6º COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS. GT 6 - Educação, capitalismo e socialismo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "6º COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS. GT 6 - Educação, capitalismo e socialismo."

Transcrição

1 6º COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS GT 6 - Educação, capitalismo e socialismo. A indústria cultural e a pseudoformação: uma crítica marxiana da dialeticidade negativa em Adorno e Horkheimer. Hormindo Pereira de Souza Júnior FAE/UFMG 1 É possível que os indivíduos desenvolvam comportamentos de contestação e de reflexão na sociedade administrada ou apenas reproduzam ideologias mantenedoras do status quo? A teoria social desenvolvida por Adorno pode ajudar a refletir tal questão? Este texto buscará refletir acerca das limitações presentes no pensamento de Adorno e Horkheimer para a perfeita reflexão da questão proposta. O termo indústria cultural foi empregado por Adorno e Horkheimer no livro Dialética do Esclarecimento. Ambos os autores utilizam o termo indústria cultural com o intuito de descaracterizar os aspectos de uma cultura que surge espontaneamente das próprias massas, como se fosse uma forma contemporânea de arte popular. De acordo com os autores, na sociedade administrada a produção e reprodução da cultura obedecem à mesma lógica dos processos de produção e reprodução de qualquer outro tipo de mercadoria. Dessa forma, a indústria cultural corresponderia a mecanismos de seriação e de segmentação de bens culturais produzidos de forma parcelar e para públicos diferenciados na escala social. Na visão de Adorno e Horkheimer, o conceito de indústria cultural diz respeito ao processo de mercantilização da vida na sociedade capitalista. Sua natureza teria um caráter sistêmico onde o industrialismo e a racionalidade da produção transformaria o processo de criação da cultura, gerando uma espécie de homogeneidade de padrão que perpassa os diferentes veículos culturais. A cultura que emerge não seria produzida pela massa nasceria espontaneamente e teria suas marcas na racionalidade técnica. Os processos mecânicos de produção de bens culturais, de 1 Professor doutor do Departamento de Administração Escolar da Faculdade de Educação da UFMG. Coordenador do Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação NETE.

2 novas formas de lazer, permeiam a reprodução do processo de trabalho, cujos efeitos psicológicos podem representar a perda da resistência diante da estrutura autoritária e hierárquica, através da legitimação que a indústria cultural confere à lógica do sistema capitalista, naturalizando-a em forma de entretenimento. Porém, a produção cultural sob a égide do capital possuiria um caráter ambíguo. Por detrás do processo de massificação do produto veiculado pela indústria cultural, pode-se vislumbrar a promessa de que a produção cultural, enquanto patrimônio universal da humanidade seria efetivamente reapropriada por todos. Mas o que efetivamente ocorre, de acordo com os autores, é uma pseudodemocratização destes mesmos produtos. Neste sentido, por serem objetivações humanas que deveriam ser reapropriados de forma coletiva, os produtos culturais podem ser utilizados tanto para a dominação, quanto para a emancipação das consciências. Segundo os autores, não há como separar a produção cultural da própria sociedade que a engendrou. Não há como negar a mediação humana presente no âmago do mais sofisticado ao mais simples produto cultural. Adorno e Horkheimer criticam a concepção de cultura avessa à possibilidade de que todos os produtos culturais, por mais sofisticados que possam parecer, são originários de condições materiais objetivas. Adorno e Horkheimer concordariam com Freud quando contesta a possibilidade desta separação. Não há como negar o fato de que o homem, ao transformar o mundo externo, transforma-se internamente, ao mesmo tempo em que modifica as relações estabelecidas com os outros. Para Freud, cultura e civilização fazem parte do mesmo e conflituoso processo, pois a forma como o homem se organiza para sobreviver ao estabelecer normas e padrões de conduta não pode ser abstraída dos próprios produtos construídos para suprir as suas necessidades. 2 A crítica de Adorno e Horkheimer centra-se, portanto, na forma e no desvelamento dos interesses que estruturavam todo o processo de massificação dos bens culturais. No texto Teoria da Semicultura Adorno, ao comentar a massificação dos produtos culturais na sociedade capitalista avançada, afirma que: De fato, seria insensato querer segregar tais textos em edições reduzidas e custosas, quando o estado da técnica e o interesse econômico convergem para a produção massiva. Isso não significa, porém, que se deva ficar cego, por medo do inevitável, diante de suas implicações, nem, sobretudo, diante do fato de que entra em contradição com as pretensões imanentes de democratizar a formação cultural. (ADORNO, 1996:402). 2 2 FREUD, S. O Mal-Estar na Civilização. In: FREUD. São Paulo: Abril Cultural, 1978,

3 Tomando por base esse raciocínio, a massificação dos produtos culturais na sociedade administrada proporciona que um número muito grande de indivíduos tenha contato com eles. Contudo, esta massificação possui um aspecto doentio quando os mecanismos de memorização são especialmente elaborados tendo em vista esses indivíduos. Portanto, é possível compreender o que Adorno quis dizer quando afirmou a regressão auditiva que ocorre em função de produtos semiculturais como, por exemplo, a massificação da Nona Sinfonia de Betethoven. Na verdade, tanto a denominada cultura popular como a chamada cultura erudita encontram-se cada vez mais subordinadas aos ditames da indústria cultural. Adorno e Horkheimer ao afirmarem que a indústria cultural gradativamente alcança uma posição hegemônica na sociedade administrada, pretendem denunciar esta hegemonia e os rumos que tomam a produção cultural no capitalismo. Criticam a proclamação efusiva da sociedade administrada que procura convencer os indivíduos da possibilidade de que todos tenham acesso aos produtos semiculturais. É sintomática a forma como Adorno finaliza o texto Teoria da Semicultura, uma vez que, para ele, em tempos onde a dimensão crítica da formação cultural encontra-se subsumida à produção e reprodução da semiformação, a possibilidade de sobrevivência dos aspectos emancipatórios da razão consubstancia-se à realização da auto-reflexão crítica, que diz respeito à sua própria conversão em semicultura: De qualquer maneira, quando o espírito não realiza o socialmente justo, a não ser que se dissolva em uma identidade indiferenciada com a sociedade, estamos sob o domínio do anacronismo: agarrar-se com firmeza à formação cultural, depois que a sociedade já privou-a de base. Contudo, a única possibilidade de sobrevivência que resta à cultura é a auto-reflexão crítica sobre a semiformação, em que necessariamente se converteu. (ADORNO, 1996:410). Podemos considerar então, que a tentativa de resgate do elemento emancipatório da razão e o próprio desenvolvimento de consciências críticas tornam-se possíveis mediante a investigação das formas pelas quais este é atrofiado, pelo fato de que na sociedade administrada impera a razão instrumental. Acerca desta questão, Adorno traça um painel bastante instigante no texto A Indústria Cultural: o Esclarecimento como mistificação das massas. Neste texto, o teórico de frankfurt nos mostra o processo de passagem da razão emancipatória do pensamento iluminista à razão instrumental do positivismo. O saber, a ciência, a técnica passam a ser considerados como instrumentos de manipulação e degenerescência cultural e não de autodeterminação e de liberação do homem. 3

4 O saber que livraria o homem do mito, do feitiço, da superstição, conduzindo-o à ruptura do jugo da natureza sobre si mesmo, tornou-se, com a instrumentalização da técnica no mundo do capital, mecanismo de reificação do homem, numa sociedade massificada. Este processo de instrumentalização do saber para o controle da natureza volta-se para a repressão do homem, atinge todos os campos da vida e encontra na indústria cultural, no lazer administrado, formas continuadas de mistificação e de alienação da realidade. A dominação progressiva da técnica pode ser entendida, de acordo com Adorno, como um engodo, se ela, ao invés do esclarecimento, criar um obstáculo à formação dos indivíduos autônomos, independentes e capazes de julgar e de decidir conscientemente. Aqui, se coloca então, uma questão fundamental para uma maior problematização da pergunta que inicia este trabalho: qual a dialeticidade que está imanente à teoria social desenvolvida por Adorno? Esta dialeticidade permite a reflexão da questão proposta? Não há dúvida de que a teoria social desenvolvida por Adorno contribui de forma significativa à produção filosófico-científica. Contudo, é visível que sua dialeticidade permanece e se aprisiona nos limites da crítica negativa, da denúncia. Sua dialeticidade é crítica ao identificar e analisar os mecanismos de reprodução do capitalismo, mas não apresentam instrumentos para superá-lo. Aqui, sua dialética se torna paralisada, incompleta, como incompleta é a dialética hegeliana. A mesma crítica marxiana a Hegel caberia a Adorno: A grandeza da fenomenologia hegeliana e de seu resultado final - a dialética da negatividade enquanto princípio motor e gerador - consiste, de uma parte, em que Hegel compreenda a autogeração do homem como processo, a objetivação como desobjetivação, a alienação e superação dessa alienação; em que compreenda então a essência do trabalho e conceba o homem objetivado, verdadeiro, pois esse é o homem efetivo como o resultado de seu próprio trabalho. O comportamento efetivo e ativo do homem para consigo mesmo, na qualidade de ser genérico ou a manifestação de si mesmo como ser genérico, isto é, como ser humano, somente é possível porque ele efetivamente exterioriza todas as suas forças genéricas - o que por sua vez só se torna possível em virtude da ação conjunta dos homens enquanto resultado da história - e se comporta frente a elas como frente a objetos, o que, por sua vez, só é de início possível na forma da alienação. (1987:203). 4 Ou seja, como muitos adorariam, Hegel não é um cachorro morto. A par disso, Marx dirige sua crítica contra a concepção hegeliana apontando um duplo erro em Hegel.

5 5 Primeiro - Quando ele concebe a riqueza, o poder estatal, etc. como essências alienadas para o ser humano, ele as concebe somente nas formas do pensamento. São seres do pensamento, isto é, abstrato. Para Marx, é justamente do pensamento abstrato que estes objetos se alienam e é justamente a este modo abstrato que a efetividade destes objetos se opõem. Ou seja, para Marx, quando Hegel entende estes objetos como sendo fruto da abstração ele aliena o homem de si mesmo opondo consciência e autoconsciência, sujeito e objeto. A abstração hegeliana não efetiva o homem no mundo ao separar a criação da criatura que cria. Segundo - Hegel entende que o mundo objetivo é fruto de uma consciência sensível abstrata. Ou seja, a verdadeira essência humana é o Espírito pensante, o espírito lógico, especulativo. Nesse sentido, o objeto surge, é concebido apenas como consciência abstrata e o sujeito apenas como autoconsciência, frutos, ambos, do pensamento. Marx vai não só inverter o pensamento hegeliano como produzir uma ruptura com o mesmo. A concepção marxiana da dialética foi para além de Hegel, desde o momento inicial, em dois aspectos fundamentais: a) Ao estabelecer uma oposição dualistíca entre idéia-sujeito e entender a existência empírica degradada como simples fenomenalidade, a dialética hegeliana objetiva sua construção conceitual de forma especulativa. Ao entender a relação idéia-sujeito e a existência empírica como expressões da atividade humana efetiva, concreta, Marx não se prende à fenomenalidade do mundo. b) Hegel entende a dissolução e restauração do mundo empírico como construção a-histórica, que contradiz as potencialidades profundamente históricas de sua própria construção teórica. Marx, ao contrário, pós em relevo de maneira enfática, o dinamismo irreprimível dos desenvolvimentos históricos reais, juntamente com uma indicação precisa das alavancas necessárias com as quais o agente revolucionário pode intervir no sentido da transformação do mundo. Ou seja, a teoria social desenvolvida por Adorno ao enfatizar as dimensões negativas sem relacioná-las com as dimensões positivas inverte o pensamento hegeliano sem contudo romper com este. Neste sentido, a conseqüência é uma teoria social fundada numa dialeticidade negativa que proporciona a elucidação fenomênica da questão proposta no início deste trabalho, porém, não ultrapassa os limites da fenomenalidade e por tanto, por circunscrever-se na descrição e reflexão do fenômeno, separa a criação da criatura que cria.

6 6 Se for possível a contestação e a reflexão, parece impossível a emancipação e a transformação e, nesse sentido, fica difícil não entender que, aos indivíduos, reste outra possibilidade que não a mera reprodução de ideologias mantenedoras do status quo. Finalmente, a dialeticidade negativa que funda a teoria social de Adorno ao misturar uma ética de esquerda com epistemologia e ontologia de direita 3 não possibilita a completa desobstrução dos canais que nos permitiria a apreensão da substância. Portanto, a essência é confundida com a aparência na medida em que se é possível a contestação e a reflexão, não é possível a superação e a emancipação. 3 Acerca disto ver: MÉSZÁROS, I. A Teoria Crítica de Adorno e Habermas. In: O Poder da Ideologia. Ensaio P

7 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADORNO, T. W. & HORKHEIMER, M. A Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In: ADORNO, T. W. & HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor P ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Paz e Terra ADORNO, T. W. Teoria da Semicultura. In: Educação & Sociedade. Papirus/CEDES. Dezembro, P FREUD, S. Mal-Estar na Civilização. In: Freud. São Paulo. Abril Cultural, P MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos: Terceiro Manuscrito. Os Pensadores, Nova Cultural, S.P, MÉSZÁROS, I. A Teoria Crítica de Adorno e Habermas. In: O Poder da Ideologia. Ensaio P

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

A escola de Frankfurt. Profª Karina Oliveira Bezerra

A escola de Frankfurt. Profª Karina Oliveira Bezerra A escola de Frankfurt Profª Karina Oliveira Bezerra Uma teoria crítica contra a opressão social Escola de Frankfurt é o nome dado ao grupo de pensadores alemães do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt,

Leia mais

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1: Karl Marx e a pré-história do conceito de ideologia... 15

SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1: Karl Marx e a pré-história do conceito de ideologia... 15 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 10 CAPÍTULO 1: Karl Marx e a pré-história do conceito de ideologia... 15 1.1 Karl Marx e o estudo sobre a ideologia... 15 1.2 George Lukács e a reificação: teoria da constituição

Leia mais

MÚSICA E INDÚSTRIA CULTURAL NA EDUCAÇÃO DO CORPO: A ESCOLA EM FOCO

MÚSICA E INDÚSTRIA CULTURAL NA EDUCAÇÃO DO CORPO: A ESCOLA EM FOCO MÚSICA E INDÚSTRIA CULTURAL NA EDUCAÇÃO DO CORPO: A ESCOLA EM FOCO Marco Antônio Oliveira Lima 1 Romilson Martins Siqueira 2 Este trabalho se propõe a refletir como as tensões filosóficas entre a música

Leia mais

CRÍTICA DA CULTURA E SOCIEDADE: A TEORIA CRÍTICA COMO POSSÍVEL REFERÊNCIA PARA PESQUISA EDUCACIONAL

CRÍTICA DA CULTURA E SOCIEDADE: A TEORIA CRÍTICA COMO POSSÍVEL REFERÊNCIA PARA PESQUISA EDUCACIONAL CRÍTICA DA CULTURA E SOCIEDADE: A TEORIA CRÍTICA COMO POSSÍVEL REFERÊNCIA PARA PESQUISA Vivian Baroni vivianbaroni@hotmail.com Fernando Dala Santa fernandos.101@hotmail.com Um dos modelos teóricos desenvolvidos

Leia mais

Aula 22. A Escola de Frankfurt

Aula 22. A Escola de Frankfurt Aula 22 A Escola de Frankfurt O COMEÇO O pensamento alemão, seja qual for a tonalidade ideológica que assumiu, dominou grande parte do cenário intelectual ocidental entre 1850 e 1950; Última representante

Leia mais

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX MARX Nasceu em Tréveris (na época pertencente ao Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Foi filósofo, jornalista e revolucionário

Leia mais

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo,

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Chamado geralmente dialética: progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições

Leia mais

IX SEMANA ACADÊMICA DE

IX SEMANA ACADÊMICA DE PROBLEMAS FILOSÓF ICOS DA CONTEMPORANEIDADE Theodor Adorno: Uma reflexão crítica sobre a obra de arte Luciana Vieira de Lima - UNICENTRO O artigo abordará a perspectiva adorniana sobre o caráter da obra

Leia mais

A Teoria Crítica e as Teorias Críticas

A Teoria Crítica e as Teorias Críticas A Teoria Crítica e as Teorias Críticas As Teorias Críticas Clássicas apresentam uma contestação aos métodos utilizados pelas pesquisas administrativas Têm o marxismo como base filosófica e ideológica Teoria

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

Introdução ao pensamento de Marx 1

Introdução ao pensamento de Marx 1 Introdução ao pensamento de Marx 1 I. Nenhum pensador teve mais influência que Marx, e nenhum foi tão mal compreendido. Ele é um filósofo desconhecido. Muitos motivos fizeram com que seu pensamento filosófico

Leia mais

COLÉGIO CEC 24/08/2015. Conceito de Dialética. Professor: Carlos Eduardo Foganholo DIALÉTICA. Originalmente, é a arte do diálogo, da contraposição de

COLÉGIO CEC 24/08/2015. Conceito de Dialética. Professor: Carlos Eduardo Foganholo DIALÉTICA. Originalmente, é a arte do diálogo, da contraposição de COLÉGIO CEC Professor: Carlos Eduardo Foganholo Conceito de Dialética DIALÉTICA Originalmente, é a arte do diálogo, da contraposição de ideias que leva a outras ideias. O conceito de dialética, porém,

Leia mais

INDIVÍDUO E TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DE MARCUSE A ESSA RELAÇÃO.

INDIVÍDUO E TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DE MARCUSE A ESSA RELAÇÃO. INDIVÍDUO E TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DE MARCUSE A ESSA RELAÇÃO. Resumo: Gabriel Ramponi * A pesquisa tem por objeto a relação entre indivíduo e trabalho, e, para tal, se apoiará em obras de Herbert Marcuse

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável)

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável) Plano de Ensino DISCIPLINA: Tópicos Especiais em Teoria das Ciências Humanas II PRÉ-REQUISITOS: HF300 ou HF305 ou HF362 ou HF397 PROFESSOR: Luiz Repa CÓDIGO: HF396 SEMESTRE: 1 / 2013 C.H. TOTAL: 60 C.H.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS I 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do departamento de Filosofia Código: FLF0278 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Luiz Repa Carga horária: 120h

Leia mais

FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX

FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX Século XX O termo pós-moderno se aplica aos filósofos e outros intelectuais que têm em comum a crítica ao projeto da modernidade, ou seja, a emancipação humano-social através do desenvolvimento da razão.

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz KARL MARX. Tiago Barbosa Diniz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz KARL MARX. Tiago Barbosa Diniz Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz KARL MARX Tiago Barbosa Diniz Piracicaba, 29 de abril de 2016 CONTEXTO HISTÓRICO Início da Segunda fase da Revolução Industrial

Leia mais

Quais são as quatro perguntas?

Quais são as quatro perguntas? Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO 30 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 31 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO

Leia mais

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS 79 Ângelo Antônio Macedo Leite O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS Ângelo Antônio Macêdo Leite 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Na perspectiva lukácsiana,

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E ESPÍRITO ABSOLUTO ARTE, RELIGIÃO E FILOSOFIA CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1

IDEALISMO ESPECULATIVO E ESPÍRITO ABSOLUTO ARTE, RELIGIÃO E FILOSOFIA CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 IDEALISMO ESPECULATIVO E ESPÍRITO ABSOLUTO ARTE, RELIGIÃO E FILOSOFIA CURSO DE EXTENSÃO 24/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 535 O Estado é a substância ética autoconsciente - a unificação

Leia mais

Santomé (1998) explica que a denominação

Santomé (1998) explica que a denominação CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover

Leia mais

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson Trabalho e Educação 68 horas Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson EMENTA DA DISCIPLINA - Trabalho como fundamento do ser social. - Trabalho nas diferentes

Leia mais

O Mundo reificado ou Da Natureza da economia

O Mundo reificado ou Da Natureza da economia O Mundo reificado ou Da Natureza da economia PROF. MANUEL BEZERRA NETO - Professor de Filosofia da Educação e Sociologia Departamento de Educação da Universidade Regional do Cariri (URCA) Resumo: Este

Leia mais

Os contos de fada e a indústria cultural. Natacha Paola Crusco. Prefeitura Municipal de Bauru- UNIMAR.

Os contos de fada e a indústria cultural. Natacha Paola Crusco. Prefeitura Municipal de Bauru- UNIMAR. Os contos de fada e a indústria cultural Natacha Paola Crusco Prefeitura Municipal de Bauru- UNIMAR E-mail: Natacha_paola@yahoo.com.br Pôster Pesquisa concluída A proposta desse trabalho é rever os contos

Leia mais

Introdução a Filosofia

Introdução a Filosofia Introdução a Filosofia Baseado no texto de Ludwig Feuerbach, A essência do homem em geral, elaborem e respondam questões relacionadas a este tema. 1- Quem foi Feuerbach? PERGUNTAS 2- Qual é a diferença

Leia mais

Quem criou o termo e desenvolveu a sociologia como ciência autônoma foi Auguste Comte. Sua obra inicia-se no início do século XIX e é central a noção

Quem criou o termo e desenvolveu a sociologia como ciência autônoma foi Auguste Comte. Sua obra inicia-se no início do século XIX e é central a noção Quem criou o termo e desenvolveu a sociologia como ciência autônoma foi Auguste Comte. Sua obra inicia-se no início do século XIX e é central a noção de evolução social na compreensão deste sociólogo sobre

Leia mais

Falseamento da realidade. Karl Marx IDEOLOGIA. Visão de mundo. Gramsci. Aparelhos ideológicos. Louis Althusser

Falseamento da realidade. Karl Marx IDEOLOGIA. Visão de mundo. Gramsci. Aparelhos ideológicos. Louis Althusser Sociologia CULTURA E IDEOLOGIA Falseamento da realidade Karl Marx IDEOLOGIA Gramsci Visão de mundo Louis Althusser Aparelhos ideológicos IDEOLOGIA Falseamento da realidade Século XIX Democracia Liberdade

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

A Abolição do Trabalho: Marcuse e o Processo de Trabalho em Razão e Revolução

A Abolição do Trabalho: Marcuse e o Processo de Trabalho em Razão e Revolução A Abolição do Trabalho: Marcuse e o Processo de Trabalho em Razão e Revolução John Karley Sousa de Aquino¹ John_rpg2811@hotmail.com Universidade Estadual do Ceará (UECE) GT 3: Trabalho e produção no capitalismo

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

O que se investigou nesse trabalho foi como a arquitetura contribuiu e tem

O que se investigou nesse trabalho foi como a arquitetura contribuiu e tem 140 CONCLUSÃO O que se investigou nesse trabalho foi como a arquitetura contribuiu e tem contribuído tanto para o estabelecimento quanto para a afirmação da Indústria Cultural, definida e analisada por

Leia mais

ESTUDAR MARX para iniciantes

ESTUDAR MARX para iniciantes 1 ESTUDAR MARX para iniciantes Breve introdução Se você pudesse ter acesso ao melhor instrumento possível, o mais avançado criado até hoje, para atingir determinado fim, não o utilizaria? Ora, se o objetivo

Leia mais

Preocupações do pensamento. kantiano

Preocupações do pensamento. kantiano Kant Preocupações do pensamento Correntes filosóficas Racionalismo cartesiano Empirismo humeano kantiano Como é possível conhecer? Crítica da Razão Pura Como o Homem deve agir? Problema ético Crítica da

Leia mais

A filosofia da história hegeliana e a trindade cristã

A filosofia da história hegeliana e a trindade cristã A filosofia da história hegeliana e a trindade cristã Resumo: Lincoln Menezes de França 1 A razão, segundo Hegel, rege o mundo. Essa razão, ao mesmo tempo em que caracteriza o homem enquanto tal, em suas

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,

Leia mais

Abril Sociologia 2ª Série Marx

Abril Sociologia 2ª Série Marx Abril Sociologia 2ª Série Marx O alemão Karl Marx (1818-1883) é, provavelmente, um dos pensadores que maior influência exerceu sobre a filosofia contemporânea. Sua importância foi destacada pelo pensador

Leia mais

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes.

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL CURSO DE MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL Disciplina: Teorias Sociais

Leia mais

e-issn Vol 8 Nº ª edição

e-issn Vol 8 Nº ª edição 236 PRINCÍPIO EDUCATIVO DO TRABALHO COMO PERSPECTIVA DE EMANCIPAÇÃO HUMANA Eliane do Rocio Alberti Comparin 1 RESUMO: O artigo busca demonstrar o conceito de trabalho à luz do materialismo histórico e

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

Entre reforma e revolução

Entre reforma e revolução 1 Entre reforma e revolução Ivo Tonet Introdução Tenho acompanhado, com muito interesse, inúmeras publicações, progressistas e até revolucionárias, em um sentido amplo, referentes à crise atual. Constato

Leia mais

Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel.

Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel. Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel. Totalidade e conceito A emergência do conceito de saber absoluto, ou de ciência em geral, é apresentada por Hegel na sua ciência

Leia mais

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer Ética CRT Marxista V1 23/06/06 18:40 1 Sergio Lessa / Professor Departamento de Filosofia da UFAL/ Membro da editoria da revista Crítica Marxista. 1 Do ponto de vista do marxismo, como a ética se relaciona

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DESIGN. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DESIGN. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DESIGN Método Dialético Profª: Kátia Paulino Dialética No dicionário Aurélio, encontramos dialética como sendo: "[Do gr. dialektiké (téchne), pelo lat. dialectica.]

Leia mais

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Concepções de ciência e interdisciplinaridade

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Concepções de ciência e interdisciplinaridade METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Concepções de ciência e interdisciplinaridade Prof. Benedito Silva Neto PPGDPP - Mestrado Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

Uma pergunta. O que é o homem moderno?

Uma pergunta. O que é o homem moderno? Uma pergunta O que é o homem moderno? Respostas O homem moderno é aquele que não trabalha para viver, mas vive para trabalhar. O homem moderno não domina o tempo; ao contrário, é dominado pelo tempo. O

Leia mais

Marx e a Arte. Mariana Rio

Marx e a Arte. Mariana Rio Marx e a Arte Mariana Rio O interesse duradouro de Karl Marx por arte e literatura não é tão notório, ao menos entre o grande público, quanto sua apaixonada inclinação pela investigação dos temas econômicos

Leia mais

SUMÁRIO. Apresentação Prefácio à Edição Brasileira Introdução PARTE 1. A sombra da incontrolabilidade

SUMÁRIO. Apresentação Prefácio à Edição Brasileira Introdução PARTE 1. A sombra da incontrolabilidade SUMÁRIO Apresentação... 15 Prefácio à Edição Brasileira... 21 Introdução... 37 PARTE 1 A sombra da incontrolabilidade 1. A quebra do encanto do capital permanente universal... 53 1.1 Além do legado hegeliano

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 20 Se tomarmos o pensar na sua representação mais próxima, aparece, α) antes

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO 1 I. IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO UNIDADE ACADÊMICA: Unidade Jataí CURSO: Mestrado em Educação DISCIPLINA: Trabalho e Educação CARGA

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO Método Dialético Profª: Kátia Paulino Dialética No dicionário Aurélio, encontramos dialética como sendo: "[Do gr. dialektiké (téchne), pelo lat. dialectica.]

Leia mais

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 PSICOLOGIA: O ESPÍRITO 440 ( ) O Espírito começa, pois, só a partir do seu

Leia mais

A fenomenologia de O Capital

A fenomenologia de O Capital A fenomenologia de O Capital Jadir Antunes Doutor em Filosofia pela Unicamp e professor do Mestrado em Filosofia da Unioeste Email: jdiant@yahoo.com.br O objetivo desta comunicação é mostrar como podemos

Leia mais

Teoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho

Teoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Teoria da História Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) Matrizes filosóficas: Dialética Hegeliana (G.W.F.Hegel) Materialismo e Alienação (Ludwig Feuerbach

Leia mais

PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL

PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL SILVA, Renalvo Cavalcante Instituto Federal de Alagoas renalvo.pedagogoifal@gmail.com

Leia mais

HISTORICIDADE DA IDEOLOGIA: DE CONCEITO CRÍTICO A CONCEITO ADAPTADO

HISTORICIDADE DA IDEOLOGIA: DE CONCEITO CRÍTICO A CONCEITO ADAPTADO HISTORICIDADE DA IDEOLOGIA: DE CONCEITO CRÍTICO A CONCEITO ADAPTADO Ítalo Alessandro Lemes Silva (Mestrando) italo.filosofia@gmail.com, Veralúcia Pinheiro (Orientadora) veraluciapinheiro27@gmail.com Universidade

Leia mais

Roteiro de leitura da Percepção da Fenomenologia do Espírito

Roteiro de leitura da Percepção da Fenomenologia do Espírito Roteiro de leitura da Percepção da Fenomenologia do Espírito Introdução 1-6: Introdução Primeira experiência 7: Primeira experiência; 8: Comentário acerca desta primeira experiência. Segunda experiência

Leia mais

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.

Leia mais

Filosofia (aula 13) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 13) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 13) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com (...) embora todo conhecimento comece com a experiência, nem por isso ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer

Leia mais

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005.

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005. RESENHA: O MARXISMO DE MARX ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005. Tainã Alcantara de Carvalho 1 Iniciando seus estudos sobre Marx em 1931 por conta da

Leia mais

O TRABALHO E AS RELAÇÕES COM A CONSTRUÇÃO DO SER SOCIAL

O TRABALHO E AS RELAÇÕES COM A CONSTRUÇÃO DO SER SOCIAL O TRABALHO E AS RELAÇÕES COM A CONSTRUÇÃO DO SER SOCIAL Camila Marisa Pereira Greiciane Pereira 1 RESUMO: Propõe-se discutir o papel do trabalho na construção do ser social, bem como sua importância e

Leia mais

contextualização com a intenção de provocar um melhor entendimento acerca do assunto. HEGEL E O ESPÍRITO ABSOLUTO

contextualização com a intenção de provocar um melhor entendimento acerca do assunto. HEGEL E O ESPÍRITO ABSOLUTO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. Todo exemplo citado em aula é, meramente,

Leia mais

A posição do negro no interior do capitalismo. Douglas Rodrigues Barros 1

A posição do negro no interior do capitalismo. Douglas Rodrigues Barros 1 Blucher Social Sciences Proceedings Fevereiro de 2016 - Volume 2, Número 1 A posição do negro no interior do capitalismo. Douglas Rodrigues Barros 1 Muito já se falou do negro e sua posição na sociedade

Leia mais

Disciplina: EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Disciplina: EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO E DOUTORADO Disciplina: EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Programa Preliminar Profas. Dras. Eunice

Leia mais

SUBSÍDIOS PARA REFLETIR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO E AUTONOMIA. Zuzy dos Reis Pereira¹; Juliana de Castro Chaves²

SUBSÍDIOS PARA REFLETIR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO E AUTONOMIA. Zuzy dos Reis Pereira¹; Juliana de Castro Chaves² SUBSÍDIOS PARA REFLETIR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO E AUTONOMIA Zuzy dos Reis Pereira¹; Juliana de Castro Chaves² ¹ Bolsista PBIC/UEG, Acadêmica do curso de Geografia da UnUCSEH-UEG. ² Orientadora,

Leia mais

O CINEMA COMO (IM)POSSIBILIDADE FORMATIVA

O CINEMA COMO (IM)POSSIBILIDADE FORMATIVA O CINEMA COMO (IM)POSSIBILIDADE FORMATIVA FRANCO, Renata Rosa (PPGE/FE/UFG) rrosa_f@yahoo.com.br ROURE, Susie Amâncio G. (PPGE/FE/UFG)(orient.) susie@terra.com.br Órgão financiador: bolsa CNPq Palavras-chave:

Leia mais

A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * Palavras-chave Filosofia da Educação ; Educação e emancipação ; Formação de professores

A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * Palavras-chave Filosofia da Educação ; Educação e emancipação ; Formação de professores A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * ARTIGO Simone dos Santos Resumo O texto aborda a importância da Filosofia na formação de professores a partir de um referencial teórico crítico. Discute

Leia mais

Materialismo histórico e Modernidade. Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas

Materialismo histórico e Modernidade. Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas Materialismo histórico e Modernidade Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas Modernidade =? Movimento de ascensão e consolidação do capitalismo, ou Matriz meta-estrutural

Leia mais

POLITECNIA, OMNILATERALIDADE E EDUCAÇÃO: NOTAS INTRODUTÓRIAS 1. Claudionei Vicente Cassol 2, Sidinei Pithan Da Silva 3.

POLITECNIA, OMNILATERALIDADE E EDUCAÇÃO: NOTAS INTRODUTÓRIAS 1. Claudionei Vicente Cassol 2, Sidinei Pithan Da Silva 3. POLITECNIA, OMNILATERALIDADE E EDUCAÇÃO: NOTAS INTRODUTÓRIAS 1 Claudionei Vicente Cassol 2, Sidinei Pithan Da Silva 3. 1 Texto desenvolvido na linha de pesquisa 2 - Teorias pedagógicas e dimensões éticas

Leia mais

Janela Indiscreta. Acossado. Cidadão Kane. Um corpo que cai

Janela Indiscreta. Acossado. Cidadão Kane. Um corpo que cai Janela Indiscreta Acossado Um corpo que cai Cidadão Kane Os sonhadores Cinema Paradiso Donnie Darko Veludo Azul Relatos Selvagens Adeus, Lenin! Carga explosiva 007 Busca implacável Os mercenários Velozes

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Data Aprovação: 02/03/2015 Data Desativação: Nº Créditos : 6 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório:

Leia mais

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;

Leia mais

Interbits SuperPro Web. Gabarito: Resposta da questão 1: [A]

Interbits SuperPro Web. Gabarito: Resposta da questão 1: [A] Gabarito: Resposta da questão 1: [A] A arte organiza-se pelo sistema capitalista e, consequentemente, funciona como peça através da qual se manipula o interesse do público e se justifica como a reprodução

Leia mais

MARX E A FILOSOFIA: POR UMA FILOSOFIA DA PRÁXIS. Palavras-chaves: Filosofia, Práxis, Materialismo Histórico-Dialético.

MARX E A FILOSOFIA: POR UMA FILOSOFIA DA PRÁXIS. Palavras-chaves: Filosofia, Práxis, Materialismo Histórico-Dialético. MARX E A FILOSOFIA: POR UMA FILOSOFIA DA PRÁXIS RESUMO Agercicleiton Coelho Guerra 1 Marcela Figueira Ferreira 2 Abordar a Filosofia Moderna nos traz a complexidade de diversas correntes da ciência e suas

Leia mais

Shauane Itainhara Freire Nunes. Universidade Federal de Sergipe. INTRODUÇÃO

Shauane Itainhara Freire Nunes. Universidade Federal de Sergipe. INTRODUÇÃO A mediação natureza/sociedade sob a dimensão dos pressupostos teóricos luckacsianos da ontologia do trabalho: do caráter social do ser ao processo de reificação Shauane Itainhara Freire Nunes Universidade

Leia mais

ESCLARECIMENTO, FORMAÇÃO CULTURAL E PSICOLOGIA CRÍTICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

ESCLARECIMENTO, FORMAÇÃO CULTURAL E PSICOLOGIA CRÍTICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE 1 ESCLARECIMENTO, FORMAÇÃO CULTURAL E PSICOLOGIA CRÍTICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE Kety Valéria Simões Franciscatti (Universidade Federal de São João del- Rei) kety.franciscatti@gmail.com;

Leia mais

Projeto de Recuperação Semestral 2ª Série EM

Projeto de Recuperação Semestral 2ª Série EM Série/Ano: 2ª série Filosofia Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para

Leia mais

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.

Leia mais

"O verdadeiro é o todo." Georg Hegel

O verdadeiro é o todo. Georg Hegel "O verdadeiro é o todo." Georg Hegel Hegel: o evangelista do absoluto By zéck Biografia Georg Wilhelm F. Hegel (1770-1831) 1831) Nasceu em Stuttgart. Foi colega de Schelling. Influências Spinoza, Kant

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

A mercadoria. Seção 4 do Capítulo 1. O caráter fetichista da mercadoria e o seu segredo. 1ª Parte.

A mercadoria. Seção 4 do Capítulo 1. O caráter fetichista da mercadoria e o seu segredo. 1ª Parte. A mercadoria Seção 4 do Capítulo 1 O caráter fetichista da mercadoria e o seu segredo. 1ª Parte. 1 Ordinária ou extraordinária? À primeira vista, a mercadoria parece uma coisa trivial, evidente. Ou seja,

Leia mais

Capítulo 8 Proposição de dois de modelos para compreensão da história: Entendimento como o paradigma do social.

Capítulo 8 Proposição de dois de modelos para compreensão da história: Entendimento como o paradigma do social. Honneth, Crítica do Poder, Capítulos 8 ("Proposição de dois de modelos para compreensão da história: Entendimento como o paradigma do social") e 9 ("A teoria da sociedade de Habermas: Uma transformação

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Teoria Crítica Materialismo Dialético Razão Instrumental Sujeito Histórico.

PALAVRAS-CHAVE: Teoria Crítica Materialismo Dialético Razão Instrumental Sujeito Histórico. 231 O MARXISMO DE MARCUSE NA ESCOLA DE FRANKFURT MARCUSE'S MARXISM IN FRANKFURT SCHOOL Adauto Lopes da Silva Filho* RESUMO O presente artigo pretende demonstrar a influencia do pensamento de Marx nas teses

Leia mais

SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO

SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Os clássicos da Sociologia 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 3.2 Conteúdo Max Weber 3 CONTEÚDOS

Leia mais

GRAMSCI: uma educação da práxis

GRAMSCI: uma educação da práxis GRAMSCI: uma educação da práxis Odorico Ferreira Cardoso Neto 1 Resumo Gramsci, comunista italiano, propõe uma transformação da sociedade capitalista a partir da luta contra-hegemônica, ou seja, em uma

Leia mais

Capítulo 10. Modernidade x Pós - Modernidade. O mal estar científico e o mal estar social

Capítulo 10. Modernidade x Pós - Modernidade. O mal estar científico e o mal estar social Capítulo 10 Modernidade x Pós - Modernidade O mal estar científico e o mal estar social Modernidad e As transformações sociais e políticas tornaram o século XIX um cenário de mudanças. Duas grandes revoluções

Leia mais

1) O problema da crítica do conhecimento: a distinção acrítica de sujeito-objeto

1) O problema da crítica do conhecimento: a distinção acrítica de sujeito-objeto TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS II 2º Semestre de 2014 Disciplina Optativa Destinada: alunos de filosofia Código: FLF0279 Pré-requisito: FLF0278 Prof. Dr. Luiz Repa Carga horária: 120h Créditos: 06 Número

Leia mais

Introdução. ciência reflete uma realidade, porém nunca de forma perfeita ciência falível, porém rigorosamente objetiva

Introdução. ciência reflete uma realidade, porém nunca de forma perfeita ciência falível, porém rigorosamente objetiva Introdução Desenvolvimento =? Sustentabilidade =? Materialismo Histórico =? Materialismo => primazia das condições materiais História? Determinantes? Papel dos sujeitos? Quem são?... Desenvolvimento sustentável

Leia mais

Marxismo e a produção do conhecimento

Marxismo e a produção do conhecimento Revista Urutágua - revista acadêmica multidisciplinar www.urutagua.uem.br/011/11barra.htm Nº 11 Dez./Jan../Fev./Mar. 2007 Quadrimestral Maringá - Paraná - Brasil - ISSN 1519.6178 Departamento de Ciências

Leia mais

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Trabalho e teoria do valor em Marx Créditos: 04 Semestre: 2019/01

Leia mais

TONET, Ivo. Método Científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013, 136 p. 1

TONET, Ivo. Método Científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013, 136 p. 1 TONET, Ivo. Método Científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013, 136 p. 1 Estevam Alves Moreira Neto 2 Ivo Tonet, em sua mais nova obra, mais uma vez, indo além das discussões

Leia mais

Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1

Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1 Sumário VOLUME I Nota do Editor.................................................. xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto............. 1 Parte Um Análise de algumas noções fundamentais

Leia mais