A escola de Frankfurt. Profª Karina Oliveira Bezerra

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1 A escola de Frankfurt Profª Karina Oliveira Bezerra

2 Uma teoria crítica contra a opressão social Escola de Frankfurt é o nome dado ao grupo de pensadores alemães do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt, fundado da década de Sua produção ficou conhecida como Teoria Crítica. Apesar de haver grandes diferenças de pensamento entre os autores da Escola, identificamos neles a preocupação comum de estudar variados aspectos da vida social, de modo a compor uma teoria crítica da sociedade como um todo. Para tanto, investigaram as relações existentes entre os campos da Economia, da Psicologia, da História e da Antropologia.

3 Influências: Marx e Freud Interesse na análise da sociedade de massa Os pontos de partida fundamentais de suas reflexões foram a teoria marxista ( na verdade uma leitura original do marxismo) e a teoria freudiana. Mas há também outras influências, como as de Hegel, Kant ou do sociólogo Max Weber. A Escola de Frankfurt concentrou seu interesse na análise da sociedade de massa, termo que busca caracterizar a sociedade atual, na qual o avanço tecnológico é colocado a serviço da reprodução da lógica capitalista, enfatizando o consumo e a diversão como formas de garantir o apaziguamento e a diluição dos problemas sociais.

4 Adorno e Horkheimer( ): razão instrumental Para os autores a razão iluminista, que visava a emancipação dos indivíduos e o progresso social, terminou por levar a uma maior dominação das pessoas em virtude justamente do desenvolvimento tecnológico-industrial. No início da obra Dialética do esclarecimento, T. W. Adorno e M. Horkheimer afirmam que nessa obra se propõem a compreender por que a humanidade, em vez de ingressar em um estado verdadeiramente humano, atingiu um novo gênero de barbárie. Eles denunciam a morte da razão crítica, asfixiada pelas relações de produção capitalista. Se denúncias semelhantes já haviam sido feitas no campo do marxismo, o que há de caracteristico nos filósofos da Escola de Frankfurt é a desesperança em relação à possibilidade de transformação dessa realidade social.

5 Adorno ( ) e Horkheimer: massificação A desesperança se deveria ao diagnóstico da ausência de consciência revolucionária no proletariado, que teria sido assimilado, absorvido pelo sistema capitalista, seja pelas conquistas trabalhistas alcançadas, seja pela alienação de suas consciências, promovida pela indústria cultural. Indústria cultural é o termo para designar a indústria da diversão de massa, veiculada pela televisão, cinema, rádio, revistas, jornais, músicas, propagandas etc. Através da indústria cultural e da diversão se obteria a homogeneização dos comportamentos, a massificação das pessoas.

6 Benjamim( ): arte como instrumento de politização Ele foi mais otimista no que diz respeito à indústria cultural. Enquanto na visão de Adorno e Horkheimer, a cultura veiculada pelos meios de comunicação de massa não permite que as classes assalariadas assumam uma posição crítica em relação a realidade, Benjamim acredita que a arte dirigida às massas pode servir como instrumento de politização.

7 Marcuse ( ): pelo princípio do prazer Em Eros e civilização, retomou o tema desenvolvido por Freud da necessidade de repressão dos instintos para a manutenção e o desenvolvimento da civilização. E discorda que é impossível uma civilização não-repressiva. Marcuse defende que as imposições repressivas são antes produtos de uma organização histórico-social específica do que uma necessidade natural e eterna das sociedades. Ele apontou que a possibilidade de uma civilização menos repressiva pode surgir do próprio desenvolvimento tecnológico, que criaria condições para a libertação em relação à obrigação do trabalho e a consequente ampliação do tempo livre. Se isso não ocorrer teremos o contrário, ou seja, a perpetuação do desenvolvimento tecnocientífico a serviço da dominação e da homogeneização.

8 Habermas(1929-: a teoria da ação comunicativa Habermas propõe como nova perspectiva, outro conceito de razão: a razão dialógica, que brota do diálogo e da argumentação entre os agentes interessados numa determinada situação. O conceito de verdade também se modifica em função dessa nova perspectiva. Habermas propõe o entendimento da verdade não mais como uma adequação do pensamento à realidade, mas como fruto da ação comunicativa; não como verdade subjetiva, mas como verdade intersubjetiva, que surge do diálogo entre os indivíduos. São as pessoas quando falam entre si, e não quando ouvem, leem ou assistem os meios de comunicação em massa, as que realmente fazem que a opinião mude.

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