PROFESSORA: ROSEMARIE CASTANHO SANCHES

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1 SOCIOLOGIA A CIÊNCIA QUES ESTUDA AS INTERAÇÕES SOCIAIS EM TODOS OS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DE VIDA. (TORRE) 1º. ANO EM (TARDE E NOITE) 1ª. e 2ª. Unidade Letiva PROFESSORA: ROSEMARIE CASTANHO SANCHES

2 No sentido etimológico SOCIOLOGIA é: o estudo da sociedade. SOCIUS = ORIGEM LATINA LOGIA = ORIGEM GREGA Augusto Comte (Filósofo) batizou a sociologia como: nova ciência que surgia no século XIX. Para Augusto Comte no estudo da sociologia existem três posições para conceituá-la: Primeira: ciências humanas. Aceita por grande número de sociólogos do passado e do presente que consideram a sociologia como ciência humana. O objeto de estudo se restringe aos fenômenos sociais das sociedades humanas, ou seja: O estudo das interações humanas O estudo científico da formação, organização e transformação da sociedade humana. Segunda: vida social organizada. Outros sociólogos entendem a sociologia tendo como objeto de estudo: Associações de animais, comportamento animal organizado. Os animais se especializam em diferentes atividades, não possuem habilidades para viverem isoladamente. Possuem cooperação inconsciente, integram-se por atração, sociabilidade e organização. Vivem aglomerados, possuem certa divisão de trabalho, são biossociais. (TORRE). Vegetais: A organização de vida tem base orgânica, ou seja, necessitam das mesmas substâncias do solo e requerem o mesmo clima. Terceira: mais ampla e abrangente. todos os níveis de organização de vida. Isto é, onde houver padrões de organizações e interações sociais no reino animal, vegetal e humano cabem investigações sociológicas. (TORRE). Porém, estaremos estudando a primeira conceituação de Augusto Comte Sociologia é uma ciência humana. I - CIÊNCIA. Segundo Antonio Carlos Gil ciência é: Conhecimento, informação; Saber que se adquire pela leitura, meditação e instrução; Conjunto organizado de conhecimento sobre determinado objeto em especial ou obtidos mediante a observação dos fatos e um método próprio; Conjunto de conhecimentos práticos, técnicos ou intuitivos (capacidade de perceber ou pressentir coisas, independente de raciocínio ou análise). 1 - OBJETIVO DA CIÊNCIA: Formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada, leis que regem os fenômenos (qualquer fato observável na natureza; fato de interesse científico; um acontecimento raro e surpreendente). 2

3 2 - CARACTERÍSTICA DA CIÊNCIA: Forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível. II CONHECIMENTO CIENTÍFICO: Estudo científico de uma questão bem determinada e limitada, realizado com profundidade e de forma exaustiva. (Rafael Farina) É a descrição ou tratado especial de determinada parte de uma ciência, ou de um assunto em particular. (Martinho Alonso) É o tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação científica com objetivo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência. (Délcio Vieira Salomon) O conhecimento científico é racional tem a pretensão de ser sistemático e de revelar aspectos da realidade. Colabora para a evolução da ciência em prol da raça humana. INVESTIGAR = pesquisar, examinar com atenção. RACIONAL = que usa da razão ou conforme a razão. SISTEMÁTICO = relativo, ou que segue um sistema ordenado, metódico. SISTEMA = 1- Conjunto de elementos, entre os quais se possam encontrar ou definir alguma relação. 2- Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si e que funcionam como estrutura organizada. 3- Plano, método. 4 Costume. PRETENSÃO = Ato ou efeito de pretender, pleitear, desejar. III - CONHECIMENTO EMPÍRICO. Conhecimento adquirido no dia a dia. Baseado apenas na experiência de vida, não no estudo, na pesquisa, nas reflexões ou aplicações de métodos. Conhecimento transmitido de pessoa para pessoa fundamentado apenas em experiências casuais vividas, por meio de acertos e erros. IV - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA porque lida com as regularidades (causa e efeito) apresentadas pelos fenômenos que não são casuais ou aleatórios. Estes fenômenos são previsíveis, constituem objeto de estudo científico e comportam generalizações, teorias e princípios É ciência porque o estudo destes fenômenos não se confunde com informações ou opiniões: constitui um estudo objetivo, rigorosamente efetuado segundo dados reais e concretos. (TORRE,1984) A ciência que estuda o homem em grupo, sua cooperação e conflitos constituindo um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários. A sociologia é o resultado de uma tentativa de compreensão de situações sociais radicalmente novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista. A trajetória desta ciência tem sido uma constante tentativa de dialogar com a civilização capitalista, em suas diferentes fases. Na verdade, a sociologia, desde o seu início, sempre foi algo mais do que uma mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna. 3

4 Suas explicações sempre contiveram intenções práticas, um forte desejo de interferir no rumo desta civilização. Se o pensamento científico sempre guarda uma correspondência com a vida social, na sociologia esta influência é particularmente marcante. Os interesses econômicos e políticos dos grupos e das classes sociais, que na sociedade capitalista apresentam-se de forma divergente, influenciam profundamente a base do pensamento sociólogo. O termo foi cunhado por Augusto Comte ( ) tradicionalmente considerado pai da sociologia. Foi ele quem pela primeira vez usou essa palavra, em 1839, no seu Curso de Filosofia Positiva. Ele pretendia juntar todos os estudos sobre a humanidade, incluindo história, economia, política e psicologia, ou seja, as Ciências Sociais. V - O ESTUDO DA SOCIEDADE HUMANA Observando a sociedade, percebemos que as pessoas caminham, correm, dormem, respiram. Mas elas também cooperam umas com as outras no trabalho, recebem salário, descontam cheques, fazem reuniões para melhorar a produção, entram em greve, casam-se, estudam, divertem-se. Como vemos, as pessoas apresentam os mais variados comportamentos. Alguns desses comportamentos - como andar, respirar, dormir - são comportamentos estritamente individuais, que se originam no individuo enquanto organismo biológico. Esses tipos de comportamento são estudados pelas Ciências Físicas e Biológicas. Por outro lado, receber salário, fazer greve, casar-se, são comportamentos sociais, pois só existem porque existe a sociedade, porque ao longo da história o homem organizou sua vida em grupo. Cabe às Ciências Sociais pesquisar e estudar o comportamento social humano e suas várias formas de organização. Assim, podemos dizer que as Ciências Sociais são o estudo sistemático do comportamento social do homem. Portanto, o objeto de estudo das Ciências Sociais é o compartilhamento social humano. Com o avanço do conhecimento, tornou-se necessária uma divisão das Ciências Sociais e diversas disciplinas, para facilitar a sistematização do estudo e das pesquisas. Essa divisão abrange as seguintes disciplinas: SOCIOLOGIA - estuda as relações e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade: a Sociologia abrange, portanto, o estudo dos grupos da divisão da sociedade em camadas, da mobilidade social, dos processos de cooperação, competição e conflito na sociedade etc.; ECONOMIA - estuda as atividades humanas ligadas à produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços: são fenômenos estudados pela Economia a distribuição da renda num país, a política salarial, a produtividade de uma empresa etc.; ANTROPOLOGIA - estuda e pesquisa as semelhanças e diferenças culturais entre os vários agrupamentos humanos, assim como origem e a evolução das culturas Atualmente, tem-se preocupado não só com cultura dos povos letrados, como também com a diversidade cultural existente nas sociedades industriais; é objeto de estudo da Antropologia os tipos de organização familiar, as religiões, a magia, os ritos de iniciação dos jovens, o casamento etc.; CIÊNCIA POLÍTICA - Estuda a distribuição de poder na sociedade, bem como a formação e o desenvolvimento das diversas formas de governo; é a Ciência Politica que estuda, por exemplo, os partidos políticos, mecanismos eleitorais etc. 4

5 Não existe uma divisão nítida entre essas disciplinas. Embora cada uma se ocupe preferencialmente de um aspecto da realidade social, elas complementam umas às outras e atuam frequentemente juntas para explicar os complexos fenômenos da vida em sociedade. O objetivo das Ciências Sociais é aumentar o máximo possível o conhecimento sobre o homem e a sociedade, através de Investigação cientifica. As Ciências Sociais cumprem, portanto, um papel fundamental num mundo de mudanças e agitações sociais. Elas nos permitem entender melhor a sociedade em que vivemos e compreender os fatos e processos sociais que nos rodeiam. Contudo, foi no século XIX - com Augusto Comte, Herbert Spencer, Gabriel Tarde e, principalmente Emile Durkheim, Max Weber e KarI Marx que a investigação dos fenômenos sociais ganhou um caráter verdadeiramente cientifico. EXERCÍCIOS. 1- Como compreender as avaliações tão diferentes dirigidas com relação a essa ciência? A sua dimensão política, a sua natureza e as consequências de seu envolvimento nos embates entre os grupos e as classes sociais. 2- De que se ocupam as Ciências Sociais?. 3- Quais são os objetos de estudo da sociologia?. 4- A interdisciplinaridade entre as ciências sociais permite uma melhor compreensão dos problemas sociais. Esta afirmação é: a) verdadeira, porque as diversas ciências sociais aprofundam diferentes aspectos da realidade social. b) falsa, porque as diversas ciências sociais estudam a mesma realidade de forma aprofundada e completa. c) verdadeira, porque cada ciência social estuda de forma aprofundada uma parte da realidade social. d) falsa, porque cada ciência social tem uma perspectiva própria e aprofundada da realidade social. 5

6 5- Os fenômenos sociais resultam... a) das experiências vividas pelos atores sociais. b) de um conjunto de interações sociais. c) das características pessoais e sociais dos indivíduos. d) de um conjunto de relações internas aos ecossistemas VI - OS TRÊS PENSADORES DA SOCIOLOGIA EMILE DURKHEIM ( ), formulou as primeiras orientações para a Sociologia e demonstrou que os fatos sociais têm características próprias, que os distinguem dos que são estudados pelas outras ciências. Para ele, a Sociologia é o estudo dos fatos sociais. Um exemplo simples nos ajuda a entender o conceito de fato social, segundo Durkheim: Se um aluno chegasse à escola vestido com roupa de praia, certamente ficaria numa situação muito desconfortável: os colegas ririam dele, o professor lhe daria uma enorme bronca e provavelmente o diretor o mandaria de volta para pôr uma roupa adequada. Existe um modo de vestir, que todos seguem. Isso é estabelecido. Quando ele entrou no grupo, já existe tal norma quando ele sair, a norma provavelmente permanecerá. Quer a pessoa goste, quer não, vê-se obrigada a seguir o costume geral, se não o seguir, sofrerá uma punição. O modo de se vestir é um fato social. São fatos sociais também a língua, o sistema monetário, as religiões, as leis e uma infinidade de outros fenômenos do mesmo tipo. Para Durkheim, os fatos sociais são os modos de pensar, sentir e agir de um grupo social. Embora existam na mente do indivíduo, são exteriores a ele e exercem sobre ele poder coercitivo. Resumindo, podemos dizer que os fatos sociais têm as seguintes características: generalidade o fato social é comum aos membros de um grupo; exterioridade o fato social é externo ao indivíduo, existe independentemente de sua vontade; coercitividade os indivíduos se sentem obrigados a seguir o comportamento estabelecido. Em virtude dessas características, para Durkheim os fatos sociais podem ser estudados objetivamente, como coisas. Da mesma maneira que a Biologia e a Física estudam os fatos da natureza, a Sociologia pode fazer o mesmo com os fatos sociais. Pérsio Santos de Oliveira, Introdução à Sociologia, São Paulo, Ática, 2000, p. 13. WEBER E AÇÃO SOCIAL Enquanto para Durkheim a ênfase da análise recai na sociedade, para o sociólogo alemão Max Weber ( ) a análise estará centrada nos atores e em suas ações. Para Weber, a sociedade não seria algo exterior ou superior aos indivíduos, como em Durkheim. Para ele, a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais reciprocamente referidas. Por isso, Weber define como objeto da sociologia a ação social. O que é uma ação social? Para Weber é qualquer ação que o indivíduo faz orientando-se pela ação de outros. O eleitor, por exemplo, define seu voto orientando se pela ação dos demais eleitores. Ou seja, temos a ação de um indivíduo, mas 6

7 essa ação só é compreensível se percebemos que a escolha feita por ele tem como referência o conjunto dos demais eleitores. Assim, Weber dirá que toda vez que se estabelecer uma relação significativa, isto é, algum tipo de sentido entre várias ações sociais, teremos então, relações sociais. Só existe ação social quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações, com os demais. Nem toda ação, desse ponto de vista, será social, mas apenas aquelas que impliquem alguma orientação significativa visando outros indivíduos. Weber dá um interessante exemplo. Imaginemos dois ciclistas que andam na mesma rodovia em sentidos opostos. O simples choque entre eles não é uma ação social. Mas a tentativa de se desviarem um do outro já pode ser considerada uma ação social, uma vez que o ato de desviar-se para um lado já indica para o outro a intenção de evitar o choque, esperando uma ação semelhante como resposta. Estabelece-se, assim, uma relação significativa entre ambos. A partir dessa definição, Weber afirmará que podemos pensar em diferentes tipos de ação social, agrupando-as de acordo com o modo pelo qual os indivíduos orientam suas ações. Assim, ele estabelece quatro tipos de ação social: 1. Ação tradicional: aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado. 2. Ação afetiva: aquela determinada por afetos ou estados sentimentais. 3. Racional com relação a valores: determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade. 4. Racional com relação a fins: determinada pelo cálculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários. Nelson Dacio Tomazi (Coord.), Iniciação à Sociologia, São Paulo, Atual, 1993, p. 20. MARX E AS CLASSES SOCIAIS As ideias liberais consideravam os homens, por natureza, igual política e juridicamente. Liberdade e justiça eram direitos inalienáveis de todo cidadão. Marx, por sua vez, proclama a inexistência de tal igualdade natural e observa que o liberalismo vê os homens como átomos, como se estivessem livres das evidentes desigualdades estabelecidas pela sociedade. Segundo Marx, as desigualdades sociais observadas no seu tempo eram provocadas pelas relações de produção do sistema capitalista, que dividem os homens em proprietários e não-proprietários dos meios de produção. As desigualdades são base da formação das classes sociais. As relações entre os homens se caracterizam por relações de oposição, antagonismo, exploração e complementaridade entre as classes sociais. Marx identificou relações de exploração da classe dos proprietários a burguesia sobre a dos trabalhadores o proletariado. Isso porque a posse dos meios de produção, sob a forma legal de propriedade privada, faz com que os trabalhadores, a fim de assegurar a sobrevivência, tenham de vender sua força de trabalho ao empresário capitalista, o qual se apropria do trabalho de seus operários. 7

8 Essas mesmas relações são também de oposição e antagonismo, na medida em que os interesses de classe são inconciliáveis. O capitalista deseja preservar seu direito à propriedade dos meios de produção e à dos produtos e à máxima exploração do trabalho do operário, seja reduzindo os salários, seja ampliando a jornada de trabalho. O trabalhador, por sua vez, procura diminuir a exploração ao lutar por menor jornada de trabalho, melhores salários e participação nos lucros. Por outro lado, as relações entre as classes são complementares, pois uma só existe em relação à outra. Só existem proprietários porque há uma massa de despossuídos cuja única propriedade é sua força de trabalho, que precisam vender para assegurar a sobrevivência. As classes sociais são, pois, apesar de sua oposição intrínseca, complementares e interdependentes. A história do homem é, segundo Marx, a história da luta de classes, da luta constante entre interesses opostos, embora esse conflito nem sempre se manifeste socialmente sob a forma de guerra declarada. As divergências, oposições e antagonismos de classes estão subjacentes a toda relação social, nos mais diversos níveis da sociedade, em todos os tempos, desde o surgimento da propriedade privada. Cristina Costa, Sociologia: introdução à ciência da sociedade, São Paulo, Moderna, 1997, p EXERCÍCIO: 1- Em que medida os conceitos e as teorias produzidas pelos sociólogos contribui para manter ou alterar as relações de poder existentes na sociedade? 2- Quem formulou as primeiras orientações para a Sociologia?. 3- Que nome ele deu a força social que nos leva a seguir determinados padrões de comportamento, mesmo quando não concordamos com eles?. 4- Cite as três principais características dessa força social. a). b). c). 5- Qual o conhecimento que para ser considerado necessita de: testes experimentais e avaliação de resultados, revela aspectos da realidade e é racional? Dê um exemplo.. 8

9 6. A questão da comunicação entre as pessoas é hoje um aspecto que ganha destaque por sua relevância na qualidade de vida, na produtividade e no trabalho. Qual o nome dessa comunicação? 7- Sobre a relação indivíduo e sociedade definida pelos autores clássicos da Sociologia, é correto afirmar que: a) Karl Marx afirma que existem condicionamentos estruturais que levam o indivíduo, os grupos e as classes para determinados caminhos, sendo impossível a reação e transformação de tais condicionamentos. b) Émile Durkheim afirma que a sociedade nem sempre prevalece sobre o indivíduo. As leis e regras dependem dele e dão sentido de integração entre os membros da sociedade. c) Max Weber tem como preocupação central compreender o indivíduo e suas ações. A sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas. Trata-se do conjunto das ações dos indivíduos relacionando-se reciprocamente. d) Weber concorda com Durkheim quando afirma que as normas, os costumes e as regras sociais não são algo externo ao indivíduo, mas estão internalizados e, com base no que traz dentro de si, ele escolhe condutas e comportamentos, dependendo das situações que se lhe apresentam.. 9

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19 A relação que existe entre o pensamento e organização social, sofrendo as influências particulares das sociedades em que viviam e da posição que dentro de cada sociedade assumiam, e dos pontos de partida filosóficos em que se fundavam, os criadores da ciência da sociedade conseguiram lançar as bases de uma nova ciência na proporção em que refletiam, em suas obras, os problemas de seu tempo. Por isso, seria vão e improfícuo separar a Sociologia das condições histórico-sociais de existência, nas quais ela se tornou possível e necessária *...+. A Sociologia constitui um produto cultural das fermentações intelectuais provocadas pelas revoluções industriais e político-sociais que abalaram o mundo ocidental moderno. Desta forma, podemos refletir sobre os três grandes paradigmas do campo de conhecimento sociológico Karl Marx, Max Weber e Emile Durkheim, no que se refere à compreensão da complexidade do mundo atual e a permanência dessas questões até hoje, inclusive avaliando a operacionalidade dos conceitos e categorias utilizados por cada um desses autores, Em síntese, enfatizam-se dois eixos fundamentais em torno dos quais vêm se construindo grande parte da tradição sociológica: a relação entre indivíduo e sociedade, a partir da influência da ação individual sobre os processos sociais, bem como a importância do processo inverso, e a dinâmica social, pautada em processos que envolvem, ao mesmo, porém em gradações variadas a manutenção da ordem ou por outro lado a mudança social. Sabe-se que: pela via do conhecimento sociológico sistematizado, o [indivíduo] poderá construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo moderno. Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade em que vive, poderá perceber como elemento ativo, dotado de força política e capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, através do exercício pleno de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de sociedade mais justo e solidário. Por outro lado, o *saber através da+ Sociologia *...+ também [nos fornece] instrumentais teóricos para entendermos] o processo de mundialização do capital, em correspondência com as sucessivas revoluções tecnológicas. Processo amplo que acabou gerando um reordenamento nas dimensões políticas e socioculturais. Sociologicamente, a problematização da categoria trabalho, para além do modelo marxista, também é uma tarefa que exige um significativo esforço intelectual. A análise do mercado de trabalho requer que se entenda o problema do desemprego estrutural, isto é, a diminuição constante e irreversível de cargos em empresas, enquanto uma realidade percebida, sobretudo, nos países industrializados da Europa. A configuração desse quadro de mudanças profundas, nas relações sociais e nos valores que as informam, confere à Sociologia um papel analítico importante, tendo em vista os resultados de suas pesquisas. E esses conhecimentos permitem que outros profissionais procurem alternativas de intervenção frente aos problemas sociais oriundos desta nova ordem política, econômica e social. Enfim, a Sociologia, ao mesmo tempo em que realiza um esforço para entender a realidade social, também subsidia outros agentes sociais na solução dos problemas. Cabe ressaltar que a reflexão empreendida pelo sociólogo como interpretação da realidade social não deve acontecer no mesmo nível de compreensão ou do olhar do senso comum, *...+, pois os sociólogos utilizam os métodos científicos, o olhar científico, para explicar e compreender a realidade social. 19

20 Ao olharmos o mundo parece que simplesmente vemos as coisas como elas são. Entretanto, ao olharmos alguma coisa, precisamos ter antes uma ideia do que ela seja, desta forma, o olhar humano sempre está repleto de julgamentos sobre a realidade que nos ajuda a compreendê-la e elas estão repletas de conhecimento do senso comum. O conhecimento científico muitas vezes parte do senso comum para olhar a realidade, mas ele precisa ir além do senso comum. Segundo Gonçalves, pode-se dizer que ao olharmos para a sociedade, para o mundo que nos cerca lançamos vários tipos de olhar: Um olhar imediatista, simplista sem uma reflexão mais cuidadosa. Um olhar superficial relacionado com o fato de que se conforma com a aparência porque vi, porque senti, porque disseram. Ou acrítico, pois não estabelece uma visão aprofundada do que vê, não questiona o quê é dito. Um olhar cheio de sentimentos, marcado pelas nossas emoções que tiram a objetividade da pessoa, pois não estão baseadas na razão e assim podem agir de forma irracional. Um olhar de preconceitos, que conceitua antecipadamente, ou seja, utiliza de explicações prontas que estão repletas de juízos de valor, julga sem conhecer baseado no que acredita ser. 20

21 Todos estes olhares estão intimamente ligados, pois um alimenta o outro e para construirmos um conhecimento consistente e coerente precisamos afastar os julgamentos de valor que estão presentes no nosso senso comum. Muitas vezes as pessoas não querem fazer isso, ou seja, não querem assumir outro anglo do olhar para observar um fato ou acontecimento. *...+, desta forma, ela não precisará rever seu ponto de vista, logo é cômodo para muitos não lançar outro olhar para analisar a questão. Não se pensa sociologicamente a partir de uma atitude comodista. [...] exemplo disso é quando há conflitos em casa, as pessoas não conseguem se colocar no lugar das outras. Os pais parecem se esquecer de que já foram jovens e os filhos por sua vez, não tentam entender suas preocupações. Acontece o mesmo na escola, nas relações entre alunos e professores ou até mesmo entre os alunos. Seguindo para exemplos mais amplos podemos pensar numa realidade social com interesses divergentes entre diferentes categorias profissionais, ou entre países, ou ainda, entre diferentes grupos de uma cidade. Exercícios: 1- Por que vocês acham que as pessoas não querem adotar um novo ponto de vista?. 2- Por que precisamos nos afastar do senso comum?. Anotações:. 21

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