Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho

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1 Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho

2 Neurotoxicologia Dra Angelica dos Santos Vianna 18 e 19 novembro 2010

3 Neurotoxicidade (Medronho Medronho,, 2008) Grave problema de saúde pública Aumento crescente da população exposta a substâncias, ocupacionalmente ou não Aumento da incidência de síndromes neurológicas degenerativas que vêm sendo associadas às poluições ambiental e ocupacional Dificuldade em estabelecer nexo causal com o trabalho ou com a substância Capacidade de agressão de uma substância química dependerá de sua penetração hematoencefálica Diferentes respostas do tecido nervoso são influenciadas pelas suas propriedades típicas

4 Local de ação e tipo de lesões causadas nas intoxicações por substâncias químicas (Baker EL et al SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO desmielinização segmentar e degeneração axonal al,, 1990) SISTEMA NERVOSO CENTRAL efeitos tóxicos nos neurônios e interrupção dos neurotransmissores SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO efeitos combinados com degeneração neuropatológica

5 Níveis de neurotoxicidade identificados nas intoxicações por substâncias químicas (Simonsen 1994) Simonsen et al, Nível Efeitos Evidências 1 Sintomas subjetivos reversíveis Entrevistas clínica e/ou neurológico normal psicológica. Exame clínico 2 Sintomas subjetivos irreversíveis Entrevistas clínica e/ou neurológico normal psicológica. Exame clínico 3 Alteração bioquímica Mudanças relevantes nos parâmetros bioquímicos 4 Alt fisiológica/comportamental Alteração do EEG, PE e dos testes (distúrbios comportamentais) 5 Alteração neurológica Exame neurológico do paciente 6 Alteração morfológica Lesão de axônios, exames patológicos

6 Neuropatia Características: Sensitiva Motora Mista Mononeuropatia Polineuropatia Diagnóstico: Anamnese clínica Anamnese ocupacional Exame físico Seguimento acometido Exames complementares

7 Neuropatias Causas do doente crítico (axonal( axonal) pelo HIV Hanseníase ase Sarcoidose Diabetes Uremia (sensitivo-motora) Alcoolismo (sensitivo-motora distal e axonal) deficiência nutricional (vitamina B12) Paraproteinemia (sensitivo-motora) doenças malignas Guillain Barré Ataxia de Friedreich

8 Neuropatias Causas tóxica (axonal( axonal) Pesticidas Solventes Dissulfeto de carbono Metais (arsênico, chumbo, mercúrio, rio, talio) Drogas (nitrofuranto( nitrofurantoína, fenitoína na, isoniazida, vincristina, piridoxina em altas doses)

9 Substâncias Pesticidas / Agrotóxicos Solventes Metais: mercúrio, chumbo

10 Pesticidas / Agrotóxicos Inseticidas: organofosforados: malation, paration carbamatos: : chumbinho organoclorados: DDT, aldrin piretroide Fungicidas: maneb Herbicidas Paraquat: gramoxone Agente laranja: tordon

11 Pesticidas / Agrotóxicos Uso: agricultura: combate a pragas saúde pública: eliminação e controle de vetores (FUNASA) produção de flores (Holambra( Holambra) Grupos profissionais expostos: setor agropecuário rio setor de saúde públicap firmas desinsetizadoras indústrias de formulação e sínteses

12 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado A principal ação é a inibição da enzima colinesterase Efeitos colinérgicos, equilíbrio entre receptores muscarínicos e nicotínicos Manifestações clínicas: crise colinérgica aguda síndrome intermediária ria neuropatia tardia outras

13 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado Crise colinérgica aguda 1 a 4 dias Mecanismo: inibição da acetilcolinesterase com acúmulo de acetilcolina nas sinapses Pode ser seguida pela síndrome intermediária e pela neuropatia tardia ou não Pode ocorrer sobreposição de sintomas com a síndrome intermediária Pode se resolver sem tratamento farmacológico, mas quase sempre necessita de antagonista colinérgico (ATROPINA) O tratamento não impede a progressão para síndrome intermediária e para neuropatia tardia

14 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado Crise colinérgica aguda Efeitos muscarínicos: miose, lacrimejamento,, salivação, sudorese, broncorréia,, diarréia Efeitos nicotínicos: miofasciculação,, fraqueza muscular Efeitos sobre SNC: letargia, ataxia, hipertermia,, coma Casos leves: cafaléia,, tonteira, fadiga, náusea, vômitos, diarréia, salivação, aumento da sudorese, lacrimejamento, broncorréia,, e salivação Casos moderados: miose,fraqueza muscular e miofasciculação Casos severos: bradicardia, broncoespasmo,, piora da fraqueza muscular, convulsão e coma # o desconforto visual para ler e assistir televisão pode persistir até 5 meses após cessada a exposição

15 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado Síndrome intermediária 1 a 4 dias após exposição Mecanismo: prolongada estimulação pela acetilcolina na junção neuromuscular Fraqueza muscular proximal, de pares cranianos, podendo acometer musculatura respiratória

16 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado Neuropatia tardia desencadeada por organofosforado (OPIDN) 2 a 5 semanas após exposição Mecanismo: inibição de esterase (neuropathy target esterase) que pode ser irreversível. Morte axonal É uma síndrome caracterizada por alterações sensitivas, caimbras,, fraqueza muscular e até mesmo por paralisia flácida que pode durar de semanas a anos. Acomete inicialmente os membros inferiores

17 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado Outras seqüelas devido a intoxicações por OF (até 10 anos): déficit cognitivo (memória, atenção, concentração) déficit na função psicomotora mudança a na personalidade efeitos emocionais (tensão, irritabilidade, agitação, labilidade) diminuição da sensibilidade vibratória ria (função somatosensorial periférica) rica) diminuição na condução nervosa

18 Pesticidas / Agrotóxicos Organofosforado Níveis de neurotoxicidade identificados nas intoxicações por substâncias químicas segundo Simonsen et al (1994)( : Nivel 3 dosagem da atividade da acetilcolinesterase eritrocitária (estabelecer a intensidade das exposições) Nível 4 EEG, ENMG

19 Solventes Indústrias que manipulam petróleo e derivados, tintas, vernizes, plásticos, colas etc Clínica ( Baker, Gamberale,, 1978; Ekeberg,, 1989): Polineuropatia pelo hexano Síndrome afetiva orgânica Síndrome de alteração permanente da personalidade Síndrome da diminuição da função intelectual Síndrome demência Há diminuição na performance nos testes neurocomportamentais em trabalhadores expostos aos solventes (nível 4 segundo Simonsen et al, 1994) :

20 Metais - Chumbo Uso: fabricação e reforma de baterias elétricas, reforma de radiadores, manipulação de sucata, lixamento de tintas antigas, indústrias plásticas brinquedos contendo chumbo, ingestão de bebidas clandestinas, água que circule em tubos de liga metálica contendo chumbo Clínica: Polineuropatia saturnina: : acomete mais MMSS, motora, lesão característica é comprometimento de nervo radial ( queda( do punho ) Nível 4 (Simonsen( et al,1994), : alteração da velocidade de condução das fibras lentas (indicador precoce de neuropatia sem ou com sintomas)

21 Metais - Mercúrio Mercúrio elementar Uso: garimpo, indústria elétrica e de clorosoda,, amálgamas Clínica: distúrbios cognitivos (diminuição da memória, dificuldade de concentração) distúrbios de comportamento (irritabilidade, diminuição da confiança, a, insônia, pesadelos, labilidade emocional) distúrbios do equilíbrio distúrbios do movimento neuropatia periférica rica

22 Metais - Mercúrio Metil mercúrio Uso: indústria pesqueira Clínica: distúrbios do equilíbrio (ataxia( ataxia) distúrbio do movimento (tremor) distúrbios visuais (diminuição concêntrica do campo visual, movimentos anormais dos olhos) distúrbios auditivos neuropatia periférica rica # Doença a de Minamata (Japão, 1953)

23 Referências MEDRONHO, R. Epidemiologia. 1a edição, São Paulo, Atheneu, p. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D.A.; AREND, W.; ARMITAGE, J.O. Cecil Textbook of Medicine 23rd Edition, Lippincott, Williams & Wilkins, 2007.

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