Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos"

Transcrição

1 Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos Professores: Felipe, Jean-Pierre e Olivia

2 FÁRMACOS ANALGÉSICOS Analgésico é um termo coletivo para designar qualquer membro do diversificado grupo de drogas usadas para aliviar a dor. Podem ser classificadas em: Analgésicos não-narcóticos: antiinflamatórios não-esteroidais (AINE s) dipirona, paracetamol e ácido acetilsalicílico - PERIFÉRICO Analgésicos narcóticos: opióides morfina, fentanil, tramadol, codeína - CENTRAL Outras classes de drogas, que normalmente não são consideradas analgésicos, são usadas para tratar sindromes de dor. Estas incluem antidepressivos tricíclicos, miorrelaxantes e anticonvulsivantes.

3 ESCALA ANALGÉSICA - OMS Opióides Fortes ± AINES se dor persiste + Adjuvantes AINES ± Opióides Fracos (M. ação ) + Adjuvantes se dor persiste Adjuvantes: Antidepressivos Anticonvulsivantes Miorrelaxantes AINES + Adjuvantes Adaptado de: Ventafridda et. al., 1987

4 AINE S Representantes principais: Dipirona, paracetamol, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, piroxicam, indometacina, cetoprofeno, ácido mefenâmico, nimesulida e diclofenaco Ações Farmacológicas dos AINES: Analgésico Antiinflamatório Antitérmico Mecanismo de Ação Inibição da síntese de prostaglandinas: central e periférica Efeitos colaterais: Distúrbios gástricos; Distúrbios da coagulação; Prolongamento do parto;

5 OPIÓIDES Alcalóides da papoula (Papaver somininferum) Naturais, semi-sintéticos ou sintéticos, ligam-se a receptores encefalinérgicos no sistema nervoso: Ações Farmacológicas: Analgesia Antitussígeno Antidiarréica

6 OPIÓIDES Classificação farmacológica: Agonistas Puros (Morfina, meperidina, metadona, heroína, codeína, fentanil e derivados) Agonistas Parciais e agonistas-antagonistas mistos (Pentazocina, ciclazocina, buprenorfina) Antagonistas (Naloxona, naltrexona) Classificação Clínica: Morfínicos Fracos (Codeína, propoxifeno) Morfínicos Potentes (Morfina)

7

8

9 R E A Ç Õ E S Miose Broncoconstrição Cólica biliar A D V E R S A S

10 TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA Síndrome de abstinência Irritabilidade, perda de peso,febre, midríase, náuseas, diarréia, insônia, convulsões, entre outros; Máximo em 2 dias / desaparece 8 dias.

11 Ciências Morfofuncionais III Temperatura Corporal, Regulação Térmica e Febre Professores: Felipe, Jean-Pierre e Olivia

12 TEMPERATURA CORPORAL Controlada pelo equilíbrio entre a produção e a perda de calor Centro Termorregulador do Hipotálamo Termostato corporal PRODUÇÃO e CONSERVADOR DE CALOR Metabolismo celular - hormônios Contrações musculares calafrios/tremores Vasoconstrição periférica PERDA DE CALOR Vasodilatação periférica Sudorese Respiração Processos físicos de troca de calor: Condução para objetos e ar; Convecção (correntes aéreas); Irradiação (ondas de calor); Evaporação.

13 TEMPERATURA CORPORAL Normal: 36,7 C e 37 C Hipotermia, hipertermia e febre Na hipertermia há aumento da produção ou diminuição da perda de calor, sem alteração do termostato hipotalâmico, alteração esta que ocorre nos casos de febre.

14 FEBRE Febre ou pirexia é a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitas como indicadores de febre as temperaturas: retal acima de 38º C e Axilar ou oral acima de 37,5º C. Principais Causas da Febre Infecção viral, bacteriana Câncer - tumores Reação alérgica Distúrbios hormonais Emocional Exercício excessivo Doenças auto-imunes Uso de certas drogas Lesão do hipotálamo

15 FUNÇÃO DA FEBRE Potenciam a defesa do organismo contra agentes infecciosos e células neoplásicas ALTERAÇÕES METABÓLICAS e SINTOMAS ASSOCIADOS À FEBRE Aumento da freqüência cardíaca e metabolismo; Perda insensível de água e hiperventilação; Convulsão, principalmente em crianças; Depleção eletrolítica; desnaturação proteíca Temperatura acima de 41,7 ºC lesão cerebral Dor muscular, irritabilidade, mal-estar; Sonolência e anorexia; Desnutrição e anemia de doença crônica

16 MECANISMO DA FEBRE Pirógenos endógenos IL-1, IL-6, TNF, IFN Centro Termorregulador do Hipotálamo - CTR Elevação do limiar térmico > 37 C Termostato alterado Desencadeamento de respostas metabólicas Produção e conservação de calor Vasoconstrição Periférica Aumento metabolismo basal Tremores

17 MECANISMO DA FEBRE Infecções, toxinas Imunocomplexos IL-1/ TNF PGE2 Estimula a produção AMPc: inibição de neurônios sensíveis ao calor IL-8/ MIP-1 Nervos Simpáticos (tremores) Centro Vasomotor (vasoconstrição) Hipotálamo CTR Diminuição da perda de calor FEBRE

18 Fármacos Antitérmicos Dipirona Paracetamol Ácido acetilsalicílico

19 Exercicíos 1) Qual a função dos fármacos analgésicos? 2) Diferencie fármacos analgésicos não-narcóticos e narcóticos? 2) Quais são as ações Farmacológicas dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES)? 3) Por que os antiinflamatórios não esteroidais podem provocar a formação de gastrite e úlceras gástricas? 5) Quais são as ações Farmacológicas dos fármacos opióides?

20 Exercicíos 6) Quais são as reações adversas mais comuns relatadas com o uso dos fármacos opióides? 7) Através de quais processos fisiológicos o organismo humano promove a produção e conservação de calor. 8) Diferencie Hipotermia, hipertermia e febre? 10) Descreva a fisiopatologia da febre. 11) Quais são os fármacos mais indicados para combater a febre?

21 Referências Bibliográficas Rang, H. P. et al Rang & Dale - Farmacologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Guyton, Arthur C./Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI

I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI Princípios do Tratamento da Dor Oncológica Odiléa Rangel Gonçalves Serviço de Anestesiologia Área de Controle da Dor Princípios do Tratamento da Dor Oncológica

Leia mais

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP 26/09/2015 64% pacientes

Leia mais

Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR

Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR Versão eletrônica atualizada em março/2012 Definição Diretriz que orienta a prescrição de fármacos que visam aliviar a Dor Aguda e Crônica

Leia mais

Drogas de abuso. Maxwell Santana

Drogas de abuso. Maxwell Santana Drogas de abuso Maxwell Santana Drogas de abuso Qualquer substância ou preparação, com pouco uso médico usada primariamente pelos seus efeitos gratificantes! Englobam substância psicoativas e psicotrópicas!

Leia mais

Drogas narcóticas opióides

Drogas narcóticas opióides Drogas narcóticas opióides Opióides - são todas as drogas, naturais e sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina, incluindo peptídeos endógenos. Opiáceos - são substâncias (alcalóides) derivadas

Leia mais

Analgésicos Centrais 25/04/2015. Conceito. Dor. Experiência subjetiva, difícil de definir exatamente

Analgésicos Centrais 25/04/2015. Conceito. Dor. Experiência subjetiva, difícil de definir exatamente Analgésicos Centrais Prof. Dr. Roosevelt Albuquerque Gomes roosevelt.ag@gmail.com Conceito Analgésicos são depressores seletivos do SNC empregados para aliviar a dor sem causar a perda de consciência.

Leia mais

A dor em doentes com doença crónica e avançada

A dor em doentes com doença crónica e avançada A dor em doentes com doença crónica e avançada Workshop Jornadas do internato de medicina geral e familiar Fátima Teixeira Medicina Geral e Familiar Coordenadora da ECSCP do ACES Sotavento 30-05-2013 Conceito

Leia mais

Cartilha de Orientação dos Medicamentos para Dor. Serviço de Tratamento da Dor Setor de Farmácia

Cartilha de Orientação dos Medicamentos para Dor. Serviço de Tratamento da Dor Setor de Farmácia Cartilha de Orientação dos Medicamentos para Dor Serviço de Tratamento da Dor Setor de Farmácia Responsáveis: Flávia Camila Gonçalves Lavoyer Heloísa Arruda Gomm Barreto Roberto Teixeira de Castro Bettega

Leia mais

Opióides - são todas as drogas, naturais e sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina, incluindo peptídeos endógenos.

Opióides - são todas as drogas, naturais e sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina, incluindo peptídeos endógenos. Opióides Opióides - são todas as drogas, naturais e sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina, incluindo peptídeos endógenos. Opiáceos - são substâncias (alcalóides) derivadas do ópio, como a

Leia mais

ANEXO I. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado

ANEXO I. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado ANEXO I Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado Conclusões científicas - Síndrome de abstinência: Ocorreram 54 casos de arrepios com Effentora/Actiq,

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 366/2014 Dor Difusa - Duloxetina

RESPOSTA RÁPIDA 366/2014 Dor Difusa - Duloxetina RESPOSTA RÁPIDA 366/2014 Dor Difusa - Duloxetina SOLICITANTE Dra. Renata Abranches Perdigão Juíza de Direito do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo NÚMERO DO PROCESSO Autos nº. 0112.14.005276-5 DATA

Leia mais

Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco

Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM IMPLANTODONTIA Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco Terapêutica Medicamentosa Pré-operatório Trans-operatório Pós-operatório Ansiolíticos Antiinflamatórios tó i Antimicrobianos

Leia mais

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA SEROTONINA Serotonina: funções e distribuição Receptores centrais e periféricos Neurotransmissor: neurônios

Leia mais

Cuidados paliativos ao fim da vida. Finitude e morte. Silvana de Araújo Silva Médica Geriatra CIAPE 2008

Cuidados paliativos ao fim da vida. Finitude e morte. Silvana de Araújo Silva Médica Geriatra CIAPE 2008 Cuidados paliativos ao fim da vida. Finitude e morte. Silvana de Araújo Silva Médica Geriatra CIAPE 2008 INTRODUÇÃO Envelhecimento populacional como fenômeno mundial Novas condições clínicas Mudanças na

Leia mais

Drogas Analgésicas. Ação Central. Ação Periférica. Opióides Antidepressivos. Anti-inflamatórios não esteroidais Anestésicos locais

Drogas Analgésicas. Ação Central. Ação Periférica. Opióides Antidepressivos. Anti-inflamatórios não esteroidais Anestésicos locais USO DE OPIÓIDES NO TRATAMENTO DA DOR Drogas Analgésicas Ação Central Opióides Antidepressivos Ação Periférica Anti-inflamatórios não esteroidais Anestésicos locais DOR Conceito (Associação Internacional

Leia mais

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:... EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA Nome:... Data:... Assinatura:... DISSERTAÇÃO: RECEPTORES E VIAS DE TRANSDUÇÃO DO SINAL COMO ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS

Leia mais

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA FARMACOLOGIA DOS OPI IDES (PARTE 1)

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA FARMACOLOGIA DOS OPI IDES (PARTE 1) TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA FARMACOLOGIA DOS OPI IDES (PARTE 1) Dr. Mahesh Trivedi, Dr. Shafee Shaikh, Dr. Carl Gwinnutt Departamento de Anestesia, Hospital Hope, Salford, UK Tradução autorizada do

Leia mais

Desdobrável de informação ao paciente

Desdobrável de informação ao paciente Desdobrável de informação ao paciente Analgésicos Secções deste tópico: Introdução Como funciona Vantagens Posologia Para que servem Quem poderá tomá-los? Efeitos secundários Bibliografia Parceiros de

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 330/2014. Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina)

RESPOSTA RÁPIDA 330/2014. Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina) 22/06/2014 RESPOSTA RÁPIDA 330/2014 Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina) SOLICITANTE :Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito de Itapecerica - MG NÚMERO DO PROCESSO:

Leia mais

Agrotóxicos. O que são? Como são classificados? Quais os sintomas de cada grupo químico?

Agrotóxicos. O que são? Como são classificados? Quais os sintomas de cada grupo químico? Dica de Bolso Agrotóxicos O que são? Como são classificados? Quais os sintomas de cada grupo químico? 12 1 O QUE SÃO AGROTÓXICOS? Agrotóxicos, também chamados de pesticidas, praguicidas, biocidas, fitossanitários,

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 159/2014. Doxepina, cetirizina, duloxetina, tramadol, sulfato de glucosamina e condroitina

RESPOSTA RÁPIDA 159/2014. Doxepina, cetirizina, duloxetina, tramadol, sulfato de glucosamina e condroitina RESPOSTA RÁPIDA 159/2014 Doxepina, cetirizina, duloxetina, tramadol, sulfato de glucosamina e condroitina NAPOLEÃO DA SILVA CHAVES SOLICITANTE Juiz de Direito do 3º JESP da Unidade Jurisdicional do Juizado

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Brasília, Nota Técnica janeiro N de 932012. /2012 Nomes Princípio Comerciais1: Ativo: paracetamol Ultracet, + cloridrato Paratram. de tramadol. Medicamento Medicamentos de Similares: Referência: Paratram.

Leia mais

Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais

Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais Qual é a faixa normal de osmolalidade plasmática? 260-290 - 310 mosm/kg H 2 0 Super-hidratação Desidratação NORMAL Osmolalidade é uma função do número total

Leia mais

15) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR COM OPIÓIDES

15) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR COM OPIÓIDES 15) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR COM OPIÓIDES A dor é uma sensação protetora (fisiológica) bem como perturbação física e emocional desagradável, originada em receptores de dor (nociceptores) que respondem

Leia mais

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: FARMACOLOGIA BÁSICA Código: ODO-015 CH Total: 60 horas Pré-requisito:

Leia mais

Corticóides na Reumatologia

Corticóides na Reumatologia Corticóides na Reumatologia Corticóides (CE) são hormônios esteróides produzidos no córtex (área mais externa) das glândulas suprarrenais que são dois pequenos órgãos localizados acima dos rins. São produzidos

Leia mais

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia Drogas de Abuso Equipe de Biologia Drogas Qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do organismo ilícitas lícitas Drogas de abuso Drogas utilizadas sem indicação médica, tendo por objetivo alterar

Leia mais

Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício CEFE UNIFESP / EPM

Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício CEFE UNIFESP / EPM Prof a. Ms. Carolina Rivolta Ackel Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício CEFE UNIFESP / EPM DEFINIÇÃO Acúmulo de estresse provocado pelo treinamento resultando em queda persistente da capacidade

Leia mais

Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides

Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides Alessandro Alves O amor não é aquilo que te deixa feliz, calmo e tranquilo. O nome disso é Rivotril. Frase atribuída a James Brown Benzodiazepínicos Estão entre

Leia mais

RESFENOL paracetamol maleato de clorfeniramina cloridrato de fenilefrina

RESFENOL paracetamol maleato de clorfeniramina cloridrato de fenilefrina RESFENOL paracetamol maleato de clorfeniramina cloridrato de fenilefrina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Cápsulas: cartuchos com 20 e 120 cápsulas em blísteres e frasco de vidro com 20 cápsulas Gotas

Leia mais

Dimorf. sulfato de morfina. Comprimidos - 10 mg e 30 mg. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Dimorf. sulfato de morfina. Comprimidos - 10 mg e 30 mg. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE Dimorf sulfato de morfina Comprimidos - 10 mg e 30 mg Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO DIMORF sulfato de morfina APRESENTAÇÕES Comprimidos de

Leia mais

INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA. Profª. Juliana Delatim Simonato Rocha Lab. de Ecofisiologia Animal LEFA - CIF/CCB

INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA. Profª. Juliana Delatim Simonato Rocha Lab. de Ecofisiologia Animal LEFA - CIF/CCB INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA Profª. Juliana Delatim Simonato Rocha Lab. de Ecofisiologia Animal LEFA - CIF/CCB 1 Fisiologia é... Literalmente... Conhecimento da natureza O estudo do funcionamento dos organismos

Leia mais

Entenda tudo sobre a Síndrome do Intestino Irritável

Entenda tudo sobre a Síndrome do Intestino Irritável Entenda tudo sobre a Síndrome do Intestino Irritável Apesar de ainda não existir cura definitiva para esse problema de saúde crônico, uma diferenciação entre essa patologia e a sensibilidade ao glúten

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA E QUÍMICA FORENSE ABUSO DE OPIÓIDES

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA E QUÍMICA FORENSE ABUSO DE OPIÓIDES PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA E QUÍMICA FORENSE ABUSO DE OPIÓIDES Laila Ferreira Metri 1 Brina Portugal 2 ¹Farmacêutica Bioquímica Analista Clínica - Graduada pela

Leia mais

Fisiologia da glândula Tireóide

Fisiologia da glândula Tireóide Universidade Federal do Espírito Santo PSICOLOGIA Fisiologia da glândula Tireóide Élio Waichert Júnior Localização anatômica Secreta 3 Hormônios: Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Calcitonina Prof. Élio

Leia mais

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do

Leia mais

paracetamol Biosintética Farmacêutica Ltda. Solução oral 200 mg/ml

paracetamol Biosintética Farmacêutica Ltda. Solução oral 200 mg/ml paracetamol Biosintética Farmacêutica Ltda. Solução oral 200 mg/ml BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO paracetamol Medicamento Genérico Lei

Leia mais

04/06/2012. Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT 2012. Tratamento da dor oncológica. Definição. Dr Guilherme Costa

04/06/2012. Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT 2012. Tratamento da dor oncológica. Definição. Dr Guilherme Costa Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT 2012 Tratamento da dor oncológica Dr Guilherme Costa Mestre em Pneumologia - UNIFESP Especialista em Pneumologia SBPT Coordenador da Comissão de Câncer

Leia mais

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07 Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Resolução

Leia mais

Manejo customizado da Dor Aguda e das exacerbações da Dor Crônica

Manejo customizado da Dor Aguda e das exacerbações da Dor Crônica Manejo customizado da Dor Aguda e das exacerbações da Dor Crônica DRA KAREN SANTOS FERREIRA Neurologista do Ambulatório de Cefaléias e Dor Neuropática do Hospital das Clínicas da FMRP USP Especialista

Leia mais

Unidade de Cuidados Intensivos Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio Director: Dr. Carlos Glória

Unidade de Cuidados Intensivos Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio Director: Dr. Carlos Glória Unidade de Cuidados Intensivos Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio Director: Dr. Carlos Glória Ricardo Louro 10 de Março de 2011 ÍNDICE: 1. Introdução 2. Fisiopatologia da Febre 3. Causas de Febre

Leia mais

Centro Universitário de Brasília Faculdade de Ciências da Saúde. Araken Rodrigues de Carvalho

Centro Universitário de Brasília Faculdade de Ciências da Saúde. Araken Rodrigues de Carvalho Centro Universitário de Brasília Faculdade de Ciências da Saúde Araken Rodrigues de Carvalho Brasília 2002 Centro Universitário de Brasília UniCEUB Faculdade de Ciências da Saúde FACS Licenciatura em Ciências

Leia mais

Rivastigmina (Port.344/98 -C1)

Rivastigmina (Port.344/98 -C1) Rivastigmina (Port.344/98 -C1) Alzheimer DCB: 09456 CAS: 129101-54-8 Fórmula molecular: C 14 H 22 N 2 O 2.C 4 H 6 O 6 Nome químico: (S)-N-Ethyl-3-[(1-dimethylamino)ethyl]-N-methylphenylcarbamate hydrogen

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO EMENTAS DISCIPLINAS MATRIZ 3 1º AO 3º PERÍODO 1 º Período C.H. Teórica: 90 C.H. Prática: 90 C.H. Total: 180 Créditos: 10

Leia mais

Calor. Calor. Temperatura Corporal. Perfusão Pele

Calor. Calor. Temperatura Corporal. Perfusão Pele 2 Temperatura Central ( core ) T retal > 1ºC > T oral Estável em condições Basais ( ± 0,6 ºC ) Variabilidade moderada: exercício intenso ( 38,5-40,0 ºC ) temperaturas extremas 2 Temperatura Pele Grande

Leia mais

TEMA: Fentanila de aplicação transdérmica para tratamento da dor oncológica

TEMA: Fentanila de aplicação transdérmica para tratamento da dor oncológica Data: 12/06/2014 NT 112/2014 Solicitante: Dra Marcilene da Conceição Miranda Juíza de Direito de Claudio Número do processo: 0166.14.000994-4 Medicamento Material Procedimento Cobertura X TEMA: Fentanila

Leia mais

Controle da Temperatura Corporal

Controle da Temperatura Corporal Controle da Temperatura Corporal OBJETIVOS Estudo e entendimento: Fatores que determinam e influenciam a temperatura corporal Mecanismos de produção e perda de calor Mecanismos sensores que detectam variações

Leia mais

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NARCAN cloridrato de naloxona 0,4 mg/ml FORMA FARMACÊUTICA E DE APRESENTAÇÃO: Solução injetável. Caixa com 10 ampolas de 1 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO: Cada ml da solução injetável contém: cloridrato

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

APROVADO EM 06-08-2010 INFARMED. FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador. STREPFEN 8,75 mg Pastilhas. Flurbiprofeno

APROVADO EM 06-08-2010 INFARMED. FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador. STREPFEN 8,75 mg Pastilhas. Flurbiprofeno FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador STREPFEN 8,75 mg Pastilhas Flurbiprofeno Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente. - Este medicamento pode ser adquirido

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

Dia Data Hora Professor Sala Conteúdo Módulo 08:00 Tiago 104 D Principais neoplasias ginecológicas e lesões precursoras SEGUNDA 23/2/2015

Dia Data Hora Professor Sala Conteúdo Módulo 08:00 Tiago 104 D Principais neoplasias ginecológicas e lesões precursoras SEGUNDA 23/2/2015 PLANILHA GERAL - BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA IV 1º 2015 Dia Data Hora Professor Sala Conteúdo Módulo 08:00 Tiago Principais neoplasias ginecológicas e lesões precursoras SEGUNDA 23/2/2015 08:55

Leia mais

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. AAS ácido acetilsalicílico

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. AAS ácido acetilsalicílico Modelo de Bula Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. AAS ácido acetilsalicílico FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES AAS Infantil comprimidos

Leia mais

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 2ª etapa do curso

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 2ª etapa do curso ANEXO Para candidatos que desejam entrar na 2ª etapa do Metabolismo (anabolismo x catabolismo) Metabolismo de Carboidratos Metabolismo de Lipídeos Motilidade no trato gastrointestinal Introdução ao Metabolismo

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 9: Sistema Nervoso Autônomo Prof. Carlos Castilho de Barros Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sensorial Motor Somático Autônomo Glândulas,

Leia mais

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail. Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.com DOR NO CÂNCER EXPERIÊNCIA SENSITIVA EMOCIONAL DESAGRADÁVEL DANO TECIDUAL

Leia mais

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta Maconha Alessandro Alves Entenda bem. A maconha é a droga ilícita mais utilizada no mundo. Está entre as plantas mais antigas cultivadas pelo homem. Na China seus grãos são utilizados como alimento e no

Leia mais

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso ANEXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso Células e Tecidos do Sistema Imune Anatomia do sistema linfático Inflamação aguda e crônica Mecanismos de agressão por

Leia mais

REGULAÇÃO DA TEMPERATURA

REGULAÇÃO DA TEMPERATURA REGULAÇÃO DA TEMPERATURA REGULAÇÃO DA TEMPERATURA centro regulador: hipotálamo grupos neuronais tipo termostato 37 ± 1 C mecanismos: receptores térmicos informações sensoriais sistema de alerta inicial

Leia mais

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO V ANALGÉSICOS OPIOIDES

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO V ANALGÉSICOS OPIOIDES UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO V ANALGÉSICOS OPIOIDES FÁRMACOS OPIOIDES Ópio - extrato do suco da papoula (Papaver

Leia mais

MODELO DE BULA IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: FLAGASS BABY dimeticona + metilbrometo de homatropina. Emulsão oral (gotas) em frasco de 15 ml USO PEDIÁTRICO

MODELO DE BULA IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: FLAGASS BABY dimeticona + metilbrometo de homatropina. Emulsão oral (gotas) em frasco de 15 ml USO PEDIÁTRICO MODELO DE BULA IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: FLAGASS BABY dimeticona + metilbrometo de homatropina Emulsão oral (gotas) em frasco de 15 ml USO PEDIÁTRICO USO ORAL Composição completa: Cada ml (aproximadamente

Leia mais

RESFENOL. Kley Hertz S/A Indústria e Comércio Cápsulas 400mg paracetamol + 4mg maleato de clorfeniramina + 4mg cloridrato de fenilefrina

RESFENOL. Kley Hertz S/A Indústria e Comércio Cápsulas 400mg paracetamol + 4mg maleato de clorfeniramina + 4mg cloridrato de fenilefrina Kley Hertz S/A Indústria e Comércio Cápsulas 400mg paracetamol + 4mg maleato de clorfeniramina + 4mg cloridrato de fenilefrina paracetamol maleato de clorfeniramina cloridrato de fenilefrina APRESENTAÇÃO

Leia mais

Introdução. Existem três termos utilizados em relação à percepção da dor:

Introdução. Existem três termos utilizados em relação à percepção da dor: Analgésicos Introdução Existem três termos utilizados em relação à percepção da dor: -Percepção da dor (sensação); -Limiar da dor ( nível); -Tolerância à dor ( capacidade de suportar a dor). Dor aguda

Leia mais

BULA DE NALDECON DIA Comprimidos

BULA DE NALDECON DIA Comprimidos BULA DE NALDECON DIA Comprimidos NALDECON DIA paracetamol 800mg cloridrato de fenilefrina 20mg Sem anti-histamínico Não causa sonolência COMBATE OS SINTOMAS DA GRIPE Dores em geral Febre Congestão nasal

Leia mais

Carbonato de Cálcio, Vitamina D com Bifosfonados ou Raloxifeno ou Calcitonina

Carbonato de Cálcio, Vitamina D com Bifosfonados ou Raloxifeno ou Calcitonina Termo de Esclarecimento e Responsabilidade Carbonato de Cálcio, Vitamina D com Bifosfonados ou Raloxifeno ou Calcitonina Eu, (nome do paciente(a) abaixo identificado(a) e firmado(a)), declaro ter sido

Leia mais

Química e Medicamentos Automedicação e os riscos à saúde

Química e Medicamentos Automedicação e os riscos à saúde Química e Medicamentos Automedicação e os riscos à saúde A falta de consciência da população no uso de diversos medicamentos sem a prescrição médica e os riscos da automedicação à saúde foram os principais

Leia mais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Educação Física Disciplina: Fisiologia Humana Professor: Ricardo Marques Nogueira Filho e-mail: ricardonogfilho@ig.com.br Código: Carga Horária:

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS

INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro Grupamento de Socorro de Emergência Seção de Desastres INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS Edna Maria de Queiroz Capitão Médica CBMERJ Médica HUAP / UFF

Leia mais

DROGAS DE ABUSO. Profa. Dra. Eline Matheus

DROGAS DE ABUSO. Profa. Dra. Eline Matheus DROGAS DE ABUSO DROGAS QUE ATUAM NO SNC ESTIMULANTES DEPRESSORES DROGAS ESTIMULANTES COCAÍNA (CRACK & OXI) ANFETAMÍNICOS EFEDRINA ALUCINÓGENOS ANABOLIZANTES COCAÍNA Corte cerebral pós-mortem de um adicto

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

Prof. André Silva Carissimi Faculdade de Veterinária - UFRGS. Anestesia: É o ato anestésico reversível que produz:

Prof. André Silva Carissimi Faculdade de Veterinária - UFRGS. Anestesia: É o ato anestésico reversível que produz: Prof. André Silva Carissimi Faculdade de Veterinária - UFRGS Conceitos Básicos Anestesia: É o ato anestésico reversível que produz: - perda da consciência (narcose), - supressão da percepção dolorosa (analgesia)

Leia mais

Mecanismos de dor no paciente ortopédico: o que devemos saber para melhorar o tratamento no dia-a-dia?

Mecanismos de dor no paciente ortopédico: o que devemos saber para melhorar o tratamento no dia-a-dia? Mecanismos de dor no paciente ortopédico: o que devemos saber para melhorar o tratamento no dia-a-dia? A ortopedia é uma especialidade que tem no trauma uma lesão freqüentemente relatada pelos pacientes,

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade

Leia mais

TEMPERATURA E TERMORREGULAÇÃO TERMORREGULAÇÃO ENDOTÉRMICA

TEMPERATURA E TERMORREGULAÇÃO TERMORREGULAÇÃO ENDOTÉRMICA TEMPERATURA E TERMORREGULAÇÃO TERMORREGULAÇÃO ENDOTÉRMICA Animais endotermos Geram seu próprio calor produção metabólica Possuem condutividade térmica baixa (isolamento alto) Endotermia Alto custo metabólico:

Leia mais

TRATAMENTO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ÁLCOOL E DROGAS RICARDO ABRANTES DO AMARAL

TRATAMENTO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ÁLCOOL E DROGAS RICARDO ABRANTES DO AMARAL TRATAMENTO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE ÁLCOOL E DROGAS RICARDO ABRANTES DO AMARAL Coordenador do setor de ensino do GREA, IPq, HC-Faculdade de Medicina USP 11/4/2011 Tópicos a serem abordados:

Leia mais

Protocolo de Atendimento de Reação Adversa a Medicações

Protocolo de Atendimento de Reação Adversa a Medicações Protocolo de Atendimento de Reação Adversa a Medicações Unidade de Anestesia Versão eletrônica atualizada em Março 2009 Protocolo de Atendimento de Reação Adversa a Medicações Definições OMS Uma resposta

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade de

Leia mais

Anexo A DORFEN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Solução oral. 200mg

Anexo A DORFEN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Solução oral. 200mg Anexo A DORFEN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA Solução oral 200mg DORFEN Paracetamol I IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO DORFEN Paracetamol FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral em frasco

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico

Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico Painel Setorial de Equipamentos de Fisioterapia por Ultra-som Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico Prof. Dr. Rinaldo R J Guirro Programa de Pós-graduação em Fisioterapia Universidade Metodista de

Leia mais

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 64823 MICROBIOLOGIA GERAL 17/34 ODONTOLOGIA MICROBIOLOGIA

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

ALIVIUM GOTAS 100 MG/ML. ALIVIUM ibuprofeno Gotas

ALIVIUM GOTAS 100 MG/ML. ALIVIUM ibuprofeno Gotas BULA PARA O PACIENTE ALIVIUM ibuprofeno Gotas FORMAS FARMACÊUTICAS/APRESENTAÇÕES: ALIVIUM gotas é indicado para uso oral. ALIVIUM gotas 100 mg/ml apresenta-se em frascos com 20 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

Opióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Dor Aguda e crônica Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Periférica e Visceral Analgésicos Vias Inibitórias Descendentes Opióides Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES)

Leia mais

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Analgésicos Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES) Ácido Acetil Salicílico AAS -Aspirina Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Isolada do ópio em 1806 Aguda e crônica

Leia mais

SEDADOR. dipirona + cloridrato de prometazina + cloridrato de adifenina. Comprimido (500mg + 5mg + 10mg) Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.

SEDADOR. dipirona + cloridrato de prometazina + cloridrato de adifenina. Comprimido (500mg + 5mg + 10mg) Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. SEDADOR dipirona + cloridrato de prometazina + cloridrato de adifenina Comprimido (500mg + 5mg + 10mg) Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE 1 IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO SEDADOR

Leia mais

Inflamação & Antiinflamatórios Não-Esteroidais

Inflamação & Antiinflamatórios Não-Esteroidais Inflamação & Antiinflamatórios Não-Esteroidais Prof. Hélder Mauad Inflamação 1 Inflamação Reação do tecido vivo vascularizado a uma agressão local Objetivo: limitar ou eliminar a disseminação do dano e

Leia mais

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não administre medicamento com o prazo de validade vencido.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não administre medicamento com o prazo de validade vencido. Codein Fosfato de Codeína FORMA FARMACÊUTICA: Solução Oral - 3 mg/ml Comprimidos - 30 mg e 60 mg APRESENTAÇÃO: Solução Oral Cartucho com 1 frasco de 120 ml. Comprimidos Cartucho com 30 comprimidos. USO

Leia mais

Sobre a Dor e a Gestão da Dor. Encontre mais informações no site www.palliativecare.org.au. Department of Health and Ageing

Sobre a Dor e a Gestão da Dor. Encontre mais informações no site www.palliativecare.org.au. Department of Health and Ageing Sobre a Dor e a Gestão da Dor Encontre mais informações no site www.palliativecare.org.au Portuguese - Pain Management Department of Health and Ageing Financiado pelo Governo Australiano, através do Programa

Leia mais

No Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais;

No Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais; Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 7- Psicofármacos e Esquizofrenia Esquizofrenia Uma das mais graves doenças neuropsiquiátricas e atinge 1% da população mundial; No Brasil, a

Leia mais

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin raulhbortolin@yahoo.com.br AINES Os anti-inflamatórios não-esteroides (abreviadamente, AINEs) são um grupo variado de fármacos

Leia mais

LABIRIN. dicloridrato de betaistina APSEN. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos. APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos.

LABIRIN. dicloridrato de betaistina APSEN. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos. APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos. LABIRIN dicloridrato de betaistina APSEN FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido contém: 24 mg dicloridrato

Leia mais

Organização do sistema nervoso

Organização do sistema nervoso Sistema nervoso Organização do sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) O encéfalo: O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo, epitálamo e hipotálamo), mesencéfalo

Leia mais

DOENÇAS DA TIRÓIDE. Figura nº1 Localização da Tiróide e da Hipófise

DOENÇAS DA TIRÓIDE. Figura nº1 Localização da Tiróide e da Hipófise DOENÇAS DA TIRÓIDE O que é a Tiróide? A Tiróide é uma glândula situada na base do pescoço imediatamente abaixo da maçã de Adão (fig.nº1) e é constituída por dois lobos unidos por uma parte central chamada

Leia mais