Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

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1 Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro.

2 Introdução A qualidade da água de cultivo é fator preponderante no crescimento e sobrevivência dos animais. A qualidade da água inclui todas as características químicas, físico-químicas e biológicas que possam influir na sua utilização, independente da finalidade a que se pretende. O aspecto mais fundamental da aqüicultura envolve a qualidade ambiental e a habilidade do administrador em manter a qualidade ambiental nos viveiros, determinando a margem de lucros.

3 Principais resíduos da aqüicultura Principais resíduos da aqüicultura são: - sobra de alimento não consumido; - excreta dos organismos (fezes e amônia); - produtos químicos (fertilizantes e calcário). O efluente também é afetado pela qualidade da água do afluente.

4 Impactos - enriquecimento das águas de viveiros com nutrientes é uma prática essencial na aqüicultura; - a descarga de água rica em nutrientes, pode resultar na deterioração da qualidade da água de corpos receptores. - o maior impacto na utilização de água para a aqüicultura é o impacto na qualidade da água.

5 Impactos - alteração na qualidade da água do corpo receptor; - eutrofização do corpo de água receptor; - assoreamento do corpo de água receptor; - introdução de espécies exóticas ao ambiente natural (tilápia, camarão da malásia, rã-touro, camarão marinho); - uso de área de preservação permanente.

6 Ecoeficiência Capacidade de produção de bens e serviços com preços competitivos, proporcionando a satisfação e qualidade ao cliente, com redução progressiva da poluição e utilização dos recursos naturais a um mínimo que seja devidamente suportado pela Terra

7 Produção Mais Limpa É a aplicação contínua de uma estratégia técnica, econômica e ambiental integrada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, pela não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos e emissões, com benefícios ambientais, de saúde ocupacional e econômicos.

8 Aqüicultura Sustentável Permite a criação de indivíduos saudáveis, mais resistentes às doenças e aptos a enfrentar o estresse de cultivo, ocasionando menor poluição ambiental.

9 Boas Práticas de Manejo - BMPs - BMPs (melhores práticas de manejo) e tanques de sedimentação ou bacias de estabilização são eficazes na melhoria da qualidade de efluentes; - BMPs podem reduzir a oferta de nutrientes na forma de ração e fertilizantes; reduzir a ressuspensão de sólidos e a erosão; aumentar a concentração de OD e, ainda, moderar as concentrações do ph e de amônia.

10 Boas Práticas Ambientais - Instalação - O projeto e a instalação do parque de cultivo devem ser feitos por profissional habilitado e estar devidamente licenciados pelo órgão ambiental; - é necessário requerer a outorga de direito do uso da água; - não se pode instalar os cultivos em áreas de preservação permanente como alagados, margens de corpos de água, área de manguezal, restinga e outras;

11 Boas Práticas Ambientais - Instalação - deve-se priorizar o uso de áreas onde não haja necessidade de empréstimo de argila para a impermeabilização dos viveiros escavados, ou seja, o revolvimento de terra deve ser apenas na área de implantação dos viveiros cujo material escavado compõe a formação dos taludes; - o dimensionamento dos viveiros deve ser feito de acordo com a disponibilidade de água, atentando-se, sobretudo, para o risco de alagamento da área; -

12 Boas Práticas Ambientais - Instalação - o viveiro deve ter profundidade variando entre 80cm e 1,5m, de modo que o fundo possua um desnível no sentido da entrada para a saída de água (ponto de drenagem); - é preciso que os taludes sejam feitos com angulação de aproximadamente 45º e com plantio de vegetação marginal de contenção; - é necessária a completa compactação do fundo dos taludes dos viveiros durante a instalação, aplicando argila ou manta para a impermeabilização;

13 Boas Práticas Ambientais - Instalação - deve-se fazer a impermeabilização (cimentação ou uso de manilhas) dos canais de abastecimento e drenagem e a instalação de estruturas para prevenir que a descarga de drenagem não cause erosão nos canais de escoamento; - curvas de nível devem ser construídas para desvio do excesso do escoamento superficial em áreas adjacentes aos viveiros;

14 Boas Práticas Ambientais - Instalação - sugere-se a adoção de aeradores mecânicos, devendo estes serem instalados em locais com profundidade superior a 1,2m, evitando que a corrente de água formada cause erosão das margens e/ou do fundo; - instalar os viveiros de forma que o sentido do fluxo da água seja o sentido do vento predominante local;

15 Boas Práticas Ambientais - Instalação - instalar telas (em mais de um local) com tamanho apropriado para evitar fuga dos animais; - proceder uma gestão dos resíduos gerados na atividade (separação, armazenamento temporário, reaproveitamento e destinação final); - dotar as moradias e estrutura de apoio (quando necessária) de sistema de fossa-filtro;

16 Boas Práticas Ambientais - Manejo - a adoção de densidade de estocagem compatível com o modelo de cultivo e de tecnicidade empregados deve ser respeitada. - camarão: 6 a 12 juvenis por metro quadrado. - tilápia: até 3 peixes por metro quadrado.

17 Boas Práticas Ambientais - Manejo - o controle da taxa de renovação da água deve seguir o monitoramento (químico, físico-químico e biológico) da qualidade da água de cultivo; -na aplicação de fertilizantes, deve-se dilui-los e administrá-los de acordo com os valores de transparência da água de cultivo (30 a 50cm); -a ração utilizada deve ser exclusivamente apropriada para a espécie em cultivo e conter concentrações adequadas de nitrogênio e fósforo;

18 Boas Práticas Ambientais - Manejo - a oferta de ração tem de ser feita com base na quantidade de indivíduos e no acompanhamento de seus respectivos pesos, obtidos por meio de biometrias regulares (quinzenais ou mensais); - também considerar o comportamento dos animais e o consumo aparente de ração. Ficar atento na temperatura da água; - aumentar a freqüencia alimentar; - arraçoar de forma uniforme o viveiro;

19 Boas Práticas Ambientais - Manejo - evitar drenar os viveiros no momento da despesca, contudo, caso seja necessária a drenagem total, manter entre 20 e 25 % do volume final do viveiro por 1 dia para permitir a decantação dos sólidos suspensos. Efetuar a drenagem lentamente.

20 Medidas de Tratamento Tanque de sedimentação -instalação de tanques de sedimentação ou estabilização para tratamento dos efluentes; - tamanho compatível com a propriedade e superior ao maior viveiro de produção; - profundidade de até 2m; - tempo de retenção superior a 8 horas; - saída de água de superfície; - possibilidade de instalação de aeradores, caso o OD seja baixo.

21 Medidas de Tratamento Tanque de sedimentação Eficiência na: - remoção de sólidos em suspensão; - aumento do OD; - ajuste no ph; - redução da DBO. Não é eficiente na remoção de nutrientes (nitrogênio e fósforo).

22 Medidas de Tratamento Tanque de sedimentação -interligar o efluente da bacia de sedimentação a um tratamento biológico; - adoção de aguapé na remoção de nutrientes. Eficiência de até 90%. - planejamento do controle e destinação do aguapé. - Compostagem e/ou alimentação do gado.

23 Boas Práticas Ambientais Tanque-rede - a área útil de cultivo não deve ser superior a 1% da área total do corpo hídrico; -análises para verificar a qualidade da água devem ser realizadas antes e após a instalação dos tanquesrede, a fim de proporcionar um melhor cultivo; - os tanques-rede deverão ser confeccionados com materiais resistentes, proporcionando maior segurança ao cultivo e evitando a fuga dos indivíduos para o ambiente natural, aconselhando-se ainda a cobertura dos tanques com telas leves e de baixo custo;

24 Boas Práticas Ambientais Tanque-rede - deverão ser instalados tanques em áreas com profundidade superior a três metros, de forma linear e perpendicular à corrente, de maneira que a água proveniente de um tanque não seja direcionada para o outro; -as densidades de estocagem dos animais deverão estar previstas segundo o enquadramento do órgão ambiental responsável pelo licenciamento;

25 Boas Práticas Ambientais Tanque-rede - deverão ser utilizadas rações extrusas, pois este tipo de ração, além de apresentar maior digestibilidade e aproveitamento pelos peixes, facilita a observação do consumo, evitando perdas para o ambiente; - adoção de comedouros; - deve-se evitar o uso de embarcações motorizadas nas proximidades da área de cultivo, a fim de prevenir a contaminação do produto com hidrocarbonetos oriundos dos combustíveis e óleos dos motores.

26 Boas Práticas Ambientais Tanque-rede - deverão ser utilizadas rações extrusas, pois este tipo de ração, além de apresentar maior digestibilidade e aproveitamento pelos peixes, facilita a observação do consumo, evitando perdas para o ambiente; - adoção de comedouros; - deve-se evitar o uso de embarcações motorizadas nas proximidades da área de cultivo, a fim de prevenir a contaminação do produto com hidrocarbonetos oriundos dos combustíveis e óleos dos motores.

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33 Boas Práticas Ambientais Obrigado pela atenção!

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