CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO. Prof. Dr. Juan Samur
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- Ângela da Cunha Angelim
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1 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Prof. Dr. Juan Samur
2 Ementa: Apresentação e discussão dos conceitos, etapas do crescimento e desenvolvimento, fatores que interferem no Objetivo crescimento e desenvolvimento, métodos de avaliação.
3 Ementa: Métodos de avaliação da maturação, desenvolvimento das capacidades motoras, métodos de Objetivo estudo em crescimento e desenvolvimento. Etapas do crescimento e desenvolvimento motor dos sistemas corporais.
4 Sistema de Avaliação: Avaliação (?) Trabalho: Valor = 3,0 2º Bimestre Prova Escrita: Valor = 7,0 Valor Total = 10,0 Média 6,0
5 Conceitos: Crescimento; Maturação; Termos Desenvolvimento; e Comportamento Motor.
6 Conceitos: Crescimento (?); Diferenças (?) Maturação (?); e Desenvolvimento (?). (Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
7 Por que estudar o crescimento, maturação e desenvolvimento? São processos centrais na evolução da criança do Por que? nascimento à fase adulta. (Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
8 Por que estudar o crescimento, maturação e desenvolvimento? O crescimento, a maturação e o desenvolvimento Por que? caracterizam-se por um momento no qual ocorrem inúmeras mudanças morfológicas, fisiológicas e emocionais importantes e influenciáveis em fatores também relacionados com a saúde, mudanças que ocorrem por meio da interação dos genes, hormônios, e a influência de aspectos ambientais. (Fragoso e Vieira, 2000).
9 Crescimento É a atividade biológica dominante aproximadamente durante as duas primeiras décadas da vida humana, na qual Definição abrange os 9 meses da vida pré-natal. É o aumento no tamanho do corpo como um todo ou o tamanho adquirido por partes especificas do corpo. (Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
10 Crescimento Refere-se ao aumento no tamanho do corpo causado pela multiplicação ou pelo aumento do número de células. Definição Corresponde às alterações do corpo como um todo ou de partes específicas, em relação ao fator tempo. É um aumento do número e/ou do tamanho das células que compõem os diversos tecidos do organismo. (Tani et al., 1988; Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
11 (Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009.) Crescimento É resultado de um complexo mecanismo celular que abrange basicamente três fenômenos diferentes: Definição a) aumento do número de células a partir da divisão celular (hiperplasia); b) aumento do tamanho (volume) das células a partir de suas elevações funcionais, particularmente com relação às proteínas e seus substratos (hipertrofia); c) aumento da capacidade das substâncias intercelulares de agrupar as células (agregação).
12 Desenvolvimento distintas: É um conceito mais amplo, utilizado em duas circunstâncias Definição Biológico (processos de diferenciação e especialização das células embrionárias polivalentes, encontradas em diferentes tipos de células, tecidos, órgãos e unidades funcionais); Comportamental (se relaciona ao desenvolvimento de competência em uma variedade de domínios inter-relacionados, conforme a criança de adequa ao seu meio cultural). (Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
13 Desenvolvimento Alterações no nível de funcionamento de uma estrutura do Definição corpo humano, ao longo do tempo. É um fenômeno composto por mudanças constantes e que acontece durante toda a vida, de forma progressiva e dependente de fatores biológicos como hereditariedade e desnutrição. (Gallahue, 2000; Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
14 Desenvolvimento O desenvolvimento motor acontece de forma natural na realização de tarefas cotidianas e fundamentais para a existência Definição humana, como andar, correr, lançar e saltar. (Connoly, 2000).
15 Aprendizagem Motora É a melhora significativa no desempenho, tem sua inferência na capacidade do indivíduo executar uma determinada Definição tarefa, melhora essa que ocorre em função da prática. (Pellegrine, 2000)
16 Aprendizagem Motora Definição que enfatiza os seguintes aspectos: a) resulta da prática ou da experiência; b) não é diretamente observável; c) as Definição mudanças na aprendizagem são observadas nas mudanças na performance; d) envolve um conjunto de processos no sistema nervoso central; e) produz uma capacidade adquirida para a performance; f) as mudanças na aprendizagem são relativamente permanentes. Portanto, dá-se por meio de uma combinação complexa de processos cognitivos e motores. (Cidade et al., 1998 )
17 Aprendizagem Motora Conjunto de processos internos, capaz de promover Definição mudanças relativamente permanentes na capacidade em que temos para responder à estímulos. É relativamente permanente, pois este processo ocorre de modo contínuo ao longo de nossas vidas, por meio de uma combinação complexa de processos cognitivos e motores. (Schmidt, 1988; Schmidt, 1992; Schmidt e Wriserg, 2001)
18 Aprendizagem Motora Principais estudos revisados indicam que a aprendizagem Definição motora provoca mudança na ativação cortical na área prémotora e motora do cérebro, ou seja, existe aumento da atividade alfa (lenta e rítmica entre 8-12 Hz) nessas áreas, indicando que o gesto foi automatizado. (Luft e Andrade, 2006)
19 Aprendizagem Motora Investiga os processos e os mecanismos envolvidos na Definição aquisição de habilidades motoras e os fatores que a influenciam, ou seja, como um indivíduo se torna eficiente na execução de movimentos para alcançar a meta desejada, com a prática e a experiência. (Tani, 2004)
20 APRENDIZAGEM MOTORA Todo o processo envolvido dentro dos diferentes mecanismos que o corpo possui para desenvolver, ou mesmo aprimorar uma determinada habilidade motora. Aspectos da aprendizagem motora ação definida ou não, resulta em complexas mudanças internas no indivíduo. As mudanças envolvem desde o sistema nervoso central até os demais sistemas, como o muscular, ficando conhecidas como processo de aprendizagem motora
21 Controle Motor (CM) Pode ser definido como a capacidade de coordenar movimentos gerados pela integração entre um comando Definição cerebral e as unidades motoras dos músculos e articulações (Sanches, 2007)
22 Controle Motor É um conjunto de ações que se iniciam na percepção do Definição estímulo e envolve o sistema nervoso (SN) como um todo. Pode ser classificado em controle motor fino ou controle motor grosso. (Bueno, 1998)
23 Controle Motor O controle motor grosso envolve os movimentos amplos (ex.: caminhar e correr) que utilizam a contração de grandes músculos corporais; Definição O controle motor fino é a capacidade de controlar os pequenos músculos para movimentos delicados e específicos (ex.: escrever, colar, recortar e pegar) e envolve a coordenação visual-motora (capacidade de coordenar movimentos em relação a um alvo visual), visual-manual (coordenação entre visão e tato) e músculo-facial (movimentos finos da face). (Hounsell et al., 2010)
24 Controle Motor O controle motor humano é realizado e monitorado pelo sistema nervoso (SN), sendo este o responsável pela identificação Definição dos músculos que serão ativados para determinado movimento e, em seguida, pela geração do estímulo que desenvolverá o nível de força exigido daquele músculo. (Teixeira, 2006; Schmdit e Wrisberg, 2010; Hamill e Knutzen, 2012)
25 Definição Controle Motor
26 Definição
27 Sistema Nervoso
28 Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico
29 Sistema Nervoso Autónomo
30 Controle Motor O processo pelo qual o sistema nervoso (SN) recebe, assimila e integra informações sensoriais com experiências Definição passadas para planejar e executar respostas motoras adequadas e posturas. Para alguns autores o controle motor analisa como os mecanismos da seleção da resposta e da execução controlam os movimentos do corpo. (Shumway-Cook e Woollacott, 2003)
31 Controle Motor Busca estudar como os movimentos são produzidos e controlados, ou seja, como o sistema nervoso central (SNC) é Definição organizado de maneira que músculos e articulações tornam-se coordenados em movimentos, e como informações sensoriais do meio ambiente externo e do próprio corpo são usadas na coordenação e controle de movimentos. (Tani, 2004)
32 Habilidade Motora É uma ação que exige movimentos voluntários do corpo e/ou dos membros para atingir um objetivo Definição (Magill, 2000) É um padrão de movimento fundamental realizado com precisão, exatidão e controle. (Gallahue e Ozmun, 2005)
33 Definição Maturação
34 Maturação dos Sistemas nervoso e endócrino (neuroendócrino) É o principal fator na maturação sexual, esquelética e Definição somática durante a pré-adolescência e adolescência. (Gallahue, 2000; Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
35 Maturação Refere-se ao timing e ao tempo do progresso diretamente ao estado biológico maduro. Definição Timing: período em que ocorrem eventos de maturação específicos (ex.; a idade no aparecimento de pelo púbico em meninas e meninos). (Gallahue, 2000; Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
36 Maturação Tempo: refere-se à taxa (rate) na qual ocorrem os progressos de maturação (ex.: velocidade em que a criança e/ou Definição adolescente passa dos estágios iniciais de maturação sexual ao estado maduro) (Gallahue, 2000; Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
37 Maturidade Sexual processo. É a capacidade reprodutiva funcional completa, um Maturação Sexual Definição É um processo continuo que se inicia com a diferenciação sexual no período embrionário, passa pela puberdade até a maturidade sexual completa e fertilidade. Maturidade Esquelética É um esqueleto adulto completo ossificado. (Gallahue, 2000; Guedes e Guedes, 2006; Malina, Bouchard & Bar-Or, 2009).
38 Infância Etimologicamente, a palavra "infância, origem do latim infantia, do verbo fari = falar, na qual fan = falante e in constitui a Definição negação do verbo. Portanto, infans refere-se ao ser humano que ainda não é capaz de falar. (Dicionário Latim-Português, 2012)
39 Infância É o período da vida do ser humano, desde o nascimento até à puberdade/adolescência, aproximadamente até os 10 anos de idade. Ocorre grande fase do crescimento e desenvolvimento Definição físico, pincipalmente nos três primeiros anos de vida e durante a puberdade. (Unicef, 2015; ONU, 2015; OMS, 2015)
40 Adolescência Etimologicamente a palavra "adolescente" vem do particípio presente do verbo em latim adolescere = crescer. Já o Definição particípio passado, adultus deu origem à palavra "adulto". Em português, as palavras seriam equivalentes a "crescente e "crescido", respectivamente. (Dicionário Latim-Português, 2012)
41 Adolescência De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a adolescência, compreende o período entre os 10 e 19 anos de Definição idade, desencadeado por mudanças corporais e fisiológicas provenientes da maturação fisiológica. (Unicef, 2015; ONU, 2015; OMS, 2015)
42 Adolescência (continuação) A adolescência constitui um processo fundamentalmente biológico, durante o qual se acelera o desenvolvimento cognitivo e Definição a estruturação da personalidade. Abrange as idades de 10 a 19 anos, divididas nas etapas de pré-adolescência (dos 10 aos 14 anos) e de adolescência propriamente dita (de 15 a 19 anos). (OMS/OPS, 1985; Unicef, 2015; ONU, 2015; OMS, 2015)
43 Adolescência (continuação) A adolescência constitui um processo fundamentalmente biológico, durante o qual se acelera o desenvolvimento cognitivo e Definição a estruturação da personalidade. Abrange as idades de 10 a 19 anos, divididas nas etapas de pré-adolescência (dos 10 aos 14 anos) e de adolescência propriamente dita (de 15 a 19 anos). (OMS/OPS, 1985, Unicef, 2015; ONU, 2015; OMS, 2015)
44 Adolescência (Hormônios e comportamento) Durante a adolescência ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Definição Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns entre muitos adolescentes neste período. (OMS/OPS, 1985, Unicef, 2015; ONU, 2015; OMS, 2015)
45 Puberdade Do latim pubertas = pelos ou barba. Na língua portuguesa, puberdade - palavra que se originou a partir do latim Definição pubertas, do latim pubens, expressão que significa coberto de pelos. (Dicionário Latim-Português, 2012)
46 Puberdade A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada Definição pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Ficam preparados para a reprodução.
47 Puberdade É o fenômeno biológico que se refere às mudanças Definição morfológicas e fisiológicas (forma, tamanho e função) resultantes da reativação dos mecanismos neuro-hormonais do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal-gonadal. (Tanner, 1962.)
48 Puberdade Mudanças corporais conhecidas como os fenômenos da pubarca ou adrenarca e gonadarca que são parte de um processo Definição contínuo e dinâmico que se inicia durante a vida fetal e termina com o completo crescimento e fusão total das epífises ósseas, com o desenvolvimento das características sexuais secundárias, com a completa maturação da mulher e do homem e de sua capacidade de fecundação, por meio da ovulação e espermatogênese, respectivamente, garantindo a perpetuação da espécie humana (Tanner (Tanner, 1962).
49 Puberdade no sexo feminino Telarca: aparecimento do broto mamário (é o 1 sinal); Puberdade Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos pelos pubianos; Estirão; Menarca: primeira menstruação.
50 Puberdade no sexo feminino Puberdade Surgimento do broto mamário entre 8 e 13 anos; A menstruação ocorre 2 a 2,5a depois (broto mamário);
51 Puberdade no sexo masculino Aumento do volume dos testículos (é o 1 sinal); Pubarca ou Adrenarca: Surgimento dos pelos pubianos; Puberdade Aumento do pênis em comprimento e espessura; Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen (Espermarca); Estirão; Surgimento de pelos axilares e faciais; Mudança do voz: estimulação androgênica.
52 Puberdade no sexo masculino Puberdade Testículos começam a crescer em torno dos 10 anos Testículo esquerdo mais baixo que o direito;
53 Fases da Puberdade PRECOCE ou INICIAL: (10 aos 14 anos) Puberdade As características infantis começam a ser substituídas por outras mais maduras;
54 Fases da Puberdade MÉDIA: (15 aos 17 anos) A maioria dos jovens nessa faixa etária já completaram Puberdade suas modificações biológicas mais importantes; Busca desenvolver sua sexualidade;
55 Fases da Puberdade TARDIA: (17 aos 20 anos ou 24 anos) Puberdade Valores e comportamentos adultos e predomina uma identidade mais estável.
56 Desenvolvimento Sexual Estágios de TANNER Variam de 1 a 5; Puberdade Avaliam: Pêlos Pubianos: (P) Mamas: (M) Pênis (Genitais): (G) Ex: M3 P2 ou M4 P3 ou... (feminino) G4 P4 ou G4 P5 ou... (masculino)
57 Desenvolvimento Sexual Estágios de TANNER Puberdade Variam de 1 a 5; Avaliam: Pêlos Pubianos: (P) Mamas: (M) Pênis (Genitais): (G) QUEM PODE AVALIAR O DESENVOLVIMENTO SEXUAL DA CRIANÇA?
58 Desenvolvimento Sexual Estágios de TANNER Puberdade
59 Mamas (sexo feminino) M1 Mama infantil, com elevação somente da papila. M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura. M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos. M4 Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama. M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama. Feminino
60 Pêlos pubianos P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados,lisos ou pouco encaracolados, ao longo dos grandes lábios. P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas. que assume tamanho e forma adulta. Feminino
61 Masculino Genitais (sexo masculino) G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis. G2 Aumento inicial do volume testicular (>4ml). Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente. G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto. G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada. G5 Desenvolvimento completo da genitália,
62 Pêlos púbicos P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados,lisos ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas.que assume tamanho e forma adulta.
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66 MATURAÇÃO SEXUAL Nos meninos a testosterona estimula o desenvolvimento sexual e muscular. Pelo fato dos meninos produzirem aproximadamente dez vezes a quantidade de testosterona produzida pelas meninas, os níveis de massa muscular entre os meninos aumentam bastante durante e após a puberdade. Nas meninas, há acréscimo do tecido adiposo pelo o aumento do estrogênio circulante, devido a preparação da função de reprodução. (Gallahue e Ozmun, 2005)
67 MATURAÇÃO SEXUAL Geralmente as meninas entram na puberdade dois anos mais cedo que os meninos. Meninas experimentam a menarca (primeira menstruação) em idades variadas. A idade da primeira menstruação é influenciada pela biologia feminina, assim como por fatores genéticos e ambientais, especialmente os nutricionais. (Duarte, 1993; Matsudo, Paschoal, 1997; Amancio, 1997; Mahan, 2008; Stump, 2008; Simão, 2008).
68 MATURAÇÃO BIOLÓGICA As crianças vão adquirindo mais equilíbrio, agilidade e coordenação a medida que vão crescendo, pois seu sistema nervoso vai se desenvolvendo. Isto indica que a prática de atividades ou habilidades podem melhorar até certo ponto, pois para o desenvolvimento integral dependerá da maturação completa do sistema nervoso, onde então ocorrem reações rápidas e movimentos habilidosos. A força é também influenciada por essa maturação. (Wilmore, 2010; Costill, 2010; Kenney, 2010)
69 MATURAÇÃO BIOLÓGICA Para planejar e melhorar programas seguros e eficazes de treinamento na escola é importante entender a fisiologia do exercício relacionado ao desenvolvimento e os profissionais da área estarem informados sobre como o corpo da criança e do adolescente responde aos exercícios (Rhea, 2009; Vaisberg, 2010; Mello, 2010). Os marcadores morfológicos, as características sexuais e a maturação esquelética podem auxiliar neste entendimento, para a utilização de exercícios adequados em aula. (Vaisberg, 2010; Mello, 2010)
70 MATURAÇÃO BIOLÓGICA Malina e Bouchard (2002) afirmam que, cada indivíduo tem um relógio biológico que regula o desenvolvimento de seu corpo como um todo. Para Machado e Barbanti (2007), a maturação é um processo que marca o início e o fim do desenvolvimento humano, o qual naturalmente deve ser contínuo até sua finalização na maturidade. O corpo de jovens que amadurecem precocemente tende a ser mesomórfico (ombros musculosos e mais largos) no caso dos meninos, ou endomórfico (quadris mais redondos e largos) no caso das meninas, ao passo que nos jovens tardiamente maduros o corpo tende a ser ectomórfico (delgados e altos). (Simão, 2008).
71 MATURAÇÃO ÓSSEA Para saber o grau de maturação óssea de uma criança o método utilizado é a realização de raio x do pulso e da mão. Ao utilizar esse método dá para observar a extensão de sua ossificação que pode ser chamado de idade óssea. Os ossos do crânio e das mãos amadurecem mais cedo e as pernas continuam se desenvolvendo até a metade da adolescência, esse desenvolvimento é completo aos 18 anos. (Malia, 2002; Bouchard, 2002; Shaffer, 2009).
72 MATURAÇÃO ÓSSEA De acordo com Shaffer (2009), as meninas ao nascer estão 6 semanas a frente dos meninos em nível de maturidade óssea, mas aos 12 anos as meninas chegam a 2 anos a frente. Segundo Malina e Bouchard (2002), as crianças que adquirem maturação esquelética precocemente, tendem a ter ganhos de força e desempenho motor superiores a crianças com maturação esquelética tardia.
73 MATURAÇÃO ÓSSEA Em resposta a estímulos de exercícios, há indícios de que o período mais oportuno para a deposição de tecido ósseo e força dos ossos é o da pré-puberdade, não tendo efeito sobre o comprimento. São bem variáveis as idades em que os ossos do corpo completam a ossificação, geralmente a fusão óssea começa na pré-adolescência. Meninas alcançam a maturidade óssea completa alguns anos antes dos meninos (Wilmore, 2010; Costill, 2010; Kenney, 2010)
74 Muito Obrigado! Ufa!
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