Revisão Mensal de Commodities
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- Pietra Mendes Weber
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1 Revisão Mensal de Commodities quarta-feira, 5 de junho de 2013 Commodities: superávits agrícolas a caminho Preços sobem em maio, com baixos estoques de grãos e preocupações com o atraso do plantio nos EUA. Fundamentos macroeconômicos continuam a ser consistentes com queda dos preços de commodities. Agrícolas: perspectivas favoráveis da oferta (milho, soja, açúcar e café) nos levam a revisar para baixo as projeções para o final do ano. O balanço do trigo está próximo do equilíbrio. Perspectiva de forte safra agrícola leva à queda na projeção do ICI Índice de Commodities Itaú (jan/00=100) mai-10 mai-11 mai-12 mai-13 Fonte: Itaú Anterior Atual Os preços médios de commodities subiram 0,3% em maio (de acordo com o Índice de Commodities Itaú, ou ICI), influenciados por preços mais altos dos grãos. Níveis baixos de estoques e preocupações com os atrasos no plantio nos EUA levaram a altas nos contratos futuros para entrega antes da próxima colheita no hemisfério norte, fazendo o ICI-Agrícola subir 1,0%.Enquanto isso, os sub-índices de metais e energia recuaram 1,2% e 0,5% em relação à média de abril, respectivamente. A média mais baixa ainda é reflexo da forte queda observada em meados de abril, a qual foi parcialmente compensada por uma ligeira recuperação em maio. Revisão para baixo nos preços de commodities agrícolas, devido à perspectiva favorável da oferta. Condições climáticas favoráveis na Europa e na China, bem como a perspectiva de uma safra nos EUA maior do que no período anterior, apontam para superávits nos balanços globais de milho e soja. Os fundamentos de café e açúcar também sugerem superávits. Com isso, estamos revisando para baixo a projeção do ICI-Agrícola para o fim do ano. A projeção para o sub-índice passa a ser de uma queda de 6,3% em 2013 na comparação anual (antes, projetávamos queda de 3,3%). O relatório traz seções específicas de milho, soja, trigo, café e açúcar, com mais detalhes para cada commodity. Os fundamentos macroeconômicos são consistentes com quedas dos preços de commodities: (i) as projeções de crescimento da China e outras economias emergentes continuam a ser revisadas para baixo; (ii) o dólar segue apreciando ante uma cesta ampla de moeda; e (iii) as expectativas inflacionárias continuam diminuindo. Todos estes fatores são consistentes com a queda de commodities mais afetadas por fatores macroeconômicos e reforçam o ajuste para baixo que fizemos nos preços de metais básicos em nosso último relatório (Preços de metais seguirão baixos, maio de 2013). Estamos revisando para baixo a projeção de fim de ano para os preços de minério de ferro e manutenção das projeções abaixo do consenso para outros metais básicos. Diminuímos a projeção de preços de minério de ferro de US$125,0/ton para US$115,0/ton, devido à perspectiva de crescimento menor da demanda (crescimento econômico mais baixo na China e outras economias emergentes). As projeções para os outros metais foram mantidas nos mesmos níveis, dado que já incorporavam a deterioração dos fundamentos macroeconômicos. O crescimento econômico nos EUA está levando a descontos menores do petróleo WTI em A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.
2 relação ao Brent; preços do Brent se recuperam lentamente, em linha com nosso cenário. O crescimento acima do esperado dos EUA está levando o petróleo WTI a ser negociado com um desconto menor do que no ano passado. Olhando à frente, a produção de petróleo nos EUA deve voltar a crescer, pressionando o desconto a aumentar novamente. Contudo, a perspectiva de um crescimento econômico maior nos EUA deve limitar que o desconto retorne aos níveis observados em 2012 (média de US$17,5 por barril). Enquanto isso, os preços do petróleo do tipo Brent estão se recuperando lentamente, em linha com nosso cenário. Continuamos projetando preços em US$110,0 por barril no fim de 2013, com a volta da capacidade operacional de refino (o que leva a mais demanda por petróleo cru) e quedas na produção causadas por conflitos em diversos países produtores. Milho e soja: perspectiva de superávits no próximo ano-safra EUA: mesmo com recuperação no plantio de milho, riscos permanecem 0 Área plantada (% do total) Semana Média Os preços médios de milho e soja (1º vencimento) subiram em maio, indo de 649 centavos de dólar por bushel em abril para 672 no caso do milho, e de 1409 em abril para 1476 no caso da soja. A alta nos preços é causada pela combinação de baixos estoques com atrasos no plantio da safra americana. Plantio de milho nos EUA se recupera, mas chuvas devem prejudicar resto do plantio e levar a safra menor. O plantio de milho nos EUA avançou em um ritmo forte em meados de maio, compensando boa parte do atraso observado até o começo do mês, enquanto o plantio da soja está próximo do padrão sazonal. Contudo, a perspectiva de chuvas acima da média ao longo de junho deve prejudicar o resto do plantio. A consequência deve ser uma área plantada abaixo das expectativas iniciais. A oferta da América do Sul deve ser maior do que no ano passado, de modo a atender a demanda global até a colheita americana. O ritmo de embarques brasileiros de soja acelerou em maio para 8 milhões de toneladas, o maior volume mensal da história. Este ritmo pode continuar em junho e julho, abrindo espaço nos portos para a exportação da safrinha de milho. A safrinha de milho deve ser novamente maior do que a safra de verão e, com o atraso no plantio dos EUA, deve voltar a ser usada para atender uma demanda externa acima do padrão verificado antes de Esta perspectiva da América do Sul reduz, mas não elimina, a pressão de alta nos contratos de curto prazo. Apesar da alta nos preços, o mercado de futuros precifica uma forte queda dos contratos para entrega após a colheita nos EUA. Os contratos futuros de milho e soja para entrega após a colheita nos EUA são negociados a cerca de 570 e 1310 centavos de dólar por bushel, respectivamente, refletindo expectativas de superávits no próximo ano-safra com uma produção maior no hemisfério norte. Primeiras estimativas oficiais são de forte superávit no balanço do milho. O Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) divulgou as primeiras estimativas para o balanço entre oferta e Página2
3 Milho: perspectiva de forte superávit % Milhões de toneladas Produção Demanda 35% 900 Estoque-uso final (direita) 30% % demanda no ano-safra A expectativa inicial é de um superávit de 29,2 milhões de toneladas (mi t), levando a patamares mais elevados do que nos últimos 3 anos, graças a um forte aumento na safra americana (de 272 para 360 mi t), e algum aumento em outros países do hemisfério norte. O superávit ocorre mesmo com um aumento de 13% na demanda global. Nosso cenário também é de superávit no milho, 10% 500 mas com uma produção menor e uma demanda 5% mais fraca. Esperamos que a produção americana 400 0% seja de 340 mi t, abaixo da primeira estimativa do USDA. Por outro lado, o aumento na demanda global deve ser menor, cerca de 5% acima da média dos dois últimos anos-safra. O saldo é um superávit equivalente, com a razão estoque-uso subindo de 14,5% para 16,5% ao longo do ano. As primeiras estimativas oficiais são de mais um ano de superávit no balanço da soja. O USDA também divulgou as primeiras estimativas para o balanço entre oferta e demanda no ano-safra A expectativa inicial é de um superávit de 12,5 milhões de toneladas (mi t), levando a mais um ano de aumento dos estoques. O aumento da produção é estimado em 16 mi t, liderado pelos EUA (+10 mi t), mas seguido pelos produtores do hemisfério sul. Dado o cenário de aumento da produção global em relação ao período anterior, o superávit ocorre mesmo com um aumento de 4,4% na demanda global. Projetamos um aumento menor da produção e a mesma demanda, ainda levando a um superávit no balanço. Nossas estimativas atuais são de 4 milhões de toneladas a menos na produção combinada de EUA, Brasil e Argentina, e o mesmo aumento na demanda. É possível que os estoques de passagem do ano-safra para o próximo período seja revisado para baixo, dado que o USDA ainda não reconheceu safras menores no Brasil e na Argentina. Dadas as perspectivas favoráveis para a produção, estamos revisando para baixo as projeções de milho e soja, de 638 e 1350 centavos de dólar por bushel para 600 e 1300 centavos de dólar por bushel, respectivamente. Trigo: próximo do equilíbrio 20% 15% 100 0% Preços estáveis em maio, compatíveis com ausência de novidades em relação aos fundamentos do setor. Os preços de trigo (1º vencimento) mantiveram em maio níveis próximos de 700 centavos de dólar por bushel, assim como em abril. A estabilidade dos preços é consistente com a ausência de novidades relevantes em relação aos fundamentos para o grão. Estamos revisando nossa projeção de 750 para 730 centavos de dólar por bushel, devido à revisão para baixo na projeção do milho. Os preços mais baixos de milho causam uma substituição de parte da demanda do trigo pelo mesmo. Perspectiva para o próximo ano-safra de balanço global próximo do equilíbrio entre oferta de demanda. O USDA divulgou as primeiras estimativas do balanço global do ano-safra no relatório mensal de oferta e demanda global (WASDE) de maio. A expectativa inicial é de Soja: aumento dos estoques Milhões de toneladas Produção Demanda Estoque-uso final (direita) 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% Página3
4 manutenção da razão estoque-uso final, em patamar baixo se comparado às safras anteriores. Dado o conjunto de informações atual, não temos viés em relação a estas estimativas. A produção global estimada no WASDE é de 701 milhões de toneladas (mi t), uma forte recuperação ante à safra anterior (656 mi t). A expectativa de recuperação da produtividade na Europa contribui com cerca de 70% do aumento esperado. A safra dos EUA é estimada em 56 mi t, ante 62 na safra Tal queda é compatível com a baixa qualidade do trigo de inverno. A estimativa preliminar para Argentina e Brasil é de safras de 13 mi t e 5 mi t, respectivamente, em um cenário de recuperação da produtividade após a quebra na safra Trigo: balanço global próximo do equilíbrio A demanda é compatível com recuperação na produção e com alguma substituição do consumo pelo milho. A demanda global projetada para o ano-safra no WASDE (694 mi t) é 20 mi t acima da demanda no período anterior, mas abaixo da demanda no ano-safra (697 mi t). No ano passado, a quebra da safra no Leste Europeu levou a uma forte alta nos preços, reduzindo o consumo em países emergentes. A baixa em relação à safra 11/12 é parcialmente explicada por alguma substituição da demanda pelo milho, em resposta ao prêmio elevado do trigo. Açúcar: equilíbrio no balanço global depende do Brasil 500 0% Os preços do açúcar mantiveram a tendência de queda em maio, em movimento consistente com os fundamentos do setor. O preço do açúcar bruto (1º vencimento) manteve a tendência de queda dos últimos 8 meses, ficando abaixo de US$0,17 por libra-peso ao longo da segunda metade do mês. A queda nos preços é consistente com (i) a perspectiva de mais um ano safra com acúmulo de estoques, acentuada pelo forte ritmo de colheita brasileira de cana-de-açúcar na segunda quinzena de abril, e (ii) a desvalorização do Real ante o dólar desde março. Esperamos que os preços permaneçam levemente abaixo de US$0,18 (dez/13: US$0,1765) por libra-peso até o fim do ano. Queda de preços dos últimos anos gera incentivos para que o setor volte a ficar em equilíbrio. Desde janeiro de 2011,os preços já acumulam uma queda de mais de 50%. A queda nos preços gera incentivos para que o balanço global do setor volte a ficar em equilíbrio. No lado da demanda, incentiva um consumo maior. Do lado da oferta, a queda reduz as margens de lucro, levando ao deslocamento de área plantada para outras culturas e menos investimentos na área mantida. A reação ante os preços menores ainda não parece suficiente para reverter o superávit no balanço global. Nosso cenário básico é de uma queda na produção global ex-brasil de 5 milhões de toneladas e um aumento de 3 milhões de toneladas no consumo. Estes ajustes não são suficientes para evitar que o ano-safra seja mais um ano de acúmulo de estoques. O equacionamento entre oferta e demanda depende de surpresas climáticas afetando a produção de alguma região produtora ou de um forte ajuste na produção brasileira. No médio prazo, é possível que os preços atuais já estejam até abaixo do nível de equilíbrio, mas a incerteza e a lentidão da produção podem levar a um cenário de volatilidade à frente. A perspectiva para o Brasil é de uma colheita de cana-de-açúcar maior, porém mais voltada para o etanol. Ao contrário do ano passado, os preços relativos favorecem a produção de etanol em detrimento do açúcar. Além disso, períodos com chuvas prolongadas nas regiões produtoras podem reduzir a safra esperada para a região centro-sul (aproximadamente 595 milhões de Milhões de toneladas Produção Demanda Estoque-uso final (direita) 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% Página4
5 toneladas, ante 532 em 2012). Como resultado, a produção de açúcar do país pode ser um pouco menor do que no ano anterior, mesmo com o aumento na safra de cana-de-açúcar e a possível melhora no ATR (Açúcar Total Recuperável). A colheita da safra esperada no centro-sul do Brasil depende de condições climáticas favoráveis. Graças ao tempo seco nas regiões produtoras, a colheita de cana avançou em um ritmo forte entre 15 de abril e 15 de maio. Contudo, as chuvas verificadas na segunda quinzena de maio devem ter levado a um ritmo menor da colheita neste período. A perspectiva para os próximos meses ainda é favorável, mas há riscos: chuvas por um período longo podem atrasar a colheita e inviabilizar uma safra próxima do esperado no Centro-Sul. Uma colheita menor no centro-sul facilitaria o ajuste para baixo na produção brasileira de açúcar e poderia levar a preços internacionais mais elevados Mercado brasileiro de etanol hidratado não garante o fim da queda dos preços Preços açúcar-equivalente (dólares) Etanol hidratado Etanol anidro Açúcar Piso estimado 15 mai-12 set-12 jan-13 mai-13 Fonte: Bloomberg, Itaú Mercado brasileiro de etanol hidratado não garante o fim da queda dos preços de açúcar. A intensidade do deslocamento da produção brasileira de açúcar para etanol depende da evolução dos preços relativos dos produtos, de limitações físicas nas usinas e do volume já comercializado do açúcar. Destes fatores, acreditamos que apenas o primeiro será determinante nesta safra. Mantidos os preços atuais da gasolina na bomba, os preços pagos ao produtor para o etanol hidratado podem cair para cerca de US$0,16 por libra-peso em açúcar-equivalente. Logo, a manutenção de preços do açúcar próximo dos preços do etanol hidratado não garante o fim da queda dos preços internacionais de açúcar. Café: safra brasileira e mudança de preferências derrubam preços Queda acentuada nos preços. Em maio, os preços do café do tipo arábica apresentaram forte queda (6%), chegando a atingir o patamar de US$127,25 por libra peso na InterContinental Exchange (ICE), cotação mais baixa observada desde outubro de No mercado doméstico, os preços do CEPEA atingiram R$ 283,75 por saca, valor bem abaixo dos R$340 por saca estipulado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) como média do custo de produção do café brasileiro. Essa queda acentuada nos preços foi resultado da expectativa de forte safra brasileira. Nossa expectativa para o fim do ano é de US$132 por libra peso. Produção brasileira recorde e aumento de estoques. Segundo dados da CONAB, a estimativa de colheita da safra do Brasil, maior produtor de café do mundo, é próxima a 48,6 milhões de sacas. Mesmo representando um volume 4,4% menor do que o observado no ano passado, trata-se da maior safra de ciclo de baixa bienalidade já produzida no país. Desse total, o café arábica seria responsável por 75% da produção. Na Colômbia, terceiro maior produtor mundial, a estimativa de colheita, segundo o departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA), seria de 9 milhões de sacas, representando um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior. Caso essas estimativas se confirmem, a elevada produção nesses países seria mais do que suficiente para compensar a quebra de safra observada na América Central e Caribe (responsáveis por 14% da produção mundial), que levou a perda de 2,3 milhões de sacas de café na região. Do lado da demanda, os estoques mais altos observados nos Estados Unidos e na União Europeia indicam maior fraqueza na demanda dos principais consumidores de café do mundo, pressionando ainda mais a redução dos preços. Mudanças de preferências contribuem para a tendência de queda nos preços do café arábica. Adicionalmente, outro fator que vem influenciando a queda dos preços do café arábica é o Página5
6 Diferencial de preços menor entre cafés tipo arábica e robusta R$ por saca 92 jan-12 mai-12 set-12 jan-13 mai-13 aumento no consumo de café do tipo robusta. Tradicionalmente, o café arábica, consumido principalmente pelos países desenvolvidos, é cotado a um preço superior ao tipo robusta devido à sua maior qualidade. Contudo, mesmo com a diminuição de 5,9% dos preços de robusta em relação ao mês anterior, o que vem sendo observado é uma sustentação de seu preço desde o início do ano passado, levando a uma redução no prêmio pago pelo café do tipo arábica (ver gráfico). Essa firmeza dos preços estaria associada ao aumento no consumo de café robusta, principalmente nos países emergentes. Dessa maneira, esse movimento de substituição do consumo de café arábica para o tipo robusta também contribuiria para a queda nos preços do arábica. Acreditamos na estabilização do preço de café até o fim do ano. À medida que os bons resultados das safras de café forem se confirmando nos próximos meses, uma pressão de baixa nos preços pode ser observada. No entanto, nosso cenário é de recuperação nos preços do café arábica até o final do ano. Isso porque, na nossa visão, a perspectiva de safra forte para o ano já estaria precificada no mercado. Ademais, caso a queda nos preços continue e o desconto entre o café arábica e robusta se reduza, dada a maior qualidade do primeiro tipo de café, é provável que os preços relativos mais baixos voltem a favorecer seu consumo, não existindo, portanto, espaço para queda mais acentuada do preço do café arábica. Artur Manoel Passos Verena Paiva Projeções: Fonte: Bloomberg, Itaú Diferença de preços do café tipo arábica em relação ao robusta Índice de Commodities Itaú (ICI) - por grupo 400 Agrícola Metais Energia jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul Fonte: Itaú P 2014P Commodities Índice CRB - a/a - % -25,7 35,4 21,9-5,2 0,8-4,1 2,8 Índice CRB - var. média anual - % 6,2-14,6 25,1 19,5-9,5-2,8-0,5 Índice de Commodities Itaú (ICI) - a/a - %** -32,9 44,8 28,4-17,2 7,8-3,8 1,4 Índice de Commodities Itaú (ICI) - var. média - %** 14,6-20,8 21,8 25,0-7,8-4,0 0,5 Metais - var. média anual - % -12,5-27,2 31,5 12,2-15,9 0,7 2,3 Energia - var. média anual - % 32,2-41,3 23,2 29,1-3,5 0,8 3,5 Agrícolas - var. média anual - % 28,6-10,1 20,6 31,4-12,3-7,1-1,2 Fonte: FMI, Bloomberg, Itaú ** O Índice de Commodities Itaú é um índice proprietário composto pelos preços das commodities, medidas em dólares e transacionadas nas bolsas internacionais que são relevantes para a inflação ao consumidor no Brasil. O índice é formado pelos sub-índicesde Metais, Energia e Agrícolas. Página6
7 Pesquisa macroeconômica no Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: Informação relevante 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: O ItaúBBA UK SecuritiesLimited, sujeito à regulamentação limitada da Financial Services Authority (FSA), está distribuindo este relatório aos investidores que são Contraparte Elegível e Clientes Profissionais, de acordo com as normas e os regulamentos da FSA. Se você não se enquadrar, ou deixar de se enquadrar na definição de Contraparte Elegível ou Cliente Profissional intermediário, você não deve se basear nas informações contidas neste relatório e deve notificar imediatamente a Itau BBA UK SecuritiesLimited. As informações contidas neste relatório não se aplicam e não devem ser utilizadas por clientes de varejo. 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