Davide Carvalho, Abasaglar, uma nova opção na insulinoterapia

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1 Davide Carvalho, Abasaglar, uma nova opção na insulinoterapia Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Centro Hospitalar S. João/ Faculdade de Medicina do Porto Instituto de Investigação e Inovação em Saúde Esta apresentação é da exclusiva responsabilidade do seu autor PT/DIA/ Aprovado em janeiro 2016

2 Potenciais Conflitos de Interesse Bolsa de Investigação da Pfizer Advisory Board Internacional da Novartis Advisory Boards - AstraZeneca, Boehringer Ingelheim, Eli Lilly, Novartis, Sanofi. Honorários por palestras para AstraZeneca, Bial, Boehringer Ingelheim, Eli Lilly, MSD, Merck, Novartis, Novo- Nordisk, Sanofi, Servier Esta apresentação reflete os pontos de vista do palestrante e não, necessariamente, as do patrocinador da reunião (Boehringer Ingelheim e Eli Lilly and Company).

3 Caso Clínico Homem com 66 anos, com DM2 há 8 anos, apresenta também hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Diz cumprir a dieta e que faz todos os dias um passeio. Para a diabetes faz um tratamento com gliclazida 120 mg od e metformina 850 mg 3x dia. Estatura : 1,62 m Gjj: 186 mg/dl Peso: 82,2 kg HbA1c: 8,8 % IMC: 31 kg/m 2 Apresenta perfis com controlo irregular. Antes P. Almoço Depois P. Almoço Antes Almoço Depois Almoço Antes Jantar Depois Jantar

4 ? Qual é o objectivo do controlo glicémico deste doente? Que fármaco adicionava para atingir este objectivo? Outro ADO? Insulina? Que tipo de insulina?

5 Níveis de HbA1c registados na população portuguesa com DMT2 (2014, anos) Utentes com HbA1c >8% 20% dos doentes têm HbA1c >8% Diabetes: Factos e Números. O ano de Relatório Anual do Observatório Nacional de Diabetes Edição de 2015;

6 SOLVE TRIAL Doentes e Métodos N=292 N=17374 Género (% masculino/feminino) 46,7 / 53,3 52,9 / 47.1 Etnicidade (% caucasiano/negro/outro) 98,2 / 1,8 / 0 74,2 / 0,7 / 25.1 Idade (anos) 64,6 ± 11,5 61,6 ± 11,5 Duração da Diabetes (anos) 12,0 ± 8,4 9,8 ± 7,0 Duração da terapêutica ADO (anos) 11,1 ± 8,0 8,5 ± 6,6 Peso (kg) 76,4 ± 14,3 80,9 ± 17,7 IMC (kg/m 2 ) 28,6 ± 5,0 29,3 ± 5,4 Perímetro da Cintura (cm) 99 ± ± 15 Khunti K, et al Study of Once Daily Levemir (SOLVE ): insights into the timing of insulin initiation in people with poorly controlled type 2 diabetes in routine clinical practice. Diab Obes Metab 2012 ;14:654-61

7 SOLVE TRIAL Tratamento prévio com ADOs Portugal: 2,3 ADO/doente Total 1,9 ADO/doente Metformina Khunti K, et al Study of Once Daily Levemir (SOLVE ): insights into the timing of insulin initiation in people with poorly controlled type 2 diabetes in routine clinical practice. Diab Obes Metab 2012 ;14:654-61

8 PANORAMA Study Menos DMT2 estão no alvo quando tratados com 3 ADOs! HbA1c <7% HbA1c 7% Dieta/Exercicio 12.1% 23.9% 1 ADO 87.9% 76.1% 2 ADOs 3 ADOs 38.6% 61.4% 50.1% 49.9% de Pablos-Velasco P, et al. Clin Endocrinol. 2014;80:47-56.

9 5 anos A doença CV, incluindo o enfarte do miocárdio, está igualmente associada a níveis elevados de HbA 1c 1 Um atraso de 6 meses na intensificação do tratamento resulta em 20% de aumento de um composto de eventos cardiovasculares 1 Aumento do risco após demora de 6 meses Diagnóstico de Diabetes Tipo 2 n = HbA 1c > 7% após 1 ano Intensificação da terapêutica com uma demora de 6 meses: + 2º ADO 20% 26% Intensificação da terapêutica : + 2º ADO Doença CV EM [HR=1,20 [HR=1,26 (IC95%;1,13-1,28)] (IC95%;1,13-1,40)] Estudo retrospetivo de coortes (UK Clinical Practise Research Datalink) Adapatado de Paul S, et al. Diabetologia. 2013; 56:[Suppl1]:S534. Diabetologia 2013; Poster: #1338.

10 Quando iniciar insulinoterapia na DM 2? Descompensação aguda da DM tipo 2 Hiperglicemia sintomática Intercorrências médicas (ex: EAM; infeção) e cirúrgicas Gravidez Contraindicações para ADO Falência secundária aos ADO FALÊNCIA NA OBTENÇÃO DAS METAS TERAPÊUTICAS

11

12 Protocolo de Tratamento da Diabetes tipo 2 Inicie insulina de acção intermédia ao deitar ou acção prolongada de manhã ou ao deitar 10 u ou 0,2u/Kg Determine a GJ por auto-vigilância diária e aumente a dose 2u de 2/2 ou 3/3 dias se glicemia > ou 4 u se >180 Se hipoglicemia ou GJ <80 mg/dl reduza 4 u à dose da noite ou 10% se dose > 60 U Não A1c > 7% aos 3 m Continue o esquema e determine A1c de 6/6m Carvalho D, Freitas P. Porto Biomed J 2016; S1:64-66

13 Caso Clinico Neste mesmo dia inicia Insulina GlarLy 10u ao deitar com indicação de automonitorização diária da glicemia capilar em jejum e ajuste da dose da insulinoterapia Se glicemia em jejum > 130 mg/dl em 2 dias seguidos aumenta 2u Se glicemia < 80 mg/dl reduz 2u Se sintomas de hipoglicemia, determina a glicemia às 2-3 da madrugada

14 Caso clínico Dia Jejum 2 h pós PA Antes almoço 2 horas após o almoço Antes jantar Aumentou insulina de acção prolongada para 12 U/dia Aumentou insulina de acção prolongada para 14 U/dia Aumentou insulina de acção prolongada para 16 U/dia horas após o jantar Deitar A1c 3 meses após início de insulinoterapia 6,8%

15 Caso clínico Ao fim de 6 meses ganhou 1,8 kg, tem A1c 6,7% está medicada com 18 u de insulina Glargina LY e começa a referir hipoglicemias após pequeno almoço. Suspende a sulfonilureia. Mantem metformina. Titula a dose da insulina para 30 U.

16 Porquê usar um biossimilar?

17 Qual a diferença entre um biossimilar e um genérico? Substâncias obtidas a partir de células ou organismos vivos, através de processo de biotecnológicos ( por ex: tecnologia DNA recombinante). Genéricos Cópias idênticas de medicamentos, constituídos por pequenas moléculas, e obtidas através de processos químicos 13 Biossimilares Versões similares de medicamentos biológicos obtidos através de processos biotecnológicos 13,14 Um biossimilar é uma proteína terapêutica com uma sequência de aminoácidos idêntica à de um produto de referência já comercializado, sem qualquer diferença clinicamente significativa em termos de eficácia e perfil de segurança 15,16 O termo biossimilar é uma designação atribuída por entidades reguladoras 13. Sekhon, Saluja. biossimilares 2011;1:1 11; 14. Owens et al. Diabetes Technol Ther 2012;14(11):989 96; 15. EMA. Guideline on similar biological medicinal products containing biotechnology-derived proteins as active substance: quality issues (revision 1). 24 May 2012; 16. FDA. Guidance for Industry. April 2015

18 Diferenças no desenvolvimento de Genéricos e Biossimilares Genéricos Clássicos Biossimilares Manufactura Preclinica (tecidos /animais) Sintese Química Fermentação Simples Analiticos simples Geralmente nenhum Linhas celulares geneticamente modificadas Fermentação complexa Processo de purificação complexo Formulação Caracterização analítica complexa Bioensaios In vitro/in vivo Estudos de toxicidade Estudos de tolerância local Estudos de FC/FD Clinica Geralmente estudo de biodisponibilidade Estudos FC/FD Estudos de eficácia clinical/tolerância/segurança Vigilância pos-comercialização McCamish M, et al. MAbs. 2011;3:

19 Medicações Biossimilares: Porque é que muitas podem ser diferentes dos produtos Padrão Biofarmacêuticos são produtos complexos Células hospedeiras para a produção podem ser diferentes Extração do bioreactor pode ser diferente Purificação é complexa e pode ser diferente Processamento pos-fermentação pode ser diferente Formulação pode ser diferente Por isso Antigenicidade pode ser diferente produtos de degradação podem ser diferente Biodisponibilidade pode variar diferenças de formulação Estabilidade no armazenamento pode variar Diferenças nos dispositivos de administração acrescentam outra dimensão

20 Desafios com as insulinas Biossimilares Assegurar Bioequivalência rigorosa Especialização na produção e variabilidade de lote para lote Metabolização e estabilidade do produto Comparabilidade FD/FC Eficácia e Segurança Clínica Questões de Toxicologia e Imunogenicidade Heinemann L, et al. Diabetes Obes Metab. 2015;17:

21 Clonagem e Expressão de Proteínas Produção Proteica, Purificação e Validação Hormona a granel Expansão Celular Produção celular em bioreactores Recuperaçã o por filtração e centrifugaçã o Purificação por cromatograf ia Caracteriza ção e estabilidade

22 Cabernet Sauvignon

23 A qualidade dos biossimilares é importante O desenvolvimento de biossimilares tem de obedecer a elevados requisitos de qualidade exigidos pelas entidades reguladoras Elevada similaridade demonstrada em estudos pré-clínicos de fármacodinâmica e toxicidade (in vitro e in vivo) e pela caracterização físico-química 1,2 Sem diferenças clinicamente significativas a nível da imunogenicidade 2 Elevada similaridade demonstrada em ensaios clínicos desenhados para avaliar a PK e PD relativamente aos limites de aprovação padronizados e pré-estabelecidos 1,2 Ensaio(s) clínico(s) comparativo(s) para detectar diferenças relevantes na eficácia ou no perfil de segurança do fármaco 2 As insulinas biossimilares produzidas por companhias de confiança constituem uma opção terapêutica válida A complexidade de um produto biológico de referência influencia a complexidade de fabrico de um biossimilar 3 PD, farmacodinâmica; PK, farmacocinética As características das células hospedeiras, a estabilidade das proteínas, a purificação, a formulação e as condições de conservação e armazenamento têm impacto nos biossimilares EMA. Guideline on Similar Biological Medicinal Products Draft. 22 May 2013; 2. FDA. Guidance for Industry. April 2015; 3. Mellstedt et al. Ann Oncol 2008;19(3):411 9; 4. Schellekens. Nat Rev Drug Discov 2002;1(6):457 62; 5. Hermeling et al. Pharm Res 2004;21: ; 6. Owens et al. Diabetes Technol Ther 2012;14(11):

24 Biossimilares - resumo Os biossimilares são proteínas terapêuticas com uma sequência de aminoácidos idêntica à de um produto de referência já comercializado, sem qualquer diferença clinicamente significativa em termos de eficácia e perfil de segurança 1,2 Os biossimilares não são genéricos; são produtos similares, mas não o mesmo que o produto de referência 3 Os biossimilares constituem opções válidas constituindo uma alternativa para os prescritores e doentes 4 A qualidade do processo de fabrico dos biossimilares é importante 5,6 1. FDA. Guidance for Industry. April 2015; 2. EMA Guideline on similar biological medicinal products containing biotechnology-derived proteins as active substance: quality issues (revision 1). 24 May 2012; 3. Declerck. GaBI J 2012;1(1):13 6; 4. Wilkins et al. J Diabetes Sci Technol 2014;8(1):23 5; 5. Sharma. Biotechnol Adv 2007;25(3):325 31; 6. Schellekens. Nat Rev Drug Discov 2002;1(6):

25 ABASAGLAR está aprovada na UE e nos EUA ABASAGLAR a (insulina glargina 100 unidades/ml) está indicado para o tratamento da diabetes mellitus em doentes com 2 anos de idade ou mais. É a primeira insulina biossimilar aprovada na UE 1,2 a O produto é comercializado na UE com a designação comercial de ABASAGLAR (anteriormente Abasria); a designação comercial nos EUA e em outros mercados é BASAGLAR 1 FDA, US Food and Drug Administration 1. EMA. News and press release archive. 27 June 2014; 2. Abasaglar SmPC; 3. FDA. FDA News Release. 16 December

26 As sequências de aminoácidos de ABASAGLAR e Lantus são idênticas S S Gly Ile Val Glu Gln Cys Cys Thr Ser Ile Cys Ser Leu Tyr Gln Leu Glu Asn Tyr Cys Gly S S S S ABASAGLAR Phe Val Asn Gln His Leu Cys Gly Ser His Leu Val Glu Ala Leu Tyr Leu Val Cys Gly Glu Arg Gly Phe Phe Tyr Thr Pro Lys Thr Arg Arg S S Gly Ile Val Glu Gln Cys Cys Thr Ser Ile Cys Ser Leu Tyr Gln Leu Glu Asn Tyr Cys Gly S S S S Lantus Phe Val Asn Gln His Leu Cys Gly Ser His Leu Val Glu Ala Leu Tyr Leu Val Cys Gly Glu Arg Gly Phe Phe Tyr Thr Pro Lys Thr Arg Arg Lantus é uma marca registada da Sanofi 1. Lantus prescribing information. Revised October 2013; 2. EMA. Assessment Report

27 ABASAGLAR foi investigada e avaliada num programa de desenvolvimento abrangente A totalidade da evidência Ensaios Clínicos Fase 3 1,2 ELEMENT 1 DMT1 ELEMENT 2 DMT2 Estudos de Fase 1 3 PK / PD de ABASAGLAR versus Lantus Estudos pré-clínicos Caracterização bioquímica e físico-química Lantus é uma marca registada da Sanofi PD, farmacodinâmica; PK, farmacocinética 1. Blevins et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):726 33; 2. Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):734 41; 3. Linnebjerg et al. Diabetes Care 2015;38(12):

28 Concentração média de insulina corrigida por peptídeo-c DP (pmol/l) Perfil farmacocinético (PK) de ABASAGLAR é similar ao perfil de Lantus ABASAGLAR Lantus Tempo (horas) 1. Linnebjerg et al. Diabetes Care Dec;38(12): Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEO (Fase I) em individuos saudáveis 1 DP, desvio padrão 28

29 Taxa média de infusão de glucose DP (mg/kg/min) Perfil farmacodinâmico de ABASAGLAR (PD) é similar ao perfil de Lantus 8 ABASAGLAR Lantus Tempo (horas) 1. Linnebjerg et al. Diabetes Care Dec;38(12): Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEO (Fase I) em individuos saudáveis 1 DP, desvio padrão 29

30 Variação da HbA 1c ± EP (%) Variação da Gj ± EP (mg/dl) ABASAGLAR e Lantus permitem obter reduções semelhantes da HbA 1c e da Gj na DMT2 HbA 1c baseline (%), média ± DP 8,3 ± 1,1 8,3 ± 1,1 Gj (mg/dl), média ±DP ABASAGLAR 159 ± ± 44 Lantus n=376 a n=380 a n=376 a n=380 a 1,29 1, Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8): Semana 24 =0,052 IC 95% ( 0,07 a 0,18) P=ns Semana 24 =0,28 ± 1,04 P=ns Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) na Semana 24 1 a Conjunto total da análise; os números correspondem à dimensão máxima da amostra

31 A variação ponderal e a dose média diária de insulina são semelhantes com ABASAGLAR e Lantus na DMT2 Variação do peso corporal (kg) ABASAGLAR (n=376 a ) Lantus (n=380 a ) Valor de P Baseline ± DP 90 ± ± 19 ns Variação na Semana 24 ± EP b 1,8 ± 0,3 2,0 ± 0,3 ns Dose média diária de insulina ± EP (U/kg/dia) ABASAGLAR (n=376 a ) Lantus (n=380 a ) Valor de P Baseline 0,16 ± 0,01 0,14 ± 0,01 ns Semana 24 0,50 ± 0,03 0,48 ± 0,03 ns Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) na Semana 24 1 aconjunto total da análise; os números correspondem à dimensão máxima da amostra b Variação entre a baseline e a Semana Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):734 41; 2. Hollander et al. EASD 2014;948 31

32 Variação da HbA 1c em relação à baseline ± EP (%) As reduções da HbA 1c são semelhantes com ABASAGLAR e Lantus na DMT2, em doentes naïves para insulina e também em doentes previamente tratados com Lantus ABASAGLAR Lantus Total Naïves para insulina Previamente Lantus n=376ª n=380ª n=220 ª n=235 n=155 ª n=144 a 1,02 1,01 1,29 1,34 1,48 1,54 = 0,052 IC 95% ( 0,07 a 0,18) P=ns Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) na Semana 24 1 a Conjunto total da análise; os números correspondem à dimensão máxima da amostra Semana 24 = 0,061 IC 95% ( 0,09 a 0,21) P=ns 32 = 0,004 IC 95% ( 0,19 a 0,19) P=ns 1. Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):734 41

33 Dose média diária de insulina ± EP (U/kg/dia) As doses médias diárias de insulina são semelhantes com ABASAGLAR e Lantus na DMT2, em doentes naïves para insulina e também em doentes previamente tratados com Lantus ABASAGLAR Lantus Semana 24 P=ns P=ns P=ns 0,50 0,48 0,42 0,44 0,60 0,53 Total naïves para insulina Previamente Lantus n=376ª n=380 a n=220 ª n=235ª n=155 ª n=144 a Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) na Semana 24 1 a Conjunto total da análise; os números correspondem à dimensão máxima da amostra 1. Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):734 41; 2. Hollander et al. EASD 2014;948 33

34 Os perfis de segurança de ABASAGLAR e Lantus são semelhantes em doentes com DMT1 e em doentes com DMT2 Acontecimentos adversos, n (%) a ABASAGLAR (n=268 b ) DMT1 1 DMT2 2 Lantus (n=267 b ) ABASAGLAR (n=376 b ) Lantus (n=380 b ) Mortes 0 1 (<1) 1 (<1) 1 (<1) Acontecimentos adversos graves 20 (8) 24 (9) 15 (4) 18 (5) Descontinuações devido a um acontecimento adverso Acontecimentos adversos no local de injecção 2 (1) 6 (2) 6 (2) 11 (3) 7 (3) 3 (1) 13 (4) 11 (3) Acontecimentos adversos 167 (62) 166 (62) 196 (52) 184 (48) Possivelmente relacionados com o fármaco em estudo Possivelmente relacionados com o procedimento do estudo Possivelmente relacionados com o estadio doença do estudo (diabetes) Avaliação especial de reacções alérgicas tópicas 17 (6) 14 (5) 26 (7) 23 (6) 2 (1) 2 (1) 6 (2) 8 (2) 21 (8) 16 (6) 19 (5) 18 (5) 20 (8) 11 (4) 21 (6) 27 (7) Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudos ABEB (fase 3; sem ocultação) durante 52 semanas 1 e ABEC (fase 3; dupla ocultação) durante 24 semanas 2 ; P>0,05 para todas as comparações entre tratamentos 1,2 1. Blevins et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):726 33; a Os doentes podem ser incluídos em >1 categoria; b Conjunto total da análise; os números correspondem à dimensão 2. Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8): máxima da amostra 34

35 Caso Clínico 2 Homem de 71 anos, diabético há 12 anos. Depois de fazer antidiabéticos orais ao longo de vários anos, iniciou insulina há 4 anos. Há 2 anos apresentou um quadro que se atribuiu a insuficiência vascular cerebral transitória. Actualmente administra NPH, 24 UI antes do pequeno almoço e 14 UI antes do jantar. Estatura: 1,71 m TA: 140/80 Peso: 69 Kg HbA1c: 7,4 % Antes P. Almoço Depois P. Almoço Antes Almoço Depois Almoço Antes Jantar Depois Jantar

36 Taxa de infusão da glucose (mg/kg/min) Farmacocinética/Farmacodinamica: A Insulina Glargina tem um perfil de acção mais estável e uma duração de acção mais prolongada que a NPH Estudo de clampe euglicémico cruzado, de quatro braços e de selecção aleatória, comparativo da farmacocinética e da farmacodinamia da Insulina Glargina com três regimes de insulina basal (NPH, ultralenta, IISC) usados frequentemente em doentes com DMT1 Injecção SC 0,3 U/kg ou IISC 0,3 U/kg/24h Insulina glargina Ultralenta Taxa de infusão da glucose ( mol/kg/min) Tempo (horas) Lepore M, e colab. Diabetes 2000;49(12):

37 Número cumulativo de acontecimentos documentados de GP < 56 mg/dl (3,1 mmol/l) A Insulina Glargina reduz o risco de hipoglicemia, em comparação com a NPH, quando se inicia insulina na diabetes Tipo 2 Estudo aleatorizado em 756 doentes com DMT2 nunca antes tratados com insulina (naive), aos quais foi adicionada Insulina Glargina ou NPH à sua terapêutica actual com ADOs O controlo glicémico era semelhante depois de 24 semanas, nos doentes que iniciaram Insulina Glargina versus NPH (HbA 1c média 7% para ambos) Insulina Glargina (n=367) NPH (389) Acontecimentos/doentes/ano Insulina Glargina: 3,0 NPH: 5,1 p<0,003 Tempo (dias) As características iniciais estavam equilibradas nos dois grupos. Todos os doentes mantiveram os ADOs tal como antes de iniciarem a insulina Riddle M, e colab. Diabetes Care 2003;26(11):

38 A 1c (%) Eventos por doente por ano Ensaio Treat-to-Target Insulina glargina vs. NPH : A1c e hipoglicemia NPH + ADO Insulina glargina + ADO % redução do risco p <0,02 42% redução do risco p <0, Semanas Riddle et al. Diabetes Care 2003;26: Total Nocturna Hipoglicemia

39 Bolli G, et al. Glucose counterregulation and waning of insulin in the Somogyi phenomenon (posthypoglycemic hyperglycemia). N Engl J Med 1984;311:

40 Acontecimentos/doente/1 ano, média ± DP Acontecimentos/doente/1 ano, média ± DP Hipoglicemia semelhante com ABASAGLAR e Lantus em doentes com DMT1 e em doentes com DMT2 ABASAGLAR Lantus 175 DMT1 1 Semana 52 DMT2 2 Semana 24 P=ns P=ns P=ns P=ns P=ns P=ns <1 <1 Total Nocturna Grave n=268 a n=267 a n=268 a n=267 a n=268 a n=267 a <1 <1 Total Nocturna Grave n=376 a n=380 a n=376 a n=380 a n=376 a n=380 a Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudos ABEB (fase 3; sem ocultação) na Semana 52 1 e ABEC (fase 3; dupla ocultação) na Semana 24 1 a Conjunto total da análise; os números correspondem à dimensão máxima da amostra 1. Blevins et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):726 33; 2. Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):

41 Doentes (%) A proporção de doentes com anticorpos antiinsulina glargina detectáveis é semelhante com ABASAGLAR e Lantus em doentes com DMT2 50 ABASAGLAR (n=365) Lantus (n=365) P=0,285 P=0,047 P=0,882 P=0,179 P=0, Semana LOCF n=20 n=26 n=25 n=29 n=30 n=13 n=13 n=23 n=19 n=22 Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) durante 24 semanas 1 ; Anticorpos detectáveis: níveis de ligação >0,26% (limite mínimo de detecção) 1. Ilag et al. Diabetes Obes Metab 2016;18(2):

42 % de ligação de anticorpos anti-insulina, mediana ± intervalo interquartis Nos doentes com DMT2 com anticorpos antiinsulina, proporção de ligação semelhante com ABASAGLAR e Lantus ABASAGLAR Lantus P=0,231 P>0,999 P=0,672 P=0,376 P=0,331 8 * Semana LOCF n=20 n=26 n=25 n=29 n=30 n=13 n=13 n=23 n=19 n=22 Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) durante 24 semanas 1 ; Anticorpos detectáveis: níveis de ligação >0,26% (limite mínimo de detecção) *Um nível de ligação de 5% equivale aproximadamente a 250 ng/ml Ilag et al. Diabetes Obes Metab 2016;18(2):159 68

43 A incidência de acontecimentos alérgicos é semelhante com ABASAGLAR e Lantus na DMT2 Acontecimentos adversos, n (%) a ABASAGLAR (n=376 b ) Lantus (n=380 b ) Avaliação tópica especial de reacções alérgicas 21 (6) 27 (7) Prurido, erupção, dermatite, outras c 8 (2) 12 (3) Artralgia, peri-artrite 7 (2) 9 (2) Local de injecção (reacção, prurido, endurecimento) 5 (1) 4 (1) Asma, edema nasal 3 (1) 5 (1) Reacções no local de injecção (questionários aos doentes) 13 (4) 11 (3) Dor 10 (3) 5 (1) Prurido 4 (1) 4 (1) Erupção 3 (1) 3 (1) Lantus é uma marca registada da Sanofi Estudo ABEC (fase 3; dupla ocultação) durante 24 semanas 1 ; P>0,05 para todas as comparações entre tratamentos à excepção das reacções no local de injecção em que não foram feitas comparações entre tratamentos 1 a Os doentes podem ser incluídos em >1 categoria; b Conjunto total da análise; os números correspondem à dimensão máxima da amostra; c Angioedema, erupção macular, erupção papular, erupção prurítica, erupção vesicular 1. Rosenstock et al. Diabetes Obes Metab 2015;17(8):

44 Caso Clinico 3 Doente 46 a. com emagrecimento rápido cerca de 5 kg num mês. Polidipsia Efectua análises Glicose plasmática em jejum 287 mg/dl Hb A1c 10,3% Estabelecido o diagnóstico de diabetes. Que terapêutica iniciar?

45 Globalmente, o perfil clínico de ABASAGLAR é semelhante ao de Lantus ABASAGLAR é uma opção terapêutica adequada em doentes para os quais a insulina glargina é considerada a terapêutica apropriada ABASAGLAR Lantus Eficácia similar 1 Perfil de segurança similar 1 Posologia igual 1 ABASAGLAR pode ser administrado com insulina prandial e também em associação com ADO em doentes com DMT2 1,2 Lantus é uma marca registada da Sanofi EMA. Assessment Report. 2014; 2. Abasaglar SmPC

46 Convite

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