DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE
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- Victor Ribas de Almeida
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1 DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia multifatorial; ESTATÍSTICAS 1
2 Aumento da Prevalência Transições Transição Demográfica Alta Fertilidade/ Mortalidade Transição Epidemiológica Alta prevalência de doenças infecciosas Transição Nutricional Alta prevalência de desnutrição Redução da Mortalidade, mudanças na estrutura de idade Redução de problemas relacionados à pobreza Redução da Fome Foco no planejamento familiar, controle de doenças infecciosas Foco na prevenção da fome/desnutrição Fertilidade reduzida Envelhecimento Aumento das DCNT Predominância de DCNT relacionadas à alimentação/dieta Foco: envelhecimento saudável Foco: políticas regula tórias mudanças comportamentais atenção àsaúde Source: Popkin, Barry M. ( 2002) PublicHealthNutrition 5:
3 Modificação dos espaços físicos para refeições e práticas de preparação dos alimentos; Consumo excessivo de gorduras, principalmente na Região Sudeste; Menor contribuição dos carboidratos complexos no consumo calórico total e sua substituição por gorduras; Redução do consumo de cereais e derivados, feijões, raízes e tubérculos; Perda da identidade cultural no ato das preparações e receitas com a globalização de hábitos e costumes; % Carnes Leites e derivados Biscoitos Refrigerantes Refeições prontas *Participação com relação ao total calórico da dieta 3
4 ESTATÍSTICAS ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar (1974/ 1975) e PPV Pesquisa sobre Padrões de Vida (1996/ 1997) REGIÕES SUDESTE E NORDESTE: Prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% em crianças de 6 a 18 anos Cidades Brasileiras sobrepeso já atinge 20% das crianças e adolescentes. Em Recife, 35% dos escolares avaliados. CLASSIFICAÇÃO 1. Endógena ou primária; 2. Exógena ou Nutricional Ou Secundária de Etiologia Multicausal Pode ser: Hipretrófica, Hiperplásica ou Ambas REPERCUSSÕES METABÓLICAS E EMOCIONAIS Principal fator de risco para as doenças crônicas de maior prevalência como a Hipertensão, o Diabetes tipo 2 e a doença isquêmica do coração (aterosclerose precoce) Dislipidemias; Desordens ortopédicas; Disfunções respiratórias; Desordens psicossociais. 4
5 CAUSAS 5
6 OUTROS FATORES DE RISCO DA OBESIDADE NA INFÂNCIA Inatividade e sedentarismo; Uso inadequado dos alimentos; Comer noturno; Desnutrição na vida intra-uterina ou no primeiro ano de vida; Manejo deficiente da amamentação e do desmame; Manejo deficiente nas fases fisiológicas de inapetência, após o 1 ano de vida; Tempo de TV e computador: crianças norte americanas passam 28h por semana na frente da TV, sendo a segunda atividade que mais fazem depois de dormir; Uso de medicamentos: cortidóides, antidepressivos e anticonvulsivos Estresse biopsicossocial; Fases de risco para engordar: as células adiposas aumetam de número (hiperplasia) desde o final da gestação até os 18 meses, e dos 5 aos 7 anos, e depois na puberdade. TRATAMENTO 6
7 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Métodos laboratoriais - EXAMES PARA DISLIPIDEMIAS Métodos antropométricos : CRIANÇAS -ÍNDICE P/E : IMPORTANTE: Peso Total = MLG + MG 110 a 120% = SOBREPESO > 120% = OBESIDADE P/E % = ADOLESCENTES Peso Real Peso Ideal (para a altura no percentil 50) x 100 -ÍNDICE E/I + IMC + Avaliação da Maturação Sexual + Triagem para Grupo de Risco Critério da OMS, 1995 Sobrepeso: IMC > P 85 (Must, 1991) Obesidade IMC >P 85 Dobra Cutânea Tricipital > P90 Dobra Cutânea Subescapular > P90 DOBRAS CUTÂNEAS E CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (Johnson etal., NHANES I) História familiar para DM e DCV; Aferição da PA 7
8 TRIAGEM INICIAL TRIAGEM - 2ª ETAPA IMC SOBREPESO P95 RISCO DE SOBREPESO P85 NÃO RISCO DE SOBREPESO HISTORIA FAMILIAR PRESSÃO ARTERIAL COLESTEROL ALTO GRANDE IMC + AVALIAÇÃO MÉDICA + DETALHADA Se algum positivo PREOCUPAÇÃO COM PESO - Se todos negativos RETORNA NO PRÓXIMO ANO NENHUMA AÇÃO TERAPÊUTICA RETORNO NO PRÓXIMO ANO DIETOTERAPIA OBJETIVO: - Promover crescimento e desenvolvimento adequados; - Corrigir hábito alimentar; - Favorecer o controle do peso adequado. PERDA DE PESO = melhora dos níveis de Leptina e da resistência à insulina, diminuição do LDL, TG e outros fatores de risco para o desenvolvimento de co-morbidades. 8
9 DIETOTERAPIA CÁLCULO DO VET (peso pode variar do P50 ao P90) ENERGIA hipocalórica? CONTRA INDICADO RESTRIÇÃO CALÓRICA ACENTUADA!!! MACRONUTRIENTES: CHO: normo (55% do VET) -Minimizar consumo de açúcar refinado, balas, guloseimas... -Não é indicado o uso de edulcorantes artificiais Obs.: Obesidade Mórbida (P/E 160%) Sucraloseem até2g/ dia. LIP: normoa hipo(restrição após 2 anos) PTN: normo(15 a 20% do VET) MICRONUTRIENTES: MINERAIS: Fe, Zn, Ca, P e Mg; VITAMINAS: antioxidantes, complexo B e lipossolúveis LÍQUIDOS: hiper Obs.. Máximo de 150 ml durante a refeição FRACIONAMENTO: aumentado 9
10 10
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