Revisão Mensal de Commodities

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1 Revisão Mensal de Commodities sexta-feira, 4 de janeiro de 2013 Demanda por metais básicos se recupera Expectativa de colheita abundante na América do Sul reduz preços dos grãos. Preços no primeiro semestre revisados para baixo Índice de Commodities Itaú (jan/00=100) Anterior Atual abr-09 mai-10 jun-11 jul-12 ago Apesar da queda de preços de grãos e energia, a subida do preço dos metais básicos gerou um aumento mensal de 0,4% no Índice de Commodities Itaú (ICI). Este acréscimo no índice foi bem menor do que esperávamos (4,0%), sendo que a maior surpresa veio dos preços dos grãos. Refletindo a surpresa com os preços em dezembro, agora projetamos avanço anual de 0,8% no ICI em 2013 (anteriormente em -4,1%). A revisão se deve principalmente ao efeito da base. Fonte: Itaú Os preços dos grãos registraram o quarto mês de queda, num recuo de 0,9% em dezembro ante a média de novembro, influenciados pela expectativa de colheita abundante na América do Sul e pelo cancelamento de contratos de soja pela China. Esperávamos que os preços se recuperassem até março, por conta dos baixíssimos estoques de milho e soja. Porém, as grandes regiões consumidoras parecem estar adiando as importações, o que deve levar a preços mais baixos do que antecipávamos ao longo do 1T13. Prevemos queda anual de 1,0% para o subíndice de preços agrícolas do ICI em 2013, após um ganho de 5,6% no ano passado. Os preços dos metais básicos mantiveram a tendência de alta iniciada em meados de novembro, com avanço médio em dezembro de 6,4% em relação ao mês anterior. A recuperação é puxada pela onda de indicadores econômicos sólidos vindos da China. Levando em conta uma perspectiva melhor para a economia chinesa, subimos nossas previsões para o fim de Esperamos alta anual de 5,1% para o subíndice de metais do ICI em 2013, após avanço de 8,1% no ano passado e queda de 17,3% em Os preços de energia ficaram em média 1,1% abaixo da média de novembro, com menos preocupações sobre o programa nuclear do Irã e por riscos ao crescimento vindo da proximidade do abismo fiscal nos EUA. Baixamos nossa projeção para o preço do barril de petróleo do tipo Brent no fim de 2013 de US$ 115 para US$ 110. Esperamos alta de 2,7% para o subíndice de energia do ICI em 2013, após ganho de 1,7% no ano passado e recuo de 22,2% em A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2 Clima: Perspectiva continua favorável para a safra brasileira, mas riscos persistem As condições climáticas permaneceram favoráveis para a produção agrícola no Brasil em dezembro. O destaque foram chuvas acima da média em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Centro-Oeste, chuvas abaixo da média não chegaram a afetar a umidade do solo, que segue adequada. A evolução é consistente com colheitas de verão e de soja próximas às atuais estimativas e bem acima da última safra. Um bom ano-safra depende de condições agrícolas favoráveis até janeiro. A concentração da semeadura num período curto implica em riscos, já que uma fatia maior da colheita pode ser afetada por um clima adverso durante determinado período. Todavia, condições neutras no Oceano Pacífico (sem El Niño nem La Niña) e um possível fenômeno La Niña fraco no fim de janeiro sugerem chuvas dentro da média na maioria das regiões produtoras. Na Argentina, chuvas fortes em novembro e dezembro inundaram áreas agrícolas importantes. Assim, as colheitas de soja e milho provavelmente ficarão aquém das últimas estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). O órgão atualmente projeta colheitas de 55 milhões de toneladas de soja e 28 milhões de toneladas de milho nesta temporada. De todo modo, as colheitas devem ser bem maiores do que as do último ano (41 milhões e 21 milhões de toneladas, respectivamente). Grãos: Queda de preços apesar dos estoques mais baixos Preços dos grãos em queda em dezembro Preços correspondem ao primeiro futuro do CBOT Milho Trigo Soja (direita) 500 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 Fonte: Bloomberg Os preços dos grãos registraram o quarto mês de perdas, num recuo médio de 0,9% em dezembro, que foi influenciado pela expectativa renovada de colheita abundante na América do Sul, pelo cancelamento de contratos de compra de soja pela China e pelo ajuste inesperado no balanço global de trigo na safra atual no relatório do USDA referente a dezembro. O desempenho da soja foi superior ao do milho e do trigo, fechando dezembro 1,4% abaixo da média de novembro. Os preços do milho e do trigo encerraram o mês 6,7% e 7,9% abaixo da média de novembro, respectivamente. Esperávamos que os preços se recuperassem até março, por conta dos baixíssimos estoques de milho e soja. No entanto, os principais países importadores parecem estar adiando as importações, o que deve levar a preços mais baixos do que antecipávamos ao longo do 1T13. Para o fim de 2013, nossas previsões para os preços de soja e milho permaneceram em 1400 centavos e 638 centavos de dólar por bushel, respectivamente. Ambas as previsões presumem colheitas um pouco menores do que as atuais estimativas do USDA para esta safra na América do Sul (nosso viés de baixa se deve à Argentina) e recuperação na produtividade das plantações nos EUA na temporada A cotação da soja caiu para 1419 centavos de dólar por bushel em 31 de dezembro, comparado a uma média de 1439 centavos em novembro. O relatório do USDA para Página 2

3 dezembro (Estimativa Mundial de Oferta e Demanda Agrícola, ou WASDE, na sigla em inglês) veio praticamente sem ajustes, conforme esperado. Para esta safra, os ajustes foram o acréscimo de 0,2 milhão de toneladas na demanda global (menos de 0,1%) e a diminuição de 0,1 milhão de toneladas na produção global e nos estoques finais. A estimativa para o Brasil foi mantida em 81 milhões de toneladas, aquém das previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa para a Argentina também ficou inalterada, em 55 milhões de toneladas. A projeção para o Brasil é consistente com as condições climáticas e com as estimativas para a área plantada. Para a Argentina, esperamos uma colheita ligeiramente menor devido à instabilidade do clima até o momento Forte demanda doméstica por soja nos EUA Milhões de bushels Média das safras de set nov jan mar mai jul Fonte: NOPA, Itaú Intervalo: Indicadores de demanda doméstica e externa mostraram demanda firme para a atual safra de soja americana até meados de dezembro. Em nível doméstico, os dados de esmagamento (setembro a novembro) da Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas (NOPA) estão 9,5% acima do mesmo período de No âmbito internacional, o início antecipado e o bom ritmo das exportações líquidas foram interrompidos pelo cancelamento de contratos pela China na segunda quinzena de dezembro. Isso sugere que a demanda pode reagir a preços acima de 1500 centavos de dólar por bushel, já que a colheita está para começar na América do Sul. A cotação do milho caiu para 693 centavos de dólar por bushel em 31 de dezembro, comparado à média de 740 centavos em novembro. O relatório WASDE fez alguns ajustes nos dados de oferta e demanda fora dos EUA, porém o ajuste total foi neutro. Os estoques finais para esta temporada foram revisados de 118,0 milhões para 117,6 milhões de toneladas. A estimativa para o Brasil foi mantida em 70 milhões de toneladas, abaixo da projeção feita pela Conab. A estimativa para a Argentina foi cortada de 28 milhões para 27,5 milhões de toneladas. Assim como no caso da soja, a estimativa para o Brasil é consistente com as condições climáticas e com as estimativas para a área plantada. Para a Argentina, esperamos novas revisões para baixo devido ao clima instável até agora. Por fim, dados divulgados desde nosso último relatório mostraram o mesmo padrão de enfraquecimento na demanda pela safra americana. Diferentemente do ritmo fraco de exportação de milho nos EUA, as exportações brasileiras do grão foram fortíssimas em O Brasil exportou 19,8 milhões de toneladas em 2012 e as exportações devem continuar em janeiro. Esse desempenho se deve a uma combinação de fatores: safrinha de inverno recorde no Brasil, menor exportação de soja e quebra de safra nos EUA. Não se espera repetição de nenhum desses fatores neste ano, e as exportações de milho devem ficar dentro da faixa de milhões de toneladas na temporada (março a fevereiro). Os custos dos fretes no Brasil podem subir em reação à nova lei, que limita o número de Página 3

4 horas trabalhadas pelos caminhoneiros, e devido à falta de investimento em infra-estrutura. Os custos maiores dos fretes são parcialmente repassados aos preços internacionais, e também podem ampliar o desconto dos preços domésticos. Açúcar e etanol: Ajustes no mercado brasileiro de etanol podem garantir piso mais elevado para a cotação do açúcar O preço do açúcar bruto tem ficado entre US$ 0,19 e US$ 0,20 por libra-peso desde meados de outubro, sendo negociado numa faixa mais estreita do que no período entre abril e setembro. Os preços médios em dezembro ficaram 18% abaixo do mesmo intervalo do ano anterior, refletindo o superávit global desde 2011 e a desvalorização da moeda brasileira (12,9%) no período. Em nossa visão, os preços vão permanecer dentro da faixa de US$ 0,19 a US$ 0,20 por libra-peso em Cana-de-açúcar: melhor colheita após agosto Colheita, região centro-sul do Brasil (milhões de toneladas) 0 jan mar mai jul set nov jan Fonte: UNICA, Itaú Média das últimas cinco safras Preços relativos ainda favorecem produção de açúcar (Brasil) Preços açúcarequivalente Etanol hidratado Etanol anidro Açúcar 2012 A evolução da colheita no Centro-Oeste mostra forte produção desde julho, superando as estimativas. O total processado de cana-de-açúcar até novembro chegou a 510 milhões de toneladas, 17 milhões a mais do que na safra anterior, mas 46 milhões de toneladas abaixo da temporada A colheita pode ter continuado em dezembro, atingindo milhões de toneladas. O Açúcar Total Recuperável (ATR) continua inferior à taxa do ano passado e bem aquém dos níveis históricos. Apesar da queda nos preços do açúcar em 2012, os preços relativos favoreceram a produção de açúcar em detrimento da produção de álcool anidro e álcool hidratado. A consequência foi um novo aumento na proporção de cana usada para produzir açúcar, para 50%, comparado aos 40% de quatro anos atrás. 25 Esperamos que o superávit global perdure em 2013, puxado pela maior produção (por parte da China, México, Austrália e Brasil), 15 que vai mais do que compensar o crescimento da demanda e a produção 5 nov-08 nov-09 nov-10 nov-11 nov-12 menor na Índia e na Tailândia. Portanto, os fundamentos sugerem que os preços do Fonte: Bloomberg, Itaú açúcar vão permanecer ao redor de US$ 0,19 por libra-peso ou cair mais. Nosso cenário de preço inalterado se baseia em dois ajustes marcados para Primeiramente, o teor de álcool na gasolina volta de 20%para 25%, pressionando os preços do etanol anidro. Ainda que o ajuste seja esperado para julho, existe a possibilidade deste aumento ocorrer antes. Em segundo lugar, o ministro da Fazenda já confirmou a elevação do preço da gasolina pela Petrobras. Diferentemente do que ocorreu no ano passado, esperamos que o acréscimo seja repassado ao consumidor. Página 4

5 Diante do tamanho da frota de veículos flex no país, o preço maior da gasolina elevaria o piso para o preço do etanol anidro. Como preços abaixo do equivalente em açúcar devem levar as usinas a produzir menos açúcar, o aumento esperado nos preços do etanol garantiria um piso mais elevado para o preço do açúcar. Boi gordo: A loucura vai passar O preço do boi gordo nos EUA teve desempenho superior ao seu equivalente na BM&F Bovespa após a confirmação de um caso latente da chamada doença da Vaca Louca pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na segunda semana de dezembro. O animal morreu em 2010 no Paraná e não mostrava sinais da doença, razão pela qual não foi submetido antes ao teste para a doença. Nos EUA, o preço médio do primeiro contrato futuro teve alta mensal de 1,0%, enquanto na BM&F a queda foi de 2,8%. 2,8 2,6 2,3 2,1 1,8 1,6 1,3 Como destacado em nosso relatório anterior, o confinamento de gado para engorda nos EUA ainda deve ser monitorado. Contudo, os dados de confinamento de novembro, que foram divulgados em dezembro, apresentaram uma situação de confinamento melhor do que se esperava (porém ainda baixa), justificada em parte pela queda nos preços de soja e milho. O número de animais confinados está 5,6% abaixo de novembro de 2011, com queda de 6,7% no acumulado do ano. Quanto aos abates, houve desaceleração na redução da oferta futura por conta do abate de matrizes e bezerros, mas ocorreu uma retomada no início de dezembro, indicando que a normalização da oferta ainda não se materializou nos EUA. 42% 39% 36% 33% 30% 27% Confinamento de gado para engorda melhor, mas ainda fraco, nos EUA Milhões de cabeças Intervalo: Média de cinco anos Fonte: USDA Brasil segue o mesmo padrão elevado de abate de fêmeas que os EUA % de vacas abatidas em relação aos abates totais Intervalo: jan mar mai jul set nov Fonte: IBGE, Itaú 2012 Média de cinco anos No Brasil, houve dois grandes acontecimentos em dezembro: as estatísticas de abate no 3T12 e a confirmação da presença do vírus da Vaca Louca. As estatísticas do IBGE confirmaram nossas suspeitas de maior abate de matrizes, seguindo o mesmo padrão de pressa para abater que se viu nos EUA. No entanto, a demanda não está acompanhando a oferta maior. Após o anúncio da doença da Vaca Louca, nove países importadores (Peru, Arábia Saudita, China, Japão, África do Sul e outros) restringiram total ou parcialmente suas importações de carne brasileira. A exportação diária de carne na semana seguinte ao anúncio caiu de 5,6 mil para 3,8 mil toneladas. De todo modo, esperamos que o efeito seja temporário e que os vetos à importação sejam removidos ao longo de Página 5

6 Diante dos vetos temporários à carne brasileira, da menor oferta de carne adiante e da demanda estável, esperamos que o preço médio em Chicago em dezembro 2013 seja aproximadamente 7,6% superior ao que se via no mesmo período em Metais: Otimismo graças à melhora na demanda chinesa Nosso índice ICI de metais subiu 6,4% em dezembro em relação à média de novembro. Além dos fundamentos para cada metal, todo o setor foi permeado por uma sensação de otimismo, após a onda de indicadores sólidos relativos à demanda na China. Ferro e estanho registraram os melhores desempenhos, com alta de 25,3% e 7,0%, respectivamente, na comparação com o fim de novembro. O preço médio do cobre ficou em US$ por tonelada em dezembro, mas sofreu queda acentuada para US$ em 20 de dezembro recuperando-se para US$ no fim do mês, movimento decorrente das preocupações com o abismo fiscal nos EUA. Em dezembro, o Grupo de Estudos Internacionais do Cobre (ICSG, na sigla em inglês) divulgou os números do balanço do cobre referentes a setembro, que mostraram ampliação do déficit do produto. Ainda assim, continuamos achando que o déficit vai fechar (apesar da demanda mais firme pela China), devido ao aumento da oferta e da demanda menor de importações pela China. Acreditamos que o preço médio do cobre estará em US$ por tonelada ao final de Ajustes nos preços dos contratos de minério de ferro estão por vir 200 Dólares por tonelada Contratos Preços de importação spot da China jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 Fonte: Bloomberg, Itaú O preço do minério de ferro para entrega na China teve um dos melhores desempenhos e resposta à solidez dos indicadores de demanda naquele país, com a tonelada fechando em US$ 144,9 em 31 de dezembro. O total de minério de ferro estocado nos principais portos da China caiu para o menor nível em dois anos, o que corrobora o movimento do preço e sinaliza maior demanda. Já os preços nos contratos de minério abriram um grande desconto em relação aos preços no mercado à vista, que devem permanecer em níveis mais elevados. Portanto esperamos que os fornecedores elevem os preços dos contratos assim que possível. Como acreditamos que parte do acréscimo vai se firmar, subimos nossa projeção para a cotação do minério de ferro em dezembro de 2013 para US$ 125 por tonelada. Energia: Reduzimos a projeção para o petróleo em A cotação do barril de petróleo do tipo Brent se recuperou para US$ 111 após ter caído para US$ 107 nos primeiros dias de dezembro. Mesmo com a percepção de menor probabilidade de um enfrentamento entre Irã e Israel, sinais de melhora na demanda ajudam a manter o barril bem acima de US$ 105. Outras fontes de tensão no Oriente Médio (o governo regional semiautônomo do Curdistão iraquiano interrompeu a exportação de petróleo e terroristas foram presos nos Emirados Árabes) também seguram o preço. Entre os sinais de melhor demanda estão a aceleração do crescimento na China, um baixo drag fiscal nos EUA e demanda maior do que o esperado de petróleo em outubro (segundo Página 6

7 o último relatório de mercado da Agência Internacional de Energia) Balanço global mais folgado no último trimestre de 2012 Milhões de barris por dia Demanda mundial Oferta mundial 87 mar-11 set-11 mar-12 set-12 Fonte: IEA, Itaú Baixamos nossa previsão para a cotação do barril do tipo Brent ao final de 2013 de US$ 115 para US$ 110, com base em três fatores: Primeiramente, mesmo com a possibilidade de novo aumento do risco geopolítico, não há gatilho visível para um aumento da tensão no Oriente Médio (como havia com as eleições nos EUA em novembro). As conversas entre o Irã e o chamado G5 + 1 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China) podem ser retomadas em 2013, levando à diminuição das sanções e ao aumento das exportações de petróleo pelo Irã. Em segundo lugar, os ajustes da demanda no 4T12 não alteram nossas expectativas de baixo crescimento da demanda, consistente com um desempenho ainda fraco da economia global em A cotação do barril do tipo Brent entre US$ 105 e US$ 112 não deve gerar mudanças na estratégia da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, enquanto a produção por países que não pertencem à Opep deve atender a um crescimento da demanda ao redor de 0,8 milhão de barris diários. Sobreoferta e restrições de transporte aumentaram o desconto do WTI sobre o Brent 30 Desconto WTI sobre Brent 25 (dólares por barril) jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 Fonte: Bloomberg, Itaú Por fim, após o efeito negativo de dois anos de gargalos no transporte sobre o preço do barril de petróleo do tipo WTI [1], em meio a um ambiente de forte aumento da produção nos EUA, os investimentos para melhorar a infra-estrutura petrolífera daquele país devem render frutos em Assim, a maior capacidade de transportar petróleo para as refinarias deve reduzir as importações, contribuindo para um balanço global menos apertado. O desconto do WTI em relação ao Brent também pode diminuir, mas para isso o crescimento da capacidade de transporte teria de superar o da produção de petróleo, o que não ocorreu em 2012: o barril WTI foi negociado com desconto médio de US$ 22 em relação ao barril do tipo Brent, uma vez que a produção doméstica subiu aproximadamente 1,1 milhões de barris diários na comparação anual, mais do que compensando as melhorias na infraestrutura. [1] West Texas Intermediate é o padrão para a maioria dos tipos de petróleo da América do Norte. Página 7

8 Projeções: Índice de Commodities Itaú (ICI) - por grupo 400 Agrícola Metais Energia jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul Fonte: Itaú P 2013P Commodities Índice CRB - a/a - % -25,7 35,4 21,9-5,2 0,8 2,6 Índice CRB - var. média anual - % 6,2-14,6 25,1 19,5-9,5 1,2 Índice de Commodities Itaú (ICI) - a/a - %** -32,9 44,8 28,4-17,2 7,8 1,0 Índice de Commodities Itaú (ICI) - var. média - %** 14,6-20,8 21,8 25,0-7,8 0,3 Metais - var. média anual - % -12,5-27,2 31,5 12,2-15,9 9,0 Energia - var. média anual - % 32,2-41,3 23,2 29,1-3,5 0,2 Agrícolas - var. média anual - % 28,6-10,1 20,6 31,4-12,3-2,2 Fonte: FMI, Bloomberg, Itaú ** O Índice de Commodities Itaú é um índice proprietário composto pelos preços das commodities, medidas em dólares e transacionadas nas bolsas internacionais, que são relevantes para a inflação ao consumidor no Brasil. O índice é formado pelos subíndices Metais, Energia e Agrícolas. Artur Manoel Passos Economista Pesquisa macroeconômica no Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Adriano Lopes Artur Manoel Passos Aurélio Bicalho Caio Megale Carlos Eduardo Lopes Elson Teles Felipe Salles Fernando Barbosa Gabriela Fernandes Giovanna Siniscalchi Guilherme Martins Luiz G. Cherman Luka Barbosa João Pedro Bumachar Juan Carlos Barboza Mariano Ortiz Villafañe Mauricio Oreng Roberto Prado Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: Página 8

9 Informação relevante As informações contidas neste relatório foram produzidas pelo Itaú Unibanco Holding, dentro das condições atuais de mercado e conjuntura econômica, com base em informações e dados obtidos de fontes públicas. Tais informações não constituem, tampouco devem ser interpretadas como sendo uma oferta ou solicitação de compra ou venda de um instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. Todas as recomendações e estimativas aqui apresentadas derivam de nosso julgamento e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O Itaú Unibanco Holding não se responsabiliza por quaisquer decisões de investimento tomadas com base nos dados aqui divulgados. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Econômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de Este material é para uso exclusivo de seus receptores e seu conteúdo não pode ser reproduzido, redistribuído publicado ou copiado de qualquer forma, integral ou parcialmente, sem a expressa autorização prévia do Itaú Unibanco Holding. Página 9

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