FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO. Bruno Basso Carvalho Rios

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1 1 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO Bruno Basso Carvalho Rios ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE UMA MICROEMPRESA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO NO SEGMENTO DE ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL Pará de Minas MG 2013

2 2 Bruno Basso Carvalho Rios ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE UMA MICROEMPRESA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO NO SEGMENTO DE ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Orientador Prof. Ms.: Ednei Magela Duarte. Pará de Minas MG 2013

3 3 Bruno Basso Carvalho Rios ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE UMA MICROEMPRESA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO NO SEGMENTO DE ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Aprovada em / / Prof. Ms. Ednei Magela Duarte Orientador. Prof. Esp. Fabiano Salera Parreiras Avaliador.

4 4 Dedico esse trabalho à minha mãe e ao meu pai (im memoriam), pela inspiração, exemplo e dedicação.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por estar e chegar até aqui, pela saúde, disposição e energia para a conclusão de mais uma etapa. À minha mãe por me ensinar que a vida não é fácil e que, para a realização de nossos sonhos,bastam fé, força de vontade e humildade para aprender. Ao meu pai (im memoriam), pela dedicação enquanto presente aos nossos olhos. À minha família pelo incentivo e alegria ao ver mais esta etapa concluída. Às amizades conquistadas durante toda a jornada, conhecimentos adquiridos e compartilhados, os bons e também os difíceis momentos vividos e aos demais colegas de curso. Ao meu orientador, mestre Ednei Magela Duarte, que acreditou na minha dedicação e no meu empenho para realizar esse trabalho e na escolha do tema, o aprendizado, apoio e companheirismo. Aos professores pelos ensinamentos e paciência durante todo o curso.

6 6 Em busca do ótimo, não se faz o bom. Cmte. Rolim Adolfo Amaro.

7 7 RESUMO O número de microempresas cresce mais a cada dia no Brasil, portanto definir o que é empreendedorismo é muito subjetivo, todos parecem conhecer, mas não conseguem a definição do que realmente seja. Essa subjetividade deve-se às diferentes concepções ainda não consolidadas sobre o assunto e também por se tratar de uma novidade, principalmente no Brasil, em que o tema somente se popularizou na década de 1990 em diante. As microempresas ganham mais espaço e importância na economia, pois emprega boa parte dos trabalhadores do país, o que representa grande parte de toda a mão-de-obra no Brasil. No mundo dos negócios, atualmente, nota-se grande aumento na demanda de profissionais em administração com graduação e qualificação, o que comprova a necessidade de conhecimento na área. Neste mesmo contexto está inseridoo segmento das escolas de aviação civil, que normalmente trata-se de uma microempresa que trabalha constantemente o Empreendedorismo, a Gestão de Pessoas, Competitividade e Qualidade, além do cumprimento dos itens obrigatórios para sua autorização de funcionamento, certificação, homologação de seus cursos junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão regulador e fiscalizador da aviação civil brasileira. Palavras-chave: Empreendedorismo. Microempresa. Qualidade. Competitividade. Escolas de aviação civil.

8 8 ABSTRACT The number of micro grows more every day in Brazil, so define what entrepreneurship is very subjective, everyone seems to know, but fail to define what actually is. This subjectivity is due to different conceptions not yet consolidated on the subject and also because it is a novelty, especially in Brazil, where the issue only became popular in the 1990s onwards. Microenterprises gain more space and importance in the economy, because they employ most of the workers of the country, which represents the majority of all hand labor in Brazil. In the business world, currently, there is huge increase in demand for professionals with degrees in business administration and qualification, which proves the need for knowledge in the area. In this same context is inserted segment of civil aviation schools, which usually it is a small business that works constantly Entrepreneurship, People Management, Quality and Competitiveness, besides complying with the mandatory items for the operating permit, certification, approval of their courses by the National Civil Aviation Agency (ANAC), regulator and watchdog Brazilian civil aviation. Keywords: Entrepreneurship. Microenterprise. Quality. Competitiveness. Civil aviation schools.

9 9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA REFERENCIAL TEÓRICO Empreendedorismo Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas Microempresas Gestão De Pessoas Nas Microempresas Competitividade nas Microempresas Qualidade nas Microempresas Certificação da Escola de Aviação Civil e Homologação de seus cursos Obrigatoriedade do Certificado de Autorização de Funcionamento Cursos Solicitação de Autorização para funcionamento Limitações ao uso de Marcas, Expressões e Sinais de Propaganda Sede Administrativa e Base Operacional Localização de Sede da Escola Vistoria da Escola de Aviação Civil para Homologação de Seus Cursos METODOLOGIA ANÁLISE DOS DADOS OBSERVAÇÃO CONCLUSÃO LIMITAÇÕES DO TRABALHO... 55

10 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 58

11 11 1. INTRODUÇÃO O presente estudo trata da análise das condições de uma microempresa do segmento de escola aviação civil, tendo como foco o empreendedorismo, a Lei geral das micro e pequenas empresas, a microempresa, a gestão de pessoas, competitividade e qualidade nas microempresas e o exigido pelo órgão regulador e fiscalizador da aviação civil brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para a certificação e homologação de uma escola de aviação civil e de seus cursos. A definição de empreendedorismo é muito subjetiva, pois todos parecem conhecer, mas não conseguem a definição do que realmente seja. Essa subjetividade deve-se às diferentes concepções ainda não consolidadas sobre o assunto e também por se tratar de uma novidade, principalmente no Brasil, em que o tema somente se popularizou na década de 1990 em diante. A ascensão do empreendedorismo se dá em paralelo ao processo de privatização das grandes estatais e abertura do mercado interno para concorrência externa. Os empreendedores são aqueles indivíduos que descobrem as necessidades do mercado, analisando-o com outros olhos, diferentes dos que apenas consomem o que têm-se no mercado, e abrem novas empresas para satisfazer essas necessidades de consumo. Esses indivíduos empreendedores assumem todos os riscos do negócio e estimulam mudanças, inovação e progresso ao setor econômico, o contrário dos empregados assalariados que recebem remuneração específica e não assumem os riscos do empreendimento. Esta pode ser a grande importância em se desenvolver empreendedores que possam de fato ajudar o país no seu crescimento e que gerem a possibilidade de trabalho, renda e maiores investimentos. Por serem de suma importância para o país, as microempresas, desde o ano de 1991, vêm sendo tratadas de forma a terem o prestígio que merecem. A Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, alterando dispositivos das Leis n o e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, da Lei n o , de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n o 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n o 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.

12 12 O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) presta relevantes serviços para as microempresas, desde simples auxílio a grandes consultorias e apoio à estes empreendedores que mantem suas empresas. E, neste novo cenário no qual a riqueza intelectual torna-se tão ou mais importante que a riqueza financeira na microempresa, a gestão de pessoas passa a ter um papel decisivo, motivo pelo qual faz-se necessário um melhor entendimento sobre a gestão de pessoas e a valorização do capital intelectual. E são justamente essas microempresas que, em decorrência da globalização e suas imposições, vêm buscando alcançar uma vantagem competitiva para sua sobrevivência no mercado. A globalização, fenômeno marcante e irreversível do fim do século XX e começo do XXI, tem como elemento catalisador a combinação do crescente movimento de liberalização e desregulamentação dos mercados (sobretudo dos sistemas financeiros e dos mercados de capitais) com o advento do paradigma das tecnologias de informação (LASTRES;CASSIOLATO, 1999). Uma das vantagens mais presentes nas microempresas são sua maior agilidade e flexibilidade de ação, devido a sua proximidade do mercado, os empresários captam os sinais de mudança com maior rapidez, o que lhe proporciona maior interatividade. O presente trabalho foi desenvolvido baseado na microempresa, sua importância para o mercado e a análise das condições de uma microempresa para obter sua certificação e homologação junto à ANAC para ministrar seus cursos.

13 13 2. JUSTIFICATIVA O empreendedorismo como capacidade do indivíduo de empreender dentro das Organizações e também o de dar início a uma empresa e fazer com que esta se mantenha no mercado, a gestão de pessoas dentro das organizações, a competitividade e a busca incessante pela qualidade, atualmente tratam-se dos maiores desafios de qualquer empresa, tornando-se ainda mais difícil e complexo para as microempresas. O cenário atual exige muito esforço, dedicação e boa saúde financeira para que uma microempresa se lance no mercado e consiga sobreviver, bem como as já existentes, principalmente no ramo de prestação de serviços, onde diversos itens como os citados anteriormente e os específicos de cada segmento exigem, fator este comandado pela concorrência. A justificativa deste trabalho dentro deste contexto é analisar as condições de uma microempresa do segmento de escolas de aviação civil para obtenção de sua certificação e homologação de seus cursos junto à ANAC, órgão regulador da aviação civil brasileira, seguindo regulamentos e manuais de procedimento utilizados por este órgão regulador.

14 14 3. SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA Entender a microempresa, sua importância, os seus desafios em sua gestão e ainda a certificação e homologação de seus cursos no segmento de escola de aviação civil perante a ANAC, sem o que é impossível o seu funcionamento. Tem-se diante desta análise, uma microempresa, que avaliará suas condições para a sua certificação e homologação de seus cursos junto à ANAC, devido aos vários itens exigidos e que devem ser cumpridos, sem os quais se torna impossível o seu funcionamento, onde pergunta-se: é possível uma escola de aviação cumprir as exigências de funcionamento exigidas pela ANAC?

15 15 4. OBJETIVO GERAL Analisar o cumprimento das exigências da ANAC para o funcionamento e a obtenção da certificação e homologação dos cursos de uma microempresa na prestação de serviços de cursos de pilotagem, para a formação de pilotos.

16 16 5. OBJETIVO ESPECÍFICO Identificar as características do empreendedorismo; Analisar a microempresa e sua legislação; Os desafios da competitividade das microempresas; Estudar e analisar as exigências para a obtenção da certificação e homologação de seus cursos junto à ANAC.

17 17 6. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Microempresa constituída no mês de junho do ano de 2012 através de Contrato Social de Sociedade Limitada, capital social de R$ ,00 (Cento e Cinquenta Mil Reais), totalmente integralizados, divididos em (cento e cinquenta) mil cotas de R$1,00 (um) Real cada, distribuídas em 90 (noventa) por cento para um do sócio e os demais 10 (dez) por cento para o segundo sócio. Possui sua sede na cidade de Pará de Minas, Estado de Minas Gerais, com sua base administrativa e operacional instaladas em imóvel do tipo hangar, de propriedade do sócio majoritário, localizado dentro do aeroporto municipal de Pará de Minas. Optante pelo regime de tributação através do Simples Nacional no segmento de escola de aviação civil, com cursos práticos de instrução de voo em aviões monomotores e multimotores, com atividade econômica CNAE cursos de pilotagem e outras atividades de ensino não especificadas anteriormente, onde o aluno, cliente tomador dos serviços de ensino desenvolve toda a sua parte prática de instrução de voo para obtenção da habilitação pretendida, neste caso, Piloto Privado de Avião (PP-A), Piloto Comercial de Avião(PC-A) e Instrutor de Voo de Avião (INVA), habilitações estas de acordo com os cursos ministrados pela escola.

18 18 7. REFERENCIAL TEÓRICO 7.1 Empreendedorismo Dornelas (2001) identifica a primeira definição de empreendedorismo como sendo a de Marco Polo, o empreendedor assume todos os riscos de forma ativa, físicos, emocionais e o capitalista assume os riscos de forma passiva. Na Idade Média o empreendedor não mais assume os riscos e passa a gerenciar projetos de grande monta, de produção, principalmente os financiados pelo governo. No século XVII surge a relação entre assumir riscos e o empreendedorismo. A existência da concepção do empreendedor nato, que é aquele que nasce com as características necessárias para empreender com sucesso se trata de um ser social, completamente influenciado pelo meio que vive, podendo a formação empreendedora acontecer por influência familiar, estudo, formação e principalmente a prática empreendedora. O conceito de empreendedorismo tem-se difundido cada vez mais no Brasil nos últimos anos, intensificando-se ao final da década de 1990, porem tendo como marco em sua consolidação o período dos anos de 2000 a 2010, com grande relevância para o país. Os empreendedores são aqueles indivíduos que descobrem as necessidades do mercado, analisando-o com outros olhos, diferentes dos que apenas consomem o que têm-se no mercado, e abrem novas empresas para satisfazer essas necessidades de consumo. Esses indivíduos empreendedores assumem todos os riscos do negócio e estimulam mudanças, inovação e progresso ao setor econômico, o contrário dos empregados assalariados que recebem remuneração específica e não assumem os riscos do empreendimento. Algumas das principais características do empreendedor: - Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas). - Criatividade; - Capacidade de organização e planejamento; - Responsabilidade; - Capacidade de liderança;

19 19 - Habilidade para trabalhar em equipe; - Gosto pela área em que atua; - Visão de futuro e coragem para assumir riscos. O empreendedorismo é fator essencial dentro de um país e para a geração de suas riquezas, onde promove crescimento econômico e melhora as condições de vida da população, e ainda, trata-se de um fator muito importante na geração de emprego e renda. O empreendedor é um trabalhador incansável. Como gosta do que faz,trabalha a noite, em finais de semana. Mas ele tem consciência da qualidade que deve impor às suas tarefas, ou seja, visa sempre os resultados, e não ao trabalho em si. (DOLABELA, 1999, p.61). As microempresas ganham cada vez mais espaço e importância na economia e emprega boa parte dos trabalhadores, o que representa muito em relação a mão-de-obra do país. Dornelas (2003) revela que o empreendedorismo tem se mostrado um grande aliado do desenvolvimento econômico, pois tem dado suporte à maioria das inovações promotoras deste desenvolvimento. Atualmente o mundo dos negócios aumenta cada vez mais a sua demanda por profissionais da área da administração, com graduação e qualificação, daí a necessidade de não ser mais apenas um profissional e sim ter um diferencial com atitudes que se destaquem dentre tantos.para Marcon &Moinet (2000, apud Balestrin e Vargas, 2002), o empreendedor é aquele individuo que de forma especial e inovadora se dedica às atividades de organização, administração e execução, principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos, mercadorias ou serviços, gerando algo novo a partir de seu próprio conhecimento. O empreendedor é aquele que é fundador de uma empresa, que cria o que ainda não existia ou inova o que já existe. Dornelas (1998) afirma que uma pessoa empreendedora é capaz de identificar negócios e oportunidades. Tem capacidade e visão do ambiente de mercado, sendo altamente persuasivo com pessoas, colocando suas ideias e propondo o crescimento financeiro de seu produto. Este tem que estar pronto para assumir os riscos do

20 20 negócio e aprender com os erros cometidos, que são presença na vida do empreendedor, cabendo a estes fazer de seus erros, acertos no futuro. O empreendedor, em seu sentido histórico, confunde em ser lide rna facilidade para se destacar e tirar proveito das qualidades e atitudes inovadoras, sensibilidade ao enxergar o certo e o errado e atrair as pessoas de sua convivência, trazendo benefícios para quem participa das atitudes que promove. Outros autores enfatizam o empreendedor como diferente e afirmam que há mais vantagens em ser empreendedor. Ramos (2005) destaca alguns pontos considerados como relevantes e segundo ele, é mais vantajoso ser um empreendedor, tais como: Começar em seu próprio ritmo; Vender o seu produto e obter lucros; Trabalhar em sua própria casa; Fazer seus próprios horários de maneira flexível; Ter um tempo maior para o lazer; Ter um tempo maior para família; Ganhar dinheiro imediatamente, pois são seus próprios produtos/serviços; Aumentar seus ganhos mês a mês, pois fará as implementações necessárias; Oferecer um serviço de prestígio próprio; Clientes satisfeitos retornar, pois foram atendidos de forma adequada; O serviço/produto ser requisitado, dependendo apenas de você; Não precisa fazer estoque, se trata de certo tipos de negócios; Receita e volume financeiro são crescentes, com um bom plano de divulgação; Ter capacidade de gerar empregos e renda; Ter treinamento e suporte dependendo do tipo de negócio; As pessoas falarem do seu produto, se for condizente com o mercado;

21 21 Sentir-se bem ajudando aos outros. De acordo com Garcia (2007), quem decide criar uma empresa, especialmente neste início do século XXI, tem importância vital para a nossa sociedade, pois são grandes os desafios, como o aumento da produção de alimentos, a construção de habitações, a fabricação de medicamentos, entre outras prioridades. Superá-los requer a ação decisiva de empreendedores dispostos a capitanear empresas industriais, comerciais e de serviços. Assim o empreendedor agirá dentro de um contexto internacional diferente do vivido pelos empresários pioneiros das primeiras décadas do século passado. As mudanças no ambiente internacional estimulam cada vez mais a integração econômica entre países. A formação dos blocos econômicos, por exemplo, ampliam as fronteiras do comércio e criam zonas multipaíses de livre acesso no mercado. Destaca-se também o MERCOSUL, o NAFTA e a UNIÃO EUROPÉIA, que possibilitam o trânsito facilitado de pessoas e produtos, ou seja, grandes oportunidades de expansão. Poder competir em um mercado supranacional leva os empreendedores a disputarem um contingente de consumidores sem os entraves alfandegários convencionais. Para Garcia (2007), ao mesmo tempo em que criam oportunidades, os mega-mercados fazem com que a concorrência interna de cada país seja acirrada. Há, então, uma tendência mundial para a abertura do comércio, mesmo inter blocos; a busca do livre mercado entre os povos vem, também, consolidando-se no cenário mundial. Neste contexto de economia globalizada, o desafio dos empreendedores já atuantes e de pessoas que estão pensando em iniciar seu empreendimento agora, será desenvolver a capacidade de criar uma empresa verdadeiramente competitiva. O autor alega que os produtos ou serviços que a empresa vai oferecer à clientela terão que ser produzidos dentro de padrões de qualidade do mercado mundial.os empreendedores são visionários, dotados de idéias realistas e inovadoras, baseados no planejamento de uma organização, intervêm no planejado e propõem mudanças. O empreendedor desenvolve um papel otimista dentro da organização, capaz de enfrentar obstáculos internos e externos, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor resultado.

22 22 De acordo com Birley (2001) a capacidade empreendedora, não é nem um conjunto de características da personalidade, nem uma função econômica. É, sim, um padrão coeso e mensurável de compartimento gerencial. De acordo com Hisrich, Peters e Shepherd (2009):Para o economista, um empreendedor é aquele que combina recursos,trabalho, materiais e outros ativos para tomar seu valor maior do que antes;também é aquele que introduz mudanças, inovações e uma nova ordem. Para um psicólogo, geralmente essa pessoa é impulsionada por certas forças a necessidade de obter ou conseguir algo, de experimentar, de realizar ou talvez de escapar à autoridade de outros. Segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo ganhou força no Brasil somente a partir da década 1990, com a abertura da economia que propiciou a criação de entidades como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software). Antes desse momento o termo empreendedor era praticamente desconhecido e a criação de pequenas empresas era limitada, em função do ambiente político e econômico nada propício do país. Porém, não significa que não existiram empreendedores, deve-se salientar que muitos visionários atuaram em um cenário obscuro, deram tudo de si, mesmo sem conhecerem formalmente finanças, marketing, organização e outros conteúdos da área empresarial, a exemplo, o célebre industrial Francisco Matarazzo, e tantos outros que contribuíram para o desenvolvimento da economia do país. O SEBRAE é amplamente difundido entre os pequenos empresários brasileiros, com finalidade de informar e dar suporte necessário para a abertura de uma empresa, bem como acompanhar através de consultorias seu andamento, solucionando pequenos problemas do negócio. Este órgão está de certa forma, implantando a cultura empreendedora nas universidades brasileiras, ao promover em parceria com outros países, o Desafio SEBRAE, uma competição entre acadêmicos de várias nacionalidades, que têm como tarefa, administrar uma empresa virtual. A SOFTEX foi criada para ampliar o mercado das empresas de software através da exportação e incentivar a produção nacional, para isso foram desenvolvidos projetos para a capacitação em gestão e tecnologia dos empresários de informática. Além de alavancar o desenvolvimento de tecnologias nacionais, essa entidade conseguiu através de seus programas, popularizar no país termos como plano de negócios (business plan) que até então eram ignorados pelos empresários.

23 23 Apesar do pouco tempo, o Brasil apresenta ações que visam desenvolver um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo e potencializa o país perante o mundo nesse milênio. Dornelas (2001) cita alguns exemplos: 1. Os programas SOFTEX e GENESIS (Geração de Novas Empresas de Software, Informação e Serviço), que apóiam atividades de empreendedorismo em software, estimulando o ensino da disciplina em universidades e a geração de novas empresas de software (start-ups). 2. Ações voltadas à capacitação do empreendedor, como os programas EMPRETEC e Jovem Empreendedor do SEBRAE. E ainda o programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, dirigido à capacitação de mais de 1 milhão de empreendedores em todo país e destinando recursos financeiros a esses empreendedores, totalizando um investimento de oito bilhões de reais. 3. Diversos cursos e programas sendo criados nas universidades brasileiras para o ensino do empreendedorismo. É o caso de Santa Catarina, com programa Engenheiro Empreendedor, que capacita alunos de graduação em engenharia de todo o país. Destacase também o programa REUNE, da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), de difusão do empreendedorismo nas escolas de ensino superior do país, presente em mais de duzentas instituições brasileiras. 4. A recente explosão do movimento de criação de empresas de Internet no país, motivando o surgimento de entidades com o Instituto e-cobra, de apoio aos empreendedores das ponto.com (empresas baseadas em Internet), com cursos, palestras e até prêmios aos melhores planos de negócios de empresas Start-upsde Internet, desenvolvidos por jovens empreendedores. 5. Finalmente, mas não menos importante, o enorme crescimento do movimento de incubadoras de empresas no Brasil. Dados da ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas) mostram que em 2000, havia mais de 135 incubadoras de empresas no país, sem considerar as incubadoras de empresas de Internet, totalizando mais de empresas incubadoras, que geram mais de empregos diretos.

24 24 Essas iniciativas são de suma importância para os empreendedores brasileiros que apesar dos percalços são fundamentais para a economia do país. No entanto, é necessário que ações governamentais resgatem o avanço proveniente da iniciativa privada e de entidades não-governamentais, valorizem a capacidade empreendedora dos brasileiros e solucionem os problemas apontados no relatório Global Monitor (GEM) - Monitor Global do Empreendedorismo, organizado pela Babson College, EUA, e London Schoolof Business, Inglaterra, e realizado em 29 países, apontou os seguintes resultados para o Brasil em 2001 (BRITTO; WEVER, 2003): O Brasil possui um nível relativamente alto de atividade empreendedora: a cada 100 adultos, 14,2 são empreendedores, colocando-o em quinto lugar do mundo. No entanto, 41% deles estão envolvidos por necessidade e não por oportunidade; As mulheres brasileiras são bastante empreendedoras: a produção é de 38%, a maior entre os 29 países participantes do levantamento; A intervenção governamental possui duas facetas: tem diminuído, mas ainda se manifesta como um fardo burocrático; A disponibilidade de capital no Brasil se ampliou. Mas muitos empreendedores brasileiros ainda percebem o capital como algo difícil e custoso de se obter. Para piorar, os programas de financiamento existentes não são bem divulgados; A falta de tradição e o difícil acesso aos investimentos continuam a ser principais impedimentos à atividade empreendedora, o brasileiro não tem o hábito de fazer planos para o longo prazo, devido à conjuntura econômica do país. Nos países desenvolvidos, é perfeitamente comum o financiamento de imóveis, com planos que levam de dez a trinta anos para serem liquidados. Existe uma necessidade urgente de estimar as práticas de investimentos; O tamanho do país e suas diversidades regionais exigem programas descentralizados. As diferenças regionais de cultura e infra-estrutura também exigem uma abordagem localizada do capital de investimento e dos programas de treinamento; Infra-estrutura precária e pouca disponibilidade de mão-de-obra qualificada têm impedido a proliferação de programas de incubação de novos negócios fora os centros urbanos; O ambiente político e econômico tem aumentado o nível de risco e incerteza sobre a estabilidade e o crescimento. Sobreviver em uma economia completamente instável é extremamente complicado, devemos ressaltar ainda, que no Brasil não existem políticas industriais concretas, as políticas aqui existentes giram em torno de subsídios e tarifas,

25 25 políticas protecionistas são nocivas à economia, pois agindo desta forma, o país pode ser vítima de políticas intervencionistas por parte de outros países, o que dificulta as exportações. Contudo, a consolidação do capital de risco e o papel do Angel ( anjo - investidor pessoa física) também estão se tornando realidade, motivando o estabelecimento de cenários otimistas para os próximos anos; Existe uma necessidade de aprimoramento no sistema educacional como um todo o que estimulará a cultura empreendedora entre os jovens adultos; Não há proteção legal dos direitos de propriedade intelectual, altos custos para registros de patentes no país e fora dele e parcos mecanismos de transferência tecnológica. As universidades ainda estão isoladas da comunidade de empreendedores. Percebe-se que o início da difusão do empreendedorismo no Brasil, nasce por conveniência do governo e sobrevivência de muitos trabalhadores que saíram das grandes estatais após o processo de privatização. A partir disso, o governo se propõe a fornecer subsídios, acima citados, para que os trabalhadores tivessem a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento e a geração de emprego no Brasil. 7.2 Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas A Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, alterando dispositivos das Leis n o e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, da Lei n o , de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n o 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n o 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de Em dezembro de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (123/06). Reivindicada por vários setores econômicos do País, a lei regulariza e amplia, em boa parte dos casos, as vantagens da maioria das micro e pequenas empresas (MPEs), que representam mais de 90% das empresas existentes no País. Ela cria uma série de facilidades tributárias e de negócios, como o tratamento diferenciado em licitações públicas. Estas, complementarmente, foram regulamentadas pelo Decreto nº 6.204, publicado em 05 de setembro de 2007.

26 26 A lei geral faz parte de um processo de articulação que começou há vários anos. O projeto foi aprovado com relativa rapidez e facilidade, afinal, ele começou a tramitar em 2005 e o Senado aprovou-o por unanimidade. Obviamente, outras leis anteriores já iniciavam o processo de regulamentação dessas empresas como o Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa, de 1998, cujas inovações foram incorporadas na nova lei. Além disso, o projeto da pré-empresa, que tramitava no Congresso, foi incorporado. Em vigor no dia 1º de julho de 2007, o Super Simples é um dispositivo que cria uma série de facilidades tributárias para as MPEs que se enquadrarem. A grande maioria do setor empresarial brasileiro aplaudiu a criação da lei. Alguns setores, como parte dos representantes dos trabalhadores, consideram que a nova lei retira direito dos trabalhadores, além de facilitar a lavagem de dinheiro. Na imprensa, a lei foi chamada de mini reforma tributária. Esta lei destaca-se pela sua grande importância e relevância para estimular o empreendedorismo no país, conforme segue trechos e artigos da referida lei que são de grande importância. Art Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: [...] Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) (BRASIL, 1988, SP). Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente;

27 27 VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte. IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei (BRASIL, 1988, SP). Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei (BRASIL, 1988, s.p). 7.3 Microempresas No Brasil surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano. A grande maioria é de micro e pequenas empresas. As áreas de serviços e comércio são as com maior concentração deste tipo de empresa. Cerca de 80% das MPEs trabalham nesses setores. Essa profusão de empresas se deve a vários fatores, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Desde os anos 1990 grandes empresas instaladas no Brasil, acompanhando uma tendência mundial incentivaram o processo de terceirização de áreas que não são consideradas essenciais para o seu negócio. Assim começaram a surgir empresas de segurança patrimonial, de limpeza geral, etc. Além disso, outras empresas menores, tentando fugir dos encargos trabalhistas altíssimos do País (um funcionário chega a custar 120% a mais que seu salário mensal), optaram por dispensar seus funcionários e contratar micro e pequenas empresas. O Estatuto da Micro e Pequena do Brasil, de 1998, já começou a facilitar essa política empresarial.além disso, o desemprego brasileiro, que historicamente gira em torno de 14% - segundo a metodologia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), contribuiu para que surgissem mais MPEs. Apesar do sonho do seu próprio negócio ser um dos discursos mais comuns entre assalariados brasileiros, ser empreendedor (seja micro ou pequeno) é uma atividade que ainda tem vários percalços no caminho. Um dos principais problemas das pequenas e micro empresas brasileiras é a sua vida curta. Levantamento do SEBRAE, feito entre 2000 e 2002, mostra que metade das micro e

28 28 pequenas empresas fecha as portas com menos de dois anos de existência. A mesma entidade levantou o que seriam as principais razões, segundo os próprios empresários, para tal. A falta de capital de giro foi apontado como o principal problema por 24,1% dos entrevistados, seguido dos impostos elevados (16%), falta de clientes (8%) e concorrência (7%). Foi olhando esses números que o governo federal criou primeiro o Simples e depois o Super Simples, que prevê a unificação e diminuição de impostos. Afinal, a mesma pesquisa do SEBRAE mostra que 25% das empresas que param suas atividades não dão baixa nos seus atos constitutivos, ou seja, não fecha legalmente sua empresa porque consideram os custos altos. Outras 19% das MPEs não fecham por causa do tamanho da burocracia. A Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas promete desburocratizar parte do processo. Assim, o Estado brasileiro, que tem incentivado este tipo de empresa, começa a mudar algumas coisas para facilitar a vida dos empreendedores, seja ajudando eles a participar de licitações públicas, seja ampliando e facilitando suas linhas de créditos. As micro e pequenas empresas representam juntas 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto brasileiro. Em 2005, eram cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil no Brasil. Lá estão o padeiro, o cabeleireiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consultor econômico ou o dono da pousada. Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas MPEs têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, citada anteriormente, que cria facilidades tributárias como o Super Simples. As medidas, que vêm de encontro à constatação que boa parte das MPEsmorrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado, segundo pesquisa do SEBRAE realizada em agosto de 2007 (o índice anterior era 50,6%). Essa política também espera tirar uma série de empreendedores da informalidade no Brasil. Como funciona a micro e/ou pequena empresa no Brasil:Há algumas limitações básicas para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa (MPEs) no Brasil e, como conseqüência, aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para limitar o que seria uma pequena ou micro empresa. Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). A entidade limita as micro às que empregam até nove pessoas no caso do

29 29 comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção. Já órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões. Os parâmetros do BNDES foram estabelecidos em cima dos parâmetros de criação do MERCOSUL. Com a nova lei, os limites, a princípio, não devem mudar, mas haverá adequações estatísticas, segundo o BNDES.Há alguns anos a área de Recursos Humanos vem ganhando espaço e atenção expressivos dentro das organizações. A discussão, que antes se mantinha restrita a grandes empresas, agora também faz parte da realidade das empresas de pequeno porte, que aos poucos vêm se conscientizando da importância e necessidade de uma gestão de pessoas alinhada com o estado da arte da literatura. Para que todo esse sistema funcione e as empresas consigam obter os resultados esperados, é necessário ter paralelamente a tudo isso um bom programa de Gestão de Pessoas nessas Micro e Pequenas Empresas, evitando-se assim a morte precoce destas por fatores ligados à gestão de pessoas. 7.4 Gestão De Pessoas Nas Microempresas Neste novo cenário, no qual a riqueza intelectual torna-se tão ou mais importante que a riqueza financeira, a gestão de pessoas passa a ter um papel decisivo. Diante disso faz-se necessário para um melhor entendimento, uma abordagem conceitual sobre a gestão de pessoas. Gil (2001) define Gestão de Pessoas como sendo, uma função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais, quanto individuais. Afirma ainda,...que tal expressão visa substituir a de Administração de Recursos Humanos, que até hoje é muito utilizada para designar os modos de lidar com as pessoas nas organizações. Ressalta também,...que alguns autores, adeptos da gestão de pessoas, procuram designar as pessoas que trabalham nas organizações não mais como empregados ou funcionários, mas como cooperadores ou parceiros.segundo o autor

30 30 fundamenta ainda, a gestão de pessoas está classificada em cinco subsistemas que contemplam as principais práticas de gestão de pessoas, sendo: 1) Provisão (Planejamento, Pesquisa de Mercado, Recrutamento, Seleção e Integração de pessoal); 2) Aplicação (Análise e Descrição de Cargos e Avaliação do Desempenho Humano); 3) Manutenção (Remuneração, Higiene e Segurança no trabalho e Relações sindicais); 4) Desenvolvimento (Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal e Desenvolvimento Organizacional) e; 5) Monitoração (Banco do dados e Sistema de informações e Auditoria de recursos humanos). Tachizawa et. al. (2001:19), tratam a gestão de pessoas como (...) um processo de gestão descentralizado, apoiado nos gestores responsáveis cada qual em sua área, pelas atividades fins e meio das organizações. Apontam ainda, (...) que os novos tempos estão exigindo novos modelos de gestão e, consequentemente, novas formas de conduzir os interesses tanto da organização como das pessoas que nelas atuam. Dutra (2002) corrobora apresentando algumas exigências impostas pelo mercado atual, que impõem mudanças na gestão organizacional: - estruturas e formas de organização do trabalho flexíveis e adaptáveis às contingências, demandando pessoas em processo de constante desenvolvimento; - processos decisórios ágeis e focados nas exigências do mercado, por decorrência descentralizados e fortemente articulados entre si, necessitando de pessoas comprometidas e envolvidas com o negócio da organização e com uma postura autônoma e empreendedora; - velocidade para entrar e sair de mercados locais e globais e para revitalizar seus produtos e ou linhas de produtos/serviços, demandando pessoas atualizadas com as tendências do mercado e de seu campo de atuação, tanto em termos nacionais como internacionais; - alto grau de competitividade em padrão global, necessitando de pessoas que se articulem bem entre si, formando um grupo em processo contínuo de aprimoramento e aperfeiçoamento.este mesmo autor faz uma análise onde versa que, o desenvolvimento da

31 31 organização está diretamente ligado e relacionado à sua capacidade de desenvolver pessoas e ser desenvolvido por elas, apontando ainda, que a gestão de pessoas deve ser integrada e atender em um só tempo o interesse e as expectativas da empresa e das pessoas. De acordo com Milkovich e Boudreau (2000), as pessoas são vitais para as organizações, pois são as pessoas que pensam, produzem, controlam a qualidade, comercializam, alocam recursos financeiros e estabelecem estratégias e objetivos. Esses autores sustentam que as políticas e estratégias de gestão de pessoas são responsáveis pela eficiência e a eficácia organizacional. Cabe ressaltar, que a gestão de pessoas se torna nos tempos atuais, imprescindível e, o estabelecimento adequado de políticas e estratégias de gestão de pessoas, deve levar em consideração, o porte da organização, o conhecimento por parte dos gestores, dos objetivos organizacionais e da estrutura interna da organização bem como, do ambiente externo à organização. As organizações devem planejar suas necessidades de recursos humanos, seja anual, semestral ou mensalmente. O planejamento de Recursos Humanos é o processo pelo qual a administração garante ter o número e o tipo de pessoas adequadas, nos locais corretos e na hora certa, que sejam capazes de realizar as tarefas que irão ajudar a organização a atingir seus objetivos de forma eficaz e eficiente. Para que se faça um bom planejamento dos Recursos Humanos a administração começa estudando o estado atual dos seus recursos humanos e qual as necessidades futuras, geralmente essas necessidades são determinadas pelos objetivos e as estratégias da organização. Após avaliar tanto as capacidades atuais quanto as necessidades futuras a administração está apta a estimar as carências tanto em quantidade quanto em qualidade. No recrutamento e seleção de pessoas, para que se consiga atrair bons candidatos para ocuparem determinado cargo dentro da organização é necessário que se faça um recrutamento. Muitas empresas bem-sucedidas investem bastante tempo laboral de seu pessoal de primeira linha para recrutar e selecionar pessoas; pessoas essas que irão futuramente trabalhar na organização e ajudar a atingir as metas e objetivos, por isso a necessidade de se ter um bom profissional de recursos humanos na hora de recrutar e selecionar os candidatos. Segundo Chiavenato (1995) recrutamento é um conjunto de procedimentos quevisa a atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocuparem cargos dentro da organização.

32 32 Tachizawa et. al. (2001) salienta que o recrutamento de pessoal constitui uma sistemática que objetiva atrair candidatos diretamente nas fontes de recrutamento, sejam elas internas ou externas. As características da mão-de-obra determinarão a escolha das fontes de recrutamento. Existem várias formas de se fazer um recrutamento. Dentre as formas destacam-se o recrutamento interno, externo e misto (Marras, 2000): - Recrutamento interno é aquele que privilegia os próprios recursos da empresa, sendo que quando da necessidade de um novo funcionário é feito uma divulgação interna onde as pessoas interessadas candidatam-se à posição oferecida. Esse tipo de recrutamento é um meio de aproveitar a mão de obra existente na organização. O recrutamento interno pode ocorrer via: transferência, promoção, programas de desenvolvimento e planos de carreira funcional. - Recrutamento externo é o processo de captação de recursos humanos no mercado de trabalho, com o objetivo de suprir uma necessidade da empresa no seu quadro de efetivos. - Recrutamento misto é quando as empresas utilizam o recrutamento interno e o externo concomitantemente. Segundo Marras (2000) a seleção de pessoal é uma atividade de responsabilidade do sistema de gerenciamento de recursos humanos que tem por finalidade escolher, sob metodologia específica o candidato que melhor se enquadra com o perfil traçado na organização. Dependendo o tipo de vaga a ser suprida pela organização será escolhida a melhor técnica para selecionar. O autor Takeshy et.al (2001) ressalta que as técnicas de seleção variam, em função da estratégia adotada pela organização, dos aspectos conjunturais do mercado, e das características da mão-de-obra a ser selecionada. Algumas organizações chegam a adotar práticas não convencionais de seleção, tais como mapa astral, astrologia, grafologia e outras técnicas inovadoras e não científicas. Enfatiza-se que as técnicas mudam conforme o nível ocupado pelo cargo na hierarquia da estrutura organizacional. Este mesmo autor relata um breve histórico da evolução dos critérios de seleção de pessoal: o pré-burocrático, o burocrático e o pós burocrático. Na fase pré-burocrática a seleção de pessoal era feita com base na amizade e nas relações sociais, com enfoque no passado. No modelo burocrático o pré-requisito era o treinamento ou a formação específica, de preferência com diploma. E, no modelo pós-burocrático, a seleção incorpora como pré requisito o potencial do candidato, preferindo- se uma formação generalista. Pode-se verificar que ainda em muitas organizações

33 33 existem critérios de seleção baseadas nestes modelos. Após ter feito a escolha de quem irá trabalhar na organização, precisa-se integrá-lo aos seus papéis e com os seus novos colegas através da socialização organizacional, que, nada mais é do que um conjunto de processos pelos quais um novo membro aprende o sistema de valores, as normas e os padrões de comportamento requeridos pela organização (Chiavenato, 1995). Todas as pessoas ao trabalharem em organizações ocupam determinados cargos dentro do desenho de cargos da empresa. Segundo Chiavenato (2000:) cargo significa... à composição de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa que podem ser englobadas em um todo unificado e que figura em uma certa posição formal do organograma da empresa, ou ainda, uma unidade da organização que consiste em um conjunto de deveres e responsabilidades que o tornam separados e distintos dos demais cargos. A posição do cargo no organograma define o seu nível hierárquico, a quem deve prestar responsabilidade e qual o departamento ao qual está vinculado. Os cargos constituem os meios pelos quais a organização aloca e utiliza os seus recursos humanos para alcançar e atingir os objetivos organizacionais por meio de determinadas estratégias.a descrição de cargos consiste na imposição ordenada das tarefas ou atribuições de um cargo e a especificação na identificação dos requisitos necessários para o desempenho dessas tarefas ou atribuições (Gil, 2001). Realizada a descrição, passa-se para a análise de cargos ou seja, faz-se referência aos aspectos extrínsecos, ou seja, os requisitos que o cargo impõe ao seu ocupantes.a análise pretende estudar e determinar todos os requisitos qualitativos, as responsabilidades envolvidas e as condições exigidas pelo cargo, para que se consiga um bom desempenho. Robbins (2000:233) nos diz que a análise de cargos é um processo que visa definir os cargos no interior da organização e os comportamentos necessários para desempenhá-los. Chiavenato (1995:243)coloca que: análise de cargos é uma verificação comparativa de quais as exigências(requisitos) que essas tarefas ou atribuições fazem ao ocupante. Em outros termos quais são os requisitos intelectuais e físicos que o ocupante deveria ter para desempenhar adequadamente o cargo, quais as responsabilidades que o cargo impõe ao ocupante e em que condições o cargo deve ser desempenhado pelo ocupante.

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