A Ruptura de Produtos nas Gôndolas de Varejos Alimentícios: Um Problema Enfrentado por Redes de Varejo Alimentício

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1 A Ruptura de Produtos nas Gôndolas de Varejos Alimentícios: Um Problema Enfrentado por Redes de Varejo Alimentício RESUMO Autoria: Clara Márcia Ribeiro A ruptura de produtos nas gôndolas é um problema que atinge os varejistas em mercados locais e mundiais. O objetivo deste estudo é identificar, descrever e analisar as ocorrências da ruptura de um mix de produtos em linha nas gôndolas das lojas de uma rede de varejo alimentício com representatividade econômica em um determinado período de tempo. Fundamentou-se o estudo apresentando um panorama do varejo, varejo alimentício e da ruptura de produtos nas gôndolas varejistas. O estudo é de natureza quantitativa, caráter exploratório e descritivo, desenvolvido por meio de uma pesquisa documental. Foram analisados documentos secundários denominados: Relatórios de Participação de Produtos. Estes contêm informações da participação de produtos da seção de mercearia nas prateleiras das lojas de uma rede de varejo alimentício. Os dados foram agrupados para análise da seguinte forma: 121 produtos distribuidos em 11 lojas de uma rede varejista, independente de estarem em linha em todas as lojas. Os dados coletados foram analisados quantitativamente por meio da distribuição de frequências com a apresentação da média e desvio padrão das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas de cada loja da rede varejista, como também, uma análise geral da rede varejista, durante o período analisado. Palavras chave: Varejo Alimentício, Redes de Varejo Alimentício, Rupturas de Produtos nas Gôndolas. 1

2 1 INTRODUÇÃO O setor de auto-serviço vem, gradualmente, desenvolvendo-se, podendo observar que, o seu faturamento foi de R$ 111 bilhões em 2005, representando um crescimento nominal de 9% em relação a 2004 (35º RELATÓRIO ANUAL, 2006a). Este é composto por varejos independentes e redes de varejos alimentícios. O desenvolvimento e crescimento dos varejos independentes e redes varejistas também são percebidos no 35º Relatório Anual (2006b) ao verificar a participação e o crescimento de 203 varejos e redes varejistas do setor alimentício em Ainda se observa no 35º Relatório Anual (2006b), que os dez maiores varejos ou redes varejistas classificados pelo ranking tiveram um faturamento superior a R$ 1 bilhão. Nesse cenário, a ruptura de produtos nas gôndolas do varejo alimentício é um problema que atinge os varejistas em mercados locais e mundiais. A ruptura de produtos nas gôndolas é o termo utilizado por eles para denominar a falta de produtos nas prateleiras das lojas de autoserviços, lojas com um ou mais check-outs, ou seja, a ineficiência na reposição de produtos (LUKIANOCENKO, 2004; PIGATTO, 2005; OLIVEIRA, 2004; LOJAS..., 2005). É uma das principais causas de insatisfação dos consumidores e um dos fatores responsáveis por perdas de vendas e lucratividade da indústria e do varejo, atingindo toda a cadeia de suprimentos - fornecedores, indústrias, distribuidores, atacados, varejos e consumidores (LOJAS..., 2005). Assim, este estudo tem por objetivo: identificar, descrever e analisar as ocorrências da ruptura de um mix de produtos em linha nas gôndolas das lojas de uma rede de varejo alimentício com representatividade econômica em um determinado período de tempo. Tendo em vista os poucos estudos sobre a temática apontada e o objetivo proposto, a natureza deste estudo é quantitativa, de caráter exploratório e descritivo. Para o seu desenvolvimento foi elaborada uma pesquisa documental. Foram analisados documentos secundários denominados: Relatórios de Participação de Produtos. Estes contêm informações da participação de produtos da seção de mercearia nas prateleiras das lojas de uma rede de varejo alimentício. Os dados coletados foram analisados quantitativamente por meio da distribuição de frequências com a apresentação da média e desvio padrão das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas de cada loja da rede varejista, como também, uma análise geral da rede varejista, durante o período analisado. O estudo está organizado em seções ordenadas. Esta teve um papel introdutório. Posteriormente, tem-se uma descrição do varejo e da ruptura de produtos nas gôndolas de varejos alimentícios. Em sequência, os procedimentos metodológicos adotados para o desenvolvimento deste estudo. Por fim, apresenta-se uma análise sobre os dados coletados e algumas reflexões finais sobre a temática apontada, o problema e objetivos sistematizados neste estudo. 2 O VAREJO Atualmente, tem-se uma pluralidade de definições e conceitos para o varejo. Para Parente (2000, p. 22) o varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final. Kotler (2000, p. 540) o define como qualquer atividade relacionada com a oferta de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final, realizada através de uma loja de varejo, também conhecida como empreendimento varejista. Segundo Bernardino (2006, p. 17), os varejistas são os responsáveis pelo atendimento aos consumidores e devem colocar os produtos e serviços ao alcance deles, para melhor satisfazê-los. Levy e Weitz (2000) acrescentam a 2

3 estas definições de varejo a importância de suas atividades agregarem valor para os produtos e serviços comercializados com os consumidores finais. Nas definições de varejo apresentadas pelos diversos autores percebe-se similaridades entre elas, podendo correlacioná-las à distribuição de mercadorias e à atividades que satisfaçam as necessidades e desejos dos consumidores finais. Cobra (1997, p. 335) corrobora com estas idéias ao advogar que os varejos possuem dois papéis na cadeia de suprimentos, são : fonte de energia de seus fornecedores e o agente de compra para seus clientes. Borges (2001, p. 19) complementa ao afirmar que, o sistema varejista configura-se como um intermediário do processo de distribuição; uma espécie de facilitador, que o torna mais homogêneo e faz com que o produto chegue até o consumidor no momento de sua necessidade, bem como, a American Marketing Association define o varejo como uma unidade de negócio que compra mercadorias de fabricantes, atacadistas e outros distribuidores e vende diretamente a consumidores finais e eventualmente a outros consumidores (COBRA, 1997, p. 335). Ressalta-se que a cadeia de suprimento consiste em um conjunto de atividades associadas a fornecedores-clientes que englobem esforços de obtenção, produção e liberação de um produto final a um cliente, do primeiro fornecedor até o último cliente do cliente. A cadeia é composta por elos ou estágios que se relacionam a fim de suprir uma demanda e obter lucratividade. Estes elos ou estágios são, de forma genérica e simplificada, os fornecedores de matéria-prima, a indústria, distribuidores, atacadistas e varejistas. (PIRES, 2004; CHOPRA; MEINDL, 2003; LEE; PADMANABHAM; WHANG, 1997; METTERS, 1997; GEARY; DISNEY; TOWILL, 2006; STERMAN, 1989; TAYLOR, 2000). Churchill e Peter (2000) corroboram com estes dois papéis do varejo ao demonstrar os beneficios proporcionados por ele tanto para a indústria e intermediários (fornecedores e atacadistas) quanto para os consumidores finais (QUADRO 1). Quadro 01 Benefícios do varejo para fornecedores e compradores finais Benefícios para os fornecedores Benefícios para os compradores finais Modo eficiente de colocar os produtos à Colocam à disposição dos consumidores horários mais convenientes disposição dos consumidores finais. de compra. Os varejistas brasileiros, cada vez mais, investem em horários de funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana. Capacidade de acumular informações que Ficam em locais próximos ao domicílio dos consumidores facilitando podem proporcionar aos fornecedores o acesso aos produtos. dados úteis de pesquisa de mercado. Ajudam a prever vendas e assumem riscos Facilitam as trocas através do oferecimento de crédito, de maiores de comprar produtos perecíveis ou que se prazos de pagamento e através da venda em pacotes e quantidades tornam obsoletos rapidamente. relativamente pequenas. Participam na distribuição física dos produtos. Fonte: Adaptado de Churchill e Peter (2000, p. 416). Podem tornar a experiência de compras mais agradável, através da criação de uma atmosfera de compras atraente, do oferecimento de serviços úteis, fornecimento de informações de interesse do consumidor com relação ao produto, entre outras formas de atender aos desejos e necessidades do consumidor. Nota-se que os varejistas possuem diversas funções devido os seus dois papéis. Para Borges (2001) são funções básicas dos varejistas com a cadeia de suprimentos: escoar a produção e estoques, coletar informações com os clientes sobre o comportamento de compra e as 3

4 tendências do mercado, decodificar e transmitir as informações coletadas aos fornecedores para que sejam analisadas e utilizadas na adequação e desenvolvimento de novos produtos e serviços a serem ofertados. Já mantendo um foco no atendimento e na busca de satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores finais, Levy e Weitz (2000), associam as funções básicas do varejo à oferta de um mix diversificado (modelos, marcas, tamanhos, preços); a customização de lotes grandes adquiridos pelos fornecedores ou atacadistas em lotes ou embalagens menores, para uso pessoal; em gerenciar o estoque dos produtos ofertados, de tal forma que, consiga-se planejar as negociações com fornecedores e prever o giro-de-estoque para que não se tenha ruptura de produtos nas gôndolas; fornecer serviços complementares que tragam maior comodidade para o consumidor final no momento de aquisição ou manutenção dos produtos ou serviços obtidos. Observa-se que os benefícios proporcionados pelos varejistas segundo Churchill e Peter (2000) e as funções básicas advogadas por Borges (2001) e Levy e Weitz (2000) tem uma simetria, se assemelham e se complementam, evidenciando a importância do varejo para a cadeia de suprimentos. Em suma, tem-se o varejo como o elo da cadeia de suprimentos mais próximo do consumidor final, proporcionando por meio do intermédio no processo de distribuição, a eficiência e eficácia na oferta de produtos e serviços aos consumidores finais de tal forma que satisfaçam suas necessidades e desejos e agreguem valor aos produtos e serviços ofertados. Também, nota-se que, para sobreviverem no mercado e adquirirem vantagens competitivas, os varejistas estão se profissionalizando e desenvolvendo estratégias de marketing amplas que os auxiliem no desempenho de suas funções, uma delas é a escolha e a adoção estratégica do formato de lojas que oscilam de bares, mercados. 3 OS FORMATOS DE VAREJO Para Bernardino (2006) os formatos de varejos se distribuem em duas modalidades: varejos com loja e sem loja. Parente (2000) considera as duas modalidades apontadas por Bernardino (2006), no entanto, primeiro os classifica segundo os tipos de propriedade, podendo ser varejos idependentes ou corporativos. Os varejos independentes são aqueles que detêm e operam um único ponto-de-venda ou loja, têm como principais vantagens a flexibilidade para desenvolver estratégias, para adaptar as mudanças e para ofertar serviços pessoais (BERMAN 1, 1996 apud LOPES et al., 2004). Já os corporativos têm como vantagens o levantamento de capital, o poder de negociação, operações e atividades em escala e capacidade gerencial superior (BERMAN 2, 1996 apud LOPES et al., 2004). Kotler (2000) os classifica como: rede corporativa, rede voluntária, cooperativa de varejo, cooperativa de consumo, franquia e conglomerado de comercialização. As redes corporativas são constituidas por duas ou mais lojas de propriedade e gestão da mesma empresa, utilizam de um centro de distribuição ou sistema de central de compras e exposição de produtos para comercializarem linhas de produtos similares. As redes voluntárias são compostas por um grupo de varejistas independentes sob o patrocínio de um atacadista, comprando grandes lotes de mercadorias e reduzindo seus custos. As cooperativas de varejo são formadas por varejistas independentes que utilizam um sistema de central de compras e realizam esforços conjuntos de promoção. As cooperativas de consumo são grupos de consumidores que contribuem com dinheiro para abrir a sua própria loja, votam em suas políticas, elegem o gestor e recebem dividendos com base em seus níveis de compra. As franquias são uma forma de associação contratual entre o franqueador (fabricante, atacadista, organização de serviços) e franqueados (empreendedores independentes que compram o 4

5 direito de possuir ou operar uma ou mais unidades com a bandeira - marca e produtos do franqueador). Os conglomerados de comercialização são formados por uma aliança consolidada livremente que combinam várias linhas de produtos de diversificados varejos, sob uma propriedade central, com alguma integração da distribuição e da administração. (KOTLER, 2000). Ainda Kotler (2000), para a modalidade de varejos com lojas, classifica os principais tipos como: as lojas de especialidades, que ofertam uma linha restrita de produtos com uma grande variedade; as loja de departamentos, que oferecem várias linhas de produtos de forma departamentalizada, cada linha em seu departamento separado; os supermercados, que ofertam operações de auto-serviço relativamente grandes, de baixo custo, baixa margem de lucro e alto volume para atender as necessidades de alimentação, higiene e limpeza doméstica; as lojas de conveniência, que ofertam uma variedade limitada de produtos à preços um pouco mais altos em uma estrutura física de pequeno porte, próxima às áreas residênciais e funcionando em horários prolongados; as lojas de descontos, que oferecem mercadorias do tipo padrão, vendidas a preços mais baixos, com margens de lucro menores e volume maior; os varejistas denominados ponta de estoques ofertam produtos comprados a baixo do preço de mercado, normalmente, são produtos com pequenos defeitos ou sobras de mercadorias; as lojas de fábrica, pontos-de-venda de propriedade dos fabricantes e por eles administradas, que ofertam sobras de estoque, itens fora de linha ou produtos defeituosos; as lojas de descontos independentes, que são empresas de propriedade de empreendedores ou divisões de grandes corporações de varejo e por eles operadas; os clubes de atacadistas, que atendem a pequenos negócios e membros de grupos de órgãos governamentais, organizações sem fins lucrativos e algumas grandes corporações ofertando preços menores que os praticados no mercado e poucos artigos supérfluos; os showrooms de vendas por catálogo, que ofertam por meio de catálogos uma ampla seção de mercadorias de alto preço, alta rotatividade e marcas vendidas com descontos que são entregues aos clientes em uma área de entrega dentro da loja. Já Sandhussen (2000) contempla em seus estudos a modalidade de varejo sem lojas, classificando-os como: o comércio de serviços, em que o produto é um serviço, como cinemas, bancos, empresas de taxis e hospitais; as máquinas de venda, vistas como uma ponta do auto-serviço; o marketing direto, com a comercialização por meio de catálogos, telemarketing, televisão e pelo computador; a venda direta ou venda de porta em porta em que o vendedor parte ao encontro do consumidor no ambiente pessoal, residência ou local de trabalho. Segundo Las Casas (2004), Borges (2001) e Parente (2000) ainda tem-se o comércio eletrônico que vem se desenvolvendo gradualmente nos últimos anos. Além dos formatos de varejo apresentados acima, também percebe-se que para cada segmento ou setor econômico o formato das lojas adquirem características específicas e peculiares. Segundo Parente (2000), o varejo alimentício tem uma diversidade de formatos de lojas com classificações distintas, tais como: bares, mercearias, minimercados, lojas de conveniência, supermercados compactos, supermercados convencionais, superlojas, hipermercados e clubes atacadistas. Visto que, os principais formatos de varejo alimentício no Brasil são os hipermercados, superlojas, supermercados convencionais e compactos, lojas de conveniência, lojas de especialidades e mercearias (PARENTE, 2000) e o objeto de pesquisa deste estudo é uma rede de varejo alimentício com lojas no formato de supermercados convencionais e superlojas, apresenta-se uma descrição destes formatos de lojas de varejo aliementício, uma vez que, tem-se em foco as caracteristicas dos supermercados convencionais e superlojas (KOTLER, 2000; BORGES, 20001; PARENTE, 2000) e as redes corporativas (KOTLER, 2000) apresentadas anteriormente. 5

6 O supermercado convencional, segundo Borges (2001, p. 35) é o formato de varejo que mais se destaca no sistema de auto-serviço, principalmente por ser de maior visibilidade e frequência de visitas. Este adota o sistema de auto-serviço tendo de 7 a 20 check-outs em suas lojas, ofertam em média itens dentre seções de mercearia, hortifruti, carnes, aves, frios, laticínios, peixaria, bazar, dentre outras (PARENTE, 2000). As superlojas são grandes supermercados, com aproximadamente 30 check-outs e ofertam uma linha completa de produtos perecíveis como também produtos não-alimentícios, como têxteis e eletrônicos, aproximando-se a itens. Exemplos de superlojas são as lojas da Rede Bom Preço no Recife, Sendas no Rio de Janeiro, Via Brasil em Belo Horizonte, dentre outras. Os hipermercados são grandes lojas de auto-serviço, como Carrefour, Hiper Bompreço e Extra, que ofertam um mix de aproximadamente 50 mil itens, de produtos alimentícios e nãoalimentícios. Segundo Parente (2000, p. 32), a grande diferença entre uma superloja e um hipermercado está no destaque que é dado para o setor de não-alimentos uma área maior e com variedade muito mais ampla nos hipermercados. 4 RUPTURAS DE PRODUTOS NAS GÔNDOLAS DE VAREJOS ALIMENTÍCIOS A ruptura de produtos nas gôndolas é o termo utilizado pelos varejistas para denominar a falta de produtos nas prateleiras das lojas de auto-serviços, lojas com um ou mais check-outs, ou seja, a ineficiência na reposição de produtos (LUKIANOCENKO, 2004; PIGATTO, 2005; OLIVEIRA, 2004; LOJAS..., 2005). É uma das principais causas de insatisfação dos consumidores e um dos fatores responsáveis por perdas de vendas e lucratividade da indústria e do varejo, atingindo toda a cadeia de suprimentos - fornecedores, indústrias, distribuidores, atacados, varejos e consumidores (LOJAS..., 2005). Assim vê-se a importância das gôndolas dos varejos estarem sempre abastecidas, disponibilizando uma variedade de produtos para os consumidores. Caso não estejam, a falta deles representará em vendas perdidas e outras perdas, não somente para o varejista, como também, para os demais elos da cadeia de suprimentos. Para Borges (2001, p. 20) é imperativo que as necessidades dos clientes sejam satisfeitas, pois se um produto não estiver disponível quando e onde o consumidor precisa dele, não haverá venda, bem como, Czapski 3 apud Salgueiro (2004) afirma que as empresas brasileiras operam com margens cada vez mais apertada e que qualquer ruptura afeta negativamente o seu negócio. A Associação Efficient Consumer Response - ECR tem realizado pesquisas a fim de identificar um índice de ruptura de produtos nas gôndolas varejistas de diversos países. Este índice representa o percentual de faltas dos produtos nos pontos de venda no momento da procura do cliente. A pesquisa realizada na Argentina, em 2003, constatou que o índice de ruptura de produtos nas gôndolas do país equivale a 17,15%. No Chile, o índice de ruptura chega a 14,3%. Já na França, o índice identificado é de 15%. A média comum do índice entre os países pesquisados na Europa está entre 15% a 20%, percentual altíssimo, ao considerar que as mais modernas redes de varejo se localizam na Europa (OLIVEIRA, 2004). Em julho de 2004, a ACNielsen em parceria com a ECR Brasil e a Associação Brasileira de Supermercados realizaram uma pesquisa sobre a ruptura de produtos nas gôndolas do varejo alimenticio. Foram selecionadas 188 lojas de auto-serviço da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro, bem como, definiu-se 528 produtos entre as marcas líderes de vendas, com cerca de 160 categorias de produtos para o estudo. O método adotado foi o monitoramento destes produtos nas lojas selecionadas no período de uma semana dias úteis, verificando diariamente se os produtos estavam ausentes nos pontos de venda. O cálculo para o índice de ruptura foi efetuado considerando a falta da marca de preferência do consumidor em relação ao número total de presenças possíveis no ponto de venda. Também se pesquisou o 6

7 comportamento do consumidor ao não encontrar a marca que pretendia adquirir, a causa e a origem do problema de ruptura de cada produto (OLIVEIRA 2004; SALGUEIRO, 2004). Os resultados da pesquisa demonstraram que de cada 100 produtos procurados pelo consumidor no ponto de venda, oito não estavam disponíveis, ou seja, o índice de ruptura de produtos nas gôndolas representa 8% (LOJAS..., 2005; OLIVEIRA, 2004; ROVANI, 2004). Os índices para algumas categorias de produtos foram: mercearia 8,3%; higiene, saúde e beleza (8,4%); perecíveis (8,2%); limpeza (7,4%); bazar (9%); bebidas não-alcoólicas (7,1%) e bebidas alcoólicas (7,9%) (OLIVEIRA, 2004). Observou-se que, as lojas caracterizadas como supermercados compactos e convencionais (PARENTE, 2000), com 5 a 19 check-outs, apresentaram um índice de ruptura maior que os hipermercados e supermercados que tem mais de 20 check-outs, (PARENTE, 2000), com índices, respectivos de 8,6% e 7,4% (SALGUEIRO, 2004). As causas da ocorrência da ruptura de produtos nas gôndolas varejistas evidenciadas pela pesquisa foram: 27,5% aconteciam pelo atraso na entrega dos produtos do centro de distribuição do varejo a suas próprias unidades; 14,1% pelos promotores não reabastecerem os pontos de venda, mesmo tendo disponibilidade dos produtos no estoque; 8,2% estão relacionados com as dificuldades de negociação da central de compras do varejo com as indústrias fornecedoras; 7,3% com os sistemas de reposição subestimarem a demanda ou terem um estoque mínimo menor que o recomendável e 7,1% são oriundos de erros de inventário, diferença entre estoque contábil e físico (SALGUEIRO, 2004). Em relação ao comportamento do consumidor diante a ruptura de produtos nas gôndolas verificou-se que, em média, 53% dos consumidores pesquisados comprariam outra marca, 37% procurariam outro estabelecimento, 8% desistiriam da compra e apenas 3% comprariam outro tipo de produto (OLIVEIRA, 2004). Este comportamento do consumidor oscila de uma categoria para outra, conforme a relação do cliente com o produto (LOJAS..., 2005). Czapski 4 apud Salgueiro (2004) justificou a pesquisa, tendo como pressuposto, a necessidade de passar para as empresas um indicativo do tamanho do problema. Desta forma os resultados não podem ser considerados como definitivos, eles servem com indicativos e referência, pois acentuam a importância em conhecer o problema, mapeiam as causas, fatores, conseqüências e abrem a discussão de soluções para a minimização do índice. Empresas de grande porte, tanto indústrias como redes varejistas, já identificaram a importância de se ter um controle sobre a ruptura de produtos nas gôndolas e vêm praticandoo, como exemplo a Kraft, a Procter&Gamble e Wal Mart, que já monitoram o índice de quebra ou ruptura de produtos nas gôndolas de seus negócios. Este controle teve início na Kraft em No começo a empresa focava as maiores redes (150 lojas no total), mas hoje também calcula os índices em varejos de porte médio. Os promotores de vendas além da reposição dos produtos são os responsáveis por este monitoramento e controle, identificando as causas do problema e propondo sugestões para solucioná-los. (AZEVEDO 5 apud SALGUEIRO, 2004). A rede varejista Wall Mart, por meio da implantação de um novo sistema em 2004, já conseguiu identificar as principais causas de suas rupturas e adotar estratégias para minimizar o índice. Segundo Silva-Junior 6 apud Salgueiro (2004), as más condições das vias rodoviárias para entregas nas lojas da Região Nordeste é uma das causas mais agravantes para aquelas lojas. A diversidade de formatos de lojas que a Rede possui no país (hipermercados, supermercados, minimercados e até magazines) também é uma das causas que dificultam o monitoramento e controle da reposição de mercadorias (SILVA-JUNIOR 7 apud 7

8 SALGUEIRO; 2004). Ele aduz que, para minimizar os problemas de ruptura, a Wall Mart adotou algumas estratégias: fazer um trabalho sincronizado com as fontes de suprimentos (fornecedores, transportadoras, centros de distribuição); implantar o sistema Retail Link que disponibiliza on-line, aos fornecedores da rede, todas as informações de vendas da cadeia varejista; realizar transações somente com fornecedores que cumprem satisfatoriamente o pedido original, tendo como tolerância uma margem de 8% para faltas nos pedidos; fazer ações promocionais somente quando os produtos destas estiverem disponíveis nos estoques; priorizar a negociação por volume de mercadoria, emitindo o pedido com o volume desejado para posteriormente negociar os preços. O Grupo Pão de Açúcar também é outra rede varejista que busca minimizar os seus índices de ruptura. No Relatório Anual da Rede Pão de Açucar 2006 observa-se a preocupação da rede com a ruptura de gôndolas ao verificar a implementação de adequações logísticas da rede e sua cadeia de suprimentos para minimizar o fenômeno em suas lojas (MARTINELLI, 2006). Campos (2007), numa medida de monitorar e minimizar a ruptura de produtos nas gôndolas do Grupo Pão de Açúcar, uma das principais redes varejistas do Brasil, apontou os principais motivos das rupturas de produtos nas gôndolas das lojas da rede: produto no depósito da loja, 28,8%; estoque virtual, 19,3%; produto exposto em outro lugar da loja, fora da gôndola ou seção especificada, 9,5%; ponto de reposição inadequado, 9,1%; compra suspensa, 7,5%; falta de produto no centro de distribuição, 5,7%; produto em processo de retirada de linha, 4,7%; cancelamento de pedidos pela loja, 3,2%; produto bloqueado no sistema, 3,1%; a loja não efetuou o pedido 2,6%; outros, 4,6%. Desta forma, percebe-se como este problema afeta a eficiência e produtividade das redes varejistas e os demais elos da cadeia de suprimentos, como alguns varejistas buscam soluções para este problema e, principalmente, a importância em estudá-lo para minimizá-lo. Diante do exposto, nota-se que o relacionamento da cadeia de suprimentos, a integração de informações e a sistematização são fatores importantes para a discussão de práticas que minimizam a ruptura, como também outros fatores, que podem ser associados aos serviços prestados, aos formatos de lojas e à diversidade do mix de produtos. 5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Após definir o objeto de estudo a ser pesquisado, buscou-se caracterizá-lo quanto a sua natureza e caráter e definir os procedimentos metodológicos a serem utilizados no desenvolvimento da pesquisa. Como a proposta deste estudo consiste em identificar, descrever e analisar a ocorrência da ruptura de um mix de produtos em linha nas gôndolas das lojas de uma rede de varejo alimentício com representatividade econômica em um determinado período de tempo, a natureza do estudo pode ser definida como quantitativa. O caráter é exploratório e descritivo devido ao objeto de estudo ter sido pouco explorado no meio acadêmico e empresarial e os objetivos do estudo e interesses do pesquisador consistirem em descrever e analisar os dados coletados. De modo geral, a pesquisa quantitativa tem foco na medição objetiva e quantificação dos resultados, ou seja, o objetivo por natureza é focado na mensuração de fenômenos (COLLIS; HUSSEY, 2005, p. 26). O pesquisador estabelece um plano a priori, com hipóteses e variáveis nítidas e operacionalmente definidas buscando resultados e validação de suas hipóteses por meio da mensuração das variáveis (GODOY, 1995; MINAYO, 1999). A hipótese para este estudo pode ser sistematizada, uma vez que tem-se como pressuposto, a ocorrência da ruptura de produtos nas gôndolas de uma rede varejista com representatividade econômica. No entanto, como não há interesse neste estudo de aplicar testes e modelos a fim de confirmar e 8

9 comprovar hipóteses tem-se a hípotese sistematizada em segundo plano, como uma referência para o seu desenvolvimento. Para a realização deste estudo fez-se uma pesquisa documental. Para Godoy (1995, p. 21) o exame de materiais de natureza diversa, que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que, podem ser reexaminados, buscando-se novas e/ou interpretações complementares fundamentam a pesquisa documental. As vantagens em adotar esta estratégia de pesquisa consistem em: possibilitar o estudo de sujeitos que não se tem o acesso; os documentos constituem-se fonte rica e estável de dados; os documentos não proporcionarem a alteração do comportamento dos sujeitos pesquisados; o baixo custo, pois exige praticamente a disponibilidade de tempo do pesquisador; dentre outras (GODOY, 1995; GIL, 1991). Os documentos analisados são Relatórios de Participação de Produtos. Estes foram concedidos por uma empresa de merchandising prestadora de serviços da rede de varejo alimentício estudada e de algumas indústrias fornecedoras desta rede. Os relatórios apresentam informações sobre a participação dos produtos da seção de mercearia nas prateleiras das lojas da rede varejista pesquisada. Informam o número de frentes - número de filas que os produtos ocupam na prateleira de um supermercado - e o número de prateleiras que o produto ocupa. A coleta dos dados é feita na última semana de cada mês pelos promotores da empresa de merchandising e, posteriormente, elaboram-se os relatórios para entregar aos varejistas e às indústrias fornecedoras. Foram analisados aproximadamente 40 relatórios para a definição da amostra do estudo. A definição da amostra deste estudo, após uma primeira leitura e análise dos relatórios, perpassou pela escolha da rede varejista, pelo período, número de lojas e produtos a serem analisados. Como a proposta do estudo tem foco em uma rede de varejo alimentício com representatividade econômica, a rede varejista escolhida foi classificada no 35 o Relatório Anual (2006b) como a 7 a rede varejista com maior representatividade e desenvolvimento econômico no Brasil, observa-se que em 2003 ela ocupou a posição de 11 a rede e em 2002 a de 16 a (As , 2004), demonstrando o seu desenvolvimento e crescimento. A rede foi fundada em 1950 na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais (PÉRES, 2004). Atualmente, atua nos estados de Minas Gerais e Espirito Santo, distribuída em um total de 88 lojas, com formatos de lojas (supermercados convencionais e superlojas) e mix de produtos variados. O período para análise corresponde a quatro meses, de tal forma que se consiga minimizar a sazonalidade de produtos provocada pelas datas festivas e comemorativas. Os meses selecionados foram abril, maio, junho e julho de O número de lojas e produtos de mercearia para análise foram escolhidos simultaneamente, pois necessitava que os relatórios de todas as lojas e produtos estivessem preenchidos corretamente e por completo para análise. Inicialmente analisou-se 17 lojas e 339 produtos de mercearia. No entanto, observou-se que os dados estavam incompletos para todos estes produtos e lojas, resultando em uma inconsistência. Assim, ao correlacionar e organizar os dados, de tal forma que se apresentassem por completo e com consistência, definiu-se 11 lojas da rede e 121 produtos de mercearia para o estudo. Para a análise dos dados, correlacionou-se os objetivos propostos neste estudo e o modo como os dados estavam dispostos nos relatórios. De tal forma que, o valor de interesse apresentado nos relatórios foi número 0 e suas repetições. Este representa a ruptura de produtos nas gôndolas das lojas da rede varejista no momento em que os promotores fizeram a coleta de dados para a elaboração dos relatórios. Foram realizadas análises quantitativas por meio da distribuição de frequências com a apresentação da média e desvio padrão da ocorrência da 9

10 ruptura de produtos nas gôndolas de cada loja da rede varejista, como também, uma análise geral da rede varejista, durante o período analisado. Segundo Collis e Hussey (2005, p. 188) uma frequência é o valor numérico que representa o número total de observações para uma variável que está sendo estudada. Para Hair Jr. et al (2005, p. 263) os objetivos de uma distribuição de frequência consistem em demonstrar e descrever o número de respostas associadas com cada valor de uma variável. A ocorrência de ruptura de produtos nas gôndolas é a variável pesquisada neste estudo. A média e desvio padrão foram apresentados a fim de demonstrar e comparar o número médio de ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas de cada loja no período analisado. 6 A RUPTURA DE PRODUTOS NAS GÔNDOLAS DE UMA REDE VAREJISTA A análise dos Relatórios de Participação de Produtos inferiu percepções pontuais das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas de cada loja estudada e, posteriormente, da análise geral da rede. Primeiramente, consolidou-se as planilhas com os dados para verificar os produtos em linha de cada loja estudada. As lojas analisadas, segundo Parente (2000) podem ser classificadas como supermercados convencionais e superlojas ao constatar o número de check-outs em cada uma. Verificou-se que, das 11 lojas estudadas, 9 podem ser classificadas como supermercados convencionais por terem de 6 a 20 check-outs e 2 como superlojas, com 20 a 30 check-outs. Dentre os 121 produtos analisados tem-se azeitonas, azeites, chás, molhos, gelatinas, sopas e outros. Foi observado que, os 121 produtos analisados não se encontravam em linha em todas as lojas durante os quatro meses estudados. Dos 121 produtos selecionados para análise observou-se que, 82 deles estavam presentes em todas lojas. Este número representa 67,77% da amostra dos produtos. Os demais estavam distribuídos pelas lojas (TAB. 01). Esta diferença de mix de produtos em linha nas lojas pode ser justificada pelo formato de cada loja, pelo ambiente em que cada loja está inserido e suas estratégias. A loja com maior número de produtos em linha, 113 produtos, foi a Loja F e a com menor número, com 96 produtos, a Loja J (TAB. 02). Verificou-se que a média de produtos em linha para as 11 lojas foi 102,91 produtos com um desvio padrão de 5,11 produtos. TABELA 01 Distribuição dos produtos analisados por número de lojas Número de lojas Número de Produtos % 1 loja % 2 lojas % 3 lojas % 4 lojas % 5 lojas % 6 lojas % 7 lojas % 8 lojas % 9 lojas % 10 lojas % 11 lojas % Total % Fonte: Desenvolvido pela autora. Dos 106 produtos analisados na Loja A notou-se que 35,85% dos produtos estavam em ruptura no mês de abril, 11,32% no mês de maio, 18,87% no mês de junho e 20,75% no mês de julho de Nos meses seguintes ao mês de abril as ocorrências da ruptura de produtos da Loja A diminuiram. No entanto, elas ainda foram altas ao verificar que a sua média na Loja 10

11 A para os meses analisados equivaleu a 21,69% dos produtos em linha da loja, 23 produtos. A quarta maior de todas as lojas analisadas (TAB. 02). A Loja B, com 103 produtos em linha, foi a segunda loja com o menor número de ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas. Elas oscilaram em 8, 11, 14 e 6 produtos, respectivamente, para os meses de abril, maio, junho e julho de 2007 (TAB. 02). A média das ocorrências da ruptura de produtos da Loja B equivaleu a 9,46% dos produtos em linha, 9,75 produtos, com um desvio padrão de 3,5 produtos (TAB. 02). A Loja C, também com 103 produtos em linha, diferente da Loja B, apresentou maiores ocorrências de ruptura de produtos, variou de 25 produtos no mês de abril para 22 nos meses de maio e junho e 14 no mês de julho de 2007 (TAB. 02). Observou-se uma diminuição das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas desta loja, no entanto, a sua média para o período analisado ainda foi alta, 20,75 produtos, o equivalente a 20,14% dos produtos em linha. TABELA 02 O mix de produtos em linha e a ocorrência da ruptura de produtos nas gôndolas de cada loja da rede varejista estudada Itens Ruptura Lojas em Abril Maio Junho Julho Média Desvio Padrão linha Itens % Itens % Itens % Itens % Ruptura Ruptura Loja A % % % % Loja B % % % % Loja C % % % % Loja D % % % % Loja E % % % % Loja F % % % % Loja G % % % % Loja H % % % % Loja I % % % % Loja J % % % % Loja K % % % % Média % % % % DP Fonte: Desenvolvido pela autora. A Loja D, com 108 produtos em linha, teve, nos meses de maio e junho de 2007, as maiores ocorrências de ruptura de produtos de todas as lojas pesquisadas (TAB. 02). No mês de maio, 39,81% dos produtos em linha tiveram ruptura. A ocorrência de ruptura aumentou em junho de 2007 com 51,85% dos produtos em linha. Percebeu-se que esta é a loja com a maior média de ocorrências de ruptura de produtos nas gôndolas (TAB. 02). A Loja E, com 106 produtos em linha, apareceu com as ocorrências de ruptura de produtos nas gôndolas com variações de 27, 20, 27 e 14 produtos para cada mês analisado. Observou-se os picos de 27 produtos nos meses de abril e junho e a queda nos demais meses analisados (TAB. 02). A Loja F, com 113 produtos em linha, apresentou um número crescente de ocorrências da ruptura de produtos, representada em abril por 12,39% dos produtos em linha, em maio por 16,81%, em junho por 22,12% e em julho por 38,94% (TAB. 02). Foi percebido que esta loja teve o maior número de ocorrências da ruptura de produtos no mês de julho de 2007 (TAB. 02), bem como, teve a terceira maior média de ocorrências da ruptura de produtos de todas as lojas analisadas, com 25,5 produtos, o equivalente a 22,56% dos produtos em linha (TAB. 02). 11

12 Notou-se na Loja G que, dos 101 produtos em linha, em média 17,75 produtos estiveram em ruptura, como também, o desvio padrão equivaleu a 0,96 produtos, o menor de todas as lojas (TAB. 02). Tais dados demonstram uma menor variação das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas desta loja (TAB. 02). A Loja H, também com 101 produtos em linha, teve, no mês de junho, 50,50% dos produtos em linha com ocorrências da ruptura de produtos, o maior número de ocorrências da loja e a segunda maior em comparação com as demais lojas. A média de ocorrências da ruptura de produtos nesta loja foi de 28,50 produtos, 28,21% dos produtos e linha, a maior média do número de ocorrências da ruptura de produtos ao comparar com as demais lojas analisadas (TAB. 02). A Loja I, com 98 produtos em linha, teve o terceiro menor número de ocorrências de ruptura de produtos (TAB. 02), com uma média de 10,25 produtos. As ocorrências oscilaram de 13, 10, 8 e 10 produtos para cada mês analisado (TAB. 02). Percebeu-se que a Loja J, com 96 produtos em linha, foi a loja com o menor número de ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas, com uma média de 7,25 produtos (TAB. 02). Ela foi a única loja que teve uma média do número de ocorrências de ruptura de produtos nas gôndolas para os meses analisados inferior ao índice de ruptura de produtos nas gôndolas proposto pela pesquisa da Associação ECR, Associação Brasileira de Supermercados e a ACNielsen, que equivalia a 8% para o supermercado e 8,3% para a seção de mercearia (LOJAS..., 2005; OLIVEIRA, 2004; ROVANI, 2004; SALGUEIRO, 2004). A Loja K, com 97 produtos em linha, teve em abril o maior número de ocorrências de ruptura de produtos nas gôndolas, 40,21% dos produtos em linha (TAB. 02). Posteriormente ao mês de abril, percebeu-se uma queda no número das ocorrências da ruptura de produtos (TAB. 02). Esta queda fez com que a média do número de ocorrências da ruptura de produtos desta loja fosse de 19,75 produtos, com um desvio padrão de 13,38 produtos. Ao comparar os resultados das lojas, percebeu-se que, para as Lojas A, C, G, I e K o mês de abril de 2007 como o período com a maior número de ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas entre os demais períodos analisados. Já as Lojas B, D e H tiveram o maior número de ocorrências da ruptura de produtos no mês de junho de O mês de julho de 2007 apareceu com alto número de ocorrência da ruptura para as Lojas F e J. A Loja E teve o mês de abril e junho de 2007 com o maior número de ocorrência, 27 produtos nos dois meses. Os maiores picos de ruptura de produtos nas gôndolas varejistas foram vistos nas Lojas D e H no mês de junho de 2007, seguido pela Loja D e K no meses de maio e abril de 2007 (TAB. 02). Tendo em vista a média de produtos em linha da rede varejista, 102,91 produtos, ao fazer uma análise geral da rede varejista sobre as ocorrências de ruptura de produtos nas gôndolas de suas lojas verificou-se que o mês de junho de 2007 apareceu com o maior número de ocorrências de ruptura de produtos, seguidos dos meses de abril, julho e maio de A média de ocorrências de ruptura de produtos foi de 20,05 produtos, o equivalente a 19,48% da média de produtos em linha da rede varejista (TAB. 02). Percebeu-se que este número de ocorrências de ruptura de produtos nas gôndolas é alto e superior ao índice proposto pela pesquisa da Associação ECR, Associação Brasileira de Supermercados e a ACNielsen (LOJAS..., 2005; OLIVEIRA, 2004; ROVANI, 2004; SALGUEIRO, 2004). Ainda observouse que 44,08% dos produtos em linha na rede varejista passaram em algum momento da analise por uma ocorrência de ruptura de produtos e a oscilação de uma loja para outra é alta ao ter como referência 17,25 produtos como desvio padrão. 12

13 TABELA 03 Número de produtos que passaram em algum momento da analise por uma ocorrência de ruptura de produtos Lojas Itens em Ruptura de produtos nas lojas linha Itens % Loja A % Loja B % Loja C % Loja D % Loja E % Loja F % Loja G % Loja H % Loja I % Loja J % Loja K % Médias % Desvio Padrão Fonte: Desenvolvido pela autora. Quanto ao número de produtos que passaram em algum momento da análise por uma ocorrência de ruptura de produtos notou-se que as Lojas H, D, F e A tiveram mais de 50% dos seus produtos em linha com a ocorrência de ruptura de produtos enquanto a Loja J teve o menor número de produtos, equivalente a 17,71% dos seus produtos em linha. Observa-se que nas demais lojas, o número de produtos que tiveram pelo menos uma ocorrência de ruptura de produtos nas gôndolas variou de 26,21% a 48,11% dos produtos em linha (TAB. 3). Por fim, pode-se inferir que os resultados demonstrados acima ilustram a dimenssão do problema das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas das lojas das redes varejistas. Principalmente ao verificar que os percentuais das ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas da rede varejista e de suas lojas são superiores aos propostos como índice nacional de ruptura de produtos (LOJAS..., 2005; OLIVEIRA, 2004; ROVANI, 2004; SALGUEIRO, 2004). Desta forma, corroborando com Borges (2001) e Czapski 8 apud Oliveira (2004), percebe-se a necessidade dos varejistas e demais elos da cadeia de suprimentos atacadistas, distribuidores, indústrias e fornecedores analisarem as perdas resultantes deste fenômeno, como também, desenvolverem procedimentos estratégicos em conjunto a fim de monitorar o fenômeno e minimizá-lo. 7 REFLEXÕES FINAIS A temática apontada apresenta-se relevante para o desenvolvimento de estudos acadêmicos, ao verificar a importância do varejo alimentício na economia brasileira e na cadeia de suprimentos, o aumento das exigências de consumo, o acirramento da concorrência, a diminuição do ciclo de vida dos produtos, a diversidade de produtos ofertados, bem como, a identificação de diversas lacunas de pesquisas em estudos organizacionais sobre a temática e, principalmente, em virtude dela praticamente não ter sido pesquisada no Brasil. Esta relevância somada aos resultados deste estudo infere a necessidade de estudos com profundidade sobre a tematica. Tendo em vista a questão de pesquisa sistematizada e por meio das discussões contempladas anteriormente fez-se algumas reflexões sobre esta questão de pesquisa e os resultados aferidos neste estudo. Os resultados demonstraram que, mesmo com uma representatividade econômica, a rede varejista analisada não está imune aos problemas que as demais redes enfrentam. Os números de ocorrências evidenciados neste estudo enfatizam a necessidade das redes varejistas 13

14 visualizarem o evento da ruptura de produtos nas gôndolas das lojas das redes varejistas de forma estratégica. Visto no panorama apresentado sobre a ruptura de produtos que este não é um problema uno do varejo alimentício por resultar em perdas para os demais elos de uma cadeia de suprimentos, infere-se a necessidade dos varejos alimentícios se integrarem com os demais elos da cadeia de suprimentos a fim de buscarem soluções estratégicas que minimizem os números de ocorrências da ruptura de produtos nas gôndolas. De tal forma que, o relacionamento entre o varejo e os demais elos da cadeia de suprimentos perca o seu formato transacional e adquira um formato relacional, em que ambas se beneficiem a longo prazo com suas transações e relacionamento, aumentando o desempenho, a integração e a troca de informações entre elas. Sugere-se para futuras pesquisas sobre a temática que estas contemplem o conhecimento do comportamento do consumidor diante do fenômeno; das possíveis causas e consequências para a rede varejista e a cadeia de suprimentos que vivência este fenômeno; das estratégias adotadas pelas redes varejistas e demais elos da cadeia de suprimentos para minimizar o fenômeno; uma análise da percepção dos gestores de redes varejistas e demais elos da cadeia de suprimentos sobre o fenômeno e suas possíveis causas e consequências, dentre outras. Observa-se que os enfoques propostos para a sistematização de uma questão de pesquisa sobre a temática podem resultar em estudos de natureza tanto quantitativa quanto qualitativa, como também, na junção de ambas, fundamentados em diferentes paradigmas teóricos e estratégias de pesquisas. Por fim, ressalta-se o conhecimento das limitações deste estudo. Suas limitações perpassaram por sua estratégia de pesquisa e coleta de dados fundamentada na análise de documentos, que em algumas vezes, os documentos analisados por não terem sido desenvolvidos com a mesma finalidade da questão de pesquisa sistematizada podem desenvolver informações limitadas para a análise (GODOY, 1995). Tem-se de forma nítida que as maiores limitações do estudo ao utilizar os Relatórios de Participação de Produtos corresponderam ao método de coleta de dados utilizado pela empresa de merchandising para a emissão dos mesmos. Como a coleta de dados para a elaboração dos relatórios é feita somente em um dia da última semana de cada mês, não se pode inferir a ocorrência de ruptura de produtos nas gôndolas das lojas analisadas para todo o mês, limitando-se ao período de coleta dos dados dos relatórios. REFERÊNCIAS 35º RELATÓRIO Anual 2006: Retrato e análise do setor. Supermercado Moderno, São Paulo, a. 37, n. 4, p , abr. 2006a. 35º RELATÓRIO Anual 2006: Ranking do auto-serviço. Supermercado Moderno, São Paulo. a. 37, n. 4, p , abr. 2006b. AS 500 do Ranking Abras. SuperHiper, São Paulo, a. 30, n. 342, p , Mai BERNARDINO, E. C.; PECANOWSKI, Mauro; KHOURY, Nicolau; REIS, Ulysses. Marketing de Varejo. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, BORGES, A. R. Marketing de varejo: as estratégias adotadas pelos supermercados de vizinhança para conquistar e fidelizar clientes f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,

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