Inflamação & Antiinflamatórios Não-Esteroidais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Inflamação & Antiinflamatórios Não-Esteroidais"

Transcrição

1 Inflamação & Antiinflamatórios Não-Esteroidais Prof. Hélder Mauad Inflamação 1

2 Inflamação Reação do tecido vivo vascularizado a uma agressão local Objetivo: limitar ou eliminar a disseminação do dano e reconstruir os tecidos afetados (cicatrização completa) Estímulos inflamatórios Externos Infecciosos, térmicos, mecânicos, químicos, radiações Internos Doenças autoimunes (artrite reumatóide), doenças do colágeno (lúpus eritematoso sistêmico) 2

3 Elementos envolvidos na inflamação Celulares Glóbulos brancos, mastócitos e plaquetas Extracelulares Colágeno, proteoglicanas, etc. Fluxo sangüíneo normal Capilar Vênula normal O fluxo laminar normal mantém os leucócitos contra a parede do vaso 3

4 Componentes da Resposta Inflamatória Fases do processo inflamatório Vasodilatação: temperatura local Exsudação: edema, tumoração, inchaço Infiltração celular: pus Recuperação: cicatriz 4

5 Sinais cardinais da inflamação RUBOR CALOR TUMOR DOR PERDA DE FUNÇÃO Processo inflamatório 5

6 Processo Inflamatório AMINAS: histamina, 5-HT Mediadores químicos LIPIDIOS: prostaglandinas PEQUENOS PEPTÍDIOS: bradicinina GRANDES PEPTÍDIOS: IL-1 Inflamação - bolha 6

7 Eritema e Edema Edema depressível 7

8 Tipos de Inflamação: curta duração exsudação de líquidos e inflamação aguda proteínas produção de leucócitos PMN e neutrófilos maior duração Proliferação de tecido conjuntivo inflamação crônica produção de linfócitos produção de macrófagos produção de anticorpos Prostaglandinas As prostaglandinas atuam sobre os tecidos nos quais são sintetizados sendo rapidamente metabolizados no sítio de ação, originando produtos inativos. A prostaglandina é sintetizada a partir de um ácido graxo de 20 carbonos, o ACIDO ARAQUIDÔNICO. O Ac. Araquidônico está presente na forma de componente de fosfolipídios das membranas celulares. Funções Fisiológicas: Produzidos endogenamente nos tecidos, atuam como sinalizadores locais que faz o ajuste fino da resposta celular de um determinado tipo celular específico. Suas funções variam amplamente, na dependência do tecido. Estão entre os mediadores químicos liberados em processos alérgicos e inflamatórios. 8

9 Ácido araquidônico É o precurssor primário das prostaglandinas. Está presente na forma de componentes de fosfolipídios de membrana. Substância liberada na inflamação a partir da membrana dos glóbulos brancos ativados. É fundamental na inflamação, pois a sua metabolização gera vários mediadores inflamatórios como as prostaglandinas Metabolismo do ácido araquidônico Após ser sintetizado, pode seguir por duas vias simultâneas: ciclo-oxigenases 1 e 2 (COX-1 e COX-2) lipoxigenase As ciclo-oxigenases: transformam o ác. araquidônico em: prostaglandinas (DOR) no caso da COX-2 prostaciclina e tromboxanos no caso da COX-1 9

10 Metabolismo do Ácido araquidônico Ativação celular Ácido araquidônico AINEs tradicionais Inibidores da COX2 Cicloxigenase 1 Cicloxigenase 2 Endoperóxidos Prostaciclinas Tromboxanes Endoperóxidos Prostaglandinas Inflamação: resposta de duas faces BENEFÍCIOS: Proteção ao organismo Aumento da perfusão local aumento do fluxo celular defensor Exsudato: dilui ou inativa o imunógeno prejudicial Aumento da secreção glandular limpeza local Coágulo local evitando disseminação Cicatrização MALEFÍCIOS: Lesão temporária ou permanente dos tecidos acometidos Alergias Hipersensibilidade Doenças Auto- Imunológicas 10

11 Anti-inflamatórios não-esteroidais AINEs Agentes Antiinflamatórios Glicocorticóides (AIES) Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Amplamente utilizados Existem mais de 50 AINES diferentes Nenhum deles atua na modificação dos sinais da inflamação Praticamente todos estes possuem efeitos indesejáveis 11

12 A INFLAMAÇÃO pode ser IMPROPRIAMENTE desencadeada por um agente inócuo, como o pólen, ou por uma resposta auto-imune, como ocorre na asma e na artrite reumatóide = PODEM CAUSAR LESÃO TECIDUAL PROGRESSIVA. 12

13 (...) A Cateme** considerou que há evidências de eficácia dos coxibes como analgésicos e/ou antiinflamatórios para diversas indicações aprovadas no Brasil para os seguintes produtos: Princípio ativo Nome comercial Fabricante Celecoxibe 1 CELEBRA Pfizer Etoricoxibe 1 ARCOXIA Merck Sharp & Dohme Lumiracoxibe PREXIGE Novartis Parecoxibe BEXTRA IM/IV Pfizer Rofecoxibe* 1 VIOXX Merck Sharp & Dohme Valdecoxibe 1 BEXTRA Pfizer *Registro cancelado. Brasília, 21 de fevereiro de h50 Anvisa analisa riscos e benefícios dos inibidores seletivos de COX-2: recomendações da Câmara Técnica de Medicamentos Meloxicam 1 ( 1 Katzung, 2006) **Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) Antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) Grupo formado por fármacos ANTIINFLAMATÓRIOS, ANALGÉSICOS e ANTIPIRÉTICOS (redutores da febre), que possuem ações terapêuticas e efeitos colaterais muito semelhantes 13

14 Efeito Antipirético: Regulação térmica via hipotalâmica. AINES reajustam o termostato hipotalâmico Inibição das Prostaglandinas de ação hipotalâmica (PGE 2 ) Efeito Analgésico: AINES são eficazes contra a dor. Diminuem a produção de prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores. Eficazes: bursite, artrite, dor de dente, dor por metástases cancerosas, dores musculares e de origem vasculares. Utilizados nas cefaléias como objetivo de diminuir a vasodilatação cerebral via prostaglandinas. 14

15 Efeito Antiinflamatório: Variam muito em potencial de ação: Indometacina, Piroxicans (fortes); Ibuprofeno (média); Paracetamol (pouca) Reduzem: Vasodilatação, Edema (vasogênico) e Dor Consideração: utilização de AINES a longo prazo pode exacerbar a lesão inflamatória por inibição das prostaciclinas e PGE 2 que inibem a liberação de enzimas lisossomais, ativação linfocítica e formação de radicais livres 15

16 AINEs Sua ação mais importante é a inibição das cicloxigenases mas não da lipoxigenase COX-1: existe normalmente no organismo, regula funções celulares normais (ex.: proteção gástrica) COX-2: aumenta somente quando há estímulo inflamatório, produz mediadores da inflamação (ex.: prostaglandinas) Ciclooxigenases: COX-1 e COX-2 COX-1 é uma enzima constitutiva expressa na maioria dos tecidos, envolvida na homeostasia tecidual. Seu bloqueio esta relacionado com reações indesejáveis por parte dos AINEs. COX-2 é uma enzima induzida nas reações inflamatórias por IL-1 e α-tnf: Mediador na formação de Prostaglandinas e Tromboxanos. São alvo dos AINES mais modernos. 16

17 Isoformas da COX Constitutiva COX-1 Mucosa gástrica, plaquetas, rins, endotélio vascular Pequenas quantidades de PGs Homeostase Não inibida por GC Induzida COX-2 Neutrófilos, monócitos, macrófgos, células endoteliais Grandes quantidades de PGs Sítios Inflamatórios Inibida por GC 17

18 ESTÍMULOS FISIOLÓGICOS TXA 2 COX-1 PGI 2 PGE 2 PLAQ. ENDOTÉLIO RINS ESTÔMAGO ESTÍMULOS INFLAMATÓRIOS COX-2 PROTEASES PGs OUTROS MEDIADORES INFLAMAÇÃO COX-3 Produto do gene da COX-1 Córtex cerebral (humano, cães) Paracetamol, Dipirona Inibição Seletiva Aspirina, diclofenaco Inibição Potente Resposta para Enigma Farmacológico 18

19 COX-3 Paracetamol inibe COX cerebral Desenvolvimento de analgésico potentes (opióides) Expressão de COX-3 fisiológicas e patológicas 19

20 Produtos da Cicloxigenase Principal produto da COX nos mastócitos são as PROSTAGLANDINAS: Vasodilatação Edema Febre Dor (aumento da nocicepção) Hipotensão em situações de mastocitose sistêmica Efeitos da Prostaciclina (PGI 2 ): Vasodilatação Inibição da Agregação Plaquetária Nocicepção aumentada Proteção gástrica Efeitos dos Tromboxanos (TXA 2 ): Vasoconstrição Promoção da Agregação Plaquetária 20

21 Prostaglandinas - Modo de ação Ácido Araquidônico COX PGs AINEs - Modo de ação Ácido Araquidônico AINEs COX PGs 21

22 Alívio da dor Estímulo doloroso: PGs... Sistemas de auto-defesa: endo-opióides... AINEs Sem dor Produtos da 5-Lipooxigenase Leucotrienos: LTA 4, LTB 4, LTC 4, LTD 4 e LTE 4 São ativados pela proteína ativadora de 5- lipooxigenase FLAP 5-HETE LT. Vasoconstrição Broncoconstrição Aumento da Permeabilidade Capilar LTB 4 : Quimiotático Hipotensão e disritmias cardíacas quando injetados por via IV Muito mais potente que a histamina 22

23 ASPIRINA É um ácido orgânico fraco que apresenta a capacidade de acetilar (inativar) IRREVERSIVELMENTE a CICLOXIGENASE Todos os demais AINEs, inclusive o ácido salicílico, são inibidores REVERSÍVEIS da cicloxigenase. Não são seletivos em inativar as enzimas COX-1 ou COX- 2 (confinada aos tecidos inflamados). ASPIRINA é rapidamente desacetilada por esterases no organismo = origina o ÁCIDO SALICÍLICO = possui EFEITOS ANTIINFLAMATÓRIO, ANTIPIRÉTICO e ANALGÉSICO. MECANISMO DE AÇÃO: Efeitos ANTIPIRÉTICO E ANTIINFLAMATÓRIO dos salicilatos = bloqueio da síntese de Prostaglandinas nos Centros Termorreguladores Hipotalâmicos e em sítios-alvo periféricos. Prostaglandinas (PGE2) = impedem também a sensibilização de receptores de dor tanto por estímulos mecânicos como químicos. Estímulos dolorosos em sítios subcorticais (tálamo e hipotálamo). 23

24 EFEITOS REDUZEM A INFLAMAÇÃO Inibe a Via da Cicloxigenase = Inibe a formação de Prostaglandinas REDUZEM A DOR ao a síntese de Prostaglandina E2 (PGE2) PGE2 = sensibiliza as terminações nervosas à ação da bradicinina, histamina e outros mediadores químicos liberados localmente pelo processo inflamatório. Controle da dor de intensidade pequena a moderada com origem em estruturas mais tegumentares do que viscerais. REDUZEM A FEBRE (Efeito Antipirético) ao a síntese de Prostaglandina E2 (PGE2) FEBRE = ocorre quando o ponto de ajuste do centro termorregulador do hipotálamo anterior está elevado. Elevação causada pela síntese de PGE2 A Síntese de PGE2 é estimulada por um PIROGÊNIO = citocina, a qual é liberada por LEUCÓCITOS ativados por infecção, hipersensibilidade, neoplasia ou inflamação. A ASPIRINA reajusta o EFEITOS RESPIRATÓRIOS: Aumenta a ventilação alveolar Doses elevadas = Hiperventilação e alcalose respiratória, a qual é compensada pelos rins. Níveis tóxicos = Paralisia respiratória central EFEITOS GASTROINTESTINAIS: Normalmente: a Prostaciclina (PGI2) inibe a SECREÇÃO ácida do estomago e a PGE2 e a PGF2α estimula a síntese de muco no estomago e intestino delgado. A ASPIRINA inibe a formação destes prostanóides = acarreta da produção de HCl a síntese de muco. PODE CAUSAR: MAL-ESTAR GÁSTRICO, ULCERAÇÃO e/ou HEMORRAGIA. 24

25 EFEITO SOBRE AS PLAQUETAS Tromboxana A2 (TXA2) = agregação plaquetária PGI2 = agregação plaquetária Baixas doses de Aspirina (60 a 80 mg/dia) = inibem irreversivelmente a produção de TXA2 nas plaquetas, sem afetar a produção de PGI2 nas células endoteliais dos vasos sanguíneos. OBSERVA-SE = EFEITO ANTICOAGULANTE, COM PROLONGADO TEMPO DE SANGRAMENTO. EFEITOS RENAIS A Aspirina impede a síntese de PGE2 e PGI2, os quais são responsáveis pela manutenção do Fluxo Sanguíneo Renal, na presença de vasoconstritores circulantes. OBSERVA-SE: RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA, PODENDO CAUSAR EDEMA E HIPERCALEMIA. USOS TERAPÊUTICOS: ANTIPIRESE E ANALGESIA APLICAÇÕES CARDIOVASCULARES CÃNCER DE CÓLON: reduz a incidência de câncer colon-retal. APLICAÇÕES EXTERNAS: Remoção de calos, hiperqueratoses e erupção causada por fungos. FARMACOCINÉTICA: ADMINISTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: Após administração oral, os salicilatos nãoionizados são absorvidos passivamente pelo estomago e intestino delgado. Atravessam tanto a barreira hematoencefálica como a placenta. DOSES (Figura) ELIMINAÇÃO: Baixas Doses (600 mg/dia): metabolizada no Fígado e eliminada pelos rins. (Meia-vida = 3,5 horas). Dosagens antiinflamatórias (>4 g/dia), a via metabólica hepática é saturada (Meia-vida = 15 horas). 25

26 Mecanismo de Ação ASPIRINA COX PGs IMPEDEM A SENSIBILIZAÇÃO DOS RECEPTORES POR ESTÍMULOS MECÂNICOS EQUÍMICOS DOR FEBRE CENTROS TERMOREGULADORES HIPOTALÂMICOS E SÍTIOS-ALVO PERIFÉRICOS ANTIINFLAMATÓRIO 26

27 DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO IBUPROFENO, primeiro fármaco disponível desta classe. Posteriormente, NAPROXENO, FENOPROFENO, CETOPROFENO, FLURBIPROFENO, E OXAPROZIN. Apresentam atividades ANTIINFLAMATÓRIAS, ANTIPIRÉTICA E ANALGÉSICA. USOS: Tratamento crônico da artrite reumatóide e da osteoartrite. Efeitos Gastrointestinais menos intensos que a ASPÌRINA. Bem absorvidos V.O. Ligam-se à albumina sérica = meia-vida mais prolongada. 27

28 ÁCIDOS INDOL-ACÉTICOS Compreende os fármacos: INDOMETACINA, SULINDACO E O ETODOLACO. Apresentam atividade ANTIINFLAMATÓRIA (mais potente que a Aspirina), ANALGÉSICA E ANTIPIRÉTICA. É muito eficaz no alívio da inflamação na artrite gotosa aguda, osteoartrite coxo-femural, etc. USOS TERAPÊUTICOS: Sua toxicidade limita o uso terapêutico. É benéfica no pós-operatório de procedimentos oftálmicos. EFEITOS ADVERSOS: (Figura) Ocorrem em 50% dos pacientes tratados e 20% relatam que os efeitos adversos não são toleráveis. DERIVADOS OXICANAS Atualmente, apenas o PIROXICAM está disponível. Mecanismo de ação não completamente conhecido. USOS: Artrite reumatóide, osteoartrite, etc. Meia-vida = 50 horas. FENAMATOS ÁCIDO MEFENÂMICO E O MECLOFENAMATO não apresentam vantagens sobre os outros AINEs. 28

29 DICLOFENACO Inibidor da cicloxigenase aprovado para uso crônico no tratamento de artrite reumatóide, osteoartrites e espondilite anquilosante. Mais potente que a INDOMETACINA E NAPROXENO. Acumula-se no líquido sinovial. Eliminado na urina. EFEITOS ADVERSOS: similar aos demais AINEs. São comuns os efeitos gastrointestinais. 29

30 30

31 31

32 FIM 32

Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco

Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM IMPLANTODONTIA Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco Terapêutica Medicamentosa Pré-operatório Trans-operatório Pós-operatório Ansiolíticos Antiinflamatórios tó i Antimicrobianos

Leia mais

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs)

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs) Universidade Federal Fluminense Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina de farmacologia Analgésicos, Antipiréticos ticos e Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs) Profa. Elisabeth Maróstica

Leia mais

Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos

Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos Professores: Felipe, Jean-Pierre e Olivia FÁRMACOS ANALGÉSICOS Analgésico é um termo coletivo para designar qualquer membro do diversificado grupo de drogas

Leia mais

Anti-inflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios inflamatórios Não. Anti-inflamatórios inflamatórios Não Esteroidais 04/06/2013.

Anti-inflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios inflamatórios Não. Anti-inflamatórios inflamatórios Não Esteroidais 04/06/2013. Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios inflamatórios Antiinflamatórios AINES Esteroidais Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Anti-inflamatórios inflamatórios Não Esteroidais

Leia mais

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin raulhbortolin@yahoo.com.br AINES Os anti-inflamatórios não-esteroides (abreviadamente, AINEs) são um grupo variado de fármacos

Leia mais

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos. Anti-inflamatórios. Antiinflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios Não Esteroidais - AINES

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos. Anti-inflamatórios. Antiinflamatórios. Analgésicos Anti-inflamatórios Não Esteroidais - AINES Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES) Anti-inflamatórios Analgésicos Antipiréticos Antiinflamatórios

Leia mais

Prostaglandinas. Analgésicos e anti-inflamatórios. Analgésicos. Antiinflamatórios

Prostaglandinas. Analgésicos e anti-inflamatórios. Analgésicos. Antiinflamatórios Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Analgésicos e anti-inflamatórios Inibição periférica e central da enzima ciclo-oxigenase com

Leia mais

Corticóides na Reumatologia

Corticóides na Reumatologia Corticóides na Reumatologia Corticóides (CE) são hormônios esteróides produzidos no córtex (área mais externa) das glândulas suprarrenais que são dois pequenos órgãos localizados acima dos rins. São produzidos

Leia mais

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos e anti-inflamatórios. Antiinflamatórios

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos e anti-inflamatórios. Antiinflamatórios Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios Analgésicos e anti-inflamatórios Fármacos utilizados no tratamento da dor e processos inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia

Leia mais

RESPOSTA INFLAMATÓRIA

RESPOSTA INFLAMATÓRIA RESPOSTA INFLAMATÓRIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas INFLAMAÇÃO É uma reação dos tecidos a uma agente agressor caracterizada morfologicamente

Leia mais

INFLAMAÇÃO. Processos Imunológicos e Patológicos PROCESSO INFLAMATÓRIO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA

INFLAMAÇÃO. Processos Imunológicos e Patológicos PROCESSO INFLAMATÓRIO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA Processos Imunológicos e Patológicos INFLAMAÇÃO Prof.: Hermínio M. da R.Sobrinho PROCESSO INFLAMATÓRIO A inflamação constitui uma resposta imune

Leia mais

Analgésicos e anti-inflamatórios. Analgésicos. Antiinflamatórios. Prostaglandinas. prostaglandinas 16/04/2019

Analgésicos e anti-inflamatórios. Analgésicos. Antiinflamatórios. Prostaglandinas. prostaglandinas 16/04/2019 Analgésicos Anti-inflamatórios Prostaglandinas Analgésicos e anti-inflamatórios Fármacos utilizados no tratamento da dor e processos inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

A dor que aparece após o exercício intenso, entre 24 e 48 horas após, é a consequência do acúmulo de ácido láctico. MITO OU FATO?!

A dor que aparece após o exercício intenso, entre 24 e 48 horas após, é a consequência do acúmulo de ácido láctico. MITO OU FATO?! A dor que aparece após o exercício intenso, entre 24 e 48 horas após, é a consequência do acúmulo de ácido láctico. MITO OU FATO?! MITO! DELAYED ONSET MUSCLE SORENESS DOR MUSCULAR DE INÍCIO TARDIO DOR

Leia mais

Analgésicos, Antipiréticos e Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs)

Analgésicos, Antipiréticos e Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs) Universidade Federal Fluminense Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina de farmacologia Analgésicos, Antipiréticos e Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs) Profa. Elisabeth Maróstica INTRODUÇÃO

Leia mais

Inflamação: - Do latim inflamare

Inflamação: - Do latim inflamare INFLAMAÇÃO CONCEITOS: Inflamação: - Do latim inflamare Reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício.

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

Inflamação. Resposta Inflamatória:Sinais e. Sintomas Clínicos. Inflamação ANTIIFLAMATORIOS NÃO. SINAIS CARDIAS por professora Rosemilia Cunha

Inflamação. Resposta Inflamatória:Sinais e. Sintomas Clínicos. Inflamação ANTIIFLAMATORIOS NÃO. SINAIS CARDIAS por professora Rosemilia Cunha 5/5/010 ANTIIFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS E ANTIIFLAMATORIOS nn1 ESTEROIDAIS Definição: resposta do hospedeiro a um estimulo(agentes infecciosos, interações Ag-Ac, lesão térmica e agentes físicos, tais

Leia mais

12/08/2017. Anti-inflamatórios. Anti-inflamatórios. Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES) Glicocorticoides (AIES)

12/08/2017. Anti-inflamatórios. Anti-inflamatórios. Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES) Glicocorticoides (AIES) Anti-inflamatórios Anti-inflamatórios Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES) Glicocorticoides (AIES) 1 AINES Principais anti-inflamatórios não esteroidais Classe Fármaco Ação Seletividade para COX

Leia mais

Plaquetas e hemostasia. Cláudia Minazaki

Plaquetas e hemostasia. Cláudia Minazaki Plaquetas e hemostasia Cláudia Minazaki Plaquetas Corpúsculos anucleados em forma de disco Derivados dos MEGACARIÓCITOS (fragmentos citoplasmáticos) Plaquetas Funções: Manutenção da integridade vascular

Leia mais

GLICOCORTICÓIDES PRINCIPAIS USOS DOS FÁRMACOS INIBIDORES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS

GLICOCORTICÓIDES PRINCIPAIS USOS DOS FÁRMACOS INIBIDORES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS GLICOCORTICÓIDES - Hormônios esteroidais: Hormônios sexuais e Hormônios do Córtex da Adrenal. - Hormônios do Córtex da Adrenal: o Adrenocorticosteróides [glicocorticóides e (cortisol) e Mineralocorticóides

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI

I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI Princípios do Tratamento da Dor Oncológica Odiléa Rangel Gonçalves Serviço de Anestesiologia Área de Controle da Dor Princípios do Tratamento da Dor Oncológica

Leia mais

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio CICATRIZAÇÃO! Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio Gustavo Rêgo Coêlho Cirurgia do Aparelho Digestivo Transplante de Fígado CICATRIZAÇÃO Aquiles

Leia mais

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA SEROTONINA Serotonina: funções e distribuição Receptores centrais e periféricos Neurotransmissor: neurônios

Leia mais

A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva.

A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva. Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de Parasitologia PET A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva. Maria

Leia mais

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:... EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA Nome:... Data:... Assinatura:... DISSERTAÇÃO: RECEPTORES E VIAS DE TRANSDUÇÃO DO SINAL COMO ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

Rivastigmina (Port.344/98 -C1)

Rivastigmina (Port.344/98 -C1) Rivastigmina (Port.344/98 -C1) Alzheimer DCB: 09456 CAS: 129101-54-8 Fórmula molecular: C 14 H 22 N 2 O 2.C 4 H 6 O 6 Nome químico: (S)-N-Ethyl-3-[(1-dimethylamino)ethyl]-N-methylphenylcarbamate hydrogen

Leia mais

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ HEMOSTASIA Conjunto de mecanismos que visa manter a fluidez do sangue no interior dos vasos no sistema

Leia mais

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido sanguíneo Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Transporte Regulação Proteção Funções do Sangue Sangue É um tecido conjuntivo especializado pois apresenta sua matriz extracelular totalmente fluida. O sangue

Leia mais

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas Instituto Biomédico Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia II Curso: Medicina Veterinária Pâncreas Endócrino Prof. Guilherme Soares Ilhotas Células A (25%) Glucagon Células B

Leia mais

Imunidade aos microorganismos

Imunidade aos microorganismos Imunidade aos microorganismos Características da resposta do sistema imune a diferentes microorganismos e mecanismos de escape Eventos durante a infecção: entrada do MO, invasão e colonização dos tecidos

Leia mais

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Aspectos Moleculares da Inflamação: Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Inflamação São uma série de eventos programados que permitem com que Leucócitos e outras proteínas

Leia mais

Avaliação clínica do firocoxib e do carprofen no tratamento de cães com osteoartrite

Avaliação clínica do firocoxib e do carprofen no tratamento de cães com osteoartrite Avaliação clínica do firocoxib e do carprofen no tratamento de cães com osteoartrite Leonardo Brandão, MV, MSc, PhD Gerente de Produto Animais de Companhia Realizou-se um estudo de campo para comparar

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras

Leia mais

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. AAS ácido acetilsalicílico

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. AAS ácido acetilsalicílico Modelo de Bula Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. AAS ácido acetilsalicílico FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES AAS Infantil comprimidos

Leia mais

ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA

ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA Freqüência > 20kHz Depende de um meio para se propagar O que acontece quando a onda atinge um novo material? Refração: mudança na direção da onda sonora. Reflexão: A onda

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

08/12/2009. Princípios de Prescrição. Medicamentosa em Odontologia AINES... Anestesicos locais

08/12/2009. Princípios de Prescrição. Medicamentosa em Odontologia AINES... Anestesicos locais PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE GERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

Antiinflamatórios Não Esteroides (AINE) Antipiréticos Analgésicos

Antiinflamatórios Não Esteroides (AINE) Antipiréticos Analgésicos Antiinflamatórios Não Esteroides (AINE) Antipiréticos Analgésicos INTRODUÇÃO Trauma Calor Microrganismos Reações imunes Destruição de tecidos Injúria INFLAMAÇÃO Rubor Tumor Calor Dor Perda da função (Cornelius

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

28.03. As plaquetas são os elementos figurados do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea.

28.03. As plaquetas são os elementos figurados do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea. BIO 10E aula 28 28.01. Para fazer a defesa do organismo, alguns leucócitos podem atravessar a parede dos vasos sanguíneos e atuar no tecido conjuntivo. Este processo é denominado diapedese. 28.02. A coagulação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DISPENSAÇÃO DE FÁRMACOS PARCIALMENTE SELETIVOS PARA COX-2

AVALIAÇÃO DA DISPENSAÇÃO DE FÁRMACOS PARCIALMENTE SELETIVOS PARA COX-2 AVALIAÇÃO DA DISPENSAÇÃO DE FÁRMACOS PARCIALMENTE SELETIVOS PARA COX-2 Cícero Cardoso VALLE FILHO 1 & Denise Aparecida da SILVA 1 * 1 Universidade Iguaçu - UNIG - Campus V - Itaperuna, RJ. * Autor para

Leia mais

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia. fernandabrito@vm.uff.br

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia. fernandabrito@vm.uff.br PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia fernandabrito@vm.uff.br EXEMPLOS DE ESQUEMAS COMPARTIMENTAIS DO CORPO TGI COMPARTIMENTO CENTRAL CÉREBRO FÍGADO ELIMINAÇÃO METABÓLICA EXCREÇÃO RENAL OUTROS

Leia mais

Concentração no local do receptor

Concentração no local do receptor FARMACOCINÉTICA FARMACOCINÉTICA O que o organismo faz sobre a droga. FARMACODINÂMICA O que a droga faz no organismo. RELAÇÕES ENTRE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA DROGA ORGANISMO FARMACOCINÉTICA Vias

Leia mais

DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO. Claudia de Lima Witzel

DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO. Claudia de Lima Witzel DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO Claudia de Lima Witzel SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular é de origem mesodérmica (camada média, das três camadas germinativas primárias do embrião, da qual derivam

Leia mais

RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) 1. Janaína Barden Schallemberger 2, Marilei Uecker Pletsch 3.

RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) 1. Janaína Barden Schallemberger 2, Marilei Uecker Pletsch 3. RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) 1 Janaína Barden Schallemberger 2, Marilei Uecker Pletsch 3. 1 Pesquisa produzida na disciplina de Estágio VI: farmácias e drogarias

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Antiinflamatórios Não Esteroides (AINE) Antipiréticos Analgésicos. André Montillo

Antiinflamatórios Não Esteroides (AINE) Antipiréticos Analgésicos. André Montillo Antiinflamatórios Não Esteroides (AINE) Antipiréticos Analgésicos André Montillo www.montillo.com.br INTRODUÇÃO Trauma Calor Microrganismos Reações imunes Destruição de tecidos Injúria INFLAMAÇÃO Rubor

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Correa. Biomedicina

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Correa. Biomedicina Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Correa Biomedicina Anti-inflamatórios O sistema imune e a resposta inflamatória estão envolvidos na defesa contra os organismos invasores. Vasodilatação (prostaglandinas,

Leia mais

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos.

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Ä Os anticorpos apenas reconhecem algumas regiões da membrana do antigénio

Leia mais

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas LASER Prof. Gabriel Villas-Boas INTRODUÇÃO O termo Laser constitui-se numa sigla que significa: Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação. Esta radiação é constituída por ondas eletromagnéticas,

Leia mais

Histórico. Analgésicos, Antipiréticos e Anti-inflamatórios. séc. XVIII: Infusão de plantas (Salix alba vulgaris) como antipirético

Histórico. Analgésicos, Antipiréticos e Anti-inflamatórios. séc. XVIII: Infusão de plantas (Salix alba vulgaris) como antipirético Histórico Analgésicos, Antipiréticos e Anti-inflamatórios Marcos Moreira séc. XVIII: Infusão de plantas (Salix alba vulgaris) como antipirético 1829: Henri Leroux isola o princípio ativo da casca do salgueiro

Leia mais

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Disciplina: Farmacologia Curso: Enfermagem TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Controle da Pressão Arterial Sistêmica Controle Neural estimulação dos

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

Sistema Digestivo - Função

Sistema Digestivo - Função Sistema Digestivo Fome Saciedade Sistema Digestivo - Função O organismo humano recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias utilizáveis, envolvendo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA O TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA O TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA O TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO Karyne Barros Queiroz 1 ; Lilian Sombra Cortez Vandesmet 2 1 Discente do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Católica de Quixadá;

Leia mais

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II NESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II A Terapêutica é um torrencial de Drogas das quais não se sabe nada em um paciente de que

Leia mais

PROSTAGLANDINAS. PROSTAGLANDINAS: São substâncias pertencentes à família dos eicosanóides.

PROSTAGLANDINAS. PROSTAGLANDINAS: São substâncias pertencentes à família dos eicosanóides. PROSTAGLANDINAS PROSTAGLANDINAS: São substâncias pertencentes à família dos eicosanóides. EICOSANÓIDES: Constituem um grande grupo de mediadores derivados do ácido graxo poli- insaturado, o ÁCIDO ARACDÔNICO

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Sugestão de avaliação

Sugestão de avaliação Sugestão de avaliação 8 CIÊNCIAS Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao terceiro bimestre escolar ou às Unidades 4 e 5 do Livro do Aluno. Avaliação - Ciências NOME: TURMA: escola: PROfessOR:

Leia mais

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007 HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas

Leia mais

Sistema Imunitário. Estado especifico de protecção do organismo permitindo-lhe reconhecer agentes infecciosos ou estranhos neutralizando-os

Sistema Imunitário. Estado especifico de protecção do organismo permitindo-lhe reconhecer agentes infecciosos ou estranhos neutralizando-os O que é a Imunidade? Estado especifico de protecção do organismo permitindo-lhe reconhecer agentes infecciosos ou estranhos neutralizando-os e eliminando-os Funções: Eliminação de agentes estranhos no

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: 1679-7353. Ano IX Número 17 Julho de 2011 Periódicos Semestral

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: 1679-7353. Ano IX Número 17 Julho de 2011 Periódicos Semestral CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS REVISÃO DE LITERATURA PHARMACOLOGICAL CHARACTERISTICS OF NONSTEROIDAL ANTIINFLAMMATORY - REVIEW MOSQUINI, Aline Fernanda Acadêmico do

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Princípios Ativos Ácido Cítrico,Ácido Acetilsalicílico, Bicarbonato de Sódio e Carbonato de Sodio.

Princípios Ativos Ácido Cítrico,Ácido Acetilsalicílico, Bicarbonato de Sódio e Carbonato de Sodio. Sonrisal Classe terapêutica dos Antiacidos. Princípios Ativos Ácido Cítrico,Ácido Acetilsalicílico, Bicarbonato de Sódio e Carbonato de Sodio. Indicação Para quê serve Sonrisal? Sonrisal é indicado como

Leia mais

Apoptose em Otorrinolaringologia

Apoptose em Otorrinolaringologia Apoptose em Otorrinolaringologia Teolinda Mendoza de Morales e Myrian Adriana Pérez García Definição A apoptose é um processo biológico existente em todas as células de nosso organismo, conhecida desde

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS UNIVERSIDADE DE UBERABA LIGA DE DIABETES 2013 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS PALESTRANTES:FERNANDA FERREIRA AMUY LUCIANA SOUZA LIMA 2013/2 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Leia mais

Conceito InflammAging

Conceito InflammAging Conceito InflammAging Em cosméticos, inflamação e envelhecimento normalmente são tratados separadamente. Pesquisas recentes tem mostrado que o envelhecer está acompanhado por um pequeno grau de inflamação

Leia mais

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução à Anatomia e Fisiologia EN2319-Bases Biológicas para Engenharia I Reginaldo K Fukuchi Universidade Federal do ABC Por que

Leia mais

EDUARDO CARRETERO PAPALÉO

EDUARDO CARRETERO PAPALÉO 1 EDUARDO CARRETERO PAPALÉO O USO SISTÊMICO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS EM ODONTOLOGIA Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal

Leia mais

Histologia animal. Equipe de Biologia

Histologia animal. Equipe de Biologia Histologia animal Equipe de Biologia Tipos de tecidos animais Tecidos epiteliais Tecidos conjuntivos Tecidos musculares http://www.simbiotica.org/tecidosanimal.htm Tecido nervoso Tecidos epiteliais Apresenta

Leia mais

SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR

SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR NEUROFISIOLOGIA Prof. Hélder Mauad DOR - Mecanismo de proteção do organismo Ocorre quando um tecido está sendo lesado Faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo lesivo

Leia mais

Sistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H +

Sistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H + Sistema tampão Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H + Quando se adiciona um ácido forte na solução de ácido fraco HX X - + H + HA A - H + X - H + H + HA A

Leia mais

Fisiologia I CÓRTEX ADRENAL. Prof. Élio Waichert Júnior 1

Fisiologia I CÓRTEX ADRENAL. Prof. Élio Waichert Júnior 1 CÓRTEX ADRENAL Prof. Élio Waichert Júnior 1 Córtex adrenal Colesterol Hormônios corticosteróides Mineralocorticóides Glicocorticóides Hormônios androgênicos Afetam os eletrólitos (sódio, potássio) Afetam

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA RENAL 01. A sudorese (produção de suor) é um processo fisiológico que ajuda a baixar a temperatura do corpo quando está muito calor ou quando realizamos uma atividade

Leia mais

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação.

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. L.A.S.E.R. Introdução Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Introdução Em 1900 o físico alemão Max Planck apresentou uma explanação

Leia mais

ALIVIUM GOTAS 100 MG/ML. ALIVIUM ibuprofeno Gotas

ALIVIUM GOTAS 100 MG/ML. ALIVIUM ibuprofeno Gotas BULA PARA O PACIENTE ALIVIUM ibuprofeno Gotas FORMAS FARMACÊUTICAS/APRESENTAÇÕES: ALIVIUM gotas é indicado para uso oral. ALIVIUM gotas 100 mg/ml apresenta-se em frascos com 20 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

paracetamol Biosintética Farmacêutica Ltda. Solução oral 200 mg/ml

paracetamol Biosintética Farmacêutica Ltda. Solução oral 200 mg/ml paracetamol Biosintética Farmacêutica Ltda. Solução oral 200 mg/ml BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO paracetamol Medicamento Genérico Lei

Leia mais

APROVADO EM 06-08-2010 INFARMED. FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador. STREPFEN 8,75 mg Pastilhas. Flurbiprofeno

APROVADO EM 06-08-2010 INFARMED. FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador. STREPFEN 8,75 mg Pastilhas. Flurbiprofeno FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o Utilizador STREPFEN 8,75 mg Pastilhas Flurbiprofeno Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente. - Este medicamento pode ser adquirido

Leia mais

PROCTO-GLYVENOL tribenosídeo + lidocaína

PROCTO-GLYVENOL tribenosídeo + lidocaína MODELO DE TEXTO DE BULA PROCTO-GLYVENOL tribenosídeo + lidocaína TRATAMENTO LOCAL DAS HEMORRÓIDAS Formas farmacêuticas, via de administração e apresentações: Supositórios. Embalagens com 5 ou 10 supositórios.

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

RESPOSTA INFLAMATÓRIA

RESPOSTA INFLAMATÓRIA RESPOSTA INFLAMATÓRIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas INFLAMAÇÃO Eventos: P r o c e s s o o r d e n a d o Irritação liberação dos mediadores

Leia mais

ALIVIUM ibuprofeno Gotas

ALIVIUM ibuprofeno Gotas Dizeres de Bula FORMA FARMACÊUTICA/APRESENTAÇÃO: ALIVIUM ibuprofeno Gotas ALIVIUM Gotas apresentado-se em frascos de 30 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 6 meses de idade) Composição: Cada ml de ALIVIUM

Leia mais

05/10/2013 SISTEMA CIRCULATÓRIO. Evolução do sistema circulatório. Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular

05/10/2013 SISTEMA CIRCULATÓRIO. Evolução do sistema circulatório. Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof.Msc.MoisésMendes professormoises300@hotmail.com www.moisesmendes.com Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular Esse sistema é constituído por um fluido circulante (o

Leia mais

ARFLEX RETARD Nimesulida 200mg

ARFLEX RETARD Nimesulida 200mg DIFFUCAP-CHEMOBRAS ARFLEX RETARD CÁPSULAS ARFLEX RETARD Nimesulida 200mg APRESENTAÇÕES Cápsulas com microgrânulos de ação prolongada 200 mg em embalagens contendo 6 ou 12 cápsulas. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais