UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO OESTE CEO CURSO DE ZOOTECNIA MARCIO PEDROSO BARBOSA

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO OESTE CEO CURSO DE ZOOTECNIA MARCIO PEDROSO BARBOSA PROCESSO PRODUTIVO AGOSTO/SETEMBRO 2009 NATIV PESCADOS U.N.E. 1. CHAPECÓ SC 2009

2 MARCIO PEDROSO BARBOSA PROCESSO PRODUTIVO AGOSTO/SETEMBRO 2009 NATIV PESCADOS U.N.E. 1. Relatório de estágio de conclusão, apresentado ao curso de Zootecnia, como requisito parcial para obtenção do título de Zootecnista, realizado na área de piscicultura. Orientador: DSc. Dimas Estrasulas de Oliveira. Co-orientador: MSc. Régis Canton. Supervisor: Fábio Ken Tamaki. CHAPECÓ SC 2009

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4 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus e aos meus pais, pois sem eles não existiria vida. Eu agradeço aos meus irmãos Ricardo e Rodrigo por estarem sempre comigo, onde quer que eu esteja. À minha querida e amada Inajara que, na ausência dos supracitados, sempre foi um porto seguro, o meu muito obrigado. Muito obrigado, a tia Cleusa, pelo acolhimento necessário na hora precisa. A todos os professores e servidores do curso de Zootecnia CEO UDESC, principalmente aos professores Régis e Dimas, deixo aqui meu agradecimento. A todos os funcionários da empresa Nativpescados, em especial ao Bruno Turini e ao Fábio Ken, obrigado pelo conhecimento transmitido. Por fim, agradeço a todos os amigos que acreditaram neste guerreiro.

5 RESUMO Este trabalho tem como objetivo relatar as atividades exercidas em estágio de conclusão de curso. Estágio que tende a contemplar as exigências propostas pelo curso de Zootecnia, do Centro de Educação Superior do Oeste CEO, da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC como parte integrante do processo de formação acadêmica do curso referido. O estágio foi realizado na empresa Nativ Indústria Brasileira de Pescados Amazônicos S.A., esta que é uma das grandes empresas nacionais no ramo da produção e industrialização de peixes. As atividades realizadas na empresa corresponderam ao manejo de espécies nativas da bacia amazônica criadas em cativeiro, e que são corriqueiras à piscicultura intensiva, compreendendo os processos que vão desde a reprodução de espécies reofílicas, alojamento em ambientes de cultivo, manejo de peixes em seus diferentes estádios de desenvolvimento, até a entrega de animais para a indústria de beneficiamento. Estas atividades foram de suma importância para o desenvolvimento profissional do acadêmico. Palavras-chave: Produção e industrialização de peixes, Piscicultura intensiva, Espécies nativas, Manejo de peixes.

6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Foto aérea da Unidade Nativ de Engorda 1 localizada no município de Sorriso MT (12º S, 55º O) Figura 2 Pintado Amazônico (esquerda), fruto do cruzamento do Jundiá - Leiarius marmoratus (centro) com alguma espécie do gênero Pseudoplatystoma, como o cachara - P. fasciatum (direita) Figura 3 Surubim produzido pela Nativ Figura 4 Tambaqui (Colossoma macropomum) Figura 5 Tilápia nilótica (Oreochromis niloticus) Figura 6 Kit utilizado para análise dos parâmetros de qualidade de água Figura 7 Calagem manual (cal virgem CaO) de fundo de viveiro Figura 8 Povoamento de alevinos de tilápias (esquerda). Grande mortalidade de animais durante o procedimento (direita) Figura 9 Processo de canulação em matriz da espécie Leiarius marmoratus (Jundiá) Figura 10 Coleta de sêmen de macho de Tambaqui para fertilização dos ovócitos Figura 11 Extrusão de fêmea de tambaqui (esquerda). Desova de fêmea de pacu (centro). E alojamento de óvulos fecundados em incubadora (direita) Figura 12 Animais, durante processo de biometria, sendo pesados e medidos Figura 13 Alimentação de tanque escavado no setor de alevinagem (esquerda). Equipamento utilizado para lançar ração nos tanques do setor de engorda (direita) Figura 14 Processo de carregamento de alevinos: enchimento e transporte de balde com alevinos, e alojamento dos animais na caixa de transporte Figura 15 Despesca: rede de arrasto sendo passada (esquerda), colo formado (centro). Retro escavadeira levantando cesto de peixes até as caixas de transporte do caminhão (direita) Figura 16 Aeradores de emergência utilizados para incorporar oxigênio atmosférico na água....36

7 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Protocolo de hipofisação da desova-treino Quadro 2: Valores de hora-grau e tempo aproximado para ocorrência da ovulação após indução hormonal Quadro 3: Preferências alimentares das espécies produzidas na U.N.E Quadro 4: Exigências nutricionais em rações para o crescimento de peixes....30

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO DO ESTÁGIO A NATIV ESPÉCIES CULTIVADAS PINTADO AMAZÔNICO SURUBIM TAMBAQUI TILÁPIA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO DE ESTÁGIO ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA DOS TANQUES ESCAVADOS E DOS POÇOS DA U.N.E Oxigênio Dissolvido Temperatura ph (Potencial Hidrogeniônico) Alcalinidade Total Dureza Total PREPARAÇÃO DE VIVEIROS RECEBIMENTO DE ALEVINOS DE TILÁPIA, ACLIMATAÇÃO E POVOAMENTO CAPTURA, SELEÇÃO, CANULAÇÃO E INDUÇÃO HORMONAL DE REPRODUTORES EXTRUSÃO BIOMETRIA CLASSIFICAÇÃO MANEJO ALIMENTAR E NUTRICÃO CARREGAMENTO DE ALEVINOS DESPESCAS ROTINA NOTURNA VISITA AO FRIGORÍFICO ELABORAÇÃO DE PO s CONSIDERAÇÕES FINAIS...38

9 1. INTRODUÇÃO A bacia amazônica conta com uma imensa rede hidrográfica formada por milhares de rios e córregos, proporcionando um ambiente com uma diversificada ictiofauna apresentando mais de mil espécies descritas, sendo considerada a mais rica bacia em espécies de água doce. Mediante o processo de desenvolvimento da região norte do Mato Grosso (década de 70), a quantidade de peixes presentes nos rios passou a diminuir, sendo que a atividade pesqueira passou a não mais atender o consumo da população em função de seu crescimento. Neste cenário, surge na região, a piscicultura como atividade econômica que a exemplo de outras regiões do país faz uso de espécies já conhecidas pelos criadores, como o tambaqui. A piscicultura no Brasil está em fase de crescimento e junto a ela aumenta a necessidade de desenvolvimento e melhoria das técnicas de cultivo empregadas, principalmente para as espécies nativas do nosso país. Assim surge a importância da criação de peixes Siluriformes (Bagres), especialmente para o pintado (Pseudoplatystoma sp) por ser um peixe nobre e muito apreciado, porém de difícil produção devido aos seus hábitos noturnos. A introdução de um peixe com hábitos diurnos (Jundiá - Leiarius marmoratus) no cruzamento dessas espécies está viabilizando o cultivo. Obtendo-se um hibrido que apresenta melhores índices de produção, quando comparado com o cultivo das espécies puras. Além do cultivo de bagres, a produção de peixes exóticos, como a tilápia, sempre foi uma atividade lucrativa, de mercado expansivo e que é capaz de gerar divisas à produtores e beneficiadores. Assim, a Nativ aposta na produção e industrialização de espécies que possam ser cultivadas e beneficiadas dentro de um contexto de rastreabilidade e de qualidade total dos produtos. Utilizando-se das boas práticas em todos os processos, desde a reprodução até a engorda e a transformação dos peixes nas mais variadas mercadorias, atendendo consumidores nacionais e internacionais. 8

10 2. OBJETIVO DO ESTÁGIO O objetivo do estágio foi preparar o acadêmico para exercer na prática profissional a supervisão da produção de peixes em todas as fases do processo produtivo, tais como: adequação e manutenção de benfeitorias, aquisição e utilização de insumos, manutenção, reprodução, recria e entrega dos peixes até o seu beneficiamento. 3. A NATIV A Nativ Indústria Brasileira de Pescados Amazônicos S.A. nasceu como uma das maiores produtoras de peixes de água doce do Brasil. Esta indústria possui uma estrutura composta por quatro unidades de engorda, denominadas U.N.E. s (Unidades Nativ de Engorda) além de um centro de produção de alevinos, localizado na U.N.E. 1. O estágio de conclusão foi realizado na U.N.E. 1, que é formada pelo Centro Tecnológico com 90 hectares de lâmina de água e um laboratório de larvicultura e alevinagem composto por incubadoras, circulares, calhas e raceways (sistemas de alto fluxo de renovação de água), considerado o maior e mais moderno do país. Esta unidade conta atualmente com 121 tanques escavados na fazenda, com dimensões que variam entre 0,3 e 2,8 ha, sendo os de maiores dimensões destinados à engorda e os menores à alevinagem. As outras três U.N.E. s trabalham com sistemas de tanques-rede e fazem somente a engorda dos animais, sejam oriundos da U.N.E. 1 ou adquiridos de outros centros de produção. A Nativ trabalha atualmente com sistema de parceria, em que grande parte dos alevinos são produzidos pela própria empresa. O departamento de parceria conta com um corpo técnico capacitado a trabalhar na implantação e acompanhamento do cultivo das espécies. Hoje a empresa tem como foco trabalhar com espécies nobres da Bacia Amazônica, como o Pintado da Amazônia, o Surubim e o Tambaqui, e ainda com Tilápia, espécie exótica que se desenvolve muito bem em ambientes de cultivo de clima tropical. O frigorífico construído no distrito industrial do município de Sorriso-MT possui capacidade inicial de abate de 10 toneladas de peixe/dia. Entretanto, atualmente beneficia cerca de 6 toneladas de peixe/dia. 9

11 A U.N.E. 1 está situada a 50 km do centro da cidade de Sorriso MT (12º S, 55º O), distante 420 km da capital, Cuiabá. Possui área total de 225 hectares, com 112,5 hectares de área construída e 90 hectares de lâmina d água. Esta unidade tem capacidade de produzir até cinco milhões de alevinos por ano. Sua infra-estrutura conta com 83 tanques escavados (destinados à produção de alevinos), 38 tanques escavados (que se destinam a engorda), laboratório de reprodução com incubadoras, circulares, calhas e raceways, laboratório de análise físico/química e patologia, instalações administrativas, depósitos de máquinas, de equipamentos, de ração e de medicamentos. Figura 1 Foto aérea da Unidade Nativ de Engorda 1 localizada no município de Sorriso MT (12º S, 55º O). 4. ESPÉCIES CULTIVADAS A empresa trabalha basicamente com quatro espécies, que são: o Surubim, o Pintado Amazônico, o Tambaqui e a Tilápia. Sendo que destes, os três primeiros são reproduzidos em grande parte pela própria empresa e a Tilápia é adquirida para a engorda, de outros centros produtores ou ainda comprada com peso de abate indo diretamente para o beneficiamento. 10

12 4.1 PINTADO AMAZÔNICO O Pintado Amazônico é um híbrido produzido pelo cruzamento de animais do gênero Pseudoplatystoma, principalmente pelas espécies Pseudoplatystoma fasciatum (Cachara), P. corruscans (Pintado) ou ainda Pseudoplatystoma sp. (Surubim do Teles Pires), com a espécie Leiarius marmoratus (Jundiá). Sob o ponto de vista comercial, qualquer uma destas espécies do gênero Pseudoplatystoma supracitadas, cruzadas com a espécie Leiarius marmoratus formará a espécie produzida pela Nativ, o Pintado Amazônico. A idéia deste cruzamento é a introdução de uma espécie onívora (Jundiá) na produção desses outros bagres que possuem o hábito alimentar totalmente piscívoro tornando, assim, mais fácil o manejo alimentar/nutricional devido a obtenção de animais que mais facilmente vem à tona em busca do alimento, e diminuindo a exigência de proteína bruta por parte deste híbrido, em relação às raças puras. Além destes aspectos supracitados, o Pintado Amazônico produzido pela Nativ é um excelente produto, visto que possui extraordinárias características organolépticas de sua carne: branca, de consistência firme, sem mioespinhas e de sabor agradável, colocando esse peixe em posição de destaque para o mercado consumidor. Figura 2 Pintado Amazônico (esquerda), fruto do cruzamento do Jundiá - Leiarius marmoratus (centro) com alguma espécie do gênero Pseudoplatystoma, como o cachara - P. fasciatum (direita). 11

13 4.2 SURUBIM O Surubim produzido pela Nativ é o cruzamento das espécies puras do gênero Pseudoplatystoma. As grandes diferenças que existem entre o Pintado Amazônico e o Surubim são as exigências pelos níveis de proteína bruta e a facilidade de buscar o alimento na superfície. Mesmo assim, a qualidade do produto final é muito parecida com a do Pintado Amazônico, ou seja, possui ótimas qualidades organolépticas além de bons índices zootécnicos. Figura 3 Surubim produzido pela Nativ. 4.3 TAMBAQUI O tambaqui (Colossoma macropomum) é uma espécie autóctone da bacia amazônica e que desperta grande interesse para a piscicultura no Brasil devido à grande preferência por parte dos consumidores, além de ser um peixe que alcança um excelente valor de mercado. É um peixe onívoro, que apresenta excelente sabor, carne branca e de boa consistência, pouca presença de espinhos intramusculares e fácil obtenção de filés. Pode atingir 1 m de comprimento e 30 kg. 12

14 Figura 4 Tambaqui (Colossoma macropomum). 4.4 TILÁPIA A tilápia (Oreochromis niloticus) é uma espécie que apresenta grande potencial para o cultivo, se adapta facilmente a qualquer ambiente (inclusive a baixos níveis de oxigênio na água) e é resistente a altas temperaturas. É originária do continente africano, sendo assim, é uma espécie exótica ao nosso país. Está presente em quase todas as grandes e médias bacias hidrográficas do Brasil e em todos os continentes do mundo. Como hábito alimentar, tem preferência por elementos do fitoplâncton, mas pode consumir pequenas larvas, insetos e vermes, além de aceitar facilmente o tratamento com ração. Além do filé, a Nativ industrializa os subprodutos resultantes do processo de filetagem, processando e transformando-os em fishburguers e empanados. 13

15 Figura 5 Tilápia nilótica (Oreochromis niloticus). 5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO DE ESTÁGIO Neste capítulo serão apresentadas as atividades que foram desenvolvidas durante o período de estágio (27/07/2009 a 25/09/2009) e que fizeram parte do processo produtivo da empresa na U.N.E. 1. Além disso, algumas considerações a respeito deste processo serão enunciadas sob a visão crítica do autor. Atividades, estas, que visaram contemplar a disciplina de Estágio Curricular de Conclusão do Curso de Zootecnia, do Centro de Educação Superior do Oeste, da Universidade do Estado de Santa Catarina. 5.1 ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA DOS TANQUES ESCAVADOS E DOS POÇOS DA U.N.E. 1 Primeiramente, cabe salientar que existem duas formas de captação de água na U.N.E. 1. A primeira é feita de águas superficiais, mais especificamente, do Rio Ouro. A água deste é conduzida por um canal, que começa a uma distância de, aproximadamente, 12 km da fazenda. Enquanto o referido rio passa a alguns metros da unidade, a distância do canal se 14

16 deve a necessidade de causar uma diferença de nível, para que a água possa vir por gravidade até o tanque escavado de engorda número 20 (CE 20). O CE 20 serve como um reservatório de água que a partir dele, esta é destinada para os demais tanques também por gravidade em tubulações subterrâneas. Exceto, alguns poucos tanques escavados do setor de engorda, que se situam próximo ao canal de abastecimento, recebem água diretamente deste canal. A segunda forma de captação de água é feita de águas subterrâneas, ou seja, poços perfurados construídos no local. Inicialmente ao período de estágio, haviam três poços perfurados, que abasteciam o refeitório, banheiros e demais benfeitorias. Além disso, o laboratório de reprodução recebia água tanto do tanque pulmão (águas do Rio Ouro) como também de poço escavado. Porém, o referido laboratório estava em reforma e começará a receber água exclusivamente de poços perfurados. Ainda no período de estágio estavam sendo perfurados dois novos poços que servirão para atender a demanda do laboratório de reprodução. Os parâmetros de qualidade de água analisados, nos tanques escavados, durante o período de estágio foram: oxigênio dissolvido, temperatura, ph e alcalinidade total (Anexo A). Os parâmetros analisados nos poços foram ph, alcalinidade total e dureza total (Anexo B). O oxigênio dissolvido e temperatura são os únicos parâmetros que possuem acompanhamento apenas no período noturno, pré-estabelecido na U.N.E. 1 sob o ponto de vista de qualidade de água dos tanques escavados que foram monitorados constantemente no processo produtivo da unidade durante o período de estágio. Os demais parâmetros foram avaliados esporadicamente e, portanto, não havia um controle sobre o recurso mais importante que se utiliza na piscicultura: A Água. O acadêmico, durante o período de estágio, sugeriu algumas possíveis modificações como: aquisição de frascos de tampa com rosca (para coleta de amostra de água), o que facilitaria nas análises; o treinamento de funcionários para realização destas análises; e uma padronização na periodicidade do intervalo destas mensurações. 15

17 5.1.1 Oxigênio Dissolvido A concentração de oxigênio dissolvido é essencial para que haja um desenvolvimento adequado e sobrevivência dos peixes. A concentração de oxigênio dissolvido pode ser medida com o auxílio de aparelhos digitais (oxímetros) e expressa em mg/l (ppm). Níveis ideais para o bom desenvolvimento dos peixes, para concentrações de oxigênio dissolvido estão em torno de 4 mg/l. Entre 2 e 4 mg/l, os peixes até sobrevivem porém, cessam seu desenvolvimento. E níveis abaixo de 2 mg/l ocorre excessivo estresse e risco de mortalidade. Na U.N.E. 1, quando os níveis de oxigênio dissolvido, durante a noite, decresciam de 2,5 mg/l, eram instalados imediatamente aeradores de emergência. Estes aeradores, que ligados à tomada de potência de um trator, são capazes de incorporar o oxigênio atmosférico à água com extrema eficiência Temperatura A temperatura é um dos grandes fatores que influenciam no desenvolvimento dos peixes visto que são animais pecilotermos possuindo a sua temperatura interna regulada pela ambiental. Assim a temperatura ambiental tem um profundo efeito sobre o crescimento, taxa de alimentação e o metabolismo desses animais. Desta forma, a temperatura é um dos principais limitantes numa grande variedade de processos biológicos, desde a velocidade de simples reações químicas até a distribuição ecológica de uma espécie animal (ARANA, 2004). Espécies de peixes tropicais, como as produzidas na Nativ, demonstram seu melhor desempenho em temperaturas de 26 a 30ºC. 16

18 5.1.3 ph (Potencial Hidrogeniônico) O ph é um termo atribuído à concentração dos íons H + na água, definido como o logaritmo da concentração deste cátion em moles/l. Os íons H + demonstram reação ácida na água, sendo assim, o seu íon complementar OH - apresenta reação básica ou alcalina. Desta forma, os valores de ph indicam se a água possui reação ácida ou básica (KUBITZA, 2003). Usualmente, a faixa de ph é representada por uma escala que vai de 0 a 14, na qual o ph 7 indica absoluta neutralidade. As influências deste parâmetro no desenvolvimento dos organismos aquáticos estão relacionadas com a permeabilidade das membranas; com a excreção e absorção de íons; com os processos biológicos e até mesmo na distribuição dos organismos na coluna de água. As águas que abastecem os viveiros da U.N.E. 1 são ácidas por natureza, além disso, o solo onde está localizada a unidade também é ácido. Desta forma, é recomendável que se faça a correção do ph de fundo do viveiro antes de seu enchimento e que a água de abastecimento ou dos próprios viveiros seja corrigida, a fim de melhorar este parâmetro de qualidade de água. Dos quatro poços analisados durante o período de estágio (de um total de cinco, sendo que um deles ainda estava em processo de perfuração), apenas dois deles apresentavam bons valores de ph para o cultivo de peixes. Lembrando que os poços abastecem apenas o laboratório de reprodução e benfeitorias, e não os tanques escavados Alcalinidade Total A alcalinidade total é um termo que se refere à concentração de bases na água, expressa em miligramas por litro do equivalente de carbonato de cálcio (mg de CaCO 3 /l). As bases na água incluem: hidróxido, amônia, borato, fosfato, silicato, bicarbonato e carbonato (BOYD, 1990). Porém, os íons bicarbonatos (HCO - 3 ) e carbonatos (CO 2-3 ) são os mais abundantes e responsáveis por praticamente toda a alcalinidade total das águas naturais. Este parâmetro está diretamente ligado à capacidade tampão da água, ou seja, a capacidade de manter seu equilíbrio ácido-básico. Águas com alcalinidade total inferior a 17

19 20mg de CaCO 3 /l apresentam reduzido poder tampão e, desta forma, demonstram expressivas variações diárias nos valores de ph (KUBITZA, 2003). As águas provindas da captação do Rio Ouro, que abastecem os viveiros escavados da U.N.E. 1 apresentam valores de alcalinidade total muito abaixo dos níveis ideais deste parâmetro para o cultivo de peixes, sendo que este nível seria de no mínimo 30mg de CaCO 3 /l. Uma ação corretiva seria a utilização de calcário calcítico, tanto no momento da preparação dos viveiros, como após o enchimento dos mesmos corrigindo a água, antes ou após seu abastecimento. Apenas dois, do total de quatro poços analisados durante o período de estágio apresentavam bons valores de Alcalinidade Total para o cultivo de peixes Dureza Total A dureza total expressa a concentração de íons metálicos livres na água, em sua maioria representados pelo cálcio (Ca 2+ ) e o magnésio (Mg 2+ ). Assim como a alcalinidade total, a dureza total é indicada em equivalentes de carbonato de cálcio por litro (mg de CaCO 3 /l). Os valores de dureza total geralmente se equiparam a alcalinidade total, visto que, os cátions Ca 2+ e Mg 2+ geralmente estão associados aos ânions bicarbonatos e carbonatos (KUBITZA, 2003). As águas superficiais que alimentam os viveiros escavados da U.N.E. 1 possuem a dureza total equiparada a alcalinidade. Assim, os valores de dureza total destas águas são muito abaixo dos níveis ideais deste parâmetro para o cultivo de peixes, sendo que o ideal seria de no mínimo 30mg de CaCO 3 /l. Uma ação corretiva seria a utilização de calcário calcítico, tanto no momento da preparação dos viveiros, como após o seu enchimento, corrigindo a água do próprio viveiro ou a de abastecimento, pois com a adição deste corretivo, estaria sendo aumentada a concentração de íons Ca 2+ e Mg

20 Figura 6 Kit utilizado para análise dos parâmetros de qualidade de água. 5.2 PREPARAÇÃO DE VIVEIROS A preparação de um viveiro começa ao término de seu último cultivo, sendo que as atenções necessárias para a próxima safra devem começar no momento da retirada total dos peixes da cultura anterior. Além disso, é necessário o perfeito escoamento da água do viveiro para expor ao sol o fundo do mesmo, pelo menos por 10 dias. Com o viveiro seco deve-se verificar as condições de taludes, de registros de entrada e de saída d água, das telas nos filtros de saída, pois, havendo necessidade de algum reparo, é o momento certo para fazê-los. Após a exposição solar do viveiro, deve-se fazer análise de ph de fundo de viveiro, com o intuito de corrigi-lo. Esse procedimento pode ser executado com o auxílio de um phmetro de solo, medindo a acidez de vários pontos do viveiro e corrigindo-a com a utilização de calcário. Junto à utilização de calcário, deve-se calar o viveiro com cal virgem a fim de promover uma boa desinfecção. Por fim, abre-se o registro de entrada de água e faz-se o enchimento. Durante o período de estágio vários viveiros foram preparados para o recebimento de peixes, tanto para receber alevinos, quanto animais de engorda ou matrizes. Na U.N.E. 1, durante o período de estágio, após poucos dias de exposição aos raios do sol, os viveiros eram apenas calados com cal virgem, não sendo realizada a aferição do ph 19

21 do solo. De maneira geral, fazia-se uma averiguação do estado das estruturas, como nível ( ladrão ) de saída d água, registros de entrada e registros de saída, e telas nos filtros de saída. Outro passo importante na preparação de um viveiro é a fertilização. Está pode ser feita com adubos orgânicos ou inorgânicos, ou ainda uma mescla dos dois. Isso dependerá de fatores como a disponibilidade na região de determinado insumo, custo do insumo e perfil de nutrientes desejáveis para a fertilização. Pode ser realizada com 1/3 do viveiro submerso. Os objetivos da fertilização são, principalmente, estimular a produção primária (fitoplâncton, zooplâncton, fitobentos e zoobentos), que serve de alimento para pós-larvas, e produzir um saudável ambiente aquático para a promoção de uma adequada qualidade de água. Poucos foram os viveiros adubados, na U.N.E. 1, durante o estágio. As adubações foram feitas com uréia e farelo de arroz. A uréia, fonte de nitrogênio (N), ajuda a estimular um rápido desenvolvimento do fitoplâncton, o que, consequentemente, promoverá uma evolução de toda a comunidade bentônica. Já o farelo de arroz causa pouco impacto na qualidade da água, é mais eficiente (rápidos) no estímulo da produção de zooplâncton e, geralmente, resulta em uma melhor relação custo-benefício na adubação de viveiros, quando comparado aos estercos animais (KUBITZA, 2003). As quantidades utilizadas de cada um desses insumos foram de 5 kg de uréia/1000 m² e duas aplicações de farelo de arroz, sendo a primeira na quantidade de 10 kg/1000 m² e a segunda de 6 kg/1000m². Figura 7 Calagem manual (cal virgem CaO) de fundo de viveiro. 20

22 5.3 RECEBIMENTO DE ALEVINOS DE TILÁPIA, ACLIMATAÇÃO E POVOAMENTO No processo produtivo de agosto/setembro de 2009 da U.N.E. 1, ocorreu o recebimento de duas cargas de alevinos de tilápia. A primeira tinha a procedência da cidade de Toledo PR, havia no caminhão quatro caixas de transporte, próprias para animais aquáticos, contendo um total aproximado de alevinos. No momento da chegada do caminhão haviam sido calibrados o phmetro e o oxímetro para aferição dos parâmetros de qualidade, tanto da água das caixas de transporte, quanto do tanque escavado onde seriam estocados os alevinos. Com a finalidade de fazer a aclimatação dos animais e, ao mesmo tempo, monitorar os parâmetros de qualidade da água que podem causar mortalidade dos peixes, durante o povoamento (principalmente ph e temperatura). Porém, chegando ao tanque escavado que receberia os alevinos (tanque escavado do setor de alevinagem número 24 CA-24) a aclimatação já estava sendo realizada sem a aferição destes parâmetros. Após esta prática aclimatação, foi realizado tratamento com um ectoparasiticida e deu-se início ao povoamento. O povoamento foi realizado em baldes, primeiramente, foi feita a estimativa da quantidade de alevinos que existiam nas caixas de transporte. Posteriormente a esta estimativa, colocavam-se os animais em baldes e liberava-os no tanque escavados. Observouse uma grande mortalidade de alevinos na hora do povoamento propriamente dito, sendo desconhecida à causa, tanto podendo ser estresse causado pelo transporte, ou ainda uma errada aclimatação. A segunda foi uma pequena carga de tilápias que procedia do próprio frigorífico. Possuía cerca de alevinos e vieram transportados em caminhão da própria empresa Nativ, possuindo caixas para o transporte de peixes vivos. Estes alevinos foram aclimatados na água do canal de abastecimento, ou seja, não foi aclimatado com água do viveiro de destino/estocagem. Também, receberam tratamento com ectoparasiticida e foram destinados ao tanque escavado. 21

23 Figura 8 Povoamento de alevinos de tilápias (esquerda). Grande mortalidade de animais durante o procedimento (direita). 5.4 CAPTURA, SELEÇÃO, CANULAÇÃO E INDUÇÃO HORMONAL DE REPRODUTORES Durante o período de estágio, o acadêmico participou de processos de captura, seleção, canulação e indução hormonal de alguns reprodutores. As espécies reproduzidas na U.N.E. 1 são denominadas reofílicas que, na natureza, se reproduzem em águas correntes e na época da piracema estes animais sobem os rios para fazer as desovas. Desta forma, não é possível reproduzi-los em águas paradas, dentro de um viveiro, por isso utiliza-se a indução hormonal como estímulo à liberação das células reprodutivas, tanto das fêmeas, quanto dos machos. O processo de seleção de reprodutores começa com a captura dos animais, primeiramente, faz-se uma checagem de materiais e utensílios necessários para a realização desse processo, tais como: rede de captura, hapas, mortos, aparelho leitor de chip, seringa e cânula. A partir daí, dirige-se ao tanque onde se encontra o estoque de matrizes. A primeira experiência com esse procedimento aconteceu logo no início do estágio, onde o acadêmico, juntamente com o supervisor Fábio Ken Tamaki e o gerente agropecuário Bruno Turini, destinaram-se a uma estufa onde se encontravam alguns reprodutores. Neste local, foram capturados cerca de dezoito (18) animais e em todos foi realizado o seguinte processo: após a captura, fazia-se a leitura do chip, identificando-se o animal. Assim, como estas espécies não apresentam dimorfismo sexual, procedia-se com a canulação a fim de 22

24 identificar o sexo da matriz e observar se havia algum sinal de desenvolvimento gonadal ou não. Esses animais que estavam na estufa, ainda receberam uma dose de hormônio com o intuito de tentar antecipar o processo de reprodução, visto que o desenvolvimento de seus órgãos reprodutivos na natureza é estacional, coincidindo com o período das chuvas na região centro-oeste do país. Além desta dose hormonal, o motivo dos animais estarem na estufa era o de criar um micro-clima, também de forma a mimetizar a natureza e antecipar o período reprodutivo. Neta estufa havia animais das espécies: Pseudoplatystoma fasciatum (Cachara), P. corruscans (Pintado), Pseudoplatystoma sp. (Surubim do Teles Pires) e Leiarius marmoratus (Jundiá). A segunda experiência do acadêmico foi no momento da seleção de reprodutores de Tambaqui (Colossoma macropomum), para uma desova-treino. Anteriormente a esta desova foram instaladas algumas incubadoras de forma improvisada para o alojamento dos ovos frutos dessa desova treino. No dia programado para a extrusão, foi controlado o fluxo de água nessas incubadoras, sendo que a vazão ficou estabelecida em, aproximadamente 8 l/min (oito litros por minuto). Após orientação, dirigiram-se ao tanque escavado do setor de alevinagem número 74 (CA 74) onde se deu o processo de captura dos animais. Imediatamente, constatou-se que este tanque não armazenava reprodutores da espécie requerida (Tambaqui), contendo matrizes de outras espécies como Pseudoplatystoma fasciatum (Cachara), P. corruscans (Pintado) e Leiarius marmoratus (Jundiá), mesmo assim foram realizadas canulações em vários destes reprodutores e avaliado o grau de desenvolvimento reprodutivo destas espécies. Figura 9 Processo de canulação em matriz da espécie Leiarius marmoratus (Jundiá). 23

25 Em outro tanque havia matrizes da espécie pretendida além de reprodutores de outras espécies. Os animais foram capturados, canulados, selecionados e destinados ao laboratório de reprodução para serem induzidos hormonalmente. Nesta atividade foram selecionados dois machos de tambaqui, uma fêmea de tambaqui e uma fêmea de pacu (Piaractus mesopotamicus). Procedeu-se o preparo da solução de extrato hipofisário, seguido da primeira aplicação nas fêmeas. Posteriormente, foi preparada a solução de hormônio para a aplicação durante a madrugada do dia seguinte. No início da manhã foi feita a leitura da temperatura da água para cálculo do horário previsto de desova (graus hora acumulado), sendo registrada uma temperatura de 25,9 C. Quadro 1: Protocolo de hipofisação da desova-treino. Tanque Espécie Sexo Peso Horário Horário Chip Dose 1 Dose 2 (kg) dose 1 dose 2 RW 25 Tambaqui F 12, ,0 mg 15:00 60,0 mg 03:00 RW 25 Pacu F 6,7 S/I 3,5 mg 15:00 35,0 mg 03:00 RW 24 Tambaqui M 6, X X 3,5 mg 03:00 RW 24 Tambaqui M 11, X X 5,5 mg 03:00 A solução de extrato hipofisário é composta por hipófise macerada e soro fisiológico. A quantidade de hipófise e de soro utilizada é dada em função do peso vivo do animal. As fêmeas recebem duas doses de solução, sendo a primeira de 0,5 mg de hipófise/kg de peso vivo do peixe e a segunda de 5,0 mg de hipófise/ kg de peso vivo aplicada doze (12) horas após a primeira. Já os machos recebem apenas uma dose de 0,5 mg de hipófise/kg de peso vivo no mesmo período da segunda aplicação às fêmeas. Após algumas horas desse procedimento iniciou-se a verificação para possível extrusão das matrizes. Observou-se que, por se tratar do início da safra as fêmeas tiveram uma ovulação tardia. A fêmea de pacu desovou uma quantidade inferior a esperada - 171g (2,6% do peso vivo) enquanto a fêmea de tambaqui liberou 1316g (11% do peso vivo). Também foi realizada coleta de sêmen dos machos para fecundação dos ovócitos utilizando-se uma seringa e compressão abdominal manual nos animais. Após coletar o sêmen, adicionava-se soro fisiológico e fazia-se a fertilização despejando esta solução (sêmen 24

26 e soro fisiológico) em cima dos ovócitos. Então, procedia-se com a hidratação dos ovos, aclimatação à água da incubadora de destino e por fim o alojamento. Figura 10 Coleta de sêmen de macho de Tambaqui para fertilização dos ovócitos. 5.5 EXTRUSÃO O processo de extrusão compreende os eventos que sucedem a indução hormonal até o momento de fertilização dos ovócitos. Para cada espécie de peixe existe um período determinado pela temperatura (hora-grau) da água para que sejam liberados os ovócitos da fêmea e o sêmen do macho. O monitoramento da temperatura da água, bem como o conhecimento teórico a respeito da espécie que se está trabalhando e o acompanhamento dos animais induzidos são essenciais para o sucesso do método. Assim, o conceito de hora-grau deve ser entendido para prever o tempo entre a segunda dose hormonal e a ovulação. Hora-grau é o somatório da temperatura da água, medido de hora em hora, formando, assim, um acumulado. A partir daí recorre-se a literatura ou ao próprio conhecimento prático e acompanham-se os animais deste determinado momento (KUBITZA, 2004). 25

27 Quadro 2: Valores de hora-grau e tempo aproximado para ocorrência da ovulação após indução hormonal. Espécie Tempo aproximado Temperatura da Hora-grau entre a última dose água e a ovulação. Pacu 25 a 29 ºC a 10 horas. Tambaqui 28 a 30 ºC a 9 horas. Adaptado de Kubitza, A extrusão dos ovos e do sêmen foi realizada através de compressão do abdômen dos peixes. A fêmea de tambaqui, com sua própria contração muscular expulsou os ovos da cavidade ovariana. Durante o processo de extrusão, deve-se evitar o contato tanto dos óvulos quanto do sêmen, com a água. Assim, a região ventral dos animais extrusados foi seca com toalhas antes do momento da extrusão propriamente dita. Este procedimento evita a hidratação dos ovócitos, o que levaria ao fechamento precoce do ponto de entrada do espermatozóide no óvulo, chamado de micrópila (KUBITZA, 2004). Os ovócitos foram coletados em bacias, rigorosamente secas e fertilizados. Após a fertilização, foi realizada a hidratação dos óvulos fecundados e o alojamento dos mesmos nas incubadoras, onde ocorreu todo o processo embrionário e o nascimento das larvas. Figura 11 Extrusão de fêmea de tambaqui (esquerda). Desova de fêmea de pacu (centro). E alojamento de óvulos fecundados em incubadora (direita). 26

28 5.6 BIOMETRIA A biometria é a forma de acompanhamento do desenvolvimento dos peixes nos ambientes de cultivo. Com ela pode-se avaliar o crescimento dos animais bem como a diferença de tamanho em um mesmo lote. Os parâmetros analisados na biometria foram: o peso médio dos animais estocados nos ambientes de cultivo e o comprimento dos mesmos. Para a produção de peixes piscívoros, como o pintado amazônico e o surubim, a importância deste procedimento diz respeito à capacidade de decidir pela realização de uma classificação dos animais ou não. Em função do hábito alimentar, a desuniformidade do lote aumenta o canibalismo dessas espécies. Além disso, a biometria é um procedimento que faz parte de quase todos os processos na piscicultura, desde a despesca, ou na transferência entre tanques, a fim de se dimensionar quantos animais serão despescados e, até mesmo, quantos animais serão colocados nas caixas de transporte. No momento do recebimento de alevinos, também é necessário a medida do peso e comprimento dos mesmos. O peso, para saber a capacidade de suporte do ambiente ao qual se destinará os peixes e do comprimento, para ver se há necessidade de combater algum tipo de predador natural como larvas aquáticas de odonatas. Durante o período de estágio foi realizada a biometria dos animais estocados nos tanques escavados do setor de alevinagem, além daquelas realizadas no momento das despescas e seleção de reprodutores para a desova-treino. Para a realização da biometria, são necessários alguns instrumentos e ou equipamentos que devem ser checados antes de se dirigir aos tanques. Dentre eles estão: rede de captura, balança, régua, baldes, luvas, coletes salva-vidas, puçás, entre outros. O primeiro passo da biometria é a captura dos peixes. Após esta, avalia-se visualmente o tamanho dos animais e toma-se a decisão de quantos serão pesados por balde. Se forem de tamanho pequeno (até 100 g), pode-se pesar dez (10) animais por balde. Se possuírem tamanho maior, recomenda-se pesar menos animais ou até mesmo pesá-los individualmente. A quantidade de peixes a ser pesada deve ser uma amostragem considerável, em relação à quantidade total de animais estocados em determinado tanque (5 10%). 27

29 Após a mensuração do peso médio desses animais, deve-se medir o comprimento dos mesmos. Por exemplo, se são pesados dez peixes por balde, mede-se o comprimento do maior e do menor constante em cada balde. Figura 12 Animais, durante processo de biometria, sendo pesados e medidos. 5.7 CLASSIFICAÇÃO A classificação é o processo de separação de peixes de um mesmo lote em tamanhos diferentes: pequeno, médio e grande. Para peixes onívoros como a tilápia e o tambaqui, o objetivo da classificação é a uniformização dos lotes, pela padronização do tamanho dos animais estocados em um mesmo ambiente. Já para os peixes piscívoros como o pintado amazônico e o surubim, além da importância de uniformidade dos lotes, a classificação serve para se evitar o canibalismo dessas espécies. Este deve ser um processo contínuo, que precisa começar desde as primeiras semanas de vida larval dos animais e seguir até os tanques de engorda, a fim de evitar uma diminuição muito grande de estoque. Como em qualquer espécie zootécnica, existem sempre aqueles animais chamados de dominantes que possuem um rápido desenvolvimento. Desta forma, se justifica mais uma vez a importância da classificação para o cultivo de peixes, independentemente do hábito alimentar dos mesmos. No período de estágio houve inúmeras classificações de animais, tanto no setor de alevinagem quanto no de engorda. Essas classificações foram realizadas manualmente ou com 28

30 o auxílio de algumas tecnologias como caixa de classificação ou mesa de classificação. Estas são utilizadas exclusivamente no setor de alevinagem. Já no setor de engorda, as classificações foram realizadas de forma manual, geralmente acompanhadas de um processo de despesca (total ou parcial), destinada para abate ou simples transferência entre tanques. De maneira geral, faz-se a captura dos animais, observa-se o tamanho e peso dos mesmos e realiza-se a classificação propriamente dita, permanecendo no tanque aqueles animais de determinado tamanho transferindo-se os outros. 5.8 MANEJO ALIMENTAR E NUTRICÃO Para se implantar um manejo nutricional primeiramente é necessário entender o hábito alimentar das espécies cultivadas. Na piscicultura intensiva os gastos com alimentação compreendem de 50 a 80% dos custos variáveis de produção. A tilápia é uma espécie planctófaga que se alimenta de forma eficiente do plâncton. Estes peixes mantêm a preferência planctófaga mesmo na fase adulta de seu desenvolvimento. Peixes planctófagos utilizam seus rastros branquiais para filtrar e concentrar o plâncton presente na água bombeada através da câmara branquial. O tambaqui na natureza tem preferência alimentar variada embora frutos e sementes predominem em sua dieta. Este peixe possui dentes molariformes com as margens afiadas usados para triturar frutos e castanhas, sendo classificado como herbívoro/frugívoro (KUBITZA, 2002). O surubim e o pintado amazônico apresentam preferência por organismos animais de maior porte em sua alimentação, como insetos, crustáceos, peixes, anfíbios, entre outros. O surubim apresenta um exclusivo hábito alimentar piscívoro (KUBITZA, 2002), sendo necessário um condicionamento alimentar estrategicamente realizado desde os primeiros dias após a eclosão dos ovos. Já o pintado amazônico não apresenta tanta exigência de condicionálo devido ao cruzamento das espécies do gênero Pseudoplatystoma com o jundiá (Leiarius marmoratus). 29

31 Quadro 3: Preferências alimentares das espécies produzidas na U.N.E. 1. Espécie Preferência alimentar Alimentação em cultivo intensivo Tilápia Onívora PL/Juv/Ad: Ração, fitoplâncton, zooplâncton e outros alimentos naturais. Tambaqui Frugívora/onívora PL: alimento natural; Juv/Ad: ração, frutos e sementes. Surubim e Pintado amazônico Carnívora PL: alimento natural (canibalismo pode se severo); Juv/Ad: peixes menores, crustáceos e insetos; aceitam ração após período de condicionamento alimentar. Adaptado de Kubitza, 2002, onde PL: pós-larva; Juv/Ad: juvenis e adultos. Sobre as exigências nutricionais dos peixes cultivados pela U.N.E. 1, apenas a tilápia possui bem definido tais níveis de nutrição. Das espécies nativas, o tambaqui é o que demonstra um maior estudo científico e, o surubim e o pintado amazônico ainda são muito incipientes as pesquisas abordando tal assunto. Quadro 4: Exigências nutricionais em rações para o crescimento de peixes. Nutrientes Tilápia Tambaqui Surubim Pintado amazônico Proteína bruta (%) ND ND Energia Digestível (kcal/kg) ND ND P disponível (%) 0,45 ND ND ND Vitamina C (mg/kg) ND ND Adaptado de Kubitza, 2002, onde ND: não definido. A estratégia de alimentação utilizada pela empresa está relacionada com a espécie ou hábito alimentar, o que irá diferenciar as exigências de cada animal, à categoria animal, o que influenciará no tamanho das partículas da ração (granulometria) e exigência nutricional, ao peso médio e número de animais estocados, que determinará a quantidade de ração fornecida além de outros fatores, como temperatura da água, qualidade dos parâmetros da mesma e sanidade dos animais. As características das rações para cada espécie, bem como para cada categoria animal podem ser vistas no Anexo C, sendo o arraçoamento realizado duas vezes ao dia. 30

32 Nos tanques do setor de alevinagem a alimentação era feita de forma manual, lançando a ração com o auxílio de uma vasilha. Este setor possui tanques de pequenas dimensões, permitindo que a alimentação seja feita desta maneira. A quantidade de ração fornecida depende da saciedade dos animais, o alimentador recebia do supervisor um objetivo (quantidade de ração pré-determinada, relativa à biomassa) e fornecia de forma gradativa aos peixes, caso o objetivo não fosse suficiente, fornecia-se mais ração até que houvesse redução do consumo. No setor de engorda, os tanques possuem grandes dimensões, era utilizado uma tecnologia de arraçoamento mecanizado, controlado manualmente. Um equipamento que, acoplado a tomada de potência de um trator, conseguia jogar a ração a certa distância. A quantidade de ração fornecida aos animais era referente à biomassa estocada em determinado tanque na proporção de 2%. Dentro do laboratório de reprodução, em calhas e raceways, ocorre o treino alimentar para as espécies carnívoras e piscívoras. No início do estágio, alguns animais estavam presentes nesses ambientes e o manejo alimentar adotado foi o de fornecer ração o maior número de vezes por dia sem a preocupação com conversão alimentar ou biomassa, mas sim com exclusiva atenção ao condicionamento alimentar para que no momento da estocagem destes animais em outros ambientes de cultivo os mesmos possuíssem a capacidade de vir à tona em busca de alimento. Figura 13 Alimentação de tanque escavado no setor de alevinagem (esquerda). Equipamento utilizado para lançar ração nos tanques do setor de engorda (direita). 31

33 5.9 CARREGAMENTO DE ALEVINOS A U.N.E. 1 tem a responsabilidade de produzir e fornecer alevinos das espécies nativas, reproduzidas no local, aos seus parceiros. No período de estágio, houve diversos carregamentos de alevinos, tanto de pintado amazônico, quanto de surubim. O processo de carregamento de alevinos começava ainda no dia anterior quando fazia-se a interrupção do fornecimento de ração, a fim de esvaziar o trato gastrintestinal dos peixes. Geralmente, no dia anterior, também se mobilizava todo o material necessário para captura e carregamento dos peixes, deixando-os dormindo a beira do tanque onde seriam capturados os animais. A quantidade de animais armazenada em cada caixa de transporte era dada em função do tamanho da caixa e do peso médio dos animais. No momento da chegada do caminhão de transporte à fazenda, as caixas eram cheias com água proveniente do tanque pulmão onde ainda eram colocados aproximadamente 12,5 kg de sal (NaCl) em cada caixa de l. O sal estimula a produção de muco, recobrindo possíveis arranhões surgidos durante a despesca e carregamento dos peixes. Além disso, o aumento da permeabilidade das membranas das células do epitélio branquial, em resposta a elevação dos níveis de corticosteróides no sangue dos peixes (estresse), gera uma excessiva difusão de íons, o sal, também, estimula o aumento da secreção de muco sobre o epitélio branquial, reduzindo a passagem destes íons através das membranas celulares (KUBITZA, 2000). Enquanto o caminhão era abastecido com água, uma equipe de funcionários dava início à captura dos animais. Os animais eram carregados em baldes e depois transferidos para as caixas de transporte do caminhão. Em alguns carregamentos, fazia-se uma estimativa (média) de quantos peixes eram colocados em cada balde e calculava-se o número necessário de baldes para completar a quantidade em cada caixa. Já em outros, utilizava-se um balde maior e contava-se o número exato de peixes a serem alojados em cada caixa de transporte. Durante o carregamento, eram monitorados os parâmetros oxigênio dissolvido e temperatura da água das caixas de transporte do caminhão. Às vezes, monitoravam-se os mesmos parâmetros da água do tanque que estavam sendo despescados os alevinos. Após o carregamento de cada caixa de transporte, colocava-se gelo na mesma, fechava-se à tampa e partia-se para o carregamento da próxima. A empresa possuía dois caminhões com caixas de transporte de peixes vivos, um contendo cinco (5) caixas e outro 32

34 seis (6). Depois do fechamento da tampa da caixa, continuavam sendo monitorados os valores de temperatura e oxigênio dissolvido, sendo que a primeira deveria se encontrar em valores de ºC e o segundo entre 6 9 mg/l. A redução da temperatura da água diminui a atividade metabólica e, consequentemente, a excitação dos peixes, o consumo de oxigênio e a excreção de metabólitos tóxicos. A utilização de gelo pode ser para manter a temperatura da água mais ou menos constante e para diminuir a temperatura da água, para certo valor desejado, permitindo o transporte de uma maior carga de peixes (KUBITZA, 2000). O grande problema encontrado nos carregamentos de alevinos, ocorridos na U.N.E. 1 durante o período de estágio, foi a falta de controle de estoque dos tanques escavados do setor de alevinagem. A quantidade de animais solicitada dos tanques era sempre muito superior a real quantidade de animais estocados nos mesmos, de maneira que para completar uma carga de alevinos, era sempre necessário fazer a captura de animais em diferentes tanques, o que gerava atraso no momento da partida do caminhão, maior estresse dos animais e desuniformidade dos lotes. Figura 14 Processo de carregamento de alevinos: enchimento e transporte de balde com alevinos, e alojamento dos animais na caixa de transporte DESPESCAS A Unidade Nativ de Engorda 1 também fazia parte do abastecimento do frigorífico com matéria prima, sendo que no período de estágio várias despescas ocorreram na unidade com o objetivo atender a demanda do processo de beneficiamento de peixes. 33

35 A despesca é uma etapa intermediária na cadeia de produção do pescado. Os peixes podem ser capturados e transportados diversas vezes antes do momento do abate e dependendo do seu tamanho poderão seguir destinos diferentes, tais como: podem ser capturados para a mudança de tanque visando o término do seu crescimento ou seguir para a indústria de beneficiamento, quando o pescado já estiver com peso ideal de abate. O procedimento de despesca pode ser total (coletando-se todos os peixes do viveiro) ou parcial. Em ambos os casos, podem-se retirar os peixes do tanque utilizando-se redes de arrastos no início do manejo, enquanto o viveiro vai sendo drenado (MACEDO-VIÉGAS & SOUZA, 2004). As espécies trabalhadas nesse processo foram, o pintado amazônico e o surubim. O peso de abate dos animais dependia do mercado ao qual se destinaria o produto beneficiado. Para a comercialização de produtos no Brasil, os animais despescados possuíam peso de no mínimo g. Já para animais que seriam exportados, o peso variava de g. Além de peixes destinados ao abate, houve várias transferências de animais entre tanques, onde a despesca foi etapa fundamental de tal processo, seguida de classificação manual dos peixes e transporte até o viveiro de destino. O processo de despesca, assim como o carregamento de alevinos, começava ainda no dia anterior ao procedimento propriamente dito, com a suspensão da alimentação e abertura da saída de água do viveiro, com o intuito de se diminuir o nível (profundidade) do mesmo. Devido às grandes dimensões dos tanques escavados do setor de engorda, utilizava-se rede de arrasto para a captura dos animais, sendo que esta rede era puxada por tratores em suas extremidades. Após o cerco dos animais, entrava-se com uma outra rede por dentro daquela e fazia-se a captura de uma parte dos peixes contidos no grande cerco. Armava-se uma estrutura, denominada de colo e de dentro deste, manualmente, coletava-se os peixes e colocava-os em um grande cesto, que era erguido até o caminhão com auxílio de uma retroescavadeira, ou em sacos de ráfia (sacos de rações vazios) que eram manualmente levados até as caixas de transporte. Os cuidados com os animais dentro das caixas de transporte eram os mesmos feitos com os alevinos, verificando-se constantemente a temperatura e oxigênio dissolvido da água das caixas, e acrescentava-se sal e gelo. Nos processos de transferência interna, além do monitoramento dos parâmetros referidos, não se utilizava gelo, mas fazia-se tratamento com ectoparasiticida (Masoten - triclorfone). 34

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