PORTUGUÊS - 1 o ANO MÓDULO 01 LÍNGUA E LINGUAGEM
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- Sérgio Vilarinho Franco
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1 PORTUGUÊS - 1 o ANO MÓDULO 01 LÍNGUA E LINGUAGEM
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7 Como pode cair no enem Entre ideia e tecnologia O grande conceito por trás do Museu da Língua é apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos define com clareza, a forma como falamos o português nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor expressão da brasilidade. (SCARDOVELI, E. Revista Língua Portuguesa. SP: Segmento, Ano II, no 6, 2006.) O texto propõe uma reflexão acerca da língua portuguesa, ressaltando para o leitor a: a) inauguração do museu e o grande investimento em cultura no país; b) importância da língua para a construção da identidade nacional; c) afetividade tão comum ao brasileiro, retratada através da língua; d) relação entre o idioma e as políticas públicas na área de cultura; e) diversidade étnica e linguística existente no território nacional.
8 Fixação Texto I Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. Pronominais (Oswald de Andrade - Poesias Reunidas) 1) O poema de Oswald de Andrade avalia o uso da língua, dividindo-se em duas situações. Explique-as, demarcando-as no texto.
9 Fixação 2) Há no texto uma palavra que marca tal mudança de situação. Diga que palavra é essa, dê a classe gramatical desse vocábulo e explique sua importância no poema.
10 ixação ) Que tipo de variação linguística marca ambos os momentos?
11 Fixação 4) Relacione o texto ao seu título Pronominais.
12 ixação exto II Sketch Dois homens tramando um assalto. Valeu, mermão? Tu traz o berro que nóis vamo rende o caixa bonitinho. Engrossou, enche o cara de chumbo. Pra arejá. Podes crê. Servicinho manero. É só entrá e pegá. Tá com o berro aí? Tá na mão. Aparece um guarda. Discordo terminantemente. O imperativo categórico de Hegel chega a Marx diluído pela fenomenologia de Feuerbach. Pelo amor de Deus! Isso é o mesmo que dizer que Kierkegaard não passa de um Kant com algumas sílabas a mais. Ou que os iluministas do século O guarda se afasta. O berro, tá recheado? Tá. Então vamlá! (VERISSIMO, Luís Fernando. As aventuras da família Brasil. O Estado de S.Paulo, 08/03/1998.) 5) Analise os registros utilizados pelos dois homens. Responda: a) Como pode ser classificado o primeiro registro? b) Como pode ser explicada a formação das palavras mermão e vamlá? c) Quais as características do segundo registro?
13 Fixação 6) Explique o momento de humor desta história e por que isso acontece.
14 ixação exto III A praia de frente pra casa da vó Eu queria surfar. Então vamo nessa: a praia ideal que eu idealizo no caso particularizado de minha pessoa, em primeiramente, seria de frente para a casa da vó, com vista para o meu quarto. Ia ter uma plantaçãozinha de água de coco e, invés de chão ser de areia, eu botava uns gramadão presidente. Assim eu, o Zé e os cara não fica grudando quando vai dar os rolê de Corcel 1! Na minha praia dos meus sonhos, ia rolar vááárias vós e uma pá de tia Anastácia fazendo umas merenda nervosa! Uns sorvetão sarado! Uns mingauzão federal! Umas vitaminas servida! X-tudo! XCalabresa Cebola Frita! Xister Mc Tony s e gemada à vontade pros brother e pras neneca! Tudo de grátis! As mina, exclusive, ia idrolatar surfistas chamados Peterson Ronaldo Foca (conhecidentemente como no caso da figura particularizada da minha pessoa, por exemplo). Pra ganhar as deusa, o xaveco campeão seria... o meu: E aís, Nina (feminina)? Qual teu C.E.P.? Tua tia já teve catapora? E teu tio? E tua avó? Uhu!! Já ganhei!! E se ela falasse: Vai procurar a tua turma!, minha turma estaria bem do meu lado, pra eu não ficar procurando muito! Exclusive, eu queria surfar, mas na praia ideal dos meus sonho (aquela que eu desacreditei, rachei o bico e falei nooossa! ) Não haveriam tubarães. (Haveriam porque é vários tubarães!). A Eu, o Zé e os Cara, Paneleiros and Friends Association ia encarregar o colocamento de placas aleatórias com os dizeres: Sai fora, tubarão! Cê num sabe quem cê é!. E os bicho ia dar área rapidinho! Cê acha, jovem?! Nóis num quer ficar que nem um colega meu, O Cachorrão, da Associação dos Surfistas de Pernambuco, umas entidade sem pé nem cabeça! Então vamo nessa: na praia dos sonhos que eu falei É o sooonho!, teria menas água salgada! (Menas porque água é feminina!) Eu ia conseguir ficar em pé na minha triquilha tigrada, sair do back side, subir no lip, trabalhar a espuma, iiihaa!! Meus pés ia grudar na parafina e eu ia ficar só lá: dropando os tubo e fazendo pose pras tiete, dando umas piscada de rabo de olho e rasgando umas onda de 30 metros (tudo bem, vai! Um metro e meio...). Mesmo sem abrir a boca, eu ia ser o centro das atençães e os repórter ia me focalizar com neon, luz estetoscópica robotizada e uns show de raio lazer!! De 18 concorrentes, eu ia sagrar décimo sétimo, porque um esqueceu a prancha. (Tamém, o cara marcou!) E as mina só lá: Uhu!! Foca é animal!! Focaliza o Foca!! O cara é o própio galã de Óliud! (Peterson Foca, personagem cult de Sobrinhos do Ataíde, programa que revolucionou o humorismo do rádio brasileiro. O programa Sobrinhos do Ataíde, criação de Felipe Xavier, Marco Brianchi e Paulo Bonfá, é veiculado pela rádio 89,1FM de São Paulo, e em outras cidades do Brasil) 7) Durante o texto, são cometidos pelo personagem desvios gramaticais. Aponte tais desvios, comentando-os.
15 Fixação 8) (INEP) Com relação às formas vááárias, nooosa e sooonho, observa-se que: I) Os autores do texto procuram suprir a falta de símbolos específicos, na escrita, para representar fenômenos prosódicos (da fala) como contornos de entonação ascendentes acoplados ao alongamento vocálico. II) A repetição de vogais constitui uma tentativa, por parte dos autores, de representar, na escrita, diferenças de pronúncia relativas à qualidade das vogais tônicas dessas palavras. III) O uso de tais formas produz um efeito de intensificação semelhante ao obtido com o uso de advérbios. É correto o que se afirma APENAS em: a) I b) II c) III d) I e II e) I e III
16 ixação ) Sobre as explicações entre parênteses Haveriam porque é vários tubarães e Menas orque água é feminina, é correto afirmar que os autores do texto, ) embora procurem representar um jargão de surfistas, preocupam-se em fazer uso correto as regras de concordância verbal e nominal da língua portuguesa. ) ao produzirem erros de concordância, caracterizam a personagem Peterson Foca como alante de uma variedade do português associada somente a surfistas. ) ao proporem tais explicações, fornecem os motivos que levam muitas pessoas a flexionar, esses contextos, o verbo haver e o advérbio menos. ) ao atribuírem erros de concordância a um suposto surfista, procuram associar aos surfistas m geral a imagem de não escolarizados. ) ao empregarem as formas haveriam e menas, os autores do texto evidenciam seu desconecimento das regras de concordância verbal e nominal da língua portuguesa.
17 Fixação 10) Eu queria surfar. Então vamo nessa: a praia ideal que eu idealizo no caso particularizado de minha pessoa, em primeiramente, seria de frente para a casa da vó, com vista para o meu quarto. Comente a construção da imagem realizada pelo personagem. Reescreva-a, corrigindo o que for necessário.
18 ixação Língua morta Uma nova ameaça paira sobre a língua portuguesa. Depois de os economistas e cientistas poluírem a última flor do lácio com termos estrangeiros de necessidade duvidosa, vêm agora os especialistas em informática com expressões como deletar, ressetar (com um ou dois esses?), backup et caetera. Por que não usar os simples e portugueses equivalentes apagar, religar e cópia de segurança? É evidente que as línguas evoluem recebendo influências umas das outras. De outro modo, o próprio português não existiria,e nós ainda estaríamos falando o indo-europeu. Sem cair no extremo xenófobo dos franceses que, por força da lei, pretendem eliminar os anglicismos, há que se reconhecer que devem existir certos limites para a incorporação de termos de outros idiomas. Em primeiro lugar, é preciso que não exista um equivalente vernáculo, ou seja, que a nova palavra de fato enriqueça a língua e não a deturpe dando-lhe apenas um sotaque estrangeiro. (...) A batalha contra o informatiquês deve ser travada enquanto é tempo, ou o idioma português correrá o sério risco de tornar-se a mais viva das língua mortas. (Folha de S.Paulo, 1-2 Opinião, 03/03/96) 11) Uma nova ameaça paira sobre a língua portuguesa. Ao realizar essa afirmativa, o autor mostra o quão nocivas são as influências de outros idiomas para o português. No entanto, uma contradição ocorre, como se comprova no trecho: a) Depois de os economistas e cientistas poluírem a última flor do lácio com termos estrangeiros de necessidade duvidosa b) Por que não usar os simples e portugueses equivalentes apagar, religar e cópia de segurança? c) É evidente que as línguas evoluem recebendo influências umas das outras. d) Sem cair no extremo xenófobo dos franceses. e) é preciso que não exista um equivalente vernáculo.
19 Fixação 12) et caetera ou etc. significa e outros restantes ou entre outros. A utilização do termo em latim expressa: a) ironia, pois não há a explicação da palavra adiante no texto, como ocorre nos casos de deletar e ressetar. b) hiperformalidade, para mostrar o conhecimento do autor sobre palavras em latim, enriquecendo o texto. c) contradição, pois ele está usando outra língua, considerada morta, para se explicar. d) confirmação daquilo que quer explicar sobre a questão da língua. e) ironia, porque o uso da palavra em latim contribui para o texto e exemplifica a língua morta a que se refere.
20 Proposto 1) O gerente perdeu o trem, porque a secretária não decodificou a problemática mensagem. Qual bilhete é mais adequado para que a comunicação se dê, de fato: a) Maria: devo ir ao Rio amanhã sem falta. Quero que você reserve um lugar, à noite, no trem das 8 para o Rio. b) Maria: devo ir ao Rio amanhã. Quero que você me compre, um lugar, à noite, no trem das 8 para o Rio. c) Maria: Compre, para mim, uma passagem, em cabina com leito, no trem das 20h de amanhã (4 a feira), para o Rio de Janeiro. d) Maria: vou ao Rio amanhã impreterivelmente. Quero que você me compre, à noite uma passagem para o Rio no trem das 8. e) Maria: devo ir no Rio amanhã. Quero que, à noite você me reserve, sem falta, um, lugar, no trem das oito. A história do gerente apressado Certa vez, um apressado gerente de uma grande empresa precisava de ir ao Rio de Janeiro para tratar de alguns assuntos urgentes. Como tivesse muito medo de viajar, deixou o seguinte bilhete para sua recém-contratada secretária: Maria: devo ir ao Rio amanhã sem falta. Quero que você me rezerve, um lugar, à noite, no trem das 8 para o Rio. Sabe o leitor o que aconteceu? O gerente, simplesmente, perdeu o trem! Por quê? (BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, p. 05)
21 Proposto 2) (ITA) Na língua falada, em situações informais, é comum um texto como o seguinte: Detesto aquele rapaz. Se eu tiver a chance de não cumprimentar ele, eu não cumprimento. Conheço ele há mais de 10 anos atrás. Quando pedi ajuda, ele me virou as costas. Tenho amigos que acham que deve-se perdoar estas coisas. Me recuso a aceitar isto. Assinale a opção que corresponde à melhor correção do texto anterior, de acordo com as normas da língua escrita formal. a) Detesto aquele rapaz. Se eu tiver a chance de não cumprimentá-lo, eu não cumprimento. Conheço-o há mais de 10 anos atrás. Quando lhe pedi ajuda, ele me virou as costas. Tenho amigos que acham que deve-se perdoar estas coisas. Recuso-me a aceitar isto. b) Detesto aquele rapaz. Se eu tiver a chance de não lhe cumprimentar, eu não cumprimento. Conheço-o há mais de 10 anos atrás. Quando pedi ajuda, ele me virou as costas. Tenho amigos que acham que devem-se perdoar essas coisas. Recuso-me a aceitar isso. c) Detesto aquele rapaz. Se eu tiver a chance de não o cumprimentar, eu não o cumprimento. Conheço-lhe há mais de 10 anos. Quando lhe pedi ajuda, ele virou-me as costas. Tenho amigos que acham que deve perdoar-se essas coisas. Recuso-me a aceitar isso. d) Detesto aquele rapaz. Se eu tiver a chance de não cumprimentá-lo, eu não o cumprimento. Conheço-o há mais de 10 anos. Quando lhe pedi ajuda, ele virou-me as costas. Tenho amigos que acham que se devem perdoar essas coisas. Recuso-me a aceitar isso. e) Detesto aquele rapaz. Se eu tiver a chance de não o cumprimentar, eu não cumprimento. Conheço-o há mais de 10 anos atrás. Quando pedi ajuda, ele virou-me as costas. Tenho amigos que acham que se deve perdoar estas coisas. Recuso-me a aceitar isso.
22 Proposto 3) No quadrinho acima, foi reproduzido um bilhete entre filho e mãe, do século XXI. Pode-se dizer que a comunicação foi bem-sucedida, embora a forma como foi escrito fuja à norma padrão da língua escrita. Aponte os fatores histórico-sociais que permitem afirmar que tal mensagem não se configuraria um ato de comunicação se fosse lido no século XIX.
23 Proposto Comunicação humana Toda a história do homem sobre a Terra constitui permanente esforço de comunicação. Desde o momento em que os homens passaram a viver em sociedade, seja pela reunião de famílias, seja pela comunidade de trabalho, a comunicação tornouse imperativa. Isto porque somente através da comunicação, os homens conseguem trocar ideias e experiências. O nível de progresso nas sociedades humanas pode ser atribuído, com razoável margem de segurança, à maior ou menor capacidade de comunicação entre o povo, pois o próprio conceito de nação se prende à intensidade, variedade e riqueza das comunicações humanas. Esse esforço dos homens é de tal forma intenso que, não satisfeitos de se comunicarem entre si, no presente, entregam à comunicação a tarefa de sobreviverem no futuro. Cada monumento da Antiguidade é a representação desse esforço, concretizando o desejo de eternidade do homem através da comunicação. A própria sociedade moderna pode ser concebida como a resultante do aperfeiçoamento progressivo dos processos de comunicação entre os homens... do grunhido à palavra, da expressão à significação. A comunicação humana nasceu, provavelmente, de uma necessidade que se fez sentir desde os mais primitivos estágios da civilização. O caçador africano depressa se familiariza com o som dos tambores ecoando nas florestas; que fazem estes senão transmitir mensagens, muitas vezes, referindo-se à própria penetração do intruso? Sulcos mais profundos, que os machados de sílex abriam nos troncos das árvores, eram instrumentos de comunicação entre os homens primitivos, indicando roteiros nas selvas. A invenção da escrita foi das mais extraordinárias conquistas do homem, por ter tornado perene uma forma de comunicação. A decifração dos hieróglifos abriu as portas da civilização egípcia, assim como a leitura da escrita cuneiforme, neste século, vem revelando o mundo dos assírios e babilônios. Linguagem é comunicação. Personalidade é comunicação. Cada palavra, cada gesto é ação comunicativa, assim como é comunicação cada página do livro, cada folha de jornal, cada som de receptor de rádio, cada imagem de televisão. Daí a importância da comunicação no mundo moderno, ainda maior do que a que teve em todo o passado; a aula do professor, a circular comercial, a carta de amor, o discurso parlamentar, o chamado telefônico, o comício político, a reunião social, o telegrama expedido, o jato de luz dos faróis, o anúncio da propaganda, a mensagem da criança a Papai Noel, o relatório científico, o disco do fonógrafo, os punhos brancos do guarda de trânsito, as bandeiras dos exércitos, o estrondo dos aviões a jato, a ordem de serviço e o livro de orações, tudo, absolutamente tudo é comunicação. Estamos imersos num oceano de comunicação e não se vive um instante fora dele. (PENTEADO, J. R. Whitaker. A técnica da comunicação humana, 1972) 4) Retire do texto o trecho que confirma ser a comunicação uma propriedade do homem social.
24 Proposto 5) Explique, de acordo com o texto, a importância da escrita.
25 Proposto 6) Sabemos que a comunicação se dá por meio de signos verbais e signos não verbais. Identifique no texto exemplos de cada um desses signos.
26 Proposto 7) Considere o que se afirma sobre o papel da linguagem verbal e não verbal na organização da história. I) O desenho é autossuficiente. Mesmo sem os diálogos, entende-se que um homem foi punido por ter chamado o outro de gordo. II) As falas das personagens são autossuficientes. Mesmo sem os desenhos, entende-se que um homem foi punido por acusar o outro de medroso. III) O desenho e as falas são interdependentes. É pela fala do segundo quadrinho que se entende que o homem foi punido, principalmente, por chamar o outro de gordão. Está(ão) correta(s): a) apenas I d) apenas I e II b) apenas II e) apenas I e III c) apenas III
27 Proposto Utilize os textos abaixo e responda às questões 8, 9 e 10. Texto I Prostrado aospêz de V.Magd., Pedro Bueno Cacunda, manifesto que aggregando ássua companhia os primeyros povoadores da cidade de Sam Paulo, indios naturaes do destricto damesma Cidade, cômessárão as conquistas daquellas terras, esertoens; e dos proprios Indios aggregados senoticiarão de duas nasçoens gentilicas, huma chamada Coroados, que senhorea o Ryo de Itapeba, esuas vertentes; eoutra chamada Puriz, que senhorea o Ryo de Mayguassu, e tambem suas vertentes; destas duas nasçoens seaggregarão depois tambem alguns Indios, os quaes seachavão possuidores demuitas folhetas de ouro, que lhes servirão dechumbadas das linhas com que pescavão; ejuntamente de enfeites com que seornavão suas molheres: einquirindo, os dittos povoadores, estes mesmos Indios, de onde colhiam aquellas folhetas, dezião, que havia naquelle sertão, Ribeyros que com ainundação das agoas sedesbarrancavão as suas beyradas, enellas, diminuidas asmesmas agoas, áflor da terra as colhião, não fazendo cazo da abundancia de Ouro empô, por lhenão ter aquelle ministerio que lhestinhão asfolhetas. (Carta de Pedro Bueno. Cacunda ao Rei, Arraial de Sancta Anna, em 08 de setembro de Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa, Portugal.) Texto II A Fada que Virou Bruxa Era uma vez uma fada que adorava criança todo dia dava bala para as criança mas tambem dava escova de dente para escovar os dentes e ela cempre fazia magica ate que um dia rapitarão a fada mas todo mundo forão a tras dafada e incontrarão a fada mas ela estava amarrada na cadeira e eles não tinham trazido canivete para soutar a fada mas derre pente ela virou bruxa (Texto produzido em contexto escolar por criança da 1 a série do ensino fundamental -1991) 8) Sobre os dois textos: I) Em ambos, há dificuldades em sua leitura. No entanto, isso ocorre por motivos diferentes. II) Nos dois textos, os autores mostram desconhecer as regras de segmentação silábica, o que traz dificuldade à sua leitura. III) Em cada texto, é possível perceber variedades linguísticas diversas: um, pelo aspecto cronológico; outro, pelo aspecto social. IV) No texto II, há o desconhecimento das regras gramaticais por parte do autor, que reproduz de maneira quase prosódica. São verdadeiras as opções: a) I e IV d) I, III e IV b) II e III e) I, II, II, IV c) I, II, IIV
28 Proposto 9) Retire do texto I exemplos de vocábulos que sofreram alteração em sua forma e diga a sua forma atual.
29 Proposto 10) Entre as opções a seguir, qual é marcadamente coerente com a variação do autor do texto II? a) Era uma vez uma fada ; b) adorava criança ; c) dava bala para as criança ; d) escova de dente para escovar os dentes ; e) ela estava amarrada na cadeira.
30 Proposto A partir da leitura do trecho a seguir, responda as questões 11, 12 e 13. A eficiência na comunicação pode ser alcançada com alguns cuidados, mas muita gente se preocupa com determinados aspectos, como desinibição e expressão verbal, ignorando pontos imprescindíveis para o êxito pretendido. A fluência verbal e o autodomínio são essenciais, mas todo o esforço do comunicador pode ser inútil se lhe faltarem alguns elementos ligados à atenção, à capacidade de acompanhar o comportamento do interlocutor e, notadamente, o prosaico ato de saber ouvir. A lição vem de Sócrates: Temos de aprender a perguntar e a ouvir. A maioria das pessoas não tem paciência: ou interrompem a pessoa que fala ou simplesmente passam a ignorá-la. E assim agem movidas por preconceitos em função de estereótipos. (...) (NETO, Fernandes. Porque é importante saber ouvir. Treinamento & Desenvolvimento. jan.96. p.34.) 11) (INEP) No texto, estereótipos equivale, semanticamente, a uma imagem: a) fluida e instável. b) fixa e inalterável. c) nítida, mas inconstante. d) pré-fixada, mas inconsistente. e) incomum, mas insignificante.
31 Proposto 12) A questão do preconceito na comunicação é enfocada no quarto parágrafo. Esclareça o motivo de as pessoas agirem desse modo.
32 Proposto 13) Embora seja um texto de profunda análise da comunicação, percebe-se que permeiam coloquialismos em seu discurso, como no exemplo: a) A eficiência na comunicação pode ser alcançada com alguns cuidados b) muita gente se preocupa com determinados aspectos c) ignorando pontos imprescindíveis para o êxito pretendido d) A fluência verbal e o autodomínio são essenciais e) o prosaico ato de saber ouvir
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