CARROS DE ASSALTO: SEU PRIMEIRO COMANDANTE NO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARROS DE ASSALTO: SEU PRIMEIRO COMANDANTE NO BRASIL - 1921"

Transcrição

1 CARROS DE ASSALTO: SEU PRIMEIRO COMANDANTE NO BRASIL João Marcos Macedo Louro 1, Bacharel em História pela UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UFF. jm_louro@hotmail.com RESUMO: Esta monografia analisa a atuação do oficial José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque durante seu comando na Companhia de Carros de Assalto, primeira unidade mecanizada, blindada, do Brasil e seu exército, no período de 1921 a Esta monografia analisa as situações ocorridas durante a compra do seu material (os carros de combate), sua introdução na força brasileira e sua capacitação como organização militar, aos olhos de sue primeiro comandante, que foi também responsável pela aquisição de seu material, e recebeu instrução do exercito francês após lutar em suas fileiras durante a Primeira Guerra Mundial. Meu objetivo é mostrar o papel deste oficial na inclusão do elemento mecanizado no exército de nosso país, usando suas memórias e um livro escrito por ele a respeito deste tema. 1 Texto extraído da Monografia apresentada pelo autor ao Departamento de História da Universidade Federal Fluminense para obtenção do Grau de Bacharel em História, 1º semestre de Professor orientador: Luis Felipe da Silva Neves. Eixo Cronológico: Contemporâneo. Eixo Temático: Poder e Idéias Políticas.

2 1 - O MOEDOR DE CARNE NÃO MOE MOEDAS 2 : A l l t o g e t h e r n o w. A l l T o g e t h e r n o w. A l l t o g e t h e r n o w, i n n o m a n s l a n d ( L e t r a d a m ú s i c a A l l t o g e t h e r n o w, d a b a n d a T h e F a r m. ) Fogo e lama : O i ni ci o d a primeira G u e rra Mundial t o rn ou-s e p a ra muitos h istori ad o r es o m arco que serviu para fechar o s é c ul o X IX e i ni c i ar o s é cu lo X X. In i c i a do c om um at ent a do c ont r a a vida d e um a p e ssoa ( O h erdei ro d o t r ono do an tigo Im p é r io A ustro-húngaro, o A r q uiduque Fr a n cisco Ferdi n an do), que d etonou ent ã o várias a çõ e s e r e a çõ e s políticas, a m ai oria d e t e or a gressivo ou b elicoso, o s p a ises e u r opeu s f oram a meaçando uns a o s out r os, ativando s u as a lianças m ilitares p a r a f azerem o m es mo. N a r e a ç ão em c a d ei a que s e s e guiu a guerra a c a b ou por s e r d e c lara n a E u ropa. V ários m ilhões acabari am m o rtos na s eq üência dos event os. D e 2 8 d e j unho a 4 d e a gosto d e , a s d u as alianças f o rm a d as mobilizaram s u as tropas: A s p ot ên c ias c e n trais, a T r íplice Al iança f ormad a e nt r e Al em an h a, Im p é r io Austro - H úngaro e It á l i a ( que m ai s t a rd e s a iria d essa a liança); a T rí plice E nt en te, f o rm a d a por In gl a terra, França e o Im p é ri o Russo 3. A 4 d e a gosto de , a Al em an h a i nvadi a a Bél gi c a, c u mpri ndo s e u Plan o d e Gu e r r a O Plano S c hlieffen q u e v isava f l an quear a Fran ç a a t r av é s d e Bélgi ca e H ol a nda, t om ar P a ris e b a t er o s f r an c es e s e m 4 0 d i as. Os f r an c e s es r e sponderam l an ç a ndo s e us dispositivos no P l an o X V II, a t a c a n do a Al em an h a a t r av é s d a A lsáci a e d a Lo r e na a 8 d e a gosto, que f r a c a ssari a. O r es ultado d e t odo esse p rimei ro moviment o f oi a França s e r repelida, a A l em a nha m a nt e r s e u av a n ço, embora n ã o d e nt ro d o praz o e s p e rado, e a ex p e ct at iva de que a guerra t e ri a um fim ráp ido, ant e s d o N at al d e 1 914, c o m o t odos o s m ilitares d e a mbos o s l a dos a c r e di tavam. M a s a situação mudou. P o r m odifi c açõ e s no plano a l emão, e d e vi do a v á ri a s situações i n es peradas p o r e l e l ento t r an sport e d e t r opas e supriment os at r a vés d o t e rritório invadi do, resistênci a i nimiga Bel ga, m ai o r do que a e sperada, r e moção d e tropas p a r a f r e nt e O r ient al, m udanças no Plan o S chl i effen original a O f e nsiva f oi p erdendo f orça e e f e i to, sendo f i n al ment e i nt e r rompida por um co nt r a - at aq u e dos ex é r citos d a Ent e nt e em 5 2 O título é relacionado ao surgimento do tank na Primeira Guerra Mundial. O titulo é uma alusão aos massacres contínuos ocorridos ao se expor a infantaria ao poder de fogo crescente da metralhadora e do canhão de tiro rápido. A moeda seria o blindado. 3 A respeito da mobilização dos exércitos e do jogo político que levou às declarações de guerra, uma boa descrição dos acontecimentos é Tuchman, Bárbara. Canhões de Agosto, Bibliex, 1998.

3 s e tembro de 1914, na Batal h a do Marne, o nde os Alem ã es s ofreram s e u primei r o rev é s séri o 4. E nt r e 1 4 d e s e t embro e 17 de novembro do mesmo a no, am bos o s ex é r citos t en taram s e f lanquear, em d ireção a o C an al da M a n ch a, no q u e a cabou co nheci do com o a C orri d a p a ra o M a r, que c u lminou n a p rimei r a b at al h a d e Y pres. Ao fi nal d el a, s e m que n e nhum ex é r cito co nseguisse u m a m an o bra signifi c ativa d e f lanco a o a dvers á ri o, f i caram am bos f r e nte a f r e nt e, com su a s t ro p as e n trinchei r an do-s e p a r a p oderem s e p r ot e ger d o f o go ini migo. A c a b av a n es se moment o a f as e co n hecida co mo G u e r r a de M ovimen to, inici an d o-se a f as e que m a r c aria a P ri m ei r a Gu e r ra M undi al : a fase da Guerra d e Trincheiras Impasse: O s Im p é r i os e u ro peus e nt r aram em um a guerra p ara a q u al n ã o es tavam preparados, ao m e nos não n a m e nt alidad e d os s eu s t e órico s militares. A s mudanças proporci onadas pelos novos e q uipam en tos m odificaram a visão que an t es ex istia sobre o q ue a c o nt e ci a em um cam po de bat a lha. C om o diz John Keegan: A P r i m e i r a G u e r r a M u n d i a l f o i u m a g u e r r a d e t r i n c h e i r a s. O s ú b i t o a u m e n t o d o p o d e r d e f o g o, p r o v o c a d o p e l o s f u z i s d e r e p e t i ç ã o, p e l a m e t r a l h a d o r a e p e l a a r t i l h a r i a d e t i r o r á p i d o n o c o m e ç o d o s é c u l o X X, f o r ç o u t o d o s o s e x é r c i t o s d a E u r o p a, t ã o l o g o s e e n c o n t r a r a m e m c a m p o s d e b a t a l h a e m a g o s t o d e , a c a v a r p a r a s o b r e v i v e r. [... ] E m p o u c o t e m p o, t o d o s o s e x é r c i t o s c r i a r a m s i s t e m a s d e t r i n c h e i r a s s e m e l h a n t e s, a s s i m c o m o s i m i l a r e s r o t i n a s d e t r i n c h e i r a s. A l i n h a d o f r o n t, p r o t e g i d a p o r u m e m a r a n h a d o d e a r a m e f a r p a d o, t i n h a u m a l i n h a d e a p o i o p a r a l e l a a a l g u m a s c e n t e n a s d e m e t r o s d a r e t a g u a r d a, a l é m d e u m a l i n h a d e r e s e r v a m a i s a t r á s. [... ] A T e r r a d e n i n g u é m e n t r e a s l i n h a s d e f r o n t o p o s t a s p o d i a m e d i r d e m e n o s d e 5 0 m e t r o s a t é q u a s e m e i o q u i l ô m e t r o d e l a r g u r a. ( K e e g a n, , p g ). P a rticul a rm en t e, a c o mbinação metralhadora/ trincheira/ arame f a r p ad o, torn a v a praticam e nt e impossível p ara a i n fant a ri a, p el o m e nos ex t r em am ent e d ifícil, a t a r efa d e r e al iz ar u m at a que q u e p u desse subjugar o i nimigo. E ainda m ai s s e fo sse constituí do e sse a t a que d e um as s al to f ro nt al, e m o ndas d e s ol d ad os co r r e ndo em p é, q ue e r a um a tática co mum em am bos os ex é r citos e m M e smo co m a a r tilhari a, que ganhou p r e dom inânci a n essa guerra, a s tropas en f r entavam inimigos ainda o r ganiz a dos e s o friam s e v e ras b a ixas ( p articul a rm en t e s e en f r e nt as sem o s al em ã es, que c a v a v am suas t rinchei r as m elhor e m a is f undo, tanto e m p r o fu ndi d ad e no sol o quanto no campo de b at al h a). O m as s acre e r a ó b vio, e a ssim o correu. Todas a s batalhas o c o r ridas no f ro nt O c ident al a c ab a v am - p el o m en os at é em grandes b aix as, t an to p a r a o l ad o q ue a t a c av a quanto para o l ad o d e f e nsor. O i mpasse as sim fo r mado l e vou a um a e stagn a ç ã o d as f r e nt e s de b at a lha ( o u f ronts), c o m t rinchei r as q u e i am 4 Para melhor entender essa primeira manobra da primeira grande guerra, ver Keegan, John. Agosto de Irrompe a Grande Guerra. Renes, 1978.

4 v i rtualmen te d o C a nal da M a ncha à f r o nt e ira d a S uí ça, e c o nsequent em en t e a um a t e rrível e c ustosa guerra de at rito S olução: E m a mbos o s l ados b el i gerant e s s e b uscaram um a s ol u ç ão p a r a es s e impasse. C om o E ri c Hobsbaw n 5 d e ixa no s e u r el at o s obre a p r imei r a guerra, e m s e u l ivro s obre o s é c ulo X X, a P ri m ei r a G u e r r a Mundi a l passou a s e r um a gu e r r a d e p ro dução industri al ( guerra de material), e t am b ém t e cn ológi c a. A ên f ase d ad a a es s as d u as á r e a s pont uou a e s t r at é gi a d e todos o s p aíses, e m e s p e ci al a In gl a t e r r a e a Alemanha, que v isavam b loquear um a a o ut r a o a c e s so d e suas i ndústri as às á r e as p r odut oras d e m atéria-p ri ma v ital ao es fo r ço de guerra, nas t en t ativas de bloquei o econôm ico. D o p onto d e vi sta t e cn ol ó gi c o, busco u -s e a t e cn ologi a p r inci p alment e para a l terar a situação ex i sten t e n os t e at r os d e o p e r ação 6. O s Al emães d es e nvol veram o gás, c o m v ista a d e s al oj a r o i ni migo d e s uas trinchei r as, s en do posteri o rm ent e i mitados nessa i d éi a p el os seu s i nimigos. J á os Bri t âni c os e Frances e s t en t aram, ent r e out r as idéias, u m a q u e s e r e v el a ri a r e vol u ci onári a para o s é cu lo X X, em m at é ri a d e uso militar: o Tanque, ou C a r ro de C ombate. O u t r o p a s s o p a r a r e s o l v e r o p r o b l e m a d a i m o b i l i z a ç ã o c o n s i s t i a [... ] n o d e s a r m a m e n t o d o d e f e n s o r, t o r n a n d o i n e f i c a z e s s e u s f u z i s e m e t r a l h a d o r a s. I s t o p o d e r i a s e r c o n s e g u i d o p r o t e g e n d o o a t a c a n t e c o m u m e s c u d o à p r o v a d e b a l a s e c o m d i m e n s õ e s s u f i c i e n t e s p a r a c o b r i r s e u c o r p o q u a n d o s e d e s l o c a s s e. C o m o s e r i a m u i t o p e s a d o p a r a o h o m e m t r a n s p o r t a r, t e r i a q u e s e r m o n t a d o s o b r e u m a v i a t u r a a u t o p r o p u l s a d a, a q u a l n e c e s s i t a r i a t a m b é m s e r b l i n d a d a. C o m o e s t a v i a t u r a t e r i a q u e d e s l o c a r - s e a t r a v é s d e c a m p o s d e b a t a l h a c o b e r t o s d e t r i n c h e i r a s, t e r i a q u e s e r d o t a d a d e l a g a r t a s n o l u g a r d e r o d a s. E s t a s t r ê s c o n d i ç õ e s l e v a r a m à a d o ç ã o d o C a r r o d e c o m b a t e, p e q u e n a f o r t a l e z a m ó v e l, o u c o m o f o i i n i c i a l m e n t e d e n o m i n a d o, n a v i o t e r r e s t r e. ( F u l l e r, , p g ) Essa fo i a ex plicação d ad a p elo a utor J. F. C. Fu ller sobre o r a c iocíni o q ue l e vou h om en s c om o o C o ro n el E rn st Swinton, o p r inci p al i d e aliz a dor d o t an k b ri t ân i co, a b uscar n a t e c nol o gia i ndustrial a s olução p a r a r e tom a r a surpres a t át ica e a m obilidad e d e a ç ão de s eu s ex ércitos. O nome é d e rivado d a ex p licação que os i n gleses d a vam a os o p e r ários q u e t r ab a lhavam no p rimei r o proj et o dos carros de 5 Além de Hobsbawn, vários autores que estudaram a primeira guerra observaram que foi a primeira guerra de material, de produção industrial da história. Marc Ferro, J.F.C. Fuller e Basil Liddell Hart são entre eles. O próprio Erich Ludendorff, comandante alemão, foi um dos homens que previu a nova importância desta guerra, denominada por ele materialschlaft, guerra de material. A importância de manter uma grande produção para equipar grandes exércitos passou a ser vital na estratégia. 6 A respeito da importância da tecnologia, ver Liddell Hart, Basil. The Revolution in Warfare, Yale University Press, Também a respeito da evolução tecnológica das armas, Jones, Archer. The Art Of War on Western World, Oxford Press, E também um apanhado geral mais recente, nos primeiros capítulos da obra de Liang, Qiao e Xiangsui, Wang. Unrestricted Warfare, PLA Literature and Arts Publishing House, 1999.

5 c o mbat e blindados: el e s diz iam q u e e s tavam s e ndo construí dos r e s e rv at ó ri os d e co mbustível, ou t an ks. Fico u o nom e T a nk. A s sim, os britâni c os co nstruí r am os pri meiros carros de co mbat e. O s Frances es tiveram a m es m a i d éi a p r at i c am en te a o mesmo t em po. A o invés d e t r a balharem em u m p ro jeto u nificad o, os a liados res ol v eram t e r c a d a um seu proj et o. O s britân i co s c onstruí r am o M ark I, u m t an q ue grande, d e f o rm a to r omboi d al, c om um a grande e s t ei r a d e lagarta c o r r en do a t r av é s do c a r r o, e a r m a ment o em b as a do n a s l a terai s. C o nt a r am b a sicam e nt e co m e l e por toda a guerra, a penas a p e rfe i ç oando-o p a r a m el horar sua c o n fi ab ilidad e n o campo de batalha. Construí r am u m v eí cu lo m ais l e v e ch a mado Wh ippet, m a is r á pido e m e n os b lindad o, para infi ltração, em co nj unto co m a caval a ri a. O s f r an c e ses, c h e fi a dos n e ssa p es quisa p el o co r onel ( depoi s general) E stienne, c r i a r am d oi s modelos d e grande po rt e q u e e ram c a p az es d e c r uz ar trinchei r as e e r am bem a rm ad os, mas eram lentos d e m ais e quebravam f acilment e; eram o s m odelos Sai nt -C hammo nd e S c h n eider. M as e r a m modelos d e... i d éi a m ui to r udimentar. (...) N o ultimo an o d a guerra e l es quase q u e fo r am c omplet am e nt e b a ni dos dos c a mpos d e b at al ha ( Cavalcanti de Albuquerque, C PDOC - FGV). A o fi n al d e vários modelos, os f ran c e s es ap r es e nt a r am - se m el hor co m um m odelo m e nor, o R enaul t FT -1 7, um t anque l ev e, o m ai s p ro duz ido por e l es. Seu d es e nho tinha co mo r ev olucionári o a t o rre gi r at ória, que p e r mitia di sparar s u as a rm a s em q u al quer al vo a o r e dor do c a r r o. Foi usado p rincipal ment e no a c ompanhament o e s uport e d a infantaria. A cabou s en do o melhor t a nque l ev e da p r imei r a G u e rra M undi al, s e ndo u tilizado por vári os p aíses p osteriorm e nt e, i nclusive o s Estad os Un idos da América e o Brasil 7. U m a nova t e cn ol ogi a c h e ga a o c a mpo d e b a talha; mas a c h e gada do t an que a o f ro nt n ão e r a a s imples solução d o p r oblema d o impas s e t ático d a s t rinchei r as. Como cit am v á rios a u tores, um a n ova t e c nol o gi a a dvi nda a o campo d e b at al h a r eq u e r t odo um novo p en samento n o c ampo d a t ática e d a es tratégi a. N as p a l av r as de Marc Fe r r o: A f a l t a d e e s p í r i t o c i e n t í f i c o, a s u b e s t i m a ç ã o d o q u e é t é c n i c o, a i g n o r â n c i a a b s o l u t a d a r e l a ç ã o q u e e x i s t e e n t r e o s c o n h e c i m e n t o s d e u m a é p o c a, a s p o s s i b i l i d a d e s i n d u s t r i a i s e a p r á t i c a d a g u e r r a, c a r a c t e r i z a m a m e n t a l i d a d e d a q u e l e s q u e t i n h a m a r e s p o n s a b i l i d a d e d e c o n d u z i r a s o p e r a ç õ e s m i l i t a r e s. ( F e r r o, , p g ) A o fi ci a lidade, principal m ent e os gen e r ai s m ai s grad uados, e s tava em f a c e d e u m a guerra n unca imaginada por e l es, i s so a inda a n t es d e s e ut iliz a r t a nques e avi õ es e m m a ior es c al a. Como disse 7 Sobre os Blindados, vários livros podem ser encontrados, mas para rápida leitura sobre esse período é recomendável Orgill, Douglas. Tanques-1918, Editora Renes, 1978.

6 Lo r d e H o r a tio H e rb e rt K itch e ner, o M inistro d a Gu e r r a Britâni c o: Is t o não é guerra 8. N a p r imei r a ap a rição d os t a nks, e m 15 d e s et em b ro d e , duran t e a ofensiva do Somme, os t an ks at é t iveram a s u rp r es a i ni ci al e a t e r ro riz a r am o s ad v e rs á ri os, mas q uebraram, a m ai o ri a p o r d e f eito t é cn i co. Fo i um b al de d e á gua fria n a s e s p e ranças d os criad o r es d o tank. Os c a rros de co mbate a c a b aram r e c e b en do d es c r édi to at é m e smo dos soldad os que l utavam com e l es. M a s nem t odos fo r am a f e t ad os por i sso. O p r ópri o J ohn Frederi c k Charl es Fuller e r a ex emplo disso. Q u an do vi u um t a nque p e la primei r a v ez, el e p en sou t er r es olvido o X d a e q u a ç ão vitóri a. Para a l guns o ut ro s ofici ai s, a r eação f oi idêntica. O f i ci ai s c om o Ful ler, J ohn Monash, Hu gh E lles e o f r an c ês E stienne, vi a m nos t a nks o fi m dos p ro blem a s d a m obilidad e p e r dida n a guerra d e t ri n ch ei r as. E stes, a p es a r do i ni cio ru im dos c a r r os d e c ombate, r e s ol v eram b uscar a s n ovas t á ticas que a q u el e n o vo en genho n e cessitava p a r a s e s obrepor f a ce a o i nimigo e s ubjugar suas posiçõ e s defensivas. À s 06 (s e is) h o ras e 2 0 (vi nt e ) minut os do di a 2 0 (vi nte) d e n o vembro d e 1 917, o c o rreu a b at al h a d e C a mbrai, onde h o uve p el a p r imei r a vez um a t e nt ativa d e at aq u e t e ndo os c a r ros de c o mbate c o mo e l em en to p rincipal d o as s alto, e m grande n úm e ro, c o m a poio d a i n fant a ri a, sem b ombardei o p révi o d e a r tilharia, p a r a c onsegui r o e f e ito s u rp r es a, e c o m a p oio a é reo ( e mbora n o dia e s tivesse n u blad o e o a poi o t e nha sido fraco p or c a u sa d as c on di çõ e s d o a r). O a s s alto fo i u m co mpleto s ucesso; m ai o r at é do q u e era e s p e rado p e los Britâni co s, t a nto q ue n ão p ode s e r ap ro v eitado d e vido a p o uca co n c ent r a ç ão d e r es e r vas e do d e sprep a ro dos b ri tâni c os em a p oi a r r a pidament e a nova arma. A i nda a ssim, c om o d emonstração d a f o r ç a d o c arro d e c o mbat e, C a mbrai fo i um sucesso: N ã o o b s t a n t e, a b a t a l h a d e C a m b r a i s e r v i u p a r a m o s t r a r a o m a i s i n c r é d u l o a p o t e n c i a d o s t a n k s, o s e u p o d e r d e r o m p e r n u m a t a q u e f r o n t a l a l i n h a i n i m i g a, s o l u ç ã o p r o c u r a d a d e s d e a e s t a b i l i z a ç ã o d o f r o n t (Cavalcanti de Albuquerque, ). O m ét odo utiliz ado e m Cambrai passou a s e r co piad o p e los a liados n as suas co nt r a -o f en sivas e m , s en do e ssencial p a r a a v itória n a s e gunda b at a lha d o M a rn e, n es s e a no. O carro d e c o mbat e, em bora não t e nha sido a m a ior cau sa da derro t a a l em ã, foi u m dos motivos p ara el a. N o di a d o a r mistíci o, os aliad os, a gora t am b ém c om os Norte-am e ri c a nos, tinham s eu s c o rp os e b r i gad a s d e tanques, com um a quantidade s u ficient e p a r a f az er d i ferenci al e m c ombate. Planos e stav a m s en do c ri a dos p a r a s ua ut iliz a ç ão e m , a l ém d e novos m odel os que perm itissem m a ior p e netração no t e r ritório inimigo, e m uitos novos es pecial istas na nova a r m a t e ndo m ai o r r es ponsabilidade em t oda essa program a ç ão. 8 Retirado do verbete Primeira Guerra Mundial, de: Teixeira da Silva, Francisco Carlos. Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX: as Grandes Transformações do MundoContemporâneo. Campus/Elsevier, 2004.

7 O f im d a p rimeira G u e r r a M undi al t ev e, no e nt a nto, um f i n al c o nt r á rio. Os c riadores do c a r ro d e c ombat e a cabaram por r e t ro c e der e m t odo o p en s am en to s obre o uso d os b lindad os, c o nt a ndo ap e n as uns pouco s p e nsadores a t r at a r d es se a s sunt o. E sses p e nsad o r es, b r itân icos c om o Bas il Li d d ell H a rt e J ohn F. C. Fuller, publicando s u as i d éi as a r e speito dos blindados, s e u uso t át i co e a s estrat égi a s q u e m elhor s erviriam a el e s, a c ab a r am por n ã o vi r em el as a ser adot a d as m es mo por sua própria nação 9. D o l ad o inverso, o s a l em ã es, derrotados e humilhad os p or u m a p az c a rt a gi nesa, no diz e r d e Fuller, s ent iram que d evi am c o r ri gi r s e us e rros a d ot a ndo a s i déias v istas em e 1918, e t ão a p r e goad a s p el os a ut o r es b ri t âni co s. A c ab a r am p or criar as d ivisões P anz e r, pondo em p r át i ca o novo c onceito de u so dos c a r r os d e co mbate, da av i a ção d e a p oio, e r ev ol uci on a ndo o c o n c eito d e guerra m óvel a nt es d e s eus a dvers á ri os, q ue t iveram d e s uport a r s ev e r as derrot a s no i ni cio da segunda Guerra Mundi al. Q u a nto ao Bras il, d e fo r a em grande p a rt e d e ssa h ist ó ri a, m a s a i nda a ssim a p ar d os a c o nt e cimentos, c oube ao nosso p a ís t e r a p r imei r a f ormação b lindad a d a Am é rica La t i n a, s ob o co m an do d o e n t ão capitão José P es sôa C av a l cant i de Al buquerq u e, históri a a s er r e l at a da a s e gui r. 2 - U M A N ÃO QUERENDO ARMAS DE GI GANT E 10 : R e a l m e n t e, t e m o s, c o m o o s c i v i s, p r a t i c a d o e r r o s, m a s t e m o s t i d o a v i r t u d e d e p r o c u r a r c o r r i g i - l o s. ( J o s é P e s s ô a C a v a l c a n t i d e A l b u q u e r q u e, D i á r i o d e M i n h a V i d a ) No B r asil: N a d e fi ni ç ão d e José P es sôa sobre a s ituação d o Bras il n a R e publica V el h a: O u ç o d i z e r q u e t o d o n o s s o m a l p r o v é m d a i m p r e n s a (... ), é, s o b r e t u d o d o s p o l í t i c o s s e m c o n s c i ê n c i a, d e j u i z e s q u e p r e v a r i c a m, d e m i l i t a r e s s e m p a t r i o t i s m o, d e f u n c i o n á r i o s r e l a p s o s... a P á t r i a s ó s e d e f i n e q u a n d o r e p r e s e n t a o i n t e r e s s e d a s u a c o b i ç a, E n c o s t a m - s e n o s p o t e n t a d o s, i n v a d e m o s g a b i n e t e s, a s r e p a r t i ç õ e s, p e n e t r a m e m t o d a p a r t e, q u e r e m t u d o e a t o d o s p r o c u r a m e m d e f e s a d a s c a u s a s m e s q u i n h a s p r a t i c a n d o i n j u s t i ç a s d e t o d a a n a t u r e z a... ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) 9 Tanto Fuller quanto Liddell Hart serão muito lidos e comentados nas décadas entre as duas Grandes Guerras. Ambos serão grandes defensores do uso em massa dos blindados, diferindo apenas quanto à situação do apoio da infantaria. Liddell Hart em especial será lido pelos alemães, principalmente Heinz Guderian, criador das Divisões Panzer, que adotará grande parte dos seus ensinamentos, em especial em relação a manobras com formações blindadas. José Pessôa também leu ambos, ainda antes de escrever seu próprio livro sobre os tanques, citando-os várias vezes. 10 O título se refere a uma breve passagem histórica pela situação vivenciada pelo exercito brasileiro no momento que será apresentado no tema, ou seja, o período da República Velha, até meados de 1923.

8 O p e r íodo c onheci do c om o P ri m ei ra R e pública Brasilei ra ( ) f icou m a r c ad o co mo u m p e rí odo em q u e h ou v e p r e dom ínio do p oder d a s oligarquias c a f e i cu ltoras d o Brasil, q u e r e v ez av a m s eu s can di d atos n o p oder p r e sidenci al (P olítica d o C a fé c o m Le i t e, onde r ev ez a v am p r esiden tes dos es t ad os d e Minas e S ã o P a ulo); onde h a via o a c o rd o d e que o poder f e deral n ão s e i nt ro m et e ri a nos p oderes estaduai s, en tão n o poder d e ssas o ligarquias ( a c h am a d a P olítica d os G o v e rn a dores ). O c o nt r ol e p ol ítico por a pen a s u ma c lasse s o ci al n ão e r a total (m as p r e dom inava), mas t inha a situação do país sob seu co nt rol e. A c l as s e m éd i a d o p a ís e r a p e quena, em bora c r es c en t e, mas o p o der político ai nda n ão tinha s a ído d as grandes f az e n d as em d i reção ao s cent r os u rb a nos. A n e cessidade d e s e f i rm a r co mo c l as s e t ambém c om p oderes pol ítico s ex i stia, e co m o n um e ro c r e s c en te d e c argos p úblico s el a i a a um en tando e ssas p ossibilidad e s. A c l a sse t r a b alhadora, n os c en t ro s u r b an os m ai s i ndustrializ ad os, ia c r e s c e ndo e s e o rganiz an do. N es s as d é c a d as a s i d éi as a n a rq ui stas e c o m unistas ajudav a m na o r ganização d e s indi c at os e p artidos p olítico s d os o p e r ários e d em ais t r ab a lhadores, l evando t ambém à o r ganiz a ç ã o d os p r im ei ro s p r ot es tos pol íticos e as primei r as greves. H o uve t ambém c ri s es e r e vol tas, de c u nho pol ítico e/ou s o ci al, c om o a s Revoltas d a Esquadra e d a Armad a, em e ; d a Escol a Militar e m 1895, 1897 e 1904; C a nudo s e m 1897, a C ri s e d o A cre em 1902, a R e volta d a Vacina em , O m ovimen to S al vaci onista n a d é c a d a d e 1 910, as R ev oltas d o C ontestad o e m 1914; o T en e ntismo em a c a bou por s e r o a u ge ( a p r óxima revolta s e r ia a R ev olução d e 1930, q u e po r ia f im a R e publica V el h a ) No E x é rcito : E m q u e s ituação es t av a o Ex ército Brasilei ro n ess e p e rí odo? O b s ervan do es sas p r inci p ais r ev oltas, pode-se p erceber que el e t inha p a pel ativo, t a nto d o l ad o do poder co mo c ontra e l e (s e ndo q u e a p ri ncipio el e d etinha o p oder f e d e r al, co m Deodoro da Fonseca e Flori an o P e ixot o, M a r echais e P r e sident es ). Ao l a do d o p o der, o Ex ército c o nsolidou a r e p ublica que e l e mesmo p r o cl am a r a, m as s acrou r ev ol tosos em C an udos, subjugou s uas p r ópri a s r e voltas internas n a Escol a M ilitar da P r ai a Vermel h a ( o q u e l ev a ri a ao seu f e ch am e nto em 1 904), co mbateu i nimigos i nt e rn os e ex t e rn os e m s eu próprio t e rritório no A cr e, no n o rd es t e, e m S a nt a C at a ri na e n a C a pital Federal. Ab r a n geu o p a ís i nt ei r o c o m es t es enfrent am e ntos. M a s a situação do própri o Exérci to int e rn a m ent e e r a p r ecária: O f i ci ai s t r ei n ad os m ai s c om o Bacharéis e D outores d o q u e c omo p r o fissionai s d e a rm a s, p r a ç as r e crut ad os por s o rt ei o ou n a b as e d e p u ni çõ e s p o r crimes, a maior p arte deles a n al f ab e tos. A p r o fi ssão m ilitar ( e quando uso e sta ex p r essão não m e r e fi ro à m a ri nha, cu ja s ituação era di f e r en t e d a do Exérci to) e r a m a l vi sta pela cl a sse

9 m ai s alta e t emida p el a cl a sse m ais b a ixa. A cl as s e média vi a o m ilitar c om o f u ga p a r a s e us p r oblem a s e co nômico s, v isto que a e d u c a ção dad a ao al uno da e scol a militar e r a boa e gratuita. A f o rm a ç ão dos ofici ai s era m a is filosófi c a que militar, e graças a o p en s am en to positivi sta d a E s co l a d a Praia V ermel h a, e ra t am b ém co nt estadora d o poder p olítico v i gen t e. Som ada a um q u ad r o d e praças al tament e i nsat isfatório e precári o, a p osição d o Ex é r cito com o P ro t etor d a n a ç ão era ex t r em a ment e fraca. Is s o a i nda s em f a l ar na b a ixa c a p a ci d ade i n dustri al d o p aí s, q u e e r a i nsufi ci en t e p a r a eq uipá-lo e m a nt ê -lo e q uipado. A n e cessidade d e c o mpra d e m at e ri al d e o ut ro s p a íses e r a c o nstant e, s endo t a mbém m ai s custosa. M e di das p a r a alterar a situação d e nt ro do Exército ex istiram, e f o r am m uitas, mas a m ai o ri a caía q u an do o govern o m udava s eu P r es iden t e ou M inistro d a Gu e r ra, o u e r a at r a sada p el a lentidão d o p r o c esso parl a m en t ar. Um ex e mplo di sto f oi a a d o ç ão do a listam e nt o militar p e l a n ova Le i d e S orteio Militar, q ue f o i a c eita e m 1 908, vi s an do a p r oximar a s cl as s es m éd ia e a l ta d o s e rv i ço m ilitar, mas que s ó e nt r ou em f uncionam e nt o em 1 915, c om a e c l osão da guerra na Europa e o ap oi o do poeta Ol avo Bilac. E nt r e os princi pais r e f ormad ores p o demos d e stacar o M a r e ch a l H e rm e s d a Fonseca, que teve import an t e p ap e l com o c o m an dant e d a Escol a Preparatóri a d e Realen go, em 1 904, s u fo c a ndo o l ev a nte d e sta e s co la, e também c omo r e form a dor do Ex é r cito durant e s eu p eríodo co mo M inistro d a G u e rra e P r es iden te d a R ep ublica (1 906 a ). Suas r eform a s s e r vi r am p ara t o rn a r a o r ganiz a ç ã o do Ex ército mais estruturad a e c omplex a. U m a d as co nseqüên c i as b en é fi c a s d as r e f ormas d e H e rmes d a Fonseca f oi a d e e n vi a r al guns d os o f i ci ai s p ara ex ercíci os n o ex t erior, que e nviou grupos d e stes para t r einament o n a A l em a nha e n tre e Ao r et o rn a r, f a s c inados p el o m é todo d e o r ganiz a ç ã o e p r o fi ssionalismo d o Exército a lemão, e stes ofici ais b uscaram r e fo rm ar p o r d e nt ro a i nstitui ç ão. S e ri am e l es d e nominados d e J ovens T u r co s 11. E nt r e el es estavam m uitos o f iciais que ganhariam import ân c i a na h istóri a do Ex é rcito, c om o Bertoldo Kl inger e Eucl ides Fi guei r e do (p ai ). E sses o fi c i ais vi sav a m à r eform a d o t r ei no e d a fo rm a ção d e o f iciais e p r a ç as d o Exército Bras ilei r o, o a um en to d o e nsino t é c ni co a os o fi c iais, e s e ri am r e sponsáveis por c ri a r um a v i são que b uscava distan ci ar o o fi ci al d a a tividade pol ítica. M uito c o mbat idos no principio, o s T u r cos a c a b a r am por t e r suas i déias a o s pouco s i n co rp o r ad a s p e l a i nstitui ç ã o, p ri n cipalm e nt e p el o i n c ent ivo d a do a el e s p el o general José C a et a no d e Faria que, d e a 1914, fo i ch e f e do Estado Maior do Ex é r cito e p osteriorm e nt e Mini stro d a G u erra at é 1 918, e e r a si mpatiz a nt e d as i d éi as dos J oven s Turco s. O u tro r eform ad o r f o i J o ão P a ndiá Calógeras, M inistro c i vil d a p as t a d o M ini stério d a Gu e r r a, que e r a n o p ri n cí pio m a l v isto t a nto p o r r e fo rm ad o r es c om o p el a o p osição, por s e r c i vi l e d e 11 Seriam também eles fundadores do periódico A Defesa Nacional, que tratava de assuntos envolvendo treinamento militar e outros assuntos técnicos do exercito.

10 o r i gem e stran geira 12. M as C alógeras v iu a n e c essidade p o r que p a ssava o Exército Brasilei ro, nas pal av r a s de José P es sôa: A o c h e g a r e m a o g o v e r n o e n c o n t r a r a m e s s e s d o i s c i v i s ( E p i t á c i o P e s s ô a, P r e s i d e n t e d a R e p ú b l i c a ; e J o ã o P a n d i á C a l ó g e r a s, M i n i s t r o d a G u e r r a ) u m E x é r c i t o a m o l e n t a d o p e l a b u r o c r a c i a, a b s o r v i d o c o m a f i g u r a ç ã o e m p a r a d a s, d e s p r e o c u p a d o s d o s s e u s p l a n o s d e o p e r a ç ã o e d a o r g a n i z a ç ã o d e s u a s r e s e r v a s, m a l a r m a d o e m a l i n s t r u í d o ; (... ) a s p r o m o ç õ e s n o s q u a d r o s d e p e n d i a m d o c a m b a l a c h o o u d a t r o c a d e v o t o s ; a i n d ú s t r i a d e g u e r r a, i n c i p i e n t e ; (... ) q u a r t é i s e m r u í n a s, o e q u i p a m e n t o a l a r m a v a o e s p í r i t o m a i s o t i m i s t a ; a b u r o c r a c i a e a i n e f i c i ê n c i a l a v r a v a m p o r t o d a p a r t e. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D O C - F G V ). J o ão P a ndi á C al ó ge r a s f oi r es ponsável p ri n ci p almen t e p e l a r e f o rm a n os q u a rt éi s e e quipam en tos d o Ex é rcito, e v endo q u e e r a n e c e ssári a a c r iação d e um a indústri a d e guerra que pudesse supri r o Exérci to de e quipament os, t r an sport e e a rm as. Fo i durant e s u a a d ministração q u e c h e gou ao Brasil a M issão Militar Francesa, que p r oporcionari a t reinam en to e a perfeiço am e nto a os o fi ci ais Brasilei ro s, Missão essa ch e gada em T o dos es s es r e f ormad o r es a uxiliaram n a r e f orma, t a nto t é c ni c a q u ant o i d eo lógi c a, do Ex ército Bras ilei ro, e t ais r e f ormas a c a b a ri am p o r s er import an t es t ant o no ap e r f ei ço am ento da i nstitui ç ão quant o no apro f undament o de suas di fi culdades. O e x é r ci to, que tivera u m c r es ci m ent o d e % num p r azo de 4 0 an os ( ), ai nda e r a mal eq uipad o e m al t r ei n ad o ( C a rv al ho, 2005). A indústri a não cres c e ri a de um a hora para out r a, l e v ar-se-iam a nos, s e n do s ó vistos o s f r ut os d e ssa b u s c a por i ndustrializ a r a defesa a penas no E stado N ovo. O ex c e sso d e i nt ro missões d e idéias m ilitares estran geiras ( a qui se v i a u m c o n flito t ambém e n t re França e Al em a nha) c onfu ndia e c o n flitava p a rt e da ofi c ialidade ent r e si 13. A e c onomia d o p aí s, q u e m ais f av o recia import a ç ã o qu e a p r odução em sol o p á trio, s e ri a o utro mot ivo d as di fi c uldades, f a z e ndo c om q u e i mportássemos at é muni ç ão, que e ra p ro duz ida a q ui, m a s a cu sto m ai s el e v ad o (M ccann, 2 007, p g.238 ). Com u m a e c o nomia vol t ad a a b e n e f iciar a p en a s a s o ligarqui a s c a f e e i r as, p o uco s obrav a p ara o i nvestiment o d o estado em á r e as tão c aras ( m as tão n e c e ssári as ) c omo a á r e a d e d e f e sa. Pioraria e m com a r e c es s ão econômica mundi a l. A s m udanças no pensam en to e n a p articipação p ol ítica d os o f iciais l e varam n ã o a u m d istanci am e nt o, m as a u m a m ai or c o mpreen s ão d a situação em q u e se e n co nt r av a a sua cl a sse p r o fissional n o p aí s, q u e s ervi a mui tas v ez es p a r a manter u m 12 Foi o único civil a ocupar a pasta, sendo político com grande interesse nas relações internacionais e na área de defesa. Era Brasileiro, mas filho de imigrantes gregos, e um pouco francófilo, daí o motivo para a oposição tanto no quartel como no meio civil. 13 Haviam oficiais, como os Jovens Turcos, que eram mais favoráveis às idéias alemãs, e oficiais que preferiam as idéias francesas, sendo José Pessôa um deles; havia ainda os que liam livros e trabalhos de ingleses e norte-americanos, e os que preferiam uma busca por trabalhos mais nacionais. Tudo isso acabava por conflitar com os treinamentos, visto que cada oficial tentava dar à instrução dos praças seu ponto de vista particular, até a chegada da Missão Francesa, que fez com que o Estado Maior obrigasse a todos a seguir os manuais publicados pelo Exército.

11 governo c a d a v ez m e nos co ndiz e nt e c o m as n e cessidades d a n ação; s om a do a um sistem a q u e p rom ovia s e us o fi c iais p o r favoritismo p ol ítico, s e ndo l e nto n a p ro moção dos d em ai s, e a inda ex tremam en te e ndógeno. Tudo isso a c a baria por l e v ar a os m ovimen tos T e n ent istas em 1922, e p osteriorm e nt e a o M ovimen to P a ci fi c a dor d e José Pessôa: N e sse p eríodo d e i mportân ci a h istórica p a r a o Ex é rcito e o Brasil foi que i n gr e s sou e m s e rvi ç o J osé P e ssôa C a valcan ti d e A l buquerq u e. Vindo d e u m a f am ília t r ad i cional d o e st a do da P a r aíba, J o sé P es sôa t ev e a o a l cance a p o ssibilidade d e d e ixar s ua r e gi ã o p a ra s e guir c o m os estudos, que durant e sua infância f o r am r e c e bidos n a a nt i ga c a p ital d o s e u estad o. O c ol é gio s e c undário e l e c u r sou n o Rio d e J a n e iro, no Colégi o D. P e d ro II, e f i n a liz ou-o e m , p r estando n o m e smo a no p ro v a p a r a a Esco l a P reparatóri a e d e P r atica do R e al en go. O c o nt at o d e J osé P es sôa c om as a rm a s f oi por el e mesmo n a r r ad o e m s eu Di á ri o d e Vi d a, s u a a ut obiografi a. Conta el e q u e q u an do c ri a n ç a vi u a s tropas d o govern o a c aminho d e Canudos, d e p a ssagem p o r u mas d a s ci d ad es e m q ue e l e r esidi u. A qui lo s e gundo e l e m arcara-o c omo o p rimeiro c ontato co m o Ex ército, em bora f o sse ainda m uito jovem para c ompreen d e r o que se p as s av a. O s e gundo c ontato, e q u e s e ri a m ais i m port a nt e, f oi durant e , o nde e l e e ra j á f o rm a do e m s e us e studos, co nscient e d a s ituação d e s eu p aí s, e vi u s urgi r a interven ç ã o n aci onal no A c r e. J osé e s e u i rm ã o d e p ro nto s e alistaram em d e s ejo de c o mbat e r, m a s por o r d em f ed e r al s ol d ad os s em t r ei no n ã o p oderiam s e guir p a r a o A cre, d e sapontan do J o s é e s e u i r mão. O incident e f oi s u fi ci e nt e para mostrar a seus pais que o j ovem podi a fazer carrei r a m ilitar. Com a ajuda d e s eu tio, o e nt ã o Mini stro d a J u stiça E pitácio P es sôa, José P es sôa ingressou na Esco la de R e al e n go. O a n o de e 1904 s e ri a c ont u rb ad o no Rio d e J an eiro. A R e vol t a d a V a ci na e d a E s col a Militar d a P r ai a V ermelha p e s a ri am n os e nsinam en tos d a vi da militar do j ovem al uno. M ais ai nda lhe p e s a ri a o ex em plo d o s eu c om an d ant e, G en e r al Hermes da Fonseca, q u e l he s eria d e exemplo d a import â ncia d e ser m i as u m militar de p r o fissão d o q ue a p e n as u m es tudi oso d e u niform e. A p r o fissional ização p a ssari a a s e r al go que J o sé P e ssôa b uscari a s e mpre c omo i mport a nt e r e qui sito para s e r um bom sol d ado. T r a nsferido p a ra a E s c ol a Militar d e P o rt o Al e gre, a li J o s é P es sôa c oncl ui u s eu s estudos. No p osto d e Al f e res, em 1909, ép o c a d e r e f ormas d e H e rm e s, el e c om e ç ou sua c a r r ei r a. A s r efo r mas e as i d éi as co r r ent e s n es s e p eríodo (Herm es, os J ovens T urco s ) fo r am b e m r e c ebidas p el o j o v em ofici al, q u e s impatiz a va com parte d el as, p r inci p alment e no que s e r e f eria à p rofissional ização militar A força da personalidade do general Hermes da Fonseca em conter seus alunos em 1904 seria um exemplo extremamente importante para José Pessôa quanto ao exemplo e à determinação de um líder em ensinar seus comandados. O tempo dele sob comando de Hermes seria por ele mesmo citado varias vezes

12 C om o s Moviment os S al v a ci oni stas ( a d isput a d e p oder e n tre a s ol i garq ui as d o N o r deste, com u so d e j a gunços q u e a c a b a vam a b usando d a f o rça q u e r e c ebiam e p a rt indo a o banditi smo) e a s ubseq ü ent e i nt e rvenção militar f ed eral, J o sé P e ssôa voltav a para p e rt o d e sua t e r r a, e s tando em s e r vi ço. N es s e p e rí od o e l e s e sagrou e m c om a ndo e c ombate, s en do e n tão promovido a S e gundo T e n en t e a p ós retornar do sertão. D e v olta, r ecebeu d e b om grado a s idéias d o n ovo s istem a d e S e rv iço Militar, em 1 914, e a d e ri ndo à p r e gação d e O l av o Bilac, O T e n en t e P essôa s e t o rn ou o r e sponsável p elo treinam e nto d os ci vis e n t ão a lunos d a Faculdade d e D i reito d e S ã o P a ulo. N e sse m ovimen to José P es sôa t alvez p ercebes s e p e la p rimeira vez que e ra n e c e ssário m ai o r e n v olvimen to d a s o ci e d ad e n as camadas do Ex é r cito. C om o In s t rut o r Militar n esse p eríodo, p e r cebeu o p ap e l c í vi co q u e o t reinamento militar p oderi a d a r ao c idadão, n a s u a f o rm a ç ã o co mo t al. A o fim d e sta t a refa, r e c eb eu J osé P es sôa a c h an c e d e ser um d os o f iciais m em b ro s d a missão d o general N a poleão Felipe A ch é, o n de p artiri am p ara a França, em p l en a Gu e r r a Mundial, p a ra r e c e b e r i nstrução m ilitar num Ex é r ci to mais p ro fi ssi onaliz ad o e m odern o 15. A í, n a Europa, o c ont a to de J o s é P es sôa c om a G r a n de G u e r r a e com o co mbat e p e s ad o d a r e gi ão da Fl a ndres em s e ri a m moment os, s e gundo el e, d e eterna m e móri a, t an to d e bons c o mo de m au s m omentos passados na linha de frent e 16. D e p ois d e s e r liberado d e s eu es tági o p a r a poder i n co r porars e ao Exército Fran c ê s, p e lo Mini stério d a G uerra d o Brasil, J osé P es sôa e a l guns out r os o fi ci ai s i n gressaram n as f ilei r as Francesas, r e c e b en do co mando e al guns se s a grando gran d es soldados. J osé P es sôa fo i um d e stes, s en do al o cado à 2ª D ivi s ão de C av a laria Francesa, no f a moso e t r a di ci onal 4 º R e gimen to de D r a gões, r e c e b en do posteriorment e o c om a ndo d e um a co mpanhi a d e ste r e gi m ent o. E m ai s t a r d e r e c eb en do, p o r sua b ravura em c ombat e, v á ri os el o gios d e s e us co mandant es, al ém d a m e d alha C r uz d e G u e r r a (C ro ix de Gu e r r e ) Francesa. em vários momentos de sua autobiografia, principalmente se José Pessôa quisesse evocar algo que envolvesse o ensino do profissional de armas. 15 O general José Caetano de Faria, enquanto Ministro da Guerra, era favorável a missões no estrangeiro, mas completamente contra que fosse trazida para o Brasil uma missão estrangeira. A Missão Aché é pouco citada em trabalhos a respeito do exercito Brasileiro, sendo muitas vezes apenas citada como uma missão para buscar oficiais franceses para a Missão Francesa. Frank D. McCann e José Murilo de Carvalho são os dois que diferenciaram sua função ao citá-la. 16 José Pessôa relata melhor seu momento na França no seu Diário de Minha Vida. Mas seus relatos são carentes principalmente de datação, sendo difícil dizer quando ele chegou à França e quando viu combate. Sabe-se que ele esteve a serviço do General Mangin, nas contra-ofensivas de Ele serviu na 2ª Divisão de Cavalaria Francesa, no 4º Regimento de Dragões, 3º Pelotão, comandando o 1º Esquadrão.

13 3 - OH, CAPITAINE! O Cap i tã o e sua mi ssão: A o fi m d a guerra e a p ós s eu b atismo d e fo go, J osé Pessôa C a valcant i d e Al buquerq u e, a gora c a pitão, s e ri a r e cebido c o m m ai s u m a m issão, d es ta v e z n ova e di f e r en c i al: s e ri a r esponsável p el a f o rm a ç ã o d a p ri meira u ni d ad e b lindada d a s f o r ças armad a s d o Brasil. R e c eb e u es sa mensagem em setembro de S urge e nt ã o um moment o imprevi sto n a fo rm a ç ão do e n t ão C a pitão J osé P es sôa. E l e s e rv ira durant e a guerra n a c a v al a ri a, a r m a j á an ál o ga ao teatro d e operaçõ e s eu ro p eu. S em i nstrução, s e m preparo, c omo s e rvi r ia para criar e ssa u nidade num Ex é r cito c h e io de c ontradi ç ões e p ro blem as de organiz a ç ã o e equipament o? T e n d o f e i t o a g u e r r a c o m a c a v a l a r i a, d e s c o n h e c i a, c o n t u d o a t é c n i c a e o e m p r e g o d o s v e í c u l o s m e c a n i z a d o s d e c o m b a t e. (... ) P o n d e r e i a o G e n e r a l a m á e s c o l h a d a m i n h a p e s s o a p a r a d e s e m p e n h a r m i s s ã o a l g o c o m p l i c a d a ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D O C - F G V ). C om esta dúvi da el e s e di ri giu a o s eu c om an d an t e, general J osé Le i t e d e C astro, c hefe d a missão d e A quisição de M a t e ri al Bélico. T eria d e b uscar t r einamento e m solo Fran cês, o que l h e f o i a r r an jado p elo f ut u ro ch e f e d a M issão Militar Francesa no Brasil, o G e neral M a u ri c e Gu stav e G a m elin 18 ( M cc a nn, ); o G o v erno Fran c ê s n es s a é poca fazia d e tudo para m e lhor i mpres sionar os Brasilei ro s, p a r a c onseguir o a c o rdo d a M issão e a v e nda de m at e ri al bélico que sobrara da guerra. E f oi o q u e c onseguiu, ingressando n a Escol a d e Carro s de V e r s ailles, n a Fr a nça a inda, sendo u m d e doi s o fi ci a is estran geiro s a r e c e b e r e ssa c hance, e o único destes a s e f ormar n o c u rs o. In gresso co mo e stagi á r io no 5 03 R e gimento d e A rtilhari a d e C a r ro s d e As salto. C oncl uí do o cu rs o, f ez out r a es p e ci al ização na E s co l a de Artilharia de As s alto, em Crey ( p r óxima a V e rs a illes ). Ap ós a c onclusão d es ta, j á s e achava o c a pitão J osé Pessôa a p to ao com a ndo de um a unidade blindada: A o d e i x a r e s s a e s c o l a, a p ó s v e r e s e n t i r o v a l o r d o s C a r r o s d e A s s a l t o ( n o m e p r i m i t i v o d a d o a o s c a r r o s d e c o m b a t e p e l o s F r a n c e s e s ), a m i n h a f é n o f u t u r o d e s s e s e n g e n h o s d e g u e r r a e a c o n v i c ç ã o d e s u a e f i c i ê n c i a c r e s c e n t e n a g u e r r a m o d e r n a t o r n a r a m - s e i n a b a l á v e i s. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) 17 Alusão ao posto ocupado pelo oficial aqui estudado), será passado a análise dos escritos de José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque com relação à arma mecanizada. Escritos estes obtidos na sua Autobiografia e no livro que ele escreveu sobre os tanks. 18 Gamelin havia sido chefe de operações do estado maior francês durante a Primeira Guerra, tendo sua escolha como chefe da missão francesa no Brasil sido apontada pelo próprio Marechal Foch. O general Gamelin ficaria ainda mais famoso na Segunda Guerra, quando assinaria a rendição francesa após a derrota contra os alemães, em 1940, frente à nova tática da BlitzKrieg.

14 P as s av a e l e en t ão a o c om a ndo d a s u a n o va u ni d ade p r imei r am en t e c om o r es ponsável pela c ompra de s eu s p ró p rios c a r r os. T a r e f a e ssa q u e s e r e v el a ri a m uitas v ez es d ifícil, com o v e r em os a s e gui r O Cap i tã o e s eu T ank : O s Franceses t ent aram s e livrar d e seu e q uipam e nt o v el ho e u s ad o, v en d en do-o b a r at o p a r a quem q ui sesse c omprá-lo. O governo Brasilei r o p a gou p elos t a nques Renaul t FT - 17, o modelo m ai s ut iliz ad o e mais f ab ri c a do p el os Frances es d u rant e a guerra. P a gou-se, n o ent a nt o, pelos c a r ro s e m b om estado de c onserv a ç ão, s e ndo fu n ção en tão d o C apitão J osé P es sôa, com o es p e ci alista graduado pelos Fran c e s es, o a v al d a co mpra quando el e en c ontrasse o s carro s adeq uados. S urgi am a gora para a missão duas di ficuldades: A p ri meira di fi c uldade co nsistia em a l go que o s Franceses n ã o esperavam a o vender os c a rros: e ncont r a r um co mprad o r q ue os c o nheces s e e en t en d es s e d e sua m ecânica. O cu rs o feito p el o c a p itão J osé P es sôa t a mbém en sinava s obre a m anutenção e c o nservação d os c arros R e nault, o q u e s e r ia p a r a o s Franceses um a f a c a d e d oi s gumes p o r el e s t e nt a rem v e nder m at e ri al u s ad o.ao Brasil. A s e gunda e r a d ev ido ao f at o de J o s é P es sôa ter s em p re p r e f e rido a c ompra d os c arros i n gl e s es Wh i p p et, c onsiderados p o r e l e m elhores p a r a a t a r e f a. M ai s t a r de, c om a d e mora em e s co lher a s vi a turas, os Fran c e s es c h e gari am a a c u s á -l o d e estar a m e a ç an do a c ompra, em pro l d os c a rros ingl e ses. V e r emos melho r es s e i n cident e m ais à f rente. N a busca pelos veículos, com e ç am os cont r at em pos: Q u a n d o f o i a v i s a d o à m i s s ã o q u e o s v e í c u l o s e n c o m e n d a d o s p o r n ó s e s t a v a m p r o n t o s p a r a s e r e m e n t r e g u e s, s e g u i u - s e u m a v e r d a d e i r a p e r e g r i n a ç ã o p e l o s d e p ó s i t o s d e t a n q u e s d o t e r r i t ó r i o f r a n c ê s, s e n d o e u s e m p r e c o n s t r a n g i d o a r e j e i t a r t a l m a t e r i a l p o r v e r i f i c a r s e r e m e n g e n h o s v e l h o s, r e c u p e r a d o s, d a g u e r r a r e c é m f i n d a. A s s i m, n a p e n ú l t i m a v e z q u e s e c o n v i d o u p a r a r e c e b e r a q u e l e s e n g e n h o s, d e u - s e u m e p i s o d i o d i g n o d e m e n ç ã o : d e s c o n h e c i a e u u m r e l a t ó r i o f r a n c ê s q u e h a v i a s i d o e n v i a d o a o R i o d e J a n e i r o. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) E sse e r a o r el at ó rio e n vi ad o p elo governo f rancês a o governo Brasilei ro d emonstrando q u e s e achav a d es co n fi ad o d as i nt en ç ões d o c ap itão quant o à e s c olha do m at e ri al. O t el e grama acabou por c a u s ar um i mport ant e incident e: N e s s a o c a s i ã o, p o r é m, o g e n e r a l L e i t e d e C a s t r o, a l e g a n d o, e m c o n v e r s a q u e t i v e m o s n a s e d e d a m i s s ã o, q u e d e s e j a v a c o n h e c e r d e p e r t o a e f i c i ê n c i a e o p o d e r c o m b a t i v o d a s n o v a s m a q u i n a s d e g u e r r a, o f e r e c i - m e d e s p r e o c u p a d a m e n t e p a r a a c o m p a n h á - l o n a p r ó x i m a v i a g e m d e i n s p e ç ã o a o s t a n k s e m q u e s t ã o. A s s i m c o m b i n a d o, e a o s e r d i a s d e p o i s a v i s a d o p a r a n o v a i n s p e ç ã o, p r e v e n i a o g e n e r a l q u e s e f e z a c o m p a n h a r d o M a j o r E d u a r d o

15 L i m a, s e u s e c r e t á r i o, e n a m a n h ã c o m b i n a d a p a r t i m o s o s t r ê s, d a g a r e d e L y o n, a o d e s t i n o d o c a m p o d e B o u r o n, n o i n t e r i o r d a F r a n ç a, o n d e s e e n c o n t r a v a o m a t e r i a l p a r a o d e v i d o e x a m e. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) D e vi do à r e c lamação Frances a, o c hefe d o c ap itão Pes sôa, general Le i t e d e C as t ro, t ev e d e b uscar s a b er da s ituação c o n flitant e, e v e r o q u e o c orri a d e v e rd a d e com a m issão de c ompra d os carros; L á c h e g a n d o, o g e n e r a l p ô d e v e r o s c a r r o s, c a p r i c h o s a m e n t e p i n t a d o s, c o m a a p a r ê n c i a e n g a n o s a d e n o v o s, c a u s a n d o - l h e b o a i m p r e s s ã o. M a s e r a m e u d e v e r l h e e s c l a r e c e r q u e e r a e s s e o a s p e c t o q u e t i n h a m t o d o s o s d e m a i s q u e e u r e j e i t a r a a n t e r i o r m e n t e. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) A m e sma situação. Os Frances e s t e nt av a m vender e q uipam en to j á usado por e l es c omo s e f osse novo. N o d iz e r p o pul a r, c omprar gato p o r l eb r e. O c a pitão P essôa r e solveu m ostrar en t ão que n ã o e r a e n ganad o facilment e, e ao m es mo tempo m ostrar que p ossuía n o ção de uso d o q ue e stav a p r e st es a c o m an dar. E m s e g u i d a, t e n d o p e r m i s s ã o p a r a r e v i s t a r o s t a n k s, p e d i a u m d o s o f i c i a i s F r a n c e s e s e n c a r r e g a d o s d e e n t r e g á - l o s, q u e s e f i z e s s e r e a b a s t e c e r u m d e t e r m i n a d o t a n k p a r a e n s a i o s e, a p ó s, t o m a n d o a s u a d i r e ç ã o, m o v i m e n t e i o v e i c u l o à p i s t a d e e n s a i o s. A p ó s v á r i a s m a n o b r a s, f i z o c a r r o t r a n s p o r a l g u n s o b s t á c u l o s e, d e s e n v o l v e n d o a s u a v e l o c i d a d e m á x i m a, e c o m t o d a a f o r ç a d e s e u m o t o r, l a n c e i - o c o n t r a u m a p e q u e n a p o n t e e a í f i z o v e i c u l o g i r a r s o b r e o s e u e i x o, d e s c r e v e n d o u m c í r c u l o d e ( e n s i n a m e n t o q u e e u a p r e n d e r a e m V e r s a i l l e s ). ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) N o linguaj a r d os grupos d e p e ga, n a s m an obras d e a u tom óvel, o c a pitão t en tou d ar u m caval o -d e -p a u. Manobra q ue e m v e ícul os d e estei r a é m ais f á cil, e n o caso do tanque, e m c o mbat e, pode ser import a nt e s e r bem ex e c ut ad a ; N a q u e l e m o m e n t o, s e n t i o v e i c u l o e s t a n c a r e u m a d e s u a s l a g a r t a s f r a g m e n t o u - s e d e b a i x o d o s m e u s p é s. D e s c e n d o d o v e í c u l o, v e r i f i q u e i q u e o s e i x o s d o s p a t i n s d o r o l a m e n t o a p r e s e n t a v a m - s e m u i t o d e s g a s t a d o s p e l o u s o e, a o m e s m o t e m p o, v i q u e t o d o s o s c a m a r a d a s c o r r i a m a t r a v é s d o c a m p o a o m e u e n c o n t r o. O g e n e r a l L e i t e d e C a s t r o e r a o m a i s a p r e e n s i v o, c o n v e n c i d o, c o m o m e d i s s e d e p o i s, d e t e r e u c o m e t i d o a l g u m a i m p r u d ê n c i a, e a s s i m, t e r d e i n d e n i z a r o v e i c u l o a c i d e n t a n d o. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) D e monstrando p e rícia n o m an e jo d o v e í cul o, o c a pitão p ôs à p r ova o m at e ri al e d em onstrou que e le e r a r ealmente usado. C onseguiu e nt ão atrair a a tenção de seu superior p ara o p r oblema q u e vi a enfrent a ndo quan to a aq ui sição do m at e ri al; V e n d o - m e, p o r é m, t r a n q ü i l o, a o m o s t r a r o e s t a d o d o m a t e r i a l, t o m o u o g e n e r a l a p a l a v r a, u s a n d o d a q u e l a f r a n q u e z a r u d e, q u e t o d o s n ó s c o n h e c e m o s, e s c o n d i d a n u m c o r a ç ã o d e c r i a n ç a. N a d a

16 d i s t o, d i s s e e l e, O c a p i t ã o P e s s ô a e s t a b e l e c e r á a o s s e n h o r e s d e h o j e p o r d i a n t e, a s c o n d i ç õ e s d e v o l t a r m o s a e x a m i n a r s e m e l h a n t e m a t e r i a l. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) A gora o c a pitão a d quirira a t r a nqüi lidade p a r a impor a os Franceses suas c o ndiçõ es e ganhar t em po p a r a t e r o que d e m e lhor p u desse h av e r n o a r s e nal francês, c om di r eito at é a s e d ivert ir à c u sta d a situação arranj a d a pelos Franceses co nt r a eles próprios: A c r e s c e n t e i : S ó v o l t a r e i a e x a m i n a r o s s e u s t a n k s q u a n d o f o r e m n o v o s e c o n s t r u í d o s s o b a s m i n h a s v i s t a s. E s t a é a q u i n t a v e z q u e p e r c o o m e u t e m p o n e s s a s l o n g a s v i a g e n s. D i t o i s t o, u m d o s o f i c i a i s, q u e a t é e n t ã o n ã o t i n h a p r o n u n c i a d o u m a s ó p a l a v r a d u r a n t e t o d a a n o s s a c o n v e r s a ç ã o, i n t e r p e l o u - m e s e n o E x é r c i t o B r a s i l e i r o h a v i a c u r s o d e e s p e c i a l i z a ç ã o d e c a r r o s d e a s s a l t o. R e s p o n d i, f a z e n d o b l a g u e, q u e s i m, o n d e, a l i á s, t i n h a s i d o u m m a u a l u n o. O g e n e r a l, q u e m a r c h a v a n a n o s s a f r e n t e, g o s t a n d o d a a t o a r d a, d i s s e : C a l c u l e m o s s e n h o r e s s e e l e f o s s e d o s m e l h o r e s!... R e v e l a v a m o s a n t a g o n i s t a s d e s c o n h e c e r q u e a E s c o l a d e C a r r o s d e A s s a l t o d e V e r s a i l l e s, a t é e n t ã o i n t e r d i t a a o e s t r a n g e i r o s, à q u e l e a n o d u a s m a t r i c u l a s t i n h a c o n c e d i d o, u m a d e s t i n a d a a u m B r a s i l e i r o ( i n f l u e n c i a d o g e n e r a l G a m e l i n ), a o u t r a a u m m a j o r D i n a m a r q u ê s q u e, a l i á s, d e s i s t i u n o m e i o d o c u r s o. E x i g i a - s e, e n t r e t a n t o, c o m o c o n d i ç ã o f u n d a m e n t a l t e r o c a n d i d a t o f e i t o a g u e r r a e n g a j a d o n o E x é r c i t o f r a n c ê s. A q u e l a s p e q u e n a s d i s c o r d â n c i a s e r a m f r e q ü e n t e s e n t r e F r a n c e s e s e B r a s i l e i r o s a t r a v é s d e s s a s n e g o c i a ç õ e s. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) M a s o m at e ri al por f im f oi co mprado. E ra r e c ém f a bricado, n o vo, ai nda n ã o utiliz ad o. Ap ós a i nspeção n a fábri c a, o c apitão d e u s eu av al e f inal ment e s aí r am d a Fr a n ç a os primei ro s b lindad os d o Exérci to Brasilei r o. C h e gan d o o m at erial a o Brasil, passou ainda p or u m a i nspeção d o c ap itão, que en c ontrou av a ri a s n a s m aq ui n as d ev ido ao t r an sport e e d ep ósito. Fez e le ai nda a l gum as m odificações nos v e í cul os, p ri n ci p alment e n o c alibre das a rm a s e n a p arte m e c â ni c a, p a r a m el hor a d apta-los ao uso Brasileiro 19. Fica ai nda aq ui um co m ent á ri o a r es p eito d a p r e dileção do c a p itão Pessôa p e lo c a r r o i n gl ê s Wh ippet. E l e d e di co u, m ai s t a r de, e m s eu l ivro sobre o s t an ks, t odo u m c apitulo co mparando os d oi s model os. O Wh ippet e r a p a r a e l e m el hor por s e r m ai s v el oz e m ai s a rm a do, um v e i cul o utiliz ad o para r u ptura d a fren t e, s en do, n o en tant o m ais c ustoso. Q u ant o ao Renault, s eria m ais ú til por s er m ai s l e nt o e d e fáci l a compan h am en to d a i n fant a ri a, t e ndo t am b ém q u e operar em c onjunt o co m el a; seria m a is útil n o i ni ci o para t r ei n ar as guarn ições dos c a r ro s e h abitua-l os no combate, j untament e c om o t r ei no d a i n fant a ria. O c a pitão P es sôa a c a b a ri a p o r p r opor a c ompra p osteri o r d o Wh ippet p a r a uso em c onj unto c o m o Ren aul t FT. 19 Na pasta sobre viaturas, no Arquivo Histórico do Exército (AHEx), há o documento onde José Pessôa diz quais alterações foram feitas. Pequenas alterações, como correntes de motor e calibre de armas, apenas.

17 3. 3-O Cap i tã o e s eu s instruídos: S e quanto a s i p r óprio o C a pitão J osé P e ssôa j á e r a ex igente s obre a i nstrução profi ssional, e m r elação a os s e us c om an d ad os e l e s e ri a n o mínimo de i gual ex i gênci a, p o r c onsiderar a import â n ci a d e s e t e r gent e p rep a r a da p a r a lidar co m o m at e ri al trazido: P ara t irar deste en genho d e guerra t odas a s v a nt a gens d e q u e é c a p az, o p r imordi al co nsiste e m co n fi á -lo às mãos d e t é cn i cos... ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D O C - F G V ). M as c om a s ituação q u e s e passava n o Ex é r cito Bras ilei r o c o m r el a ç ão a o r e crutament o, e t a mbém c om o e stado dos q u artéis ex istent es, era outra missão di f ícil. Q u a nto a os q u a rt éis o e stado, p a ra a C ompanhia d e C a rro s d e A s salto, e r a t e r rível. Não h a vi a ai nda l o c al o nde eles pudes s em s e i nstalar. Ficaram a p r i ncipio n as i nstalaçõ e s do 1 º R e gi ment o d e In f a n t a r i a ( hoje R.E.I R e gimento-e s co l a d e In f a n t ari a ). O nde f i c av a m em d uas d e p en d ên ci a s: numa d o rm i am os h omens sobre c o l ch ões, n ão hav i a c a m as. N out ra, um a p e quena s al a (...) f u n cionav a m o s d ep a rt a m ent os d a nossa a dm ini stração. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D O C - F G V ). A situação n ã o e ra só di fi cu ldade geral n o Ex ército. E r a d i fi cu ltad a ainda m ai s p el o f at o d e s e r o t an k uma a r m a a inda d e s a creditada em nosso Exérci to:... T u d o e r a d i f i c u l t a d o à u n i d a d e e m f o r m a ç ã o, a t é m e s m o o s e l e m e n t o s p a r a c o n s e r v a ç ã o d e s e u m a t e r i a l. (... ) A o p i n i ã o g e r a l, n o E x é r c i t o, e r a d e q u e s e a b a n d o n a s s e s e m e l h a n t e m a t e r i a l, c o m o o b s o l e t o, a p e s a r d a s o m a v u l t o s a q u e t í n h a m o s d e s p e n d i d o n a s u a a q u i s i ç ã o. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) A i nstrução dos ofici ai s, n o ent a nt o c o nt inuou m es mo s o b e s s as co ndiçõ es :... a li, n aq u el e a m bien t e d e d e s co n fo rt o e n e c e ssidad e s, i ni ci am os a i nstrução dos p ri meiros o fi c i ais. O f i ci ai s estes vindos d a s a rm as d a C a v al a ri a e d a In f a n t a r i a, s e guindo o modelo que o capitão José Pes sôa apren d er a no Ex é r cito f r a n c ês. O c ap itão t e ve a i d éi a d e d a r ao s s eu s comandad os a s e nsação d e que servi a m numa tropa d e elite do Exército, um a f o rm a de mant e r el e v ad o o moral d a s u a tropa: É p reciso q u e a n o va a rm a s e co nstitua d e u ma t r opa, q u e p el o s eu as pecto fí sico, i nstrução t ática e técnica e v al o r m o ral s ej a c onsid e r ad a d e e lite, q u e a t odos cause ad miração e i mponha confi a n ç a. 20 A d ot ou-s e um u ni f orme e speci a l, d i ferenci ad o, c om u m a b a ndana n a p erna e c ap a c et e especial d a s tropas b lindad a s, s e melhant e ao ut iliz ad o pelas t r opas Fr a n c es a s. Os carros ganharam n om e s d e importantes b at a lhas do Ex é rcito Brasilei ro, co mo H um a itá, T u yu t i e It o ro r ó. Buscav a t am b ém o cap itão o r ganiz a r bai les para os praças e sargentos Cavalcanti de Albuquerque, José Pessoa. Os Tanks na Guerra Européia, Albuquerque e Neves, 1921, pg No principio de seu livro, Hiram de Freitas Câmara dá um bom exemplo de como era o serviço dos praças na Companhia, ao contar o relato de um praça que ele por acaso encontrou em Recife. Atualmente é quase impossível termos fontes como essa.

18 O m o r al e r a c onservado a b om ní vel, m a s m e smo c o m o e s tado do s eu e stab e l ecimen to, era di fí c il o s ervi ço. No e nt a nto a s ituação m udou co m a v isita d o M inistro d a Gu e rra P an di á C al ó geras à c o mpan hi a. N a m e sma hora e m q u e viu a s ituação, e l e p r om et e u um novo q u a rt e l para os Carros d e A ssal to. D e i m edi at o a s obras para es s e quart el com e ç a r am. O s m a nuai s, au s ent e s n a n ossa l íngua, h avi a m sido t r azidos d a Fran ç a p el o cap itão P e ssôa. Foi n e c e ssário a el e e o ut ro s dos o f iciais a t radução sistem át ica deles, para uso d e toda a c o mpanhi a, p ara a n o ssa língua portuguesa. E sta missão a c a b ou s e ndo b e neficiad a p e l a c h e gada d a M issão Fran c es a, c u jo ch e f e, G e n e r al G a melin, d e r a a poio d a parte d e s eu s o fi ciais p ara a c o n cl usão desse t r ab a lho. Faltava ainda um a d e monstração pública d a c ompan hia p a r a q u e s e calassem a s voz es co nt r a os novos c a r ro s. José P essôa a c a b ou p o r c onseguir i sto duran t e a vi sita d o general francês M a n gin, onde, p ara r e c e b ê-lo, f oi organiz ad a um a p arad a militar. S a bedor d e q u e o general M a n gin a p r e ci a v a os blindados, J o sé P es sôa p e di u que a c ompan hi a tivesse p a rt e n o d es fi le, n o C am po d os A fo nsos. P edido a c eite, a c ompanhi a s e preparo u a r d u am en te p a r a a tarefa, s en do n o d i a d o d e sfile ( 2 0 de o utubro d e 1 921) a p r inci p al at r a ç ão. O s u cesso d os c a r r os no d es fi le ganhou a m a n ch et e dos jornais d a C a pital Federal, d es mistifi c ando m uitas o pini ões c ontrári as ao t a nk e s u a utilidade no ex é r cito Brasilei ro. A p ós o s ucesso d a p a r a d a, o c o rreu o p r imeiro ex ercício da C ompanhia em c o nj unto c om infant a ria e a v i õ es. O exercí ci o a traiu v a ri a s aut o ri dades a o local, com o o ex -p r es iden t e H e r m es, o m ini stro d a guerra C al ó geras e o c o m an dant e do Exérci to na c a p ital, general J os é d a Silva P essôa. T e ndo o ex ercício a tingi do o o bj et ivo e sperad o, q ue e r a despert a r o interesse d as au tori d ad e s p e lo el em e nt o m e canizado do Exérci to, a Companhi a d e C a r ro s de A s salto passara a o status de t r opa de el ite fi n alment e: E m ú l t i m a a n á l i s e, a n o s s a a r m a q u e t i n h a a j u d a d o a g a n h a r a p r i m e i r a G u e r r a M u n d i a l, e n t r e n ó s s e f i r m o u p a r a r e f o r ç a r a e s t r u t u r a e a m e n t a l i d a d e d o E x é r c i t o. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D O C - F G V ). O q uartel n ovo a cabou por fi c a r p ro nt o n o A ni versári o d a C ompanhia, a 3 de o ut ubro d e Ho u ve ai nda m ais um d e sfile e m que a C ompan hi a p artici pou, ab r indo o d es f ile, em 7 d e s e tembro d e 1 922, e u m ex e rcício d e m a r ch a, ambos sob o c om an do d o C apitão P es sôa. No p ri n ci pio d e J osé Pes sôa s e ri a p r om ovi do a m a jor e p as s a ri a o c om a ndo d a C ompanhia ( a gora d e nominada Compan hi a d e C a rros d e C ombate) ao s e u ad junt o, em 1 9 de m aio de Aqui cabe um comentário: A Companhia de Carros de Assalto foi criada pelo decreto de lei número , de 31 de dezembro de Mas a Companhia por si já existia desde 3 de outubro de O capitão José Pessôa e seus comandados preferiram manter este dia como data da fundação da unidade.

19 3. 4-O Cap i tã o e a mecanizaçã o : N e sse p ed a ç o propõe-se o bserv a r a s v isões e c om en t ários d e J osé P essôa a r espeito d a m ecaniz ação inici ad a n a década 1920, s e ndo a s u a uni d ad e o princi p al e mblem a d e sse p ro c esso. Por t e r c o m an dado essa organiz a ç ão militar, e l e a c a bou sendo muitas v ez es c itado p elos militares d a s gerações v indouras c om o o possível p a trono da mecaniz a ç ão. A f orma d e a v aliar s eu p e nsam e nt o a r e spei to d e sse t em a é o bservar o que e l e e s c r ev e u a r es p eito n o s eu livro O s Tanks n a g u er ra E uropéi a, publicado e m 1921; a l ém d o seu c a pitul o sobre a m e c an iz ação no Exército, n a s u a Au tobiografia, o D iário d e m inha V ida, guard a do no C e nt ro de P es quisa e Do c um en t a ção da Fundação G e túlio Vargas. Fica c l a ra a v isão q u e teve J o s é P es sôa c om r e l a ção a o s a v a n ço s tecnológi c os p r oporcionad os p el a p rimeira G u erra M undi al, que el e c ita em mom e nt os em sua biografi a : A c i ê n c i a, e m t o d o s o s s e u s r a m o s, a m e c â n i c a d a g u e r r a e s p e c i a l m e n t e, t e v e c o m o t e r á, n a g u e r r a d o f u t u r o, u m p a p e l p r e p o n d e r a n t e, e q u e a o m o t o r c a b e r á a p r i m a z i a n a t e r r a e n o e s p a ç o, a t r a v é s d o c a r r o b l i n d a d o e d o a v i ã o. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) N o c aso dos carros de co mbat e, el e era a inda m a is enfático :... a p ó s v e r e s e n t i r o v a l o r d o s c a r r o s d e c o m b a t e, a m i n h a f é n o f u t u r o d e s s e s e n g e n h o s d e g u e r r a e a c o n v i c ç ã o d e s u a e f i c i ê n c i a s e t o r n o u i n a b a l á v e l. ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) J osé P essôa s e apegou c o m p a ixão ( a t é t alvez ex c es siva) à m issão d e co m an dar u m a unidad e, a p r imei r a no Brasil, b l indada. S e u livro sobre o a s sunt o f oi ap en a s m ai s um f rut o d es s e a p e go. N e sta obra el e t rata melhor sua vi s ão sobre a m e c aniz ação. S obre a situação da infan t aria na m e canização, el e a c r edi tava q u e es t a co ntinua t e ndo s u a m es m a import â n ci a: manter o t e r reno c o nqui stad o:... a a r t ilharia e o t an k c onquistam, a i n f an t aria o c upa. 23 T am b ém c o nsiderav a s e r des n e c essári o b lindar t oda a i n fant a ri a, ci tação q u e f a ri a di v ersas v ez e s. A f unção d a i n f an t aria e r a do seu ponto de vi sta, preponderant e nos t e at ros de operação. Q u a nto à a r tilhari a, J osé Pessôa ci ta a s idéias dos Franceses d e c ri a r um c an hão d e a c ompanhamento 24, um a artilharia s obre l a gartas, r es ponsáv e l por tiro i ndi r et o, s e ndo e quipada c om a r m am e nto q ue disparasse e m ân gulo o bliquo, c om o obuseiros e m o rt ei ro s, destinad o a d em olir pont os fo rt e s e centros d e r e sistência ini migos, e t ambém e m co o peração c om a infant a ri a. D i f e re do q ue t emos hoj e c omo a r tilhari a a ut opro pulsad a por s er e s ta c onceb ida com o acompan hant e d o carro d e blindado, p a r a 23 Cavalcanti de Albuquerque, José Pessoa. Os Tanks na Guerra Européia, Albuquerque e Neves, 1921, pg. XVI. 24 Cavalcanti de Albuquerque, José Pessoa. Os Tanks na Guerra Européia, Albuquerque e Neves, 1921, pg. 123.

20 r á pida p r o gres são, e n ão d a infan t aria, d e l en ta p ro gressão em c a m po. Q u a nto à o r ganiz ação d as f o rm a çõ e s, J o s é P es sôa a credi tava q u e a guerra h avi a d a d o m otivos sufi ci e nt es p a r a se manter um a o r ganiz a ç ã o i ndependen te, c om o o T a n k Corp s Britâni c o, s e r vindo e m s e p arad o d a infant a ri a, mesmo que at u as s e co m el a em c a m po. J osé P es sôa a certa e m c om e nt a r a import ân c i a que C a rro d e c o mbat e e av ião p as s a ri a a ter no fu turo, em bora el e t en h a es c rito q u e a s idéi a s a r e speito dessa combinação avi ã o -carro de c ombate n o c am po tático t en h am sido por el e l ida nos t r ab al hos d e J. F.C. Fuller s obre o s t an ks n a G r an d e G uerra. Assim co mo os a lemães, e l e vi u n os trabalhos de Fuller e n a ex p e ri ên ci a d a Guerra q ue a o p e r ação em co njunt o d e sses dois e n genhos d a m e c an iz ação e ra e s s en ci al p ara s e v e n c er um t e at ro d e operaçõ es, s ej a o avi ã o a uxilian do n o r e conheciment o e n a c om unicação co mo no a t a que d e b ombardei o t ático. M a is ai nda, J o s é P es sôa t a mbém vi u o a vi ão c o mo veicul o d e r eabasteciment o p a r a o s t an ques, função q u e s e ri a l a r gament e utiliz a da pel os alem ã es na S e gunda G u erra Mundi al 25. N o m ais, J osé P es sôa pôde p e r c eb er a i mportân ci a de s e m a nt e r u m at a que b lindad o ( ap e n as co m t a nques ) que fo sse c a p az d e at ingi r p ro fu ndament e a s linhas inimigas, c a usando c o n fu s ão e d e sordem. Fut u ramente e ssa s eria a tática a plicad a p el a b litz k ri eg p a r a v e n c er na Europa a partir d e 1939; n ão queren do d izer el e p u desse ant e v er a tática da Blitzkri e g 26 A l em ã. A r e s p eito do f im q u e t ev e a m e c aniz a ç ão a p ós 1923, J o s é P es sôa r e lata em sua a ut obiografia, em c a rt a e s c rita p or e l e e m 28 d e m ai o de 1948: A p r o p ó s i t o d a m o t o m e c a n i z a ç ã o n ã o m e p a r e c e q u e a n o s s a s i g a u m r o t e i r o c e r t o. I n f e l i z m e n t e j á a v e m o s ( a a r m a b l i n d a d a ) c o m o s m e s m o s d e f e i t o s e h á b i t o s d a s n o s s a s v e l h a s a r m a s v i v e n d o d e s a p a r e l h a d a s e i n s u f i c i e n t e s. I l o g i c a m e n t e c o m e ç a m o s p o r o n d e o s o u t r o s ( a s g r a n d e s p o t ê n c i a s ), p o s s u i d o r e s d e l a r g a e x p e r i ê n c i a e g r a n d e s e x é r c i t o s, t e r m i n a r a m : a D i v i s ã o B l i n d a d a. É u m ó r g ã o i n a d e q u a d o a o s e x é r c i t o s p o b r e s, d e a q u i s i ç ã o c u s t o s a, d i f í c i l m a n u t e n ç ã o e c h e i a d e d i f i c u l d a d e s. (... ) T o d a v i a, h á 2 8 a n o s, q u a n d o c o m e ç a m o s n o s s a m e c a n i z a ç ã o, o o b j e t i v o f o i, d e a c o r d o c o m o s e n s i n a m e n t o s d a p r i m e i r a G r a n d e G u e r r a, u m e n g e n h o d e a c o m p a n h a m e n t o d a i n f a n t a r i a, o q u a l p e l a p r o t e ç ã o, m e n o r v i s i b i l i d a d e e d e s l o c a m e n t o d e 8 k m / h, s o b r e p u j a v a a v e l o c i d a d e d a I n f a n t a r i a... N a q u e l a o c a s i ã o, j á p r e v e n d o o p r o g r e s s o q u e t e r i a o s e n g e n h o s b l i n d a d o s, p e d i m o s u m a o r g a n i z a ç ã o c o m p a t í v e l c o m u m b a t a l h ã o d e d i v i s ã o d e i n f a n t a r i a, e u m c e n t r o d e e s t u d o s e t r e i n a m e n t o p a r a f o r m a ç ã o d e q u a d r o s d e e s p e c i a l i s t a s ; o m a i s s e r i a e s p e r a r p e l a e v o l u ç ã o d o m a t e r i a l ( o s c a r r o s d e c o m b a t e ). ( Cavalcanti de Albuquerque, C P D o c - F G V ) 25 Cavalcanti de Albuquerque, José Pessoa. Os Tanks na Guerra Européia, Albuquerque e Neves, 1921, pg E n ã o p o d e r i a c o m o s m o d e l o s e x i s t e n t e s e m , m a s t a l v e z s i m, s e e l e a i n d a e s t i v e s s e n a a r m a b l i n d a d a e m , q u a n d o s e d e u o e x e r c í c i o d o B r i g a d e i r o P e r c y H o b a r t, d o R o y a l T a n k R e g i m e n t, s o b r e u s o d e i n f a n t a r i a m o t o r i z a d a, b l i n d a d o s e a v i õ e s p a r a s e f a z e r u m a t a q u e e m p r o f u n d i d a d e, i d é i a s d e B a s i l L i d d e l l H a r t.

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e :

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e : INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 13 DE JULH DE 2015! Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e : Caso vo cê nunca t e nh a pa

Leia mais

MÃE. M esmo q u e o s eu f ilho j á t enha sido regi strad o procu r e o cartóri o d e R egi stro Civil de

MÃE. M esmo q u e o s eu f ilho j á t enha sido regi strad o procu r e o cartóri o d e R egi stro Civil de APRESENTAÇÃO O T r i b u n a l d e J u st i ç a d e S ã o P a u l o d e s e n v o l ve, d e s d e 2 0 0 7, o P r o j e to P a t e r n i d a d e R e s p o n s á v e l. S u a d i s c i p l i n a e s t á

Leia mais

Estratégico. III Seminário de Planejamento. Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011

Estratégico. III Seminário de Planejamento. Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011 Estratégico III Seminário de Planejamento Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011 G es tão Em pre sa rial O rie nta ção pa ra om erc ado Ino vaç ão et

Leia mais

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração - 06-06-10

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração - 06-06-10 QUESTÃO 1 VESTIBULAR FGV 010 JUNHO/010 RESOLUÇÃO DAS 15 QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA PROVA DA MANHÃ MÓDULO OBJETIVO PROVA TIPO A O mon i tor de um note book tem formato retangular com a di ag o nal medindo

Leia mais

Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia

Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia TENOR Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia q # = 0 # # 4 # c. # n 8. iá. Lá lá lá iá lá iá lá lá iá lá iá lá iá lá iá... A iá Tra -ga me'um co - po dá - gua gan ta pe de'um pou te - nho -

Leia mais

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.)

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.) 32988 Quarta-feira 22 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Ou tu bro de 2003 Art. 3º O Gru po Parlamentar reger-se-á pelo seu regulamento in ter no ou, na falta deste, pela decisão da ma i o ria absoluta de seus mem

Leia mais

URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES

URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES LEITURAS URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES [Carlos José Lopes Balsas (1999), Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica, Ministério da Economia, ISBN: 972-8170-55-6]

Leia mais

PATR IMÔNIO PALEONTOLÓG IC O

PATR IMÔNIO PALEONTOLÓG IC O PATR IMÔNIO PALEONTOLÓG IC O O s depós itos fos s ilíferos, o s s ítios paleontológ icos (paleobiológicos ou fossilíferos) e o s fós s eis q u e a p r e s e n ta m valores científico, educativo o u cultural

Leia mais

GASTRONOMIA. Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to.

GASTRONOMIA. Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to. GASTRONOMIA Instruções Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to. Res pe i te mar gens e en tra das de pa rá gra fo. Use as in for ma ções

Leia mais

Premio. Destaque SIX

Premio. Destaque SIX São Mateus do Sul, 27 de outubro de 2008 Premio Destaque SIX 2008 A u tom at iz ação da Malha d e Controle 7-P CV-342 e Substituição da V á lvula de Contro le. R e ntab ilidad e e R es ultados. S e guran

Leia mais

Questionário sobre o Ensino de Leitura

Questionário sobre o Ensino de Leitura ANEXO 1 Questionário sobre o Ensino de Leitura 1. Sexo Masculino Feminino 2. Idade 3. Profissão 4. Ao trabalhar a leitura é melhor primeiro ensinar os fonemas (vogais, consoantes e ditongos), depois as

Leia mais

Vamos Subir Nova Voz

Vamos Subir Nova Voz c c Vamos Subir Nova Voz 2 Letra e Música: Lucas Pimentel Arr: Henoch Thomas 2 5 2 to Eu-pos tem - po te-nho ou vi - do a pro- 2 g g 8 mes - sa de que vi - rás pra res -ga -tar os fi-lhos Teus Nem sem-pre

Leia mais

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/1-13.12.2009

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/1-13.12.2009 FGV 010/1-13.1.009 VESTIBULAR FGV 010 DEZEMBRO 009 MÓDULO OBJETIVO PROVA TIPO A PROVA DE MATEMÁTICA QUESTÃO 1 (Prova: Tipo B Resposta E; Tipo C Resposta C; Tipo D Resposta A) O gráfico abaio fornece o

Leia mais

Hymnarium von Mestre Irineu. O Cruzeirinho

Hymnarium von Mestre Irineu. O Cruzeirinho Hymnrium von O ruzeirinho Prtituren RINH O MR - 2009 iretion: Mrco rcie Imperil Prtituren: isele rcie Imperil irigenten: Mestro nés Romno e isele rcie Imperil www.ceflupedrmr.org 117. ou Viv À eus Ns lturs

Leia mais

Correção da fuvest ª fase - Matemática feita pelo Intergraus

Correção da fuvest ª fase - Matemática feita pelo Intergraus da fuvest 009 ª fase - Matemática 08.0.009 MATEMÁTIA Q.0 Na figura ao lado, a reta r tem equação y x no plano cartesiano Oxy. Além dis so, os pontos 0,,, estão na reta r, sendo 0 = (0,). Os pontos A 0,

Leia mais

P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010

P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010 P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010 D A T A D E A B E R T U R A : 2 9 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 0 H O R Á R I O : 9:0 0 h o r a s L O C A L D A S E S S Ã O P Ú B L I C A: S a l a d a C P L/

Leia mais

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO 1. RESULTADOS QUESTIONÁRIO I - PARTES/ CONCILIAÇÃO 1.1- QUESTIONÁRIO I - PARTES/ CONCILIAÇÃO: AMOSTRA REFERENTE AS

Leia mais

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ αœ œ œ œ œ œ œ œ Υ Β œ œ œ œ αœ

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ αœ œ œ œ œ œ œ œ Υ Β œ œ œ œ αœ ANEXO 12 - TRANSCRIÇÃO DO OFÍCIO «FESTA DE STA. MAFALDA V.» P-AR Res. Ms. 017 Ad Vésperas -Antífona - Modo VII - fl. 003r Copista: Fr. Rodrigues das Dores Transcrição: Cátia Silva Al - le - lú - ia, al

Leia mais

Medley Forró 2. œ œ # œ œ œ œ #.

Medley Forró 2. œ œ # œ œ œ œ #. Roteiro e adapta: Edu Morelenbaum e Rold Valle Ú 106 sa Branca 4 2 Luiz Gonzaga # # 6 # # # # # 12 # # # # # # 18 # # # # # 24 0 Quan-do_o - # iei # # de São Jo - ão - - - a # ter - ra_ar - D # Eu per-gun

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DIOGO BANDEIRA DE SOUZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DIOGO BANDEIRA DE SOUZA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DIOGO BANDEIRA DE SOUZA O CONCEITO DE PRÁXIS EDUCATIVA E PRÁXIS EDUCACIONAL NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE

Leia mais

1. A cessan do o S I G P R H

1. A cessan do o S I G P R H 1. A cessan do o S I G P R H A c esse o en de reç o w w w.si3.ufc.br e selec i o ne a o p ç ã o S I G P R H (Siste m a I n te g ra d o de P la ne ja m e n t o, G estã o e R e c u rs os H u m a n os). Se

Leia mais

nelson de oliveira ódio sustenido

nelson de oliveira ódio sustenido ódio sustenido sai da chu va, josé! Ah, José, que é que vo cê faz aí parado? Sai da chu va, José! Larga es sa tai nha e cor re pra varanda. Ah, José, a vi da não é só ga nhar ou per der. Você sa be dis

Leia mais

www.investorbrasil.com

www.investorbrasil.com Proposta curso preparatório para CPA 20 - ANBIMA www.investorbrasil.com Apresentação INVESTOR APRESENTAÇÃO A INVESTOR é uma escola que nasceu da necessidade das pessoas aprenderem as ferramentas e instrumentos

Leia mais

Gerência e Segurança d e R ed es W irel es s Claudia Pereira c lp ereir@ c is c o. c o m 1 Aplicaçõ e s I n t e r at iv as X Aplicaçõ e s T r an s acio n ais 1950s-1990s C a r t a s e me mo r a n d o s

Leia mais

O siste ma foi de se nvolvido e m C # atra vé s da fe rrame nta Microsoft Visual S tudio 2008. Banco de dados Microsoft S QL S e rve r 2008 r2

O siste ma foi de se nvolvido e m C # atra vé s da fe rrame nta Microsoft Visual S tudio 2008. Banco de dados Microsoft S QL S e rve r 2008 r2 His tó ric o O de s e nvolvime nto do S is te ma Voto E le trônico do Ministé rio P úblico do E stado de S ão P aulo te ve s e u início e m 2009 com a fina lidade de automatiza r os proce ssos e le itorais

Leia mais

DATAPREV Divisão de Gestão Operacional e Controle - D1GC Serviço Técnico a Softwares de Produção STSP

DATAPREV Divisão de Gestão Operacional e Controle - D1GC Serviço Técnico a Softwares de Produção STSP GIS Gertran Integration Suite Guia de T ransferência de Arquivos Entidade x DATAPREV Versão 1.0 HTTPS G I S G ui a de T ra n sf er ên ci a d e Ar qu i vo s 1/ 8 ÍNDICE ANALÍT ICO 1. INTRODU ÇÃO......4

Leia mais

Proposta de Revisão Metodológica

Proposta de Revisão Metodológica Proposta de Revisão Metodológica Gestão do Desempenho Dezembro de 20 DIDE/SVDC Propostas para 202 Nova sist em át ic a de pac t uaç ão e avaliaç ão de m et as set oriais e de equipe; Avaliaç ão de De s

Leia mais

Trem Bala Ana Vilela Arr. Danilo Andrade/Regina Damiati

Trem Bala Ana Vilela Arr. Danilo Andrade/Regina Damiati core Trem ala na Vilela rr. Danilo ndrade/regina Damiati oprano c D G D G Œ Œ r lto c Não é so bre Œ Œ r aritone c Não é so bre 5. ter to - das as pes - so - as do mun - do pra si é so-bre sa -. ter to

Leia mais

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR NOME: N. o : 7. o ANO DATA: / /201 FOLHETO DE MATEMÁTICA (V.C. E R.V.) Este fo lhe to é um ro te i ro de es tu do para você re cu pe rar o con te ú do tra ba lha do em 201. Como

Leia mais

REGULAMENTO DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM No u s o d a c o mp e t ê n c i a p r e v i s t a al í n e a v ) d o n. º 1 d o ar t i g o 64º d o De c r e t o -Le i n. º 1

Leia mais

P i s cina s : 2 P i s ci n a e x te rior de á g u a d e m a r a q u e cida P i s ci n a i n te ri or d e á g u a

P i s cina s : 2 P i s ci n a e x te rior de á g u a d e m a r a q u e cida P i s ci n a i n te ri or d e á g u a E M P R IM E I R A MÃO T h e O i ta v os é o e x c lu s i v o h o te l d e 5 e s tre la s q u e co m p le t a e v a l ori za a ofe rta d a Q u i n ta d a M a ri n h a, co n s olid a n d o -a c om o d e

Leia mais

Apresentação. O Que é o Sim, Sei! Es mado(a) Professor(a),

Apresentação. O Que é o Sim, Sei! Es mado(a) Professor(a), Apresentação Es mado(a) Professor(a), Gostaria de apresentar- me: meu nome é João Antonio e sou o fundador e coordenador de um dos mais bem sucedidos empreendimentos para concursos públicos na Internet:

Leia mais

Quero um Novo Lar پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 0 پ0 0 پ0 3پ0 0 پ0 3 پ0 0

Quero um Novo Lar پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 0 پ0 0 پ0 3پ0 0 پ0 3 پ0 0 1 3 پ0 7 _ پ0 7 _ پ0 7 _ & 4 7 A. ز E 7 1 j j پ0گ7? 4 n #_ n _ L? Mi - nha ca -sa e -ra ve - ha nپ0ٹ0o po - di - a su - por - tar پ0ˆ7. _ eu me 4 پ0 7 پ0 8 & E 7 G 6 /A A _.. nnn_ n پ0ˆ7_ j j j j G j پ0گ7

Leia mais

Ainda há Tempo, Volta

Ainda há Tempo, Volta Ainda há empo, Volta Letra e Música: Diogo Marques oprano ontralto Intro Envolvente (q = 60) enor aixo Piano Ó Œ. R.. F m7 2 A b 2 E b.. 2 Ó Œ É 2 Ó Œ F m7 2.. 2 2 A b 2 2 Ainda há empo, Volta Estrofe

Leia mais

Mét odo do Valor At ual (VA) ou Valor Pr esent e Líquido (VPL)

Mét odo do Valor At ual (VA) ou Valor Pr esent e Líquido (VPL) Mét odo do Valor At ual () ou Valor r esent e Líquido (VL) O mét odo do Valor At ual () per mit e que conheçamos as nossas necessidades de caixa, ou ganhos de cer t o pr oj et o, em t er mos de dinheir

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Prof. Mat eus Andrade

Prof. Mat eus Andrade A Term oquím ic a t em c om o objet ivo o est udo das variaç ões de energia que ac om panham as reaç ões quím ic as. Não há reaç ão quím ic a que oc orra sem variaç ão de energia! A energia é c onservat

Leia mais

Divisão silábica e acentuação 7º ano. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez.

Divisão silábica e acentuação 7º ano. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Divisão silábica e acentuação 7º ano Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Divisão silábica Divisão silábica Esta aula tem como objetivo revisar as regras gramaticais sobre a divisão silábica. Faremos

Leia mais

REFORMA POLÍTICA. Capítulo VI

REFORMA POLÍTICA. Capítulo VI REFORMA POLÍTICA Capítulo VI REFORMA QUE O GOVERNO LULA E O CONGRESSO NACIONAL DEVEM PRIORIZAR [espontânea e única, em %] Pe so 1 0 0 % Re fe rê ncia s a re form a s Re form a Agrá ria 7 Re form a Tra

Leia mais

Tópicos Quem é é a a PP aa nn dd ui t t?? PP oo rr qq ue um CC aa bb ea men tt oo PP er ff oo rr ma nn cc e? dd e AA ll tt a a Qua ll ii dd aa dd e e PP aa nn dd ui t t NN et ww oo rr k k II nn ff rr aa

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

FACULDADES UNIFICADAS DA. Curso de Direito Escritório de Assistência Jurídica Registro OAB 6614 DA F UNDAÇ Ã O EDUCACIONAL DE B ARRETOS

FACULDADES UNIFICADAS DA. Curso de Direito Escritório de Assistência Jurídica Registro OAB 6614 DA F UNDAÇ Ã O EDUCACIONAL DE B ARRETOS FACULDADES UNIFICADAS DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS Curso de Direito Escritório de Assistência Jurídica Registro OAB 6614 REGULAMENTO DO NÚ CLEO DE PRÁ TICA JURÍ DICA DA F UNDAÇ Ã O EDUCACIONAL DE

Leia mais

O Sacrifício da Cruz

O Sacrifício da Cruz O Sacrifício da ruz 6 ø 4 4 Intenso q = 61 9. r. r m b sus4 6 Ó. m Œ. r J 1.u ø. r o - lho pa - ra_o céu, bus - M7.. can - do com - preen-der o sa - cri - fí - cio do Sal - va - dor em meu lu - gar ø ø

Leia mais

Casa, acolhida e libertação para as primeiras comunidades

Casa, acolhida e libertação para as primeiras comunidades PNV 289 Casa, acolhida e libertação para as primeiras comunidades Orides Bernardino São Leopoldo/RS 2012 Centro de Estudos Bíblicos Rua João Batista de Freitas, 558 B. Scharlau Caixa Postal 1051 93121-970

Leia mais

Medley Forró. Ú80 œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ

Medley Forró. Ú80 œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ Ovo de Codorna Lonzaga Medley Forró (versão reduzida) C # m7b5 4 2 F # 7 m7 Ú80 A6 6 11 15 19 23 # m7b5 A6 A6 b o-vo de co-dor-na pra cu - mê o meu pro - ble-ma e-le tem que re-sol - vê 6 7 b o-vo de co-dor-na

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

soluções sustentáveis soluções sustentáveis

soluções sustentáveis soluções sustentáveis soluções sustentáveis 1 1 1 2 3 KEYAS S OCIADOS UNIDADES DE NEGÓCIO ALGUNS CLIENTES 2 2 1 2 3 KEYAS S OCIADOS UNIDADES DE NEGÓCIO ALGUNS CLIENTES 3 3 APRES ENTAÇÃO A KEYAS S OCIADOS a tu a d e s d e 1

Leia mais

Quadro de conteúdos. Eu Gosto M@is Integrado 1 o ano. Lição 1 As crianças e os lugares onde vivem

Quadro de conteúdos. Eu Gosto M@is Integrado 1 o ano. Lição 1 As crianças e os lugares onde vivem Quadro de conteúdos Eu Gosto M@is Integrado 1 o ano Língua Portuguesa Matemática História Geografia Ciências Naturais Arte Inglês ABC da passarinhada O alfabeto Quantidade A ideia de quantidade Eu, criança

Leia mais

C ontextualização his tórica da operacionalização da R es olução C onama 258/99 1/19

C ontextualização his tórica da operacionalização da R es olução C onama 258/99 1/19 C ontextualização his tórica da operacionalização da R es olução C onama 258/99 1/19 C iclo de vida : Do pneu novo ao pneu us ado FABRICAÇÃO IMPORTAÇÃO MERCADO Pneus Novos EXPORTADOS Pneus novos Fora do

Leia mais

Lista de Exercícios 4

Lista de Exercícios 4 Universidade Federal de Minas Gerais Campus Pampulha Ciência da Comp utação DCC / ICEX Lista de Exercícios 4 Trabalho apresentado à disciplina Organização de Computadores I Leonel Fonseca Ivo - 20070414118

Leia mais

lh e c o n fe re o in c is o II d o a rt. 4 º d o Re g u la m e n to d o D e p a rta m e n to -G e ra l d o Pe s s o a l (R-1 56 ), a p ro v a d o

lh e c o n fe re o in c is o II d o a rt. 4 º d o Re g u la m e n to d o D e p a rta m e n to -G e ra l d o Pe s s o a l (R-1 56 ), a p ro v a d o PORTARIA Nº 1 6 4 -D G P, D E 4 D E NOV E M B RO D E 2 0 1 1. Alte ra a d is trib u iç ã o d e e fe tiv o d e m ilita re s te m p o rá rio s, p a ra o a n o d e 2 0 1 1. O CHEFE DO DEPARTAMENTO-GERAL DO

Leia mais

Rio 40 Graus Fernanda Abreu/F.Fawcett/Laufer Û Û Û Û Û Û Û Û Û

Rio 40 Graus Fernanda Abreu/F.Fawcett/Laufer Û Û Û Û Û Û Û Û Û CONTALTO c 4 io 40 Graus Fernanda Abreu/F.Fawcett/Laufer Arrano: Edu Morelenbaum 7 10 12 15 17 20 2 24 25 26 27 i-o qua-ren-tagraus graus vi-lha pur-ga-tó-rio da be-le-za_edocaos i-o qua-ren - ta graus

Leia mais

O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO

O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO DOUGLAS ADAMS O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO Volume Dois da Série O MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS A Jane e James, agradecimentos profundos; a Geoffrey Perkins, por realizar

Leia mais

Medley Forró 3. & bb b b œ œ bœ. œ bœ. œ œ œ œ. œ œ. . r. j œ œ œ. & b b b b œ. & bb b b. œ œ œ. œ œ. . œ. œ Œ. œ œ œ. œ œ. œ œ œ.

Medley Forró 3. & bb b b œ œ bœ. œ bœ. œ œ œ œ. œ œ. . r. j œ œ œ. & b b b b œ. & bb b b. œ œ œ. œ œ. . œ. œ Œ. œ œ œ. œ œ. œ œ œ. b b b 4 2 12 Medley Foó 3 SOPRANO Vesão eduzida (2014) Baião Luiz Gonzaga q = 100 6 A 22 b b b u vou mos - ta pa vo - cês co-mo se dan-ça'o ba-ião e quem qui - se a-pen-de é fa -vo pes - ta a-ten-ção mo-e-na

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim.

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim. INTRODUÇÃO LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE DIEGO FIGUEIREDO DIAS Olá, meu caro acadêmico! Bem- vindo ao livro de Economia e Sociedade. Esse livro foi organizado especialmente para você e é por isso que eu

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro!

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro! Capítulo 3 N o meio do caminho tinha uma casa. A casa da Laila, uma menina danada de esperta. Se bem que, de vez em quando, Fredo e Dinho achavam que ela era bastante metida. Essas coisas que acontecem

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

BedZED é um bairro ecológico no sul de Londres cuja concepção permite atingir impressionantes taxas de economia nos consumos domésticos.

BedZED é um bairro ecológico no sul de Londres cuja concepção permite atingir impressionantes taxas de economia nos consumos domésticos. BedZED é um bairro ecológico no sul de Londres cuja concepção permite atingir impressionantes taxas de economia nos consumos domésticos. O BedZED atinge taxas de redução de 88% no aquecimento, 57% na utilização

Leia mais

16 CARLOS RODRIGUES BRANDÃO

16 CARLOS RODRIGUES BRANDÃO 16 CARLOS RODRIGUES BRANDÃO 1 a Começa assim Este jogo começa com todos os participantes procurando as PA LAVRAS SEMENTES. E isso não é nada difícil! Basta as pessoas que vão jogar o jogo saírem conversando

Leia mais

T e c n o l o g i a g e r a n d o v a l o r p a r a s e u n e g ó c i o w w w. s o f t c a s e n e t. c o m. b r ERP CASE

T e c n o l o g i a g e r a n d o v a l o r p a r a s e u n e g ó c i o w w w. s o f t c a s e n e t. c o m. b r ERP CASE T e c n o l o g i a g e r a n d o v a l o r p a r a s e u n e g ó c i o w w w. s o f t c a s e n e t. c o m. b r ERP CASE ERP CASE UM SISTEMA SEGURO UMA FERRA MENTA INDIS PENSAVEL Cada unidade tem suas

Leia mais

"Dorme enquanto eu velo"

Dorme enquanto eu velo poesia: Fernando Pessoa q = 60 6 "Dorme enquanto eu velo" para voz e piano legato Dor Patrícia Lopes J - me en. quan - to eu ve - lo Dei - xa me -. - so nhar 11. Na - da'em mim é ri - so - nho. 1. Que

Leia mais

n o m urd ne Hel e n o mis

n o m urd ne Hel e n o mis Em nosso cotidiano existem infinitas tarefas que uma criança autista não é capaz de realizar sozinha, mas irá torna-se capaz de realizar qualquer atividade, se alguém lhe der instruções, fizer uma demonstração

Leia mais

Catalogação na fonte Universidade Federal de Alagoas Biblioteca Central Divisão de Tratamento Técnico Bibliotecário: Valter dos Santos Andrade

Catalogação na fonte Universidade Federal de Alagoas Biblioteca Central Divisão de Tratamento Técnico Bibliotecário: Valter dos Santos Andrade P P PÓ st r t s é s Pr çã t çã s ss ê s st t s r t rs s Pr r çã tr tór ó r t st r t s é s Pr çã t çã s ss ê s st t s r t rs s Pr r çã tr tór ss rt çã r s t r q s t r r t çã r str Pr r Pós r çã r át st

Leia mais

AÇ ÃO P O P U L AR CO M P ED ID O D E L IM IN AR

AÇ ÃO P O P U L AR CO M P ED ID O D E L IM IN AR EX C EL ENT ÍS S IM O ( A) S E N H O R ( A) D O U T O R ( A) J U IZ ( A) F ED E R A L D A _ ª V AR A F ED E R A L D A S U B S EÇ Ã O J U D ICI ÁR I A D E B R A S ÍL IA ( D IS T R IT O FED ER AL) T R F

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

Q ' 54 Diretora-Geral de Estatisticas da Educagao e

Q ' 54 Diretora-Geral de Estatisticas da Educagao e MINISTERIO DA EDUCAcAo E CIENCIA Direcao-Geral de Planeamento e Gestao Financeira Exma. Senhora 001151 Q702015 ' 54 Diretora-Geral de Estatisticas da Educagao e Ciencia Av.' 24 de Julho, 134 1399-054 -

Leia mais

UNVERSDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DO REITOR COMISSÃO DA VERDADE TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA

UNVERSDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DO REITOR COMISSÃO DA VERDADE TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA UNVERSDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DO REITOR COMISSÃO DA VERDADE TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA Entrevista realizada em: 5.6.2013 Hora: 16h30min. Local: Sala do prof. Almir Bueno CERES Caicó/RN

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

KEITH CAMERON SMITH. As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média

KEITH CAMERON SMITH. As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média KEITH CAMERON SMITH As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média Prefácio Por que es cre vi es te livro? Três mo ti vos me le va ram a es cre ver es te li vro. O pri - meiro foi a

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BA ba boi BE be bebê BI bi Bia BO bo boi BU bu buá Nome: BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BA

Leia mais

Grandes coisas fez o Senhor!

Grandes coisas fez o Senhor! Grandes coisas fez o Senhor! Sl 126:3 "Grandes coisas fez o Senhor por nós, e, por isso, estamos alegres." Este Salmo é um cântico cheio de alegria que se refere ao retorno do povo judeu do cativeiro babilônico,

Leia mais

patrícia reis amor em segunda mão

patrícia reis amor em segunda mão amor em segunda mão 1. júlia No box ao la do, mes mo no mu ro de ci men to estra ga do, jun to ao bo cal da água, o ga to cinzento, preto e ama re lo sem no me, dor me com o sos se go de um raio de sol.

Leia mais

Correção da Unicamp 2009 2ª fase - Matemática feita pelo Intergraus. 14.01.2009

Correção da Unicamp 2009 2ª fase - Matemática feita pelo Intergraus. 14.01.2009 MATEMÁTICA 1. O transporte de carga ao porto de Santos é feito por meio de rodovias, ferrovias e dutovias. A tabela abaixo for ne ce al guns da dos re la ti vos ao trans por te ao por to no pri me i ro

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE

A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE AUDITORIA IA CLÍNICA A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE Auditoria é em um exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar

Leia mais

MATERIAL DO ALUNO PARA RECORTAR

MATERIAL DO ALUNO PARA RECORTAR MATERIAL DO ALUNO PARA RECORTAR O Sonho de Renato O Sonho de Renato a e i o u A E I O U so nho de Re na to Eu sou Renato Valadares Batista. Tenho 14 anos. Sou filho de Pedro Batista e Luzia Valadares.

Leia mais

Art. 243. Vender, fornecer ain da que gratuita -

Art. 243. Vender, fornecer ain da que gratuita - Agosto de 2003 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Qu in ta-fe i ra 7 22447 LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA SECRETARIA-GERAL DA MESA LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente

Leia mais

2. A C l a s s i f i c a ção M S C 01 H i s t o r y a n d b i o g r a p h y 03 M a t h e m a t i c a l l o g i c a n d f o u n d a t i o n s 05 C o m

2. A C l a s s i f i c a ção M S C 01 H i s t o r y a n d b i o g r a p h y 03 M a t h e m a t i c a l l o g i c a n d f o u n d a t i o n s 05 C o m Áreas Científicas do Departamento de Matemática Docu mento de trab al h o 1. Introdução O D e p a r t a m e n t o d e M a t e m á t i c a e st á or g a n i z a d o e m q u a t r o S e c ç õ e s: S 8 1

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sobre Fernando Pessoa

APRESENTAÇÃO. Sobre Fernando Pessoa SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Sobre Fernando Pessoa... 7 Ricardo Reis, o poeta clássico... 21 ODES DE RICARDO REIS... 29 CRONOLOGIA... 170 ÍNDICE DE POEMAS... 175 5 6 APRESENTAÇÃO Sobre Fernando Pessoa Falar de

Leia mais

3 Truques Para Obter Fluência no Inglês

3 Truques Para Obter Fluência no Inglês 3 Truques Para Obter Fluência no Inglês by: Fabiana Lara Atenção! O ministério da saúde adverte: Os hábitos aqui expostos correm o sério risco de te colocar a frente de todos seus colegas, atingindo a

Leia mais

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS?

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? Olá. Eu sou o Charlles Nunes, coordenador do BLZ Idiomas. Aprendi inglês como autodidata e trabalho com ensino há mais de 20 anos. Tenho uma ideia para compartilhar:

Leia mais

REGULAMENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNICRED ALAGOAS

REGULAMENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNICRED ALAGOAS REGULAMENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNICRED ALAGOAS Dispõe Sobre o Regulamento de Aplicação de Recursos Destinados Pela Assembleia Geral da Unicred Alagoas em Projetos de Ações Sociais O Conselho

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto.

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto. Boa tarde a todos, para quem não me conhece sou o Ricardo Aragão Pinto, e serei o Presidente do Concelho Fiscal desta nobre Fundação. Antes de mais, queria agradecer a todos por terem vindo. É uma honra

Leia mais

P R O J E Ç Õ E S. Produção Vendas Interna Importação Exportação Emprego ,7% -10,9% 3,0% -3,7%

P R O J E Ç Õ E S. Produção Vendas Interna Importação Exportação Emprego ,7% -10,9% 3,0% -3,7% BOLETIM TENDÊNCIAS DE CURTO PRAZO ANÁLISE GERAL AGOSTO. 2017 A p r o d u ç ã o d a s i n d ú s t r i a s T ê x t i l e de V e s t u á r i o a p r e s e n t o u um p r i m e i r o s e m e s t r e de r e

Leia mais

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria Samaria: Era a Capital do Reino de Israel O Reino do Norte, era formado pelas 10 tribos de Israel, 10 filhos de Jacó. Samaria ficava a 67 KM de Jerusalém,

Leia mais

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA DESENGANO FADE IN: CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA Celular modelo jovial e colorido, escovas, batons e objetos para prender os cabelos sobre móvel de madeira. A GAROTA tem 19 anos, magra, não

Leia mais

Advento, Natal, Ano-Novo

Advento, Natal, Ano-Novo PNV 288 Advento, Natal, Ano-Novo tradições e lembranças Edmilson Schinelo Isolde Dreher (Orgs.) São Leopoldo/RS 2011 Centro de Estudos Bíblicos Rua João Batista de Freitas, 558 B. Scharlau Caixa Postal

Leia mais

Medley Forró 3. 6 j œ œ œ. & bb b b œ œ œ nœ. & b b b b. œ œ œ œ bœ. œ œ. œnœ. œ bœ. œ œ œ œ. œ œ œ. & bb b b. œ œ. œ œ. œ œ. . œ.

Medley Forró 3. 6 j œ œ œ. & bb b b œ œ œ nœ. & b b b b. œ œ œ œ bœ. œ œ. œnœ. œ bœ. œ œ œ œ. œ œ œ. & bb b b. œ œ. œ œ. œ œ. . œ. 22 27 b b b 2 7 b b b 42 47 5 b b b 72 q = 100 4 2 12 B 6 A Eu vou mos -ta pa vo - cês co-mo se dan-ça'o ba -ião e quem qui - se a - pen -de é fa -vo pes - ta a -ten-ção b mo-e -na che-gue pa cá bem un

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

ARTIGOS DO DOSSIÊ: FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Karin Wall (org.)

ARTIGOS DO DOSSIÊ: FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Karin Wall (org.) ARTIGOS DO DOSSIÊ: FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Karin Wall (org.) FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Estruturas domésticas em Portugal Karin Wall É difícil pensar na família, e nos movimentos de transformação que a atravessam,

Leia mais

& Q ^` % Q ^`. & Q.# .! 8 .! 10 % Q... .! 15 .! 12 % Q. .! 17 & Q -# .! 23 .! 27 .! 30. Ó Noite Santa

& Q ^` % Q ^`. & Q.# .! 8 .! 10 % Q... .! 15 .! 12 % Q. .! 17 & Q -# .! 23 .! 27 .! 30. Ó Noite Santa 1 ^` Ó Noi Snt Adolphe Am (Músic; Plcide Cppeu (Letr Arrnjdo por J Ashley Hll, 2007 2 3 4 5 % ^` Ó! 6 t sn! 7 de_es tre! ls bri! 8 % 9 s! Em que! 10 ceu! o bom! lhn s Je 11 sus! 12 dor 13 14 Sl v Tris

Leia mais

VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009

VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009 VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009 Comentário da Redação Nes te ano, a pro va de Re da ção da Uni camp foi ex ce len te. Em pri me i ro lu gar, pelo res pe i to ao for ma to tra di ci o nal

Leia mais

Muito prazer Curso de português do Brasil para estrangeiros

Muito prazer Curso de português do Brasil para estrangeiros Muito prazer Curso de português do Brasil para estrangeiros Exercícios de gramática do uso da língua portuguesa do Brasil Sugestão: estes exercícios devem ser feitos depois de estudar a Unidade 19 por

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais