PROPOSTA DE MELHORIA DA ROTA DE TRANSPORTE DE HORTALIÇAS: UMA APLICAÇÃO TÉCNICA DO PROBLEMA DE CAIXEIRO VIAJANTE

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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 PROPOSTA DE MELHORIA DA ROTA DE TRANSPORTE DE HORTALIÇAS: UMA APLICAÇÃO TÉCNICA DO PROBLEMA DE CAIXEIRO VIAJANTE Fernanda dos Santos Silva (UEPA ) nandasantoseng@gmailcom Brenda de Farias Oliveira Cardoso (UEPA ) brendadiifarias@hotmailcom Ludmylla da Silva Moreira (UEPA ) ludmylla_al@hotmailcom Dentre as melhorias dos processos logísticos, encontra-se a roteirização de veículos Desse modo, o presente estudo tem o objetivo de propor uma nova rota otimizada de entregas já existentes por meio da aplicação do problema do caixeiro viaajante para o caminhão que faz as entrega de seus produtos Tendo como método de pesquisa o estudo de caso, o trabalho apresenta as seguintes etapas: revisão bibliográfica; observação da empresa e identificação do roteiro utilizado pelo motorista; identificação das rotas; seleção das menores rotas entre os pontos de abastecimento; roteirização da rota de abastecimento e seleção da rota de recolhimento Como resultado, na rota para abastecimento, houve uma diminuição de 3,7% do caminho percorrido, enquanto que na rota de recolhimento houve diminuição de 1,3% da rota original Com a aplicação do trabalho, ficou evidente a importância da utilização do método de roteirização de transportes quando o objetivo é a diminuição de custos e a otimização dos processos Palavras-chave: logística, roteirização, caixeiro viajante

2 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Introdução A agricultura brasileira tem crescido de forma significativa, o que pode estar fortemente relacionado com a política agrícola, cujas medidas adotadas de auxílio ao produtor rural abrangem a maior disponibilidade de recursos, criação de novos programas de investimento e melhoria das condições de trabalho (BRASIL, 2014) Além disso, agricultura é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento econômico e para isso, as empresas estão desenvolvendo novos métodos de sobrevivência, dentre eles, se destaca a logística, que pode ser fundamental para a empresa, se pensada de forma estratégica (BRAGA, 2015) Os autores Silva e Barbosa (2014), afirmam que a logística possui o objetivo de disponibilizar produtos e serviços no lugar correto e no tempo certo seguindo o desejo do cliente Além disso, um dos principais critérios que a logística aborda é o nível de serviço aos clientes, onde os mesmos estão exigindo, cada vez mais, produtos de baixo custo, com qualidade e rapidez na entrega Nesse contexto, para a melhoria do processo logístico, uma das alternativas é a roteirização de veículos, esta procura identificar as rotas mais adequadas por meio de métodos, levando em consideração as exigências e particularidades de cada caso Um desses métodos é o de pontos de origem e destinos coincidentes, também conhecido como problema de caixeiro viajante (PCV), que vem a ser o modelo mais complexo Este método consiste em determinar a menor rota, sendo que o trajeto comece e termine no mesmo local, passando pelo menos uma vez por cada localidade (PETRELLI et al, 2015) Desse modo, com a necessidade da diminuição de custos e melhoria do nível de satisfação dos clientes, o presente trabalho analisou uma empresa agrícola, localizada na zona rural no interior do estado do Pará, fornecedora de hortaliças para supermercados da região metropolitana de Belém, com o objetivo de propor uma nova rota otimizada de entregas já existentes por meio da aplicação do problema do caixeiro viajante para o caminhão que faz as entrega de seus produtos 2 Logística A logística consiste em um aglomerado de atividades funcionais (controle de estoques, transporte, etc) que são repetidas diversas vezes ao longo da cadeia de fabricação de produtos É uma área importante para criação de valor aos clientes e fornecedores em relação ao tempo e lugar, pois o produto/serviço tem valor diferente para o cliente se estiver no local onde pretende consumi-lo e no tempo certo (BALLOU, 2006) Para Ballou (2006) a logística compõe a cadeia de suprimentos e não representa o processo inteiro Novaes (2004) define a logística como um processo de planejar, implementar e controlar eficientemente a armazenagem, o fluxo de produtos e também seus serviços e informações à estes associados, desde sua origem até o seu ponto de consumo A logística tem a finalidade de proporcionar ao cliente os níveis de serviço exigidos, visando entregar o produto certo, no local certo, no período certo, nas condições certas e com o custo certo (FARIA apud PEREIRA et al, 2015) Palomino et al (2012) cita que a logística é para as organizações um setor que agrega valor ao transporte dos seus produtos, pois os manipula desde a aquisição da matéria-prima com os fornecedores até a entrega do produto final aos consumidores Por isso, a logística tem função importante para as empresas que visam o crescimento 2

3 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Transporte Pelo fato do consumo dos produtos, em grande parcela dos casos, ser efetuado distante de sua origem de fabricação, o transporte tem função extremamente importante para toda a cadeia de suprimentos (PALOMINO et al, 2012) Para Ballou (2006), o transporte é para muitas empresas o componente mais importante quanto aos custos logísticos e pode representar até dois terços do seu total Assim sendo, a boa utilização dos seus recursos de transporte é de suma importância para minimizar seus custos e, consequentemente, melhorar os serviços ofertados aos seus clientes O transporte é usado na circulação e na produção de produtos Desse modo, as organizações não movimentam ou operam os seus produtos sem a utilização desse serviço Assim, o gerenciamento desse setor engloba a decisão sobre qual meio de transporte será utilizado, os roteiros e como usar os veículos (BALLOU, 1993) Ainda segundo Ballou (2006), o transporte tem poder de modificar o cenário em relação à competitividade mercadológica, pois permite concorrência de produções mais distantes com produções locais, antes inacessíveis; aumentar a economia de escala, permitindo diminuição dos custos de produção; e, por consequência, diminuir os preços dos produtos, beneficiando os consumidores 22 Roteirização Bowersox et al (2014) apontam que para as organizações oferecerem um serviço diferenciado, seus sistemas de logística moderna devem ter como apoio técnicas computacionais que utilizam algoritmos para solucionar problemas de roteamento, transporte e armazenamento, facilitando a tomada de decisão Para atender aos clientes de forma eficiente e eficaz, a roteirização de veículos serve como mecanismo de otimização para seleção do melhor roteiro possível, melhorando o transporte e distribuição de mercadorias (GAMA, 2011) A roteirização de veículos visa atender à demanda minimizando os custos e a distância o máximo possível, considerando as restrições de cada problema A sequência de pontos de paradas mais adequada para realizar o serviço caracteriza a rota de atendimento (MELO; NASCIMENTO; SILVA, 2015) De acordo com Ballou (2006), há oito princípios essenciais para realizar uma roteirização competente, sendo eles: Transportar caminhões com volumes destinados a paradas que estejam mais próximas uma da outra; Relacionar as paradas em dias diferentes para gerar agrupamentos concentrados; Iniciar o roteiro a partir da parada mais longe do depósito; No roteiro de caminhões, deve-se sequenciar as paradas para ter uma forma de lágrima; Ao usar os maiores veículos que há em um roteiro, ele torna-se o mais eficiente; A coleta deve ser combinada nas rotas de entrega ao invés de ser realizada no final do roteiro; Uma alternativa de entrega é a parada removível de um agrupamento de rota; O tempo de espera entre as paradas devem ser evitadas 3

4 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Segundo Ballou (2006), os problemas de roteirização podem ser resumidos em alguns modelos básicos São eles os problemas de rota com um ponto de origem e destino diferentes; pontos de origem e destino múltiplos; e pontos de origem e destinos coincidentes, também conhecido como problema de caixeiro viajante (PCV), que vem a ser o modelo mais complexo 221 Problema de Caixeiro Viajante (PCV) O problema de caixeiro viajante consiste em determinar a menor rota, sendo que o trajeto comece e termine no mesmo local, passando pelo menos uma vez por cada localidade (nó) Ballou (2006) define que uma boa roteirização deve se assemelhar ao formato de uma gota, como mostra a figura a seguir: Figura 1 Bons e maus sequenciamentos de escalas Fonte: Ballou (2006) Selong e Kripka (2009) expõem que o PCV vem sendo bastante utilizado devido às suas características de larga aplicação prática, de grande relação com outros modelos, porém com grande dificuldade de encontrar solução exata Uma maneira de resolver o PCV seria simplesmente transformá-lo de um problema de otimização a um problema de enumeração Bastaria enumerar quais as rotas possíveis e realizar o cálculo do comprimento de cada uma, com o auxílio de um programa computacional, para verificar qual seria a rota mais curta, e consequentemente aquela que obtém menor custo (TAUFER; PEREIRA, 2011) Apesar de parecer simples, para Cunha apud Parreira, Silva Júnior e Franco (2014) o problema de caixeiro viajante ainda é um grande problema da Pesquisa Operacional, pois pelo fato de diversos problemas reais serem enquadrados no PCV e suas variações, ainda se buscam novos algoritmos que solucionem essas diversas questões que abrangem o caixeiro viajante, que podem ou não envolver restrições 3 Método de Pesquisa A aplicação da otimização da rota de transporte para fornecimento e recolhimento teve como objeto de estudo uma microempresa produtora e comercializadora de hortaliças, que abastece uma rede de supermercados na região metropolitana de Belém A instituição localiza-se em uma das agrovilas da zona rural de Castanhal, no Estado do Pará 4

5 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Desse modo, o presente trabalho emprega o método de estudo de caso, pois segundo Castro Junior, Andrade e Silva (2015), no estudo de caso obtêm-se as informações do acontecimento, com a observação e coleta das evidências na qual ocorre a problemática O estudo de caso é uma investigação baseado na experiência de algum fato atual dentro de seu contexto da realidade, especialmente quando os limites entre o fato e o contexto não estão claramente definidos, e beneficia-se do desenvolvimento prévio de proposições teóricas para conduzir a coleta e a análise de dados (MARTINS; MELLO; TURRIONI, 2014) Assim, os passos realizados para a efetivação do estudo estão descritos a seguir: a) Revisão bibliográfica: estudou os assuntos pertinentes ao estudo, para dar o embasamento no desenvolvimento do trabalho; b) Observação da empresa e identificação do roteiro utilizado pelo motorista: realizou-se visitas técnicas ao local para observações do processo logístico e para coleta de dados foi necessário realizar entrevistas semiestruturadas junto ao condutor do veículo para saber a rota exata utilizada para abastecimento e recolhimento; c) Identificação das rotas: com auxílio do Google Maps, foi possível identificar a distância e tempo de percurso entre o ponto inicial e os pontos de parada, utilizada pelo caminhão, bem como outras rotas alternativas; d) Seleção das menores rotas entre os pontos de abastecimento: com base nos dados anteriormente coletados, selecionou-se as rotas mais convenientes entre os pontos de parada, conciliando distância e tempo de percurso; e) Roteirização da rota de abastecimento: selecionou-se a sequência de paradas que deve ser seguida para minimizar a distância total da rota Utilizou-se de técnicas de roteirização com base na menor distância; f) Seleção da rota de recolhimento: Com auxílio do Google Maps e com base na roteirização da rota de abastecimento, foi possível programar o percurso a ser seguida pelo caminho inverso, para recolhimento dos caixotes 4 Estudo de caso A empresa está localizada, estrategicamente, em uma zona rural no interior do estado do Pará e possui dentre seus produtos: coentro, alface, couve, manjericão, cebolinha, etc A organização dispõe de apenas um caminhão para a distribuição dos produtos, que é feita diariamente, devido sua alta perecibilidade A entrega dos produtos é realizada na madrugada, pois as hortaliças necessitam estar dispostas nas gôndolas dos supermercados antes do horário de abertura, disponíveis para o cliente Pelo fato da distância entre o local da produção das hortaliças e os supermercados ser extensa, de aproximadamente 80 quilômetros, a questão logística tem extrema importância no serviço de abastecimento oferecido pela empresa É necessário abastecer quatro unidades diferentes da rede de supermercados, fazendo com que os produtos cheguem antes do horário limite estabelecido Após essa operação, é preciso retornar aos supermercados para coletar os caixotes vazios e, posteriormente, retornar à empresa Devido ao horário limite de entrega dos produtos, é mais viável realizar uma viajem para abastecimento e outra de recolhimento dos caixotes vazios pelo caminho inverso, 5

6 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 caracterizando-o como Problema de Caixeiro Viajante, pois é necessário voltar ao ponto inicial (empresa) para concluir o trajeto total, porém, sendo preciso passar duas vezes em cada ponto de parada Todo deslocamento realizado precisa ser estratégico para minimizar os custos com transporte Portanto, deve-se estabelecer a melhor rota para abastecimento e recolhimento dos caixotes 5 Resultados e discussões Após entrevista, descobriu-se que é convencionado na empresa que o caminhão realize a rota partindo do ponto A (a empresa) e passando pelos supermercados B, C, D, e E Portanto, a rota de abastecimento é definida por ABCDE e a rota de recolhimento é o inverso EDCBA, sendo que não é necessário passar pelo supermercado E duas vezes, pois é destino final do abastecimento e inicial do recolhimento Os caminhos utilizados atualmente para abastecimento e recolhimento são os seguintes: Quadro 1 Rotas atuais de abastecimento e recolhimento ABASTECIMENTO Pontos Distância (km) Tempo de percurso Principal via de acesso AB 65,4 1h 21 min BR-010/BR-316 BC 8 21 min Rod Mario Covas e Av Independência CD 13,5 24 min Av Centenário/R Cel Tibério DE 3,3 10 min via R Antônio Barreto e Travessa 14 de Março RECOLHIMENTO Pontos Distância (km) Tempo de percurso Principal via de acesso ED 3,4 10 min via Rua Domingos Marreiros DC 13,5 24 min Av Centenário/R Cel Tibério CB 7,2 21 min Rod Mario Covas e Av 3 Corações BA 64,5 1 h 23 min BR-010/BR-316 Sabe-se então que o total da rota de abastecimento e recolhimento são de, respectivamente, 90,2 Km e 88,6 Km A sugestão da nova rota de abastecimento será definida pelas distâncias entre os pontos (empresa e supermercados) Logo, sabe-se que o total de possibilidades de rotas é dado por 4! (quatro fatorial), visto que o ponto A é fixo e os demais pontos B, C, D e E permutam entre si, totalizando 24 possibilidades diferentes Segue abaixo a tabela com as possibilidades: Tabela 1 Sequência de rotas possíveis para abastecimento Possibilidades de rotas partindo do ponto A ABCDE ACBDE ADBCE AEBCD ABCED ACBED ADBEC AEBDC ABDCE ACDBE ADCBE AECBD 6

7 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ABDEC ACDEB ADCEB AECDB ABECD ACEBD ADEBC AEDBC ABEDC ACEDB ADECB AEDCB A identificação dos caminhos a serem percorridos entre os pontos foi feita a partir da distância entre cada ponto entre si Para facilitar o cálculo da rota, convencionou-se a priori que a distância de ida e de volta seria a mesma, ou seja, a distância AB, por exemplo seria o mesmo que a distância BA, apesar de nem sempre serem percorridas pelo mesmo caminho Portanto, foi preciso encontrar apenas as distâncias AB, AC, AD, AE, BC, BD, BE, CD, CE e DE, com o auxílio do Google Maps Segue abaixo as opções de caminhos a serem percorridos entre os pontos, bem como a seleção dos melhores caminhos (em destaque), levando em consideração a menor distância e o tempo de percurso: 7

8 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Quadro 2 Identificação e seleção dos caminhos entre os pontos para abastecimento ABASTECIMENTO Pontos Distância (km) Tempo de percurso Principal via de acesso 63,4 1 h 17 min BR-010/BR-316 e Passagem Jardim Brasil II AB 64,9 1 h 19 min BR-010/BR-316 e Passagem da Providência 65,4 1h 21 min BR-010/BR ,2 1 h 33 min BR-010/BR-316 e Av Augusto Montenegro AC 70,8 1 h 34 min BR-010/BR-316 e Av Independência 70,4 1 h 36 min BR-010/BR-316 e Rod Mario Covas AD 71,3 1 h 31 min BR-010/BR ,8 1 h 35 min BR-010/BR-316 e Av Pedro Álvares Cabral 75 1 h 39 min BR-010/BR-316 e Av Pedro Álvares Cabral AE 75 1 h 40 min BR-010/BR ,1 1 h 49 min BR-010/BR-316 e Av Júlio César 8,8 20 min Av Independência BC 8 21 min Rod Mario Covas e Av Independência 8,8 23 min Av 3 Corações, Rod Transcoqueiro e Av Augusto Montenegro 11,1 23 min BR-010/BR-316 BD 16,5 29 min Av Centenário/R Cel Tibério 16,3 32 min Av Centenário/R Cel Tibério e Av Júlio César 14,8 31 min BR-010/BR-316 e Av Pedro Álvares Cabral BE 14,8 32 min BR-010/BR ,9 35 min Av Centenário/R Cel Tibério CD 13,5 24 min Av Centenário/R Cel Tibério 13,9 26 min Av Centenário/R Cel Tibério e BR-010/BR ,4 25 min Av Centenário/R Cel Tibério e Av Pedro Álvares Cabral CE 13,6 28 min Rod Artur Bernardes 14,4 28 min Av Centenário/R Cel Tibério e Av Júlio César 3,1 10 min R Antônio Barreto DE 3,3 10 min via R Antônio Barreto e Travessa 14 de Março 3,7 12 min R Antônio Barreto e R Ferreira Pena Para sintetizar a figura 2, segue abaixo a seleção da menor distância viável entre os pontos para rota de abastecimento: Quadro 3 Distância entre os pontos em quilômetros Pontos A B C D E A - 63,4 70,2 71,3 75 B 63,4-8 11,1 14,8 C 70,2 8-13,5 12,4 D 71,3 11,1 13,5-3,1 E 75 14,8 12,4 3,1 - De posse das distâncias entre os pontos, foi possível construir o diagrama contendo a distância entre os pontos: Figura 2 Diagrama da menor distância viável entre os pontos 8

9 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 B 8 C 13,5 63,4 70,2 11,1 D A 75 71,3 14,8 12,4 E 3,1 Para programar a sequência de pontos a serem percorridos, utilizou-se do princípio do menor trajeto, onde deve-se escolher o ponto sucessor mais próximo do antecessor Logo, a distância partindo do ponto A escolhida foi de 63,4 Km entre os pontos A e B A menor distância partindo do ponto B foi de 8 Km entre os pontos B e C, seguido pela menor distância partindo de C, que foi de 12,4 Km entre os pontos C e E Por último, sobrou o trajeto E e D de 3,1 Km Assim sendo, a rota de menor distância de abastecimento é definida por ABCED, com o percurso total de 86,9 Km Segue abaixo o diagrama do caminho mais curto para abastecimento: Figura 3 Diagrama da melhor rota para abastecimento B 8 C 63,4 12,4 D 3,1 A E Após obter a rota de abastecimento, definiu-se a rota de recolhimento como o caminho inverso DECBA Visto que o veículo não necessita passar mais de uma vez no ponto D, devido ser o destino final do abastecimento e inicial do recolhimento Foi necessário apenas identificar o melhor caminho entre os pontos, com auxílio do Google Maps, pois nem sempre o caminho será o mesmo da rota de abastecimento, devido a orientação de determinadas ruas Segue abaixo a seleção dos caminhos da rota de recolhimento: 9

10 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Quadro 4 Identificação e seleção dos caminhos entre os pontos para recolhimento RECOLHIMENTO Pontos Distância (km) Tempo de percurso Principal via de acesso 3,1 9 min via R Antônio Barreto DE 3,8 12 min via BR-010/BR-316 e Travessa 14 de Março 3,7 12 min via Travessa 09 de Janeiro 12,6 30 min via Av Sen Lemos e Av Centenário/R Cel Tibério EC 12,9 33 min via Av Centenário/R Cel Tibério 15,3 44 min via Rod Artur Bernardes 9,2 23 min Rod Mario Covas CB 7,2 21 min Rod Mario Covas e Av 3 Corações 10,6 27 min Rod Mario Covas e Travessa Sn 3 BA 64,5 1 h 23 min BR-010/BR-316 O caminho escolhido entre os pontos D e E tem 3,1 Km O caminho entre os pontos E e C possui 12,6 Km de extensão O trajeto entre os pontos C e B tem 7,2 Km E, finalmente, caminho entre B e A tem 64,5 Km de extensão Logo, a rota DECBA selecionada tem no total 87,4 Km de extensão Segue abaixo a rota de abastecimento e recolhimento escolhidas: Figura 4 Diagrama da melhor rota para abastecimento e recolhimento 7,2 B C 64,5 63,4 8 12,4 12,6 3,1 3,1 D A E Na rota para abastecimento, houve uma diminuição de 3,3 Km, correspondente à uma diminuição de 3,7% do caminho percorrido Enquanto que na rota de recolhimento dos caixotes vazios, correspondente ao inverso da rota de abastecimento, a rota sugerida diminuiu em 1,2 Km, ou seja, houve diminuição de 1,3% da rota original Houve, portanto, uma diminuição total de 4,5 Km na rota total, que corresponde a uma diminuição de 2,6% da rota 6 Considerações finais Ao aplicar o estudo, o objetivo de propor uma rota otimizada de entrega já existente por meio da aplicação do problema do caixeiro viajante foi alcançado, pois após verificar a rota utilizada atualmente pelo veículo da empresa, mapear os trajetos alternativos entre os pontos de parada, selecionar a melhor rota de abastecimento e, por conseguinte, selecionar o melhor trajeto para a rota de recolhimento, os resultados conseguiram sugerir rotas que diminuam o trajeto percorrido pelo veículo, distribuidor de hortaliças para uma rede de supermercados Uma das limitações ocorridas durante o desenvolvimento do trabalho foi não poder estabelecer uma rota única para abastecimento e recolhimento simultâneos, que seria o mais adequado para obter uma roteirização ótima, devido ao fato da restrição de horários de chegada de mercadoria e a demora no processo de recebimento das mesmas, pois depende do 10

11 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 horário disponível de cada unidade da rede de supermercado Portanto, foi necessário continuar estabelecendo rotas de abastecimento e recolhimento para respeitar a limitação do sistema Com a aplicação do trabalho, ficou evidente a importância da utilização do método de roteirização de transportes quando o objetivo é a diminuição de custos e a otimização dos processos Ressaltando a especificação do caixeiro viajante que, após análises permite a escolha da menor rota possível, atendendo todos os clientes de maneira mais eficiente Contudo, sugere-se que empresa aplique, de fato, a proposta da nova rota, além de sugerir como trabalho futuro a exploração de outras vertentes logísticas e seus desdobramentos, como, por exemplo, o acompanhamento de seus clientes, como o Customer Relationship Management CRM (Relacionamento com Clientes) para avaliação do índice de satisfação e identificação de possíveis falhas que podem ser melhoradas Além disso, pode-se estudar Supply Chain Management SCM (Gestão de Cadeia de Suprimentos), para a realização de técnicas e que otimizem os processos logísticos da empresa REFERÊNCIAS BALLOU, R H Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial 5 ed Porto Alegre, RS: Bookman 616 p 2006 BALLOU, R H Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física Tradução de: Hugo T Yoshizaki São Paulo: Atlas, 1993 BOWERSOX, Donald J et al Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos 4 ed Porto Alegre: Bookman, p Tradução de: Luiz Claudio de Queiroz Faria BRAGA, I P C et al Aplicação do problema do caixeiro viajante (PCV) em uma empresa do ramo salineiro do RN In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 35, 2015, Fortaleza Anais Fortaleza: Enegep p BRASIL Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Plano agrícola e Pecuário 2014/2015 Brasília, 2014 Disponível em: < Acesso em: 29 de Abril de 2016 CASTRO JUNIOR, J C; ANDRADE, G A; SILVA, R S G Processo de entrada e roteirização de pedidos: um estudo de caso de uma empresa atacadistas da cidade de Uberlândia - MG In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 35, 2015, Fortaleza Anais Fortaleza: Enegep p GAMA, M B Roteirização de veículos: implementação e melhoria do método de Clarke e Wright Juazeiro: UNVASF, f Monografia (Graduação) Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro, 2011 MARTINS, R A; MELLO, C H P; TURRIONI, J B Guia para elaboração de monografia e TCC em engenharia de produção São Paulo: Atlas, 2014 MELO, C J C S; NASCIMENTO, L J A; SILVA, M M Prestação de serviços de fretamento contínuo: análise de uma empresa de ônibus de Caruaru In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 35, 2015, Fortaleza Anais Fortaleza: Enegep p NOVAES, A G Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação 2 ed Rio de Janeiro: Elservier, p PALOMINO, R C et al Minimização de custos logísticos de transporte através da alocação ótima de clientes a centros de distribuição In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 32, 2012, Bento Gonçalves Anais Bento Gonçalves: Enegep p

12 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 PARREIRA, F F; SILVA JÚNIOR, J G; FRANCO, P R Logística reversa: o uso do método do caixeiro viajante para minimização da rota de um coletor de óleos lubrificantes usados In: Simpósio de Engenharia de Produção, 21, 2014, Bauru Anais Bauru: Simpep, 2014 p 1-13 PEREIRA, L S S et al Otimização de rota na distribuição de produtos em uma empresa de produtos de beleza In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 35, 2015, Fortaleza Anais Fortaleza: Enegep, 2015 p 1-11 PETRELLI, M et al A contribuição do método de varredura para a definição de rotas mais competitivas: uma análise em uma empresa de embalagem de papelão In: Simpósio de Engenharia de Produção, 22, 2015, Bauru Anais Bauru: Simpep, 2015 p 1-14 SELONG, Lisiane Milan; KRIPKA, Rosana Maria Luvezute Otimização de roteiros: estudo de caso de uma distribuidora de ferro de passo fundo/rs para a região Revista de Ciências Exatas Aplicadas e Tecnológicas: CIATEC - UPF, Passo Fundo, v 1, n 1, p14-31, jan 2009 Semestral SILVA, MV; BARBOSA, D H Medição de desempenho logístico: estudo de caso em uma empresa agroindustrial In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 34, 2014, Curitiba Anais Curitiba: Enegep, 2014 p 1-14 TAUFER, F S G; PEREIRA, E C Aplicação do problema do caixeiro viajante na otimização de roteiros In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 31, 2011, Belo Horizonte Anais Belo Horizonte: Enegep, 2014 p

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