Aula DNA Forense. Arthur Estivalet Svidzinski
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1 Aula DNA Forense Arthur Estivalet Svidzinski
2 Odontologia. 1. Perícia odonto-legal, peritos, documentos médicos, laudos periciais, modelos e interpretação, ética odontológica. 2. Perícia odontológica nos foros civil, penal, trabalhista e administrativo. 3. Documentação odontológica. 4. Marcas de mordidas: metodologias de coleta e estudo comparativo. 5. Crimes de lesões corporais: art. 129 do CPB e as perícias odontológicas das lesões do aparelho estomatogmático. 6. Os arcos dentários na identificação. 7. Estimativa do sexo, idade e estatura por meio do estudo dos dentes. 8. Biotipologia. 9. Técnicas de identificação utilizando o DNA. 10. Técnicas de biologia molecular: técnica de PCR, PCR em tempo real, eletroforese, sequenciamento de DNA. 11. Traumatologia forense: energias de ordem mecânica, energias de ordem física, energias de ordem química, energias de ordem físico-química. 12. Estimativa de sexo, estatura, idade, fenótipo, cor da pele, por meio do estudo do crânio. 13. Noções de tanatologia. 14. Sexologia forense: estupro e atentado violento ao pudor.
3 9. Técnicas de identificação utilizando o DNA. 10. Técnicas de biologia molecular: técnica de PCR, PCR em tempo real, eletroforese, sequenciamento de DNA.
4 1.3. Biologia Molecular: transcrição, tradução, replicação, mutação, recombinação e reparo do DNA, expressão gênica Técnicas de Biologia Molecular: técnica de PCR, PCR em tempo real, eletroforese, sequenciamento de DNA; técnicas de identificação usando o DNA Genética e genética de populações: teorema de Hardy-Weinberg, estrutura de populações, análise filogenética, padrões de herança genética, seleção natural, mutação, deriva, fluxo gênico.
5 Mendel
6 Watson e Crick
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8 Bases Nitrogenadas
9 Bases Nitrogenadas
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12 Genética Conceitos básicos Gene Sequência de DNA que codifica uma proteína Somente aproximadamente 1,5% do genoma humano é codificador
13 Genética Conceitos básicos E os outros 98,5%? O DNA não codificante é composto principalmente de sequências altamente repetitivas e aos poucos as suas funções vão sendo descobertas Por exmplo, as sequencias Alu e L1 representam 28% do genoma humano
14 Genética Conceitos básicos Tamanho do genoma de diferentes organismos Organismo Tamanho em pb Virus Fago ƛ 5,2 mil Escherichia coli 4,7 milhões Homo sapiens 3,2 bilhões Amoeba proteus 670 bilhões
15 Genética Conceitos básicos Número de cromossomos de diferentes organismos Organismo Número de cromossomos Drosófila 8 Minhoca 32 Homem 46 Borboleta 380
16 Genética Conceitos básicos No início do projeto genoma acreditava-se que o genoma humano codificava algo em torno de 100 a 120 mil genes. Hoje sabe-se que esse número não passa de 20 a 30 mil genes
17 Genética Conceitos básicos Cromossomos homólogos: Cromossomos que formam um par em espécies diplóides. Um homólogo é de origem materna e outro paterna
18 Genética Conceitos básicos Alelo Uma das versões de um mesmo gene Exemplo: Sistema ABO Alelos: IA, IB e i
19 Genética Conceitos básicos Genótipo: Conjunto de informações genéticas de um indivíduo Fenótipo: Conjunto de manifestações físicas relacionadas a essas informações
20 Genética Conceitos básicos Homozigose: Quando o indivíduo apresenta os alelos iguais: AA, ii, XX Heterozigose: Quando o indivíduo apresenta dois alelos diferentes: Aa, I Ai, XY
21 Genética Conceitos básicos
22 Genética Conceitos básicos Exemplo Genótipo Fenótipo IA IA Sangue tipo A IA i Sangue tipo A IA IB Sangue tipo AB ii Sangue tipo O
23 Genética Conceitos básicos Cruzamentos: Avaliação dos possíveis genótipos dos descendentes a partir do genótipo dos seus genitores.
24 Genética Conceitos básicos
25 A respeito da natureza química e da funcionalidade do DNA, julgue os itens subseqüentes: - O conteúdo informacional do DNA reside na seqüência em que suas unidades monoméricas estão ordenadas. - Espécimes de DNA isolados de diferentes tecidos da mesma pessoa possuem a mesma composição de bases. - Durante a desnaturação do DNA são quebradas as ligações covalentes presentes em sua estrutura. - Nas moléculas de DNA dos eucariotos, a ocorrência das bases G + C é aproximadamente igual à de T + A.
26 Reação de PCR Polimerase Chain Reaction Método de amplificação de DNA invitro
27 Ciclo Celular
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30 Reação de PCR Utilizada em situações em que é preciso trabalhar com quantidades muito pequenas de DNA Amplifica sequências específicas de DNA Processo realizado em vários ciclos
31 Reação de PCR DNA a ser amplificado Primers Forward e Reverse dntps Nucleotídeos DNA Polimerase
32 Reação de PCR Primers: Iniciadores da duplicação de DNA
33 Reação de PCR Polimerase: Duplica uma fita simples de DNA Necessita de uma sequência iniciadora
34 Reação de PCR Taq Polimerase: Enzima polimerase do micro-organismo Thermus aquaticus Temperatura de duplicação de 70 a 72ºC Adiciona uma adenina ao final da duplicação da sequência de DNA
35 Reação de PCR
36 Reação de PCR 1ª Fase: Aquecimento a mais de 90ºC para a separação da dupla fita Separa tanto a Fita de DNA original quanto os produtos de amplificação
37 Reação de PCR
38 Reação de PCR 2ª Fase: Anelamento dos primers Hibridização Temperatura varia entre 40 a 70ºC conforme o par de primers Determina a especificidade da ligação
39 Reação de PCR
40 Reação de PCR 3ª Fase: Extensão dos primers Duplicação do DNA Temperatura ótima em torno de 72ºC
41 Reação de PCR
42 Reação de PCR
43 Reação de PCR
44 Reação de PCR Ao final da reação, a quantidade de DNA amplificado em relação ao DNA inicial é igual a 2n, sendo que n= número de ciclos da PCR Exemplo: PCR de 29 ciclos: 229= cópias para cada fita original
45 Reação de PCR
46 Reação de PCR Efeito Plateau: desvio da quantidade teórica Perda da atividade da Polimerase Acúmulo de inibidores Limitação dos componentes Competição entre produtos Pareamento Produto x Molde, Competição com anelamento do primer
47 Reação de PCR
48 Em uma investigação de estupro seguido de morte, na tentativa de identificação do criminoso por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), os investigadores coletaram material junto ao corpo da vítima. A respeito desse assunto, julgue os itens seguintes: - Sangue, cabelo e sêmen encontrados no local do crime constituem material com potencial para fornecimento de DNA para a realização da técnica de PCR. - A técnica de PCR possibilita a clonagem de seqüências específicas de DNA, de forma rápida, numerosa e sem a necessidade de uma célula viva. - Por ser bastante simples, a técnica de PCR dispensa o uso de luvas descartáveis, reagentes e soluções de alta qualidade ou micropipetas de uso exclusivo. - Independentemente da técnica de PCR, a presença de espermatozóides do criminoso em esfregaço vaginal da vítima de estupro possibilita a identificação inequívoca deste. - Além da molécula de DNA, o RNA também pode ser usado como molde original para a técnica de PCR.
49 Genética Forense Ramo da genética humana voltada para questões legais
50 Genética Forense Identificação Humana através do DNA Estabelecimento de vínculo genético
51 Genética Forense Quem é a vítima? Quem é o pai dessa criança? A quem pertence a mancha de sangue deixada em um local de crime? Quem deixou os espermatozóides no corpo da vítima?
52 Genética Forense Aplicações de DNA para fins forenses Justiça Cívil: Testes de paternidade Justiça Criminal: Identificação humana, crimes sexuais, crimes contra a vida, crimes contro o patrimônio, desastres de massa.
53 Perito Criminal - Polícia Federal 2004 Para a realização do exame de paternidade, a perícia, geralmente, é realizada no campo médicolegal por meio da pesquisa do DNA. Porém, pode ocorrer que, sendo esta impossível por alguma razão, o juiz determine a realização de perícia de caracteres dos arcos dentários, o que somente será possível se existirem caracteres teratológicos ou doenças de transmissão genética dominante no campo bucodentário, como a síndrome de Gorlin, que é hereditária autossômica dominante, com alta penetrância e expressividade variável.
54 Genética Forense Identificação Humana Necessidade do ser humano desde antiguidade Caracteres morfológicos Tatuagens Fotografias Impressões digitais Marcadores genéticos
55 Genética Forense Histórico Alec Jeffreys: Descobriu que o DNA apresentava regiões altamente repetitivas. Essas repetições variavam de indivíduo para indivíduo DNA fingerprint
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57 Genética Forense Polimorfismo Acúmulo de mutações durante diversas gerações Gerou sequências hipervariáveis no DNA humano não codificante Utilizadas para a diferenciação de indivíduos
58 Impressões digitais e outras pistas coletadas em cenas de crimes estão cedendo espaço para as análises de DNA nas investigações policiais. O DNA extraído de fios de cabelo, de pequenas amostras de sangue ou da saliva permite descobrir a identidade de criminosos. Ciência Hoje, n.º 169, mar./2001 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as técnicas para identificação com base em ácidos nucléicos e os conceitos moleculares e genéticos a elas relacionados, julgue os itens a seguir: - Apesar de a identificação com a utilização de DNA ser um método bastante específico, algumas características genéticas, como o polimorfismo, são obstáculos a esse método. - A existência de quantidades restritas de amostra para identificação com base no DNA não inviabiliza o processo, pois técnicas como a de PCR amplificam a quantidade de ácidos nucléicos presentes.
59 Genética Forense DNA fingerprint Perfil de DNA obtido através da técnica de RFLP (restriction fragment length polymorphism) Utilizava enzimas de restrição para clivar a sequência de DNA, produzindo um padrão de fragmentos diferente em cada indivíduo
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66 Genética Forense Em 1983 e 1986 duas mulheres foram estupradas e mortas em Narborough, Inglaterra Um homem confessou a autoria dos crimes, mas o seu perfil não batia com o sangue e o sêmen encontrados Exames de DNA em massa foram realizados com todos os homens do vilarejo (5.000 pessoas) mas o autor não foi encontrado
67 Genética Forense Aproximadamente 1 ano depois uma mulher ouviu em um bar um homem comentando que havia doado sangue no lugar do seu amigo Colin Pitchfork. O perfil deste homem era idêntico ao encontrado nos locais de crime. Foi o primeiro caso de condenação baseado em um exame de DNA
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69 Genética Forense Desvantagens Técnica muito demorada e trabalhosa Necessita de grande quantidade de DNA Dificuldade genéticos em se estabelecer Análise de misturas inviável vínculos
70 Genética Forense STRs Short Tandem Repeat Marcadores de DNA utilizados na genética forense atualmente
71 Genética Forense
72 Genética Forense STRs São pequenas sequências de DNA (2 a 8 bases) que se repetem inúmeras vezes. A quantidade de repetições da sequência varia de um indivíduo para o outro
73 Genética Forense Exemplo: Marcador X Alelo 1: AGCTAATCGATCGATCGATCGATCGATCGATCGGTGCA Alelo 2: AGCTAATCGATCGATCGATCGATCGATCGATCGATCGGT GCA
74 Genética Forense Marcador X Alelo 1: 7 repetições Alelo 2: 8 repetições Marcador X 7 8
75 Genética Forense Mãe Pai Criança
76 Genética Forense STRs Possuem um grande poder de diferenciação entre indivíduos e apresentam um tempo de análise relativamente rápido Possibilitam a análise de mais de um marcador ao mesmo tempo - Multiplex
77 Genética Forense Reação de PCR Multiplex É uma reação de PCR em que são amplificados diversos fragmentos do DNA de interesse ao invés de apenas um
78 Genética Forense Alelo Mãe Criança Suposto Pai TH TPOX D5S D7S D18S CSF1PO FGA vwa Amelog. X X X X X Y
79 Genética Forense STRs Sequências de 4 e 5 repetições são amplificadas facilmente e sofrem menos com degradação de DNA e amplificação diferencial Fazem parte de uma classe de marcadores geneicos chamados de microssatélites
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85 Genética Forense Amelogenina: Gene que codifica proteínas presentes no esmalte do dente. No cromossomo X um íntron desse gene apresenta uma deleção de 6 bp, o que não acontece no cromossomo Y.
86 A análise de DNA teve sua primeira aplicação no contexto criminal em 1986 e, desde então, tem experimentado um enorme desenvolvimento, caracterizando-se como uma especialidade das ciências forenses. A esse respeito, julgue os itens a seguir. - De forma geral, as regiões codificantes do genoma humano são altamente polimórficas. - As repetições curtas em tandem (STR) fazem parte de uma classe de marcadores que reúne características altamente desejáveis na identificação humana. - Quando comparados aos marcadores genéticos, alguns marcadores protéicos polimórficos têm expressão tecido-específica e, conseqüentemente, aplicação limitada a algumas categorias de material biológico. - Os marcadores de DNA, quando comparados aos marcadores convencionais, possibilitam a identificação de vestígios em elevado estado de putrefação ou submetidos a altas temperaturas.
87 Rotina de DNA forense Processos, reagentes e equipamentos na rotina de um laboratório de DNA forense
88 Rotina de DNA forense Tudo começa fora do laboratório Coleta das amostras
89 Rotina de DNA forense A coleta das amostras é importantíssima para a qualidade do resultado final
90 Rotina de DNA forense Origens diversas: Local de crime Vítimas Suspeitos Roupas e objetos Partes em um processo
91 Rotina de DNA forense Materiais biológicos mais utilizados coletados em pessoas vivas: Sangue Swab mucosa oral Pelos
92 O modelo do DNA, proposto em 1953, por Watson e Crick, com base na seqüência linear de nucleotídeos, rendeu a seus autores o Prêmio Nobel em É graças ao DNA que cada pessoa é caracterizada como um indivíduo singular. Com base nos estudos sobre o DNA, julgue os itens que se seguem: - Somente a partir da década de 80 do século XX, o DNA passou a ser usado legalmente para justificar uma condenação. - As principais técnicas laboratoriais usadas para comparar e avaliar fragmentos de material de DNA são as análises de polimorfismo de comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP) e a reação em cadeia da polimerase (PCR). - Freqüentemente, os tecidos moles da cavidade bucal são boas fontes de DNA. Entretanto, a saliva não pode ser usada como fonte para estudo do DNA, por ser destituída de células, ao contrário dos tecidos bucais.
93 Rotina de DNA forense Materiais biológicos mais utilizados coletados em cadáveres: Sangue Swab mucosa bexiga Músculo e Cartilagem Ossos e dentes
94 Rotina de DNA forense Materiais biológicos coletados de suportes: Roupas Projétil Armas Cigarro Veículo
95 Rotina de DNA forense Coleta e conservação: Os vestígios encontrados em locais de crime devem ser corretamente coletados, preservados, transportados e armazenados antes de serem examinados em laboratório
96 Rotina de DNA forense Cadeia de custódia: É um processo usado para manter e documentar a história cronológica de um vestígio, desde a sua coleta em um local de crime até o resultado final dos exames
97 Rotina de DNA forense Caso O. J. Simpson
98 Rotina de DNA forense Caso O. J. Simpson
99 Rotina de DNA forense Caso O. J. Simpson
100 Rotina de DNA forense
101 Em uma cidade dos Estados Unidos da América (EUA), a polícia local encontrou uma cena de crime farta em evidências: muito sangue, peças de vestuário, pegadas e uma trilha de sangue que revelava o caminho seguido pelo criminoso. Seguindo essas pistas, os policiais chegaram à casa do ex-marido de Nicole, o astro de cinema e ídolo do futebol norte-americano O. J. Simpson, obtendo ali mais evidências: manchas de sangue em seu carro, nas suas meias e no chão do jardim. Exames de DNA comprovaram que esse sangue era das vítimas. Assim, a promotoria acreditava ter nas mãos um caso fechado, que não poderia ser contestado, mas foi surpreendida pela estratégia dos advogados de O. J. Simpson: o questionamento das provas. As câmeras de televisão flagraram o principal perito da polícia coletando amostras sem luvas, policiais manipulando evidências sem trocar as luvas e muitas pessoas circulando na cena do crime, que não tinha sido bem isolada. Ciência Hoje, vol. 29, n.º 169 (com adaptações). Considerando a situação descrita no texto acima, que relata dados referentes a um caso de homicídio ocorrido nos EUA em 1994, julgue os itens a seguir.
102 - As metodologias de RFLP e PCR, que são fundamentadas no mesmo princípio e requerem a mesma quantidade de amostra, diferindo apenas quanto às enzimas utilizadas, poderiam ter sido aplicadas à situação descrita. - Na situação descrita, a tipagem sanguínea seria suficiente para a precisa identificação das vítimas a partir de manchas de sangue, não sendo necessário o uso de exames de DNA. - Na situação considerada, material úmido coletado pelo perito para análise de padrões de DNA deveria ser armazenado em sacos plásticos hermeticamente fechados, pois microrganismos capazes de contaminar a amostra não sobrevivem em tais condições.
103 Rotina de DNA forense Cuidados na coleta de material biológico: Usar luvas e máscaras Evitar conversar sobre as amostras Coletar quantidade suficiente para os exames evitando ao máximo contaminação
104 Rotina de DNA forense Cuidados na biológico: preservação do material Secar os suportes utilizados para a coleta Manter as amostras em baixa temperatura (congeladas)
105 Rotina de DNA forense Testes de natureza das amostras Sangue: Imunológicos, sorológicos, luminol Esperma: PSA, fosfatase alcalina Globulina humana
106 Rotina de DNA forense Extração Tem o objetivo de retirar o material celular do suporte, lisar as células e eliminar todo o conteúdo celular deixando apenas o DNA
107 Rotina de DNA forense Extração Protocolos diferentes para cada tipo de amostra
108 Rotina de DNA forense Sangue Amostra padrão para coletas de referências Extração simplificada Pouca variação entre diferentes amostras
109 Rotina de DNA forense Papel FTA
110 Rotina de DNA forense Swab de mucosa oral Alternativa menos invasiva ao sangue Muito utilizada para coleta em crianças Coleta necessita ser bem feita para se obter boa quantidade de células Coleta menos especializada
111 Rotina de DNA forense Swab de mucosa oral
112 Rotina de DNA forense Swab de mucosa oral
113 Rotina de DNA forense Pelos Praticamente não se usa a coleta de pelos e fios de cabelo para amostras de referência, devido a dificuldade de se trabalhar com esse tipo de amostra
114 Rotina de DNA forense Pelos
115 Rotina de DNA forense Amostras Forenses Diversos protocolos diferentes de extração Extração orgânica Fenol-Clorofórmio mais usada, por ser barata e extrair grande quantidade Desvantagem: Mais trabalhosa, muitas etapas, reagentes perigosos e o produto final não é tão limpo
116 Rotina de DNA forense
117 Rotina de DNA forense
118 Rotina de DNA forense
119 Rotina de DNA forense
120 Rotina de DNA forense Amostras Forenses 1ª Etapa: Amostra incubada com um tampão de lavagem e lise celular 2ª Etapa: Extração com Fenol-clorofórmio 3ª Etapa: Precipitação com álcool 4ª Etapa: Centrifugação e ressuspenção em H 2O
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124 Rotina de DNA forense
125 Rotina de DNA forense Extração diferencial Utilizada em casos de crimes sexuais Objetivo é realizar uma lise diferencial das células epiteliais femininas e dos espermatozóides Utiliza dois detergentes de membrana diferentes
126 Rotina de DNA forense Extração diferencial
127 Rotina de DNA forense Extração com Chelex Resina que tem afinidade por DNA Extração mais rápida e com menos etapas do que a orgânica Produto final em menor quantidade e mais sujo do que orgânica.
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129 Rotina de DNA forense Extração com kit comerciais Kits de extração prontos, otimizados para um grupo ou amostras específicas Extração mais rápida e produto mais limpo, porém mais cara e menor quantidade.
130 Rotina de DNA forense Extração com kit comerciais
131 Rotina de DNA forense Quantificação Importante para avaliar a quantidade de DNA presente em uma amostra Técnicas modernas também passam informação sobre a presença de inibidores de PCR
132 Rotina de DNA forense Quantificação
133 Quantificação através de PCR-RT
134 PCR em tempo real Modificação da técnica de PCR que a torna quantitativa Utilizada para detecção de alelos em DNA genômicos, diagnóstico de doenças, identificação de organismos transgênicos, identificação de patógenos em alimentos
135 PCR em tempo real
136 PCR em tempo real
137 qpcr
138 qpcr
139 Rotina de DNA forense Quantificação Amostra Protocolo Ct Qtd (ng) C-9856 Humano Masculino 29,58 28,49 3,324 3,129 IPC 27,31
140 PCR em tempo real permite quantificar o DNA presente em uma amostra Permite também distinguir a fonte de DNA em humana e masculina Padrão interno permite avaliar a presença ou não de inibidores Possibilita ajuste da concentração ideal de DNA
141 Rotina de DNA forense Amplificação
142 Amplificação
143 Amplificação
144 Amplificação Primers: Forward e Reverse (sense - antisense Se o produto for submetido à eletroforese capilar, os primers são marcados com um fluoróforo A amplificação ocorre sempre no sentido 5`- 3`
145 Rotina de DNA forense Amplificação
146 Amplificação
147 Amplificação
148 Parâmetros dos ciclos 1. Temperatura e Tempo de desnaturação Falta de desnaturação do molde é uma causa comum de falha na PCR Tipicamente 94ºC por 30 s Tempo de desnaturação muito longo reduz a meia vida da enzima
149 Parâmetros dos ciclos 2. Temperatura e Tempo de anelamento Temperatura de anelamento = 5oC abaixo do Tm real dos primers Tempo de anelamento = 15 a 30 s Tempo de extensão: função tamanho do AMPLICON 1 minuto é suficiente 1,2 kb Longo, reduz a meia vida da enzima
150 Efeito Plateau: desvio da quantidade teórica Eficiência teórica x Eficiência Real
151
152 Principais fatores contribuintes Perda da atividade da Polimerase Acúmulo de inibidores Limitação dos componentes Competição entre produtos Pareamento Produto x Molde, Competição com anelamento do primer
153 Rotina de DNA forense Amplificação Componente Volume H2O 5,5 цl Reaction Mix 12,5 цl Primer Set 10,5 цl Taq Gold 0,5 цl Volume total 22,0 цl DNA (0,5 a 1,25 ng) 5,0 цl
154 Rotina de DNA forense Amplificação
155 Rotina de DNA forense Eletroforese
156 Rotina de DNA forense Eletroforese
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158 Eletroforese Para separação de fragmentos de DNA são utilizados dois tipos de gel: Agarose e Poliacrilamida Agarose utilizado para fragmentos maiores e poliacrilamida pra amplicons menores (como os de STR)
159 Eletroforese A eletroforese em gel trabalha com DNA tanto na forma fita simples quanto fita dupla Para conseguir que o DNA fique estável na forma de fita simples são utilizados agentes desnaturantes como por exemplo Uréia e Formamida
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166 Eletroforese Capilar Separação dos amplicons de DNA em um capilar ao invés do gel Possui diversas vantagens como maior poder de resolução, corrida mais rápida, potencial para automação, utiliza pequenas quantidades de amostra, visualização do resultado imediata
167 Rotina de DNA forense Eletroforese
168 Rotina de DNA forense
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189 Resumo Quantificação Recebimento Armazenamento Genotipagem Eletroforese Extração Amplificação
190 Sequenciamento Técnicas utilizadas para descobrir a sequencia das bases de um fragmento de DNA não conhecido
191 Sequenciamento
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200 Sequenciamento de Nova Geração Novas metodologias que permitiram aumentar muitas vezes a capacidade de sequenciamento, abrindo a possibilidade para novos estudos que eram inviáveis com as tecnologias mais antigas
201
202 Marcadores dos Cromossomos X e Y
203 Cromossomo Y
204 Cromossomo Y Linhagem Patrilínea 90% da população brasileira possui Y de origem européia Estudo da origem populacional
205 Cromossomo Y
206 Cromossomo Y
207 Cromossomo Y Muito útil em crimes sexuais Reconstituições de paternidade com filhos homens ou com parentes homens Marcadores de linhagem, não indivíduos específicos
208 Cromossomo Y
209 Cromossomo Y
210 Cromossomo Y
211 Cromossomo Y O resultado do matching do Y não identifica indivíduo, mas sim uma linhagem! Resultado forte nos casos de exclusão e fraco nas inclusões.
212 Cromossomo X
213 Cromossomo X Principal uso: Casos de paternidade deficientes, com apenas um genitor (principalmente suposto pai ausente) Complementar em casos de identificação humana e mutação de autossômicos
214 DNA Mitocondrial
215 DNA Mitocondrial
216 DNA Mitocondrial Cromossomo mitocondrial 16,569 bp, centenas de cópias por célula Útil para amostras com alto grau de degradação e em baixíssima quantidade
217 DNA Mitocondrial Cromossomo característico da linhagem materna, passado da mãe para os filhos Membros de uma mesma família possuem o mesmo haplótipo, a não ser que tenham ocorrido mutações
218 DNA Mitocondrial
219 DNA Mitocondrial Desvantagens Baixo poder de discriminação Estudo caro e trabalhoso
220 Sobre a utilização de DNA mitocondrial como fonte de material para análises de DNA é correto afirmar que: (A) é freqüentemente utilizado em casos de determinação de paternidade, pois está presente em grande quantidade no espermatozóide; (B) sua utilização não é indicada para materiais resultantes de incêndios ou explosões, pois só há uma cópia de DNA mitocondrial. (C) é indicado nos casos em que a quantidade de material celular é reduzida, como nos resíduos fecais e material calcinado, pois as células possuem grande número de cópias do DNA mitocondrial em relação ao nuclear; (D) não permite a realização de estudos evolutivos em materiais muito degradados, como as múmias, pois é menos resistente que o nuclear. (E) a análise do DNA mitocondrial humano não é recomendada às aplicações forenses, pois possui muitas regiões desconhecidas e é tão grande quanto o DNA nuclear.
221 DNA Mitocondrial
222 SNPs
223 SNPs
224 SNPs
225 SNPs
226 SNPs
227 MUITO OBRIGADO E BOA SORTE! arthursvidzinski@hotmail.com
09 Mutações não interferem no polimorfismo genético e não constituem modificações hereditárias.
LISTA DE EXERCÍCIOS 01 Para a realização do exame de paternidade, a perícia, geralmente, é realizada no campo médico-legal por meio da pesquisa do DNA. Porém, pode ocorrer que, sendo esta impossível por
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