Rígido. 1 Posição, Velocidade e Aceleração Angulares

Cap. 9 - Rotação do Corpo Rígido. 1 Posição, Velocidade e Aceleração Angulares Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 9 - Rotação do Corpo Rígido Prof. Elvis Soares Para nós, um corpo rígido é um objeto indeformável, ou seja, nesse corpo

Leia mais

Mecânica Geral 2012/13

Mecânica Geral 2012/13 Mecânica Geral 2012/13 MEFT Responsável: Eduardo V. Castro Departamento de Física, Instituto Superior Técnico Corpo Rígido C / Semana 04 15/03/2013 (Tensor de inércia e eixos principais, movimento do girocompasso,

Leia mais

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais contidas no envelope separado antes de iniciar este problema.

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais contidas no envelope separado antes de iniciar este problema. Q1-1 Dois problemas de Mecânica (10 pontos) Por favor, leia as instruções gerais contidas no envelope separado antes de iniciar este problema. Parte A. O disco escondido (3.5 pontos) Considere um cilindro

Leia mais

SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL

SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL SISTEMA CARTESIANO BIDIMENSIONAL GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR EXERCÍCIO: DETERMINE

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 4. Roteiro. 1 Determinantes (revisão rápida)

Álgebra Linear I - Aula 4. Roteiro. 1 Determinantes (revisão rápida) Álgebra Linear I - Aula 4 1. Determinantes (revisão). 2. Significado geométrico. 3. Cálculo de determinantes. 4. Produto vetorial. 5. Aplicações do produto vetorial. Roteiro 1 Determinantes (revisão rápida)

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE Prova com consulta de formulário e uso de computador. Duração 2 horas. Nome do estudante: Pode consultar

Leia mais

x = u y = v z = 3u 2 + 3v 2 Calculando o módulo do produto vetorial σ u σ v : 9u 2 + 9v 2

x = u y = v z = 3u 2 + 3v 2 Calculando o módulo do produto vetorial σ u σ v : 9u 2 + 9v 2 MAT 255 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III a. Prova - 22/6/21 - Escola Politécnica Questão 1. a valor: 2, Determine a massa da parte da superfície z 2 x 2 + y 2 que satisfaz z e x 2 +

Leia mais

Lista de Exercícios 4 Disciplina: CDI1 Turma: 1BEEN

Lista de Exercícios 4 Disciplina: CDI1 Turma: 1BEEN Lista de Exercícios 4 Disciplina: CDI1 Turma: 1BEEN Prof. Alexandre Alves Universidade São Judas Tadeu 1 Limites no infinito Exercício 1: Calcule os seguintes limites (a) (b) (c) (d) ( 1 lim 10 x + x +

Leia mais