SÉRGIO THODE FILHO. Orientador: Marco Antônio Farah Caldas, Ph.D. Niterói 2008

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1 1 SÉRGIO THODE FILHO UM LEVANTAMENTO SOBRE O USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS PEQUENAS EMPRESAS FORMAIS DO COMÉRCIO VAREJISTA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ATENDIDAS PELO SEBRAE / RJ Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Sistemas de Gestão da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Sistemas de Gestão. Área de concentração: Sistemas de Gestão pela Qualidade Total. Orientador: Marco Antônio Farah Caldas, Ph.D. Niterói 2008

2 2 SÉRGIO THODE FILHO UM LEVANTAMENTO SOBRE O USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS PEQUENAS EMPRESAS FORMAIS DO COMÉRCIO VAREJISTA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ATENDIDAS PELO SEBRAE / RJ Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Sistemas de Gestão da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Sistemas de Gestão. Área de concentração: Sistemas de Gestão pela Qualidade Total. BANCA EXAMINADORA Marco Antônio Farah Caldas, Ph.D. Universidade Federal Fluminense Sandra Regina Holanda Mariano, D.Sc. Universidade Federal Fluminense Artur André do Valle Freitas, D.Sc. Instituto Metodista Bennett

3 3 Dedico este trabalho A Deus, pela vida, pela saúde e pela oportunidade de concluir esta importante etapa, à minha esposa, por estar sempre ao meu lado e aos meus familiares pelo incentivo e apoio.

4 4 AGRADECIMENTOS Ao professor Marco Antônio Farah Caldas, pela orientação e direção em todos os momentos de dúvida durante a confecção deste trabalho, pelo apoio e pela atenção. Ao professor Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, pela coordenação deste curso tão bem organizado, de excelência e nível indiscutíveis, pela competência e por ser um exemplo de qualidade em gestão. Ao professor Artur André do Valle Freitas, pela direção na carreira acadêmica. À professora Sandra Regina Holanda Mariano, pelos encontros que contribuíram muito para o enriquecimento deste trabalho. Aos proprietários e gestores das empresas entrevistadas que gentilmente responderam aos questionários.

5 5 Só os tolos aprendem por experiência própria. (Bismarck, Chanceler alemão)

6 6 RESUMO O segmento das micro e pequenas empresas é um dos principais pilares de sustentação da economia nacional. Em conjunto, elas respondiam em 2002, por 99,2% do número total de empresas formais e 57,2% dos empregos totais e por 26,0% da massa salarial e a 20,6% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados do SEBRAE. Para obtenção de um levantamento sobre o uso da tecnologia da informação que integre a cadeia produtiva neste segmento, foram realizadas entrevistas em 275 empresas do comércio varejista do Município do Rio de Janeiro, aplicadas, pessoalmente pelo pesquisador. Tendo como base uma seleção de empresas do cadastro SEBRAE/RJ. Onde verificou-se o uso da tecnologia da informação, o investimento feito em tecnologia da informação, prazo médio de retorno e obteve-se o perfil das pequenas empresas mais atualizadas quanto à adoção e uso de tecnologias da informação que integram a cadeia produtiva. Palavras-chaves: Levantamento, tecnologia da informação, pequenas empresas, cadeia produtiva.

7 7 ABSTRACT The segment of the micron and small companies is one of the main pillars of sustentation of the national economy. In set, them they answered in 2002, for 99,2% of the total number of formal companies and 57.2% of the total jobs and for 26,0% of the wage mass and 20.6% of PIB (Produto Interno Bruto), according to data of the SEBRAE. For attainment of a survey on the use of the technology of the information that integrates the productive chain in this segment, interviews in 275 companies of the retailing of the City of Rio De Janeiro had been carried through, applied, personally for the researcher. Having as base an election of companies of it I register in cadastre SEBRAE/RJ. Where the use of the technology of the information was verified, the investment made in technology of the information, average stated period of return and more got the profile of the small companies brought up to date how much to the adoption and use of technologies of the information that integrate the productive chain. Keywords: Survey, technology of the information, small companies, productive chain.

8 8 LISTA DE ESQUEMAS Esquema 01 Estrutura da dissertação Esquema 02 Representação de uma cadeia de suprimentos Esquema 03 Competição entre cadeias de suprimento Esquema 04 Áreas de cooperação potenciais no ECR Esquema 05 Fluxo de informação Esquema 06 Conceito de dado, informação e conhecimento...60

9 9 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Curva Normal Padrão... 68

10 10 LISTA DE FÓRMULAS Fórmula 01 ROI Retorno sobre investimento Fórmula 02 ROI decomposto = Retorno sobre investimento Fórmula 03 Margem Líquida Fórmula 04 Giro dos ativos Fórmula 05 Cálculo do n da amostra quando se conhece a variância da população Fórmula 5.1 Manipulação da fórmula 5, quando não se conhece a variância da população Fórmula 5.2 Manipulação da fórmula 5.1, quando não se conhece a variância nem a proporção da população... 68

11 11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Contas a pagar Gráfico 2 Controle de estoques Gráfico 3 Contas a receber Gráfico 4 Controle de custos Gráfico 5 Movimentos bancários Gráfico 6 Controle de produção Gráfico 7 Fluxo de caixa Gráfico 8 Demonstrativo de resultados Gráfico 9 Folha de pagamento Gráfico 10 Cadastro de clientes Gráfico 11 Controle Financeiro Gráfico 12 Cadastro de fornecedores Gráfico 13 Quantidade de computadores Gráfico 14 Quantidade de computadores Gráfico 15 Tipos de programas utilizados Gráfico 16 Idade da empresa Gráfico 17 Número de funcionários da empresa Gráfico 18 Idade do proprietário Gráfico 19 Grau de escolaridade do proprietário Gráfico 20 Responsável pela área de informática Gráfico 21 Treinamento dos funcionários Gráfico 22 Resistência dos funcionários... 82

12 12 Gráfico 23 Sucesso Gráfico 24 Concorrência Gráfico 25 Investimento feito em tecnologia Gráfico 26 Prazo médio de retorno do investimento Gráfico 27 Percepção sobre o retorno do investimento Gráfico 28 Análise e utilização de relatórios Gráfico 29 Investimento em tecnologia Gráfico 30 Prazo médio de retorno do investimento Gráfico 31 Percepção sobre o retorno do investimento Gráfico 32 Percentuais atribuídos à melhoria da empresa devido à tecnologia Gráfico 33 Sucesso proprietário Gráfico 34 Sucesso gestor Gráfico 35 Resistência dos funcionários à mudança proprietário Gráfico 36 Resistência dos funcionários à mudança gestor Gráfico 37 Concorrentes proprietário Gráfico 38 Concorrentes gestor... 92

13 13 LISTA DE QUADROS Quadro 01 Logística tradicional versus logística do e-commerce Quadro 02 Principais áreas de aplicação dos sistemas ERP Quadro 03 Fatores que afetam a gestão da cadeia de suprimentos Quadro 04 Comparação de um processamento de pedido de compras sem e com EDI Quadro 05 Pontos Fortes e Fracos da micro e pequena empresa Quadro 06 Principais diferenças entre micro e média empresa... 59

14 14 LISTA DE SIGLAS B2B Business-to-business. B2C Business-to-consumer. BI Business Inteligence. CPFR Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment. CRM Customer Relationship Management. DWH Data Warehouse. ECR Efficient Consumer Response. EDI Eletronic Date Interchange. EPC Eletronic Product Code. ERP Entreprise Resource Planning. FMI Food Marketing Institute. ME Microempresa. MPE s Micro e pequenas empresas. MRP Material Resource Planning. PE Pequena empresa. PIB Produto Interno Bruto. RFID Radio Frequency Identification. ROI Retorno sobre investimento. SCM Sistemas de Supply Chain Management. SEBRAE Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas. TI Tecnologia da Informação. VICS Voluntary Interindustry Commerce Standars. VMI Vendor Managed Inventory.

15 15 LISTA DE SÍMBOLOS n Número de elementos da amostra. σ Variância da população. z 2 y Obtido pela curva normal de média 0 e variância 1. y Probabilidade de que a amostra tenha erro menor que ε. ε Erro amostral máximo suportado. p Proporção da população que apresenta a característica que é objeto do estudo.

16 16 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Número de estabelecimentos no município do Rio de Janeiro por porte e setor... 63

17 17 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS DA PESQUISA Objetivo Geral Objetivo Específico JUSTIFICATIVA HIPÓTESES E QUESTÕES REFERENCIAL TEÓRICO OU CONCEITUAL LIMITAÇÕES DO ESTUDO ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO E-COMMERCE ANÁLISE DE UMA SELEÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Material Resourse Planning (MRP), Enterprise Resourse Planning (ERP) Sistemas de Supply Chain Management (SCM) Tendências para a Cadeia de Suprimentos Efficient Consumer Response (ECR) Eletronic Data Interchange (EDI) Vendor Managed Inventory (VMI) Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR)... 44

18 E PROCUREMENT Data Warehouse (DWH) Business Inteligence (BI) Customer Relationship Management (CRM) Radio Frequency Identfication (RFID) O AMBIENTE EMPRESARIAL DE PEQUENAS EMPRESAS CONCEITO A IMPORTÂNCIA DA PEQUENA EMPRESA NA ECONOMIA CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS PEQUENAS EMPRESAS O GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO NA PEQUENA EMPRESA METODOLOGIA DA PESQUISA MÉTODO DE PESQUISA INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS POPULAÇÃO DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ANÁLISE DE RESULTADOS E LIMITAÇÃO DAS ANÁLISES LIMITAÇÕES DAS ANÁLISES CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA NOVOS ESTUDOS RECOMENDAÇÕES PARA NOVOS ESTUDOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

19 19 1 INTRODUÇÃO Este capítulo tem por objetivo, introduzir o problema da pesquisa, sua contextualização, suas hipóteses e questões-chave principais. Estas serviram de parâmetros para a análise dos resultados durante todo o estudo, relacionando-os com os referenciais teóricos e literatura utilizados na concepção do modelo conceitual do estudo. Também serão apresentados os objetivos, a importância do estudo e sua delimitação. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Os avanços em tecnologia da informação e comunicação possibilitaram novas formas de interação entre empresas, governo e cidadãos. Novas formas de comércio e de comunicação intra e interempresariais surgiram, transformando a maneira de se conduzir os negócios e a própria administração das empresas. O conhecimento do negócio e um rápido fluxo de informação são fundamentais para auxiliar o processo de gestão e conseqüentemente facilitar a tomada de decisão. O uso da tecnologia da informação tem provocado substanciais mudanças no ambiente competitivo, interferindo na relação de competição, influenciando a participação de mercado das organizações, criando novas formas de acesso aos mercados e aos clientes e possibilitando drásticas reduções de custos nas cadeias produtivas. Nesse novo ambiente empresarial, as organizações dos vários setores têm realizado significativos investimentos em tecnologia da informação, passando a ter a produção, venda e disponibilização de seus produtos e serviços amplamente apoiados nessa solução. Segundo Bertaglia (2003) uma estratégia de tecnologia de informação faz com que a organização mantenha o foco em atividades que trarão grandes impactos na

20 20 competitividade. Observa-se que a tecnologia da informação não é responsável pela concepção da estratégia empresarial como um todo, mas auxilia o seu desdobramento e fornece suporte a caminhos que foram escolhidos anteriormente. A evolução na forma de fazer negócios faz com que as organizações inovem. Isto é, repensem suas estratégias e processos, olhando além da sua cadeia de valor, buscando novos conceitos e quebrando paradigmas existentes. Segundo Albertin (2001), a inovação pode ser definida como a inclusão de melhorias em tecnologia e nos métodos de execução de produtos e de serviços. Uma das formas típicas de inovação é a utilização de tecnologia para a criação de novas possibilidades, como por exemplo, para a criação de novos canais de distribuição e de novos produtos. A propósito, Bertaglia (2003, p. 448) comentando a importância da tecnologia da informação, afirma o seguinte: A tecnologia da informação ajuda a transformar radicalmente as características da empresa, seja na produção, na distribuição ou no serviço ao cliente. Grande parte das organizações não percebe a importância de usá-la como elemento importante que dá suporte na luta pela competitividade. As empresas implementam sistemas integrados, muitas vezes sem uma estratégia bem definida de onde querem chegar. O fato de o mundo estar caminhando para o comércio eletrônico com organizações virtuais não significa que as empresas devam embarcar em propostas de fornecedores e implantar sistemas sem uma avaliação estratégica. 1.2 FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA A situação problema se refere ao fato das empresas adotarem ou não ferramentas de tecnologia da informação que integrem a cadeia produtiva. 1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA

21 Objetivo Geral Este estudo tem como objetivo principal realizar um levantamento em algumas empresas do comércio varejista do município do Rio de Janeiro para verificar se a tecnologia da informação que integra a cadeia produtiva está sendo aplicada a empresas de pequeno porte, verificando seus resultados em termos de competitividade. Desta forma, pretende-se levantar o nível de adesão a plataformas de tecnologia da informação, passando pela identificação das atividades já utilizam TI, dos recursos financeiros aplicados, da motivação da liderança, envolvimento das pessoas e também pelas oportunidades mercadológicas advindas da adoção da tecnologia como apoiadora a estratégia de negócio Objetivo Específico Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizado um levantamento a partir da década de 80 sobre a evolução da tecnologia da informação e sua aplicação nas empresas. Pretende-se atingir os seguintes objetivos específicos: 1. Avaliar qual o estágio de informatização em que se encontram as pequenas empresas selecionadas. 2. Identificar quais as ferramentas utilizadas pelo pequeno empresário para gestão da informação. 3. Verificar se utiliza pacotes prontos, modelos customizados ou novas tecnologias. 4. Traçar o perfil das pequenas empresas mais atualizadas quanto à adoção de novas tecnologias.

22 22 5. Analisar como a informação é utilizada pela pequena empresa. 6. Identificar o investimento feito em tecnologia. 7. Verificar o prazo médio de retorno do capital investido. 8. identificar como foi percebido esse retorno dentro da empresa. 9. Verificar a percepção do gestor e do proprietário da empresa sobre o uso da TI. A compilação destas informações tem por objetivo produzir um referencial teórico consistente para fazer a base necessária ao desenvolvimento do objetivo principal e, como objetivo específico, oferecê-lo a outros pesquisadores que possam se interessar pelo tema. 1.4 JUSTIFICATIVA O pesquisador atua na interface entre marketing e logística há oito anos exercendo funções de nível estratégico e tático. Neste período, vislumbrou uma série de tentativas de melhoria do gerenciamento da cadeia de suprimentos e de valor das empresas apoiadas em tecnologia da informação, com pouco sucesso. Este trabalho pretende oferecer e/ou propor um estudo científico para que as pequenas empresas brasileiras adquiram, através da TI, uma ferramenta de diferenciação qualitativa a fim de se adaptar ao novo ambiente de negócios, atender aos desejos e necessidades do consumidor, bem como obter ganhos de produtividade e rentabilidade. Por outro lado, a importância deste trabalho volta-se para o entendimento do atual estágio de TI utilizado pelas pequenas empresas. Verificar o nível dos recursos de informação utilizados pelas organizações, seu posicionamento, identificar o estágio das operações atuais e propor orientações para o desempenho futuro.

23 HIPÓTESES E QUESTÕES Serão investigadas ao longo do estudo: a importância da TI nas empresas, o fato das empresas brasileiras que adotam TI para integração da sua cadeia produtiva terem melhor desempenho empresarial, a TI como diferencial competitivo, apoio à estratégia empresarial, a TI como agente facilitador ao processo de tomada de decisão e se as soluções apresentadas são facilmente interfaciadas ou não. 1.6 REFERENCIAL TEÓRICO OU CONCEITUAL Para desenvolver o estudo de que trata essa dissertação, tornou-se necessário entender o aumento da competitividade, as mudanças mercadológicas, o que significa tecnologia da informação, os estudos já realizados sobre o tema e principalmente quais são os referenciais que estão disponíveis para fundamentar a pesquisa. 1.7 LIMITAÇÕES DO ESTUDO O principal resultado deste trabalho é a compreensão e extensão do conhecimento relativo ao tema, como também o subsídio técnico-científico para as organizações que necessitam de uma plataforma de TI como apoio ao desdobramento da estratégia. Seu escopo contemplará revisões bibliográficas, entrevistas e pesquisas de campo, visando fazer um levantamento sobre o uso da tecnologia da informação que integra a cadeia produtiva nas pequenas empresas do comércio varejista do município do Rio de Janeiro que foram atendidas de alguma forma pelo SEBRAE / RJ.

24 24 Não se encontra entre os objetivos deste estudo verificar o processo de implantação de uma plataforma de tecnologia. Da mesma forma não se pretende estimar em quanto tempo as empresas brasileiras atingiriam um nível significativo de sua performance proporcionado pela TI. Outra limitação para esse estudo foi o tempo disponível para o pesquisador realizar as 275 entrevistas. Por isso, optou-se pelo cadastro do SEBRAE / RJ com o objetivo de facilitar a aproximação. Observa-se que as empresas a serem contatadas serão a amostra deste estudo, no entanto, pouco poderá se falar sobre a população das empresas brasileiras. 1.9 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO A estrutura da dissertação seguirá o esquema 1 a seguir. Capítulo 1 Introdução objetivos e estrutura Capítulo 2 Referencial teórico Capítulo 3 O ambiente empresarial de pequenas empresas Capítulo 4 Metodologia de pesquisa Capítulo 5 Análise de resultados e limitações das análises Capítulo 6 Conclusões e recomendações para novos estudos Capítulo 7 Referências Bibliográficas Esquema 1 Estrutura da dissertação.

25 25 2 REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Robbins (2000) tecnologia diz respeito ao modo como uma organização transforma seus insumos em produtos. Percebe-se que tecnologia está ligada a processos estabelecidos para desenvolvimento de uma atividade. Desta forma, percebe-se que novas tecnologias são introduzidas nas organizações com o objetivo de substituir o trabalho humano por máquinas e equipamentos. Segundo Turban et al. (2005) A coleção de sistemas de computação usada por uma organização é considerada tecnologia da informação. Ainda segundo o autor, quase todas as organizações, privadas e públicas, na maioria dos setores, utiliza as tecnologias da informação para dar suporte às suas operações. O motivo para esse uso generalizado da TI é que ela se tornou o principal facilitador das atividades empresariais. Tanto o conhecimento do negócio como um rápido fluxo de informação são fundamentais para auxiliar o processo de tomada de decisão. Verifica-se que a mudança de uma economia tradicional para uma economia digital, aumenta a competitividade e faz com que as organizações busquem desenvolver cada vez mais estratégias sustentáveis, não só para galgar melhores posições ou aumentarem seu market share, mas também garantir sua própria sobrevivência. Segundo Kupfer & Hasenclever (2002), as empresas precisam adaptar suas estruturas organizacionais de tal forma que lhes permitam introduzir, da melhor maneira possível, as suas estratégias tecnológicas. Como organismos vivos, as empresas recebem e exercem influência do ambiente no qual habitam, logo é através da inserção das inovações tecnológicas que elas influenciam e transformam seu ambiente produtivo. Desta forma, pressionadas pela competição, as organizações passaram a produzir serviços e produtos, dos quais o preço e a qualidade passam a ser pré-requisito e o cliente deve ser o foco dos processos de negócios, por meio de produtos e serviços personalizados ou customizados. Por outro lado, o comércio eletrônico e o aparecimento das empresas digitais têm feito com que as empresas pensem estrategicamente sobre seus processos de

26 26 negócios, gerenciando seu relacionamento com os clientes, fornecedores e competidores. 2.1 E-COMMERCE O Comércio Eletrônico ou E-COMMERCE é a mais recente maneira de comercialização que está alterando profundamente alguns princípios e métodos de fazer negócios. Verifica-se que engloba todas as transações efetuadas por organizações com o objetivo de atender os seus clientes, utilizando para tanto as facilidades de comunicação e de transferência de dados mediadas pela Internet. Albertin (1999), define o comércio eletrônico como sendo a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa de tecnologias de comunicação e informação, atendendo aos objetivos do negócio. Ressalta ainda que estes processos podem ser realizados completa ou parcialmente, incluindo transações negócio-a-negócio, negócio-aconsumidores, intra-organização, utilizando infra-estrutura, predominantemente pública, de fácil e livre acesso com baixo custo. Segundo o site IDGNOW (2006) as vendas pela internet atingiram 1,75 bilhão de reais no primeiro semestre de 2006, um crescimento de 79%, comparando o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da e-bit. A previsão da empresa de pesquisa de internet é que o comércio eletrônico ultrapasse os 4 bilhões de reais em De acordo com a e-bit, uma das novidades deste ano é o aumento da participação da classe C nas compras pela internet. Em junho de 2001, as pessoas com renda familiar de até mil reais representavam 6% das vendas e as com renda familiar entre mil reais e 3 mil reais, 32%. Em 2006, esses percentuais subiram para 8% e 37%, respectivamente. As famílias com renda acima de 8 mil reais caiu oito pontos percentuais no mesmo período. Segundo o site IDGNOW (2006), os gastos de e-consumidores pelo comércio eletrônico global deverão atingir cerca de 170 bilhões de dólares até o final de 2006,

27 27 segundo levantamento da consultoria comscore. O número foi estimado pela empresa baseado na projeção de crescimento do primeiro semestre empregado até o final do ano. Os gastos feitos pela internet entre janeiro e junho de 2006 totalizaram 80,8 bilhões de dólares, crescimento de 20,1% em relação ao mesmo semestre de A média foi mantida pelas despesas não relacionadas a viagens, que cresceram 24,6% atingindo 46,1 bilhões de dólares durante o período, já que os gastos com turismo sofreram acréscimo de "apenas" 14,7%, chegando a 34,7 bilhões de dólares do montante. A categoria que mais cresceu no período foi a de insumos de escritório, com acréscimo de 54% nos gastos, seguida pela venda pela internet de softwares de computadores (39%), equipamentos de ginástica (38%) e aparelhos de jardinagem (36%). Ainda segundo o IDGNOW (2006), um estudo com 125 empresas revela que o número de vendas eletrônicas cresceu 25% na indústria em Segundo a Associação Brasileira de e-business, o comércio pela internet no setor movimentou 30,9 bilhões de reais no país. O estudo revela que apesar de o Produto Interno Bruto brasileiro ter caído em 2005, existem outros fatores como a conscientização dos benefícios dos negócios via web, a mobilidade e o incentivo dos distribuidores e varejistas colaboraram para o aumento das transações on-line. Em relação ao volume total, os principais ramos da indústria que vendem eletronicamente são: a farmacêutica (54%), a de veículos e peças (41%) e a alimentícia, de bebidas e fumo, com 30%. A liderança no comércio ainda é ocupada pelo telefone, seguido do fax, , EDI e finalmente os portais. Entre os principais benefícios das vendas eletrônicas, segundo a pesquisa, 29% das empresas apontaram a redução de custo de colocação e recebimento dos pedidos e 17%, a possibilidade de obter melhor visualização das informações de vendas e faturamento. O estudo ainda faz projeções do volume de vendas eletrônicas no país para os próximos anos. Em 2006, a previsão é de crescimento de 45%, e em 2007, 32%. Para 2009, a estimativa é que o volume de vendas eletrônicas em relação ao

28 28 total chegue a 69%, alcançando mais de 560 bilhões de reais, acima do dobro se comparado a Observa-se que as organizações estão sendo forçadas a reinventarem suas cadeias de suprimento para enfrentarem o fato de que, com a rede mundial de computadores, os consumidores redefinirão a todo instante seus critérios de compra ao pesquisarem e acessarem sites para comparar informações, produtos, serviços, preços, etc. Percebe-se que comércios - entre empresas Business-to-Business (B2B) e entre fornecedor e cliente Business-to-Consumer (B2C) estão experimentando considerável mudança no âmbito da Internet. As habilidades tradicionais da logística já não respondem às demandas dessa nova modalidade de comércio. Verifica-se uma enorme quantidade de pedidos, número pequenos de itens, produtos e serviços customizados, alto índice de devolução, problemas alfandegários, são alguns dos desafios a serem vencidos pelas empresas que comercializam produtos pela Internet. Em estudo sobre as restrições às entregas de produtos oriundos do comércio eletrônico, Fleury & Monteiro (2000), estabelecem distinções entre a logística tradicional e a logística do e-commerce, conforme quadro 1 abaixo. Logística tradicional versus logística do e-commerce Principais distinções Logística tradicional Logística do e-commerce Tipo de carregamento Paletizado Pequenos pacotes Clientes Conhecidos Desconhecidos Estilo de demanda Empurrada Puxada Fluxo de estoque /pedido Unidirecional Bidirecional Tamanho médio do pedido Superior a US$ 1000 Inferior a U$$ 100 Destinos do pedido Concentrados Altamente dispersos Responsabilidade Um único elo Toda cadeia de suprimento Demanda Estável e constante Incerta e fragmentada Quadro 1 Logística tradicional versus logística do E-commerce Fonte: FLEURY & MONTEIRO (2000).

29 29 Percebe-se que se inicia a grande revolução no ambiente logístico em que as empresas saem do ambiente de tratarem-se como adversárias e passam a investir nas parcerias e a integrarem seus processos de negócio. Atualmente, verifica-se o comportamento cada vez mais dinâmico do mercado e isto faz com que haja a necessidade do surgimento de uma ferramenta versátil capaz de possibilitar a efetivação rápida e eficiente de transações entre cliente / fornecedor e que ao mesmo tempo contribua para o surgimento de novas parcerias. Dessa forma, tornam-se intensos os projetos de e-procurement (solução de comércio eletrônico utilizada para a realização de compra e venda de produtos e serviços entre parceiros comerciais) que começam a ser disseminados em empresas de todo o país para satisfazer essas exigências. Dessa forma, o e-procurement está sendo tratado na verdade como o primeiro passo concreto dessas organizações em direção ao ideal das comunidades virtuais globais. Considerado pelos especialistas como um caminho para o marketplace, (ambiente que reúne fornecedores e compradores interessados nos mais diversos produtos e serviços) o e-procurement tem provado eficiência, ganhado credibilidade e criado uma lista de seguidores. Além do e-procurement, tornam-se conhecidos alguns termos como QR-Quick Response, ECR-Efficient Consumer Response, SCM-Supply Chain Management, CRM-Consumer Relationship Management, VMI Vendor Managed Inventory e CPFR Collaborative Planning and Forecasting Replenishment. Neste contexto, as empresas tiveram que evoluir. O avanço da TI permite as organizações executarem com maior agilidade e eficácia o processamento dos pedidos de clientes, atender às necessidades de estoque e de ressuprimento, movimentação interna, compra e venda de produtos e serviços, bem como, distribuição e transporte. Todo este trabalho até então era apoiado em fichas de papel, o que facilitava o extravio e atraso na operação. Visando melhorar o fluxo de informações dentro e fora da organização e melhorar o nível de serviço ofertado, surgiram então as tecnologias ERP (Enterprise Resource Planning), que ajudam a acabar com problemas de informações conflitantes e a eliminar atividades que não agregam valor para as organizações e conseqüentemente para os consumidores.

30 ANÁLISE DE UMA SELEÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Material Resourse Planning (MRP), Enterprise Resourse Planning (ERP) A perspectiva técnica do ERP (Enterprise Resource Planning) pode ser encarada como sendo uma extensão lógica dos sistemas de MRP (Material Resourse Planning) da década de 70 e dos sistemas de MRP II da década de 80. Segundo Corrêa (1998), os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning). Neles, foram agregados as funções de programação mestre da produção, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e, mais recentemente, Sales & Operations Planning. Dessa forma, os sistemas MRP deixaram de atender apenas às necessidades de informação referentes ao cálculo da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou, então, a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning - Planejamento de Recursos de Manufatura). Stamford (2000), enfatiza que o avanço da tecnologia da informação fez com que as empresas passassem a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. Porém, numa primeira fase, o desenvolvimento desses sistemas ficava limitado a áreas específicas da organização, tornando as informações fragmentadas e ocasionando uma dificuldade de consolidação de informações que, muitas vezes, eram inconsistentes e redundantes, armazenadas em mais de um sistema. Existem várias definições para o sistema ERP. Segundo Stamford (2000, p. 1): o ERP é um sistema integrado, que possibilita um fluxo de informações único, contínuo e consistente por toda a empresa sob uma única base de dados. É um instrumento para a melhoria de processos de negócio, tais como produção, compras ou distribuição, orientado por estes processos e não as funções/departamentos da empresa, com informações on-line e em tempo real. Possui uma arquitetura aberta, a qual viabiliza operar com diversos sistemas operacionais, banco de dados e

31 31 plataformas de hardware. Desta forma, o ERP permite visualizar por completo as transações efetuadas pela empresa, desenhando um amplo cenário de seus processos de negócios. Albertão (2001) define a tecnologia ERP como o estado da arte em planejamento e controle dos recursos de uma indústria. Segundo o autor, os sistemas ERP surgiram da evolução dos sistemas MRP (Material Resources Planning). Neles, foram agregados as funções de programação mestre da produção, cálculo detalhado da necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e, mais recentemente, planejamento de operações e vendas. Desta forma, os sistemas MRP deixaram de atender apenas às necessidades de informação referentes aos cálculos da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. No quadro 2 a seguir constam as principais áreas de aplicação dos sistemas ERP: Finanças e Controles Operações logísticas Recursos Humanos Contabilidade financeira Contas a pagar Contas a receber Tesouraria Ativo imobilizado Orçamentos Contabilidade gerencial Suprimentos Adm. de materiais Gestão da qualidade Planejamento e controle da produção Custos de produção Previsão de vendas Entrada de pedidos Faturamento Fiscal Quadro 2 - Principais áreas de aplicação dos sistemas ERP. Fonte: adaptado de Colangelo Filho (2001). Recrutamento e seleção de pessoal Treinamento Benefícios Desenvolvimento de pessoal do trabalho Medicina e segurança Segundo Stamford (2000), o sistema ERP se tornou uma ferramenta poderosa para as empresas em busca da competitividade. Sua popularidade tem crescido substancialmente, como se pode ver, por exemplo, que a implantação de um sistema ERP foi a opção adotada pelas 500 maiores empresas do mundo. As razões

32 32 para isto são várias, mas, como principais benefícios, as empresas esperam uma integração e maior agilidade para os processos de negócios, bem como a integração da informação. A propósito Sordi (2003, p. 185), afirma que um sistema ERP apresenta as seguintes principais características: a) Melhoria da consistência e integridade dos dados: sistemas ERP utilizam sistemas gerenciadores de base de dados para armazenar e gerenciar seus dados; isto evita a redundância e assegura ponto único e central para manipulação dos dados. b) Atendimento dos diferentes segmentos de indústrias: não só apresenta um conjunto amplo de transações de negócios de diferentes áreas funcionais, mas, também, permite sua utilização nos diferentes segmentos de indústria. Os ERP s trabalham com rotinas de software parametrizáveis, configuráveis, permitindo à empresa realizar os ajustes necessários a cada uma das transações de negócio que seja necessário. c) Atendimento de empresas de diferentes portes e nacionalidades: os ERP s trabalham com múltiplas moedas, idiomas e legislações, permitindo às grandes empresas multinacionais aplicá-los em suas diversas subsidiárias. d) Homogeneização da plataforma computacional: os sistemas legados operavam em diferentes ambientes computacionais devido à diversidade tecnológica das diferentes gerações de sistemas de informação existentes (batch, cliente-server, on line...). Com a substituição desses sistemas pelo ERP, pode-se desativar diversas plataformas tecnológicas que acarretavam custos adicionais para sua operação. e) A introdução de um sistema desse porte numa organização requer cuidados que não podem ser subestimados, sob pena de fracasso iminente. Grandes empresas de consultoria no mundo inteiro desenvolveram metodologias de introdução dos sistemas ERP nas empresas, focando especificamente a reestruturação dos seus processos de negócios, de forma a dotar a organização de um perfil de gestão mais horizontalizada. Segundo Lima (2000), a adoção de um sistema ERP afeta a empresa em todas as suas dimensões culturais, organizacionais ou tecnológicas. Esses sistemas

33 33 controlam toda a empresa, da produção às finanças, registrando e processando cada fato novo na engrenagem corporativa e distribuindo a informação de maneira clara e segura, em tempo real. Ao adotar um sistema ERP, o objetivo básico não é colocar o software em produção, mas melhorar os processos de negócios usando tecnologia da informação. Além disso, as informações tornam-se mais consistentes, possibilitando a tomada de decisão com base em dados que refletem a realidade da empresa. Um outro benefício da implantação é a adoção de melhores práticas de negócio, suportadas pelas funcionalidades dos sistemas, que resultam em ganhos de produtividade e em maior velocidade de resposta da organização. Segundo Menezes (2003), as principais desvantagens para uso do ERP são de implementação: demora na implantação, custo elevado, necessidade de readequação das práticas dos usuários para se adaptarem aos processos descritos pelos módulos e a possibilidade de alguns usuários alimentarem a base de dados com informações erradas ou esconder informações. Segundo Bertaglia (2003), as aplicações integradas foram projetadas para auxiliar às organizações a manterem a vantagem competitiva na gestão de processos de negócio que são críticos. Ainda segundo o autor, os benefícios apresentados pela tecnologia ERP, são: integração e padronização de processos, acesso à informação, eliminação de redundância, redução de tempo nas operações, eficiência nas atividades da empresa e adaptação às mudanças de processo. Problemas associados a um sistema ERP são: Implantação, imposições de padrões de trabalho e únicos fornecedores. Portanto, verifica-se que a adoção de um sistema de informação promove a melhoria do sistema de gestão empresarial. Percebe-se que uma tecnologia ERP pode contribuir para otimizar custos e manter a empresa mais competitiva no mercado Sistemas de Supply Chain Management (SCM) O conceito de Gestão da Cadeia de Suprimento (Supply Chain Management - SCM) surge como evolução natural do conceito de Logística Integrada. A Logística

34 34 Integrada representa a integração interna de atividades, que segundo Handfield & Nichols (1999) é a cadeia interna de suprimento e o SCM representa a integração da empresa com seus parceiros de negócios (fornecedores e clientes). A gestão da cadeia de suprimento constitui a coordenação dos fluxos de materiais e de informações desde os fornecedores até o mercado consumidor (consumidor final). Tratando do conceito de cadeia de suprimentos, bem como do relacionamento das empresas dentro desse processo, (FIGUEIREDO & ZAMBOM, 1998) salientam que uma cadeia de suprimentos compreende um sistema constituído por agentes tomadores de decisão, envolvidos em um processo interdependente, por meio de um fluxo de produtos e serviços, com o objetivo de atender a uma necessidade social, evolvendo os fornecedores de matéria-prima, produção propriamente dita, distribuição e consumidores. Observa-se que todos os participantes, ou os elos da cadeia executam atividades importantes, cujos respectivos desempenhos determinam de forma interdependente, o desempenho do sistema como um todo. Trata-se de uma situação constituída por um conjunto de agentes decisórios, em que o resultado, dependendo das decisões, pode gerar distúrbios prejudiciais a todo sistema, ou a cada elo em particular. Percebe-se que a demanda final será prejudicada, causando deficiência no atendimento dos clientes, onde a solução desse problema se dá através da aplicação de uma nova visão de gerenciamento logístico, denominada Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos - Supply Chain Management. Segue no esquema 2 abaixo a representação de uma cadeia de suprimentos. Esquema 2 - Representação de uma cadeia de suprimentos Fonte: Pires (1998)

35 35 Ainda segundo Pires (1998) acredita que a SCM seja uma visão expandida, atualizada e holística da administração de material tradicional, que abrange a gestão de toda a cadeia produtiva de forma estratégica e integrada. A SCM pressupõe, fundamentalmente, que as empresas definam suas estratégias competitivas e funcionais, mediante seu posicionamento dentro da cadeia produtiva, introduzindo também, uma mudança no paradigma competitivo, por considerar que a competição no mercado ocorre, de fato, no nível das cadeias produtivas e não das unidades de negócios isoladas, conforme ilustra o esquema 3 abaixo. Esquema 3 - Competição entre cadeias de suprimento Fonte: Pires (1998) A propósito, Dornier et al. (2000, p. 369) comentando a importância da cadeia de suprimentos, afirma o seguinte: A gestão da cadeia de suprimentos é a gestão de atividades que transformam as matérias-primas em produtos intermediários e produtos finais, e que entregam esses produtos finais para os clientes. Para a maior parte das empresas, a gestão da cadeia de suprimentos requer a operação de uma rede de instalações de manufatura e distribuição que estão freqüentemente espalhadas pelo mundo. As atividades da cadeia de suprimentos envolvem de compras, manufatura, logística, distribuição e transporte até o marketing. Segundo Assumpção (2002), o princípio básico que rege a gestão da cadeia de suprimento é o de assegurar maior visibilidade dos eventos relacionados à

36 36 satisfação da demanda. A sincronização entre o fluxo físico de produtos e fluxo de informações sobre necessidades do mercado é o grande desafio dos gerentes que buscam a redução de estoques intermediários, de matéria-prima, produtos a serem fornecidos para processamento industrial e produtos finais. Observa-se que com o aumento da competição mercadológica, as organizações estão buscando reduzir custos não somente na aquisição de insumos ou produtos acabados, mas em suas operações de negócio. Portanto, vários fatores podem afetar a gestão da cadeia de suprimentos. No quadro 3 a seguir, seguem fatores que afetam a gestão da cadeia de suprimentos. Fator Desenho da cadeia Objetivo Número de entidades X Estrutura de redes X Incertezas Atrasos Qualidade da informação Melhor conhecimento dos clientes X X Melhor desenvolvimento de produtos X X X Alto nível de satisfação X X X X Crescimento de toda a cadeia X X X Alta % de Market share X X X Operação mais eficiente X X X X Operação globalmente otimizada X X Resposta mais rápida ao mercado X X X Controle mais preciso de estoque X X X Alta taxa de utilização de recursos X Quadro 3 - Fatores que afetam a gestão da cadeia de suprimentos. Fonte: adaptado de Davis (1993). Percebe-se que o fluxo de informações é um elemento de grande importância para gestão da cadeia de suprimentos. O processamento de pedido dos clientes e de ressuprimento de estoques, movimentações nos centros de distribuição, documentação de transporte e faturas são algumas das formas mais comuns de informações logísticas.

37 37 Verifica-se que antes da adoção de uma plataforma tecnológica o fluxo de informações baseava-se principalmente em papel, resultando em uma transferência lenta de informações, conseqüentemente em uma transferência de propriedade de produto e/ou serviço, também muito lenta, apresentando muita probabilidade de extravios e erros na operação. A transferência e o gerenciamento eletrônico de informações proporcionam uma oportunidade de reduzir os custos logísticos dentro da cadeia de suprimentos. Segundo Fleury (2000), antes de se implementar um sistema de tecnologia de informação (TI) para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, as empresas devem distinguir a TI transacional da TI analítica. A TI transacional está focada na aquisição, processamento e comunicação dos dados da cadeia de suprimentos. Estes dados podem ser originados de fontes internas ou externas, através de internet ou EDI. Já a TI analítica tem como objetivo a análise dos problemas de planejamento da cadeia de suprimentos através da utilização de modelos de simulação e otimização, seguindo a filosofia dos tradicionais sistemas de suporte à decisão. As principais diferenças entre a TI transacional e analítica estão em seis aspectos principais: horizonte de tempo, propósito, escopo do negócio, natureza da base de dados, tempo de resposta para consultas e implicações para reengenharia dos processos do negócio. Segundo Boyson et al. (2003), tecnologias como o EDI (Eletronic Date Interchange), WMS (Warehouse Management System), rastreamento por satélite, códigos de barra, entre outras, estão sendo utilizadas para que seja possível o processamento de mais informação, de maneira mais precisa, com maior freqüência, de uma quantidade maior de fontes, e de qualquer lugar do globo. E a tecnologia da informação torna possível a publicação, entendimento, e ações nessa crescente abundância de informações utilizando sofisticados sistemas de análise modelagem e apoio à decisão. Ainda segundo o autor a TI pode ajudar a superar os problemas que afetam as cadeias de suprimento. O autor aponta que o EDI é uma das TI que possibilita a redução de erros e aumento da eficiência dos processos de trabalho, principalmente quando uma empresa utiliza informações de outras empresas da cadeia, fazendo que os efeitos negativos da cadeia, tais como altos níveis de inventário, previsões inadequadas e ordens não cumpridas, possam ser eliminados.

38 Tendências para a Cadeia de Suprimentos Conforme estudo realizado por Akkermans, et al. (2003) junto a 23 empresas alemãs, com o objetivo de identificar as tendências da cadeia de suprimentos e o papel do ERP, constatou-se: 1) maior integração de atividades entre fornecedores e clientes, através de toda a cadeia de suprimentos; 2) processos e informações mais padronizadas; 3) constantes mudanças nas necessidades da SCM, requerendo maior flexibilidade dos sistemas de informação; 4) crescimento da personalização dos produtos e serviços, levando a um aumento da diversidade de opções existentes, e ao mesmo tempo exigindo reduções de custos e 5) cadeias de suprimentos compostas por várias empresas independentes. Segundo Martins et al. (2003) qualquer que seja a empresa, alguns fatores são chave para o sucesso da cadeia de suprimentos, como o foco intenso no cliente, uso avançado de tecnologia de informação, índices quantitativos de desempenho, times interfuncionais e gerenciamento do fator humano. Segundo Bowersox e Daugherty (1995), falando sobre os paradigmas logísticos e o impacto da tecnologia da informação, concluem que a tecnologia da informação tem impactado significativamente as práticas estratégicas da logística e escolha da estrutura organizacional nos últimos 05 anos. Além disto, mesmo que uma mudança dramática ocorra, as empresas procuram explorar uma competência logística única para ganhar e manter vantagem competitiva. Segundo os autores, capacidade de informação avançada é o ingrediente crítico principal para apoiar as práticas estratégicas de cada organização. Observa-se que as cadeias de suprimentos estão em constante evolução e que existe um crescente aumento da importância da informação na gestão das cadeias, independente da configuração que estas possam vir a assumir. O projeto das cadeias de suprimentos podem arranjar os parceiros no mesmo arranjo produtivo ou em locais distantes a milhares de quilômetros, mas verifica-se que a tomada de decisão e a distribuição da informação são os pontos de maior enfoque no futuro próximo para o sucesso das organizações.

39 Efficient Consumer Response (ECR) No que se refere a novas abordagens dentro da SCM, não se pode deixar de salientar o surgimento do conceito ECR - Efficient Consumer Response (Resposta Eficiente ao Consumidor) que segundo NOVAIS (1996), surgiu oficialmente em 1993, instituído pelo órgão norte-americano, Food Marketing Institute (FMI), sendo conceituado como um sistema ágil, centrado no cliente, permitindo a integração de todos os parceiros, garantindo a eficácia das cadeias varejistas de distribuição, minimizando os custos e maximizando os resultados, através do uso maciço de tecnologia de informação (Bancos de Dados, EDI, Código de Barras, etc.) e do correto gerenciamento de competências, tendo como foco principal, as reais necessidades dos clientes. A propósito, Bertaglia (2003, p. 238) comentando a importância do ECR, afirma o seguinte: O ECR é, portanto, uma iniciativa conjunta entre o varejo e a produção com a finalidade de otimizar e sincronizar a cadeia de valor, desde o produtor até o consumidor final, dando a este a oportunidade de comprar o produto certo no local que lhe é mais conveniente, no momento em que precisa, na quantidade desejada e pagando o preço certo. As afirmações são de tal complexidade que exigem cooperação entre as diversas organizações da cadeia nos aspectos logísticos e de mercado. De acordo com a Associação de ECR do Brasil os princípios básicos do ECR são: a) Foco constante no provimento de um melhor produto, uma melhor qualidade, um melhor sortimento, um melhor serviço de ressuprimento uma melhor conveniência com um menor custo por meio da cadeia de abastecimento. b) Comprometimento dos líderes de negócios determinados a alcançar a decisão de lucrar mediante as alianças lucrativas. c) Informações precisas e no tempo certo, para dar apoio às decisões. d) Os produtos devem fluir com a maximização dos processos de adição de valor até chegar nas mãos do consumidor, assegurando que o produto esteja

40 40 no lugar correto, no momento exato, na quantidade adequada, e a um preço justo. e) Indicadores de desempenho para a eficiência do processo. O ECR é uma filosofia que tem como objetivo eliminar atividades e tarefas que não agregam valor à cadeia de abastecimento. Para isso ele faz uso de diversas práticas e técnicas. Ainda segundo a ECR do Brasil, o ECR é mais uma filosofia, ou talvez uma postura de negócios, na qual as empresas se dispõem a compartilhar problemas, dificuldades e informações, implantando em conjunto as melhores soluções possíveis dentro de seu contexto operacional e estratégico. Observa-se que para sincronizar a cadeia de valor e otimizar os processos é preciso que exista cooperação entre as organizações participantes. No esquema 4 estão representadas as áreas de cooperação potenciais no ECR. Otimização do fluxo de produtos Lead-time reduzido do produto EDI Otimização da distribuição Introdução de novos produtos Introdução de produtos Introdução promocional Questões do ciclo de vida do produto Satisfação do cliente Mix de produtos Uso de determinantes de rastreamento Gerenciamento de categorias Promoções e termos de vendas Otimização de termos de compra Racionalização computacional Redução de compra especulativa Esquema 4 Áreas de cooperação potenciais no ECR. Fonte: adaptado de Dornier et al. (2000). Verifica-se que o objetivo da tecnologia ECR é a criação de um sistema eficaz, direcionado ao consumidor, no qual distribuidores e fornecedores trabalhem juntos como aliados comerciais a fim de maximizar a satisfação do consumidor e minimizar custos. Informações precisas e produtos de qualidade fluem em um sistema sem

41 41 papéis entre a linha de produção e o check-out com o mínimo de perda ou interrupção tanto dentro, quanto entre as partes que o compõem. No passado, e até hoje, muitos varejistas encaravam seus fornecedores com certa suspeita, quase que como adversários. Pouca lealdade era apresentada por parte do varejista e, conseqüentemente, o fornecedor jamais estava seguro quanto ao seu futuro relacionamento com a organização. O foco é a busca pela integração das empresas participantes a fim de melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos na sua totalidade, possibilitando uma redução de custos do sistema, de estoque, apresentando um produto com preço mais competitivo e de acordo com as demandas existentes Eletronic Data Interchange (EDI) O atual cenário econômico é marcado por intensa concorrência, pela necessidade de rápida adequação e pela exigência de maior integração entre as empresas. Nesse contexto, o EDI (intercâmbio eletrônico de dados) surge como um tipo de tecnologia de informação capaz de estreitar o relacionamento entre empresas, podendo ser definido como um fluxo eletrônico e padronizado de dados entre empresas que permite melhorar os resultados, tanto em termos operacionais quanto estratégicos. Segundo Pizysieznig (1997), o EDI é uma rede de acesso direto aos clientes do provedor, permitindo a conexão entre os sistemas eletrônicos de informação entre empresas, independentemente dos sistemas e procedimentos utilizados no interior de cada uma dessas empresas. O EDI tem permitido a modificação na forma de organização das empresas com respeito aos diferentes processos produtivos, obtendo melhorias na produtividade e na eficiência dos agentes empresariais, podendo também diminuir os custos de produção de uma simples operação por coordenar atividades de produção entre empresas distintas.

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