FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX

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1 Século XX O termo pós-moderno se aplica aos filósofos e outros intelectuais que têm em comum a crítica ao projeto da modernidade, ou seja, a emancipação humano-social através do desenvolvimento da razão. Esses pensadores partem da constatação das catástrofes produzidas pela humanidade e do colapso do seu modelo civilizatório: guerras, miséria, desigualdades extremas, degradação ambiental, corrupção políticas, fanatismo religioso, retorno à barbárie, etc. Seguindo a trilha de Adorno, esses filósofos percebem a absorção dos indivíduos pelo sistema capitalista como um fenômeno totalitário que se dá pela narcotização das consciências pela indústria cultural.

2 Século XX Para os pensadores pós-modernos, o processo de alienação atinge todos os setores da vida social: no trabalho, no lazer e no consumo, na educação, na política, etc. Essas tendências, segundo eles, se acentuaram com o fracasso das experiências socialistas realizadas em diversos países e com a sua degeneração em regimes políticos autoritários.

3 Século XX A falência do socialismo, como modelo alternativo ao capitalismo, teria levado o mundo a se conformar ou se resignar com a ordem vigente, sem qualquer perspectiva de transformação. Além da desilusão, historicamente constatada, de que o avanço científico-tecnológico possa contribuir para a emancipação humana, a filosofia pós-moderna é marcada pela debilitação da esperança e pelo fim das utopias. Diante das frustrações históricas e do sentimento de impotência, os pensadores cocluíram que perdemos o controle da economia global e não é possível a transformação conjunta da vida social.

4 Século XX Na filosofia pós-moderna, os grandes projetos emancipatórios, como o do socialismo marxista, perderam o sentido e não podem mais orientar iniciativas coletivas. Sem a perspectiva de transformação social radical, os filósofos pósmodernos passaram a analisar os diversos aspectos da vida social de forma fragmentária, sem se estruturar numa visão de conjunto. Os intelectuais pós-modernos abandonaram a pretensão filosófica, tão típica do pensamento da modernidade, de tentar compreender o mundo como uma totalidade, um sistema ordenado e dotado de sentido e coerência.

5 Século XX Os filósofos pós-modernos desenvolveram uma visão fragmentada da vida social e dos indivíduos. Preocupam-se em captar os aspectos singulares e as particularidades da realidade social. A filosofia pós-moderna dirige suas investigações e reflexões para a diversidade do real. Valorizam as pluralidades culturais e o também a alteridade, a consideração pela diferença do outro. A produção teórica desses filósofos se concentrou, especialmente, nos aspectos da vida social em que se verifica maior racionalização rumo ao controle dos indivíduos, denunciando formas de opressão que os acompanham na sua vida cotidiana.

6 MICHEL FOUCAULT ( ) Segundo Michel Foucault, filósofo francês, as sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder, que se desenvolveu a partir do século XVIII. Nessa nova estruturação, o poder não se concentra apenas no setor político, isto é, no Estado e nas suas formas de repressão, pois está disseminado nos vários âmbitos da vida social. Para Foucault, o poder se fragmentou em muitos micropoderes e se tornou muito mais eficar na sua capacidade de controle sobre a sociedade.

7 MICHEL FOUCAULT ( ) Foucault analisou os micropoderes que se espalham pelas mais diversas instituições da vida social, que são exercidos por uma imensa rede de pessoas que interiorizam e cumprem as normas estabelecidas pela disciplina social. Nessa perspectiva de análise, desenvolvida na sua obra intitulada Microfísica do poder, Foucault afirma que o poder está em toda parte, não porque englobe tudo, mas porque emana de tudo.

8 MICHEL FOUCAULT ( ) O objetivo da filosofia de Foucault foi colocar à mostra as estruturas veladas ou ocultas de poder. Assim, o filósofo francês se inspirou na obra de Nietzsche e desenvolveu uma genealogia do poder. Foucault afirma que valores (bem e mal, verdadeiro ou falso, certo ou errado, sadio ou doente, etc.) são consagrados historicamente em função de interesses relativos ao poder dentro da sociedade, isto é, dependem das instâncias nas quais o poder se encontra. Nesse sentido, na concepção de Foucault esse poder não teria mais um caráter criativo, pois produz a realidade e seus conceitos, do que um poder repressivo ou de censura.

9 MICHEL FOUCAULT ( ) Em seu livro Vigiar e punir, Foucault aborda a questão do poder a partir do estudo da evolução dos mecanismos de controle social e punição que se tornaram, segundo ele, cada vez menos visíveis e mais racionalizados. Foucault define a sociedade contemporânea como uma sociedade disciplinar, na qual prevalece a produção de práticas disciplinares voltadas para a vigilância e controle constantes dos indivíduos. Por outro lado, se o poder se encontra em múltiplos espaços, resisrtir a esse estado das coisas não caberia a um partido político ou classe revolucionária. Exigiria a ação de múltiplos focos de resistência.

10 Baudrillard é um pensador que dedica seus estudos e investigações à compreensão da indústria cultural, do consumismo e do processo de massificação que caracterizam a sociedade de massa. JEAN BAUDRILLARD (1929- ) No processo de massificação e uniformização da sociedade, segundo ele, ocorre a neutralização das perspectivas de transformação social e os indivíduos são absorvidos pela banalização da vida cotidiana.

11 JEAN BAUDRILLARD (1929- ) Baudrillard afirma que a sociedade contemporânea não pode mais ser compreendida a partir de sua estruturação em classes sociais, pois essas perderam a sua identificação como tal. Para esse filósofo, a sociedade atual é a sociedade do espetáculo. Nessa sociedade, as novas tecnologias e os meios de comunicação de massa ganham cada vez mais espaço e importância. Na sociedade pós-moderna a mídia desenvolveu a capacidade de criar uma realidade virtual que substituiria, gradativamente, a própria realidade vivida pelos indivíduos.

12 JACQUES DERRIDA ( ) Derrida é um filósofo que também critica a forma como se desenvolveu a razão na civilização do Ocidente, a partir do próprio conceito de razão. Ele afirma que toda a filosofia ocidental é marcada pelo que ele chamou de logocentrismo. Isso significa que, desde o início, a filosofia se baseou na ideia de um centro, de algo que unifica e estrutura sua construção teórica. Deus, homem, verdade são exemplos de noções que organizam o entendimento do mundo.

13 JACQUES DERRIDA ( ) Segundo Derrida, a cada um destes centros, em torno dos quais se construiu a civilização ocidental, corresponde o seu oposto, a sua antítese: Deus-diabo, homem-mulher, verdade-mentira, etc. Essa lógica das oposições, segundo ele, teve origem na Grécia, na oposição entre logos (razão) e mito, sendo preservada em toda a trajetória da filosofia ocidental. Derrida propôs desconstruir o conceito de logus, ou seja, negar sua supremacia em relação ao seu par lógico, sem o qual o logus não teria sentido. Sua filosofia é o desconstrutivismo.

14 JACQUES DERRIDA ( ) Derrida afirma que o pensamento filosófico ocidental atribuiu um valor absoluto a um dos elementos que compõem essa dualidade central, criando verdades absolutas. O filósofo nega essas verdades, afirmando que elas são, de fato, construções culturais. A desconstrução desses centros da filosofia ocidental, em especial as noções de razão e de sujeito, porque elas acabaram se tornando ou sendo utilizadas como formas de dominação. A desconstrução seria uma filosofia voltada principalmente para a análise da linguagem que, para Derrida, seria a estrutura essencial da cultura.

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