Nutrição na Adolescência. Profa. Msc. Milena Maia
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- Ana Carolina Martini Belo
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1 Nutrição na Adolescência Profa. Msc. Milena Maia
2 ADOLESCÊNCIA Segundo a OMS é o período da vida que se inicia aos 10 anos de idade e prolonga-se até os 19 anos, caracterizado por intensas modificações somáticas, psicológicas e sociais. Segundo período da vida extrauterina, em que o crescimento tem sua velocidade máxima É afetado pela cultura (independência financeira e emocional) e pela biologia (maturação sexual); O período de adolescência vem se alongando em função dos efeitos combinados da biologia e da cultura;
3 PUBERDADE Refere-se às alterações biológicas determinadas pelo desencadeamento dos estímulos hormonais do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Início com o aumento dos hormônios gonadotróficos, adrenais e tireoideanos e prossegue com a produção dos androgênios pelos testículos e estrogênios/progesterona pelos ovários
4 PUBERDADE Características sexuais secundárias Meninas - aumento das mamas, aparecimento dos pêlos pubianos e axilares; Meninos - aumento da genitália, pênis, testículos, bolsa escrotal, além do aparecimento dos pêlos pubianos, axilares, faciais e mudança do timbre da voz; Os hormônios citados estimulam a maturação dos órgãos de reprodução e das características sexuais secundárias e ainda atuam na fusão óssea das cartilagens de crescimento. Ações hormonais Condrogênese Fim da puberdade Total crescimento; Fusão das epífises ósseas; Estabelecimento da ovulação e da espermatogênese, com a garantia da perpetuação da espécie.
5 Desenvolvimento gonadal Maturação de órgãos e sistemas Mudanças na composição corporal Estirão puberal PUBERDADE
6 ESTIRÃO PUBERAL É a aceleração da velocidade de crescimento e de maturação óssea, e que pode ser descrito em 4 etapas: 1. Período de pré-aceleração 2. Aceleração máxima 3. Desaceleração e 4. Crescimento final. SEGUNDO PERÍODO DE MAIOR VELOCIDADE DE CRESCIMENTO!!!
7 ESTIRÃO PUBERAL Surto do crescimento adolescente caracteriza o primeiro indicador visual do aparecimento da puberdade; Velocidade pico no crescimento tende a ocorrer antes da menarca (meninas) e no mesmo período do aparecimento de características sexuais secundárias (meninos); O crescimento continua posteriormente, ao final do surto de crescimento, porém em ritmo BEM mais lento;
8 DESENVOLVIMENTO GONADAL Maturação sexual; Diferenciações entre os gêneros. Classificados de acordo com os estágios descritos por Tanner Os eventos puberais podem ocorrer em indivíduos normais do mesmo sexo em ritmo, proporções e idades diferentes, caracterizando melhor um adolescente do que o uso da idade cronológica.
9 DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO
10 DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO
11 PUBERDADE FEMININA E MASCULINA Menarca Ocorre geralmente no início do estágio 4 e logo após aceleração máxima do crescimento; Em média aos 12,6 anos; Semenarca Ocorre no estágio 3, e as ejaculações com espermatozóides ativos e viáveis no estágio 4; Primeira ejaculação com sêmen, ocorre por volta dos 14,7 anos de idade, marco final da maturação sexual;
12 DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS MENINOS MENINAS Início da puberdade: anos Crescimento médio: 9 a 10 cm/ano Ganho de peso: 8kg/ano 1,5x + massa magra Início da puberdade: 9-10 anos Crescimento médio: 8cm/ano Ganho de peso: 6 a 8kg/ano 2x + tecido adiposo
13 ATRASO PUBERAL MENINAS Após os 13 anos sem qualquer desenvolvimento das características sexuais secundárias, ou; Sem a menarca após os 15 anos. MENINOS Aos 14 anos sem desenvolvimento, ou; Sem alcance do estágio G3 até os 15 anos (início do aumento do comprimento do pênis e dovolume testicular acima de 4 cm³)
14 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES Na adolescência ocorre um aumento da necessidade energética e de alguns nutrientes (proteína, ferro, cálcio e vitamina A e C) ligadas ao padrão de crescimento ACELERADO. ENERGIA Kcal/cm Equações para taxa metabólica basal (TMB) IDADE (ANOS) MASCULINO FEMININO 11 a 14 16,8 13,0 15 a 16 15,9 11,8
15 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES PROTEÍNA 10% a 20% do VET; Considerar sexo, peso, altura, atividade física, a composição corporal e o estágio puberal; SEXO IDADE (ANOS) g/kg/dia g/dia Masculino Feminino 9 a 13 anos 0, a 18 anos 0, a 13 anos 0, a 18 anos 0,85 46 Fonte: adaptado de IOM, 2002/2005.
16 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES FERRO Crescimento da massa muscular; Expansão do volume sanguíneo e da capacidade respiratória; Perdas menstruais; Aumento de exercícios CÁLCIO Pico de massa óssea; Nível adequado de atividade física desempenha papel fundamental no desenvolvimento esquelético; Atenção ao consumo de REFRIGERANTES!
17 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES VITAMINA C Agente redutor em várias reações de hidroxilação; Participa da síntese de colágeno (cicatrização, na formação dos dentes e na integridade dos capilares); Anemia ferropriva; VITAMINA A Crescimento linear, diferenciação e proliferação celulares; Maturação sexual Reprodução; Metabolismo do ferro; Liberação do GH;
18 Omissão de refeições Substituições de refeições Jejuns freqüentes HÁBITOS ALIMENTARES Modismos Regimes monótonos
19 TRANSTORNOS ALIMENTARES ANOREXIA E BULIMIA
20 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ASPECTOS BIOLÓGICOS Idade, sexo, objetivos, gasto energético, estado nutricional OUTROS ASPECTOS Emocional, social, cultural e familiar...
21 COMPORTAMENTOS ALIMENTARES PROBLEMÁTICOS Práticas purgativas; Compulsões; Restrições alimentares; Métodos inadequados para controle de peso... FAVORECENDO O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES!
22 TRANSTORNOS ALIMENTARES Conceito Classificação Classificação Internacional de Doenças (CID-10) Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) Ambos definem Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN)
23 ANOREXIA NERVOSA Restrição da ingestão energética relativa às necessidades Medo mórbido de engordar mesmo estando abaixo do peso Distúrbio na forma como a pessoa vivencia o peso ou a forma corporais
24 ANOREXIA NERVOSA - SUBTIPOS Restritivo Prática de dietas, jejuns e atividades físicas excessivas. Compulsivo/purgativo Além de dietas, jejuns e atividade física existe CA ou purgações como vômitos autoinduzidos, laxantes, diuréticos ou enemas
25 BULIMIA NERVOSA Episódios recorrentes de CA Comportamento compensatório inadequado e recorrente Pelo menos uma vez por semana durante três meses. Influência indevida do peso/forma corporal sobre a auto-avaliação
26 CONSEQUÊNCIAS AN Disfunção no equilíbrio eletrolítico Fraqueza muscular Disfunção imunológica Comprometimento no desenvolvimento ósseo Baixos níveis de hormônios essenciais (hormônios sexuais) Morte
27 CONSEQUÊNCIAS CONSEQUÊNCIAS BN BN Aumento dos níveis de cortisol; Disfunção no equilíbrio eletrolítico Esofagite; Lesões do esmalte dentário...
28 TRATAMENTO Equipe Multiprofissionais PSIQUIATRA, PSICÓLOGO, NUTRICIONISTA OUTROS PROFISSIONAIS Ambulatorial, Hospitalar ou Internação
29 TRATAMENTO Atendimento Nutricional - Clínica Histórico da doença; Anamnese detalhada do paciente; Avaliar peso e altura e outros indicadores antropométricos; Inquéritos dietéticos;
30 TRATAMENTO Atendimento Nutricional - Educacional Conceitos de alimentação saudável, tipos, funções e fontes dos nutrientes, recomendações nutricionais; Consequências da restrição alimentar e das purgações.
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