Planejamento e controle da produção I

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1 Planejamento e controle da produção I 5. Planejamento, Programação e Controle da Produção: Depois de estudar os elementos constituintes dos sistemas de produção e os tipos de sistemas e arranjos físicos existentes será abordado o conceito de planejamento, programação e controle da produção (PPCP). Este grupo de atividades é fundamental para o bom funcionamento deste sistema, e para o bom desempenho nos vários objetivos de desempenho da produção. O PPCP pode ser também entendido como um sistema de administração da produção (SAP) Tipos de resposta à demanda: Um elemento chave na decisão de planejamento e controle da produção é o tipo de resposta à demanda a ser adotado pela manufatura. Esta resposta se refere ao nível de especulação do sistema de produção em relação à demanda. Um elemento relevante neste contexto é o conceito de demanda dependente e independente. Uma operação de demanda dependente só começa a produzir seus produtos quando houver um pedido certo para eles. Por outro lado, uma operação de demanda independente pode produzir independentemente da existência de pedidos para seus produtos. Neste caso ocorrerá a formação de estoques, nas expectativas destes serem consumidos em um dado futuro. Para avaliarmos o tipo de resposta a demanda é interessante considerar dois tempos, o tempo de produção (P), que é o tempo total desde a compra das matériasprimas até a entrega do produto ao cliente. O segundo tempo é o tempo de demanda (D), que é o intervalo decorrente desde a colocação do pedido pelo cliente, até este receber o produto pedido. Este tempo variará consideravelmente de acordo com a política de resposta à demanda adotada. Pode-se considerar neste caso dois extremos, o primeiro em que o tempo de demanda é igual ao tempo de produção, em que o cliente deve esperar pelo projeto do produto, compra de matérias-primas e todo o processo de fabricação, até a situação em que a entrega do bem é imediata. Considerando-se as seguintes fases do sistema de produção: projetar, comprar, fabricar, montar e entregar, tem-se os seguintes tipos de sistemas de produção, quanto a resposta à demanda: Quadro 1: Tipos de resposta a demanda. Projetar Comprar Fabricar Montar Entregar Tipo de resposta X X X X X Projetar-contra-pedido X X X X Obter-recursos contra pedido X X X Fazer Contra pedido X X Montar contra pedido X Fazer para estoque O nível de especulação de um sistema de produção é medido pela relação entre P/D, quanto maior for este número, maior será o nível de especulação do sistema de produção. O nível de especulação será função dos seguintes fatores: A proporção do valor do bem em relação ao valor total da operação; O nível de especificidade do bem; O grau de risco do bem apresentado à operação; O nível de previsibilidade da demanda do bem; Variedade de produtos.

2 1) Quais os fatores que determinam o tipo de resposta à demanda de um produto? 2) O que consiste na especulação de um sistema de produção em relação à demanda? 3) Qual o tipo de resposta à demanda mais adequado para os seguintes tipos de sistemas de produção? Justifique: a) Fabricação de prédios b) Fabricação de equipamentos especiais para o setor siderúrgico c) Fabricação de ferramentas e equipamentos para o setor de costura d) Fabricação de aparelhos de TV e) Fabricação de aviões comerciais f) Fabricação de roupa por um alfaiate 5.2. Sistemas de PPCP: O sistemas de planejamento, programação e controle da produção consiste num sistema de informação para apoio à tomada de decisões táticas e operacionais, referentes às seguintes questões: O que produzir e comprar? Quanto produzir e comprar? Quando produzir e comprar? Com que recursos produzir? Em outras palavras são os sistemas de administração da produção que permitem a execução das atividades de planejamento, programação e controle da produção Papel do PPCP: Os papéis dos PPCPs neste contexto são: Planejar os materiais comprados: O planejamento dos materiais tem como propósito definir o tempo exato em que os materiais devem estar disponíveis para o sistema de produção. A situação ideal seria a disponibilidade do material no exato momento em que ele deve ser utilizado pelo sistema de produção. Se este está disponível bem antes da sua utilização, a empresas terá custos adicionais do manuseio do estoque destes materiais, por outro lado, o atraso na entrega dos materiais significa a paralisação do sistema de produção e o atraso no cumprimento das entregas. O planejamento dos materiais pode se tornar uma atividade extremamente complexa, quando se trata de produtos com vários componentes e ampla variedade de modelos: automóveis, eletrodomésticos, etc... Planejar os estoques de matérias-primas, semi-acabados e acabados: O estoque deve ser mantido ao nível mínimo possível, isso não significa nível zero, de modo a atender as necessidades estratégicas da organização. Programar as atividades produtivas: Os recursos produtivos são escassos, deste modo deve-se estabelecer prioridades e seqüências na execução de tarefas e atendimento de pedidos.

3 Obter rapidamente informações sob o status do sistema de produção: Esta é uma função do sistema de informação disponível, que deve disponibilizar dados a respeito de ordens de produção e recursos utilizados para sua execução, bem como dos volumes produzidos e outros elementos do sistema. Esta é uma atividade essencial para o controle da produção. Permitir o cumprimento dos prazos prometidos: Para a promessa e cumprimento de prazos é essencial a disponibilização de informações sobre o status real e futuro do sistema de produção. Permitir a resposta eficaz aos estímulos do ambiente externo: O SAP deve permitir ao sistema de produção capacidade de reagir adequadamente aos estímulos do ambiente, tais como, mudança de produtos, de ordens de entregas, de prazos de atendimento, etc... O impacto do SAP nos objetivos de desempenho: O SAP terá impacto sobre todos os objetivos de desempenho da produção, de modo geral a seguir é apresentado um resumo da influencia deste sistema sobre os objetivos de desempenho: Custos de produção: Definição dos níveis de estoque; Definição da forma de utilização dos recursos; Monitoramento dos recursos Velocidade de entrega: A velocidade de entrega é influenciada pelo tempo de atravessamento (Througput) que por sua vez é influenciado pelos níveis de estoques em processo; Definição do sequenciamento das atividades Obtenção de informações instantâneas e resposta em tempo hábil Confiabilidade de entregas: Além das questões anteriores é importante prover informações precisas para a força de vendas; Flexibilidade de saídas: Obtenção rápida de informações; Capacidade de rápida reprogramação das atividades; Qualidade: Permitir o registro e a rastreabilidade das ordens e produtos; Manutenção de registros corretos sobre os produtos; Redução dos estoques e aumento da eficiência, eliminação de falhas que interferem diretamente na qualidade dos produtos.

4 4) Qual o papel do sistema de PPCP? 5) Porque o sistema de PPCP auxilia na redução de custos? 6) Porque o sistema de PPCP auxilia na pontualidade? 5.3. Inércia das decisões: A necessidade de se planejar as necessidades futuras se deve à inércia das decisões. Ou seja, toda decisão normalmente exigirá um determinado tempo para se tornar realidade. Quanto maior é este tempo maior é a inércia desta decisão. Isso faz com que decisões com longa inércia tenham que ser tomadas com grande antecedência. Tradicionalmente o planejamento é dividido em três horizontes, de longo, médio e curto prazos. A seguir são apresentados exemplos de decisões realizadas dentro de cada horizonte: Planejamento de longo, médio e curto prazos; Decisões de longo prazo Compra de equipamentos Ampliação de instalações Médio: Treinamento Recrutamento Instalação de equipamentos Curto: Controle de atividades produtivas Programação da produção 7) Explique o conceito de inércia das decisões? 8) Pode-se dizer que as decisões de longo, médio e curto prazos têm as mesmas implicações para as organizações? Explique: 9) Dê exemplo de decisões de longo, médio e curto prazos nas seguintes organizações: a) Administradora de consórcios b) Fábrica de perfumes c) Empresa transportadora 10) Como as decisões de longo prazo limitam as de prazo menor? Exemplifique: 5.4. Hierarquia do planejamento: O processo de planejamento deve ser contínuo. Em cada momento devese ter a noção da situação presente, a visão de futuro, os objetivos pretendidos, e o entendimento de como esses elementos afetam as decisões que devem ser tomadas no presente. À medida que o tempo avança o planejador deve estender sua visão de futuro, de modo que o horizonte de tempo futuro permaneça constante. Em termos práticos a dinâmica se dá da seguinte forma:

5 Passo 1: Levantamento da situação presente: Deve ser conhecida a situação presente para que esta possa ser utilizada no processo de planejamento; Passo 2: Desenvolvimento ou reconhecimento da visão de futuro; Passo 3: Tratamento conjunto da situação presente e da visão de futuro de modo a disponibilizar dados para a tomada de decisão; Passo 4: Tomada de decisão gerencial: Baseados nas informações disponibilizadas no passo anterior são tomadas decisões sobre o que, quanto, quando produzir e comprar, e com quais recursos produzir; Passo 5: Execução e controle do plano: Nesta fase além da execução do plano, deve-se comparar o resultado atual, com a previsão realizada e realizar ajustes necessários Horizonte de planejamento: O horizonte de planejamento consiste no período futuro sobre o qual estão determinadas as ações do planejamento. Não existe uma receita única para definir o tempo de planejamento, isto dependerá do setor e do tamanho da empresa em questão. Todavia uma regra útil para o horizonte de planejamento é defini-lo até aquele ponto que deixe de ter influência relevante sobre as decisões presentes Período de replanejamento: O replanejamento se faz necessário toda vez que o planejamento atual deixa de contemplar a realidade. Deste modo o replanejamento tem como propósito contemplar todas os eventos e alterações relevantes no ambiente de planejamento decorridas desde o último planejamento. Deve-se ter em mente que além de elaborar o planejamento cabe aos gerentes e diretores das organizações lidarem com uma série de eventos não repetitivos, e até mesmo imprevistos ao longo do dia-a-dia. Isso faz com que sua atividade seja constantemente influenciada por eventos externos, fazendo com que na prática, eles tenham que lidar com uma grande quantidade de atividades concorrentes, sejam elo de comunicação entre diferentes instâncias da organização, e entre a organização e o ambiente externo, tenham que lidar com uma série de tarefas recorrentes de horizonte de curto e médio prazo, dentre outros aspectos. 11 Adapte os passos do planejamento acima para uma empresa fabricante de produtos de higiene pessoal? 12 Os preceitos de planejamento aqui apresentados condizem com a prática gerencial real? Explique:

6 5.7. Planejamento Agregado: Deve-se ter em mente que cada nível de planejamento contempla decisões cuja inércia é equivalente. Ou seja, no planejamento de curto prazo estão as decisões cuja inércia é de curto prazo, e assim sucessivamente. Além desta questão deve-se considerar que o nível de certeza, ou seja, o conhecimento da possível situação futura em que a decisão surtirá total efeito será tanto menor, quanto maior for o horizonte de tempo. Em outras palavras, tem-se maior certeza, daquelas decisões cujo efeito está mais próximo. Lembrando que as decisões que possuem maior impacto sobre as empresas são as de longo prazo, e que são justamente elas que possuem maior nível de incerteza e, portanto, margem para produzir efeitos indesejados. Considere a tentativa de se realizar a previsão das vendas individuais de uma lanchonete fast food para 18 meses além do período atual : Quadro 2: Previsão de vendas para uma lanchonete fast food. Lanche Previsão Vendas % erro Erro Efetivas A % Média= B % 21.6 C % D % E ,1% F % % Com base na tabela acima pode-se concluir que as previsões individuais possuem um erro médio de 21.6%, enquanto que a previsão total agregada da venda total de lanches gera um erro de 2.5%, consideravelmente menor do que os erros de previsão individuais. Isso se deve ao fato de que os erros nas previsões individuais ocorreram para mais e para menos lanches vendidos, onde o somatório destes valores (para mais e para menos) tende a produzir um resultado mais próximo do real. Considerando este exemplo surge uma indagação: porque buscar prever com um ano e meio de antecedência a venda de lanches? Para comprar os insumos suficientes? Para definir a escala de trabalho? Não, esta atividade está mais associada a aspectos como a compra equipamentos, expansão das instalações, etc. O fato é que decisões de inércia mais longa devem ser realizadas com nível mais alto de agregação, de modo a minimizar os erros de previsões individuais, definindo com exatidão quais os recursos necessários. Todavia haverá provavelmente algum momento em que será necessária a previsão individual de venda de cada lanche, haja vista que cada um possui ingredientes específicos (frango, carne, queijo,...). Esta decisão deve ser tomada em um horizonte de tempo menor, de modo que existe um maior nível de certeza para uma decisão de menor inércia. Deste modo as decisões de longo prazo contemplam o uso geral de recursos e os volumes totais de produção, sendo muitas vezes estimadas em termos financeiros. Já no segundo nível de planejamento, estima-se as quantidades de recursos por centros individuais, bem como as quantidades individuais de produtos a serem fabricados nos próximos meses. No curto prazo trabalha-se muitas vezes com a carteira de pedidos, neste caso a estimativa de uso de recursos deve ser feita para cada recurso

7 individualmente, quanto aos produtos, deve-se definir as quantidades a serem necessárias de cada componente pertencente ao produto Coerência entre as decisões de níveis diferentes: A estrutura do planejamento agregado da produção faz com que as decisões de maior inércia, que estão no nível mais alto e geral de planejamento, direcionem as decisões dos níveis mais baixos. Na primeira vez que um planejamento é elaborado, os períodos mais distantes são mantidos de forma agregada, enquanto que os períodos mais próximos são desagregados à medida que se aproximam do momento presente. Por exemplo, mantendo um planejamento agregado de dois anos, o 24 quarto mês é mantido no nível máximo de agregação, sendo considerados apenas seus aspectos gerais. Imaginando que 18 meses se passaram, este mês torna o sexto mês do horizonte de planejamento, devendo ser neste momento tratado em maior nível de detalhe, em aspectos como os volumes individuais a serem produzidos e o nível de capacidade dos centros de trabalho necessários para tal. À medida que decorrem os cinco meses, este mesmo período entrará no nível máximo de desagregação, em que se definirá as capacidades necessárias para produção de cada equipamento disponível, bem como os componentes necessários para a fabricação dos pedidos deste período. 13 O que é o planejamento agregado? 14 Porque decisões de longo prazo devem ser realizadas em nível agregado? 15 Apresente o conteúdo dos planejamentos de longo, médio e curto prazos do plano das seguintes organizações: a) Uma fábrica de computadores b) Uma fábrica de bolachas c) Uma auto-escola 16 Qual o impacto do planejamento de longo prazo sobre os objetivos custo, pontualidade e flexibilidade? 5.9. Controle da Produção: A atividade de controle consiste na aferição do estado atual do sistema de produção, e a intervenção e ajustes, quando este estado foge ao planejado. A seguir veremos alguns elementos importantes para o planejamento e controle de médio e curto prazos Análise da capacidade: Em termos gerais, a capacidade de um sistema de produção consiste no volume máximo que pode ser produzido por este sistema em determinado intervalo de tempo. Para se avaliar a capacidade de um sistema de produção deve-se levar em conta a quantidade de recursos produtivos existentes, bem como o tempo necessário para a fabricação dos produtos. Em situações em que são fabricados diferentes produtos, com diferentes tempos de fabricação, deve-se considerar as demandas relativas dos produtos e o tempo necessário para a fabricação de cada produto.

8 17 Calcule a capacidade dos seguintes sistemas de produção: d) Fabricante do produto A em que o produto A exige 10 minutos para ser fabricado e tem-se disponível 200 horas semanais; e) Fabricante do produto A e B em que os produtos exigem respectivamente 10 e 15 minutos para serem fabricados e tem-se disponível 200 horas semanais e uma demanda relativa de 1:2; f) Fabricante do produto A, B e C em que os produtos exigem respectivamente 10 e 15 e 20 minutos para serem fabricados e tem-se disponível 1200 horas semanais e uma demanda relativa de 1:2:1; Previsão de Demanda: O processo de previsão de demanda é um dos mais importantes dentro da atividade de PPCP, uma vez que ele consiste no ponto de partida para o dimensionamento da capacidade do sistema de produção, bem como para a compra de materiais e serviços necessários ao atendimento da demanda. Todavia este processo normalmente lida com a incerteza, pois se trata apenas de uma previsão de acontecimento futuro. O sistema de previsão de demanda consiste no conjunto de procedimentos de coleta, tratamento e análise de informações que visa gerar uma estimativa de vendas futuras, medidas em unidades de produtos ou famílias de produtos, em um determinado período futuro. As principais informações a serem consideradas neste sistema são: Dados históricos; Informações sobre o comportamento da demanda; Dados de variáveis correlacionadas à demanda; Para previsões de curto prazo, normalmente trabalha-se com a hipótese de que o futuro se comportará como o passado recente. Deste modo faz-se uma projeção do comportamento da demanda recente no futuro, considerando-se a sua tendência. Algumas técnicas de previsão de demanda utilizadas para o curto prazo são: Média móvel: Neste caso a previsão (Pt) é baseada nas vendas efetuadas em uma determinada quantidade de períodos anteriores. Pt = (Vt-1+ Vt Vt-n)/N Em que Vt é a venda efetuada no período t, e N consiste na quantidade de períodos utilizados para o cálculo da média móvel. Quanto maior for N, mais se suaviza a influência de variações aleatórias no modelo, ou seja, menos sensível ele se torna a variações repentinas.

9 Média móvel ponderada: Esta técnica é análoga a média móvel, exceto no fato que se atribui pesos diferentes as vendas efetuadas nos períodos de tempo anteriores, de acordo com a sua importância para a explicação do comportamento futuro. Este modelo assume que os períodos mais recentes possuem dados mais confiáveis para a previsão da demanda, deste modo atribuindo maior peso a estes períodos Previsão de demanda no médio prazo: Para o horizonte de médio prazo utilizam-se hipóteses diferentes da adotada no curto prazo, buscando-se entender melhor as variáveis ambientais que influenciarão na demanda de determinado produto. Normalmente será utilizado um modelo de regressão múltipla, em que se utilizam dados históricos de vendas e dados correspondentes para as variáveis escolhidas. O resultado da correlação é uma equação do tipo: V = a1x1 y1 + a2x3 y2 + a3x3 y anxn yn Previsão de demanda no longo prazo: No longo prazo a hipótese de que o futuro se comportará como tendência do passado fica ainda mais frágil. Pois mudanças tecnológicas, ambientais, no comportamento, facilidade de acesso a diferentes produtos, o progresso técnico das indústrias, mudanças na renda, dentre outros aspectos, podem influenciar consideravelmente. Neste caso faz-se mais uma análise do contexto como um todo, tendo em vista a estratégia de produtos e da empresa Plano mestre de produção: O plano mestre é um plano derivado do plano agregado de produção, neste plano define-se o quanto será produzido de cada produto, e quando isso ocorrerá. Este plano deve ser elaborado tendo em mente o plano agregado, aspectos financeiros, itens e materiais em estoque, capacidade geral de produção, dentre outros aspectos. 18 Qual a importância da previsão de demanda para a atividade de PPCP? 19 Qual a diferença entre os elementos considerados na previsão de longo e médio prazo? 20 Faça o cálculo das medias móveis para a seguinte tabela: Período Vendas 2 períodos 3 periodos 4 periodos

10 21 Faça o cálculo das medias móveis ponderadas, utilizando como pesos os valores 0.4, 0.3, 0,2 e 0,1 para a tabela anterior. Compare as previsões desta técnica com a da técnica anterior. 22 O que é o plano mestre de produção? Quais são os parâmetros de entrada para que ele seja elaborado? Carregamento, sequenciamento e programação da produção: Veremos agora as atividades relacionadas ao PPCP no médio e curto prazos. Primeiramente, serão abordados os dois tipos básicos de sistemas de PPCP, tendo como referência a direção do fluxo de informações Produção puxada X produção empurrada: Um outro aspecto importante dentro do sistema consiste na origem das ordens de produção. Em relação a origem tem-se dois tipos de sistemas: os sistemas de produção empurrada, cuja ordem é disparada por um sistema central, que utiliza como base as previsões de demanda. Deste modo o fluxo de informações e o fluxo de materiais se dão no mesmo sentido; o segundo tipo, tendo sido criado no sistema Toyata de produção, é o sistema de produção puxada. Neste sistema a ordem de produção parte da demanda, ou seja, à medida que os produtos em estoque são consumidos, o sistema deve disparar ordens de produção de modo a reabastecer este estoque. Como elemento para o controle da produção entre os estágios é normalmente utilizado o sistema kanban (cartão). 23 Cite vantagens e desvantagens dos sistemas de produção puxado e empurrado: 24 De onde partem as informações para produção nos dois tipos de sistema? chave: Para o planejamento de curto prazo da produção três são as atividades Carregamento da produção: Consiste na alocação da carga de trabalho aos centros de trabalho. O carregamento pode ser finito ou infinito. O carregamento infinito ocorre quando não é possível ou inviável limitar o volume de trabalho que um centro terá de atender. Já o carregamento finito aloca trabalho a um centro de trabalho até um determinado limite de carga Sequenciamento: Depois de definida a quantidade de pedidos a serem processados o próximo passo é determinar a seqüência de processamento. Todavia, este sequenciamento pode variar de acordo com o tipo de sistema de produção: Sequenciamento em processos contínuos: Graças as características dos sistemas contínuos, em que normalmente ocorre a fabricação de um produto por planta e alto nível de automação, o controle de produção resume-se a determinação da velocidade do processo produtivo, de modo a atender a demanda definida no pmp. As maiores

11 preocupações neste tipo de processo são relativas ao controle das chegadas de materiaisprimas, bem como a manutenção das instalações de modo a garantir a operação da planta. Sequenciamento em processos repetitivos em massa: A programação da produção nos processos repetitivos em massa consiste em buscar um ritmo equilibrado entre os vários postos de trabalho, principalmente na montagem. Busca-se neste caso o balanceamento da linha de produção, este balanceamento busca dentre outras vantagens aumentar a produtividade, reduzir os estoques em processo e aumentar a eficiência do sistema de produção. 25 Qual a diferença entre os carregamentos finito e infinito? 26 Qual o propósito do balanceamento da linha? 27 Indique qual o tipo de carregamento mais adequado: a) Supermercado b) Empresa que instala equipamentos industriais c) Fábrica de tijolos 28 Considere que o processo de fabricação de um produto seja composto pelas seguintes operações: OP1: 3 min; OP2: 1,5; OP3: 2min; OP4: 1,5; Considerando que estão disponíveis 8 horas/dia e que a demanda diária é em media 180 apresente qual será a configuração dos estágios deste processo: 29 Qual o nível de eficiência? 30 Porque na prática nem sempre é possível balancear totalmente uma linha de produção? Sequenciamento nos processos repetitivo em lote: Nestes sistemas que trabalham com média variedade o sistema de administração de estoques define a quantidade e o momento em que os itens serão necessários, cabendo ao sequenciamento definir as prioridades na alocação de recursos. O sequenciamento nestes processos se depara com duas decisões: qual o pedido a ser processado em uma lista de pedidos, e qual o recurso a ser usado dentre uma lista de recursos. A primeira decisão se resume na escolha da ordem a se processar dentro do conjunto de ordens disponível. Isso significa escolher quais lotes devem ser fabricados, considerando que eles concorrem pelo mesmo conjunto de recursos. Conforme os objetivos que se deseja atingir regras de sequenciamento diferentes podem ser utilizadas. Esta decisão é crítica, uma vez que neste sistema o tempo de espera de uma ordem de produção, lead time, supera em muito o seu tempo de processamento. Em relação a escolha dos recursos a serem utilizados esta decisão é importante à medida que se trabalha com equipamentos com a mesma função, mas que têm capacidades diferentes.

12 Regras de sequenciamento: São as regras que definem o modo de sequenciar as ordens de produção ou pedidos a serem atendidos. As regras de sequenciamento podem ser dividas em regras estáticas e dinâmicas. As primeiras não alteram a seqüência depois de definida a seqüência de execução das tarefas, enquanto que nas dinâmica podem ocorrer mudanças. As regras de sequenciamento mais empregradas estão apresentadas no quadro abaixo. Não existem regras de sequenciamento que sejam eficientes em todas as situações. Geralmente, a eficiência de um sequenciamento é medida em termos de três fatores: lead time médio; atraso médio; e estoque em processo médio. O desempenho do sistema não dependerá apenas da regra, mas de fatores como: variedade de lotes; participação relativa de cada tipo de peça; dentre outros fatores. Regras: PEPS Primeiro que entra, primeiro que sai Os lotes serão processados de acordo com sua chegada no recurso; MTP Menor tempo de processamento Os lotes serão processados segundo o menor tempo de processamento no recurso; MDE Menor tempo de entrega; Os lotes serão processados de acordo com as menores datas de entrega; IPI Índice de prioridade Os lotes serão processados de acordo com o valor da prioridade atribuída ao cliente ou ao produto; ICR Índice crítico Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de: data de entrega data atual / tempo de processamento; IFA Índice de falta Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de quantidade em estoque/ taxa de demanda. Sequenciamento nos processos por projeto: Os processos por projeto têm como propósito atender a demanda de um cliente em um trabalho singular, ou seja, que não se repete. Deste modo os recursos são temporariamente alocados ao produto. No projeto o produto é customizado, o que dificulta a padronização das operações, assim cada projeto exige uma estrutura própria de PPCP, que ao final do mesmo, se desloca para o próximo projeto. As principais atividades do projeto são: 1) Estabelecer a rede de atividades: Neste caso define-se quais as atividades do projeto e a relação entre elas. Define-se relações de dependência e paralelismo; 2) Estimar os tempos e definir o caminho crítico; Cada atividade possui um tempo previsto de conclusão que está associado ao nível de recursos alocados para a sua realização. Quando este tempo pode ser previsto com algo grau de confiabilidade, diz-se que as estimativas são determinísticas. Por outro lado, quando estas estimativas estão sujeitas à variações

13 aleatórias, diz-se que elas são probabilísticas. Estas estimativas devem incluir o grau de variabilidade das previsões. 31 Porque é necessário identificar o caminho critico de um projeto? 32 Só existe uma forma de programar as atividades de um projeto a partir da rede de atividades? Explique: 33 Qual o papel da rede de atividades? Programação da produção: A programação da produção consiste no estabelecimento dos tempos de execução de cada pedido ou ordem de produção. Para a programação utiliza-se o gráfico de Gantt cujo nome se deve em homenagem ao seu criador Henry Gantt. Existem dois tipos de gráficos de Gantt, o gráfico de uso de recursos e o gráfico por produtos. A regra PEPS é a mais simples delas, sendo pouco eficiente. Ela é normalmente empregada em sistemas de serviços, onde o cliente está presente. Esta regra faz com que lotes com tempos longos, retardem toda a seqüência de produção, gerando tempo ocioso, fazendo com que o tempo de espera médio dos lotes seja elevado. A regra MTP obtêm um índice de lead time médio baixo, reduzindo os estoques em processo, agilizando o carregamento da máquina à frente, e melhorando o nível de atendimento ao cliente. Como ponto negativo esta regra torna o lead time de ordens grandes muito longo. Uma regra complementar é determinar que uma ordem com longo tempo de processamento, seja preterida até um determinado número de vezes. A regra MDE, que prioriza a data de entrega, faz com que os atrasos se reduzam, o que é conveniente em processos que trabalham sob encomenda. Porém como não leva em conta o tempo de processamento, pode fazer com que os lotes com potencial conclusão rápido fiquem aguardando. Já a regra IPI foi a que apresentou o pior desempenho de todas, sendo aconselhada a sua priorização apenas como elemento de desempate para outra regra. As demais regras baseadas no cálculo de índices são normalmente empregadas em sistemas do tipo MRP II, dentro de um módulo chamado controle de fábrica, o qual se encarrega de gerar prioridades para as ordens liberadas pelo módulo MRP. Atualmente existem softwares de solução para a programação da produção dentro do chão de fábrica, estes softwares possuem regras dinâmicas e estáticas para a programação da produção, cuja combinação pode auxiliar sobremaneira a utilização dos recursos produtivos. Quanto ao início do processamento dos lotes a programação pode ser para frente, ou seja, aquela em que aloca o processamento dos lotes no primeiro momento em que houver disponibilidade no sistema de produção, e a programação para trás, em que se aloca o processamento no último momento possível, garantindo todavia a entrega pontual do lote. 34 Uma empresa de esquadrilhas metálicas fabrica vários artefatos, ela trabalha no regime de encomendas, mantendo em estoque chapas de aço, sua principal matéria prima. Ela utiliza os seguintes centros de trabalho. Centro de corte e dobramento de

14 chapas (C1), centro de soldagem (C2) e centro de pintura e acabamento de esquadrilhas (C3). Imagine que você ficou como responsável pela programação da produção desta empresa. Ela possui a seguinte carteira de pedidos: P1: O cliente Cl1, que possui a prioridade mais baixa de todos, fez o pedido de uma grade que demorará 20 horas para ser fabricada. Esta grade demorará 10 horas no C1, 5 horas no C2 e 5 horas no C3. A data prometida para entrega deste artefato é o dia 25/08. P2: O cliente CL2 possui prioridade 1, a mais alta de todas, ele solicitou a fabricação de um grande portão que demorará 24 horas para ser fabricado. Este portão demorará 4 horas em C1, 12 horas em C2 e 8 horas em C3. A data prometida para entrega deste portão é 26/08. P3: O cliente CL3, que possui prioridade 3, fez o pedido de uma janela que ocupará 16 horas de trabalho. Ela necessitará de 4 horas em C1, 4 horas em C2 e 8 horas em C3. A data prometida para entrega da janela é 30/08. P4: O cliente CL4, que tem prioridade 2, fez o pedido de um balcão que consumirá 30 horas para ser fabricado. Este balcão necessitará de 16 horas em C1, 6 horas em C2 e 8 horas em C3. A data para entrega é 31/08. Para a empresa acima faça: a Classifique seu tipo de resposta à demanda. b Esta empresa é uma empresa dependente ou independente da demanda? Explique. c Indique os sequenciamentos dos pedidos utilizando as seguintes regras. a Prioridade ao consumidor; b Data prometida; c Pilha; d Fila (Considerando que a ordens dos pedidos P1...P4 é a ordem de chegada); e Operação mais longa/tempo total mais longo da tarefa primeiro; f Operação mais curta/ tempo total mais curto da tarefa primeiro. d Com base no exercício 1 letra a faça a programação detalhada para cada centro de trabalho. A programação das atividades devem começar a partir de segunda feira 23/08, a empresa trabalha 8 horas por dia, das 8 ás 12hs e das 14 as 18hs, 5 dias por semana. 35 Considerando o sequenciamento feito no exercício 1 letra a o carregamento foi finito ou infinito para o horizonte de uma semana? Mostre em que centros de trabalho houve excesso ou falta de capacidade frente à demanda: 36 Utilizando o exercício 1 letra a elabore um gráfico de Gantt em que na coluna deve constar os produtos a serem feitos, e na linha os dias da semana. Faça outro gráfico de Gantt em que na coluna conste os centros de trabalho, e na linha os dias da semana. Interprete o primeiro gráfico de Gantt dizendo em quais pedidos a empresa entregará seus produtos antes ou na data prometida, e em quais entregará depois. 37 Considerando apenas o pedido 4 em carteira, faça a programação de suas atividades, utilizando a programação para trás.

15 38 Em que situações se utiliza a programação para trás? Emissão e liberação de ordens: A última atividade do PPCP consiste na emissão e liberação de ordens de fabricação, montagem e compras que permitirão aos diversos setores operacionais da produção executar suas atividades de forma coordenada, de modo a atender o PMP projetado. Uma ordem de fabricação, montagem ou compras deve conter as informações necessárias para que os setores responsáveis pela fabricação, montagem ou compras possam executar suas atividades. As informações normalmente contidas são: o item, tamanho do lote, a data de início e de conclusão da atividade. Dependendo do tipo de produção, junto com as ordens de fabricação e montagem, devem seguir também os desenhos e instruções técnicas, que informarão como proceder às atividades. Estas informações são geralmente importantes em processos não-repetitivos. Atualmente o fluxo de informação sobre ordens de fabricação, montagem e compras se dá por meio dos sistemas de informações gerenciais, notadamente o ERP. Dado o alto custo de alterações durante a execução de uma ordem cabe ao PPCP assegurar que todos os recursos se encontram disponíveis antes de sua execução. As ordens de compra são emitidas pelo departamento de compras, já as ordens de montagem e fabricação são responsabilidade do PPCP que deve antes de emiti-las planejar a quantidade de recursos humanos e maquinários para executá-la. 6. Funções do estoque: O estoque tem o papel de proteger o sistema de produção dos estímulos do ambiente externo. Dentro do contexto da produção empurrada a atividade de administração estoques está encarregada de planejar e controlar os estoques, definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema. Dentre as várias funções da gestão dos estoques pode-se destacar: Garantir a independência entre as etapas produtivas; Permitir uma produção constante; Possibilitar o uso de lotes econômicos; Reduzir os lead times produtivos; Como fator de segurança; Para obter vantagens de preço Classificações do sistema de estoque: De modo geral os estoques dentro dos sistemas industriais têm o importante papel de proteger o sistema de produção. Destacam-se neste caso os estoques de matérias-primas, produtos acabados e estoques de produto em processo. Já no comércio: atacado e varejo a gestão de estoques de mercadorias para revenda tem características bastante peculiares. De um lado existem os atacadistas, genéricos ou especialistas, que têm o objetivo de atender ao chamado pequeno varejo, as lojas menores. A função do atacadista é o serviço de venda e fornecimento de quantidades adequadas às demandas do pequeno comércio, desmembrando, em muitos casos, as embalagens maiores dos fabricantes.

16 Um outro aspecto a se observar no varejo é a característica estatística da demanda. Existem produtos de demanda regular, cujo consumo é relativamente constante, existem produtos de moda, em que os ciclos de vida são a cada dia menores dentro de uma estação; produtos que são vendidos em eventos específicos, cuja venda dura um dia, ou curtíssimos períodos; e produtos sazonais, que possuem um ciclo maior do que os produtos de moda, e cuja demanda normalmente é influenciada pelas estações do ano Técnica de estoque ABC: É um método de diferenciação dos estoques, segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar itens por classes, de acordo com sua importância relativa. A medida mais utilizada é a obtida pela demanda valorizada (quantidade de demanda X custo unitário), todavia pode-se utilizar outros parâmetros, tais como o peso, volume, ou número de movimentações em estoque para solucionar problemas de transporte e armazenagem dos itens, ou ainda, por volume financeiro investido, etc... Não obstante os itens são classificados em três classes. Os itens da classe A, representam uma grande parcela dos recursos investidos, enquanto por outro lado, a grande maioria dos itens, chamada de classe C, tem pouca representatividade nestes recursos. Abaixo é apresentado um esquema dos itens, segundo a classificação ABC. Quadro 3: Demanda e Valor dos itens. Item X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 X9 X10 Demanda Anual Custo Unitário Quadro 4: Classificação ABC. Ordem Item Demanda valorizada % individual Demanda valorizada acumulada %Acumulado Classe 1 X A 2 X A 3 X , ,6 B 4 X , ,7 B 5 X , ,1 B 6 X , ,5 C 7 X , ,6 C 8 X , ,6 C 9 X , ,4 C 10 X , C

17 X8 X6 X9 Figura 1: Gráfico ABC. 39 Qual o propósito da classificação de estoques ABC? 40 Como a classificação ABC poderia ser utilizada numa grande distribuidora de produtos atacadistas para diminuir o deslocamento para a montagem de pedidos a serem atendidos? 41 Como decidir qual o parâmetro a se utilizar para a classificação ABC? Dê exemplo de parâmetros:

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