Falseamento da realidade. Karl Marx IDEOLOGIA. Visão de mundo. Gramsci. Aparelhos ideológicos. Louis Althusser

Transcrição

1 Sociologia

2 CULTURA E IDEOLOGIA

3 Falseamento da realidade Karl Marx IDEOLOGIA Gramsci Visão de mundo Louis Althusser Aparelhos ideológicos

4 IDEOLOGIA Falseamento da realidade Século XIX Democracia Liberdade / Igualdade Luta física Visão de mundo de classes sociais distintas Século XX Dominação cultural Hegemonia Luta cultural Hegemonia Intelectuais orgânicos

5 Burguesia Ideologia (visão de mundo) ESTADO Hegemonia Ideologia (visão de mundo) Proletariado Gramsci

6 ESTADO Sociedade Politica Sociedade Civil

7 IDEOLOGIA IDEOLOGIA COMO FALSA CONSCIÊNCIA: Para Karl Marx, ideologia é o conjunto de representações falsas e invertidas da realidade social, que garantem a conformidade da classe trabalhadora aos valores estabelecidos pela classe dominante Karl Marx Gramsci IDEOLOGIA COMO VISÃO DE MUNDO: Segundo o italiano Antonio Gramsci, ideologias são concepções de mundo, formas culturais compartilhadas por grupos que atribuem sentido às suas experiências de vida. De acordo com a perspectiva de Gramsci, é possível pensar em diferentes ideologias disputando hegemonia em uma sociedade, já que a classe dominada também seria capaz de criar sua própria visão de mundo, não apenas reproduzindo as ideologias dominantes, como pensou Marx.

8 APARELHOS IDEOLÓGICOS DO ESTADO ESTADO Escola Mídia Louis Althusser Família

9 A escola se encarrega das crianças de todas as classes sociais desde a mais tenra idade, inculcando nelas os saberes contidos da ideologia dominante (a língua materna, a literatura, a matemática, a ciência, a história) ou simplesmente a ideologia dominante em estágio puro (moral, educação cívica, filosofia). E nenhum outro Aparelho Ideológico de Estado dispõe de uma audiência obrigatória por tanto tempo (6h/5dias por semana) e durante tantos anos - precisamente no período em que o indivíduo é mais vulnerável, estando espremido entre o Aparelho Ideológico de Estado familiar e o Aparelho Ideológico de Estado escolar. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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12 INDÚSTRIA CULTURAL

13 1 Revolução industrial Razão e ciência utilizada na exploração Renascimento Racionalidade cientifica MARTIN LUTERO Idade Média Racionalidade religiosa Iluminismo Século das Luzes / Razão e ciência utilizada nas mudanças politicas e produtivas 2 Revolução industrial Razão e ciência utilizada na dominação cultural

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15 SÉCULO XIX Marx Gramsci SÉCULO XX ESCOLA DE FRANKFURT Walter Benjamin Jurgen Habermas Max Horkheimer Herbert Marcuse Theodor Adorno

16 MOBILIZAÇÃO CONTROLE DO E CORPO/EXPLORAÇÃO REVOLUÇÃO SOCIAL CONTROLE AÇÃO DA SUBJETIVIDADE COMUNICATIVA 1 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Máquina a vapor - Manufatura maquinofatura Marx CONTRA CULTURA VISÃO DE MUNDO HEGEMONIA Jurgen Habermas 2 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Eletricidade / Motor a combustão (gasolina) Inicio das tecnologias da comunicação Gramsci 3 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Biotecnologia / Nanotecnologia e mecatrônica / Internet / satélites

17 ESTAD O CULTURA ERUDITA INDUSTRIA CULTURAL CULTURA DE POPULAR MASSA CULTURA DE MASSA CULTURA DE MASSA CULTURA DE POPULAR MASSACULTURA POPULAR

18 CULTURA POPULAR A cultura popular é uma manifestação mais espontânea, mais simples, com fortes características regionais, muitas vezes transmitida de geração em geração, mais acessível, etc. CULTURA ERUDITA Cultura erudita é aquela que se opõe à cultura popular. A cultura erudita exige um alto grau de instrução, de estudo, de formação específica, conhecimento de história da arte (muitas vezes universal), dos movimentos artísticos, da própria história geral, etc. Consequentemente, acaba sendo mais elaborada. CULTURA DE MASSA A cultura de massas, que não está vinculada a nenhum grupo específico e é transmitida de maneira industrializada para um público generalizado, interfere na existência de uma cultura erudita da elite e de uma cultura popular do povo. Hoje, a maioria da população vive aglomerada nos centros urbanos, assim, os setores sociais excluídos se aproximam geograficamente dos setores privilegiados, são as diferentes classes sociais vivendo relativamente no mesmo espaço.

19 INDÚSTRIA CULTURAL POLITICA CONSUMO TRABALHO JUVENTUDES INFÂNCIAS CLASSE MÉDIA CIDADANIA

20 CONSUMO CLASSE RICA INDÚSTRIA CULTURAL CIDADANIA CLASSE MÉDIA TRABALHO CLASSES POPULARES

21 CONSUMO SOCIEDADE CAPITALISTA TRABALHO EXPLORAÇÃO CLASSE DO CONSUMO TRABALHO MÉDIA ESTADO DESPOLITIZAÇÃO TRABALHO PRECÁRIO TERCEIRIZAÇÃO / PRIVATIZAÇÃO GLOBALIZAÇÃO

22 OBSERVAÇÕES: A) Os bens culturais são produzidos como mercadoria. B) A indústria cultural cria a ilusão de felicidade no presente e elimina a dimensão crítica. C) A indústria cultural ocupa o espaço de lazer do trabalhador sem lhe dar tempo para pensar sobre as condições de exploração em que vive.

23 Ideologia Precarização da vida e do trabalho Consumo

24 POLITICA Cidadania do consumo CULTURA DE MASSA TRABALH O PRECÁRIO

25 CIDADANIA DO CONSUMO

26 EXPLORAÇÃ O DO TRABALHO CULTURA ERUDITA Ação instrumental Industria Cultural Cultural de Massa Marx Gramsci CULTURA POPULAR Ação comunicativa Cultura Popular

27 A INDÚSTRIA CULTURAL E A EROTIZAÇÃO DA INFÂNCIA Anos 80 Anos 90

28 Racionalidade na Industria cultural RACIONALIDADE CULTURAL CULTURA COMO ELEMENTO CONSTRUIDO ARTIFICIALMENTE ELEMENTO POLITICO DE PODER RESIGNIFICAÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL CONSUMO PROJETO DE SUBJETIVIDADES GOVERNAMENTALIDADE.

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30 A ideologia da mobilidade

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36 INDUSTRIAL CULTURAL Critica filosófica a cultura do Século XX A Indústria Cultural é uma indústria que não fabrica produtos concretos, vende uma ideologia, vende visões do mundo, vende ideias, desejos. Feita para uma massa de pessoas, esses bens culturais são veiculados pelos meios de comunicação de massas, aí surge a cultura de massas (o produto da Indústria Cultural). A cultura de massas não é uma cultura que surge espontaneamente das próprias massas, mas uma cultura já pronta e fornecida por outro setor social (que controla a produção da Indústria Cultural), a classe dominante. Portanto, na vida em cidades (residência das massas) e com a Indústria Cultural a cultura passa a ser algo externo às pessoas, não mais de produção delas mesmas.