GEOGRAFIA MATERIAL DE APOIO 5ª SÉRIE / 6º ANO. VOL 1 e 2 DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 GEOGRAFIA MATERIAL DE APOIO 5ª SÉRIE / 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL VOL 1 e 2

2 PREFÁCIO Em nossa caminhada, precisamos de OBJETIVOS; TEMPO para planejar e se possível realizar; e muito AMOR no que fazemos, pois, com OBJETIVOS podemos traçar metas a serem cumpridas, com TEMPO podemos esboçar nossas ideias e ideais a fim de, se possível transformar em realidade nossos quereres, ou não, pois, nossas ideias e ideais muitas vezes não são compartilhadas com nossos semelhantes. E com muito AMOR doar o melhor de nós mesmos aos nossos iguais, sem a intenção de reconhecimento, apenas aprendendo a aprender que nosso principal OBJETIVO é termos TEMPO para o AMOR. (Maurilio Gabaldi Lopes) Página 2

3 Introdução O principal objetivo deste e-book é além de enfatizar o conceito e as diferentes formas e concepções do tempo & espaço geográfico, é disponibilizar para o aluno um material de apoio das atividades encontradas no caderno do aluno. Foi elaborado tendo como modelo A Proposta Curricular do Estado de São Paulo na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias na disciplina de Geografia, sem objetivar lucro, pois, grande parte do mesmo foi retirado da rede mundial de computadores, pelo qual o autor serviu-se de muitas imagens, links de domínio público. O autor usou como metodologia de ensino o uso de recursos tecnológicos a fim de atrair os alunos para Era Digital. Editor, arte finalista e autor: Professor: Maurilio Gabaldi Lopes Formação: Estudos Sociais, Geografia, História, Letras e Técnico de Informática. Página 3

4 AGRADECIMENTO: AGRADEÇO A DEUS POR TODA SUA PACIÊNCIA E ENLEVO PRESENTEADOS PARA COM SEU FILHO. AGRADEÇO A HUMILDADE E A VIDA. E PRINCIPALMENTE MINHA FAMÍLIA E AS PESSOAS QUE ME CERCAM! Página 4

5 Volume 1 ÍNDICE SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM 1 Leitura de paisagens 06 2 Paisagem e memória 21 3 As paisagens captadas pelos satélites 26 4 As paisagens da Terra 33 5 O mundo e suas representações 35 6 Orientação relativa: a rosa dos ventos 38 7 As coordenadas geográficas 45 8 Os atributos dos mapas 53 9 A cartografia temática 60 Volume 2 SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM 01 Os sistemas naturais A água e os assentamentos humanos Natureza e sociedade na modelagem do relevo O clima, o tempo e a vida humana Os setores da economia e as cadeias produtivas A cadeia produtiva da laranja A cadeia produtiva do setor automobilístico A sedução do consumo 113 Página 5

6 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 LEITURA DE PAISAGENS Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização O que é paisagem? A paisagem é o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza. A natureza faz parte das paisagens? Sim, os objetos naturais resultam de diferentes processos de longa duração, ainda que esses processos não tenham sido estudados até então. O entendimento de que montanhas, vales fluviais, arquipélagos e florestas são objetos naturais, ou seja, elementos da paisagem que resultaram das forças naturais. As obras humanas fazem parte das paisagens? Sim, os objetos sociais, são resultantes do trabalho humano, ou seja, objetos implantados pelas sociedades humanas, por meio do trabalho, tais como fábricas, prédios, portos e campos agrícolas. Todos os objetos que aparecem nas paisagens foram produzidos ao mesmo tempo?quais são mais antigos? Quais são mais recentes? Não, os objetos que aparecem nas paisagens foram não produzidos ao mesmo tempo o tempo profundo, ou de tempos da natureza, em contraposição à de tempo social, ou de tempo da história. Afinal, a Terra existe há pelo menos 4,6 bilhões de anos e sua complexa teia de vida começou há mais de 3 bilhões de anos, com o surgimento dos primeiros micro-organismos. A espécie humana existe, com suas características biológicas atuais, há apenas cerca de 150 mil anos, e os primeiros registros da escrita datam de aproximadamente 10 mil anos. Por isso mesmo, a história da humanidade tem de ser contada em uma escala diferente daquela usada pela história natural. Página 6

7 LEITURA DE PAISAGENS A paisagem pode receber vários significados, mas na ciência geográfica é definida como um conjunto de estruturas naturais e sociais de um determinado lugar no qual desenvolvem uma intensa interatividade, seja entre os elementos naturais, entre as relações humanas e desses com a natureza. Geograficamente, a paisagem é tudo aquilo que podemos perceber por meio de nossos sentidos (audição, visão, olfato e tato), mas o que mais destaca é a visualização da paisagem. A paisagem humanizada é aquela que sofreu transformações em resultado da intervenção humana e quando não há modificações feitas pelo homem chama-se paisagem natural (não humanizada). TIPOS DE PAISAGEM A paisagem pode ser dividida em duas: PAISAGEM NATURAL aquela que vem de origem da natureza, sem interferência da mão humana composta por objetos naturais como rios, árvores e montanhas. e PAISAGEM CULTURAL aquela que o homem já modificou, composta por objetos sociais como construções, cidades etc. EXEMPLOS DE PAISAGEM NATURAL Figura 1a Alagoas Foto:Prof.:Maurilio Gabaldi Figura 1b - Alagoas Rio S. Francisco - Foto:Prof.:Maurilio Gabaldi CULTURAL Figura 1c Alagoas Foto:Prof.:Maurilio Gabaldi Urbana Rural Figura 1d Página 7

8 Apesar da divisão entre paisagem natural e cultural, não existe nenhum lugar no planeta que não tenha sofrido interferências diretas ou indiretas do homem, até por que o que é produzido de poluição nas cidades se dispersa por todo o planeta. Então uma paisagem humanizada é uma paisagem que pode conter elementos humanos e elementos naturais,ao contrário da paisagem natural que só tem elementos naturais. As paisagens culturais podem ser divididas em paisagem rural e paisagem urbana. A primeira é formada pela atividade agropecuária, como lavouras de uma infinidade de culturas, hortaliças, frutas, além da criação de bovinos (corte e leite), aves e suínos, esses elementos fazem parte da realidade de propriedades rurais com fazenda, chácaras e sítios. A segunda é constituída por elementos urbanos como ruas, avenidas, praças, viadutos e prédios que se encontram habitados por pessoas que realizam suas atividades nesse espaço. Observe o diagrama abaixo : Página 8

9 Etapa 1 Observação e representação de paisagens OBJETOS DA PAISAGEM Observe a imagem e a tabela abaixo: Alagoas Maceió Figura 2 Alagoas Maceió - Foto:Prof.:Maurilio Gabaldi OBJETOS DA PAISAGEM ELEMENTOS NATURAIS SOCIAIS Quais são? Arvores, flores. Casas,rodovia Desde quando existem? Há muito tempo. Desde sua criação. Quais forças o produziram? Natureza. Humana. Para que foram criados? Morar. Na paisagem da fotografia acima, podemos identificar os elementos naturais (arvores, flores...) que existem há muito tempo e provenientes da natureza e algumas sevem para o uso humano. Esta imagem também compõe elementos sociais (casas, rodovia...) que, foram construídas pela ação humana com objetivo de satisfazer as suas necessidades. Além disso, defronte as casas uma rodovia onde trafegam carros de passeio e de transporte. Página 9

10 Etapa 2 A humanização das paisagens Paisagem e memória As fotografias abaixo, mostram o Largo São Bento, no centro histórico de São Paulo em quatro momentos diferentes da sua história: 1ª Fotografia - Largo São Bento Figuras 3a, 3b, 3c, 3d Largo São Bento, em São Paulo: a) 1887; b) 1892; c) 1920; d) Militão Augusto de Azevedo/Acervo Moreira Salles 2ª Fotografia - Largo São Bento Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles 3ª Fotografia - Largo São Bento Página 10

11 Guilherme Gaensly/Acervo Instituto Moreira Salles 4ª Fotografia - Largo São Bento Fernando Favoretto Página 11

12 Nas fotografias acima podemos identificar as mudanças ocorridas na paisagem do Largo São Bento, em São Paulo, entre o final do século XIX e o início do XXI, em quatro momentos diferentes da sua história. A primeira delas foi tirada em 1887, quando a cidade ainda era relativamente pequena, que em sua descrição, predominam construções baixas e uma parte do terreno ainda não possuía edificações. Além disso, as carroças dominavam o sistema de transportes. A torre da igreja é um elemento interessante a ser destacado, pois, nas demais fotografias, está atrás das construções, não sendo possível vê-la claramente, o que demonstra a mudança na paisagem. Num pequeno intervalo de tempo, muita coisa mudou, os elementos da paisagem sofreram grandes transformações entre 1887 e As casas foram substituídas por prédios sofisticados, e as carroças, por bondes a tração animal. A segunda, apenas cinco anos depois, em 1892, quando a cidade apresentava intenso crescimento, principalmente devido ao seu papel no comércio de café. Na fotografia tirada em 1920, podemos notar a presença de um novo modo de transporte, os automóveis já disputam espaço com os bondes elétricos. O fluxo de pessoas é mais intenso, o que indica um aumento na atividade comercial da região, e a cidade já estava se firmando como um centro industrial. Comparando o Largo São Bento em 2008 em relação à paisagem desde 1887, muita coisa mudou, podemos descrevê-lo através da observação das fotografias que em 2008, todos os meios de transporte haviam deixado de circular no Largo, que foi transformado em espaço para pedestres. No entanto, pode-se notar, no lado direito da foto, os muros que circundam a entrada da estação do Metrô São Bento, situada nos subterrâneos da praça (ela, portanto, compõe a paisagem, ainda que não possa, evidentemente, ser vista integralmente na foto). Além disso, os prédios sofisticados introduzidos no final do século XIX cederam espaço para edifícios muito mais altos. Entretanto, algumas das antigas edificações resistiram à passagem do tempo e continuam a fazer parte da paisagem. Referências: São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6º ano. vol.1. São Paulo: SEE, Página 12

13 Leitura e análise de imagem: Marília e o tempo. Observe atentamente a sequencia das fotos a seguir: 1ª Marília SP ª Marília SP Figuras 4a,4b,4c,4d,4e Marília em: 1924,1929,1954,1974,Atual 3ª Marília SP ª Marília SP ª Marília SP - Atual Site:Fotos Antigas e Históricas de Marília-SP Modificações na cidade de Marília Página 13

14 Figura Com exceção da primeira que foi tirada em 1924, quando a cidade estava em fase de desbravamento, cujo nome dado foi Alto Cafezal, a cidade encontrava-se em seus primórdios com poucas casas e comércio quase insistente onde predominava a paisagem natural. As demais fotografias abaixo apresentadas mostram a Avenida Sampaio Vidal, no centro histórico de Marília/São Paulo, em momentos diferentes da sua história. A segunda fotografia, em apenas cinco anos depois, a paisagem começa tomar uma tímida aparência de urbanização com avenida de terra e automóvel casa de madeira, contudo a paisagem agora preponderava social. A de 1954 fica claro o avanço em relação as de 1924 e 1929,suas ruas eram de paralelepípedo, o comercio obteve um grande avanço, os automóveis era mais equipados, e já haviam pequenos prédios. Duas décadas depois a Avenida encontra-se asfaltada, com muitas agencias bancarias, em pleno desenvolvimento econômico. Nesta década, houve um novo ciclo industrial no município com a instalação de novas indústrias, principalmente na área alimentícia e metalúrgica. Com a posterior instalação de vários cursos universitários, Marília pode atrair vários jovens à região o que ajudou no desenvolvimento do comércio do município. Hoje, a Avenida Sampaio Vidal, revela que a mancha urbana expandiuse com edificações modernas e um intenso centro comercial e econômico que dominam a paisagem. Marília hoje é conhecida como Capital Nacional do Alimento com aproximadamente 50 indústrias na área alimentícia. Página 14

15 Etapa 3 As paisagens na história: os sistemas técnicos Mapa Político da Europa Cidade de Essen Alemanha Figura 6 - Mapa Político da Europa Figura 7 Essen - Alemanha Página 15

16 CIDADE DE ESSEN NO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO! Essen é uma cidade alemã localizada na região do Vale do Ruhr na Renânia do Norte-Vestfália. É uma cidade muito antiga e figura entre as 10 maiores cidades daquele país. Foi fundada num mosteiro no século IX e se tornou por um período a maior cidade do Ruhr. No início do século XIX a cidade possuía em torno de 10 mil habitantes, em meados do mesmo século sua população era de 50 mil habitantes e já se caracterizava como uma cidade industrial. Época em que as atividades de mineração foram intensas na localidade, graças, principalmente ao carvão e ao aço que promoveram a industrialização local. Durante a segunda guerra mundial Essen sofreu muitos danos mais hoje está recuperada. Culturalmente é uma cidade muito dinâmica, no ano de 2010 foi a capital europeia da cultura. Outra característica da cidade são as áreas verdes, apreciadas especialmente da região do lago Baldeneysee. A floresta Stadtwald oferece caminhadas e recreações ao ar livre. Museus com coleções de pinturas famosas completam a atração da cidade. Na arquitetura, Essen possui uma igreja gótica que foi construída por volta de Um incêndio a destruiu e ela foi reconstruída em 1275 permanecendo até hoje no cenário da cidade, que atualmente possui em torno de 590 mil habitantes. Referências: 10 Best. Destinations Germany. Greenwichmeatime. Wikipédia. São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6º ano. vol.1. São Paulo: SEE, Página 16

17 OBSERVAÇÃO DAS IMAGENS DA CIDADE DE ESSEN - ALEMANHA 1ªCidade de Essen ª Cidade de Essen Stadtbildstelle Essen, Germany 3ª Cidade de Essen Atual - Stadtbildstelle Essen, Germany Figuras 8a, 8b, 8c Cidade de Essen, na Alemanha, em três tempos: a) 1829;b) 1867; c) atual. Stadtbildstelle Essen, Germany Página 17

18 A sequência de fotos acima nos mostra a cidade de Essen em três tempos distintos: 1829, com muitas igrejas e áreas verdes, era pouco mais que um povoado rural rodeado de campos cultivados e bosques. As plantações dos campos que rodeavam a cidade prosseguiam no interior do núcleo urbano. A torre da igreja era destaque absoluto na paisagem. É possível estabelecer relações entre os campos cultivados e os locais de moradia da população. As características de Essen em 1867, já despontava como uma cidade industrial. Os elementos que se destacavam nessa paisagem eram as fábricas e suas chaminés, assim como o trem carregado de carvão. É importante perceber que a torre da igreja se confunde com as chaminés das fábricas, ficando quase imperceptível. Entre a paisagem de 1829 e a de 1867 observa-se um crescimento da mancha urbana, provavelmente promovido pela chegada das indústrias. Os novos elementos de Essen em 1867 relacionam-se entre si. A ferrovia e as fábricas, por exemplo, são elementos fortemente conectados entre si, já que os trens transportam matéria - prima e trazem mão de obra para as indústrias. Podemos observar como características da Essen contemporânea que a mancha urbana expandiu-se e as edificações modernas dominam a paisagem, no lugar da área rural. Destacam-se como elementos da Essen atual a torre da igreja da primeira foto continua a existir, mas se tornou um testemunho do passado distante. A cidade é hoje dominada por edifícios modernos e por infraestrutura de circulação, com ruas e avenidas. Entre a última paisagem e as anteriores quase tudo está diferente. Os campos de cultivo de 1829, bem como as chaminés e trens de 1867, desapareceram. Os elementos presentes na Essen contemporânea se relacionam entre si. Na Essen contemporânea, a presença de ruas e avenidas demonstra a importância dos automóveis para a circulação na cidade. Referências: São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6º ano. Vol.1. São Paulo: SEE, Página 18

19 Paisagem da cidade do Rio de Janeiro Figuras 9 - studio157/istockphoto/thinkstock/getty Images Nesta fotografia aérea do Rio de Janeiro, mostra uma paisagem constituída por elementos naturais (o mar e a floresta) e elementos sociais (a cidade, o Cristo redentor, as estradas). Esses objetos naturais foram modificados pela ação humana o mar recebe poluentes oriundos das atividades urbanas. E as florestas foram parcialmente desmatadas. Referências: São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6º ano. vol.1. São Paulo: SEE, Página 19

20 Etapas da produção agroindustrial de laranja 1ª Fotografia 3ª Fotografia Delfim Martins/Pulsar Imagens 2ª Fotografia. Norami Imagens/Sambaphoto Figuras 10ª,10b,10c - Etapas da produção agroindustrial de laranja Marcos Peron/Kino Levando em consideração seus elementos naturais e sociais, as paisagens acima podem ser descritas como, uma forte cadeia de produção agroindustrial da laranja. Elas estabelecem relações entre si. A primeira fotografia mostra-nos uma paisagem rural, onde, inúmeros processos foram necessários. Podemos citar como exemplo a preparação da terra para o plantio, a adubação, o uso de defensivos agrícolas e por fim a colheita. A segunda imagem envolve o seu transporte para a fábrica. E a terceira imagem a laranja esta sendo processada para o consumo, e ou, fabricação de suco conforme a mostra sequência de fotos. Referências: São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6ºano. vol.1. São Paulo: SEE, Página 20

21 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 PAISAGEM E MEMÓRIA Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização Marília é um município brasileiro do estado de São Paulo. Fica distante da capital do estado 443 km por rodovia; 529 km por ferrovia e 376 km em linha reta. Localiza-se a uma latitude de 22º12 50 sul e a uma longitude de 49º56 45 oeste, estando a uma altitude de 675 metros. Sua população estimada pelo IBGE em 2009 era de habitantes, sendo assim, a 13ª maior cidade do interior paulista em número de habitantes. Bandeira de Marília Figura - 11 Página 21

22 História de Marília / SP Em 1923, Antônio Pereira da Silva e seu filho José Pereira da Silva foram os pioneiros da região, desbravaram terras próximas aos rios Feio e Peixe cujo nome dado foi Alto Cafezal. Um deputado da época, Sr. Bento de Abreu Sampaio Vidal, originário de São Carlos e Araraquara, em 1926, procede o loteamento de seu patrimônio. Cel. José Brás (José da Silva Nogueira), origem familiar de Itapetininga SP, em 1927, faz sua entrada em Marília. Os Nogueira tinham cerca de 40% das terras da fazenda Bomfim. Suas faixas de terras foram loteadas e principiou o processo civilizatório de Marília, antigamente espigão do Alto Cafezal. Hoje, onde temos a Rua Cel. Galdino de Almeida, Av. Rio Branco e Cel. José Brás (José da Silva Nogueira) passando pela vila Barbosa até as universidades (Univem, Unesp e Unimar) eram terras desbravadas pelos Nogueira e Almeida. Descendentes dos antigos Nogueira ainda continuam residindo em Marília. A Companhia Paulista de Estradas de Ferro vinha avançando seus trilhos de Piratininga até chegar a Lácio; e de acordo com o esquema dessa companhia, as estradas que iam sendo inauguradas no ramal, eram denominadas por ordem alfabética; sendo que o próximo ramal deveria ter seu nome começado pela letra M. Foram propostos vários nomes, como Marathona, Mogúncio e Macau, mas Bento de Abreu não ficou satisfeito com nenhum desses; em uma de sua viagens de navio à Europa leu o livro de Tomás Antônio Gonzaga Marília de Dirceu, de onde tirou o nome de Marília. A cidade de Marília, com essa denominação foi criada pela Lei Estadual nº 2161, em 22 de dezembro de 1926, ainda como um distrito de Cafelândia. Em 1928 é elevada a categoria de município, por Lei Estadual nº 2320, de 24 de dezembro de Sendo que sua instalação oficial deu-se a 4 de abril de 1929, data em que é comemorado seu aniversário. É, por isso, um município relativamente novo. No início a economia de Marília era baseada no cultivo de café que com o tempo foi sendo substituído pelo algodão. Graças ao algodão, em 1934 e 1935 foram instaladas as duas primeiras indústrias no município (duas fábricas de óleo). Com a expansão da industrialização ao interior paulista, houve um aumento da malha ferroviária e rodoviária, com isso Marília ligou-se a várias regiões do estado de São Paulo e ao norte do Paraná. Na década de 1940 o município se firmou como polo de desenvolvimento do Oeste Paulista, quando se verificou um grande crescimento urbano e populacional. Na década de 70, houve um novo ciclo industrial no município com a instalação de novas indústrias, principalmente na área alimentícia e metalúrgica. Com a posterior instalação de vários cursos universitários, Marília pode atrair vários jovens a região o que ajudou no desenvolvimento do comércio do município. Hoje Marília conta com aproximadamente 50 indústrias na área alimentícia sendo conhecida como Capital Nacional do Alimento. COORDENADORIA DE TURISMO Página 22

23 Etapa 1 Apresentação e delimitação da proposta de trabalho As histórias que ouvimos referem-se, do início ao fim, a velhos lugares, inseparáveis dos eventos neles ocorridos. A casa, o bairro, algumas ruas, em geral o trajeto para a escola e o centro da cidade são descritos de um modo dispersivo nas lembranças várias, mas com alguns focos: o Viaduto do Chá, a Catedral, a Rua Direita, o Museu do Ipiranga, o Parque Siqueira Campos, o Teatro Municipal, o Trianon, a Avenida Paulista, a Avenida Angélica, o Jardim da Luz, a Cantareira... Esses lugares são descritos sob os vários pontos de vista [...]. Com todos esses pontos, poderíamos desenhar um mapa afetivo da cidade: São Paulo era familiar como a palma da mão quando suas dimensões eram humanas. Seus velhos habitantes dizem, apontando para a palma da mão: ali no Gasômetro, ali na Ponte do Bom Retiro, ali na Estação, como se estivessem vendo tais logradouros, ali adiante... É com satisfação que dizem que muitos desses locais ainda estão lá [...]. As várzeas tiveram um papel importante na história paulistana. Quando o Sr. Amadeu era menino, tinha mais de mil campos de várzea [...]. Agora tudo virou fábrica, prédios de apartamentos.o problema da várzea é o terreno. Quem tinha um campo de 60 por 120 metros acabou vendendo pra fábrica [...]. Se nós vamos procurar na memória quantos jogadores da várzea, de uns 40 anos faz, tinha mais de mil jogadores... Hoje não jogam nem 10% daquilo que jogavam naquele tempo, por falta de campo, de lugar. Não tem onde jogar. Em cada bairro se fazia um campeonato, juntavam dez ou vinte clubes... A gente dizia: Em que parque vamos jogar? Não tinha estádio, era campo livre, ninguém pagava para ver [...]. Quando foi morrendo o jogo da várzea e o futebol de bairro, começou a se concentrar o público nos estádios. Essas observações nos mostram a transformação de um esporte popular em um esporte de massa. E o despojamento dos bairros de suas várzeas pela indústria e especulação imobiliária transformou a fisionomia de São Paulo, afetando para sempre uma dimensão da vida urbana. [...] BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, p Página 23

24 Explorando o vocabulário do texto e desvendando o significado das seguintes expressões, no contexto: Figura - 12 Mapa afetivo da cidade: a autora afirma que, na São Paulo antiga, os lugares eram inseparáveis dos eventos neles ocorridos. Dessa forma, os lugares da cidade tinham um valor afetivo, ligado a experiências pessoais. O mapa afetivo da cidade é formado pelas experiências que neles ocorreram, simbolizando uma relação de carinho entre a cidade e as pessoas que nela vivem. Esporte popular: esporte aberto a todos, não sendo preciso pagar nem para praticar, nem para assistir. Esporte de massa: esporte praticado por profissionais em grandes estádios, com público pagante. Especulação imobiliária: especulação com o preço dos terrenos. Em São Paulo e em todas as cidades brasileiras, existe uma tendência à valorização do preço da terra, e muitas pessoas compram terrenos urbanos apenas para aguardar a valorização e vender mais tarde por um preço mais elevado. Essas pessoas especulam com os imóveis, ou seja, praticam especulação imobiliária. Fisionomia da cidade: aspecto geral da cidade, que inclui elementos de ordem cultural (tais como costumes e formas de relacionamento entre seus habitantes) e de ordem material (tais como edifícios, praças e avenidas). Referências: São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6ºano. vol.1. São Paulo: SEE, Página 24

25 Etapa 2 Preparação das entrevistas No texto de autoria de Ecléa Bosi, pudemos perceber como paisagens antigas, que já foram intensamente transformadas, continuam a existir na memória das pessoas mais velhas. Assim, uma forma de sabermos como eram as paisagens na sua cidade ou no seu bairro é entrevistar pessoas que vivem nesses lugares há muito tempo. Entrevistando um morador de Marília - Qual seu nome?(pergunta o entrevistador) - Claudio da silva. (Responde o entrevistado) - Há quanto tempo a o senhor mora em Marília? (Pergunta o entrevistador) - Resido em Marília desde que nasci, há quarenta e sete anos. (Responde o entrevistado) - Quais as principais transformações que ocorreram e como afetaram a vida dos moradores? (Pergunta o entrevistador) - Bem quando menino Marília era uma cidade pacata, onde a paisagem rural predominava, devido as grandes lavouras de café. As ruas em sua grande maioria eram de chão, e ou, paralelepípedo, era muito comum no trânsito o uso de carroças [...]. Com o passar do tempo, a mancha urbana expandiu-se com edificações modernas e um intenso centro comercial e econômico que dominam a paisagem. Marília hoje é conhecida como Capital Nacional do Alimento com aproximadamente 50 indústrias na área alimentícia. Relatório da entrevista Houve uma grande transformação na paisagem de Marília segundo o entrevistado era uma cidade pacata, a paisagem rural abarcava o modesto município, devido as grandes lavouras de café. As ruas em sua grande maioria eram de chão, e ou, paralelepípedo, era muito comum no trânsito o uso de carroças [...]. Com o passar do tempo, a mancha urbana expandiu-se com edificações modernas e um intenso centro comercial e econômico que dominam a paisagem. Marília hoje é conhecida como Capital Nacional do Alimento com aproximadamente 50 indústrias na área alimentícia. Página 25

26 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 AS PAISAGENS CAPTADAS PELOS SATÉLITES A Terra esférica foi definitivamente incorporada à cartografia no início da Idade Moderna; há 500 anos, os planisférios representam os 360º de longitude e os 180º de latitude da esfera. Mas há apenas algumas décadas, com os satélites e os foguetes espaciais, a humanidade conseguiu produzir imagens da totalidade do planeta e da extensão das marcas da intervenção humana sobre a sua superfície. As paisagens captadas pelas novas tecnologias são abordadas nesta Situação de Aprendizagem. Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização. O que são satélites? Satélites são objetos, naturais ou artificiais, que circulam na órbita de um planeta. A Lua, por exemplo, é um satélite natural da Terra. Os satélites artificiais são objetos construídos pelo homem, que foram colocados na órbita do planeta Terra. De onde essas imagens foram captadas? Essas imagens foram captadas do espaço sideral pelos satélites artificiais. Qual a finalidade de produzir imagens como essas? Essas imagens servem a diversas finalidades: elas permitem, por exemplo, a observação dos objetos naturais e sociais que existem no planeta, facilitando o conhecimento e o mapeamento desses fenômenos. Referências: São Paulo (Estado) Caderno do professor: geografia, ensino fundamental 6ºano. vol.1. São Paulo: SEE, Página 26

27 Etapa 1 Leitura de imagem de satélite: planisfério Planisfério: imagem noturna de satélite. Figura 13 - Nasa Esta imagem resulta da montagem de diversas tomadas noturnas parciais do planeta Terra. Na realidade, a imagem de satélite apresentada acima é uma abstração, baseada em um planisfério. É importante que os alunos sejam instruídos Página 27

28 AS CORES QUE APARECEM NA IMAGEM: O amarelo destaca as grandes concentrações urbanas, no Hemisfério Norte, em especial os Estados Unidos, a Europa e o Japão (imagem de satélite revela que o fenômeno urbano é fortemente disseminado), apresenta a maior concentração de cidades, devido esta áreas serem mais industrializadas e urbanizadas do mundo, nas quais o fenômeno urbano se dispersa por todo o território. Contudo as áreas do globo há menor concentração de cidades encontram-se na África, na América do Sul e na Oceania, as grandes concentrações urbanas são mais raras e dispersas. No caso da África e da América do Sul, trata-se de continentes onde predominam países de fraca industrialização, nos quais a população urbana se concentra em um número reduzido de cidades. Tanto na Oceania como nas altas latitudes, a ausência de grandes concentrações urbanas pode também ser explicada por fatores de ordem natural, como a presença de desertos e o frio extremo. O vermelho representa os poços de petróleo e de gás natural onde estão localizados no Oriente Médio, no Norte da África, no noroeste da América do Sul (principalmente Colômbia, Equador e Venezuela) e na Rússia. Esses recursos são usados para a geração de energia, e, por isso, considerados estratégicos. O rosa indica áreas com muitas ocorrências de queimadas, que se localizam nas bordas da Amazônia e no centro da África, áreas recobertas pelas florestas equatoriais. Página 28

29 Etapa 2 Leitura de imagem de satélite: Brasil Nesta etapa, é preciso observar a imagem noturna de parte da América do Sul, pelo qual o amarelo destaca as grandes concentrações urbanas. O mapa político do Brasil e o mapa das regiões brasileiras servirão de base para uma melhor compreensão de o texto a seguir. Brasil: imagem noturna de satélite Figura 14- Nasa Página 29

30 BRASIL: POLÍTICO Figura - 15 O Brasil é uma Federação constituída pela união indissolúvel de 26 estados, 01 distrito federal e 5565 municípios. Os estados e municípios possuem natureza de pessoa jurídica de direito público, portanto, como qualquer pessoa em território nacional (cidadão ou estrangeiro), possuem direitos e deveres estabelecidos pela Constituição Brasileira de Estados e municípios possuem autoadministração, autogoverno e auto-organização, ou seja, elegem seus líderes e representantes políticos e administram seus negócios públicos sem interferência de outros municípios, estados ou da União. De modo a permitir a auto-administração, a Constituição Federal define quais tributos podem ser coletados por cada unidade da federação e como as verbas serão distribuídas entre eles. Estados e municípios, atendendo ao desejo de sua população expresso em plebiscitos, podem dividir-se ou se unir. Porém, não têm assegurado pela constituição o direito de se tornarem independentes. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Página 30

31 BRASIL:DIVISÃO REGIONAL Figura 16 - Fonte: IBGE Divisão Regional De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o território brasileiro está dividido em cinco regiões constituídas por extensos blocos territoriais. São elas: Norte: AM, PA, AC, RO, RR, AP e TO. Nordeste: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA. Centro-oeste: GO, MT, MS e DF. Sudeste: SP, RJ, MG e ES. Sul: PR, SC e RS. Região Norte A região Norte possui sete Estados muito, onde podemos localizar a Bacia Amazônica e a Floresta Amazônica. É a maior das regiões, porém a menos povoada. O clima predominante da região é equatorial. Região Nordeste A região nordeste possui nove Estados. É a segunda região que possui o maior número de habitantes. O clima varia de acordo com a localização, sendo úmido nas partes oriental e ocidental, e semiárido no centro. Região Centro-Oeste A Região Centro-Oeste possui três Estados, além do Distrito Federal. É a segunda região mais extensa do Brasil, porém a menos populosa. O clima predominante é o tropical. A principal atividade econômica da região é a agropecuária. Região Sudeste A Região Sudeste possui quatro Estados. É a região brasileira mais evoluída, devido ao grande desenvolvimento econômico, industrial e agrícola, além de ser a mais populosa e povoada. O clima varia de acordo com a localização, sendo tropical atlântico no litoral, e tropical de altitude nos planaltos. Região Sul A Região Sul possui três Estados. É a menor região brasileira, que apresenta grande influência europeia, especialmente italiana e germânica. O clima predominante é o subtropical. Sendo assim, o Brasil é possui o 5º maior território em relação aos outros e continuará cada vez mais crescendo e evoluindo. Fonte- Colégio Web Página 31

32 BRASIL GRANDES CONCENTRAÇÕES URBANAS Chamamos concentração urbana a uma cidade que não seja agrícola, é um centro industrial e comercial em oposição ao campo. No Brasil é chamado de cidade toda sede de município independente do numero de habitantes. Á nível mundial considera-se concentração urbana aquela que vive em aglomeração de mais de 2000 habitantes. Uma concentração urbana ou cidade dedica-se exclusivamente as atividades indústrias e, sobretudo terciarias e de equipamentos destinados à moradia, trabalho e circulação com habitações, edifícios, ruas etc. Todavia é bom lembrar que falei de concentração urbana, mas o enunciado da pergunta refere-se a "grande" concentração urbana por isso digo que o nome que se dá a essa concentração é "metrópole" que são as principais cidades ou concentrações urbanas, lembrado que no Brasil só existem duas metrópoles que São Paulo e Rio de Janeiro. São as duas grandes concentrações urbanas... Elas alem de possuir os itens que mencionei quando falei de cidade, também uma área de influencia nacional e internacional. No Brasil, a maior concentração de cidades ocorre no Sudeste, devido uma vez que esta é a região mais urbanizada e que concentra a maior parte da produção industrial do país. A imagem noturna do Brasil revela a existência de grandes concentrações urbanas no Estado de São Paulo. A região Norte registra um número menor de grandes concentrações urbanas, pois ainda é em grande parte dominada pela vegetação natural, ou seja, a Floresta Amazônica. Ainda que existam grandes cidades, tais como Belém e Manaus, predominam na região as atividades agropecuárias que utilizam pouca mão de obra. As maiores aglomerações urbanas da região Nordeste se localizam no litoral, que é onde se localizam quase todas as capitais, com exceção de Teresina (PI). Página 32

33 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 AS PAISAGENS DA TERRA A superfície da Terra desvenda uma multiplicidade de paisagens singulares. As paisagens naturais resultam de uma combinação particular de elementos, como o relevo, os solos e as formações vegetais. As paisagens também revelam a intervenção das sociedades sobre a superfície terrestre. Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização Por que paisagens urbanas são diferentes? Existem diferenças entre as paisagens das grandes e pequenas cidades. A presença de edifícios e complexos sistemas viários pode ser um marcador dessa diferença. Devido ao fato de que, quanto algumas cidades abrigam um número relativamente pequeno de habitantes, outras concentram milhões de pessoas. Por que paisagens rurais são diferentes? As paisagens rurais também são bastante diferentes entre si. Essas diferenças ocorrem nas paisagens agrícolas modernizadas (tais como os campos de soja no Mato Grosso) e paisagens agrícolas tradicionais (tais como pequenas roças familiares). Página 33

34 Etapa 1 Explorando as paisagens da Terra Figura 17 Segue abaixo os links de dois vídeos da TV Escola da série: Paisagens do Mundo: Tinfou, de frente para o deserto um oásis no Saara. Sounbel, no coração da savana. Etapa 2 Discussão final e avaliação As paisagens são formadas por objetos naturais e por objetos construídos pelos homens; que seus elementos são dinâmicos, mas não se transformam com a mesma velocidade. Na maior parte dos casos, os objetos construídos pelos homens se transformam mais rapidamente que os objetos naturais. A intervenção das sociedades transforma as paisagens, humanizandoas. Entretanto, mesmo em uma área intensamente modificada (como as metrópoles, por exemplo), os objetos naturais permanecem como parte das paisagens. Página 34

35 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 O MUNDO E SUAS REPRESENTAÇÕES Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização A maior parte dos aeroportos, estações de trem, de metrô e rodoviárias do mundo disponibiliza mapas da cidade para seus usuários, porque se trata de uma ferramenta de localização de fácil interpretação. Assim, o mapa consiste num recurso muito útil para quem precisa se locomover rapidamente ou está em um local que não conhece. As propagandas para vender novos apartamentos e casas normalmente contêm mapas de localização, pois, um dos elementos importantes da qualidade de uma residência é sua localização, assim, as empresas imobiliárias apresentam esses mapas nas propagandas. Bairros com boa infraestrutura valorizam as moradias. Os vendedores de imóveis fazem mapas nas propagandas para valorizar as localizações dos bens que estão vendendo. Além disso, é preciso que o interessado saiba chegar ao imóvel. Alguns modelos de carros e telefones celulares são equipados com GPS. Para facilitar a vida das pessoas. Etapa 1 A cartografia na história Desafio! A figura ao lado trata-se de uma réplica de um mapa feito por antigos moradores das Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico. Essas varetas de bambu representam as direções das ondas nos arredores do arquipélago e serviam para orientação das embarcações. As pequenas pedras representam as ilhas. Os mapas construídos pelos diversos grupos ajudaram a localizar os elementos escolhidos do bairro, representando realidades geográficas com materiais inusitados, mas terão de se empenhar na comunicabilidade dessa representação. Nesses mapas, toda a realidade estava representada ou foram selecionados alguns elementos, pois, o homem foi improvisando e usando o que era possível ao longo da história que o ser humano foi registrando e controlando suas realidades espaciais. Figura 18 Réplica de mapa produzido pelos nativos das Ilhas Marshall. Fonte: Cortesia do Museu da Humanidade, Museu Britânico, Londres. Página 35

36 Etapa 2 Os mapas e as imagens de satélites Leitura e análise de imagem e mapa Figura 19 - Eixo Rio de Janeiro são Paulo Figura 19-IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p M. original (sem indicação de norte geográfico). Ambas as figuras representam a mesma região, mas com recursos diferentes. A escala é a mesma. No mapa, escolheu-se representar as estradas, mas decidiu- se não representar, por exemplo, as redes de fios de eletricidade nem o volume de população que habita essa localidade. Todo mapa é assim sempre uma seleção de fenômenos. Mesmo aqueles mapas que parecem representar tudo não conseguem essa façanha. Esse é o caso da denominada carta topográfica. Página 36

37 São visíveis as cidades representadas por diversos símbolos conforme seu tamanho. As menores são bolinhas pretas, as maiores, grandes metrópoles, são quadrados pretos. Também são visíveis as redes de transportes, em especial rodovias. Isso é o principal. As duas maiores regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) estão representadas no mapa por quadrados pretos, bem visíveis. Na imagem de satélite as duas metrópoles aparecem em áreas bem marcadas por uma tonalidade de vermelho. São Paulo é maior que o Rio de Janeiro, conforme mostra a imagem. Dá para notar, além das metrópoles, diferentes situações espaciais, alternando formações naturais e realidades geográficas construídas pelo ser humano, como represas (por exemplo, a que está situada próxima à cidade de Paraibuna). No mapa estão selecionados alguns elementos que se quer mostrar: as cidades (de acordo com seus diversos tamanhos), as rodovias etc. Para representar esses elementos são utilizados símbolos que, como tais, são mais visíveis no mapa. A imagem de satélite, por sua vez, não tem símbolos; é como uma fotografia da Terra. É mais difícil de interpretar, mas a dimensão geográfica dos fenômenos está mais próxima da realidade. As imagens de satélite servem (entre outros usos) para que, a partir delas, confeccionem-se mapas. Estes últimos usam linguagem apropriada e destacam fenômenos específicos, conforme os objetivos de seu autor. Assim, mapas e imagens de satélite não têm a mesma função e, por isso, uns não podem ser substituídos pelos outros. O mapa é uma representação de elementos selecionados da realidade, um mapa de uma região não é uma reprodução idêntica da realidade, mas sim um tipo de representação confeccionado com finalidades específicas. Por isso, alguns elementos são destacados em um mapa, enquanto outras características da realidade são omitidas, algo que não ocorre, por exemplo, em uma imagem de satélite, que reproduz os fenômenos geográficos de maneira mais próxima da realidade. Página 37

38 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 ORIENTAÇÃO RELATIVA: A ROSA DOS VENTOS Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização Muitos povos e civilizações antigos acreditavam que a Terra era o centro do universo e que o Sol girava em torno dela. Devido, a impressão que temos, em função das grandezas e da velocidade dos movimentos terrestres, é que realmente a Terra está parada, de que ela é estática, por isso, observando o movimento do Sol na abóbada celeste notamos que o arco que vemos do Sol primeiro a leste, depois sobre nossas cabeças e então desaparecendo a oeste nos dá a impressão de que ele se movimenta ao redor da Terra, mas na verdade é o contrário. A partir do movimento aparente do Sol é possível saber para qual rumo (norte, sul, leste ou oeste) está voltada a janela da sua sala de aula, por exemplo, se a janela do lado direito da classe, na posição do aluno, estiver voltada para onde nasce o Sol, esse lado será o leste; o lado contrário, o oeste; à frente, o norte; e atrás, o sul. Etapa 1 Os movimentos da Terra Leitura e analise de imagem e texto: Os movimentos da Terra Os movimentos da Terra - Movimento aparente do Sol Figura 20 - movimento aparente do Sol Diariamente, vemos o Sol levantar-se num lado do horizonte, percorrer uma trajetória pelo céu e esconder-se do outro lado do horizonte. Trata-se do movimento aparente do Sol, representado na Figura 20, se trata de um movimento aparente, pois, na realidade, não é o Sol que gira em torno da Terra, mas a Terra que gira em torno do Sol. Esse giro é chamado de movimento de translação e se completa em um período de 365 dias e 6 horas. O ano bissexto, que visa sincronizar o calendário convencional com o solar, acrescentando, a cada 4 anos, 1 dia ao ano. Página 38

39 Os movimentos da Terra - Movimento de translação Figura 21 - Movimento de translação. Fonte: Elaborado por Regina Araujo especialmente para o São Paulo faz escola. Dados: Observatório Nacional.Calendário e suas curiosidades. Rio de Janeiro: ON-MCT, Ilustração sem escala. A translação é um movimento anti-horário (ao contrário do movimento dos ponteiros de um relógio), o que se observa pelas setas desenhadas no percurso da Terra. A Figura 21 mostra também que a Terra se movimenta em torno do Sol, com seu eixo inclinado em relação ao plano de translação. Assim, nas diversas posições, num momento o Hemisfério Sul é que está mais exposto ao Sol e, noutro, o Hemisfério Norte. As datas de máxima desigualdade de iluminação nos Hemisférios Norte e Sul (entre 21 e 23 de junho e entre 21 e 23 de dezembro) são chamadas de solstício, enquanto as datas de máxima igualdade de iluminação nos Hemisférios Norte e Sul (20 ou 21 de março e 22 ou 23 de setembro) são denominadas equinócio. Essas diversas posições da Terra em relação ao Sol no decorrer do ano explicam as diferentes intensidades da chegada de energia calorífera nos dois hemisférios latitudinais da Terra (o Sul e o Norte). A distribuição diferenciada dessa energia provoca o que chamamos de estações do ano. Na Figura 2, na posição dos dias 22 ou 23 de junho, a Terra está com o Hemisfério Norte projetado em direção ao Sol, o que vai fazer que os ângulos dos raios solares estejam mais próximos de 90º na latitude do Trópico de Câncer, o que significa mais energia calorífera. Essa maior exposição deve-se, como mostrado na Figura 2, à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da órbita. Por isso, é verão naquele hemisfério e inverno no Hemisfério Sul, que, nesse momento, está menos projetado em relação ao Sol, recebendo os raios solares em um ângulo mais inclinado o que resultará em menos energia calorífera. Página 39

40 Os movimentos da Terra - Movimento de rotação Figura 22 - Claudio Ripinskas. Movimento de rotação. Fonte: Elaborado por Regina Araujo especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: Observatório Nacional. Calendário e suas curiosidades. Rio de Janeiro: ON-MCT, Ilustração sem escala. A Terra também gira em torno de si mesma,ou seja, em torno de seu próprio eixo, realizando o movimento de rotação Figura 3, no sentido antihorário, que se completa em 23 horas e 56 minutos e 4segundos. Podemos notar que na figura 3 estão representados a noite e o dia. Existe alguma relação direta entre esse movimento da Terra dando a impressão de que o Sol está mudando de posição durante o dia. Durante o período de 24 horas que dura o movimento de rotação, parte da Terra fica exposta ao Sol (dia), enquanto a parte oposta do planeta não é iluminada por ele (noite). Além da representação de um movimento da Terra, do dia e da noite, na Figura 3 estão representados os Polos Sul e Norte e as posições leste e oeste. Página 40

41 Etapa 2 A rosa dos ventos A rosa dos ventos é uma imagem que representa os quatro sentidos fundamentais e seus intermediários. A rosa-dos-ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente um sentido que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância. Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com exatidão. Cada quadrante da rosa-dos-ventos corresponde a 90º: considera-se o norte a 0º; o leste a 90º; o sul a 180º, o oeste a 270º, e novamente o norte a 360º. A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte (0º de azimute cartográfico), sul (180º), este ou leste (90º) e oeste (270º). Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de pontos colaterais; nordeste (45º), sudeste (135º), noroeste (315º) e sudoeste (225º) e se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, chamados pontos subcolaterais; nornordeste (22,5º), lés-nordeste (67,5º), lés-sudeste (112,5º), su-sudeste (157,5º), su-sudoeste (202,5º), oés-sudoeste (247,5º), oés-noroeste (292,5º) e nor-noroeste (337,5º). Assim como os meridianos estão para os pólos da mesma forma todos os rumos estão para o observador. Rosa dos ventos Pontos cardeais e colaterais Figura 23- Rosa dos ventos Figura 24 pontos cardeais e colaterais Página 41

42 Posição do sol ao amanhecer Bússola Figura 25 posição do Sol ao amanhecer Figura 26 Bússola Os quatro pontos que aparecem na Figura 25, são chamados pontos cardeais, nesta figura, o menino está com o braço direito indicando a posição em que o Sol aparece pela manhã. Esse ponto é o leste. Com o braço direito estendido em direção à nascente do Sol chega-se ao leste, logo, o braço esquerdo indica o oeste, consequentemente o menino tem à sua frente o norte e, atrás, o sul. Curiosidade - Estes pontos também estão presentes nas bússolas, instrumento inventado pelos chineses há muitos séculos. A agulha da bússola é imantada e sempre aponta para o campo magnético da Terra, situado nas proximidades do Polo Norte. Estabelecido o norte, pode-se determinar a direção dos demais pontos cardeais e colaterais. A bússola é um importante instrumento de orientação geográfica. Foi graças a ela que grandes descobertas foram feitas como, por exemplo, o descobrimento do continente americano pelos europeus. A palavra bússola é de origem italiana e significa pequena caixa. Basicamente ela é formada por uma agulha magnética que fica suspensa através de seu centro de gravidade, e aponta sempre para a direção norte. Atualmente existem vários tipos de bússolas, uma mais moderna do que a outra, mas todas elas possuem os mesmos princípios básicos. Experimento - Com materiais simples e do dia-a-dia, podemos construir esse artefato tão interessante. Você irá precisar: um vasilhame para armazenar água, uma rolha de garrafa, uma agulha, fita adesiva e um ímã. Comece colocando água até a metade de uma vasilha. Depois pegue uma rolha de garrafa e com um pedaço de fita adesiva pregue uma agulha na sua superfície; coloque a rolha sobre a água de modo que ela fique flutuando. Mostre aos alunos que a rolha se mexe livremente, sem nenhuma direção. Agora, com um ímã em mãos, esfregue-o na agulha. Tenha cuidado para não tocá-la depois desse feito, pois pode desmagnetizá-la. Observe que a rolha contendo a agulha imantada irá se movimentar, orientando-se na direção norte. Por Marco Aurélio da Silva Equipe Brasil Escola Página 42

43 Etapa 3 A localização relativa Com base nos pontos cardeais e colaterais, podemos determinar a posição relativa de algumas das cidades do Estado de São Paulo, utilizando o mapa político do Estado pode-se obter a localização é de: 1. Iguape está a nordeste de Cananeia e a leste de Registro. 2. Marília está a nordeste de Assis e ao sudoeste de São José do Rio Preto. 3. São José dos Campos está a nordeste de São Paulo e a sudeste de Mogi Mirim. 4. Fernandópolis e Ituverava estão situadas no norte do Estado de São Paulo. 5. Teodoro Sampaio situa-se no oeste do Estado de São Paulo. Figura 26 mapa político de SP Página 43

44 1. A expressão movimento aparente do Sol refere-se: a) ao giro do Sol em torno da Terra. b) ao nascer do Sol. c) ao pôr do Sol. d) aos movimentos que a Terra realiza ao redor do Sol. e) às trocas de posição do Sol na abóbada celeste. Figura 26 - movimento aparente do Sol 2. Explique os movimentos de rotação e de translação da terra. R: A rotação é o movimento da Terra em torno de seu próprio eixo, responsável pelos dias e pelas noites. Cada volta leva 23h56 para ser concluída. Esse movimento é comum a todos os planetas, que giram em velocidades distintas, mas têm forma arredondada por conta desse fenômeno. A translação consiste no movimento da Terra em torno do Sol e tem duração de 365 dias e 6 horas. Página 44

45 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS Etapa prévia Sondagem inicial e sensibilização Leitura e analise de texto e imagem: Localização relativa Figura 27 localização dos lugares Pedro foi visitar a casa de seu amigo Paulo que disse a ele que a cidade em que mora está ao norte. Pedro não se sentiu satisfeito com a resposta, pois, a localização relativa só faz sentido se utilizarmos um ponto de referência. Por isso, seria preciso perguntar ao amigo que ponto de referência ele está utilizando para afirmar que a cidade está situada ao norte. Então Pedro pergunta a Paulo: -Norte em relação a quê? Que pontos de referência poderia me fornecer? Paulo por sua vez respondeu devidamente as perguntas de Pedro, podendo assim estabelecer uma localização relativa da casa de Paulo. É possível estabelecer num espaço ou num mapa a posição de um ponto sem utilizando outro ponto de referência, por que, um sistema de localização diferente quando se pretende estabelecer a localização absoluta dos lugares. É sempre necessário usar outros pontos de referência para melhor localizar um ponto num espaço. Nenhum ponto é o norte absoluto (a não ser o núcleo do Polo Norte). Todo norte será norte em relação a outro ponto que estará ao sul. Página 45

46 Etapa 1 A rede de coordenadas geográficas O sistema de coordenadas geográficas que conferem a cada lugar da Terra um endereço único. No século VI a.c., o filósofo grego Pitágoras chegou à conclusão de que a Terra era uma esfera, pois, em decorrência de sua curvatura, os navios aparecem no horizonte quando se aproximam do litoral, conforme mostra a Figura 28. De, o nosso planeta é uma esfera quase perfeita, apenas ligeiramente achatada nos polos. Sendo uma esfera, a Terra pode ser dividida em duas metades, uma ao norte e outra ao sul da linha divisória. Podemos também traçar círculos paralelos e perpendiculares a essa linha: são as coordenadas geográficas. Na Figura 29, pode-se verificar que as linhas perpendiculares se encontram nos polos da esfera. O Equador é a linha imaginária que divide a Terra em duas partes iguais: Hemisfério Norte e Hemisfério Sul. As linhas imaginárias paralelas ao Equador descrevem círculos chamados de paralelos. Os círculos descritos pelos paralelos são menores quanto mais se afastam do Equador para o norte ou para o sul. Todos os pontos atravessados por um paralelo apresentam a mesma distância em relação à linha do Equador, isto é, possuem a mesma latitude. Por causa do formato da Terra, essa distância é medida em graus, minutos e segundos. As latitudes variam entre 0º, na linha do Equador, e 90º, nos Polos Norte e Sul. A Figura 30 ilustra esses aspectos. 1. Observe a figura a seguir: Leitura e análise de texto e imagem Figura 28 Navios aparecendo na linha do horizonte.montagem prof. Maurilio Gabaldi Loes Imagine que você é o observador representado no desenho, vendo um navio que viaja pelo mar. Aos poucos, a imagem do navio, que antes você não via, pode ser observada até que finalmente é possível vê-lo por completo. Por que isso acontece? Ao analisar a Figura 28, o observador representado no desenho, vendo um navio que viaja pelo mar. Aos poucos, a imagem do navio, que antes você não via, pode ser observada até que finalmente é possível vê-lo por completo. Isso acontece Por que a Terra é esférica, e o navio no horizonte de um oceano vai parecendo cada vez mais próximo em razão da curvatura do planeta. Aliás, essa é uma das formas indiretas que nos faz perceber a curvatura da Terra. Página 46

47 2. Observe a figura a seguir e responda às questões: Equador a) Qual é o nome da linha vermelha representada na figura? Essa linha é o Equador. A palavra vem de equalis, que quer dizer igual. O Equador corta a Terra em duas metades iguais. b) Essa linha vermelha divide a Terra em duas metades. A palavra que se refere à metade de uma esfera é hemisfério. Como se chama cada um dos hemisférios? A metade de cima é o Hemisfério Norte, e a metade de baixo é o Hemisfério Sul. c) Para concluir, você deve preencher com cores diferentes o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul. Faça isso na própria figura. O exercício de colorir é um recurso com o objetivo de familiarização com o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul. Página 47

48 3. Agora, sua atenção deve se dirigir ao globo terrestre da Figura 18 O Equador, os paralelos e os polos. 50 N 10 S a) Qual é a principal diferença desse globo em relação ao da Figura 17 Globo cortado por linhas paralelas e meridianas? Como se chamam as linhas representadas nesse globo? Nele não estão todas as coordenadas geográficas, mas apenas alguns paralelos. O Equador é um dos paralelos, aliás, o paralelo 0o que serve de referência para a medida dos demais. b) O que significam os números com o símbolo o e as indicações N ou S na figura? Esses números indicam a posição do paralelo no interior da circunferência que representa a Terra. Uma circunferência possui 360o (esse o sobrescrito representa a medida em graus). Porém, para efeitos de medida das latitudes, que são linhas paralelas na circunferência, optouse em se medir as latitudes a partir do Equador contando de 0o a 90o sul e de 0 a 90o norte. Isso dá 180o. Acontece que as duas extremidades do paralelo estão contempladas; logo, se somássemos, chegaríamos aos 360o. c) Na própria figura, acrescente mais duas linhas, posicionando-as corretamente. Uma a 50º N e a outra a 10º S. Página 48

49 4. Preste atenção no globo terrestre da Figura 19 Greenwich e os meridianos. a) Qual é a principal diferença desse globo em relação ao da Figura 17 Globo cortado por linhas paralelas e meridianas?como se chamam as linhas representadas nesse globo? A diferença desse globo é que a grade de coordenadas não está completa: só estão representados os meridianos. b) O que significam os números acompanhados do símbolo º e das indicações L ou O na figura? Diferentemente da marcação dos paralelos, que se dá numa figura geométrica (a circunferência), os meridianos são estabelecidos numa esfera. São meio círculos de polo a polo e um conjunto de dois meridianos opostos que constituem um círculo inteiro. Qualquer meridiano divide a esfera em duas partes iguais, mas um deles foi escolhido para ser o meridiano de referência, o meridiano 0o. Trata-se do Meridiano de Greenwich, que corta a Inglaterra. A leste (à direita) tem 180o e a oeste (à esquerda) tem mais 180o. Isso explica os números e o uso das iniciais dos pontos cardeais. c) Acrescente mais duas linhas na figura: uma a 30º L e outra a 70º O. Para acrescentar mais duas linhas de meridiano na posição correta, pode-se usar também o transferidor. d) Pinte na Figura 19 Greenwich e os meridianos a área do globo terrestre localizada a oeste da linha vermelha divisória, chamada Meridiano de Greenwi ch. Como essa área é chamada? Essa área é chamada de Hemisfério Oeste ou Ocidental (tecnicamente) e, popularmente, de Ocidente. 5. Preencha os espaços vazios do quadro a seguir. Característica Coordenada geográfica Permite situar Demarca as metades leste e oeste Greenwich Hemisférios Oriental e Ocidental Demarca as metades norte e sul Equador Hemisférios Sul e Norte Perpendiculares a Greenwich Paralelos Latitudes Perpendiculares ao Equador Meridianos Longitudes Página 49

50 LEITURA E ANÁLISE DE MAPA A cidade mais próxima do ponto 10º de latitude sul e 48º de longitude oeste que está representada no mapa é Palmas (TO). Macapá (AP) e São Gabriel da Cachoeira (AM), são cidades brasileira, representada no mapa, que é atravessada pela Linha do Equador. A cidade mais próxima do ponto 10º de latitude sul e do ponto 67º de longitude oeste que está representada no mapa é Rio Branco (AC). Página 50

51 DESAFIO A latitude é uma medida em graus obtida por paralelos traçados numa circunferência que representa a Terra. Os paralelos vão de 0 a 90 em direção ao sul e de 0 a 90 em direção ao norte. O movimento de rotação permite determinar as longitudes, que são medidas em tempo, antes de tudo. Se soubermos a hora na longitude 0 e ao mesmo tempo a hora em outro ponto a oeste, é possível identificar sua longitude. A rotação da Terra dura cerca de 24 horas (duração do dia), ou exatas 23h56. A Terra é um globo, e sua circunferência mede 360º. Para completar o movimento de rotação, a Terra leva aproximadamente 24 horas. Isso significa que, a cada hora, a Terra gira 15 (360º 24 horas = 15 /h). Para girar 15, a Terra leva uma hora em seu movimento de rotação; então, a 15 de um ponto qualquer a leste, será uma hora a mais. Por exemplo, se forem 8 horas nesse ponto, em 15 a leste já serão 9 horas, e em 15 a oeste serão 7 horas. Como se criou uma hora oficial para a Terra Decidiu-se por um ponto para ser a referência de medição das diversas horas da Terra e também para a medida das longitudes. Existe um ponto (um meridiano) de referência Esse ponto de referência é o Meridiano de Greenwich, na Inglaterra, considerado o 0, a longitude 0. A partir desse ponto se estabelecem os fusos horários. LIÇÃO DE CASA 1. Repare no topo do mapa a hora do Meridiano de Greenwich. Em direção a leste, as horas estão adiantadas ou atrasadas em relação a esse meridiano de referência? Em direção a leste, as horas estão adiantadas em relação a Greenwich. 2. Em direção a oeste, as horas estão adiantadas ou atrasadas em relação ao meridiano de referência? Em direção a oeste, as horas estão atrasadas em relação a Greenwich. 3. Se a diferença for de uma hora (a mais ou a menos), qual é a diferença em graus de longitude em relação ao meridiano de referência? Página 51

52 Se a diferença em relação a Greenwich for de uma hora, isso corresponde a cerca de 15 de diferença de longitude. 4. Imagine que, durante a Copa do Mundo, um jogo realizado no estádio do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, tem início às 14 horas locais do dia 20 de junho. A que horas os moradores das cidades relacionadas a seguir vão assistir à partida? Considere que não há horário de verão nessas localidades a) Londres, na Inglaterra: Às 17 horas do dia 20 de junho. b) Nairóbi, no Quênia: Às 20 horas do dia 20 de junho. c) Cidade do México, no México:Às 11 horas do dia 20 de junho. d) Sydney, na Austrália: Às 3 horas da manhã do dia 21 de junho. e) Los Angeles, nos Estados Unidos: Às 9 horas do dia 20 de junho. VOCÊ APRENDEU? Figura 21. Para se determinar a posição exata de um ponto qualquer do globo, é preciso definir a longitude e a latitude desse ponto. Cruzando esses dois elementos, chega-se à posição exata de um ponto qualquer. Página 52

53 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8 OS ATRIBUTOS DOS MAPAS 1.As cores são muito utilizadas nos mapas. Por exemplo: é comum usar o azul para representar as águas (oceanos, rios e lagos); o verde por vezes é empregado para mostrar formações vegetais. O azul e o verde são usadas em mapas para várias finalidades e não são exclusivas para representar as águas e a vegetação. 2.Os mapas representam fenômenos selecionados. É impossível representar todos os elementos que compõem a superfície terrestre. Entre as seleções mais comuns estão o que se chama de mapa físico e mapa político. Os mapas políticos representam, especialmente, fenômenos humanos como cidades, fronteiras, estradas etc., enquanto os mapas físicos representam fenômenos naturais como rede de rios, altitudes dos terrenos, distribuição das formações vegetais etc. 3.As diferentes altitudes do relevo são representadas nos mapas físicos com uma escala de cores. Cada cor representa uma altitude, e essa informação pode ser consultada na legenda. MAPA POLÍTICO DO ESTADO DE SÃO PAULO 4.Um mapa de São Paulo dentro do mapa do Brasil pode ter menos detalhes que um mapa isolado de São Paulo. Existem mapas maiores e mapas menores de um mesmo local, e essa variação chama-se escala cartográfica. LEITURA E ANÁLISE DE MAPA Página 53

54 MAPA POLÍTICO DO BRASIL 1.Nesse mapa estão representados os Estados brasileiros. Isso é perceptível porque para cada Estado há uma cor e traços que delimitam um Estado do outro. Essa delimitação e o fato de existirem Estados é um fenômeno humano, podemos também identificar os rios e alguns países da América do Sul. 2.Os Estados foram diferenciados visualmente, identificados por cores. 3.Os principais elementos representados são fenômenos humanos: divisão dos Estados e das principais cidades do Brasil. Página 54

55 MAPA FÍSICO DO BRASIL Página 55

56 Principais elementos representados. Este mapa também é um mapa do território brasileiro. Não há mais divisão marcando a existência de Estados nem a indicação de cidades. As cores assinalam os terrenos conforme as altitudes, o que pode ser observado na legenda. É importante notar que as zonas verdes correspondem a certa altitude (entre as mais baixas), e não a zonas de florestas. Do amarelo para o marrom são terrenos altos, e não terras sem vegetação. Aparece também uma densa malha de rios: a rede hidrográfica. O principal fenômeno representado se diferenciou visualmente, por cores diferentes se destacaram os terrenos de diversas altitudes médias. Mas só é possível identificar quais as áreas mais altas e as mais baixas observando a legenda. A cor verde não representa florestas, e sim determinada altitude (que está entre as mais baixas). Isso demonstra que nos mapas existentes as cores têm um uso diverso e nenhuma cor tem um uso exclusivo, nem mesmo o azul para a água. No mapa predominam fenômenos da natureza. São elementos da natureza: montanhas, florestas, altitude e malha de rios etc. A legenda, por sua vez, é o quadro que explicita o significado das cores e dos símbolos utilizados nos mapas. Os símbolos foram utilizados no mapa de acordo com a legenda, é possível ver que a bolinha com um ponto preto e um círculo representa as capitais e a bolinha preta, outras cidades. Além disso, também são utilizados símbolos para diferentes vias de acesso e limites territoriais. De acordo com o mapa a capital do Estado do Acre é Rio Branco. O principal recurso visual utilizado para a representação de fenômenos no mapa foram os recursos da cor. A escala empregada vai do verde (altitude mais baixa) ao marrom (altitude mais elevada). De acordo com o mapa o ponto mais alto do território brasileiro é o Pico da Neblina, com metros, localizado no norte do Estado do Amazonas, próximo à fronteira com a Venezuela. Página 56

57 LEITURA E ANÁLISE DE MAPA BRASIL: REGIÕES METROPOLITANAS, 2010 Figura 24 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Figura 25 Página 57

58 A região metropolitana de São Paulo está representada nos dois mapas. No entanto, os municípios que compõem essa região metropolitana estão representados apenas na Figura 25, pois esse é um mapa em escala grande. Mapas de escala grande são aqueles em que o espaço real não foi muito reduzido. Comparando os dois mapas o mapa da Figura 25 apresenta uma escala maior. É possível chegar a essa conclusão verificando que nele as distâncias reais foram reduzidas menos vezes. O mapa que seria mais útil para se verificar em que segmento do território (litoral ou interior) encontra-se a maior parte das regiões metropolitanas brasileiras é somente o mapa da Figura 24 permite a identificação de todas as regiões metropolitanas brasileiras em 2010, por ter sido elaborado em uma escala pequena. A legenda do mapa da Figura 25 informa a taxa média de crescimento anual da população dos municípios que a compõem, entre 1991 e Não seria possível representar essa informação no mapa da Figura 24, devido à escala cartográfica selecionada. Em um mapa com uma escala pequena, como o da Figura 24, é impossível representar todos os municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo e atribuir uma legenda para cada um deles. Página 58

59 1. Observe o símbolo gráfico a seguir: LIÇÃO DE CASA Esse símbolo, conhecido como escala gráfica, representa uma maneira de expressar a escala de um mapa. Com ela, é possível medir a distância real entre os lugares num mapa, sem precisar recorrer a difíceis cálculos matemáticos. DISTÂNCIA ENTRE SÃO PAULO - SÃO PAULO, BRASIL E RIO DE JANEIRO, BRASIL Distância em linha reta: 359 Km Distância por estradas: 435 Km 2. Em um mapa que apresenta a escala gráfica a seguir, na qual 1 cm na reta representa 50 km da realidade, a distância em linha reta entre uma cidade A e uma cidade B é de 6 centímetros. Qual é a distância real entre as duas cidades? a) quilômetros. b) 500 quilômetros. c) quilômetros. d) 750 quilômetros. e) 300 quilômetros. Alternativa e. A conta a ser feita é 6 centímetros x 50 quilômetros, que é o valor de cada intervalo da escala gráfica. Página 59

60 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 9 A CARTOGRAFIA TEMÁTICA Página 60

61 Os mapas que pretendem representar tudo o que existe na superfície terrestre (o que não é possível) são os mapas de base. Os que representam apenas um ou dois fenômenos são os mapas temáticos. Cada fenômeno é um tema. Atualmente, é cada vez mais comum mapas que mostram fluxos, por exemplo, onde se produz petróleo e onde ele vai ser processado e consumido (e também em que quantidade). Esse é um tipo de mapa temático, e a representação é chamada representação dinâmica (mostra movimentos). Alguns exemplos de mapas que representem fenômenos estáticos, como um local onde se situa uma área de exploração de petróleo ou então uma cidade. Em geral, representam-se os locais de produção com símbolos que remetem a fábricas, usinas, centros de extração etc. A legenda nesse caso indica e traduz a simbologia. Página 61

62 PESQUISA EM GRUPO Exemplos de mapas temáticos com aspectos da natureza brasileira BRASIL: CLIMA BRASIL: VEGETAÇÃO Página 62

63 BRASIL: PRINCIPAIS CIDADES BRASIL: ESTRUTURA FUNDIÁRIA Página 63

64 Em geral, os mapas têm indicação da escala cartográfica, mas nem sempre ela é necessária, em função de uma série de detalhes técnicos da cartografia, campo do conhecimento que estuda e produz mapas. Nos mapas selecionados aparece a indicação da escala cartográfica apenas no mapa Brasil: Vegetação, cuja escala se apresenta na forma gráfica. Observando as escalas encontradas, os mapas escolhidos foram muito reduzidos em relação à realidade, de um modo geral, os mapas são muito reduzidos, visto que predominam mapas do mundo, mapas do Brasil. Para representar vastos territórios, os mapas devem ser muito reduzidos, cujos fenômenos representados ficaram bem visíveis, tanto os mapas do meio natural quanto fenômenos dos ambientes construídos pelos seres humanos nos mapas selecionados foram empregados recursos visuais para a representação: cores, símbolos etc. Um pouco mais... A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada para representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que indica o quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para caber no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico. Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas essa redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre as medidas originais e suas representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala. Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500. Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a escala numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se de uma esquematização. A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador e o seu denominador. Confira: Página 64

65 Exemplo de escala numérica e os seus termos No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do mapa e o denominador a área real. Convém, geralmente, deixar o numerador sempre como 1, para assim sabermos quanto cada unidade do mapa equivale. Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação, significa, por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de medida precisa ser apontada. Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas. Exemplos de escala gráfica Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande, a escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada. Escala grande, escala pequena... Qual é a diferença? Página 65

66 Imagine que todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço. Dessa forma, para saber se uma escala é grande ou pequena, ou se ela é maior do que outra, basta entender que a escala nada mais é do que o nível de aproximação da visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala numérica, lembrando que ela se trata de uma divisão. Assim, quanto menor for esse denominador, maior será a escala. Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1: A primeira escala é uma divisão de 1 para cinco mil que, quando calculada, com certeza dará um número maior que uma divisão de 1 para dez mil. Portanto, a primeira escala é maior do que a segunda. Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área representada no mapa e vice-versa, pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação da visão aérea do local representado. Isso nos permite, por sua vez, um maior nível de detalhamento das informações, pois quanto mais próximos estamos de um local, mais detalhes conseguimos visualizar. Em resumo, a sentença é: Quanto maior a escala, menor a área representada e maior é o nível de detalhamento. Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com certeza, apresentará menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria, nesse caso, uma escala grande. Cálculo da escala Para calcular a escala, basta lembrar o seu conceito: Escala (E) é a relação (divisão) entre a área do mapa (d) pela área real (D). Assim: E = d D Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de distância um do outro, sendo que, no mundo real, eles estão separados por 1000 cm, basta aplicar a fórmula: E = 5/1000 E = 1/200 A escala, nesse caso, é de 1:200 ou um para duzentos. Por Rodolfo Alves Pena Graduado em Geografia Página 66

67 LEITURA E ANÁLISE DE MAPA O mapa proliferação das armas de destruição em massa, início de 2007, retrata a situação dos países em relação ao poderio nuclear militar e aos tratados e convenções internacionais que visam impedir a proliferação de armas de destruição massiva. Nota-se que apenas alguns países possuem armamentos nucleares. Os mapas temáticos qualitativos são aqueles que representam diversidade de ocorrências (fenômenos diferentes, diferenças dentro de um mesmo fenômeno, por exemplo). Esse mapa é qualitativo, pois representa ocorrências de fenômenos diversos: 1. Posições diferentes de alguns países em relação às armas nucleares de destruição massiva; 2. Localidades não signatárias de tratados e convenções internacionais contra a proliferação de armas de destruição massiva. Página 67

68 O mapa Compra de armas convencionais, 2004, trata-se de um mapamúndi sobre o qual foram aplicados círculos de diversos tamanhos. Nota-se uma maior concentração desses círculos em certas áreas, enquanto em outras há maior dispersão, por exemplo, na América do Sul. Fica muito evidente onde se compram mais armas: os círculos maiores representam compradores mais significativos de armas. A relação é direta. Esse é um mapa quantitativo, visto que mostra, por intermédio dos círculos proporcionais (que podem ser quantificados exatamente recorrendo ao ábaco legenda de mapa quantitativo), as quantidades de armas que estão sendo compradas e por quais países estão sendo adquiridas. Página 68

69 Página 69

70 GEOGRAFIA MATERIAL DE APOIO 5ª SÉRIE / 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL VOL 2 Página 70

71 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 OS SISTEMAS NATURAIS Terra vista do espaço (Figura 1) O nosso planeta A presença de massas continentais, das águas oceânicas e de nuvens. Uma relação direta dos sistemas naturais que você poderá explorar com os alunos refere-se ao ciclo da água: por meio da evaporação, por exemplo, as águas oceânicas formam nuvens e podem se precipitar em outras regiões, como nas margens litorâneas dos continentes. Vários elementos identificados na descrição do planeta estão presentes nosso cotidiano, como serras, morros, rios, lagos, mar (no caso das escolas localizadas em áreas litorâneas), nuvens etc. Características dos materiais terrestres Litosfera camada rochosa que recobre o planeta, formando tanto os continentes como o piso dos oceanos; Hidrosfera formada pela água dos oceanos, rios, lençóis freáticos, lagos, água das chuvas e de geleiras; Atmosfera a camada de ar que envolve a Terra. É evidente que há um limite tênue entre uma camada e outra, ou seja, fragmentos rochosos e oxigênio podem ser encontrados nas massas oceânicas, assim como há água na atmosfera e nas fendas da litosfera. Página 71

72 LEITURA E ANÁLISE DE DIAGRAMA As relações que existem entre esse esquema gráfico de esferas e o que aparece na imagem de satélite do planeta Terra (Figura 1). A hidrosfera com os oceanos visíveis na imagem, a litosfera com as massas continentais e a atmosfera com a cobertura de nuvens. As esferas terrestres também apresentam características que não são visíveis na imagem, e que a interação entre elas é fundamental para a existência de vida na Terra. BIOSFERA A biosfera se desenvolve na intersecção entre as três esferas. A vida está presente nos continentes, oceanos e na camada inferior da atmosfera. Página 72

73 Experimento: diversidade dos materiais presentes na Terra. Página 73

74 DESAFIO Página 74

75 LEITURA E ANÁLISE DE DIAGRAMA 1. Como ocorre o processo de formação das rochas ígneas? As rochas ígneas (também conhecidas como magmáticas) são formadas pela solidificação (cristalização) do magma. Quando isso ocorre no interior da crosta terrestre, o magma esfria lentamente, possibilitando a formação de cristais. Já quando o magma chega à superfície, como em uma erupção vulcânica, ele se resfria muito rapidamente, devido ao contato com a temperatura ambiente, e não dá tempo de os cristais se desenvolverem. As rochas que se originam desse processo são denominadas vulcânicas. 2. Qual é o papel do intemperismo na formação dos sedimentos? O intemperismo é o conjunto de processos por meio dos quais as rochas se fragmentam dando origem aos sedimentos. Pode ser químico (quando os minerais são alterados por reações químicas) ou físico (quando a rocha se fragmenta por processos físicos, como o atrito, sem que ocorra modificação na estrutura química do material). O intemperismo pode se apresentar sob uma terceira modalidade que é a biológica, quando os minerais são alterados em virtude da atuação de organismos, especialmente bactérias. 3. O que significa metamorfismo? Qual é a sua importância no ciclo das rochas? O metamorfismo é a transformação das rochas que são submetidas a elevadas temperaturas e a grande pressão. Esse processo ocorre no interior da crosta terrestre, onde as rochas podem sofrer alterações físicas (mudança de textura), químicas (recombinação de minerais) ou físico-químicas. O metamorfismo é um processo importante no ciclo das rochas, pois modifica as características das rochas sedimentares e/ou ígneas. 4. As rochas ígneas e as metamórficas são mais abundantes na litosfera. No entanto, as rochas sedimentares predominam na superfície terrestre. Por que isso acontece? As rochas sedimentares, mais recentes, formam uma camada rochosa sobre as mais antigas e, também, que as rochas sedimentares se originam da desagregação e do depósito dos materiais das rochas cristalinas e metamórficas, resultado de intemperismo, erosão, transporte e litificação (conjunto de processos que transformam sedimentos em rocha). Página 75

76 DESAFIO LIÇÃO DE CASA O CICLO DAS ROCHAS Página 76

77 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 A ÁGUA E OS ASSENTAMENTOS HUMANOS Para começo de conversa. ATIVIDADES RESPONSÁVEIS PELO CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA Tudo o que inclui lavagem (roupas, louças, chão e até a própria pia) e lavação (banhos) incluindo - se também o consumo de água na hora de beber e saciar a sede. COMO DIMINUIR O CONSUMO DE ÁGUA EM SUA CASA Na hora do banho, em vez de manter o chuveiro ligado o tempo todo, pode-se molhar o corpo, desligar a água enquanto usa o sabonete e, somente depois, abri-lo para se enxaguar. Não escovar os dentes com a torneira aberta. Para evitar o uso prolongado da descarga, não jogar objetos nem papel no vaso sanitário. Na cozinha, molhar a louça de uma só vez e, depois, abrir a torneira quando tudo já estiver ensaboado. Lavar o carro, o quintal e a calçada com balde, evitando o uso da mangueira. As atividades que mais consomem água A água, embora seja um recurso renovável, poderá deixar de estar disponível em breve O planeta Terra é composto em grande parte por água em sua superfície. Cerca de 71% de toda a área superficial do nosso planeta é formada por esse recurso natural, que se distribui na natureza em seus estados sólido (gelo), líquido e gasoso (vapor e umidade). Ela é importante não só para o consumo, mas serve também como morada de incontáveis espécies e interfere no clima e na dinâmica dos seres vivos distribuídos sobre o planeta. A grande questão da água, atualmente, é a sua disponibilidade em forma potável, própria para utilização e consumo. Afinal, de toda a água existente no planeta, 97% está nos oceanos em forma de água salgada, imprópria para consumo, 2% encontram-se nas geleiras do Ártico e da Página 77

78 Antártida, e 1% encontra-se em água doce, disposta em rios, lagos, represas, lençóis freáticos, umidade do ar, entre outros. Em razão dessas limitações e da possibilidade de redução da disponibilidade de água em algumas áreas do planeta por causa de seu uso indevido, muitas são as preocupações existentes em preservar esse recurso. Dessa forma, fala-se muito em reduzir o uso dela no dia a dia, de modo a evitar o desperdício. Mas quais são as atividades que mais consomem água? Será que apenas reduzir o consumo doméstico desse recurso natural é o suficiente? Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a atividade que mais consome água é a agropecuária. Sozinho, esse setor é responsável por 70% da água utilizada pelo ser humano, seguido pela indústria, com 22%, e, por último, o uso doméstico, com 8%. Uso da água no mundo conforme os diferentes tipos de atividade Economizar água no dia a dia apesar de algo ainda muito importante não é a única ação que podemos fazer para conservar as reservas de água do nosso planeta. É preciso estimular o uso de técnicas de irrigação que conservem água, tais como o gotejamento, em que máquinas específicas distribuem apenas a quantidade de gostas necessária para a sobrevivência do vegetal que está sendo cultivado. Além disso, a conservação dos solos é importante, pois, durante as chuvas, o solo sem vegetação passa por erosões, levando terra para os rios, que ficam assoreados e, às vezes, inutilizados. Em outros casos, o uso de agrotóxicos em excesso faz com que parte dos líquidos utilizados escorra em direção aos cursos d'água através das chuvas, poluindo os rios e deixandoos inutilizáveis. Nas indústrias também é necessária a adoção de medidas de conservação. Dependendo do produto ou mercadoria que se está produzindo, é possível até mesmo reutilizar a água e evitar, também, que rejeitos e poluentes emitidos cheguem até os rios. Com isso, a disponibilidade hídrica poderá deixar de ser um problema para o futuro. O que podemos perceber, portanto, é que se a sociedade como um todo se unir e adotar posturas conjuntas no combate ao consumo exagerado da água e à degradação dos recursos hídricos, a água estará sempre disponível, sem causar nenhum tipo de prejuízo para as gerações futuras. Por Me. Rodolfo Alves Pena Página 78

79 Pesquisa em grupo O papel dos rios na constituição de assentamentos humanos ao longo da história. Antes da chegada dos europeus, o entendimento de civilizações e pequenas sociedades formadas ao longo de principais vias navegáveis, que serviu como um meio de transporte e de comunicação, uma rota para o comércio, e uma fonte de peixes de água doce. Hoje, grandes rios tropicais continuam a ser importantes no fornecimento de uma infraestrutura barata, confiável e fácil meios de transporte e de comunicação. Principais portos como Iquitos, Peru, e Manaus, no Brasil, são centros comerciais onde os produtos florestais são trocados por mercadorias estrangeiras. Frequentemente, o único acesso a esses portos, isoladas pela floresta circundante, é por água ou ar. Por exemplo, não existem estradas que levam até a Iquitos e todos os materiais de construção, automóveis, e outros aspectos essenciais devem ser transferidos para a cidade por via aérea ou fluvial. Vários núcleos urbanos surgiram às margens do Rio Nilo, como Tebas, Luxor, Mênfis e Assuan. Também são exemplos os rios Tigre e Eufrates, em cujas margens surgiram as cidades de Ur, Lagash, Nínive, Mari e Kish. Na Índia, núcleos urbanos às margens do rio Indo e, na China, ao redor dos rios Huang-ho e Yang tsé-kiang. Página 79

80 LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM Até atingir sua foz, no Mar Mediterrâneo, o Nilo percorre uma região desértica. Do ponto de vista ecológico, suas águas são essenciais naquela região. Sem ele não teria havido condições para o desenvolvimento da agricultura. O Nilo foi também fundamental para a comunicação entre diferentes assentamentos humanos pertencentes à civilização egípcia. Página 80

81 Na primeira delas, há vários dias em que a chuva cai sem parar. As casas praticamente ficam no nível das águas e é possível, inclusive, aproximar o barco da porta da cozinha. Numa outra situação extrema, o nível do rio está bem baixo e é preciso descer escadas para se alcançar sua margem. As pessoas ficam mais fora da casa, mas também é mais difícil se deslocar para outras localidades. Além dos aspectos ligados ao ciclo de cheias e vazantes dos rios, a questão apresenta a situação social dos moradores das palafitas, que na maior parte dos casos são populações pobres e com acesso difícil aos serviços públicos básicos, como saúde e educação. VOCÊ APRENDEU? A imagem a seguir mostra um tipo de edificação muito comum na Amazônia, chamada palafita. Considerando as características naturais e culturais da região amazônica, é correto afirmar, com base na imagem, que essa técnica tradicional de construção de casas está associada à: a) atividade de lazer das comunidades ribeirinhas. b) adaptação ao regime de cheias dos rios. c) preservação das matas às margens dos igarapés. d) coleta e ao processamento de produtos florestais. Conforme foi discutido neste volume, as margens dos rios foram muito importantes para o desenvolvimento dos assentamentos humanos. Contudo, são frequentes os alagamentos das habitações, uma vez que é um processo natural o transbordamento dos rios no período de chuvas. As palafitas são um bom exemplo de adaptação humana a essas condições. Página 81

82 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 NATUREZA E SOCIEDADE NA MODELAGEM DO RELEVO AS TRANSFORMAÇÕES QUE OCORREM NA SUPERFÍCIE TERRESTRE As transformações que ocorrem na superfície terrestre podem ser lentas, como é o caso do desgaste das encostas de uma montanha pelo deslizamento de geleiras, ou muito rápidas, quando ocorre no mesmo lugar uma grande avalanche de neve. A força do vento O desgaste provocado pelo vento depende da quantidade e do tamanho das partículas transportadas. Nos países desérticos, por exemplo, os postes instalados na beira das estradas precisam da proteção de chapas de aço na sua base. Caso contrário, em pouco tempo estariam gastos pela corrosão dos jatos de areia trazidos pelos ventos, e não ficariam em pé. Ventos fortes, com velocidade acima de 50 km/h, quebram galhos de árvores e arrancam telhas, que pesam aproximadamente 2 kg. A força da gota de chuva Quando as gotas de chuva caem sobre o solo descoberto, isto é, sem cobertura vegetal, elas podem compactá-lo ou, ainda, desagregá-lo aos poucos. A força dos rios O tempo que uma rocha leva para ser desgastada por um rio pôde ser calculado em localidades às margens do Rio Nilo, no Egito, onde se formaram corredeiras e cachoeiras. Ao medir a profundidade do desgaste anual, os estudiosos obtiveram evidências de que o rio leva aproximadamente 500 anos para desgastar 1 metro de rocha. Segundo a Agência Nacional de Águas (disponível em: < acesso em: 25 nov. 2013), o Rio Amazonas deságua no mar em torno de 209 mil m3/s da água doce que atualmente chega aos oceanos (20%), despejando no Atlântico 600 milhões de toneladas de sedimentos por ano. A força do gelo As gigantescas massas de gelo que formam as geleiras movimentamse muito lentamente (a maioria delas move-se apenas alguns milímetros por ano). No entanto, com a elevação de temperatura, na primavera, as geleiras podem se mover com velocidade dez vezes maior à comum. Na Groenlândia, por exemplo, há uma das geleiras mais velozes, que chega a se deslocar 15 a 18 metros por dia. A neve acumulada nos topos das montanhas pode despencar morro abaixo, formando avalanches que alcançam mais de 300 km/h. Nessa velocidade, a neve pode atingir o fundo do vale e ainda subir do outro lado da encosta centenas de metros, arrancando grandes árvores e soterrando tudo o que encontra pela frente. Página 82

83 Para começo de conversa. 01. Em algumas regiões, quando o vento é muito forte, uma grande quantidade de areia é transportada por até milhares de quilômetros. O material desgastado pelo vento num dado local pode ser transportado e depositado em outras regiões. É o que ocorre com os sedimentos provenientes das regiões desérticas do norte da África, que são depositados na Alemanha e até mesmo na Inglaterra. 02. O impacto de uma chuva forte em um solo sem cobertura de vegetação.pode ocorrer a aceleração dos processos erosivos, como a formação de ravinas, que resultam em canais de escoamento superficial que transportam parte do solo. 03. A importância dos rios na modelagem das formas de relevo. Mesmo que no primeiro caso se faça referência ao Rio Nilo e, no outro, ao Rio Amazonas, servem de exemplos para explicar qual é a força dos rios no desgaste do relevo e, ao mesmo tempo, no transporte de sedimentos que serão depositados em outros locais. 04. Mesmo em regiões que atualmente não possuem mais neve, não é difícil identificar um depósito glacial originado pela movimentação de geleiras. Isso acontece, pois, depósitos de sedimentos muito heterogêneos, com materiais rochosos e vestígios de seres vivos de diferentes regiões indicam que houve arrastamento de materiais de lugares distantes e esse fato, por sua vez, indica a movimentação de geleiras e de avalanches. Isso, mesmo em regiões onde o clima atualmente é outro, pois ao longo da história o clima também muda. LIÇÃO DE CASA Página 83

84 LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM Após observar as imagens verificamos que os processos erosivos e o transporte de sedimentos são predominantes. Chegamos a essa conclusão pela grande velocidade da água e pela existência de corredeiras. LEITURA E ANÁLISE DE MAPA Página 84

85 1. Com base nesse mapa, responda: a) Observando a variação de altitude ao longo do percurso do Rio Tietê, onde se localizam a nascente e a foz desse rio? O Rio Tietê nasce nas encostas da Serra do Mar, no município de Salesópolis, atravessa o Planalto Atlântico e percorre o interior paulista até desaguar no Rio Paraná, no município de Itapura. b) Cite algum afluente do Rio Tietê. Entre os inúmeros afluentes do Tietê, o Rio Piracicaba será o mais fácil de ser identificado na escala dos mapas apresentados nos atlas escolares. 2. No curso do Rio Tietê foram construídas muitas represas. a) Quais delas estão representadas no mapa escolhido no atlas? Barra Bonita, Promissão, Nova Avanhandava, Três Irmãos, entre outras. b) Por que elas foram construídas? Ainda que essas represas sejam utilizadas para a prática do lazer, abastecimento de água e irrigação, elas foram construídas para gerar energia hidrelétrica. LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM Página 85

86 1. Observe a imagem de uma das represas do Rio Tietê: a Nova Avanhandava (Figura 10). a) O que foi necessário fazer para construir o canal e a eclusa representados na imagem? O curso do rio foi desviado e foram construídos muros de contenção nas paredes laterais da barragem. Além disso, comportas foram colocadas no local para regular a vazão da água, o que permite a mudança do nível da água no interior da eclusa. b) Por que a eclusa foi construída? Para permitir que as embarcações atravessem as barragens das hidrelétricas e continuem seu percurso rio adiante. Isso porque as eclusas funcionam como uma espécie de elevador hidráulico. 2. Considerando as explicações de seu professor sobre canais artificiais e eclusas, observe as duas imagens do Rio Pinheiros em épocas distintas (Figuras 11a e 11b) e, com base nelas, descreva as mudanças ocorridas nesse rio ao longo do século XX. Página 86

87 Ao longo do século XX, o Rio Pinheiros foi retificado. Suas antigas várzeas, originalmente recobertas por campos e matas, atualmente abrigam uma avenida marginal, edifícios e construções modernas. 3. Com o auxílio de seu professor, procure relacionar as mudanças que você identificou no Rio Pinheiros com o fenômeno representado na imagem da Figura 12, de A ocupação do local, a retirada da vegetação das margens do rio e a impermeabilização do solo são fatores que dificultam a absorção da água das chuvas, aumentando o volume do rio. Além disso, a grande quantidade de resíduos sólidos lançados no rio diminui a sua capacidade de vazão, o que gera enchentes. Essas cheias do Rio Pinheiros contribuem para tornar ainda mais caótico o trânsito da cidade, aumentando o tempo dos deslocamentos diários e diminuindo a qualidade de vida de seus moradores. 4. Que outras consequências essas mudanças provocaram para a população da cidade de São Paulo? A questão das enchentes no Rio Pinheiros causando tragédias, a retificação desse rio ocorreu principalmente para a construção das marginais como eixo de ligação entre as zonas sul e norte da cidade, para melhorar o fluxo de veículos que sobrecarregava a região central. VOCÊ APRENDEU? Página 87

88 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 O CLIMA, O TEMPO E A VIDA HUMANA Para começo de conversa 1. Como está o tempo atmosférico hoje? O tempo está frio, sem ameaça de chuva, com a temperatura aproximada no momento 12º. 2. Os telejornais costumam apresentar a previsão do tempo. Que elementos eles utilizam para isso? A previsão do tempo é feita por meio de imagens de satélites e de radar e a partir da observação de elementos climáticos, como temperatura, pressão atmosférica, direção e velocidade dos ventos. 3. De que maneira as mudanças do tempo atmosférico interferem na vida das pessoas? As condições do tempo atmosférico interferem muito na vida das pessoas. Se estiver frio, há necessidade de se agasalhar, de se proteger das baixas temperaturas. Em noites muito frias, os moradores de rua podem até morrer de hipotermia. O tempo atmosférico pode também prejudicar as lavouras, caso ocorram geadas e chuvas de granizo. Se há previsão de chuvas fortes, é preciso se precaver, em especial, nas grandes cidades, para evitar congestionamentos e enchentes. Leia os textos a seguir. LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO Chuva causa estragos em dez cidades de SP A tempestade que atingiu o Estado de São Paulo a partir do sábado à tarde causou estragos em pelo menos dez cidades do litoral sul e dos vales do Ribeira e do Paraíba. Ao menos pessoas ficaram desalojadas, e 258 estão desabrigadas. Ao todo, ao menos 43 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas. Barreiras caíram em três estradas e, em outra, o asfalto cedeu. Uma mulher de 85 anos se afogou em casa em São José dos Campos (91 km de SP), e um pescador desapareceu em Peruíbe (130 km da capital). Página 88

89 Em apenas um dia, segundo a Defesa Civil do Estado, choveu 220 mm (220 litros por metro quadrado) no litoral sul e no Vale do Ribeira, valor esperado para todo o mês nessas regiões. Peruíbe (130 km de SP) foi o município mais atingido, com 42,2 mil pessoas afetadas, de acordo com a Defesa Civil. A prefeitura decretou ontem estado de calamidade pública. Balanço parcial da Defesa Civil indicava que, no final da tarde de ontem, havia 360 pessoas desalojadas (em casa de parentes ou amigos) e outras 133 desabrigadas, que foram levadas para um centro de convenções. A chuva começou por volta das 16h de anteontem e se intensificou a partir de 18h. A água subiu mais de um metro. Doze embarcações sofreram avarias. Destroços de um barco desaparecido foram encontrados na manhã de ontem. O pescador que estava a bordo não havia sido localizado até a tarde. Dois surfistas desaparecidos na noite de anteontem foram encontrados com vida. No município de Itanhaém (98 km de SP), os alagamentos afetaram 35 famílias. Vale do Ribeira A Prefeitura de Itariri (150 km de SP) também decretou estado de emergência. A chuva deixou pessoas desalojadas e cinco desabrigadas. Em Cajati (219 km de SP), as chuvas deixaram cerca de dos moradores desalojados. Segundo a prefeitura, a cidade teve a maior chuva dos últimos 30 anos. Em Miracatu (180 km de SP), as principais estradas foram afetadas. Trinta famílias ficaram desabrigadas. Uma tromba-d água inundou casas no centro de Pariquera-Açu (257 km de SP) na noite de anteontem, mas a água baixou. A enchente atingiu 264 casas em Iguape (233 km de SP), segundo a Defesa Civil. Moradores perderam móveis e objetos. Página 89

90 Em Jacupiranga (260 km de SP), 50 casas foram alagadas, segundo a PM. Desabrigados foram para escolas e quadras. Estradas Ainda em Jacupiranga, uma barreira cedeu às 7h50 de ontem no km 16 da rodovia José Edgar Carneiro dos Santos. No início da tarde, uma cratera de cinco metros se abriu no km 11,5. Os trechos continuavam interditados até o fim da tarde. Na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Itariri (150 km de SP), uma barreira caiu no km 354, por volta da 0h de ontem, e interditou a pista nos dois sentidos. A estrada foi liberada. No km 850 da SP-230, em Barra do Turvo (375 km de SP), uma pista cedeu por volta das 10h de ontem. Até a tarde, a estrada ainda estava interditada no sentido Régis Bittencourt. Na rodovia Ivo Zanella, km 88, em Iguape, um riacho alagou os dois sentidos da via. Agência Folha. Chuva causa estragos em dez cidades de SP. Folha de S.Paulo, 14 jan Em MG, chuva danifica quase cem carros Alguns veículos chegaram a ficar empilhados na principal avenida de Uberlândia; duas pessoas tiveram ferimentos leves Região metropolitana de Belo Horizonte também foi atingida; em Contagem, vento derrubou a marquise de um posto de gasolina Uma forte chuva que atingiu Uberlândia (556 km de Belo Horizonte) na noite de anteontem provocou estragos em toda a cidade. Cerca de cem carros foram danificados alguns chegaram a ficar empilhados pela força do vento e da água acumulada da chuva. Os veículos que ficaram empilhados estavam na avenida Rondon Pacheco, uma das principais de Uberlândia e para onde escoou a maior parte da chuva que atingiu a cidade. Eles boiaram e foram arrastados com a força das águas e do vento, que chegou a 70 km/h. Quando a água baixou, alguns carros estacionados estavam amontoados. A Defesa Civil municipal registrou 37 ocorrências de quedas de árvores, duas quedas de muros, um destelhamento, quatro alagamentos e dois deslizamentos de terra. Duas pessoas tiveram ferimentos leves. Página 90

91 Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), choveu 36 mm (36 litros por m2) em apenas duas horas na cidade. Entre 9h de anteontem e 9h de ontem, a precipitação foi de 45 mm, ou 21% da média histórica registrada em novembro, de 210 mm. Ontem pela manhã, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) registrou 44 mil residências sem energia em Uberlândia. Segundo a empresa, o fornecimento foi normalizado no decorrer do dia. A chuva continuava ontem, mas com intensidade menor. Contagem A região metropolitana de Belo Horizonte também foi atingida por fortes chuvas na madrugada de ontem. Em Contagem, a força do vento derrubou a marquise de um posto de gasolina. Segundo o Inmet, choveu 40 mm na capital mineira entre 9h de anteontem e 9h de ontem 17,6% do esperado para todo o mês. A Cemig informou que residências e empresas de 13 mil consumidores tiveram fornecimento de energia interrompido por causa do temporal. A previsão, de acordo com o Inmet, é de mais chuvas no Triângulo Mineiro e no sul do Estado. BAPTISTA, Renata. Agência Folha. Em MG, chuva danifica quase cem carros. Folha de S.Paulo, 14 nov Sobre os textos, responda: 1. Quais são os eventos noticiados? As duas notícias utilizadas como exemplo destacam os danos causados em cidades do interior e litoral paulista e de Minas Gerais durante um período de chuvas intensas. 2. Quais causas desses eventos estão sendo enfatizadas? Nas duas notícias o excesso de chuvas é apontado como causador dos danos. 3. Quais outras causas poderiam ter sido abordadas? Como as ações humanas aumentam a vulnerabilidade dos ambientes, tornando-os mais suscetíveis a desastres como, por exemplo, o canal artificial na Marginal do Rio Pinheiros. Em muitas outras várzeas de rio, a intervenção humana teve como objetivo o controle do transbordamento natural dos cursos de água no período das chuvas para a construção de avenidas. A partir daí, a questão poderia ser retomada. O alagamento de casas e ruas relacionam-se com a ocupação de áreas inundáveis e a impermeabilização do solo urbano, sem condições de infiltração da água pluvial. Página 91

92 Pesquisa de campo Página 92

93 LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO E IMAGEM 1. Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões. O que é uma frente fria? Fenômeno que surge na Argentina atinge as regiões Sul e Sudeste do Brasil em uma média de três a cinco vezes por mês Seja no inverno ou no verão, as previsões do tempo frequentemente anunciam a chegada ou a aproximação de uma frente fria, preparandonos para enfrentar alguns dias com temperaturas mais baixas e, de vez em quando, acompanhadas de chuva. Mas você sabe exatamente o que isso significa? Frente fria é uma zona de transição entre uma massa de ar quente e outra de ar frio, que geralmente se forma em regiões de grande contraste térmico, esclarece Amanda Sabatini Dufek, professora de Meteorologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). [...] A professora explica que a passagem de uma frente fria dura em média três dias, provocando significativas alterações no clima. Elas estão associadas ao aumento das nuvens, à presença de chuva, às variações na direção do vento e à forte mudança de temperatura, diz. Após a sua passagem, geralmente observa-se a entrada de massas de ar frio que, dependendo de sua trajetória e intensidade, provocam quedas bruscas de temperatura e ocasionalmente geadas em locais serranos, principalmente nos meses de outono e inverno. As frentes frias avançam com uma velocidade média de 10 m/s e podem ser previstas com até 15 dias de antecedência. A previsão do tempo, incluindo as frentes frias, é feita por meio de diagnósticos de imagens de satélite, cartas de superfícies, dados observados e modelos numéricos atmosféricos, explica a meteorologista. As chances de acerto de uma previsão são de 70% para cinco dias e 95% para as 48 horas que precedem o fenômeno. Nova Escola, jun Disponível em: < fundamentos/frente-fria shtml>. Acesso em: 25 nov a) O que é uma frente fria? Frente fria é uma zona de transição entre uma massa de ar quente e outra de ar frio, que geralmente se forma em regiões de grande contraste térmico. b) O que acontece com o tempo atmosférico com a passagem de uma frente fria? A passagem de uma frente fria provoca significativas alterações no clima, associadas ao aumento das nuvens, à presença de chuva, às variações na direção do vento e à forte mudança de temperatura. Página 93

94 2. Observe a sequência de imagens de satélite apresentada a seguir, que registra o avanço de uma frente fria pelo Brasil. Com a ajuda de um atlas geográfico escolar e sob a orientação de seu professor, descreva, em uma folha avulsa, a passagem dessa frente fria pelo Brasil. Na primeira imagem, observa-se uma massa de ar sobre o Rio Grande do Sul, enquanto o restante do país apresenta tempo aberto, sem nuvens. Na segunda imagem, a massa de ar já se deslocou e atinge toda a região Sul, avançando para o oceano. Nota-se a formação de nuvens na região amazônica. Na terceira imagem, grande parte da massa de ar se deslocou para o oceano, e uma pequena porção dela está sobre São Paulo. Na quarta imagem, percebe-se que a massa de ar deslocou-se totalmente para o oceano e uma nova massa de ar formou-se na região amazônica. 3. Discuta com seus colegas e com seu professor sobre a dinâmica das massas de ar considerando as perguntas a seguir. a) Por que encontramos na atmosfera massas de ar que são frias e outras que são quentes? A temperatura da massa de ar depende da região em que ela se forma. Nas áreas quentes, próximas ao Equador, formam- se massas de ar quente; nas regiões frias, em altas latitudes, massas de ar frias. b) O que provoca o movimento das massas de ar? O deslocamento do ar (ventos) e o movimento de rotação da Terra. Página 94

95 LEITURA E ANÁLISE DE GRÁFICO E MAPA 1. Observe os climogramas (Figura 16). a) Nos gráficos, o que as barras azuis e as linhas verde e vermelha representam? As barras indicam a quantidade de chuva em cada mês do ano, enquanto as linhas representam as temperaturas máximas (vermelha) e mínimas (verde) no decorrer do período. Página 95

96 Cada gráfico a variação de chuva e temperatura ao longo do ano. b) Compare as temperaturas e a pluviosidade dessas localidades. Enquanto em Iquitos observam-se temperaturas e pluviosidade elevadas o ano todo, na Cidade de Belize há um período mais seco nos primeiros meses do ano. Yuma, por sua vez, é uma área desértica, com índices pluviométricos reduzidíssimos e quase inexistentes no verão, quando as temperaturas estão mais elevadas. Finalmente, a região de Prince George, no Canadá, apresenta temperaturas mínimas diárias abaixo de zero de outubro a abril. Durante o verão, as temperaturas máximas diárias podem alcançar 21,7 oc positivos, e os meses mais quentes são também os mais chuvosos. 2. Com o auxílio de um atlas geográfico escolar e de outros materiais de pesquisa: a) Identifique a latitude (aproximada) em que estão localizadas as cidades representadas nos climogramas. Cidade de Belize 17o N; Iquitos 3o S; Yuma 33o N; Prince George 54o N. b) Identifique os tipos climáticos representados nos gráficos. Cidade de Belize (tropical), Iquitos (equatorial), Yuma (árido) e Prince George (frio). 3. Com base no tipo climático de sua cidade e na observação que você fez do tempo na Pesquisa de campo, converse com seus colegas e com seu professor sobre a seguinte pergunta: Qual é a diferença entre clima e tempo? tempo é um estado momentâneo da atmosfera, ou seja, que pode se modificar rapidamente (por exemplo, o dia está quente e ensolarado, vai chover e esfriar no fim da tarde etc.). Já o clima (ou tipo climático) é uma classificação feita após a observação do tempo atmosférico por longos períodos, que permite reconhecer características gerais relacionadas ao tempo de cada clima (tropical, temperado, árido etc.) nas diferentes regiões do planeta. A INFLUÊNCIA DO TEMPO ATMOSFÉRICO EM SUA VIDA COTIDIANA A ação do homem, associada ao processo de crescimento econômico e a aceleradas transformações tecnológicas, alterou o meio ambiente de uma forma significativa. Houve um grande impacto no clima de algumas regiões do planeta, principalmente nas áreas mais industrializadas. Essas alterações climáticas são causadas pelo efeito estufa, desmatamentos, queimadas e poluição das águas e do ar. O aquecimento global altera o regime das chuvas, gerando sua escassez ou excesso, temperaturas muito quentes ou demasiado frias em determinadas regiões; derretimento das calotas polares, com consequente aumento do nível dos oceanos, o que, por sua vez, afeta as regiões litorâneas. Página 96

97 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 OS SETORES DA ECONOMIA E AS CADEIAS PRODUTIVAS Para começo de conversa 1. Grande parte dos produtos alimentares que são vendidos nos supermercados passou por algum processo de industrialização. Dê pelo menos três exemplos. Os exemplos relatados pelos alunos (como sucos de frutas, arroz beneficiado, leite pasteurizado, macarrão e óleos) devem ser anotados na lousa. 2. Onde foram produzidas as matérias-primas que abastecem as indústrias que processam e beneficiam esses alimentos? As matérias-primas foram produzidas em estabelecimentos rurais, como sítios e fazendas. 3. Os estabelecimentos rurais, que produzem essas matérias-primas, também utilizam produtos industriais. Dê alguns exemplos. Os estabelecimentos rurais utilizam, por exemplo, tratores e fertilizantes químicos industrializados. LEITURA E ANÁLISE DE ESQUEMA A cadeia produtiva refere-se a uma série de atividades econômicas relacionadas, que envolvem a produção, a circulação e o consumo de mercadorias. Para explicar a cadeia produtiva, é importante compreender o que é um insumo e como ocorre a distribuição de um produto. Página 97

98 Os setores de atividades A economia moderna comporta uma enorme quantidade de atividades econômicas. Entretanto, elas podem ser agrupadas em três grandes setores. O setor primário é composto da agricultura, da pecuária (criação de animais) e do extrativismo (mineral, vegetal ou animal). O setor secundário é formado pelas atividades industriais, pela indústria extrativa e pela construção civil (que constrói casas e estradas, por exemplo). A atividade de extração mineral, quando é realizada em grande escala e envolve maquinários pesados, é classificada como indústria, e também pertence ao setor secundário. O setor terciário compreende as atividades de comércio, dos bancos, de educação, do transporte e da administração pública, entre outros. Página 98

99 LEITURA E ANÁLISE DE MAPA E TEXTO 1. Quais regiões do mundo exibem maior porcentagem de trabalhadores no setor primário da economia? Grande parte do continente africano, a Ásia Meridional, o Sudeste Asiático, a China e, na Europa, destacam-se a Ucrânia e a Albânia. Esse fato está relacionado à predominância de sistemas agropecuários tradicionais. 2. Quais regiões do mundo apresentam menor porcentagem de trabalhadores no setor primário da economia? Os países da Europa Ocidental, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e o Japão. Esse fato está relacionado à predominância de sistemas agropecuários modernos, marcados pela elevada mecanização. 3. Leia o texto a seguir. Em alguns países, uma parcela pequena dos trabalhadores está empregada no setor primário, pois a força de trabalho humano foi largamente substituída pelas máquinas. Também na indústria, tecnologias sofisticadas e a automação reduziram a necessidade de trabalhadores. Por isso, nesses países, a maior parte da população ativa está no setor terciário. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Com base nesse texto, converse com seus colegas e seu professor e responda: Esses países que apresentam as menores porcentagens de trabalhadores no setor primário são os maiores produtores de alimentos e matériasprimas de origem agrícola? Explique. Sim. Os maiores produtores de alimentos e de matérias-primas de origem agrícola são países nos quais predominam os sistemas agrícolas modernos, poupadores de mão de obra. Página 99

100 VOCÊ APRENDEU? 1. Sobre as relações entre o campo e a cidade, é correto afirmar que: a) A cidade produz tudo o que consome, sendo, portanto, autossuficiente em relação ao campo. b) N a cidade, estão situadas principalmente as atividades do setor primário da economia, enquanto o campo abriga os setores secundário e terciário. c) A s cadeias produtivas agroindustriais integram atividades realizadas tanto no campo como na cidade. d) O campo não consome serviços ou mercadorias produzidos na cidade, ainda que forneça alimentos para as populações urbanas. Página 100

101 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 A CADEIA PRODUTIVA DA LARANJA Para começo de conversa Leia o texto a seguir. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de laranja e de suco de laranja, e a cadeia produtiva dessa fruta gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos no país. Trata-se, portanto, de um setor importante para a geração de emprego e de renda, tanto no campo como na cidade. NEVE S, M. F.; JANK, M. S. Perspectivas da cadeia produtiva da laranja no Brasil: a agenda São Paulo: Pensa; Ícone; Markestrat, O cultivo da laranja e a produção industrial de suco de laranja integram a mesma cadeia produtiva. De acordo com sua opinião, como seria essa cadeia? A laranja é utilizada como matéria-prima nas fábricas de suco de laranja. 2. Você acha que toda a produção de laranja no Brasil é processada industrialmente? Não, uma parte é vendida diretamente no mercado, como fruta fresca. 3. A laranja que chega sem processamento ao mercado também integra uma cadeia produtiva? Explique. Sim, pois o cultivo da laranja está integrado às atividades industriais (produção de fertilizantes e maquinários agrícolas), ao setor de transportes e ao comércio, por meio do qual a fruta finalmente chega ao consumidor final. Página 101

102 LEITURA E ANÁLISE DE MAPA 1. Com o auxílio do mapa, registre quais são as principais regiões produtoras de laranja no Brasil. A principal região produtora de laranja é o interior do Estado de São Paulo. Entretanto, existem também importantes regiões produtoras no Rio de Janeiro, na Bahia, no Rio Grande do Sul, no Paraná, no Pará, no Amazonas, em Goiás, em Alagoas e no Amapá. Página 102

103 2. Observe o mapa a seguir e, com o auxílio de um mapa político do Estado de São Paulo, responda às questões. a) Cite cinco municípios do Estado de São Paulo que se destacam como os principais produtores de laranja. Os municípios de Casa Branca, Aguaí, Mogi Guaçu, Conchal e Itapetininga se destacam como principais produtores de laranja no Estado de São Paulo. b) No Estado de São Paulo, a produção de laranja é mais significativa nos municípios litorâneos ou nos do interior? Nenhum município litorâneo do Estado figura entre os produtores de laranja. Página 103

104 LEITURA E ANÁLISE DE GRÁFICO Página 104

105 1. Quantas toneladas de suco de laranja o Brasil produziu na safra ? Qual é a posição do país no ranking de maiores produtores de suco de laranja nessa safra? Na safra o Brasil produziu toneladas de suco de laranja. O Brasil é o maior produtor no ranking mundial. 2. Compare os dois primeiros gráficos (Figuras 21 e 22). a) A produção do Brasil se destina ao mercado interno ou ao mercado externo? Justifique sua resposta. Essa produção se dirige quase que exclusivamente ao mercado externo. Entre , o Brasil exportou toneladas de suco, ou seja, quase tudo o que produziu. Isso ocorre porque o suco de laranja industrializado é muito caro em nosso país e, por isso, não é consumido pela maior parte das famílias. b) No caso dos Estados Unidos da América, segundo maior produtor mundial, o consumo de suco de laranja é maior que a produção. Procure explicar esse fenômeno. Nos Estados Unidos da América, o consumo de suco de laranja industrializado é mais disseminado, devido ao maior poder aquisitivo das famílias. Mesmo sendo um grande produtor, o país precisa importar suco de laranja para garantir o abastecimento de sua população. c) No México, a maior parte do suco produzido é vendida no país (como acontece nos EUA) ou exportada (tal como ocorre no Brasil)? No caso do México, a maior parte do suco produzido é exportada, tal como ocorre no Brasil. Também nesse caso, sugerimos que sejam estabelecidas as relações entre o poder aquisitivo das famílias e o hábito de consumo desse produto. 3. Com base nos gráficos, identifique pelo menos três importadores de suco de laranja. EUA, União Europeia, Canadá e China. 4. Considerando as respostas dadas nas questões anteriores, podemos afirmar que a cadeia produtiva do suco de laranja no Brasil é internacionalizada? Sim, pois a produção é feita no Brasil, mas o consumo ocorre principalmente fora do país, nos EUA, na União Europeia, na China, no Canadá e no Japão. Página 105

106 LEITURA E ANÁLISE DE DIAGRAMA Página 106

107 1. As fazendas de produção de laranja são consumidoras de produtos industrializados. Dê exemplos desse processo. Nas fazendas de produção de laranja são consumidos fertilizantes, tratores e equipamentos de irrigação, entre outros. 2. As fazendas de produção de laranja são, ao mesmo tempo, fornecedoras das indústrias.dê exemplos desse processo. As fazendas de produção de laranja fornecem para diversos tipos de indústria, como as de suco de laranja pasteurizado e as de ração. 3. Como você já sabe, a atividade econômica pode ser dividida em três grandes setores: primário, secundário e terciário. Quais desses setores estão presentes na cadeia produtiva da laranja? A cadeia produtiva da laranja mobiliza todos os setores da economia: o setor primário (agricultura), o setor secundário (indústria) e o setor terciário (comércio e distribuição). Página 107

108 VOCÊ APRENDEU? Página 108

109 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 A CADEIA PRODUTIVA DO SETOR AUTOMOBILÍSTICO CADEIA PRODUTIVA: É um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de um produto final e sua colocação no mercado. Trata-se, portanto, de uma sucessão de operações integradas, realizadas por diversas unidades interligadas como uma corrente, desde a extração e manuseio da matériaprima até a distribuição do produto. Pois para chegar ao mercado consumidor, todo e qualquer produto industrializado depende da participação de uma série de elementos, como matéria-prima, insumos, equipamentos, design, de embalagens, entre outros. E a seguir desses elementos que é denominado a cadeia produtiva, cujos eles influenciam diretamente a competitividades dos produtos. O Brasil para ter produtos Página 109

110 sempre de primeira qualidade monitora a todo o momento na cadeia produtiva foi assim que criaram a Fiesp, usado para o monitoramento e conselhos para a melhora da qualidade, a cadeia produtiva sempre vai influenciar da região e a mão de obra. CADEIA PRODUTIVA DO AUTOMÓVEL: O automóvel se tornou um dos maiores geradores de empregos e distribuição de renda na atualidade. Se avaliarmos a cadeia de produção de um bem de consumo complexo como o automóvel, podemos inferir que eles são uma valiosa fonte de empregos. Porque precisam de mão de obra tanto na sua fabricação que envolve um grande numero de fornecedores e componentes, quanto na mão de obra indireta relativa nas áreas de análise de projetos, apoio, revendedores, testes de qualidade, segurança, abastecimento e distribuição de combustíveis. Depois de pronto, o automóvel entra em circulação e continua a envolver um outro exército de mão de obra, que são os mecânicos, eletricistas, lanterneiros, pessoal do transporte e distribuição de combustíveis, taxistas. A cadeia produtiva é tão vasta que antes dos automóveis serem transformado em máquina também temos que levar em consideração os fornecedores dos insumos básicos para a indústria automobilística. Destes destacaremos os setores da metalurgia, as siderúrgicas e as fundições, já dentro do setor petrolífero, abordaremos a extração, o refino e a distribuição dos combustíveis bem como os empregos criados ao longo desta cadeia. As etapas para construção de um carro seriam basicamente: 1. Os principais "ingredientes" para fazer um carro são chapas retangulares de aço. Cada uma tem cerca de 1 milímetro de espessura. 2. As chapas são moldadas em até cinco prensas diferentes com pressão de até 2 mil toneladas cada uma. Ao passar pelas prensas, ganham forma de portas, tetos e capôs. Página 110

111 3. Na funilaria, as chapas moldadas são unidas por prensas e soldagens. Nasce assim a carroceria do carro, que irá percorrer a linha de montagem num tipo de esteira rolante. 4. A carroceria passa então por um banho de fosfatização: um mergulho em um líquido que protege o aço da corrosão e da ferrugem. Depois do banho, o carro é seco numa estufa. 5. Após a aplicação de uma pasta plástica que evita infiltração nos pontos de solda, o carro vai para a primeira pintura, feita com cores básicas, como preto e branco. 6. Terminada a primeira pintura, nova secagem. Depois, o carro recebe uma camada de verniz para ganhar brilho e passa por jatos de tinta que lhe dão a cor final. 7. Já colorido, o carro finalmente será "recheado" na tapeçaria. Primeiro as portas são retiradas e vão para outra linha, onde ganham maçanetas, vidros, retrovisores. 8. Na linha principal mais de 4 mil peças são inseridas no carro, como fiação elétrica, painel, bancos, cintos. As peças vêm prontas de fornecedores externos ou de outros setores da fábrica. 9. A parte mecânica (motor, freios, suspensão) é uma das últimas a chegar. O motor vai até a linha de montagem levado por elevadores especiais. Só no final as portas voltam. 10. O carro pronto ainda passa por testes e roda cerca de 10 quilômetros para verificação dos freios, marchas, acelerador. Rola até chuva artificial para ver se a vedação está boa. 11. Ao longo da linha de montagem, resto das chapas de aço são recolhidos por esteiras subterrâneas e seguem para a reciclagem. Restos de tinta também são tratados na fábrica. Página 111

112 LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO Existe uma teia de relações e interdependência que as indústrias estabelecem entre si. No exemplo, o crescimento da indústria de veículos repercute em um grande número de setores industriais que atuam como fornecedores e também no mercado consumidor. Embora esse processo, por um lado, seja desejável, porque dinamiza a economia, por outro, pode gerar problemas, tais como aumento de poluição e sobrecarga da malha viária. Página 112

113 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8 A SEDUÇÃO DO CONSUMO Para começo de conversa Explique, com suas palavras, as seguintes expressões: Compro, logo existo. Em nossa sociedade, comprar não significa apenas adquirir um bem ou um serviço, mas também pode representar status e definir a identidade das pessoas. Será que essa é uma boa lógica? As pessoas podem ser definidas pelas roupas que usam ou pelos carros que dirigem? Ter é mais importante que ser? O que os alunos pensam sobre isso? Consumo sustentável. Com relação ao consumo sustentável, é preciso lembrar que, para fabricar e transportar qualquer tipo de produto, é preciso gastar matériasprimas, água, energia e trabalho. Consumir sem necessidade, portanto, significa desperdiçar todos esses recursos e contribuir para a degradação ambiental. O tema do consumismo, isto é, do consumo impulsionado pela publicidade e direcionado para a obtenção de reconhecimento social, e do consumo sustentável, orientado no sentido de minimizar os impactos ambientais. Os custos sociais e ambientais do consumo perdulário, que desperdiça trabalho humano e recursos naturais. LIÇÃO DE CASA Compro, logo existo.numa sociedade como a atual, que se baseia no consumo de fantasias criadas em prol do sistema capitalista, o filósofo francês Descartes diria: compro, logo existo. Afinal, numa época em que sentamos no sofá para nos entretermos com a guerra do Iraque através de um aparelho de TV Philips, munidos de pipoca e guaraná Antártica e vestidos com as roupas da grife Prada, quem não consome, não existe, e só existimos porque consumimos. Consumo sustentável. O consumo sustentável é um conjunto de práticas relacionadas à aquisição de produtos e serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Estas práticas estão relacionadas a diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação do desperdício. Através delas poderemos, um dia, atingir o sonhado desenvolvimento sustentável do nosso planeta. Página 113

114 PESQUISA EM GRUPO No mundo das marcas: os encantos da publicidade A maior parte das estratégias publicitárias busca associar marcas e produtos a um determinado estilo de vida e a um conceito. Nos comerciais de margarina, as famílias são sempre harmoniosas e felizes; a publicidade de carros muitas vezes recorre à ideia de liberdade, e, outras vezes, à ideia de status social. Muitas das estratégias publicitárias procuram associar um produto a uma ideia. Assim, tal produto conecta as pessoas, enquanto outro torna a vida mais leve. Uma rede de supermercado se anuncia como lugar de gente feliz, associando diretamente consumo e felicidade. No caso da publicidade destinada a crianças, as mensagens também são explícitas. Por exemplo, o consumo de determinados produtos alimentares é associado ao aumento da força física e da vitalidade, ou ainda ao sucesso no ambiente escolar. Veja o que fazer para uma campanha publicitária na web dar certo O que faz a diferença em uma campanha publicitária na Web? Um estudo divulgado no site MarketingProofs.com apontou dez casos de sucesso de campanhas publicitárias na Web. Entre os casos apresentados estão os sites americanos Monster.com, Drugstore.com, Hotbot.com, a American Online alemã (AOL.de) e o britânico Confetti.com.uk. O estudo mostrou que, enquanto no passado muitas campanhas na Internet focavam na promoção da percepção da marca, hoje os sites de maiores sucesso na rede são aqueles que promovem a compreensão de sua marca. São campanhas que explicam aos consumidores não apenas os benefícios do site (ou marca) mas também como é sua capacidade de prover esses benefícios. A pesquisa separou as boas e as más práticas para alcançar um padrão de sucesso na publicidade da rede. Veja o que fazer e o que não fazer: Faça - Não faça - Promova a compreensão da marca. Jamais pense que apenas um nome conhecido é o bastante para gerar tráfego. - Use atrativos variados para direcionar o tráfego e explicar o posicionamento da marca no mercado. - Não pense que o consumidor, sozinho, vai gastar seu tempo para entender como é o produto. - Aproveite-se da motivação do internauta em surfar na Web para procurar informações. - Nunca parta do princípio de que o principal objetivo do internauta é comprar na Web 24 horas por dia. - Associe sua marca a uma emoção, uma crença ou uma atitude que seja relevante para seu tipo de público. Seja diferente, fuja dos modelos usados pelas marcas de sua categoria. - Não acredite que para ser diferente basta apenas quebrar algumas regras. - Tenha a certeza de que o site garante o que a propaganda promete. Não pense que uma publicidade eficiente significa sucesso automático na Web. Página 114

115 Consumo, descarte e riqueza Leitura e análise de texto 1. De acordo com o texto, quanto mais abastada, mais lixo a nação produz. Procure explicar por quê. Nos países ricos, a população consome mais e, consequentemente, descarta mais, produzindo um volume maior de lixo. 2. De acordo com Alan Thein Durning, existem no mundo três grupos de consumo. a) Grife o trecho do texto que apresenta esses grupos. No topo da pirâmide, segundo o autor, está 1,1 bilhão de pessoas que andam de carro e avião, abusam dos produtos descartáveis e consomem Página 115

116 muita comida embalada e processada. No meio, situa-se a maior parcela da população, com 3,3 bilhões de pessoas que andam de ônibus ou bicicleta, mantêm um consumo frugal e se alimentam de produtos e grãos produzidos localmente. Por fim, 1,1 bilhão de indivíduos, que andam a pé e não têm acesso às condições mínimas para manter a própria saúde, vivem com uma dieta irrisória de grãos e água não potável. b) Com o auxílio de seu professor, faça um gráfico de setores com a distribuição desses grupos de consumo. Grupo 3 (mais pobres) 20% Grupo 1 (mais ricos) 20% Grupo 2 60% c) Qual grupo adota uma atitude que poderia ser classificada como consumista? Por quê? O grupo dos mais ricos, porque é também o grupo dos maiores poluidores. d) Qual grupo não consome o suficiente para atender às suas necessidades básicas? Por quê? O grupo dos mais pobres, que não tem acesso à água potável e a alimentos suficientes. VOCÊ APRENDEU? Segundo a jornalista canadense Naomi Klein, as marcas não vendem mercadorias, mas uma ideia, um estilo, um conceito, um sonho. Dê exemplos que comprovem essa afirmação. Garrafa de Água Inteligente Página 116

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