REQUERIMENTO. (Do Sr. Vittorio Medioli) Senhor Presidente:

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1 REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, relativa à redução de emissões de gases de efeito estufa. Senhor Presidente: Nos termos do art. 113, inciso I e 1 o, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª. seja encaminhada ao Poder Executivo a Indicação anexa, sugerindo a adoção de medidas para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Sala das Sessões, em de de Deputado Vittorio Medioli 2004_7861_Vittorio Medioli

2 INDICAÇÃO N o, DE 2004 (Do Sr. Vittorio Medioli) Sugere a adoção de medidas para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Excelentíssimo Senhor Ministro-Chefe da Casa Civil: Há evidências científicas bastante fortes de estar ocorrendo aumento na temperatura da Terra e de ser, esse aquecimento, causado por atividades antrópicas, em especial pelo consumo de combustíveis fósseis, como carvão mineral, petróleo e gás natural, assim como por mudanças no uso da terra, incluindo desmatamentos e queimadas. O fenômeno, conhecido como efeito estufa, decorre do aumento da concentração de certos gases na atmosfera terrestre, entre os quais destacam-se o gás carbônico (também chamado dióxido de carbono CO 2 ), o ozônio (O 3 ), o metano (CH 4 ) e o óxido nitroso (N 2 O), bem como o vapor d'água. Esses compostos são conhecidos como gases de efeito estufa, pois permitem a passagem da luz solar e retêm o calor, da mesma forma que os vidros de um carro fechado ou o revestimento de uma estufa sob a incidência do sol. Embora a discussão inclua outros gases de efeito estufa, a

3 2 atenção prioritária está voltada ao dióxido de carbono, uma vez que o volume de suas emissões para a atmosfera representa cerca de 55% do total das emissões de gases de efeito estufa e o tempo de sua permanência na atmosfera é de pelo menos 10 décadas. Se continuarem as atuais tendências no incremento do consumo de combustíveis fósseis, em 2100 a concentração de CO 2 deve ser quase o dobro da atualmente observada, o que resultaria em temperaturas entre 1ºC e 3,5ºC mais elevadas que as registradas em Tal magnitude de elevação de temperatura provocaria uma cadeia de eventos, com conseqüências devastadoras: degelo das calotas polares, elevação do nível do mar, mudança nos padrões pluviais, enchentes e secas pronunciadas, maior incidência de determinados tipos de doenças, aumento da desertificação, deslocamento de áreas agricultáveis e alteração nos índices de produtividade. Para reverter esse quadro, vêm sendo discutidas ações que resultem na estabilização e, posteriormente, na redução dos níveis dos gases de efeito estufa na atmosfera. A principal referência é a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, negociada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92. Conforme reconhece a Convenção, a responsabilidade histórica e presente pelas atuais concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera é dos países desenvolvidos. A concentração atual desses gases resultou principalmente do efeito cumulativo das emissões geradas nos últimos 150 anos pelas atividades industriais naqueles países. Por essa razão, a Convenção ressalta o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas entre os países, e a obrigação dos países industrializados de assumir a liderança na adoção das medidas nela previstas. Além disso, esse tratado reconhece o princípio da precaução, segundo o qual atividades capazes de causar danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente devem ser restringidas, ou até mesmo proibidas, antes que haja uma certeza científica absoluta de seus efeitos. Por essa Convenção, os países desenvolvidos e os do leste da Europa que se encontram em processo de transição para uma economia de mercado (países do Anexo I) assumiram o compromisso de reduzir suas

4 3 emissões de gás carbônico e de outros gases causadores do efeito estufa, de forma a não ultrapassar os níveis verificados em O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 durante a Terceira Conferência das Partes da citada Convenção, estabeleceu metas concretas, ou seja, os países desenvolvidos devem cortar, no período de 2008 a 2012, em média, 5,2% das emissões de gases de efeito estufa (foram aprovadas cifras diferenciadas para cada país) em relação ao ano-base de Sob a égide da Convenção, os países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, têm, entre outras obrigações, a de formular e implementar programas nacionais contendo medidas para mitigar a mudança do clima. Poder-se-ia argumentar que as emissões brasileiras são muito reduzidas, comparativamente às dos países desenvolvidos. De fato, em termos de emissões por queima de combustíveis fósseis, nossa participação é pequena: das cerca de seis bilhões de toneladas de CO 2 emitidas por ano em todo o mundo, cabem ao Brasil apenas de 80 a 90 milhões, ou seja, pouco mais de 1%. No entanto, em relação às mudanças do uso da terra, que contribuem com cerca de 25% do total das emissões mundiais, a participação brasileira é significativa: de 200 milhões a 300 milhões de toneladas anuais de CO 2. O Brasil tem assumido posição de destaque nas negociações que culminaram com a assinatura da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e, posteriormente, do Protocolo de Kyoto. A propósito, nasceu de proposta dos negociadores brasileiros o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean Development Mechanism CDM), instrumento previsto no Protocolo de Kyoto destinado a auxiliar os países não desenvolvidos a atingir o desenvolvimento sustentável e contribuir para o objetivo final da Convenção. Por esse Mecanismo, os países industrializados podem investir em projetos de redução de emissões de carbono nos países não desenvolvidos e receber créditos por essa redução. Estima-se que esse Mecanismo possa gerar um fluxo de vários bilhões de dólares dos países ricos para os países em desenvolvimento. O CDM poderá beneficiar bastante o Brasil, em projetos nos setores energético, de transporte e florestal. Podem candidatar-

5 4 se, por exemplo, projetos relativos a implementação de energia solar, eólica, cogeração, aproveitamento de biomassa, plantios florestais e reflorestamento. Pelo exposto, há razões suficientes para o Brasil engajar-se nos esforços para a minimização das mudanças climáticas que se prenunciam. Há outras, porém. Deve estar muito claro para todos quão vulnerável é nosso País às variações do tempo. Afinal, quase não há ano em que alguma parte do território nacional não seja assolada por enchentes ou secas. As mudanças climáticas, ao que tudo indica, já nos atormentam. Além dos eventos relatados, temos agora que aprender a lidar com furacões ou anticiclones tropicais, fenômeno até há pouco considerado inexistente no Atlântico sul. Não há, pois, tempo a perder. Propomos, então, que o Governo federal elabore e insira no Plano Plurianual um programa destinado a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Considerando o perfil das emissões nacionais, esse programa deve enfatizar a contenção dos desmatamentos e das queimadas. Em que pese a existência de legislação ambiental bastante avançada, a exemplo do Código Florestal, há dificuldades para a sua efetiva aplicação, o que tem resultado em taxas cada vez maiores de desmatamento não apenas na Amazônia como também em outros biomas brasileiros. Especialistas indicam, então, a utilização de instrumentos econômicos para incentivar a conservação ambiental, a exemplo do ICMS ecológico e da isenção do ITR para áreas florestadas. Incentivos como esses devem, a nosso ver, ser contemplados no programa que propomos. Pelo alcance da proposta, estamos certos de contar com o empenho de V. Exª para a sua rápida implementação. Sala das Sessões, em de de _7861_Vittorio Medioli Deputado Vittorio Medioli

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